MCASP - Procedimentos Contábeis Orçamentários – PCO II
Oficina 64
Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação
STN/CCONF
Programa do Módulo
Módulo VI
–
Procedimentos Contábeis Orçamentários - II
CH: 4 h
Conteúdo:
1. Procedimentos Referentes à receita orçamentária: Deduções da Receita
Orçamentária / Imposto de Renda Retido na Fonte / Transferências de Recursos
Intergovernamentais / Remuneração de depósitos bancários / Receita
Orçamentária por Baixa de Dívida Ativa;
2. Procedimentos Referentes à Despesa Orçamentária: Classificações de Despesas
Orçamentárias / Restos a Pagar / Despesas de Exercícios Anteriores;
3. Movimentações de Recursos;
4. Destinação de Recursos;
5. Ajustes na Portaria 163: Portarias STN/SOF nº 1 e 2/2010.
Leitura Básica
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
–
4ª Edição
Parte I
–
Procedimentos Contábeis Orçamentários
Procedimentos Referentes à
Procedimentos Referentes à
Receita Orçamentária
Receita Orçamentária
CONCEITO DE DEDUÇÕES
Recursos arrecadados que não pertençam ao ente
arrecadador, não sendo aplicáveis em programas e ações
governamentais de responsabilidade do mesmo.
SITUAÇÕES DE USO DE DEDUÇÕES DE RECEITAS
• Restituição de receitas orçamentárias;
• Recursos que o ente tenha
competência de arrecadar mas
que pertençam a outro ente;
• Renúncia de receita; e
• Compensação de receita
3ª Edição do MCASP – Parte I – PCO – Restituições:
Regra Geral:
“Com o objetivo de possibilitar uma correta consolidação das contas públicas,
recomenda-se que a restituição de receitas orçamentárias
recebidas em
qualquer exercício
seja feita por dedução da respectiva natureza de receita
orçamentária.
”
Rendas Extintas:
“Deve ser utilizado o mecanismo de dedução até o montante de receita a
anular.
O valor que ultrapassar o saldo da receita a anular deve ser
registrado como despesa.
Entende-se por rendas extintas aquelas cujo fato
gerador da receita não representa mais situação que gere arrecadações para o
ente
.
”
Restituição de Saldo de Convênio:
“se
no mesmo exercício
, deve-se contabilizar como
dedução de receita
até o
limite de valor das transferências recebidas no exercício; se feita
em exercício
EXEMPLO 1 – REGRA GERAL
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 100,00 e
deverá restituir R$ 20,00 no mesmo exercício.
Receita
100
Exercício X1
Receita
80
Dedução da receita:
20
EXEMPLO 2 – REGRA GERAL
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 60,00.
No exercício X2, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 40,00 e deverá
restituir R$ 30,00 referentes a receitas do exercício anterior.
Receita
60
Exercício X1
Receita
40
Dedução da receita: 30
Exercício X2
10EXEMPLO 4 – RECEITA EXTINTA
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 100,00.
No exercício X2, não houve receita orçamentária e o ente deverá restituir R$ 30,00.
EXEMPLO 3 – REGRA GERAL
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 60,00.
No exercício X2, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 40,00 e
deverá restituir R$ 50,00.
Receita
60
Exercício X1
Receita
40
Dedução da receita: 40
Despesa orçamentária: 10
Exercício X2
10
Receita
100
Exercício X1
Despesa orçamentária: 30
Exercício X2
Receita
0
Despesa
30
EXEMPLO 6 – RESTITUIÇÃO DE CONVÊNIOS – EXERCÍCIO SEGUINTE
No exercício X1, o ente recebeu recursos do convênio A no valor de R$ 100,00. Fez
uso de R$ 70,00 . No exercício X2, restituiu R$ 30,00 do convênio A ao concedente,
e recebeu R$ 20,00 do convênio B.
EXEMPLO 5 – RESTITUIÇÃO DE CONVÊNIOS – MESMO EXERCÍCIO
No exercício X1, o ente recebeu recursos de convênios no valor de R$ 100,00.
Neste mesmo exercício, o ente não utilizou R$ 40,00 , que deverá ser restituído.
Receita
100
(Convênio A)
Exercício X1
Exercício X2
Receita
0
Despesa
30
Deduções de Receitas - Restituição
Exercício X1
Receita
60
Dedução da receita:
40
Receita
20
(Convênio B)
Despesa orçamentária: 30
Deduções de Receitas - Lançamentos
LANÇAMENTOS NO ENTE TRANSFERIDOR (Conforme o PCASP)
Previsão da Receita
D – 5.2.1.1. Previsão Inicial da Receita
C – 6.2.1.1. Receita a Realizar
R$ 800,00
Arrecadação de Tributo com Restituição Posterior de 20%
D – 6.2.1.1. Receita a Realizar
C – 6.2.1.2. Receita Realizada
R$ 1.000,00
D – 6.2.1.3. * Dedução da Receita Realizada
C – 6.2.1.1. Receita a Realizar
R$ 200,00
BALANCETE
PREVISÃO
EXECUÇÃO
5.2.1.1. Prev. Inicial da Receita
800 6.2.1.1.
Receita a Realizar
0
6.2.1.2.
Rec. Realizada
1.000
6.2.1.3.
* Dedução Rec. Realiz.
(200)
Natureza de receita 1112.04.31
–
“Imposto
de Renda Retido nas
Fontes sobre os Rendimentos do Trabalho
MCASP – Parte I – PCO:
“A Constituição Federal, nos artigos 157, inciso I e 158, inciso I,
determina que
pertençam aos Estados, Distrito Federal e aos
Municípios
o
imposto de renda e os proventos de qualquer natureza
,
incidentes na fonte,
pagos por eles
, suas autarquias e pelas fundações
que instituírem e mantiverem.
De acordo com a Portaria STN nº 212, de 04 de junho de 2001, os
valores descritos no parágrafo anterior deverão ser contabilizados
como receita tributária.”
MCASP – Parte I – PCO
“Compreendem a
entrega de recursos
, correntes ou de capital,
de um ente (chamado “
transferidor
”) a outro (chamado
“
beneficiário
”, ou “
recebedor
”).
Podem ser
voluntárias
, nesse caso destinadas à cooperação,
auxílio ou assistência,
ou decorrentes de determinação
constitucional ou legal
.”
Transferências
Intergovernamentais
Constitucionais
ou Legais
Voluntárias
Registro das Transferências Constitucionais ou Legais
Registro das Transferências Voluntárias
Se receitas arrecadadas
constarem do orçamento do
ente transferidor
Despesa
Orçamentária
Dedução de
Receita
Não há determinação legal
para transferência
Necessita de
autorização
legislativa
Despesa
Orçamentária
Se receitas arrecadadas não
constarem do orçamento do
ente transferidor
3ª Ed.MCASP – Parte I – PCO
“No cálculo dos percentuais de aplicação de
determinados recursos vinculados, a legislação
dispõe que sejam levados em consideração os
rendimentos dos seus depósitos bancários.
Para tal, é necessário que os registros contábeis
permitam identificar a vinculação de cada
depósito. Essa identificação poderá ser
efetuada de duas formas:”
Controle das disponibilidades
financeiras por destinação de
recursos
Desdobramento da NR 1325.00.00
Remuneração de Depósitos
Bancários
Recebimento da
Dívida Ativa
Em espécie
Em bens
Em espécie
Em bens
Caso conste do
orçamento a
despesa
Receita
Orçamentária
Receita
Orçamentária
Classificações de Despesas
Classificações de Despesas
Orçamentárias
Orçamentárias
MATERIAL DE CONSUMO x MATERIAL PERMANENTE
VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS. CASO ALGUM DOS PARÂMETROS
SEJAM VERDADEIROS, ENTÃO O MATERIAL É DE CONSUMO.
a) Durabilidade
–
Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
Ex.: Lápis, borracha, papel.
b)
Fragilidade
–
Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável,
caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;
Ex.: Disquetes.
c) Perecibilidade –
Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriore
ou perca sua característica pelo uso normal;
Ex.: Gêneros alimentícios.
d) Incorporabilidade
–
Se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser
retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser
utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de
bens em utilização (sendo classificado como 449030), ou para a reposição de peças
para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração (sendo
classificado como 339030);
Ex.: Peças de veículos.
e) Transformabilidade
–
Se foi adquirido para fim de transformação;
Ex.: Aço como matéria-prima para fabricação de armários.
SERVIÇOS DE TERCEIROS x MATERIAL DE CONSUMO
Se houver fornecimento de
matéria-prima
Serviços de
Terceiros
Material de
Consumo
Se não houver
fornecimento de
matéria-prima
Não há relação entre o documento fiscal apresentado pelo
fornecedor e a classificação da despesa orçamentária. A
nota fiscal pode ser de serviço e a despesa orçamentária ser
classificada como material.
OBRAS E INSTALAÇÕES x SERVIÇOS DE TERCEIROS
Caso ocorra aumento de
benefícios (ex: construção
ou ampliação de imóvel)
Obras e
Instalações
Serviços de
Terceiros
Despesa com manutenção,
reforma e limpeza
RECEITA DE RESSARCIMENTO
“reembolso de valores anteriormente gastos em nome de terceiros e
que estão sendo devolvidos, geralmente resultante de procedimentos
pactuados entre as partes. Corresponde a uma
reposição de custos
por
uma das partes envolvidas, ao utilizar meios da outra para alcançar
determinado fim.”
ESTORNO DE DESPESA
“ingresso de recurso que não caracteriza receita orçamentária caso
ocorra no meso exercício.”
“a importância da despesa anulada no exercício reverte-se à
dotação.” (Art. 38 - 4320/64)
REC. DE
REC. DE RESSARCIMENTO
RESSARCIMENTO x
x ESTORNO DE DESPESA
DE DESPESA
REC. DE
REC. DE RESSARCIMENTO
RESSARCIMENTO x
x ESTORNO DE DESPESA
DE DESPESA
Ocorreu o fato gerador da despesa ?
Ocorreu o fato gerador da despesa ?
X1
X2
Empenho
Não liquidado
RP Processado Liquidado
Condições para a inscrição do RP não processado
•Disponibilidade de caixa;
• Regulamentação de cada ente.
Não existe condição para inscrever em restos a pagar,
pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado).
Lei 4.320/1964
Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não
pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade)
•
Não Processados
•
Processados
RP Não Processado Empenho
Despesas
de
exercícios
anteriores
Restos a Pagar
com prescrição
interrompida
Compromissos
reconhecidos
após o
encerramento do
exercício
Despesas que
não se tenham
processado na
época própria
Lei 4.320/1964
–
(Elemento de Despesa Orçamentária 92)
Movimentações de Recursos
Movimentações de Recursos
Partes envolvidas na movimentação de recursos financeiros
ENTE DA
FEDERAÇÃO
ENTE DA
FEDERAÇÃO
ENTIDADE
PRIVADA SEM
FINS
LUCRATIVOS
CONSÓRCIOS
PÚBLICOS
ENTIDADE
PRIVADA
COM FINS
LUCRATIVOS
QUAIS SÃO AS PARTES ENVOLVIDAS NA MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS?
QUAIS SÃO AS PARTES ENVOLVIDAS NA MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS?
PROBLEMA:
COMO CLASSIFICAR ORÇAMENTARIAMENTE AS
PROBLEMA:
COMO CLASSIFICAR ORÇAMENTARIAMENTE AS
TRANSFERÊNCIAS E DELEGAÇÕES?
TRANSFERÊNCIAS
DELEGAÇÕES
TRANSFERÊNCIAS
DELEGAÇÕES
Transferências - Conceito
TRANSFERÊNCIA – CONCEITO DOS § 2º e 6º do Art. 12 DA Lei
4.320/1964:
“§ 2º - Classificam-se como Transferências Correntes as dotações
para
despesas as quais não corresponda contraprestação direta em
bens ou serviços
, inclusive para
contribuições e subvenções
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito
público ou privado.”
“§ 6º - São Transferências de Capital as
dotações para investimentos
ou inversões financeiras
que outras pessoas de direito público ou
privado devam realizar,
independentemente de contraprestação
direta em bens ou serviços
, constituindo essas
transferências
auxílios ou contribuições
, segundo derivem diretamente da Lei de
Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações
para amortização da dívida pública.”
BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS COM APLICAÇÃO DESSES RECURSOS:
PERTENCEM AO TRANSFERIDOR OU AO RECEBEDOR?
BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS COM APLICAÇÃO DESSES RECURSOS:
PERTENCEM AO TRANSFERIDOR OU AO RECEBEDOR?
HÁ CONTRAPRESTAÇÃO DIRETA EM BENS E/OU SERVIÇOS?
HÁ CONTRAPRESTAÇÃO DIRETA EM BENS E/OU SERVIÇOS?
NÃO
RECEBEDOR
SÃO CORRENTES OU DE CAPITAL?
SÃO CORRENTES OU DE CAPITAL?
PODEM SER CORRENTES OU DE CAPITAL.
APLICAM-SE A ENTIDADES PÚBLICAS OU PRIVADAS?
APLICAM-SE A ENTIDADES PÚBLICAS OU PRIVADAS?
PÚBLICAS E PRIVADAS.
MODALIDADES DE APLICAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIAS:
20 - Transferências à União
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal
31 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo
40 - Transferências a Municípios
41 - Transferências a Municípios - Fundo a Fundo
50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos
70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais
71 - Transferências a Consórcios Públicos
COM QUAIS ED DEVEM SER ASSOCIADAS ESTAS MODALIDADES DE APLICAÇÃO?
COM QUAIS ED DEVEM SER ASSOCIADAS ESTAS MODALIDADES DE APLICAÇÃO?
ELEMENTOS QUE NÃO REPRESENTEM CONTRAPRESTAÇÃO DIRETA EM BENS OU
SERVIÇOS, A SABER:
41 – CONTRIBUIÇÕES
45 – SUBVENÇÕES ECONÔMICAS
42 – AUXÍLIOS
81 – DISTRIBUIÇÃO CONSTITUCIONAL
OU LEGAL DE RECEITAS
43 – SUBVENÇÕES SOCIAIS
Portaria
SOF-STN nº 1/2010
Transferências – Conjugação com Elementos de Despesa
ELEMENTOS DE DESPESA ASSOCIADOS ÀS TRANSFERÊNCIAS:
41 - Contribuições - utilizado para
transferências correntes e de capital
(neste
caso, quando deriva de lei especialmente anterior)
aos entes da Federação e a
entidades privadas sem fins lucrativos
, exceto para os serviços essenciais de
assistência social, médica e educacional;
42 - Auxílios - utilizado para
transferências de capital aos entes da Federação e a
entidades privadas sem fins lucrativos
, derivadas diretamente da lei orçamentária;
43 - Subvenções Sociais - utilizado para
transferências às entidades privadas sem
fins lucrativos
para os serviços essenciais de assistência social, médica,
educacional e cultural;
45 - Subvenções Econômicas - utilizado para
transferências, exclusivamente, a
entidades privadas com fins lucrativos
;
81 - Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas - utilizado para
transferências
aos entes da Federação
em decorrência de
determinação da Constituição ou
estabelecida em lei
.
ELEMENTO DE
DESPESA
CATEGORIA ECONÔMICA
DESPESA
CORRENTE
DESPESA DE
CAPITAL
CONTRIBUIÇÕES
(41)
AUXÍLIOS
(42)
SUBVENÇÕES SOCIAIS
(43)
SUBVENÇÕES ECONÔMICAS
(45)
DISTRIBUIÇÃO CONSTITUCIONAL OU
LEGAL DE RECEITAS
(81)
X
X
-
X
X
X
X
-
-
-
DELEGAÇÃO:
“...
entrega de recursos financeiros
a outro ente da Federação ou a
consórcio público
para execução de ações de responsabilidade ou
competência do ente delegante
.”
BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS COM APLICAÇÃO DESSES RECURSOS:
PERTENCEM AO TRANSFERIDOR OU AO RECEBEDOR?
BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS COM APLICAÇÃO DESSES RECURSOS:
PERTENCEM AO TRANSFERIDOR OU AO RECEBEDOR?
TRANSFERIDOR.
MODALIDADES DE APLICAÇÃO PARA DELEGAÇÕES:
22 - Execução Orçamentária Delegada à União
32 - Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Federal
42 - Execução Orçamentária Delegada a Municípios
72 - Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos
COM QUAIS ED DEVEM SER ASSOCIADAS ESTAS MODALIDADES DE APLICAÇÃO?
COM QUAIS ED DEVEM SER ASSOCIADAS ESTAS MODALIDADES DE APLICAÇÃO?
ELEMENTOS ESPECÍFICOS (EE) QUE
REPRESENTEM
CONTRAPRESTAÇÃO DIRETA EM
BENS OU SERVIÇOS.
EXEMPLOS (NÃO EXAUSTIVOS)
30 – MATERIAL DE CONSUMO
36 – SERVIÇOS DE TERCEIROS – PF
33 – PASSAGENS E DESPESAS COM
LOCOMOÇÃO
38 – ARRENDAMENTO MERCANTIL
35 – SERVIÇOS DE CONSULTORIA
39 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PJ
51 – OBRAS E INSTALAÇÕES
52 – EQUIPAMENTOS E MAT. PERMANENTE
Portaria
SOF-STN nº 2/2010
CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DE DESPESA NO ENTE TRANSFERIDOR DOS RECURSOS FINANCEIROS ATO PRATICADO TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS OU ENTREGA DE RECURSOS FINANCEIROS OU REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROS RECEBEDOR DOS RECURSOS FINANCEIROS COMPETÊNCIA, RESPONSABILIDADE OU PROPRIEDADE DOS BENS OU SERVIÇOS GERADOS TRANSFERÊNCIA OU DELEGAÇÃO DETALHAMENTO OU ESPECIFICI. DO RECEBEDOR RECEBEDOR TRANSFERIDOR TRANSFERÊNCIA POR REPART.DE RECEITA FUNDO A FUNDO OUTRAS TRANSF. 3.3.30.81 3.3.40.81 3.3.31.41 4.4.31.41|42 4.5.31.41|42 3.3.41.41 4.4.41.41|42 4.5.41.41|42 3.3.20.41 3.3.30.41 3.3.40.41 4.4.20.41|42 4.4.30.41|42 4.4.40.41|42 4.5.20.41|42 4.5.30.41|42 4.5.40.41|42 DELEGAÇÃO
3.3.22.EE 4.4.22.EE 4.5.22.EE 3.3.32.EE 4.4.32.EE 4.5.32.EE 3.3.42.EE 4.4.42.EE 4.5.42.EE
RECEBEDOR TRANSFERÊNCIAS CONSÓRCIOS QUE O ENTE NÃO INTEGRA 3.3.70.41 4.4.70.41|42 4.5.70.41|42 RATEIO PELA RECEBEDOR RECEBEDOR TRANSFERÊNCIAS 3.3.50.43 4.4.50.41|42 4.5.50.41|42 3.3.50.41 4.4.50.41|42 4.5.50.41|42 TRANSFERÊNCIAS ENTIDADES PRIVADAS COM FINS LUCRATIV. ENTES DA FEDERAÇÃO ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIV. ESTADOS / DF MUNICÍPIOS ESTADOS / DF MUNICÍPIOS UNIÃO ESTADOS / DF MUNICÍPIOS ESTADOS / DF MUNICÍPIOS UNIÃO
SAÚDE, ASS. SOC., E EDUCAÇÃO OUTRAS ÁREAS
3.3.60.45
Exemplo de classificação - 1
QUEM
QUEM
RECEBE O
RECURSO?
ENTE DA
FEDERAÇÃO
ENTIDADE
PRIVADA
SEM FINS
LUCRATIVOS
ENTIDADE
PRIVADA
COM FINS
LUCRATIVOS
CONSÓRCIO
PÚBLICO
A QUEM COMPETE A
RESPON. OU PROPR. DOS
A QUEM COMPETE A
RESPON. OU PROPR. DOS
BENS E SERV. GERADOS?
RECEBEDOR
TRANSFERIDOR
TRANSF.
TRANSF.
OU
DELEGAÇÃO?
TRANSF.
REPARTIÇÃO
DE RECEITAS
TRANSF.
FUNDO A
FUNDO
OUTRAS
TRANSF.
DELEGAÇÃO
QUEM É
RECEBEDOR?
QUEM É
O
RECEBEDOR?
ESTADOS E
DF
CONSÓRC.
QUE O ENTE
NÃO
INTEGRA
MUNICÍP.
UNIÃO
CONSÓRC.
QUE O ENTE
INTEGRA -
RATEIO
CLASSIFIC.
CLASSIFIC.
ORÇAM.
COMO CLASSIFICAR TRANSFERÊNCIA PARA MUNICÍPIOS SEM CONTRAPRESTAÇÃO (EX. FPM)?
Exemplo de classificação - 2
QUEM
QUEM
RECEBE O
RECURSO?
ENTE DA
FEDERAÇÃO
ENTIDADE
PRIVADA
SEM FINS
LUCRATIVOS
ENTIDADE
PRIVADA
COM FINS
LUCRATIVOS
CONSÓRCIO
A QUEM COMPETE A
RESPON. OU PROPR. DOS
A QUEM COMPETE A
RESPON. OU PROPR. DOS
BENS E SERV. GERADOS?
RECEBEDOR
TRANSFERIDOR
TRANSF.
TRANSF.
OU
DELEGAÇÃO?
TRANSF.
REPARTIÇÃO
DE RECEITAS
TRANSF.
FUNDO A
FUNDO
OUTRAS
TRANSF.
DELEGAÇÃO
QUEM É
RECEBEDOR?
QUEM É
O
RECEBEDOR?
ESTADOS/DF
CONSÓRC.
QUE O ENTE
NÃO
INTEGRA
MUNICÍP.
UNIÃO
CONSÓRC.
QUE O ENTE
INTEGRA -
CLASSIFIC.
CLASSIFIC.
ORÇAM.
COMO CLASSIFICAR MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS PARA UMA ENTIDADE PRIVADA COM FINS
LUCRATIVOS PARA SUBSÍDIO À PRODUÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS?
3.3.60.45
QUALQ.
Exemplo de classificação - 3
QUEM
QUEM
RECEBE O
RECURSO?
ENTE DA
FEDERAÇÃO
ENTIDADE
PRIVADA
SEM FINS
LUCRATIVOS
ENTIDADE
PRIVADA
COM FINS
LUCRATIVOS
CONSÓRCIO
PÚBLICO
A QUEM COMPETE A
RESPON. OU PROPR. DOS
A QUEM COMPETE A
RESPON. OU PROPR. DOS
BENS E SERV. GERADOS?
RECEBEDOR
TRANSFERIDOR
TRANSF.
TRANSF.
OU
DELEGAÇÃO?
TRANSF.
REPARTIÇÃO
DE RECEITAS
TRANSF.
FUNDO A
FUNDO
OUTRAS
TRANSF.
DELEGAÇÃO
QUEM É
RECEBEDOR?
QUEM É
O
RECEBEDOR?
ESTADOS/DF
CONSÓRC.
QUE O ENTE
NÃO
INTEGRA
MUNICÍP.
UNIÃO
CONSÓRC.
QUE O ENTE
INTEGRA -
RATEIO
CLASSIFIC.
CLASSIFIC.
ORÇAM.
COMO CLASSIFICAR MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS PARA UMA PREFEITURA PARA
CONSTRUÇÃO DE ESCOLA PÚBLICA QUE SERÁ INCORPORADA AO PATRIM. DO TRANSFERIDOR?
4.4.42.51
QUALQ.
Destinação de Recursos
Destinação de Recursos
“Art. 8º – Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a
finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender
ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele
em que ocorrer o ingresso.”
“Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade
pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:
I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo
que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória
fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;”
(Lei Complementar 101/2000)
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO
• EVIDENCIAÇÃO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO DAS DESPESAS
• EVIDENCIAÇÃO DE VINCULAÇÕES
• TRANSPARÊNCIA NO GASTO PÚBLICO
FONTE / ESPECIFICAÇÃO DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS
Recursos Destinados a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
12
GRUPO FONTE / DESTINAÇÃO DE RECURSOS
1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente
2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente 3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores
6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores 9 – Recursos Condicionados
1
IDENTIFICADOR DE USO
0 – Não Destinado à Contrapartida 1 – Contrapartida BIRD
2 – Contrapartida BID
3 – Contrapartida C/ Enfoque Setorial Amplo 4 – Contrapartida de Outros Empréstimos 5 – Contrapartida de Doações
0
DETALHAMENTO
000000
Imposto de Renda
Cofins
Visão da Receita: Destinação
23.5% FPM
3% F. Constitucionais 21.5% FPE
18% Educação
Saldo: Recursos Livres 20% DRU 80% Seguridade Social 20% DRU
Fonte de Recursos
Origem:
Natureza da Receita
Origem:
Natureza da Receita
Visão da Despesa: Origem
23.5% FPM
3% F. Constitucionais 21.5% FPE
18% Educação
Saldo: Recursos Livres 20% DRU 80% Seguridade Social 20% DRU
Fonte de Recursos
Despesas
Imposto de Renda
Cofins
Recursos do Tesouro
(1)
Recursos Outras Fontes
(2)
Exercício Corrente 13 13 Salário Salário Educação Educação 01 01 Transferências Transferências do IR e IPI do IR e IPI 50 50 Recursos Recursos Próprios Próprios Não Não Financeiros Financeiros 64 64 Títulos da Títulos da Dívida Dívida Agrária Agrária 86 86 Outras Outras Receitas Receitas Originárias Originárias 39 39 Alienação Alienação De Bens De Bens Apreendidos Apreendidos 75 75 Taxas por Taxas por Serviços Serviços Públicos Públicos 94 94 Doações Doações Para Combate Para Combate a Fome a FomeRecursos
Condicionados
(9)
Exercício Corrente 55 55 Contribuição Contribuição Sobre Sobre Movimentação Movimentação financeira financeiraPode sobrar recurso? Não comprometidos?
Final do ano
Superávit Financeiro = Ativo Financeiro
–
Passivo Financeiro
301
301
101 101 Transferências Transferências do IR do IR e do IPI e do IPI 250 250 Recursos Recursos Próprios Próprios Não Não Financeiros Financeiros 112 112 Recursos Recursos Destinados Destinados à MDE à MDE 153 153 Contribuição Contribuição para para Financiamento Financiamento da Seguridade da Seguridade Social Social -- COFINS COFINS650
650
312
312
353
353
Recursos
do Tesouro
Recursos
Próprios
Exercício Corrente Exercício Anterior 113 113 Salário Salário Educação Educação 101 101 Transferências Transferências do IR e IPI do IR e IPI 250 250 Recursos Recursos Próprios Próprios Não Não Financeiros Financeiros 680 680 Recursos Recursos Próprios Próprios Financeiros Financeiros 281 281 Recursos Recursos De De Convênios Convênios 312 312 Manutenção Manutenção Desenvolvimento Desenvolvimento Do Ensino Do Ensino 375 375 Taxas por Taxas por Serviços Serviços Públicos Públicos 694 694 Doações Doações Para Combate Para Combate a Fome a FomeRecursos
Condicionados
Exercício Corrente Exercício Anterior 955 955 Contribuição Contribuição Sobre Sobre Movimentação Movimentação financeira financeiraPORTARIA STN/SOF 163
PORTARIA STN/SOF 163
Ajustes Materializados pelas
Ajustes Materializados pelas
Portaria Conjunta SOF/STN
Portaria Conjunta SOF/STN
Nº 1, de 18/07/10,
Nº 1, de 18/07/10,
Nº 2, de 19/08/10
Nº 2, de 19/08/10 e
e
Nº
Nº 2, de 25/08/11
2, de 25/08/11
Estrutura Atual:
Código Título 1000.00.00 Receitas Correntes 1100.00.00 Receitas Tributárias 1110.00.00 Impostos 1120.00.00 Taxas 1130.00.00 Contribuições de melhoria 1200.00.00 Receitas de Contribuições 1210.00.00 Contribuições Sociais1220.00.00 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1230.00.00 Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública
Código Título 1000.00.00 Receitas Correntes 1100.00.00 Receitas Tributárias 1110.00.00 Impostos 1120.00.00 Taxas 1130.00.00 Contribuições de melhoria 1200.00.00 Receitas de Contribuições 1210.00.00 Contribuições Sociais p/ SS 1220.00.00 Contribuições Econômicas
Estrutura Aprovada
:
Motivação:
Atualizar classificação conforme entendimento jurídico.
EVIDENCIAÇÃO DAS RESERVAS DE CONTINGÊNCIA E DO RPPS NO
ORÇAMENTO – AJUSTE NO ART. 8º DA PORTARIA 163:
Redação Atual:
“Art. 8º A dotação global denominada "Reserva de Contingência", ..., será
identificada nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelo código
"99.999.9999.xxxx.xxxx", no que se refere às classificações por função e
subfunção e estrutura programática, ...”
Redação Aprovada
:
Art. 8º A dotação global denominada Reserva de Contingência, ...,
bem como a
Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor - RPPS
, ...,
serão
identificadas nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelo código
“99.999.9999.xxxx.xxxx” e 99.997.9999.xxxx.xxxx”,
respectivamente, no que se
refere às classificações por função e subfunção e estrutura programática, onde o
“x” representa a codificação das ações correspondentes e dos respectivos
detalhamentos.
Motivação: Disponibilizar o GND 7 para utilização futura;
“
31 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a
Fundo
Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos
financeiros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal,
inclusive para suas entidades da administração indireta, por intermédio da
sistemática fundo a fundo.”
“
41 - Transferências a Municípios - Fundo a Fundo
Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos
financeiros da União, dos Estados ou do Distrito Federal aos Municípios,
inclusive para suas entidades da administração indireta, pela sistemática
fundo a fundo.”
Motivação: Evidenciação das transferências fundo a fundo para fins de
controle.
“
22 – Execução Orçamentária Delegada à União
Despesas orçamentárias decorrentes de delegação ou descentralização à
União para execução de ações de responsabilidade exclusiva do delegante.”
“
32 – Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao DF
Despesas orçamentárias decorrentes de delegação ou descentralização a
Estados e ao Distrito Federal para execução de ações de responsabilidade
exclusiva do delegante.”
“
42 – Execução Orçamentária Delegada a Municípios
Despesas orçamentárias decorrentes de delegação ou descentralização a
Municípios para execução de ações de responsabilidade exclusiva do
delegante.”
“
72 – Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos
Despesas orçamentárias decorrentes de delegação ou descentralização a
consórcios públicos para execução de ações de responsabilidade exclusiva do
GND 1 – PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
Redação Atual :
MCASP – Volume I – PCO
“Despesas orçamentárias de natureza remuneratória decorrente do efetivo exercício de
cargo, emprego ou função de confiança ..., e despesas com contratos de terceirização
de mão-de-obra que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos, em
atendimento ... art. 18, § 1º, da LRF.”
Redação Aprovada:
“Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativos a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de
Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens,
fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem
como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência,
conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar 101/2000.”
Motivação:
A
descrição do GND 1
passa a ficar
igual ao Caput do Art. 18 da LRF
, de
modo que os
contratos de terceirização por substituição de mão de obra integrem o
GND 3
sendo computados para fins de apuração de limites com despesas de pessoal
.
ED 34 – ODP DECORRENTES DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO
Redação atual:
“Despesas orçamentárias relativas à mão-de-obra, constantes dos contratos de
terceirização, classificáveis no grupo de despesa “1 – Pessoal e Encargos
Sociais”, em obediência ao disposto no art. 18, § 1º, da LRF.”
Redação Aprovada:
“Despesas orçamentárias relativas à mão-de-obra constantes dos contratos de
terceirização, de acordo com o art. 18, § 1º, da Lei Complementar no 101/, de
2000,
computadas para fins de limites da despesa total com pessoal previstos no
art. 19 dessa Lei.
”
Motivação: O
elemento de despesa 34
, antes vinculado ao GND 1,
passa a ser
vinculado ao GND 3
, visando adequar a contabilização desses contratos aos seus
aspectos formais e operacionais.
Observação:
Encargos patronais
relacionados a terceiros
também devem fazer
uso do ED 34
(acessório acompanha o principal).
ED 01 – APOSENTADORIAS, RESERVA REMUNERADA E
REFORMAS
Redação atual:
01 - Aposentadoria e Reformas
“Despesas orçamentárias com pagamentos de inativos civis, militares
reformados e segurados do plano de benefícios da previdência social.”
Redação Aprovada
:
01-
Aposentadoria,
Reserva Remunerada
e Reformas
“Despesas orçamentárias com pagamentos de inativos civis, militares
da
reserva remunerada e
reformados e segurados do plano de benefícios da
previdência social.”