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VIOLÊNCIA E ABUSO SEXUAL: CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Academic year: 2021

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VIOLÊNCIA E ABUSO SEXUAL: CONSIDERAÇÕES INICIAIS

FIGUEIREDO, Ireni Marilene Zago1 MEURER, Indianara dos Santos2

Introdução

O apreço pela temática violência escolar iniciou com a participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), em 2011, e mais tarde, em 2013, o projeto do PIBIC voltou-se para a violência sexual, temática do projeto de mestrado.

É relevante, portanto, explicitar que é incipiente a revisão de literatura realizada neste artigo, a qual busca o mapeamento da legislação brasileira, particularmente da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990, e a abordagem de diferentes concepções teóricas sobre a violência.

Nesse sentido, a violência sexual é um fenômeno complexo e multicausal que pode ser aceitável em determinados grupos com culturas e concepções de sexualidade divergentes, bem como pode ser considerado inadequado para outros grupos. Assim, a compreensão e identificação de comportamentos sexualmente abusivos são definidos socialmente e diferidos geográfica e temporalmente (FLORES, 1998).

É inquestionável, dessa forma, a relevância social de se produzir conhecimento teórico sobre o abuso sexual. Nascimento et al (s/d) afirma que, embora a infância firmava-se como um problema social no século XIX, isto não fora o suficiente para consolidá-la como objeto de investigações científicas, algo que fora rompido apenas nos últimos anos.

Flores (1988) acrescenta que nossa cultura, por séculos, ignorou os fenômenos como a violência e o abuso sexual contra crianças e adolescentes, sendo que atualmente suas dimensões ainda são desconhecidas pela maioria dos sujeitos sociais.

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Professora Doutora em Educação. E-mail: irenifigueiredo@hotmail.com

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Portanto, a proteção integral dos direitos das crianças e adolescentes no plano real, particularmente as vítimas de abuso sexual, se mostram complicadas, ainda mais pelos diversos fatores que por vezes tornam-se empecilhos à concretização dos direitos fundamentais destes sujeitos em desenvolvimento e fase peculiar, mas acreditamos que paulatinamente, com as mudanças econômicas, sociais e culturais, vão-se estabelecendo medidas mais refinadas de proteção integral infanto-juvenil e efetivação legal.

A pesquisa de mestrado, em andamento, tem em vista refletir sobre a temática violência sexual, a partir dos seguintes autores: FARIA (1962), MINAYO (1994), FLORES (1998), HAZEU; FONSECA (1998), KRUG et al (2002), ADORNO (2003), AZAMBUJA (2006), LOPES (2008), ECA (2010), FALEIROS; CAMPOS (2000), LOWENKRON (2010), PAGNI (2010), NASCIMENTO (s/d) e SANTOS (2013).

Violência Sexual

Amparamo-nos inicialmente na etimologia da palavra violência, que por sua vez deriva do substantivo latino violentia (FARIA, 1962), significando rigor, caráter violento, arrebatamento, veemência, ferocidade. Na tradição greco-romana, violência significava: “[...] o desvio, pelo emprego de força externa, do curso ‘natural’ das coisas. Referência à ordem natural em que se concebia o universo (a natureza e a cultura, o mundo físico e o mundo social)” (ADORNO, 2003, s/p).

A violência é, portanto, a transgressão de acordos tácitos estabelecidos histórica e culturalmente pela humanidade, de modo a perturbar o equilíbrio natural existente entre as coisas e as pessoas, variando suas características e percepções de acordo com o lócus.

Em relação à violência sexual como uma das modalidades da violência, para Krug et al (2002, p. 147) ela é definida como:

[...] qualquer ato sexual, tentativa de obter um ato sexual, comentários ou investidas sexuais indesejados, ou atos direcionados ao tráfico sexual ou, de alguma forma, voltados contra a sexualidade de uma pessoa usando a coação, praticados por qualquer pessoa independentemente de sua relação com a vítima, em qualquer cenário, inclusive em casa e no trabalho, mas não limitado a eles.

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Assim, Azambuja (2006) acrescenta quanto à violência sexual contra crianças e adolescentes3, que para seu desenvolvimento físico, cognitivo e social são dependentes, imaturos e quanto às atividades sexuais, tanto crianças como adolescentes não tem condições necessárias para compreender plenamente as questões relacionadas à violência sexual, quanto mais para dar seu consentimento em uma relação sexual.

Vale frisar que quando se trabalha com a terminologia criança, sempre presume-se violência, em qualquer forma de relação presume-sexual, um vez que a criança depende integralmente do adulto e não dispõe de condições para definição sobre sua vontade sexual.

Com relação aos adolescentes, deve-se levar em consideração que ele pode estar se desenvolvendo sexualmente junto à adolescentes ou até mesmo com adultos, desde que seja respeitada sua fase de desenvolvimento, pois a estimulação, orientação e prazeres sexuais fazem parte da sexualidade humana (HAZEU; FONSECA, 1998).

Desse modo, quando falamos em infância, remontamo-nos a sua origem etimológica, que provêm do substantivo latino infatia, que significa incapacidade de falar, que não tem o dom da palavra ou que tem pouca idade, infantil, crianças pequenas (FARIA, 1962) e, que advêm do verbo fari, falar, sendo que o prefixo in da palavra infância sugere-nos:

[...] algo da ordem do não exprimível, do não tratável discursivamente; mais do que uma ausência, é uma condição dessa linguagem e desse discurso, é o germe do pensamento que ainda não se encontra pronto nem acabado, que ainda não se pode expressar ou comunicar em termos lógicos, linguísticos ou pragmáticos (PAGNI, 2010, p. 100).

Em vista disso, a infância em sua origem etimológica, constitui-se do silêncio que por sua vez antecede a enunciação das palavras, definindo: “[...] uma condição da linguagem e do pensamento com a qual o ser humano se defronta ao longo de sua vida,

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Utilizamos as categorias “criança” e “adolescente” no sentido legal, definido no Art. 2º pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, na qual: “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade” (BRASIL, ECA, 2010, p. 13).

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assumindo (...) o sentido (...) de uma idade específica, diferenciada da adulta” (PAGNI, 2010, p. 100).

Já relativo à etimologia do termo adolescência, este vem do latim adolêscõ que se remete a crescimento, desenvolvimento, tornar-se maior (FARIA, 1962), isto é, um meio termo, pois já perpassaram o período da infância, mas ainda não são adultos. Todavia, ressaltamos que essas terminologias nem sempre foram utilizadas, de forma que consubstanciavam-se à fase adulta, pois quando a criança não necessitasse mais dos cuidados básicos maternos, já era considerada como um adulto.

Abuso Sexual

Após algumas terminologias descritas acima, inclui-se como modalidade da violência sexual, o abuso sexual, que parece ter seu limiar no meio “psi”. Este termo comparece em escritos de Freud já no final do século XIX. Todavia, a extensão dos abusos infantis demoraram a fazer parte dos debates públicos e políticos nacionais e internacionais (LOWENKRON, 2010).

O conceito de abuso sexual infantil pela militância é definida como interações sexuais com crianças, ou seja, a maior proeminência está na desigualdade de poder, seja ela provocada pela idade, experiência, posição social e nos danos psicológicos. O abuso pode ocorrer por: “[...] força, promessas, ameaça, coação, manipulação emocional, enganos, pressão etc” (LOWENKRON, 2010, p. 16). Ainda segundo Lowenkron (2010), é essencial que compreendamos sobre o consentimento sexual da criança para a elucidação da modalidade abuso, pois esta numa prática de violência não é validada, fazendo com que as crianças sempre sejam vistas como objeto de satisfação da concupiscência alheia e nunca como sujeito em uma relação sexual.

Faleiros e Campos (2000) destacam críticas relacionadas ao uso do termo abuso sexual, pois estaria implícito nele a noção de que poderia, e que há um uso sexual permitido de crianças e adolescentes por adultos.

Assim, o abuso sexual deve ser compreendido como uma situação que ultrapassa, vai além dos limites: “[...] dos direitos humanos, legais, de poder, de papéis, do nível de desenvolvimento da vítima, do que esta sabe e compreende, do que o

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abusado pode consentir, fazer e viver, de regras sociais e familiares e de tabus” (FALEIROS; CAMPOS, 2000, p. 7).

As situações de abuso infringem maus-tratos aos agredidos e os maus-tratos referem-se aos danos ou ao que é praticado, infringido e sofrido pela vítima, isto é, atribui-se tanto aos atos como às consequências do abuso (FALEIROS; CAMPOS, 2000). Desta maneira, o termo abuso é utilizado para definir uma das formas de maus-tratos relacionados a crianças e adolescentes.

Com as pesquisas realizadas acerca desta temática, conseguimos perceber variações nas classificações, ou seja, segundo Faleiros e Campos (2000) quer dizer que conforme o lócus, sociedade e cultura, variam os critérios utilizados, corroborando em diferentes indicadores.

Portanto, utilizamos para consolidar as modalidades do abuso sexual alguns itens da proposta de classificação explicitada por Flores (1998) e Santos et al (2013), de modo a aliar o agente violador, o local e a modalidade de violação, para contribuir no estabelecimento de estratégias de enfrentamento da violência sexual. Deste modo, incorporamos como modalidades do abuso sexual: o intrafamiliar (incesto), o extrafamilar, o intrarrede social, o institucional, a exploração sexual e as falsas denúncias.

Recapitulamos que em uma relação desta natureza o vitimizado não tem espaço para optar ou consentir. Neste sentido, as questões de responsabilização e de consentimento da vítima são relacionadas ao passo que: “[...] o vitimizado não pode ser responsabilizado por atos dos quais participa enquanto dominado” (FALEIROS; CAMPOS, 2000, p. 17).

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Conselho Tutelar

Todos os casos de violência infanto-juvenis que são denunciados na 15ª Subdivisão Policial de Cascavel (SDP), Delegacia do Adolescente, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), escolas e demais instituições que podem lidar diretamente com os casos de violência contra crianças e adolescentes, são encaminhados diretamente para a instituição Conselho Tutelar.

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Deste modo, a partir da Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), fora instituído o Conselho Tutelar, sendo que nos municípios ocorreu por meio de lei proposta pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) aprovada na Câmara Municipal e, que por sua vez, determinaram a forma de escolha dos Conselheiros Tutelares, assim como: “[...] o horário de atendimento, subvenção que vão receber e os direitos a benefícios, disciplinamento da ação do conselheiro com respectivas penalidades e etc” (LOPES et al, 2008, p. 9).

No art. 132 do ECA (2010) ao qual pertence à Lei nº 8.069/90, concernente à composição do Conselho Tutelar, é regulamentado que ao menos um Conselho Tutelar deve atuar em cada município e em cada região administrativa do Distrito Federal, sendo que cada Conselho Tutelar em atividade no município deve ser composto por cinco membros, que são eleitos pela população a cada quatro anos.

À medida que o Conselho Tutelar não fora instalado no município, suas responsabilidades ficam a cargo da autoridade judiciária, pois a sua atuação é permanente e autônoma face ao poder executivo local, podendo ser substitutiva às funções do Juiz da Infância e Juventude quanto às medidas de proteção a crianças, adolescentes e famílias, de forma a atuar junto à autoridade judiciária ou fazendo encaminhamentos de determinados casos ao Ministério Público ou à autoridade judiciária, estabelecendo as medidas por elas adotadas (BRASIL, ECA, 2010, Arts. 131, 136 e 262; LOPES et al, 2008).

O Conselho Tutelar é desta forma, uma instância colegiada ao qual deveria atuar de forma: “[...] itinerante e preventiva, saindo em busca de situações que representem simples ameaça aos direitos de crianças e adolescentes, e tomando providências para evitar que venha resultar na violação desses mesmos direitos” (LOPES et al, 2008, p. 9).

Assim como prescrito no ECA (2010, Art. 135), a função social do conselheiro é considerado um serviço público relevante, à medida que pode ser considerado (LOPES et al, 2008) como agente político, pois exerce funções governamentais e judiciais, com cargos atribuídos por meio de eleições, tendo suas responsabilidades e normas específicas, haja vista a atuação que sujeita-se apenas aos limites constitucionais e de

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jurisdição. No contexto da Lei nº 8.069/90 todos os conselheiros tutelares devem exercer a mesma função, isto é, um tratamento igualitário.

Conclusão

Depreendemos que a violência e o abuso sexual são produtos do processo histórico, social, cultural e econômico que se modifica conforme as relações estabelecidas pelos sujeitos sociais em cada modelo social vigente, haja vista que a apreensão com os dramáticos índices de violência e suas diferentes formas de manifestação, consubstancia-se atualmente como uma questão pertinente à sociedade brasileira, no sentido de pesquisas e discussões, pois há muito tempo o ser humano preocupa-se com o fenômeno da violência, sua natureza e origens, utilizando de certos meios para atenuá-la ou preveni-la.

Emaranhada a estas questões, reportamo-nos à violência sexual e, de como esta decorre historicamente contra crianças e adolescentes, sendo que, por vezes, a própria cultura e legislação vigente consentiam com a violência exercida, haja vista que não havia a compreensão do sentimento de infância e de crianças e adolescentes como sujeitos históricos, sociais e culturais, mas como objetos de dominação.

A partir disso, nos deparamos atualmente no município de Cascavel, localizado no oeste do Paraná, com o abuso sexual de crianças e adolescentes e, que mesmo amparados legalmente pela Constituição Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990, o abuso sexual ocorre muito frequentemente, tanto que ocorreram 166 casos denunciados e confirmados de abuso sexual infanto-juvenil em Cascavel no período do 01/01/2012 até 28/04/2014 (MEURER, 2014).

Convergimos com Minayo (1994) que acredita na violência sexual como um complexo e dinâmico fenômeno biopsicossocial, ou seja, considera-se os fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas seu início e desenvolvimento ocorre pela vida em sociedade. Assim, emaranham-se à violência e suas modalidades, vários problemas, como os políticos, econômicos, morais, legais, psicológicos, institucionais, também no sentido das relações entre sujeitos sociais e em âmbito individual.

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Desta maneira, pretendemos pesquisar as ações realizadas pelos Conselhos Tutelares Leste e Oeste do município de Cascavel – Paraná, instituição esta que registra todos os casos de violências sucedidas contra crianças e adolescentes, de modo a identificar as ações tomadas pelos conselheiros para os casos de abuso sexual, bem como, a relação deste movimento com a legislação brasileira.

O trabalho será desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica e documental, também utilizando a técnica de questionário. A pesquisa bibliográfica incluirá a realização de uma pesquisa teórica sobre o abuso sexual contra crianças e adolescentes e a pesquisa da legislação referente a esta forma de violência, haja vista as atribuições do Conselho Tutelar e dos Conselheiros Tutelares.

Também utilizaremos de pesquisa documental, ao passo que:

A característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser feitas no momento em que o fato ou fenômeno ocorre, ou depois (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 174).

A análise dos registros de casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares Leste e Oeste serão importantes, bem como as ações tomadas nos referidos casos.

Aplicar-se-á, por fim, um questionário para todos os conselheiros dos dois Conselhos Tutelares. Lakatos e Marconi (2003, p. 201) define o questionário como: “[...] um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”.

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REFERÊNCIAS

ADORNO, Sérgio. Sociologia da violência: teoria e pesquisa. Curso Sociologia da Violência. Slides utilizados na disciplina Sociologia da Violência. Universidade de São Paulo (USP): 2003. Disponível em: <http://www.nevusp.org/downloads/down021.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2014.

AZAMBUJA, Maria Regina Fay de. Violência sexual intrafamiliar: é possível proteger a criança? Revista Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p. 1-10, 10 nov. 2006. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article /view/10 22>. Acesso em: 1 jun. 2014.

BRASIL. Edição comemorativa 2010 - 20 anos do estatuto da criança e do adolescente e legislação complementar para a proteção integral de crianças e adolescentes (ECA). Curitiba-PR: Secretaria de Estado da Criança e da Juventude, 2010.

FALEIROS, Eva T. Silveira; CAMPOS, Josete de Oliveira. Repensando os conceitos de violência, abuso e exploração sexual de crianças e de adolescentes. Brasília: CECRIA/ MJ-SEDH-DCA/ FBB/ UNICEF, 2000.

FARIA, Ernesto. Dicionário escolar latino-português. 3ª ed. Rio de Janeiro: MEC / DNE/ C.N.M.E., 1962.

FLORES, Renato Zamora. Definir e medir o que são abusos sexuais. In: CECRIA (Org.). Indicadores de violência intra-familiar e exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. Brasília: CESE/ Ministério da Justiça/ CECRIA/ Fundo Cristão para Crianças, 1998.

HAZEU, Marcel; FONSECA, Simone. Exploração e violência contra crianças e adolescentes no Pará. In: CECRIA (Org.). Indicadores de violência intra-familiar e exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. Brasília: CESE/ Ministério da Justiça/ CECRIA/ Fundo Cristão para Crianças, 1998.

KRUG et al. Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra: OMS, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas S.A., 2003.

LOPES, Jandicleide Evangelista et al. Relatório de pesquisa das violações de direitos fundamentais de crianças e adolescentes do estado do Paraná. Sistema de Informação para a Infância e a Adolescência (SIPIA). Paraná: Universidade Federal do Paraná/ PROEC, 2008.

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LOWENKRON, Laura. Abuso sexual infantil, exploração sexual de crianças, pedofilia: diferentes nomes, diferentes problemas? Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista latinoamericana. Rio de Janeiro, n. 5, p. 9-29, jul. 2010.

MEURER, Indianara dos Santos Meurer. Abuso sexual contra crianças e adolescentes: mapeamento dos casos denunciados em Cascavel, Paraná (2004- 2014). (Monografia). Graduação em Pedagogia – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Cascavel: 2014.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. A violência social sob a perspectiva da saúde pública. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 10 (supl. 1), p. 7-18, 1994.

NASCIMENTO, Cláudia Terra do et al. A construção social do conceito infância: algumas interlocuções históricas e sociológicas. Disponível em: <http://coral.ufsm.br/g epeis/wp-content/uploads/2011/08/infancias.pdf>. Acesso em: 4 ago. 2014.

PAGNI, Pedro Angelo. Infância, arte de governo pedagógica e cuidado de si. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 35, n. 3, p. 99-123, set./dez. 2010. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/edu_realidade>. Acesso em: 7 jul. 2014.

SANTOS, Benedito Rodrigues dos et al. Guia escolar: identificação de sinais de abuso sexual de crianças e adolescentes. Ministério da Educação/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Brasília: 2013.

Referências

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