PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
MÓDULO 20
Da divisão e demarcação de terras particulares. Da ação de dissolução parcial de sociedade. Do inventário e da partilha.
Oposição Monitória
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AÇÃO DE DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE
TERRAS PARTICULARES
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Em primeiro lugar, a ação de demarcação tem por objetivo obrigar o confinante a estremar seus respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados.
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Legitimidade passiva: confinante - não é necessário ser o proprietário, podendo ser o possuidor.
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ATENÇÃO:
Pode acontecer que o imóvel esteja detido por mero possuidor. Se o autor puser no polo passivo apenas aquele que está no imóvel, e o verdadeiro proprietário, ao recuperar a posse do imóvel do possuidor, não está obrigado a cumprir a decisão judicial, porque não participou da demanda. Por isso, deve-se colocar no polo passivo da ação o possuidor e o proprietário (o nome da pessoa que figura no Registro de Imóveis).
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ATENÇÃO
É possível ajuizar ação demarcatória cumulada com reintegração de posse.
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OBSERVAÇÃO
Trata-se de ação real imobiliária, o que demanda autorização do cônjuge ou sua participação na demanda, requerendo a citação da mulher do réu casado (art. 73, § 1º, I, CPC). Além disso, todos os confrontantes devem ser citados.
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O condômino também tem legitimidade para promover a ação demarcatória, contudo, deverá requerer a citação dos demais condôminos com o objetivo de integrarem a relação processual. (Ação de divisão de condomínio)
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A ação de divisão e demarcação de terras particulares podem ser requeridas em uma única ação.
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Trata-se de uma ação dúplice, ou seja, os réus podem demandar no mesmo processo contra o autor.
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Além do artigo 319 do Código de Processo Civil, a petição inicial também conterá (art. 588 do CPC):
a) Indicação da origem da comunhão e a denominação, a situação, os limites e as características do imóvel.
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Além do artigo 319 do Código de Processo Civil, a petição inicial também conterá (art. 588 do CPC):
b) O nome, o estado civil, a profissão e a residência de todos os condôminos, especificando-se os estabelecidos no imóvel com benfeitorias e culturas.
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Além do artigo 319 do Código de Processo Civil, a petição inicial também conterá (art. 588 do CPC):
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OBSERVAÇÃO
Artigos 320 e 588 do Código de Processo Civil
A petição inicial será instruída com os títulos de domínio do promovente.
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A citação será feita pelo correio (artigo 246, inciso I, do Código de Processo Civil)
Atenção: o imóvel a ser dividido deve estar na posse dos consortes, caso contrário, será necessário ajuizar primeiro a ação reivindicatória.
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FUNDAMENTO LEGAL
O direito de exigir a divisão da coisa comum encontra-se arrimo no art. 1.320 do CC; a ação de divisão se encontra disciplinada nos artigos 588 a 598 do Código de Processo Civil.
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A demarcação e a divisão poderão ser realizadas por escritura pública, desde que maiores, capazes e concordes todos os interessados.
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PETIÇÃO INICIAL
-Títulos da propriedade - Descrição do imóvel
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PROCEDIMENTO
O procedimento encontra-se nos artigos 569 a 598 do CPC.
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CONTESTAÇÃO
Contestação: prazo comum de 15 dias Réplica (providências preliminares)
Julgamento conforme o estado do processo Saneamento/organização do processo
Perícia (obrigatória)
Manifestação das partes
Audiência de instrução e julgamento (se houver
necessidade)
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Depois da perícia, o juiz intimará os condôminos a apresentar, no prazo de dez dias, seus títulos, e a formularem os seus pedidos sobre a constituição dos quinhões.
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ATENÇÃO
A sentença proferida na ação demarcatória determinará a restituição da área invadida, se houver, declarando o domínio ou a posse do prejudicado, ou ambos. Na ação de divisão, indicará os respectivos quinhões.
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FORO COMPETENTE
A ação de divisão de terras particulares deve ser ajuizada no foro onde está localizado o imóvel. Artigo 47 do Código de Processo Civil.
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VALOR DA CAUSA
O valor da causa é o da área ou do bem objeto do pedido (artigo 292, inciso IV, do Código de Processo Civil. Na prática forense, é comum dar o valor venal que vem lançado no IPTU.
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I - Dos fatos
II - Do Direito
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III - DO PEDIDO
Isto posto, requer a Vossa Excelência que seja determinada a divisão, em 3 (três) partes iguais do imóvel, situado na rua [...], n. [...], no bairro [...], nesta Capital, descrito e caracterizado no item 01 (um) desta petição, atribuindo-se, após, perícia técnica, a cada consorte uma parte específica do bem, pondo fim, dessa forma, à comunhão.
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Nos termos do artigo 319, inciso VII, do Código de Processo Civil, o autor informa Vossa Excelência que opta pela audiência de conciliação ou mediação, requerendo a citação dos réus, nos termos do artigo 246, inciso I, do Código de Processo Civil, para que compareçam à audiência de autocomposição em dia e hora designados por esse juízo.
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Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, em especial pela oitiva das partes contrárias, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, elaboração de laudo pericia e tudo o mais que se fizer necessário para o deslinde da causa.
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ATENÇÃO
As aulas de dissolução parcial de sociedade do inventário e da partilha serão tratadas no próximo módulo.
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OPOSIÇÃO
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Art. 682 do Código de Processo Civil
Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.
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Art. 683 do Código de Processo Civil
O opoente deduzirá o pedido em observação aos requisitos exigidos para propositura da ação.
Parágrafo único. Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa de seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias.
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Art. 684 do Código de Processo Civil
Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente.
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Art. 685 do Código de Processo Civil
Admitido o processamento, a oposição será apensada aos autos e tramitará simultaneamente à ação originária, sendo ambas julgadas pela mesma sentença.
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Parágrafo único. Se a oposição for proposta após o início da audiência de instrução, o juiz suspenderá o curso do processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir que a unidade da instrução atende melhor ao princípio da duração razoável do processo.
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Art. 686 do Código de Processo Civil
Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar.
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AÇÃO MONITÓRIA
ARTS. 700 E 702
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A palavra “monitória” significa ordem ou mandado.
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1. Conceito de ação monitória
A ação monitória possibilita ao credor que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito a exigir do devedor capaz pagamento de quantia em dinheiro, entrega de coisa fungível ou infungível, entrega de bem móvel ou imóvel e o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
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a) Pagamento por quantia em dinheiro
b) Coisa fungível: é uma coisa que pode ser substituída por outra, da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exs.: móveis, dinheiro
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c) Coisa infungível: são exemplos de bens infungíveis as obras de arte, bens produzidos em série que foram personalizados, ou objetos raros dos quais restam um único exemplar.
d) Entrega de bem móvel ou imóvel
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2. Espécies de procedimento monitório
a) Monitório puro: dispensa documento escrito, sem força executiva, que comprove a obrigação.
b) Monitório documental: exige, para ajuizamento da ação, obrigação comprovada por documento escrito, sem força de título executivo.
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OBSERVAÇÃO
Aceitamos apenas a monitória documental. No entanto, o art. 700, § 1º, do CPC, permite como prova escrita a prova oral documentada, produzida antecipadamente, ou seja, aceita-a por meio da produção antecipada de prova.
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3. A propositura da monitória é facultativa
O credor, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pode optar pela propositura da monitória ou pela ação de cobrança. A ação monitória é vantajosa quando o réu não resiste à pretensão inicial.
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4. Natureza da ação monitória
A ação monitória é uma ação de conhecimento, de procedimento especial.
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5. Requisito principal
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6. Títulos executivos extrajudiciais - Artigo 784 do CPC
Exemplos: nota promissória, cheque, duplicata, documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas, contrato de seguro de vida em caso de morte etc.
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7. Títulos executivos judiciais - Artigo 515 do CPC
Exemplos: decisões preferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa, decisão homologatória de autocomposição judicial ou extrajudicial, formal e certidão de partilha etc.
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ATENÇÃO
Servem como documentos escritos aqueles que foram títulos executivos extrajudiciais, mas perderam a sua eficácia, por prescrição.
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SÚMULA 299 DO STJ
“É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito.”
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ATENÇÃO
Tanto a nota promissória quando o cheque prescritos permitem o ajuizamento da ação monitória no prazo de cinco anos, a contar da data da emissão do cheque ou do vencimento da nota promissória.
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Súmula 503 do Superior Tribunal de Justiça
“O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula.”
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Súmula 504 do Superior Tribunal de Justiça
“O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.”
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ATENÇÃO
Contratos de abertura de conta-corrente acompanhados dos extratos bancários não são dotados de eficácia executiva, mas podem ensejar o ajuizamento da ação monitória.
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Súmula 233 do Superior Tribunal de Justiça
“O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é título executivo.”
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Súmula 247 do Superior Tribunal de Justiça
“O contrato de abertura de crédito em conta-corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação monitória.”
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ATENÇÃO
Os contratos bilaterais de prestação de serviços podem embasar ação monitória, desde que acompanhado de comprovação de que o serviço foi prestado.
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O credor com título executivo extrajudicial poderá também valer-se da ação monitória para obter título executivo judicial.
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Artigo 785 do CPC
“A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.”
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8. Ação monitória contra a Fazenda Pública
É admissível a ação monitória em face da Fazenda Pública (art. 700, § 6º, do CPC.
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Súmula 339 do Superior Tribunal de Justiça
“É cabível ação monitória contra a Fazenda Pública.”
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9. Procedimento
A petição inicial será elaborada com base nos artigos 319 e 320 do CPC, observando que não haverá necessidade de se optar ou não pela audiência de conciliação ou mediação (art. 319, inc. VII, do CPC)
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O autor deverá também obedecer aos requisitos do art. 700, § 2º, do CPC, indicar:
a) A importância devida, instruindo-a com memória de cálculo. b) O valor atual da coisa reclamada.
c) O conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.
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ATENÇÃO
O valor da causa deverá corresponder ao objeto da demanda.
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INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
A petição inicial poderá ser indeferida por inépcia.
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A petição inicial será indeferida, quando for inepta: a) Considera-se inepta a inicial quando:
• Faltar-lhe pedido ou causa de pedir. • O pedido for indeterminado.
• Da narração dos fatos não decorrer logicamente a
conclusão.
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Temos ainda como inépcia da inicial:
a) A parte for manifestamente ilegítima.
b) O autor carecer de interesse processual.
c) Se o advogado estiver postulando em causa própria, deixar de informar isso ao juiz e colocar seu endereço na inicial para receber as intimações.
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Ao receber ao inicial, o juiz de direito pode:
a) Mandar emendá-la ou completá-la. b) Indeferi-la liminarmente.
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10. Citação
A citação na monitória pode ser realizada pelo mesmo modo do procedimento comum.
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Art. 246 do CPC
a) Correio
b) Oficial de Justiça
c) Edital (nomeação de curador especial) d) Meio eletrônico
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Estando em termos a inicial, o juiz de direito não irá examinar os documentos, concluindo pela existência ou inexistência do débito. Nesse momento, o magistrado fará uma análise de admissibilidade da monitória.
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O réu poderá pagar ou embargar no prazo de 15 dias. O réu estará isento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo.
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Se o réu não pagar nem apresentar embargos no prazo de quinze dias, constituir-se-á o título executivo judicial.
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ATENÇÃO
Se a petição inicial não preencher os requisitos legais e, mesmo assim, o juiz mandar citar o réu para cumprir a obrigação ou opor embargos, caberá ação rescisória da sentença da ação monitória.
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O réu poderá também, no prazo dos embargos, reconhecendo o crédito do credor, depositar trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e honorários advocatícios, requerendo que lhe seja permitido pagar o restante em até seis parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.
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O credor será intimado para se manifestar sobre o preenchimento dos requisitos do depósito, e o juiz decidirá o requerimento em cinco dias.
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Enquanto o juiz não apreciar o requerimento, o devedor terá de depositar as parcelas vincendas, facultando ao credor seu levantamento.
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Deferida a proposta, o credor levantará a quantia depositada, e serão suspensos os atos executivos.
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Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos
executivos,
mantido
o
depósito,
que
será
convertido em penhora.
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Para opor embargos, o réu não precisa caucionar o juízo.
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Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no procedimento comum.
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Se o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, deverá indicar o valor que entende ser correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.
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A oposição dos embargos suspende a eficácia do mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para a execução da obrigação de fazer ou de não fazer.
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ATENÇÃO
Se o embargante não apontar o valor correto ou não apresentar os demonstrativos, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará de examinar a alegação de excesso.
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Opostos os embargos, o autor (embargado) será intimado para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias.
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Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.
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Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se a faprosseguindo-se de cumprimento da prosseguindo-sentença.
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Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.
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Iniciada a fase da execução, o executado será intimado para pagar o débito no prazo de 15 (quinze) dias. Escoado esse prazo, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para impugnação. (Art. 525, § 1º, do CPC)
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A impugnação estará limitada às matérias enumeradas no art. 525, § 1º, do CPC:
a) Ilegitimidade de parte.
b) Inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação.
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d) Excesso de execução ou cumulação indevida de execuções.
e) Incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução.
f) Qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.