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Da divisão e demarcação de terras particulares. Da ação de dissolução parcial de sociedade. Do inventário e da partilha.

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(1)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

MÓDULO 20

Da divisão e demarcação de terras particulares. Da ação de dissolução parcial de sociedade. Do inventário e da partilha.

Oposição Monitória

(2)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

AÇÃO DE DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE

TERRAS PARTICULARES

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Em primeiro lugar, a ação de demarcação tem por objetivo obrigar o confinante a estremar seus respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados.

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Legitimidade passiva: confinante - não é necessário ser o proprietário, podendo ser o possuidor.

(5)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO:

Pode acontecer que o imóvel esteja detido por mero possuidor. Se o autor puser no polo passivo apenas aquele que está no imóvel, e o verdadeiro proprietário, ao recuperar a posse do imóvel do possuidor, não está obrigado a cumprir a decisão judicial, porque não participou da demanda. Por isso, deve-se colocar no polo passivo da ação o possuidor e o proprietário (o nome da pessoa que figura no Registro de Imóveis).

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

É possível ajuizar ação demarcatória cumulada com reintegração de posse.

(7)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

OBSERVAÇÃO

Trata-se de ação real imobiliária, o que demanda autorização do cônjuge ou sua participação na demanda, requerendo a citação da mulher do réu casado (art. 73, § 1º, I, CPC). Além disso, todos os confrontantes devem ser citados.

(8)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

O condômino também tem legitimidade para promover a ação demarcatória, contudo, deverá requerer a citação dos demais condôminos com o objetivo de integrarem a relação processual. (Ação de divisão de condomínio)

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A ação de divisão e demarcação de terras particulares podem ser requeridas em uma única ação.

(10)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Trata-se de uma ação dúplice, ou seja, os réus podem demandar no mesmo processo contra o autor.

(11)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Além do artigo 319 do Código de Processo Civil, a petição inicial também conterá (art. 588 do CPC):

a) Indicação da origem da comunhão e a denominação, a situação, os limites e as características do imóvel.

(12)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Além do artigo 319 do Código de Processo Civil, a petição inicial também conterá (art. 588 do CPC):

b) O nome, o estado civil, a profissão e a residência de todos os condôminos, especificando-se os estabelecidos no imóvel com benfeitorias e culturas.

(13)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Além do artigo 319 do Código de Processo Civil, a petição inicial também conterá (art. 588 do CPC):

(14)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

OBSERVAÇÃO

Artigos 320 e 588 do Código de Processo Civil

A petição inicial será instruída com os títulos de domínio do promovente.

(15)

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A citação será feita pelo correio (artigo 246, inciso I, do Código de Processo Civil)

Atenção: o imóvel a ser dividido deve estar na posse dos consortes, caso contrário, será necessário ajuizar primeiro a ação reivindicatória.

(16)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

FUNDAMENTO LEGAL

O direito de exigir a divisão da coisa comum encontra-se arrimo no art. 1.320 do CC; a ação de divisão se encontra disciplinada nos artigos 588 a 598 do Código de Processo Civil.

(17)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A demarcação e a divisão poderão ser realizadas por escritura pública, desde que maiores, capazes e concordes todos os interessados.

(18)

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PETIÇÃO INICIAL

-Títulos da propriedade - Descrição do imóvel

(19)

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PROCEDIMENTO

O procedimento encontra-se nos artigos 569 a 598 do CPC.

(20)

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CONTESTAÇÃO

Contestação: prazo comum de 15 dias Réplica (providências preliminares)

Julgamento conforme o estado do processo Saneamento/organização do processo

Perícia (obrigatória)

Manifestação das partes

Audiência de instrução e julgamento (se houver

necessidade)

(21)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Depois da perícia, o juiz intimará os condôminos a apresentar, no prazo de dez dias, seus títulos, e a formularem os seus pedidos sobre a constituição dos quinhões.

(22)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

A sentença proferida na ação demarcatória determinará a restituição da área invadida, se houver, declarando o domínio ou a posse do prejudicado, ou ambos. Na ação de divisão, indicará os respectivos quinhões.

(23)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

FORO COMPETENTE

A ação de divisão de terras particulares deve ser ajuizada no foro onde está localizado o imóvel. Artigo 47 do Código de Processo Civil.

(24)

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VALOR DA CAUSA

O valor da causa é o da área ou do bem objeto do pedido (artigo 292, inciso IV, do Código de Processo Civil. Na prática forense, é comum dar o valor venal que vem lançado no IPTU.

(25)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

I - Dos fatos

II - Do Direito

(26)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

III - DO PEDIDO

Isto posto, requer a Vossa Excelência que seja determinada a divisão, em 3 (três) partes iguais do imóvel, situado na rua [...], n. [...], no bairro [...], nesta Capital, descrito e caracterizado no item 01 (um) desta petição, atribuindo-se, após, perícia técnica, a cada consorte uma parte específica do bem, pondo fim, dessa forma, à comunhão.

(27)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Nos termos do artigo 319, inciso VII, do Código de Processo Civil, o autor informa Vossa Excelência que opta pela audiência de conciliação ou mediação, requerendo a citação dos réus, nos termos do artigo 246, inciso I, do Código de Processo Civil, para que compareçam à audiência de autocomposição em dia e hora designados por esse juízo.

(28)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, em especial pela oitiva das partes contrárias, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, elaboração de laudo pericia e tudo o mais que se fizer necessário para o deslinde da causa.

(29)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

(30)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

As aulas de dissolução parcial de sociedade do inventário e da partilha serão tratadas no próximo módulo.

(31)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

OPOSIÇÃO

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Art. 682 do Código de Processo Civil

Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.

(33)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Art. 683 do Código de Processo Civil

O opoente deduzirá o pedido em observação aos requisitos exigidos para propositura da ação.

Parágrafo único. Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa de seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias.

(34)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Art. 684 do Código de Processo Civil

Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente.

(35)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Art. 685 do Código de Processo Civil

Admitido o processamento, a oposição será apensada aos autos e tramitará simultaneamente à ação originária, sendo ambas julgadas pela mesma sentença.

(36)

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Parágrafo único. Se a oposição for proposta após o início da audiência de instrução, o juiz suspenderá o curso do processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir que a unidade da instrução atende melhor ao princípio da duração razoável do processo.

(37)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Art. 686 do Código de Processo Civil

Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar.

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

AÇÃO MONITÓRIA

ARTS. 700 E 702

(39)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A palavra “monitória” significa ordem ou mandado.

(40)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

1. Conceito de ação monitória

A ação monitória possibilita ao credor que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito a exigir do devedor capaz pagamento de quantia em dinheiro, entrega de coisa fungível ou infungível, entrega de bem móvel ou imóvel e o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.

(41)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

a) Pagamento por quantia em dinheiro

b) Coisa fungível: é uma coisa que pode ser substituída por outra, da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exs.: móveis, dinheiro

(42)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

c) Coisa infungível: são exemplos de bens infungíveis as obras de arte, bens produzidos em série que foram personalizados, ou objetos raros dos quais restam um único exemplar.

d) Entrega de bem móvel ou imóvel

(43)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

2. Espécies de procedimento monitório

a) Monitório puro: dispensa documento escrito, sem força executiva, que comprove a obrigação.

b) Monitório documental: exige, para ajuizamento da ação, obrigação comprovada por documento escrito, sem força de título executivo.

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

OBSERVAÇÃO

Aceitamos apenas a monitória documental. No entanto, o art. 700, § 1º, do CPC, permite como prova escrita a prova oral documentada, produzida antecipadamente, ou seja, aceita-a por meio da produção antecipada de prova.

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

3. A propositura da monitória é facultativa

O credor, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pode optar pela propositura da monitória ou pela ação de cobrança. A ação monitória é vantajosa quando o réu não resiste à pretensão inicial.

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

4. Natureza da ação monitória

A ação monitória é uma ação de conhecimento, de procedimento especial.

(47)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

5. Requisito principal

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6. Títulos executivos extrajudiciais - Artigo 784 do CPC

Exemplos: nota promissória, cheque, duplicata, documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas, contrato de seguro de vida em caso de morte etc.

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7. Títulos executivos judiciais - Artigo 515 do CPC

Exemplos: decisões preferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa, decisão homologatória de autocomposição judicial ou extrajudicial, formal e certidão de partilha etc.

(50)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

Servem como documentos escritos aqueles que foram títulos executivos extrajudiciais, mas perderam a sua eficácia, por prescrição.

(51)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

SÚMULA 299 DO STJ

“É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito.”

(52)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

Tanto a nota promissória quando o cheque prescritos permitem o ajuizamento da ação monitória no prazo de cinco anos, a contar da data da emissão do cheque ou do vencimento da nota promissória.

(53)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Súmula 503 do Superior Tribunal de Justiça

“O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula.”

(54)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Súmula 504 do Superior Tribunal de Justiça

“O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.”

(55)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

Contratos de abertura de conta-corrente acompanhados dos extratos bancários não são dotados de eficácia executiva, mas podem ensejar o ajuizamento da ação monitória.

(56)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Súmula 233 do Superior Tribunal de Justiça

“O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é título executivo.”

(57)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Súmula 247 do Superior Tribunal de Justiça

“O contrato de abertura de crédito em conta-corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação monitória.”

(58)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

Os contratos bilaterais de prestação de serviços podem embasar ação monitória, desde que acompanhado de comprovação de que o serviço foi prestado.

(59)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

O credor com título executivo extrajudicial poderá também valer-se da ação monitória para obter título executivo judicial.

(60)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Artigo 785 do CPC

“A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.”

(61)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

8. Ação monitória contra a Fazenda Pública

É admissível a ação monitória em face da Fazenda Pública (art. 700, § 6º, do CPC.

(62)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Súmula 339 do Superior Tribunal de Justiça

“É cabível ação monitória contra a Fazenda Pública.”

(63)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

9. Procedimento

A petição inicial será elaborada com base nos artigos 319 e 320 do CPC, observando que não haverá necessidade de se optar ou não pela audiência de conciliação ou mediação (art. 319, inc. VII, do CPC)

(64)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

O autor deverá também obedecer aos requisitos do art. 700, § 2º, do CPC, indicar:

a) A importância devida, instruindo-a com memória de cálculo. b) O valor atual da coisa reclamada.

c) O conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.

(65)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

O valor da causa deverá corresponder ao objeto da demanda.

(66)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL

A petição inicial poderá ser indeferida por inépcia.

(67)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A petição inicial será indeferida, quando for inepta: a) Considera-se inepta a inicial quando:

• Faltar-lhe pedido ou causa de pedir. • O pedido for indeterminado.

• Da narração dos fatos não decorrer logicamente a

conclusão.

(68)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Temos ainda como inépcia da inicial:

a) A parte for manifestamente ilegítima.

b) O autor carecer de interesse processual.

c) Se o advogado estiver postulando em causa própria, deixar de informar isso ao juiz e colocar seu endereço na inicial para receber as intimações.

(69)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Ao receber ao inicial, o juiz de direito pode:

a) Mandar emendá-la ou completá-la. b) Indeferi-la liminarmente.

(70)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

10. Citação

A citação na monitória pode ser realizada pelo mesmo modo do procedimento comum.

(71)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Art. 246 do CPC

a) Correio

b) Oficial de Justiça

c) Edital (nomeação de curador especial) d) Meio eletrônico

(72)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Estando em termos a inicial, o juiz de direito não irá examinar os documentos, concluindo pela existência ou inexistência do débito. Nesse momento, o magistrado fará uma análise de admissibilidade da monitória.

(73)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

O réu poderá pagar ou embargar no prazo de 15 dias. O réu estará isento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo.

(74)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Se o réu não pagar nem apresentar embargos no prazo de quinze dias, constituir-se-á o título executivo judicial.

(75)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

Se a petição inicial não preencher os requisitos legais e, mesmo assim, o juiz mandar citar o réu para cumprir a obrigação ou opor embargos, caberá ação rescisória da sentença da ação monitória.

(76)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

O réu poderá também, no prazo dos embargos, reconhecendo o crédito do credor, depositar trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e honorários advocatícios, requerendo que lhe seja permitido pagar o restante em até seis parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.

(77)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

O credor será intimado para se manifestar sobre o preenchimento dos requisitos do depósito, e o juiz decidirá o requerimento em cinco dias.

(78)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Enquanto o juiz não apreciar o requerimento, o devedor terá de depositar as parcelas vincendas, facultando ao credor seu levantamento.

(79)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Deferida a proposta, o credor levantará a quantia depositada, e serão suspensos os atos executivos.

(80)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos

executivos,

mantido

o

depósito,

que

será

convertido em penhora.

(81)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Para opor embargos, o réu não precisa caucionar o juízo.

(82)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no procedimento comum.

(83)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Se o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, deverá indicar o valor que entende ser correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.

(84)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A oposição dos embargos suspende a eficácia do mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para a execução da obrigação de fazer ou de não fazer.

(85)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

Se o embargante não apontar o valor correto ou não apresentar os demonstrativos, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará de examinar a alegação de excesso.

(86)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Opostos os embargos, o autor (embargado) será intimado para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias.

(87)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.

(88)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se a faprosseguindo-se de cumprimento da prosseguindo-sentença.

(89)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.

(90)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Iniciada a fase da execução, o executado será intimado para pagar o débito no prazo de 15 (quinze) dias. Escoado esse prazo, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para impugnação. (Art. 525, § 1º, do CPC)

(91)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A impugnação estará limitada às matérias enumeradas no art. 525, § 1º, do CPC:

a) Ilegitimidade de parte.

b) Inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação.

(92)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

d) Excesso de execução ou cumulação indevida de execuções.

e) Incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução.

f) Qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

Referências

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