Rumo ao 24º CONSINASEFE

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Boletim SINASEFE Ano XII - Nº 440 – 23 de outubro de 2009

EDITORIAL

Rumo ao 24º CONSINASEFE

Começam os preparativos para o 24º CONSINASEFE Eleitoral, que escolherá a Direção Nacional para o próximo Biênio.

No próximo período, o SINASEFE deverá acompanhar a regulamentação da Carreira Docente, que teve início com a implantação da mesa prevista no Termo de Acordo, mas que possui muitas divergências entre os representantes dos trabalhadores e do Governo.

Também acontecerão as primeiras eleições nos Institutos Federais após a regulamentação do processo de escolha dos novos reitores e diretores-gerais.

Ainda vivemos a expectativa da regulamentação do direito de greve do funcionalismo, que ainda não saiu da pauta do Congresso Nacional, assim como da votação do PLP-01, que limita os gastos do Governo com os Servidores Públicos Federais.

Com a aprovação do nosso novo Estatuto, as Seções Sindicais deverão estar atentas com as novas regras para Assembléias para escolha de delegados, entre outras coisas, para que seus representantes não sejam impedidos de votar nas próximas eleições do SINASEFE.

Acreditamos no processo democrático, que sempre fortaleceu nossa entidade e que a tem tornado referência na luta dos Servidores Federais.

Governo publica decreto que normatiza

eleições nos Institutos

O Decreto que regulamenta as eleições nos Institutos Federais foi assinado no dia 20 de outubro pelo presidente Lula. O Decreto 6.986/09 regulamenta os art. 11, 12 e 13 da Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, para disciplinar o processo de escolha de dirigentes no âmbito destes Institutos.

A partir de agora, os processos de consulta para a escolha de dirigentes serão simultaneamente em cada Instituto e conduzidos por uma Comissão Eleitoral central e por comissões em cada campus, que serão compostas por: três representantes do corpo docente, três dos técnico-administrativos e três alunos.

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Nova reunião sobre a Carreira Docente com o Governo

Uma nova rodada de reuniões com o Governo foi realizada nos dias 15 e 16 de outubro para debater a Carreira Docente. Esta mesa foi prevista no acordo assinado no início do ano passado com o Governo.

O SINASEFE apresentou as propostas sobre Avaliação de Desempenho (AD) que foram discutidas no último GT e já aprovadas em Congressos e Plenas. O Governo apresentou uma proposta de Comunica trazida pela CGGP, que orientará os RH quanto à forma correta de realizar a Avaliação de Desempenho – AD dos professores e professoras até o dia 31/12/09, que deverá ser enviado às Seções Sindicais para avaliação.

No documento consta que o interstício para a AD é de 18 meses aproveitado o tempo computado desde a última AD, que os critérios são os da Lei 11344/06 e garante a progressão para a classe D,3 dos professores/as matriculados/as em cursos de mestrado e doutorado por ocasião do enquadramento destes/as à Lei 11784/08, quando da conclusão destes cursos.

Na discussão o SINASEFE afirmou que a Lei está mal redigida, no art. 120, quando afirma que a progressão acontecerá por titulação e AD, uma vez que ao apresentar o certificado de conclusão no curso de especialização, mestrado ou doutorado, o professor/a fica na posição em que se encontra na carreira tendo acrescida a RT correspondente ao curso, feita à sua remuneração. Portanto, não há progressão por titulação. Não houve acordo sobre esse tema.

A Coordenação de Pessoal Docente do SINASEFE segue entendendo que temos 5 carreiras : a do graduado/a, do portador/a de título de aperfeiçoamento, a do especialista, a do mestre/a e a do doutor/a. Para a CGGP é uma careira com classes, níveis e critérios (graduado, aperfeiçoamento, especialista, mestre/a e doutor/a).

A reunião foi concluída sem uma definição sobre a AD para que o Governo e as entidades possam avaliar a discussão para se chegar a uma nova proposta. Por solicitação das entidades, os ANDES também deverá participar da próxima reunião.

Comissão do Senado aprova projeto de criação da Previc

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou, no dia 13 de outubro, o projeto que cria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). A proposta do Governo, o PL 3.962/08, cria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e dispõe sobre o seu pessoal, inclui a Câmara de Recursos da Previdência Complementar na estrutura básica do Ministério da Previdência Social, altera disposições referentes a auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil, e dá outras providências.

No relatório, do senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi destacada a necessidade de o País reforçar o aparato de regulação e fiscalização desse setor, que cresceu muito nos últimos anos.

O projeto de lei prevê que os ex-diretores da Previc ficarão impedidos, por quatro meses, de prestar serviço ou de exercer qualquer atividade no setor.

A proposta será analisada ainda pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS); e de Constituição e Justiça (CCJ), antes de ser votada pelo plenário do Senado. Se for preservado o texto já aprovado na Câmara dos Deputados, a matéria vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (informações da Agência DIAP)

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Comissão da Câmara aprova capacitação de professor em

direitos humanos

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 14 de outubro a inclusão de professores de todos os níveis de ensino entre as categorias que vão receber capacitação permanente sobre questões de gênero, raça e etnia.

Hoje, a capacitação só é obrigatória para policiais e integrantes do Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. A medida foi incluída na Lei Maria da Penha (11.340/06).

O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), ao Projeto de Lei 2431/07. O projeto original não inclui a exigência na Lei Maria de Penha. A relatora optou pela mudança na lei por entender que a medida se tornará mais efetiva.

Pela proposta, as escolas devem incluir, no projeto pedagógico, conteúdos relativos ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher e o respeito à dignidade humana. (com informações da Agência Câmara)

Informe Júridico

NOVA SÚMULA DO STJ ASSEGURA PAGAMENTO DE DIFERENÇAS SALARIAIS POR DESVIO DE FUNÇÃO

O desvio de função – situação comumente vivenciada por servidores públicos que são designados para exercer funções mais complexas que as atribuídas ao cargo no qual foram providos – é tema de nova súmula do Superior Tribunal de Justiça – STJ. Após reiteradas decisões no mesmo sentido, a Terceira Seção do Tribunal editou a súmula nº. 378, na qual foi estabelecido que “reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes”.

Tal entendimento não tem efeito vinculante, o que significa que não será aplicado obrigatoriamente pelos juízes e tribunais, mas serve de orientação aos mesmos, o que pode agilizar os processos judiciais, uma vez que já se conhece a posição final adotada pelos ministros do Tribunal.

O caso mais recente analisado pelo STJ, que serviu como uma das referências à edição da súmula, foi um recurso especial interposto por Wagner Advogados Associados. A decisão ocorreu conforme o rito dos recursos repetitivos, segundo o qual o mesmo entendimento deve ser aplicado a todos os processos cujas teses são idênticas.

O pagamento das diferenças decorrentes do exercício de atividades de professora “Classe B” foi conferido à servidora do Amapá, investida no cargo de professora “Classe A” – que ao invés de ministrar aulas para turmas de 1ª a 4ª séries, deu aulas para as turmas de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental por períodos intercalados, que somavam mais de cinco anos.

– Nos casos de desvio de função, o servidor tem direito às diferenças nos vencimentos decorrentes do exercício desviado, apesar de não lhe ser assegurada a promoção para outra classe da carreira – afirmou a Ministra relatora Maria Thereza de Assis Moura.

A súmula vem consolidar entendimento favorável ao servidor em exercício de função diversa, pois garante o efetivo recebimento das diferenças remuneratórias; o que não vinha acontecendo. Julgados anteriores, mesmo reconhecendo o desvio, desconsideravam a progressão funcional e mantinham o servidor, para fins de cálculo da indenização, no padrão inicial da classe para a qual havia sido desviado. Por exemplo, um servidor ocupante de um cargo

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SERVIDOR TEM DIREITO A COBRAR DIFERENÇAS DECORRENTES DE MUDANÇAS NO FUNDAMENTO DA APOSENTADORIA

Servidores ou pensionistas de servidores que tiveram tempo de serviço reconhecido e averbado após a aposentadoria têm direito a cobrar da Administração as diferenças decorrentes do período acrescido. Os pagamentos são devidos em razão de que, em muitos casos, há uma mudança no fundamento da aposentadoria ou da pensão, que passa a ser paga com base em uma proporcionalidade maior ou mesmo atinge a integralidade.

São comuns os casos em que após a aposentadoria há o reconhecimento, pela via judicial ou administrativa, do trabalho exercido em condições insalubres, perigosas ou penosas, que prejudiquem a saúde do servidor. Daí, o tempo laborado nessas condições é convertido em tempo comum, com acréscimo de 40% do tempo para homens e 20% para mulheres. Em outras situações, são reconhecidos e averbados tempos de serviço prestados em atividade rural ou na condição de aluno-aprendiz, por exemplo.

Por meio da ação judicial busca-se a reparação dos valores que não eram pagos, mas já eram devidos desde a aposentadoria – ocasião em que os períodos reconhecidos e averbados tardiamente já deveriam ter sido computados pelo ente administrativo ao qual o servidor era vinculado. Uma servidora que se aposentou com uma proporcionalidade de 26/30 avos e que obteve o direito a ter computados mais dois anos de serviço terá a proporcionalidade de seu benefício modificado para 28/30 avos e poderá cobrar os valores que resultarem desse acréscimo, somados aos juros e correção monetária correspondentes; caso obtenha o direito a computar mais quatro anos, seus proventos passarão à integralidade.

PRORROGAÇÃO DO BENEFÍCIO DE LICENÇA À GESTANTE DEVE SER REQUERIDO ATÉ UM MÊS APÓS O PARTO

A lei que criou o Programa Empresa Cidadã, instituindo incentivos fiscais às empresas que prorrogassem por 60 dias a licença-maternidade, permitindo às empregadas um benefício de 180 dias, também estendeu ao serviço público tal possibilidade. Passados dez meses de sua instituição, pela lei publicada em setembro do ano passado, e com o decreto que a regulamentou também já publicado, no último mês de dezembro, ainda há quem mantenha dúvidas sobre o tema. A licença de 180 dias abrange servidoras da administração pública direta e também de autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

O Programa estabelecido pelo governo federal determina para as servidoras regidas pelo Regime Jurídico Único – Lei 8.112/90 – que o benefício de prorrogação da Licença à Gestante e à Adotante deve ser requerido pela servidora até o primeiro mês após o parto – prazo este que deve ser rigorosamente observado para que haja a concessão de mais 60 dias de licença.

No caso das adotantes ou das servidoras que obtêm guarda judicial para fins de adoção, os prazos estipulados pela lei 8.112/90 ficam prorrogados na seguinte proporção: 45 dias para quem adota crianças de até um ano de idade, somados aos 90 dias que já eram assegurados pela lei e 15 dias para as adotantes de crianças com mais de um ano de idade, somados aos 30 dias que já eram vigentes.

DECISÃO IMOTIVADA DA ADMINISTRAÇÃO NÃO PODE PREJUDICAR DOCENTE

Em decisão recente, o Superior Tribunal de Justiça - STJ confirmou o posicionamento do judiciário do Estado de Minas Gerais ao determinar que atos administrativos devem necessariamente ter a forma escrita e serem motivados. Os atos questionados foram ordens verbais dadas a professoras municipais da cidade de Santa Maria do Suaçuí alterando seus horários e funções, sem qualquer motivação – o que as impediria de exercer outras atividades junto a escolas estaduais.

As professoras impetraram mandados de segurança e obtiveram decisões favoráveis para que voltassem à situação anterior. Em primeira instância, a magistrada definiu que o Município feriu a legalidade e extrapolou a discricionariedade administrativa, ou seja, o poder de decisão que é conferido à

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Administração. Para a juíza, o “ato jamais poderia ser verbal, tendo em vista que desta forma não permite a aferição da motivação, finalidade, razoabilidade e proporcionalidade que devem nortear a administração”. A decisão foi reafirmada pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ.

Fonte: Wagner Advogados Associados

O Seminário Nacional de Reorganização acontecerá nos dias

1.º e 2 de novembro

O seminário nacional sobre a reorganização do movimento sindical e popular, promovido pela CONLUTAS, acontece nos dias 1.° e 2 de novembro, na cidade de São Paulo/SP.

Quem tiver interesse em participar deverá fazer uma pré-inscrição até o dia 28 de outubro, pelo e-mail

secretaria@conlutas.org.br,

No dia 1.º o Seminário começa às 13 horas e acontecerá na Quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo - Rua Tabatinguera, n° 192 - Praça da Sé - São Paulo/SP. Mais informações no página da CONLUTAS na internet, em www.conlutas.org.br.

Relator sugere aumento nos tíquetes de refeição para

servidores

O relator-geral do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2010, deputado Magela (PT-DF), propôs um reajuste nos tíquetes de refeição dos servidores públicos do Executivo. Em todo o País serão beneficiados 540 mil servidores, e o aumento será válido para 2010.

Magela destacou que a decisão sobre os valores é do governo, mas sugere um aumento de até 103% nos tíquetes que variam entre R$ 126 a R$161,99. Com o reajuste, eles passariam de R$ 256 a R$ 330. Os recursos serão provenientes da previsão de crescimento de receita para de 4,5% para 5%.

Essa é uma antiga luta do SINASEFE e estaremos mobilizados para que, aprovada ou não a inclusão no orçamento, nossos benefícios tenham reajustes. (informações da Agência Brasil.

CURTAS

Adequação ao Estatuto

Lembramos que as Seções Sindicais deverão se adequar, o quanto antes, ao novo Estatuto do SINASEFE, aprovado no 23º CONSINASEFE, e às deliberações da 94ª PLENA.

Cancelado curso de Formação Sindical

Devido ao pouco interesse demonstrado na realização do curso de formação sindical que seria realizado por essa DN nos dias 23,24 e 25 de outubro ,esse plantão resolveu suspender o referido curso e propor a DN outra data para sua realização.

Nova Direção da Seção de Santa Catarina

A Seção Sindical de Santa Catarina elegeu nova direção composta por: Coordenação-Geral - Arnoldo de Souza Marques, Masae Kawano, Paulo Sérgio da Silva; Coordenação de Administração e Finanças - Secretário Geral – Marcílio Lourenço da Cunha , Tesoureiro Geral – Baltazar Carboni Cremonese, 2º Tesoureiro – Aníbal Pedro Soares; Coordenação de Pessoal – Carlos Eduardo Raulino; Coordenação de Assuntos Jurídicos e de Formação Política – João Francisco Melo; Coordenação de Comunicação e de Atividades Culturais – Marcos Davi Auras; Coordenação de Representação do SINASEFE nos Campi – Paulo Henrique O. Porto de Amorim; Coordenação de Políticas Educacionais – Felipe Silveira de Souza.

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Plantões de Base

Abaixo, para conhecimento das Seções Sindicais, a Tabela de Plantões de Base e respectivos períodos:

SEÇÃO PERÍODO

Sintietfal 26 de outubro a 6 de novembro Recife-PE 9 a 20 de novembro

Jataí-GO 23 de novembro a 4 de dezembro Santa Teresa-ES 7 a 18 de dezembro

AGENDA DO SINASEFE

DATA ATIVIDADE LOCAL

30 de Outubro Reunião do Fórum em defesa

da Escola Pública Campinas/SP 4 de Novembro Reunião SINASEFE – ANDES –

FASUBRA Brasília 17 e 18 de Novembro GT Carreira Brásília 20 de Novembro GT de Gêneros Brasília 19 a 22 de Novembro Congresso Eleitoral Brasília 23 a 27 de Novembro Fórum Mundial EPT Brasília 30 de nov. a 4 de Dez. Reunião de Transição Brasília

Responsáveis por este Boletim: Carlos Roberto Martins e José Carlos de Souza (DN) Jornalista Responsável: Roberta Alves Ramos Mtb 2908 – DF

Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINASEFE SCS, Quadra 2, Bloco C, sala 109/110 (Ed. Serra Dourada) Brasília- DF – CEP 70300-902