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a Federal Boletimj Manual de Procedimentos IPI - Bens de informática - Tratamento fiscal ICMS - IPI e Outros 2.1 Bens de informática e automação

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a

Federal

IPI - Bens de informática - Tratamento

fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. PPB

4. Isenção e redução de alíquotas 5. Manutenção e utilização do crédito

6. Investimento em pesquisa e desenvolvimento 7. Concessão de benefícios

8. Implantação do sistema de qualidade e participação nos lucros ou resultados

9. Suspensão ou cancelamento de benefícios fiscais 10. Notas fiscais e materiais de divulgação

1. InTrodução

As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de infor-mática e automação que investirem em atividades de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia da informação, no País, poderão pleitear o benefício da isenção ou a redução de alíquota do IPI,

de acordo com a Lei no 8.248/1991,

com alterações introduzidas pela Lei no

11.077/2004 e Lei no 10.176/2001,

regula-mentadas pelo Decreto no 5.906/2006.

Essas disposições foram implementadas pelos

arts. 140 a 149 do Regulamento do IPI – Decreto no

7.212/2010.

(Lei no 8.248/1991; Lei no 10.176/2001; Lei no 11.077/2004;

Decreto no 5.906/2006; RIPI/2010, arts. 140 a 149)

2. ConCEITo

2.1 Bens de informática e automação

Para efeito de concessão de isenção ou redução de alíquota do IPI, consideram-se bens e serviços de informática e automação:

a) os componentes eletrônicos a semicondutor, optoeletrônicos, bem como os respectivos in-sumos de natureza eletrônica;

b) as máquinas, os equipamentos e os dispositi-vos baseados em técnica digital, com funções de coleta, tratamento, estruturação, armaze-namento, comutação, transmissão, recupera-ção ou apresentarecupera-ção da informarecupera-ção, seus res-pectivos insumos eletrônicos, partes, peças e suporte físico para operação;

c) os programas para computadores, máquinas, equipamentos e dispositivos de tratamento da informação e respectiva documentação técni-ca associada (software);

d) os serviços técnicos associados aos bens e ser-viços descritos nas letras “a”, “b” e “c”;

e) os aparelhos telefônicos por fio

com unidade auscultador-microfo-ne sem fio, que incorporem con-trole por técnicas digitais, clas-sificados no código 8517.11.00 da Tabela de Incidência do Im-posto sobre Produtos Industriali-zados (TIPI);

f) os terminais portáteis de telefo-nia celular, classificados no có-digo 8517.12.31 da TIPI; e g) as unidades de saída por vídeo (monitores)

classificadas na subposição 8428.41 e 8528.51 da TIPI, desprovidas de interfaces e circuitarias para recepção de sinal de radiofrequência ou mesmo vídeo composto, próprias para operar com máquinas, equipamentos ou dispositivos baseados em técnica digital da posição 8471 da TIPI, com funções de coleta, tratamento, es-truturação, armazenamento, comutação, trans-missão, recuperação ou apresentação da infor-mação.

Nota

Consideram-se bens ou produtos desenvolvidos, no País, os bens de informática e automação descritos neste item e que atendam

O processo produtivo básico (PPB) é o conjunto mínimo de operações a serem realizadas no estabelecimento

fabril que caracteriza a efetiva industrialização de determinado

(2)

às condições estabelecidas em portaria do Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia (Decreto no 5.906/2006, art. 7o).

Por intermédio da Lei no 12.431/2011, foi dada

nova redação ao § 7o do art. 4o da Lei no 8.248/1991, dispondo que são aplicados aos bens desenvolvidos no País incluídos na categoria de bens de informática e automação, conforme disposto em Regulamento, os seguintes percentuais de redução do imposto devido:

a) 100%, de 15.12.2010 a 31.12.2014;

b) 90%, de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) 70%, de 1o.01.2016 a 31.12.2019.

A Medida Provisória no 517/2010, que dispõe

sobre o assunto, foi convertida, com emendas, na Lei no 12.431/2011.

(Lei no 8.248/1991, art. 4o, § 7o; Medida Provisória no

517/2010, art. 15; Lei no 12.431/2011, art. 19; Decreto no

5.906/2006, art. 2o, I a VII e art. 7o; RIPI/2010, art. 141, caput,

I a V)

2.2 Bens de informática

São considerados bens de informática os

produ-tos relacionados no Anexo I do Decreto no 5.906/2006,

excluídos aqueles dos segmentos de áudio, áudio e vídeo, e lazer e entretenimento, ainda que incorporem tecnologia digital, indicados em seu Anexo II.

(Decreto no 5.906/2006, art. 2o, §§ 1o e 2o, e Anexos I e II;

RIPI/2010, art. 141, §§ 1o e 2o)

3. PPB

O Processo Produtivo Básico (PPB) é o conjunto mínimo de operações a serem realizadas no estabele-cimento fabril, que caracteriza a efetiva industrializa-ção de determinado produto.

A isenção ou a redução do IPI contemplará somente os bens de informática e automação produ-zidos, de acordo com o PPB definido pelo Poder Exe-cutivo, condicionados à apresentação de proposta de projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia estabele-cerão os PPB, no prazo máximo de 120 dias, contados da data de solicitação fundamentada da empresa interes-sada, devendo ser publicados os processos aprovados em portaria interministerial, bem como os motivos deter-minantes do indeferimento, se for o caso.

Sempre que fatores técnicos ou econômicos assim o indicarem:

a) o PPB poderá ser alterado mediante portaria conjunta dos mencionados Ministros,

permiti-da a concessão de prazo às empresas para o cumprimento do processo alterado; e

b) a realização da etapa de um PPB poderá ser temporariamente suspensa ou modificada.

Nota

A alteração do PPB implica o seu cumprimento por todas as em-presas fabricantes do produto (Decreto no 5.906/2006, art. 19,

pa-rágrafo único).

(Decreto no 5.906/2006, arts. 6o e 16 a 19; RIPI/2010, art. 144)

3.1 Fiscalização

A fiscalização da execução dos PPB será reali-zada, em conjunto, pelos Ministérios do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia, que elaborarão, ao final, laudo de fiscali-zação específico.

Os Ministérios citados poderão promover, a qualquer tempo, inspeções nas empresas para a verificação da regular observância aos PPB.

(Decreto no 5.906/2006, art. 21)

4. ISEnção E rEdução dE alíquoTaS 4.1 Produtos

Aos produtos, a seguir relacionados, poderá ser concedida a isenção ou redução da alíquota do IPI, conforme veremos nos subitens seguintes, de acordo com a região em que forem produzidos:

Produto NCM

Microcomputadores portáteis de valor até

R$ 11.000,00; 8471.30.11, 8471.30.12,

8471.30.19, 8471.41.10 e 8471.41.90 Unidades de processamento digital de pequena

capacidade, baseadas em microprocessadores, de valor até R$ 11.000,00.

8471.50.10

Os produtos a seguir relacionados, reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados àqueles anteriormente citados, bem como os bens de infor-mática e automação desenvolvidos no País também poderão gozar dos mesmos benefícios fiscais.

Produto NCM

Unidades de discos magnéticos e ópticos; 8471.70.11, 8471.70.12, 8471.70.21 e 8471.70.29

(3)

Produto NCM Circuitos impressos com componentes elétricos e

eletrônicos montados; 8473.30.41, 8473.30.42, 8473.30.43 e 8473.30.49

Gabinetes; 8473.30.1

Fontes de alimentação. 8504.40.90

(Decreto no 5.906/2006, art. 3o, caput)

4.1.1 Produção na região Centro-oeste e regiões de influência da Sudam/Sudene

Os bens de informática produzidos na Região Centro-Oeste e nas Regiões de influência da Supe-rintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) poderão gozar dos seguintes benefícios do IPI:

a) isenção, até 31.12.2014;

b) redução de 95% de alíquotas no período de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) redução de 85% de alíquotas no período de

1o.01.2016 a 31.12.2019.

(Decreto no 5.906/2006, art. 3o, I; RIPI/2010, art. 142, I)

4.1.2 Produção em outras regiões

Os bens de informática produzidos em outras regiões do território nacional terão as alíquotas do IPI reduzidas, nos seguintes percentuais:

a) 95%, de 1o.01.2004 a 31.12.2014;

b) 90%, de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) 70%, de 1o.01.2016 a 31.12.2019.

(Decreto no 5.906/2006, art. 3o, II; RIPI/2010, art. 142, II)

4.2 outros bens de informática e automação

As alíquotas do IPI para bens de informática e automação não relacionados no subitem 4.1 serão reduzidas, conforme indicado nos subitens a seguir.

4.2.1 Produção na região Centro-oeste e regiões de influência da Sudam/Sudene

As alíquotas do IPI para os bens de informática e automação produzidos nessas regiões serão reduzi-das em:

a) 95%, de 1o.01.2004 a 31.12.2014;

b) 90%, de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) 85%, de 1o.01.2016 a 31.12.2019.

Após o prazo citado na letra “c”, será extinta a redução das alíquotas do IPI.

(Decreto no 5.906/2006, art. 4o, I; RIPI/2010, art. 143, I)

4.2.2 Produção em outras regiões

Os bens de informática e automação produzidos, em outras regiões, terão as alíquotas do IPI reduzidas em:

a) 80%, de 1o.01.2004 a 31.12.2014;

b) 75%, de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) 70%, de 1o.01.2016 até 31.12.2019.

(Decreto no 5.906/2006, art. 4o, II; RIPI/2010, art. 143, II)

4.3 recompe

Foram regulamentados, pelo Decreto no 7.243/2010,

o Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Aquisição de Computadores para uso Educacional (Recompe), que conferem às pessoas jurídicas neles enquadradas a suspensão do IPI e da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

Nesse caso, a suspensão é convertida em alíquota zero depois da incorporação ou utilização dos bens ou serviços, adquiridos ou importados. As saídas de computadores portáteis diretamente para escolas também ficam isentas do IPI.

(Decreto no 7.243/2010)

5. ManuTEnção E uTIlIzação do CrédITo

São asseguradas a manutenção e a utilização do crédito do IPI relativo aos insumos empregados na industrialização dos produtos beneficiados com isenção ou redução de alíquota do imposto.

(Decreto no 5.906/2006, art. 5o)

6. InvESTIMEnTo EM PESquISa E dESEnvolvIMEnTo

Para fazer jus aos benefícios da redução e isenção mencionados nos itens anteriores, as empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação deverão investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento de tec-nologias da informação, a serem realizadas no País, no mínimo 5% de seu faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização de bens e serviços de

informática, incentivados na forma da Lei no 8.248/1991.

Serão deduzidos do faturamento bruto, os tribu-tos correspondentes a essas comercializações, bem

(4)

como o valor das aquisições de produtos

contem-plados com o benefício fiscal, nos termos do art. 4o

da Lei no 8.248/1991, do art. 2o da Lei no 8.387/1991

ou do art. 4o da Lei no 11.484/2007, conforme projeto

elaborado pelas próprias empresas, a partir da apre-sentação do Plano de Pesquisa e Desenvolvimento descrito no item 8.

Notas

(1) Para a apuração do valor das aquisições descrito neste item, pro-duto incentivado é aquele produzido e comercializado com os benefícios fiscais, desde que não se destinem ao Ativo Fixo da empresa (Decreto no

5.906/2006, art. 8o, § 7o).

(2) O faturamento bruto será apurado no ano-calendário. No ano em que a empresa for habilitada à fruição ou à redução do IPI, o faturamento bruto será computado a partir do mês em que for utilizado o benefício fiscal (Decreto no 5.906/2006, art. 12).

(3) Não se considera como atividade de pesquisa e desenvolvimento a doação de bens e serviços de informática (Decreto no 5.906/2006, art. 13).

(4) No mínimo 2,3% do faturamento bruto deve ter destinação específi-ca, exceto nos seguintes casos:

a) empresas cujo faturamento bruto anual seja inferior a R$ 15.000.000,00; e

b) montante do faturamento decorrente da comercialização de apare-lhos telefônicos, por fio com unidade auscultador-microfone sem fio, que incorporem controle por técnicas digitais, classificados no códi-go NCM 8517.11.00 (Decreto no 5.906/2006, arts. 8o e 11).

(Decreto no 5.906/2006, arts. 8o, 11, 12 e 13; Lei no

8.248/1991, arts. 4o e 11, caput; Lei no 8.387/1991, art. 2o, § 3o;

Lei no 11.484/2007, art. 4o; Medida Provisória no 472/2009, art.

15; Ato do Congresso Nacional no 2/2010; Lei no 12.249/2010,

art. 15)

6.1 redução nos investimentos

Os investimentos em atividades de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de informação, descritos no item 6, serão reduzidos nos seguintes percentuais:

a) em 20%, de 1o.01.2004 a 31.12.2014;

b) em 25%, de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) em 30%, de 1o.01.2016 a 31.12.2019.

Nota

A redução dos investimentos descritos neste subitem deverá ocor-rer de modo proporcional entre as formas de investimento indica-das no item 7 adiante (Decreto no 5.906/2006, art. 8o, § 6o).

(Decreto no 5.906/2006, art. 8o, §§ 4o e 6o)

6.1.1 Produção na região Centro-oeste e nas regiões de influência da Sudam/Sudene

No caso de investimentos relacionados à comer-cialização de bens de informática e automação produzidos na Região Centro-Oeste e nas Regiões de influência da Sudam e da Sudene, a redução dos investimentos obedecerá aos seguintes percentuais:

a) 13%, de 1o.01.2004 a 31.12.2014;

b) 18%, de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) 23%, de 1o.01.2016 a 31.12.2019.

Nota

A redução dos investimentos descritos, neste subitem, deverá ocorrer de modo proporcional entre as formas de investimento indicadas no item 7 adiante (Decreto no 5.906/2006, art. 8o, § 6o).

(Decreto no 5.906/2006, art. 8o, §§ 5o e 6o)

6.1.2 redução de percentuais para fabricantes

Para as empresas fabricantes dos produtos relacionados no subitem 4.1, exclusivamente sobre o faturamento bruto decorrente da comercialização desses produtos no mercado interno, os percentuais descritos nos subitens 6.1 e 6.1.1 são reduzidos em 50% até 31.12.2009, e em 25%, no período de

1o.01.2010 a 31.12.2014.

Esse prazo de vigência foi estabelecido pelo

art. 15 da Medida Provisória no 472/2009, o qual deu

nova redação ao caput e ao § 13 do art. 11 da Lei no

8.248/1991, com efeitos desde 1o.01.2010. No entanto,

o Ato do Congresso Nacional no 2/2010 prorrogou por

60 dias a vigência da mencionada Medida Provisória. O percentual referido poderá ser alterado pelo Poder Executivo, considerando-se os investimentos em pesquisa e desenvolvimento realizados, bem como o crescimento da produção em cada ano--calendário.

A Medida Provisória no 472/2009 foi convertida,

com emendas, na Lei no 12.249/2010.

(Decreto no 5.906/2006, art. 9o; Lei no 8.248/1991, art.

11, § 13; Lei no 8.387/1991, art. 2o, § 13; Medida Provisória no

472/2009, art. 15; Ato do Congresso Nacional no 2/2010; Lei no

12.249/2010)

7. ConCESSão dE BEnEFíCIoS

O pleito para a habilitação à concessão de isen-ção ou reduisen-ção do IPI será apresentado ao Ministério da Ciência e Tecnologia pela empresa fabricante de bens de informática e automação, conforme instru-ções fixadas em conjunto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por intermédio de proposta de projeto que deverá:

a) identificar os produtos a serem fabricados; b) contemplar o plano de pesquisa e

desenvolvi-mento elaborado pela empresa;

c) demonstrar que, na industrialização dos pro-dutos, a empresa atenderá aos PPB para eles estabelecidos;

(5)

d) ser instruída com a Certidão Conjunta Nega-tiva, ou Positiva com Efeitos de NegaNega-tiva, de débitos relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União e com a comprovação da ine-xistência de débitos relativos às contribuições previdenciárias e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); e

e) comprovar, quando for o caso, que os produ-tos atendem ao requisito de serem desenvolvi-dos no País.

A empresa habilitada deverá manter atualizada a proposta de projeto, tanto no que diz respeito ao plano de pesquisa e desenvolvimento quanto ao cumprimento do PPB.

Comprovado o atendimento dos requisitos esta-belecidos, será publicada, no Diário Oficial da União, portaria conjunta dos Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda, na qual deve constar o reconhe-cimento do direito à fruição da isenção ou redução do IPI quanto aos produtos nela mencionados, fabricados pela empresa interessada.

Se a empresa não der início à execução de plano de pesquisa e desenvolvimento e à fabricação de produtos com atendimento ao PPB, cumulativamente, no prazo de 180 dias contados da publicação da portaria conjunta, o ato será cancelado.

A empresa habilitada deverá manter registro con-tábil próprio dos produtos relacionados nas portarias conjuntas de seu interesse, identificando os respecti-vos números de série, quando aplicáveis, documento fiscal e valor da comercialização, pelo prazo em que estiver sujeita à guarda da correspondente documen-tação fiscal.

Os procedimentos para inclusão de novos mode-los de produtos relacionados nas portarias conjuntas serão fixados em ato conjunto pelos Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior.

A apresentação do projeto não implica, no momento da entrega, análise de seu conteúdo, ressalvada a verificação de adequação a processo produtivo básico, servindo, entretanto, de referência para a avaliação dos relatórios demonstrativos do cumprimento das obriga-ções, a serem encaminhados até 31 de julho de cada ano, ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

(Decreto no 5.906/2006, arts. 22, 23 e 33; RIPI/2010, art. 146)

8. IMPlanTação do SISTEMa dE qualIdadE E ParTICIPação noS luCroS ou rESulTadoS

As empresas que venham a usufruir dos benefí-cios fiscais do IPI deverão implantar:

a) sistema de qualidade, na forma definida em portaria conjunta dos Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e

b) programa de participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa, nos ter-mos da legislação vigente aplicável.

(Decreto no 5.906/2006, art. 29)

9. SuSPEnSão ou CanCElaMEnTo dE BEnEFíCIoS FISCaIS

Deverá ser suspensa a concessão do benefício da isenção ou de redução do IPI, para os produtos fabricados pela empresa que deixar de atender às exigências estabelecidas, sem prejuízo do ressarci-mento do imposto dispensado, atualizado e acres-cido de multas pecuniárias previstas aos tributos federais.

No caso de descumprimento das obrigações de aplicação em pesquisa e desenvolvimento, será suspensa, de imediato, pelo prazo de até 180 dias, a vigência da portaria conjunta de que trata o item 8, vigorando a suspensão até que sejam adimplidas as obrigações, hipótese em que ocorrerá a reabili-tação.

Caso as obrigações não sejam regularizadas no prazo de 180 dias, haverá o cancelamento do bene-fício fiscal, com o ressarcimento do imposto dispen-sado, atualizado e acrescido de multas pecuniárias, relativo aos tributos do período do inadimplemento.

Tanto a suspensão como a reabilitação serão realizadas por meio de portaria do Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, da qual será dado conhecimento à Secretaria da Receita Federal e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior.

O cancelamento do benefício fiscal, inclusive no caso de cancelamento de PPB, será efetuado por meio de portaria conjunta dos Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda.

(6)

10. noTaS FISCaIS E MaTErIaIS dE dIvulgação

As notas fiscais relativas à comercialização dos produtos beneficiados com a isenção ou a redução de alíquotas do IPI deverão indicar o tipo de benefício fiscal, além do número do ato legal que o concedeu

(Decreto no 5.906/2006) e do número da portaria

conjunta que reconheceu o direito ao benefício fiscal.

Nos materiais de divulgação dos produtos bene-ficiados pela isenção ou redução do IPI no mercado brasileiro, deverá ser indicada a expressão “Produto beneficiado pela legislação de informática”.

(Decreto no 5.906/2006, arts. 45 e 48)

N

a

Estadual

ICMS - Substituição tributária nas

operações com materiais de limpeza

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Regime de substituição tributária 3. Base de cálculo

4. Valor a recolher

5. Prazos e formas de recolhimento 6. Obrigações acessórias

7. Exemplo

8. Lista de produtos 1. InTrodução

O ICMS tem como fato gerador a saída da merca-doria do estabelecimento de contribuinte, que deverá recolher o imposto das operações realizadas no mês. Este tributo tem como uma das principais

caracterís-ticas a não cumulatividade prevista no art. 155, § 2o,

I, da Constituição Federal/1988, o qual determina que o ICMS é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias com o montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado ou, ainda, pelo Distrito Federal.

Em alguns casos, a legislação atribui a respon-sabilidade do pagamento do imposto a outro contri-buinte, que não praticou o fato gerador, mas possui vinculação direta com ele. É o que chamamos de substituição tributária, que pode ser para frente ou para trás, dependendo do produto envolvido ou da operação.

Na substituição tributária para frente, o contri-buinte nomeado como substituto tributário paga o imposto devido pelas operações posteriores até chegar ao consumidor final, ou seja, paga o imposto de uma operação que ainda não ocorreu e nem sabe se esta vai ou não ocorrer.

(Constituição Federal, art. 155, § 2o, I)

2. rEgIME dE SuBSTITuIção TrIBuTárIa

Desde 1o.02.2009, nas operações interestaduais

com os materiais de limpeza listados no tópico 8, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado (NCM/SH), destinadas ao Estado de Alagoas, fica atribuída ao estabelecimento remetente no Estado de São Paulo, na qualidade de sujeito passivo por substituição tribu-tária, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhi-mento do ICMS relativo às operações subsequentes.

A responsabilidade por substituição tributária, no caso de operação interestadual com as mercadorias em questão, caberá:

a) ao remetente no Estado de São Paulo, mesmo que o imposto já tenha dele sido retido ante-riormente; e

b) ao estabelecimento destinatário em Alagoas, hipótese em que também será antecipado o imposto referente à operação própria subse-quente de saída do destinatário, nas opera-ções de entrada procedentes de unidade da Federação diversa de São Paulo.

Nas operações internas a responsabilidade pela retenção do imposto fica atribuída ao estabelecimento remetente industrial fabricante ou importador.

O regime de substituição tributária aplica-se tam-bém à diferença entre a alíquota interna e a interes-tadual na hipótese de entrada, em estabelecimento de contribuinte em Alagoas, de mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente, decorrente de operação interestadual.

A substituição tributária não se aplica:

a) à transferência da mercadoria entre estabele-cimentos da empresa industrial ou importado-ra, exceto varejista; e

(7)

b) às operações entre importadores ou indus-triais, qualificados como sujeitos passivos por substituição em relação à mesma mercadoria. No caso de inaplicabilidade do regime, a substi-tuição tributária caberá ao estabelecimento destina-tário que promover a saída da mercadoria.

(RICMS-AL/1991, Anexo XXVII, art. 2o)

3. BaSE dE CálCulo

A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente, ou na falta deste, o preço final a consumidor sugerido ou divulgado pelo industrial, pelo importador ou por entidade representativa dos respectivos segmentos econômicos, aprovado em ato normativo da Secretaria de Estado da Fazenda, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete, quando não incluído no preço.

Inexistindo o referido valor, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço pra-ticado pelo remetente, acrescido dos valores corres-pondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, taxas de franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula: “MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, em que:

a) “MVA-ST original” é a margem de valor agre-gado indicada na tabela constante no tópico 8 (MVA aplicável na operação interna em Ala-goas);

b) “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação (alí-quota interestadual aplicada pelo remetente lo-calizado em outra Unidade da Federação); c) “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à

alíquota prevista para as operações substi- tuídas neste Estado (alíquota interna da mer-cadoria em Alagoas).

Para cálculo do ICMS devido por substituição tributária, deverão ser adotadas as MVA indicadas na tabela do tópico 8.

Nas hipóteses não previstas na mencionada tabela, deverá ser calculada a correspondente MVA ajustada, utilizando-se a fórmula descrita.

Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabe-lecimento destinatário, acrescido dos percentuais de MVA ajustada definidos na tabela do tópico 8.

Nas operações com destino ao uso, consumo ou ativo permanente do adquirente, a base de cálculo corresponderá ao preço efetivamente praticado na operação, incluídas as parcelas relativas a frete, seguro, impostos, contribuições, e demais encargos, quando não incluídos naquele preço.

(RICMS-AL/1991, Anexo XXVII, art. 3o)

4. valor a rEColhEr

O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas, sobre a base cálculo prevista no tópico 3, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente.

(RICMS-AL/1991, Anexo XXVII, art. 4o)

5. PrazoS E ForMaS dE rEColhIMEnTo

O imposto retido pelo sujeito passivo por subs-tituição regularmente inscrito no Cadastro de Contri-buintes do Estado de Alagoas (CACEAL) será reco-lhido até o dia 9 do mês subsequente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhi-mento de Tributos Estaduais (GNRE), na forma do

Convênio ICMS no 81/1993, ou através de documento

de arrecadação previsto na legislação, conforme o caso.

Na hipótese de responsabilidade do destinatário em Alagoas, nos termos da letra “b” do tópico 2, o imposto devido por substituição tributária deverá ser recolhido no momento da entrada dos respectivos produtos no território do Estado, caso o destinatário não esteja autorizado ao pagamento em prazo diverso.

As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária serão objeto de emissão de documento específico, não podendo conter mercadorias não sujeitas ao regime de substituição tributária.

(RICMS-AL/1991, Anexo XXVII, arts. 5o e 6o)

6. oBrIgaçõES aCESSórIaS

O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria da Fazenda do Estado

(8)

de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS

no 57/1995, até o dia 15 do mês subsequente, com

todas as informações de operações interestaduais realizadas com este Estado do mês imediatamente anterior, devendo aquele Estado disponibilizar ao Fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

O arquivo previsto poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do Fisco.

Fica dispensado da obrigação o estabelecimento que estiver obrigado à emissão de Nota Fiscal

Eletrô-nica (NF-e), nos termos do Ajuste Sinief no 7/2005, e

do Protocolo ICMS no 10/2007.

(RICMS-AL/1991, Anexo XXVII, art. 7o)

7. ExEMPlo

ExEMPlo dE CálCulo da substituição tributária

Para exemplificar o regime de substituição tri-butária nas saídas promovidas por estabelecimento adquirente de detergente em pó do Estado de São

Paulo (signatário do Protocolo ICMS no 105/2008),

apresentamos os seguintes valores: Valor das mercadorias: R$ 10.000,00 ICMS destacado: R$ 700,00

Frete, seguro etc.: R$ 500,00 MVA ajustada: 26,3%

Alíquota interna do produto: 17%

BC ST: (R$ 10.000,00 + R$ 500,00) + 26,3% = R$ 13.261,50

ICMS ST = R$ 13.261,50 × 17% = R$ 2.254,46

ICMS A SER RETIDO: R$ 2.254,46 - R$ 700,00 = R$ 1.554,46

8. lISTa dE ProduToS

lista dos Produtos iNCluídos No rEgiME dE substituição tributária

NCM/sH descrição

MVa

original % alíquota interna de 17%MVa (%) ajustada Para operações internas (17%) operação interestadual a 12% operação interestadual a 7% 3307.41.00 3307.49.00 3307.90.00 Preparações para perfumar ou para

de-sodorizar ambientes 67,87% 77,98% 88,10%

NCM/sH descrição

MVa

original % alíquota interna de 17%MVa (%) ajustada Para operações internas (17%) operação interestadual a 12% operação interestadual a 7%

3401.19.00 Sabões em barras, pedaços ou figuras

moldados 20,39% 27,64% 34,89% 3401.20.90 3402.20.00 Sabões ou detergen-tes em pó, flocos, palhetas, grânulos ou outras formas seme-lhantes

12,72% 19,51% 26,30%

3402.20.00 Detergentes líquidos 12,62% 19,40% 26,19%

3402.20.00 Outras preparações tensoativas para

lavagem ou limpeza 16,05% 23,04% 30,03%

3405.10.00

Pomadas, cremes e preparações seme-lhantes, para calça-dos ou para couros

78,68% 89,44% 100,21%

3405.40.00 Pastas, pós, saponá-ceos e outras

prepa-rações para arear 60,78% 70,47% 80,15% 3505.10.00

3506.91.20 3905.12.00

Facilitadores e goma

para passar roupa 74,54% 85,05% 95,57%

3808.50.10 3808.91.10 3808.92.10 3808.99.10 Inseticidas, roden-ticidas, fungicidas, raticidas e outros produtos semelhan-tes, apresentados em formas ou embala-gens exclusivamente para uso domissani-tário direto 38,74% 47,10% 55,46% 3808.40.10 3808.94.10 3808.94.29 Desinfetantes apre-sentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto 48,43% 57,37% 66,31% 3924.10.00 3924.90.00 6805.30.10 6805.30.90

Esponjas para

lim-peza 48,32% 57,25% 66,19%

3809.91.90 Amaciante/Suavi-zante 34,60% 42,71% 50,82% 2828.90.11

2828.90.19 3206.41.00

Água sanitária, bran-queador, alvejante e acidulante 56,29% 65,71% 75,12% 2801.10.00 Cloro estabilizado. 56,29% 65,71% 75,12% 3404.20 3404.90.11 3404.90.12 Ceras artificiais e preparadas 40,88% 49,37% 57,85% 6307.10.00 Rodilhas, esfregões, panos de prato ou de cozinha, flanelas e artefatos de limpeza semelhantes 40,88% 49,37% 57,85%

(RICMS-AL/1991, Anexo XXVII)

(9)

itr/diac-Comunicação de alienação do imóvel rural - Entrega - Prazo

1) Qual é o prazo fixado para a entrega do Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto Territorial Rural - ITR (Diac-Comunicação) de alienação do imóvel rural?

a

IOB Setorial

EStadual

Setor canavieiro - Diferimento nas

operações com bagaço de cana

O bagaço da cana é um produto tão valorizado quanto o álcool e o açúcar. Queimado às toneladas em caldeiras gigantes, o expurgo produz o vapor que, transformado em energia elétrica, garante não só autossuficiência às usinas, como um excedente bastante rentável que atende ao mercado e abastece as cidades.

Com um investimento relativamente modesto, qualquer destilaria agrega a fabricação da própria energia ao processo produtivo e, nesse caso, trata--se de cogeração. Há vantagens econômicas e ambientais nessa prática, por isso, o Governo federal incentiva a energia que vem da biomassa.

Relativamente às operações com bagaço de cana, o Estado de Alagoas tem legislação específica para o produto.

Fica diferido para a etapa seguinte de circulação o pagamento do imposto nas saídas internas de bagaço de cana de estabelecimento produtor, com destino a empresas industriais situadas neste Estado, ainda que destinado ao consumo no processo de industrialização.

Os estabelecimentos industriais adquirentes de bagaço de cana são responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto incidente sobre a merca-doria adquirida, bem como pelo ICMS devido sobre o transporte da mesma, caso o referido imposto não tenha sido objeto de recolhimento pelo transportador.

O imposto retido será recolhido até o 5o dia

sub-sequente do mês em que ocorreu a retenção.

A entrada de bagaço no estabelecimento indus-trial, quando relativa a aquisição de produtor não inscrito, será precedida da emissão de nota fiscal de entrada.

Para efeitos de utilização do crédito fiscal, quando permitido pela legislação tributária, exclusivamente após o efetivo recolhimento, além das demais exigên-cias, o adquirente deverá fazer constar na nota fiscal de entrada os seguintes elementos:

a) o município de procedência da mercadoria; b) o valor da prestação de serviço de transporte,

se for o caso;

c) o valor do imposto retido do fornecedor. Fará jus à utilização do crédito apropriado dos for-necedores somente o contribuinte que houver quitado o imposto através do Documento de Arrecadação de Receita (DAR), modelo 1.

Não servirá como comprovante de pagamento do imposto o DAR, modelo 1, relativo ao recolhimento devido pelas saídas normais do contribuinte, visto que o documento refere-se a ICMS apropriado de terceiros.

Encerra-se a fase do diferimento às saídas dos produtos resultantes de sua industrialização e/ou às saídas para outras Unidades da Federação.

Para efeitos de base de cálculo do produto bagaço de cana, o Coordenador-Geral de Administra-ção Tributária poderá estabelecer o sistema de pauta de valores mínimos, atendendo a conveniências da Administração Fiscal.

(RICMS-AL/1991, arts. 580 a 583; Ministério da Ciência e Tecnologia - http://agenciact.mct.gov.br/index.php/content/ view/44087.html)

N

(10)

O Diac-Comunicação de alienação deve ser apresentado até o último dia do prazo fixado para a

entrega da 1a Declaração do Imposto sobre a

Proprie-dade Territorial Rural (DITR), a ser apresentada após a ocorrência do evento motivador da apresentação.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 14, § 3o)

itr - diac - Comunicação de alienação de imóvel rural - ditr - apresentação - obrigatoriedade

2) O Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto Territorial Rural - ITR (Diac-Co-municação) de alienação do imóvel rural dispensa a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Pro-priedade Territorial Rural (DITR)?

A apresentação do Diac-Comunicação de alie-nação não dispensa o expropriado ou alienante da apresentação da DITR a que esteja obrigado.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 14, § 4o)

itr - ditr 2011 - apresentação fora do prazo

3) Como deve ser apresentada a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) 2011 fora do prazo?

Após o prazo previsto para a apresentação da DITR 2011, ou seja, 30.09.2011, esta deverá ser reali-zada pela Internet, mediante a utilização do programa de transmissão Receitanet ou em mídia removível, nas unidades da Receita Federal do Brasil (RFB), durante seu horário de expediente.

(Instrução Normativa RFB no 1.166/2011, art. 8o)

al/iCMs - diferimento - ativo imobilizado - Máquinas e equipamentos

4) Há previsão de diferimento na importação de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobi-lizado?

Sim. A importação de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado de estabelecimento industrial e sem similar no mercado nacional, ex-cluídos os destinados ao setor administrativo, está amparada pelo diferimento do imposto.

(RICMS-AL/1991, art. 12, XXI)

al/iCMs - Conhecimento de transporte - retorno de mercadoria não entregue - dispensa

5) Há necessidade de emissão de novo conheci-mento de transporte no retorno de mercadoria ou bens, por qualquer motivo não entregues ao destinatário?

Não. No retorno de mercadoria ou bens, por qualquer motivo não entregues ao destinatário, o conhecimento de transporte original servirá para acobertar a prestação de retorno ao remetente, desde que observado o motivo em seu verso.

(RICMS-AL/1991, art. 230)

al/iCMs - documento fiscal inidôneo - Crime de sonegação fiscal

6) Acobertar mercadoria com documento inidôneo é uma conduta caracterizada como crime?

Sim. Constitui crime de sonegação fiscal prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, infor-mação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei.

Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

a) omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

b) falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda ou qualquer outro documento relativo a operação tributável;

c) elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

d) fazer declaração falsa ou omitir declaração so-bre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

e) fraudar a fiscalização tributária, inserindo ele-mentos inexatos ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exi-gido pela lei fiscal.

(RICMS-AL/1991, arts. 810 e 811)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

IOB

Atualiza Federal

ICMS

ECF - Bobina de papel - Alteração na

legislação

Foi alterado o Ato Cotepe/ICMS no 4/2010, que

dispõe sobre a especificação de requisitos técnicos da bobina de papel para uso em equipamento Emis-sor de Cupom Fiscal (ECF). Dessa forma, os Estados e o Distrito Federal poderão permitir aos contribuintes a utilização de bobina de papel térmico para uso em equipamento ECF existente em seus estoques em

1o.10.2011 até que seja exaurido o estoque ou até

31.12.2011, o que ocorrer primeiro.

O Termo de Compromisso e Responsabilidade para Convertedor de Papel Térmico para Uso em ECF, previsto no Anexo III do referido Ato Cotepe, passará

a vigorar, em 1o.12.2011, de acordo com o Anexo

Único ao Ato Cotepe/ICMS no 45/2011.

Também foram revogados, com efeitos a partir

de 1o.12.2011, os incisos VII e VIII do art. 10 do Ato

Cotepe/ICMS no 4/2010, que tratam da apresentação

de documentos para a obtenção de credenciamento de fabricante de bobina de papel térmico para uso em equipamento ECF.

(Ato Cotepe/ICMS no 45/2011 - DOU 1 de 03.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

PMPF - Gasolina C, diesel, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás natural

- Aplicação a partir de 16.11.2011

Foi divulgado o preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás

liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural para as Unidades da Federação indicadas

na tabela constante do Ato Cotepe/PMPF no 21/2011,

com aplicação a partir de 16.11.2011.

(Ato Cotepe/PMPF no 21/2011 - DOU 1 de 08.11.2011,

reti-ficado no de 09.11.2011)

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N

IOF

Operações com contratos de derivativos

financeiros - Incidência - Disciplina

Foi disciplinada a incidência do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) nas operações com derivativos, o qual será calculado pela aplicação da alíquota de 1% sobre o valor nocional ajustado e recolhido até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores.

A base de cálculo será apurada em dólares dos Estados Unidos da América e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento (PTAX) do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Banco Central do Brasil.

A alíquota fica reduzida a zero nas operações com contratos de derivativos financeiros não identificados como aquisição, venda ou vencimento de contrato celebrado no País, que, individualmente, resultem em aumento da exposição cambial vendida ou em redução da exposição cambial comprada.

(12)

As entidades ou instituições autorizadas a registrar contratos de derivativos deverão conservar as metodologias adotadas e as informações disponi-bilizadas enquanto perdurar o direito de a Fazenda Pública constituir os créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram, de forma a possibilitar a comprovação dos dados utilizados pelo contribuinte na apuração do IOF devido.

(Instrução Normativa RFB no 1.207/2011 - DOU 1 de 04.11.2011)

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N

TrIbuTOS FederaIS

Darf com código de barras -

Comprovante de pagamento -

Aprovação do modelo

Foi aprovado o modelo de comprovante de paga-mento de receitas federais por meio de Docupaga-mento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), com código de barras, numerado e emitido por sistema informatizado da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), o qual deverá ser utilizado pelos agentes

arrecadadores a partir de 1o.01.2012.

(Ato Declaratório Executivo Conjunto Codac/Cotec no

1/2011 - DOU 1 de 07.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Declarações fiscais - Prorrogação do

prazo de entrega - Municípios de

Santa Catarina

Foram prorrogados para 30.03.2012 os prazos para o cumprimento de obrigações acessórias, antes exigíveis para os meses de setembro, outubro e novembro/2011, para os contribuintes domicilia-dos nos seguintes municípios do Estado de Santa Catarina: Agronômica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio, Rio do Oeste, Rio do Sul e Taió.

Também foram canceladas as multas pelo atraso na entrega de declarações, demonstrativos e docu-mentos, aplicadas aos sujeitos passivos domiciliados nos municípios citados, com entrega prevista para os meses de setembro, outubro ou novembro/2011, desde que apresentados até 30.03.2012.

(Instrução Normativa RFB no 1.205/2011 - DOU 1 de

1o.11.2011)

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N

Padis - Alteração na legislação

Foi alterado o Decreto no 6.233/2007, o qual

esta-belece critérios para a habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). Dentre as alterações, destacamos a redução a zero da alíquota do Imposto de Importação sobre insumos importados por pessoa jurídica beneficiária desse programa e sobre máqui-nas, aparelhos, instrumentos e outros bens destinados ao seu ativo imobilizado.

A habilitação ao programa somente pode ser requerida por pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), cujos projetos poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Por outro lado, a redução a zero das alíquotas da contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI), de que tratam os incisos

I a III do art. 2o do Decreto no 6.233/2007, produzirá

efeitos até 22.01.2022.

Acrescente-se que os Anexos I a IV do referido Decreto passam a vigorar com a redação constante

dos Anexos I a IV do Decreto no 7.600/2011.

(Decreto no 7.600/2011 - DOU 1 de 08.11.2011)

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(13)

Prazos de recolhimento - Prorrogação

- Municípios de Santa Catarina

Foram prorrogadas para o último dia útil dos meses de março, abril e maio/2012 as datas de vencimento de tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), antes previstas, respectiva-mente, para setembro, outubro e novembro/2011, em relação aos contribuintes dos seguintes municípios do Estado de Santa Catarina: Agronômica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio, Rio do Oeste, Rio do Sul e Taió.

A prorrogação aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de

par-celamento concedido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

Também foi suspenso, no período de 1o.09.2011

a 30.03.2012, o prazo para a prática de atos proces-suais no âmbito da RFB e da PGFN pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios anteriormente referidos.

(Portaria MF no 494/2011 - DOU 1 de 1o.11.2011)

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N

ITCd

Documento fiscal - Auto de

Lançamento - Modelo

O Fisco alagoano disponibilizou o modelo do Auto de Lançamento do Imposto sobre Transmissão

Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos

(ITCD), para utilização nas cobranças não vencidas, de que trata o art. 23 do ato em fundamento.

(Decreto no 10.306/2011 - DOE AL de 25.02.2011 -

Republicação parcial DOE AL de 31.10.2011)

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(14)

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