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Sor íterras & alegas CASTELOS DE PORTUGAL. A to d o s o s m e u s c o m p a n h e ir o s d e v ia g e m. Crónioa Lisboeta

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Pr

8

ço 1$00

Quin>& fftiiô 2 7 de Setem bro d e 1956

Ano II - N.° 81

A

J F v

I N F O R M A C A O

C U L T U RA

Proprietário, Administrador e {ditar

v. S. M O T T A P I N T O

R E D A C Ç Ã O E A U M IN IS T R A Ç Ã O - A V . D. N U N O Á L V A R E S P E R E IR A - 18 - T E L E F . O S 467 ---M O N T I J O ---C O M P O S IÇ Ã O B IM P R E S S Ã O — T IP O G R A F IA « G R A F E X » — T E L E F . 026 236 — M O N T IJ O D I R E C T O R

Á L V A R O V A L E N T E

Sor íTerras & alegas

— M a is um a e x c u rs ã o ? — S im , m ais um a e x cu rsão . A classe m édia, a que nâo

tem autom óvel, nem

roulotte,

nem dinheiro ab u n d an te, não tem outro m eio m ais v iá v e l de viajar, de v e r n o vo s a s­ pectos do m undo, de se ilu s ­ trar e se in stru ir.

De resto, a e x c u rs ã o a p r e ­ senta certo s in c o n v e n ie n te s , mas tam bém traz g ra n d e s vantagens. U m a d elas, ta lv e z a mais im p o rtan te , é a de, por m enor despesa, se p o d er chegar onde Vão os que se

I

as p aisag en s, os costum es, tudo quanto a N a tu re z a e a A rte e sp a lh a ra m p elas re ­ g iõ e s que visito .

E com o só por este p ro ­ ce sso o p osso co n se g u ir, bendigo e ssa s e x c u rs õ e s e os seus o rg a n iz a d o re s, pois ^sem e la s e sem e le s eu n u n ca p a s s a ria do rin c ã o onde vi a luz do dia.

E s t a que a p ro v e ite i nas fé rias de A g o sto d estin ava- se p rin c ip a lm e n te a te rra s

ga-A t o d o s o s m e u s c o m p a n h e i r o s d e v i a g e m

Crónicas e reportagens de Á L V A R O V A L E N T E

nâo im portam com d e sp e ­

sas. . .

Para mim, estas e x cu rsõ e s proporcionam ao m eu e s p í­ rito insatisfeito a o b s e rv a ç ã o do B e lo nas suas d ive rsas manifestações, e por isso me compensam de q u aisq u e r d e ­ ficiências que o m eio usado possa conter.

Não sigo nelas p a ra «co m e r, beber, e co m p rar co is a s » , mas sim p ara estud ar, para completar os m eus c o n h e c i­ mentos, p ara a n a lis a r

devisu

os monum entos, os m useus,

leg as, e desde já d e c la ro que me satisfe z por co m p leto , d entro dos o b je c tiv o s que tinh a em vista, lam entand o a p e n as que o tem po de e s ­ tad ia nalgum as cid ad es não me d e i x a s s e m e lh o r e s tu ­ dar e m e lh o r o b s e rv a r.

A ssim m esm o, m uito Vi, m uito ap ren d i, niuito me d e­ lic ie i e s p iritu alm e n te , e n r i­ q u ecen d o por e sta fo rm a a m inha pobre cultu ra.

E ap ós esta e s p é c ie de p re fá cio , entro na d e s c riç ã o da nossa V iag em :

É

d e l a

m

e

n

t a

r o

d e c l í n i o

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o

r

a

i

Dia a dia se apresentam

mais sintomas duma grande

degenerescência, o que ofe-

recp graves perigos para os

bons costumes do meio so-

cial, — estes tão necessários

P

op

Soeiro da Costa

?. Paz> ordem, re vig o ra m e n to iisico e m elhor enten d im ento er,tre os co m po nentes desse m e i o —., ou tro tan to s u c e ­ dendo com a boa e sã m oral aos povos.

A E d u c a ç ã o e a M o r a l são s m e l h o r e s fa c to re s no quilíbrio da vid a s o c ia l, ou inda fortes p ila re s do edifí-10 Próprio, onde já se notam ctos ^ f a c t o s altam en te " n,pprom etedores dos prin- 'Pios básicos do m e lh o r Vi- er humano.

A p e s a r das leis e dos c ó ­ digos q u e re gu lam esse s p rin cíp io s, ele s são lam entà- velm e n te d e s r e s p e i t a d o s , com p re ju ízo dos que pug­ nam , com firm eza de c a r á c ­ ter, por tudo o que co n trib u i p a ra sua justa defesa e p re s ­ tígio, — d efesa e p restíg io tão n e c e ss á rio s à vid a feliz e p ro g re ssiva das p o p u la çõ e s que pedem e q uerem , sem tra n sig ê n cia s que dep rim em e ap o u cam , a o b s e rv â n c ia e o in te g ral cu m p rim e n to d a ­ q uelas leis e d aq u ele s c ó d i­ gos.

A d entro das cla ss e s, e dum m odo g eral dos in d iv í­ duos, o m al a que nos re p o r­ tam os tem tom ado p ro p o r­ çõ e s assu stad o ras, do que podem ad vir os m a io re s c o n ­ flitos, os caso s la stim á v e is que a Im p re n sa dá a c o n h e ­ c e r p elos seus órgãos.

(C o n tin u a n a p á g in a 4)

— P a r t im o s à s c in c o e m eia do d ia 5 de A g o sto . N o ite perdida, é cla ro , pois n in ­ guém pode s o sse g ar n a « a n te ­ câm ara» d u m se n s a c io n a l a c o n te c im e n to . . .

À q u e la ho ra, portanto, já e s ta v a tudo a postos, fre n te à m inha casa, p a ra p artirm o s «em b u sca do id e a l» .

N o ite e s c u ra , de céu e s ­ m altado de e s tre la s v iv a s , de arag em p ic a n te que nos fu s ­ tig ava as face s ! E e stávam o s em p leno v e r ã o . . .

Q u a n d o e n trám o s no

au-Crónioa Lisboeta

A t e l e v i s ã o

j á c h e g o u a

P o r f u g a

to c a rro nâo c o n h e c e m o s nin gém. G e n te tacitu rn a , calad a, b o ce ja n d o ainda por cau sa da m adrugada, deu-nos a im ­ pressão duma c a ra v a n a que ia p ara um fune ral.

D is s e com os m eus b o ­ t õ e s : — E s t a m o s se rvid o s com esta c o m p a n h ia de t r is ­ tes 1

E , afin al, enganei-m e r e ­ d ond am ente : N u n c a fiz um a ex cu rsão tão an im ada, tão divertid a, com tão bons c o m ­ p anh eiros.

N asceu -no s o sol p ara as b andas de S a m o ra , e então pude Ver e c o n h e c e r alguns | d esses co m p a n h e iro s, -a- que já p a lravam , já tro cavam g ra ­ ças, já b rin c a v a m .

A fo ra a g ente de L is b o a , — gentis sen h o ras, m uito s im ­ ples, m uito sim p áticas, entre as q uais a filh a do nosso co n te rrâ n e o e G ra n d e A c to r Jo a q u im de A lm e id a ; c a v a ­ lh e iro s e stran h o s, à e sp e ra de c o n fra te rn iz a ç ã o , en tre os q uais antigos p a rc e iro s d o u ­ tras e x c u rs õ e s — , tudo o | m ais eram p essoas da nossa t e r r a : o P a s c o a l, o P ó v o a s , o A le g ria , o Jo s é C ân d id o da C o s ta , o D r. P a u lin o G o ­ mes, os « C o m p a n h e iro s da A le g ria » , já tam bém antigos nestas p asseatas, etc., etc..

E a festa co m e ço u a a n i ­ ma r . . .

I

A m inha in te n ção , ao d es­ c re v e r esta viag e m , não é p re cisam e n te o reportar-m e a quanto se p a s s o u e m P o r t u g a l , no que diz re sp eito às p o v o a ç õ e s por onde p assám o s ou que v is itá ­ mos, pois p arto do p rin cíp io de que isso p ouco in te re s ­ s aria, visto se re m s o b e ja ­ m ente co n h e cid as da m a io ria

(C ontin ua n a p á g in a 4 )

À F e ira P o p u la r de L is b o a aco rre u , no p assad o dia 4, num eroso p úb lico para a s s is ­ tir à p rim e ira d em onstração da T . V . em P o rtu g a l, — um aco n te cim e n to inédito e de foros s e n s a c io n a is , que le ­ vo u àq u e le recinto uns m i­ lh are s de p e ss o a s e que d e ­ ram àq u e le P a rq u e um e x ­ tra o rd in á rio m o vim en to . O c o m é rcio fe z óptim o n eg ócio, p rin cip alm e n te os re sta u ra n ­ tes e ex p la n ad as, on d e e s ta ­ vam in stalad o s os m ilag ro so s ap a re lh o s. E r a d i f i c í l i m o ro m p er no parque de P a lh a ­ v ã na q u e le d ia, tal e ra a c o n ce n tra ç ã o hum ana que ali asse n to u a rra ia is .

O in íc io da em issão e s ­ ta v a m arcad a para as 2 1-3 0. A e s sa hora c o n tin u a va m a a flu ir à fe ira m ais fo ra s te i­ ros, de tal m odo que, quando ali ch e g á m o s , tiv e m o s d ifi­ c u ld a d e p ara ch eg arm o s ao re cin to onde e s ta v a lo c a li­ z ad a a estação em isso ra da T . V . P . a fim de cu m p rir­ m os a m issão jo rn a lístic a que ali nos tinha le v a d o . A o fim de m uito tem po, e d e ­ p o is de term os sid o pisad os m ais de um a cen ten a de v e z e s , o que nos le v o u a ro g ar nu m erosas p rag as à

re d a cção p or nos te r d e sta ­ cado para àq u e le s e rv iç o , donde p a re c ia que não s a i­ ríam o s in te iro s, co n se g u im o s fin a lm e n te o no sso d estino .

N ã o foi n e c e s s á rio q u a l­ quer p roto colo e s p e c ia l para

P o r

j o i o CALAZAH5

in g re ssarm o s nos e stú d io s, donde ia s e r irra d ia d a a e m issão . D e v id o à c a tiv a n te g e n tile z a do no sso p rezado am igo dr. D o m in g o s M asca- re n h as, ilu stre a d m in istrad o r da T . V . P . , pud em os v is i­ tar p rè v ia m e n te todas as in sta la ç õ e s , tendo-nos sido dados todos os e s c la r e c i­ m entos a c e rc a do fu n c io n a ­ m ento dos a p are lh o s d e s ti­ nados à e m issão , e que são re p re se n tad o s em P o rtu g a l p elas c o n ce itu a d a s fá b ric a s P h ilip s , e R . C . A .

P o rq u e n e c e ss ita ría m o s de « A P ro v ín c ia » por com pleto, para e lu c id a r os n o sso s le i­ tores a c e rc a da a p are lh ag e m que com p õ e a te le v is ã o , e com um a m in ú cia de p o rm e ­ nores té c n ic o s que s e ria

(C o n tin u a n a p á g in a 4)

CASTELOS DE PORTUGAL

C A S T E L O d * .V R A ,j.F S ia

T E f t B fV d. SANTA. M HH 1A

O seu ve lh o caste lo , r o ­ m ano ou m o u risco , é uma das m ais p e rfeitas an tig u i­ dades ex isten tes em P o r t u ­ gal.

T o d o e m ca n ta ria g ranítica, com suas to rre s te rm in a d a s por co ru c h é u s ponteagudo s, com cim o s de tulip as, com suas h e ra s anosas, que pelo an dar dos tem pos ad q uiriram e sp a n to sa g ro ssu ra, com suas s e te ira s ab e rtas no ce n tro das am eias, suas q u ad relas

e torreões,— o Castelo

da

Feira é um dos mais interes­

santes do nosso país.

O todo da sua perspectiva

assimilha-se a uma caracte­

rística mesquita, melancólica

e imponente, graciosa

e

mo­

numental.

A

vila está situada a 20

quilómetros do Porto e a 10

quilómetros do mar; e o seu

castelo a lc a n d o ra -s e num

monte assaz elevado.

(2)

2

(

A P R O V IN C IA

2

7-9 956

• V I D A

PROfISSIONAL

Médicos

Dr. ávelino Rocha Barbosa

D a s 15 às 20 h. R . A lm ir a n te R e is , 68, 1.° T e le f . 0 2 62 4 5— M O N T I J O

C onsultas em Sa rilh o s Grandes, às Sí horas, todos os dias, excepto ás sextas feiras.

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L a r g o da Ig re ja , 11 D a s 10 às 13 e d as 15 às 18 h. T e le f. 0 2 6 2 5 6 - M O N T I J O

Dr ]. Sousa Correia

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C onsultas todos os dias das 11 às 13 e das 15 às 17 horas R u a B u lh ã o Pato, 58 — M O N T IJO

9r.‘ Isabel Gomes Pires

E x - E s ta g iá ria do In stitu to Po rtu gu ês de O ncologia.

Doenças das Senhoras C onsultas às 3.as e 6.as feiras H. A lm ira n te Reis, 68-1.°- M o ntijo

T odos os dias R u a M o rais Soares, 116-1.°

L I S B O A T e le f. 48649

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R u a Sacad u ra C abral, n .° 50 T E L E F . 026487 — M O N T I J O

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P a rte ira- E n fe rm e ira D iplom ada pela Faculd ade de

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M O N T I J O

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=

P r o g r e s s o

Oiçam todas as 3.as feiras às 13 horas, através do C lu b e R adiofónico de P o r t u g a l o p rogram a « R E V I S T A D E S ­ P O R T I V A » , um a produção de Fe rn a n d o de Sousa, com o p atrocínio deste jo rn a l. R E V I S T A D E S P O R T I V A

15 m inutos em que fala do desporto e a favo r do desporto. P ro d u çã o associada de: F e r ­ n ando de Sousa, F e rn a n d o de L ace rd a e V eríssim o A lve s. B re ve m e n te n o v o s progra­ mas e novas ru b ricas. Pa ra

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A v . de R om a, 207, 3 .°- E s q .°

L I S B O A

'Para àoui. CJiotA(/tafJ.at

Foto Montijense

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I J O BOLETIM

Segunda Carta

S R . D I R E C T O R

A m inha p rim e ira carta foi p u b lica d a em « A P ro v ín c ia » , — a p rim e ira que tom o com o pento de p artida para eu, com o outros am ig os de M o n ­ tijo, alvitra re m so lu çõ es e f i­ c ie n te s para que num períod o b re v e haja da p arte das e n ­ tid ad es o fic ia is e x e cu ção d a ­ quilo que prud entem ente c o n ­ c e b e u o saud oso e n g en h eiro D u a rte P a c h e c o , ac e rc a da ponte do P o ç o do B is p o à m arg em sul do T e jo .

Q u e v e n h a m v o z e s a u to ­ riza d as, de en g e n h e iro s e ou tros té cn ico s d ep o is, a fim de to rnarem c o n cre tas as a s ­ p ira çõ e s d estas p op ulações la b o rio sa s, as q uais m uito m e recem , p o is m uito dão em prol da e co n o m ia n acional.

O s p o vo s são sem p re g ra ­ tos, se são tratadas as suas as p ira ç õ e s com ju stiça.

B a s ta ter e m v is ta o que se p assou recen tem e n te no v iz in h o co n ce lh o de A lc o ­ chete.

H o u v e uma m an isfe sta ção ca lo ro sa ao G o v e r n o da N a ­ ção em v irtu d e de, pelo M i ­ n isté rio da E c o n o m ia , se ter d e lib e rad o in stalar um dos nú cleos da in d ú stria sid e rú r­ g ic a no re fe rid o co n celho , ou seja a 17 q uilóm etros de L isb o a .

C o m o m ilh a re s de p esso as, ta lv e z sofrendo desta ap atia v u lg a r do no sso tem po, se e n tu siasm aram s u b ita m e n te !

B a s to u q u e soubessem com o v ã o ser d iv e rs a s as suas p o s sib ilid a d e s de c o la ­ b o ra ção na obra do fom ento p ortu gu ês, p ara q u e logo e s se s m ilh a re s de in d ivíd u o s se c a p a cita sse m de quanto tem de p re v id e n te a mão que lh es d e se ja dar m e lh o r rumo, dentro do arrum o n acional.

J á em 1920, os té cn ico s de então tinham v is to em A l ­ co ch e te as con d içõ e s n e c e s ­ s á ria s , com o ab u n d ân cia de á g u a , transp o rtes rápidos para L is b o a , e outras c a ra c ­ te rís tic a s fa v o r á v e is p a r a que a in d ú stria sid e rú rg ica

t iv e s s e u m a co n ce n tra ção co n dig n a.

T o d a v ia , por cau sa s v á ­ rias, só ag o ra foi p o s s ív e l e n fre n tar o p rob le m a e dar- -lhe o p lano m ais c o n v e ­ niente.

E x is te a v ia b ilid a d e de a a ce a rta e la m in ag e m local terem um fa b ric o anual de

1 5 0 .0 0 0 a 2 0 0 .0 0 0 toneladas, de .artig o s m e ta lú r g ic o s !

É d e v e ra s in te re ssa n te o plano ag ora surg id o , e nele se p o d erá a p lic a r m uita mão de obra, tanto do co n ce lh o de A lc o c h e te com o de M o n ­ t i j o , — vi l a que lhe fic a p ró ­ xim a.

N o s dois co n ce lh o s as g entes são v iv a s (co m o d i­ ziam c e r t o s c lá s s ic o s ao ab on ar o v a lo r dos p ovo s a que faz iam alu sã o em m o ­ n o g ra fia s) e, se tiv e re m um a boa e sco la in d u strial na sua zona, logo se h ã o : de d is tin ­ g u ir com o dos m e lh o re s o p e ­ rários de Po rtu g al.

E d e v o s a lie n ta r que a in ­ dústria m e ta lú rg ica dá, ern g eral, boa re m u n e ra ção aos seus a rtífic e s e s p e c ia liz a d o s.

C h e g a - s e , fà c ilm e n te , à c o n clu são de que a ponte do Po ço do B is p o ao M o n tijo v a i ter no futuro m ais p o s s i­ b ilid ad es de se r le v a d a a e fe ito , em v irtu d e de f a c ili­ tar o tran sp o rte dos produtos m e talú rg ico s a m an u factu rar em A lc o c h e te . A s s im , os d o is co n ce lh o s poderiam c am in h ar juntos, poderiam p ro g re d ir de modo ex trao rd in ário . E s t a carta já v a i lo ng a e resta-m e d izer-lhe, sr. D ir e c ­ t o r : V a le a pena ocu p a r e s ­ paço do jorn al em p r o l dos in te re sse s e co n ó m ico s d o co n ce lh o de M o n tijo .

So b re tu d o nesta o p o rtu n i­ d ade que se v is lu m b ra , em que o c o n ce lh o v iz in h o v a i te r um p apel a c tiv o numa in d ú s tria tâ o im portan te com o é a M e ta lú rg ic a .

C o m os m eus a g ra d e c i­ m entos, sub screvo -m e, com a m aio r c o n s id e r a ç ã o : M á rio C a ld e ir a

Praça

de Toiros

de Montijo

D e p o is do su ce sso do fe s ­ t i v a l re a liz a d o n o C a m p o P e q u e n o , fala-se já n u m o u tro a re a liz a r n a M o ita .

D e s ta form a, a C o m iss ã o , c o m p o sta p elos srs. Jo s é S a lg a d o de O l i v e i r a , D r . M a n u e l N e p o m u c e n o da C ru z , A m a d e u A u g u s t o dos S a n to s , Jo s é J ú l i o d a V e ig a M a rq u e s , A n t ó n io R o d r i­ g u es T a v a r e s J . 0r, Is id o ro M a r ia de O l i v e ir a , D o m in ­ gos T a v a r e s , A n t ó n io M a r ia R a m o s R a s te ir o , Jo ã o E u c li- des R o s a C a r n e ir o , M a n u e l C â n d id o d a C o s ta , e A n t ó ­ n io J . C a n a r im N e p o m u ­ c e n o — , p ro c u ra c o rre s p o n ­ d e r ao e n tu s ia s m o d a p o p u ­ lação , q u a n d o d e m o n s tra o in te re s s e e a v o n ta d e q ue tem na c o n s tru ç ã o da nossa P r a ç a de T o ir o s . O s c o m p o n e n te s d a C o ­ m issão , todos s e r v id o r e s da F e s ta B r a v a , hão-de e n v id a r os m a io re s e sfo rço s p a ra que, no m a is c u r to e sp aço de tem po, se ja u m a r e a li­ d ade o que, p o r e n q u a n to , c o n s t it u i a p e n a s u m a a r ­ d e n te a s p ira ç ã o do p o v o m o n tije n s e . E s p e ra m o s q u e em b re v e , p o rta n to , se dê in íc io a essa c o n s tru ç ã o , o q u e é in d i s ­ p e n s á v e l p a ra a to d o s c o n ­ fo r ta r e a n im a r. C onsta-nos a in d a que, d e ­ p o is do f e s t iv a l da M o ita , o u tro se r e a liz a r á n o u tra P ra ç a . O P o v o a tu d o c o m p a re ­ c e r á ,— tem os a c e r te z a ; m as é p re c is o faz e r o la n ç a m e n to da p r im e ir a , p e d ra e c o m e ­ çar. A g u a rd a m o s a m a rc h a dos a c o n te c im e n to s e de tu d o ire m o s d an d o c o n ta aos nossos le ito re s , c o n ­ s o an te o fo rm o s sab en d o .

Este n ú m e ro d e «A P r o ­ v ín c ia » foi v is a d o p e la

C E N S U R A

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Rua Almirante Cândido dos Reis, 18

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Ja Criança Je Montijo

R e c e b e m o s o N . ° i d a sé­ r ie I I d e sta p u b lic a ç ã o .

M u ito nos a le g ro u este re a p a re c im e n to .

A n o v a C o m is s ã o veio trazer-nos a c e rte z a de que a id e ia v a i em m a rc h a , e o p re s e n te B o le t im m a is a r a ­ d ic o u .

A o b ra im põe-se a todos os c o ra ç õ e s bem form ados.

M o n tijo tem a n ecessid ad e in g e n te d e ssa C a s a d a C r ia n ­ ça, p a ra o q u e b a s ta la n ­ ç a r a v is t a p e lo q u e v a i por essa te rra .

E m b oa h o ra, pois, surge o p re s e n te B o le t im .

R e p le to de en sin am e n to s e de boas d o u tr in a s , e le é e s e rá o p o rta voz d o s de­ sejo s d a C o m is s ã o , — dese­ jo s q u e são, a fin a l, os de to d o s q u e bem q u e re m a e ste a s s u n to de tã o e le vad o a lc a n c e s o c ia l. C u m p r im e n ta m o s a Co­ m issão , in c ita m o - la a que p ro s s ig a sem d e s fa le c im e n ­ tos, e fe lic ita m o - la p e la pu­ b lic a ç ã o do seu v a lio s o B o ­ le tim .

Concurso

H o r a F e l i z

Desta vez, na q uinta feira 20, o

relógio parou nas:

14 h o ra s e 4 2 m in u ta s .

A p rem iada foi a sr.* D. Felis­ bela P in a , m oradora na ru a Saca- dura C a b ra l— 50— em M ontijo.

E is como e ite C o n cu rso vai se­ guindo num autêntico sucesso,— o C oncurso da O u riv e sa ria e Relo­ jo a ria C ontram estre, da Praça 1.'

de M aio.

— P o r que e sp e ra ?

O lhe que o prém io é convidativo: 250 escudos em com pras, naquele estabelecim ento.

Resolva-se e inscreva-se imedia­ tamente no C O N C U R S O HORA F E L I Z !

Trabalhos paro amadorts fotografias- d d r t e fl pare lb oi fotegrájkas R e p o rta g e m F o to g rá fica

Rua Bul hão Pat o, 11 - M O H I D O

fe ira de M alhas

EM M O N T I J O

Malhas para homem, se­

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excepcionais.

No seu próprio interesse

visite a Casa

Bambino

R. Joaquim de Almeida, 5M

M O N T I J O

(3)

27

Q'95^

A PR O V IN C IA

3

M O N T I J O

P a r t i r a m o M e a l h e i r o !

!

A G E N D A

|

I E L E G A A T E

8

jj

|

Aniversários

— l)ia 21, o m enino .loão M an u el ,le Sousa Salgado, filh o do nosso estimado assinante, sr. Jo rg e S a l­ dado Rodrigues.

__l)ia 23, o sr. A n tó n io M arques Caixeirinha, dedicado am igo e digno fu n cio n ário dos C. T . T ., nesta vila.

— Dia 25, o sr. A lv a ro Jo sé Vin- tein Fernandes, nosso prezado as ­ sinante.

— D ia 26,a m enina Custódia das Neves Beatriz, g en til filh a do nosso estimado assinante, sr. Dom ingos Beatriz.

— Dia 26, o sr. Cândido F re ire Colaço, nosso dedicado assinante, em Castro V erd e (B a ix o A le n te jo ).

__Dia 26, o sr. A ntó n io Baltazar Tavares Bodrigues, nosso estimado assinante de Lisb oa.

— Dia 26, a m enina M aria de Lourdes C o rre ia Le ite , gen til fi­ lhinha do sr. Jo sé da S ilv a L e ite , ilustre presidente da Câm ara M u ­ nicipal de M o n tijo e nosso prezado assinante.

— Dia 27, faz 40 anos o sr. A n tó ­ nio Jo aq u im L u ca s C atita, nosso prezado assinante e D ig.° P r e s i­ dente do G rup o C olum bófilo.

— Dia 28, o sr. Jo sé Dias, nosso estimado assinante.

— Dia 28, a m enina A u ro ra F e r ­ nanda G on çalves C atalim , g en til filha do nosso estimado assinante, sr. A lírio C. C atalim .

— Dia 29, o sr. Jo sé V icto r, nosso dedicado assinante, e p ro ­ prietário da Casa V ic to r, nesta vila.

— Dia 1, a m enina M aria Ju d ite d i Silv a A lm eida prim a do nosso pequenino assinante, m enino Jo ã o Diogo da Veiga Santana.

— Dia 2, a m enina A na M aria Barata P. Gomes, neta do nosso prezado assinante sr. Al v ar o F e r ­ reira Barata.

Partidas e ch eg ad as

— Retirou para o F u n c h a l, a sr.® D. Maria de L . B o d rig u es Ascensão, eoin seu filho C ristó vão , que esteve de visita a seus pais e avós, s r .a D. Aida Marques R o d rig u es e nosso estimado assinante, sr. A n tó n io Baltazar T avares R o d rig u e s, de Lisboa.

L U T U O S A

N o R io d e J a n e i r o , o n d e r e ­ sidia c o n i s e u m a r id o , f a le c i u !l sr.» D. B r a n c a M a r ia L u z S ilv a , n a t u r a l d e M o n t ijo . f ilh a de M a n u e l d a C r u z e d e F r a n - eiaea R e d o l. A fa le c id a e r a n o s s a d e d i- euda a s s in a n te . A #eu m a r id o e a s e u s p a is . a p re se n ta « A P r o v i n c i a » , s i n ­ ceros p ê s a m e s .

Okros de Alvcro Valenfc

— "E u » , liv ro de sonetos, ^sgotado; « D a q u i... fala R i ­ batejo», contos m onográ icos, í ” escudos; «Pedaços deste to *0"' f ° i c l ° re e costumes,

yi escudos; «A m in h a visita 8 ° museu de S. M igu el de ^eide», follieto, 5 escudos; *Uino a Alm ada», em verso, escudos; aG rades Eternas», estudos sociais. 15 escudos: 'das Trágicas», rom ance, 15 escudos; «Viagem de M aravi- ’***’> reportagem , 20 escudos, edidos à Redacção de «A

1 rovjncjas<

No passado domingo

,

16

do corrente mês, duas meni­

nas e um menino, daqueles

chamados

«

prodígios» da

educação moderna e que pa­

tenteiam uma falta de res­

peito por tudo e todos, de-

ram-se ao trabalho de que­

brar o Mealheiro da Casa

da Criança, sem se incomo­

darem, sequer, com a pre­

sença da Policia de Trânsito

e d o ú t r a s p e s s o a s que

perto estavam e pela possível

perda de dinheiro que conti­

nha o mealheiro. Felizmente,

" pela pronta intervenção de

pessoas conscienciosas, não

houve perdas a não ser a do

mealheiro. Dentro de dias

estará no mesmo lugar um

outro Mealheiro; e oxalá que

tenham um pouco mais de

consideração pelo que está

exposto e que mal algum f az,

a não ser àqueles para quem

está destinado, pois serve

para recolher os modestos

óbolos de cada um, d ig n ifi­

cando as consciências daque­

les que auxiliam a C A S A

D A C R I A N Ç A .

A título de curiosidade

informamos que o Mealheiro,

a o o r a

partido, continha Esc.

i.<S6j $ 20,

assim repartidos'.

7

notas de

20$ 00, 3

moedas

de

i o $ o o , 5 4

de j$oo,

1 2 1

de

2$ jo , 42J

de

i $ o o , 954

de

$)0, 129 de $2° * 729 de $10.

A

todos aqueles que se dig­

naram contribuir com o seu

donativo, a Comissão da

Casa da Criança agradece

reconhecidamente.

A C O M I S S Ã O

D e s a s t r e

d e V i a c ã o

N o passado dia 19 do corrente, pelas 20 horas e quarenta, 110 sítio do V a le do Pa u l, deu-se um choque en tre um autom óvel e um a cam io­ neta, carregada de pedra, que teve graves consequências.

No autom óvel seguiam os srs. M anuel F e rre ira de O liv e ira , A u ­ gusto F e r r e ir a de O live ira, Pelágio G on çalves de O live ira, Jo sé S e r­ ralha, A lb erto L a ia , A ntó n io Agos­ tinho, D iam an tin o Pedroso Seixas e um seu cunhado, todos residen­ tes em M o ntijo .

A cam ioneta pertence ao em p rei­ teiro da estrada para as R ilv a s , o qual reside no sítio da Atalaia.

Do choque resultou que o m oto­ rista D iam an tin o ficou com um braço esmagado, e alguns dos ocupantes do autom óvel, feridos.

Os p rim e iro s socorros foram prestados no nosso hospital.

O m otorista seguiu para o h o s­ p ital de S. José, na am b u lân cia dos B . V ., onde lhe foi am putado o braço.

Os outros feridos regressaram a suas casas, p o r serem de pouca im p o rtân cia os seus ferim entos.

O i t n e j f i m n e i a

A sr.* D. B e rta de A lm eida G arre tt, virtuo sa esposa do nosso distinto colaborador, sr. V isconde de A lm eida G arre tt, teve a g e n ti­ leza de nos e n v ia r um cheque de trinta escudos para d istrib u irm o s pelos nossos pobres.

F o r a m co n te m p la d o s: M a r i a Gom es, Jo sé M elo. Jo sé Lopes F e rre ira , F irm in o C orreia. E m ília da S ilv a , e M anuel M arques da S ilv a .

E m nom e deles e em nom e de «A P r o v í n c i a » , agradecem os o gesto altru ista daquela Se n h o ra .

V e n d e m -s e

— C A R R O Ç A S a lt a s , r a s t e i ­ r a s e d e c o r r e n t e s . A v e n id a J a ã o d e D e u » , 69 — T e le f o n e 026162 — M O N T I J O . — C A S A m is t a e h a b it a ç ã o , p r i m e ir o a n d a r , tr e s p a « s a - s e o u v e n d e - s e n o c e n t r o d a v i l a d e C a n h a d o R ib a t e jo , a f r e ­ g u e s a d a d e h á 40 a n o s , p o r m o t i v o d e t e r m o r r i d o o d o n o . T r a t a m o s p r ó p r io s h e r d e ir o s . R u a A c t o r T a b o r d a , 37 r/c D t . u — T e le f . 54264 — L I S B O A .

Aluga-se

— C A S A c o m 9 d iv is õ e s , 1.“ a n d a r , r e n d a 500$00. I n f o r m a ­ sse n e s t e J o r n a l .

Trespassa-se

—- P o r m o t i v o d e r e t i r a d a tr e s p a s s a - s e lo j a d e m o d a s . In f o r m a - s e n e s te j o r n a l .

Ensino Primário

- P R O F E S S O R A d ip lo m a d a a c e it a a lu n o s . N e s t a r e d a c ç ã o se d iz .

Iele|[ones de ur gência

Hospital, 026046

S e rviço s M édico Sociais, 026 198 Bo m b eiro s, 026048 T ax is, 026025 Po n te dos Vapores, 026 425 P o líc ia , 026144 Este n ú m e r o d e « A P r o ­ v ín c ia » fo i v is a d o p e ia C E N S U R A

1

A G E N D A I

U T I L I T Á R I A f

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farmácias de Serviço

5.*- f e i r a , 27 — M o d e r n <* 6 .*- f e ir a , 28 — I) i o g •> S & b a d o , 29 — G i r a l d e s D o m in g o , 30 — M o n t e p i o 2.*- f e i r a , 1 — M o d e r n a 3.* - f e i r a , 2 — D i o g o 4.* - f e i r a , 3 — G i c a l d e u

B o l e t i m

R e l i g i o s o

C u lto C a tó lic o

M I S S A S õ .M e ir a — às 9,30 horas. 6.a-feira — às 9,30 horas. Sábado — às 9,30 horas. D o m in go — às 8, 9,10. e 11 .M0 h. As 11,30 na A talaia.

C u lto E v a n g é lic o

H orá rio d o s s e r v iç o s r e li­ g io s o s n a Ig r e ja P r e s b ite r ia n a . R ua S a n to s O liv e ir a , 4, M on tijo.

D o m in g o s — E sco la D o m in ic a l às 10 horas, cria n ça s, jo ve n s e adultos. C u lto d iv in o às 11 e às 21,30 horas.

Q uartas F e ira s — C u lto a b re ­ viado com ensaio de hinos le li- giosos, às 21,30 horas.

Sextas Fe ira s — R e u n ião de O ra ­ ção, às 21,30 horas.

N o segundo D o m in go de cada mês celebração da C eia do Se n h o r, m ais vu lg arm e n te conhecida por E u ca ristia ou Sagrad a C om unhão.

Ig r e ja P en tec o sta l, R u a A le ­ x a n d r e H ercu la n o, 5 -A, M o n ­ tijo .

D om ingos — Esco la D o m in ical às 11,30 horas. Pregação do E v a n ­ gelho, às 21 horas.

Q u in tas Fe ira s — Prèg ação do E v a n g e lh o , às 21 horas.

E s p e c t á c u l o s

C I N E P O P U L A R

Q uinta-feira, 27 — O e x tra o rd i­ n ário f ilm e francês «A n tes do D i­ lú v io » , com «Não posso casar caiu todos» e R e vista Param o u n t.

Sexta-feira, 28 — * 0 ú ltim o B a n ­ doleiro» com «O R itm o da V id a». Sáb ad o, 2 9 — O f ilm e em Su- perscópio «B en g az i» com «Cuidado

Rapaz».

D om ingo, 30 — O film e da M e­ tro em C inem ascópio «O T eso u ro do B arb a R u b ra » .

Segunda-feira, 1 de O utubro — A ex trao rd in ária reposição «Re- becca».

Terça-feira, 2 — « D r a m a d e C asbah», com «M om ento de D e c i­ são».

Q u arta- Feira, 3 — « G rito de V in ­ gança, com «Caçadores de Cabeças»

C IN E M A 1.° D E Z E M B R O

Q u in ta-feira, 27 (para 13 anos) ■— O film e de aven tu ras e duelos « Iv a n » (o filh o do D iabo B ra n c o ) e com o com p lem ento «Os D o m in a ­ dores do Oeste.

Sexta-feira, 28 (p ara 18 anos) — O famoso dram a em tecn ico lo r «Su sp eita», com R a f f V a llo n e e Mi- ch e ll M organ e o grandioso f ilm e

de aven tu rás «O M anto da M orte». S á b a d o , 29 (autorizad o para crianças e a d u lto s )— Um film e

de W a lt D isn e y, « P la n íc ie Im ensa» com o docum entário «Sião».

D o m in go , 30 de Setem bro e 2.* feira, 1 de O u tu b ro (para 18 anos) — O m aio r êxito do ano com 8 se­ m anas de enchentes no Po liteam a «O F u n d o da G arrafa» am C in e ­ m ascópio.

Terça-feira, 2 — Não há cinem a, visto já terem term in ad o os espec­ táculos diários.

Q uarta-feira, 3 (p ara 18 anos) — «O M arid o F ie l» , no program a, o

f ilm e h istó riço de acção «O L i ­ bertador».

S o c i e d a d e R e e r . P r o g r e s s o

A f o n s o e i r e n s e

P a v a e n c e r r a m e n to d a s co m e m o ra çõ e s do 7.° a n iv e r s á ­ rio d a su a fu n d a çã o , e fe c tu o u - -se n o d ia 2 3 um a sessã o s o le n e , e b a ile , n a resp ec tiv a s e d e , q u e d eco rrera m com a m a io r a n im a ç ã o e b r ilh a n tis m o .

O b a ile , a b r ilh a n ta d o p e ia o r q u estra «Os C a n á rio s» , da A ta la ia , com eçou p e la s 18 h o ­ ra s, e in te r r o m p e u -se p e la s 19 p a r a a idealização d a s e s s ã o s o len e . A esta p r e s id iu o s r . M a n u el S o a r e s P ó v o a s, p r e s id e n te d a D ire cçã o ,d a S o c ie d a d e e seu g r a n d e im p u ls io n a d o r , o q u a l s e f e z s e c r e ta ria r p o r d o i s co m p o n e n te s d a m esm a D ir e c ­ ção. A b e r ta a s e s s ã o , u so u d a p a la v r a o s r . N un o d e M e n e ­ s e s , o q u a l, d ir ig in d o -s e ao n o s s o D irecto r, à l i p re sen te , lh e p e d iu p a r a c h a m a r a a te n ­ ção d a s a u to r id a d e s c o m p e ­ ten tes p a r a três fa c to s im p o r ­ ta n te s d a l o c a li d a d e : a e x i s ­ tên cia d e á g u a s in q u in a d a s p e la s in filtr a ç õ e s Ue fo s s a s , a fa lta d e ilu m in a çã o p ú b lic a d o A fo n s o e ir o a o M u n d e t , e a f a lt a d e u m a esc o la p a r a a lé m d a s e g u n d a c la s s e . A este p r o p ó s ito , f e z c o n s id e r a ç õ e s m u ito ju d ic io s a s , d ig n a s d a m a io r a tenção. R e fe r iu - s e d e ­ p o is ao a n iv e r s á r io d a S o c ie ­ d a d e e fe z o e lo g io do sr. p r e ­ s id e n te d a D irecçã o,esp írito d e in icia tiv a e d e s a c r ifíc io , a q u em a c o le c tiv id a d e em fe s ta tu d o d ev ia , ter m in a n d o p o r e n d e r e ç a r as s u a s fe lic ita ç õ e s p e lo sétim o a n iv e r s á r io q u e s e com em ora va . N o f in a l, fo i m u ito o v a cio ­ n a d o p e la n u m e ro sa a ss is tê n r cia. E m s e g u id a , u so u d a p a la v r a o n o s s o D irecto r q u e sa u d o u a p o p u la ç ã o d o A fo n so e ir o , o n d e p e la p r im e ir a vez fa la v a em p ú b lic o , e a S o cie d a d e R e c r e a ­ tiv a P ro g r esso A fo n s o e ir e n s e , 11a p e s s o a d o seu p r e s id e n te . C o n tin u a n d o , a f i r m o u q u e fa r ia r e fe r ê n c ia em « A P r o ­ vin cia » á s três recla m a çõ es a p r e s e n ta d a s p e lo o r a d o r a n ­ teced en te, p o r serem j u s t a s e d a m a io r o p o r tu n id a d e , e c h a ­ m a ria a a ten çã o d o sr. P r e s i­ d e n te d n n o s s a C â m a ra p a r a o s três fa c to s im p o rta n tes. A p ó s esta s p a la v r a s , f e z u m a p eq u en a p re le cçã o a cerca d a «Acção d a s S o c ie d a d e s d e R ecreio n o s m eio s p o p u la c io ­ nais», s e n d o m u ito a p la u d id o . P o r d u a s g e n tis se n h o r a s f o i- lh e o fe r e c id o um lin d o ra m o d e flo r e s , o q u e p ro v o ­ cou n o v o s e p r o l o n g a d o s a p la u s o s . O sr . M a n u e l S o a r e s P o v o a s en cerro u , en tã o ,a s e s s ã o len d o um a b em e la b o r a d a e x p o s içã o , em que fr is a v a o que tem s id o a v id a d a S o c ie d a d e d u ra n te os sete a n o s d a s u a e x is tê n c ia , ter m in a n d o p o r f a z e r um a p e ­ lo ã a s s is tê n c ia p a r a que d e s ­ se a u x ilio e a p o io à v o n ta d e d a s u a D irecçã o em fa z e r p r o ­ g r e d ir a c o le ctiv id a d e , s e n d o eu tu sià stica m e n te_ a cla m a d o .

F in d a a s essã o s o le n e , a D irecçã o o fereceu no seu g a ­ b in ete um «.A fonsoeiro d e h o n ­ ra» a o s c o n v id a d o s , troca n d o- -s e m u ito s b r in d e s p e la s p r o s ­ p e r id a d e s d a a g rem ia çã o .

E o b a ile co n iin u o u d e p o is com a m esm a a n im a çã o a n te­ rio r. D a q u i d ir ig im o s a s n o s s a s s a u d a ç õ e s à S o c ie d a d e , a u g u ­ r a n d o -lh e a s m a io r e s f e l i c i d a ­ d e s e p r o lo n g a d a v id a a s s o ­ cia tiv a . mmmm— i-.. n ■ ' ■ ■ — ■ i---- — ~

REtlaiajjãa

Pedem -nos para que cham em os a atenção de quem de d ireito , para

0 facto de m uitos m oradores d e i­ tarem para as ruas cascas de frutos, lix o s e detritos que não querem em suas casas.

A cham os de todo o ponto justa esta reclam ação, pelo que lh e da­ mos publicação nas nossas colunas. Com efeito, p ercorren d o a re s ­ pectiva viatu ra m otorizada e m u ­ n icip al todas as artérias da vila , não faz sentido que os moradores, p o r desleixo, p reguiça ou com o­ dism o, assim procedam.

T alve z com a aplicação das pena­ lidades que a postura cam arária estabelece, as coisas m elhorassem e se resolvessem .

A q u i fica, pois, a reclam ação, certos de que será devidam ente considerada.

(4)

A P R O V IN C IA

27-9 99S

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0 q«e foi a 17.* sessão público confra os ignóbeis torneios de firo aos pombos

A televisão

fá elitqmt a p&ittujal

( C o n t i n u a ç ã o d a

Prosseguindo na sua m origera- dora C am panha para a proibição destes espectáculos cruéis, a So c ie ­ dade Po rtu g u e sa de N atu ro lo gia prom oveu na sua sede, em 21 de Agosto, n o va sesião para a p ro p a­ ganda da q u al desenvolveu intensa activid ad e ju n to da Im prensa e do p úblico, tendo estes correspondido condignam ente a tão s i m p á t i c a quão patriótica in iciativa.

Antes do in íc io da sessão aflu iu público de vá rias cam adas sociais e bom n ú m ero de senhoras e in te ­ lectuais.

A b riu os trabalhos o secretário- -geral da C am panha, prof. Lu cia n o S ilv a , que deu a presidência ao distinto zoófilo e filantropo coronel L o b o da Costa, antigo G o ve rn ad o r C iv il de L is b o a e deputado da Nação.

Fo ram convidados a secretariar a d istin ta m usicóloga e zoófila vegetariana D. D ália <le Lacerd a e o prof. naturoterapeuta D r. M o ­ reno da Fonseca.

Falo u em p rim eiro lu g ar a sr.a D. Ivo n e de Sousa, como mãe, pedagoga e patriota, despertando grande interesse por um a a rg u ­ mentação o b jectiva contra esse malfadadu d ivertim ento.

Seguiu-se o prof. J . Sanches Roque que, com sentim ento e v i ­ bração i n v u l g a r e s , dem onstrou como do ponto de vista esp iritu al aqueles torneios são in co m p atíveis com um a ética elevada e o espírito de C aridade.

E m seguida o prof. e cientista de fama in tern acio n al Dr. José Lopes de O liv e ira falou como c ris ­ tão e com argum entos persuasivos, baseados em fundamentos teoló­ gicos e esp iritu ais. Condenou cate- gòricam ente os t o r n e i o s com pombos pela b arb arid ad e que re­ presentam e por ofenderem sa cri­ legam ente o sím bolo do E s p írito Santo.

F e rn a n d o Ram alho, entusiasta zoófilo, com elevados conceitos racionais, provou expressivam ente que as chacinas de pombos em torneios são deseducadores, im o ­ rais e anti-sociais, verg o n h a dum a sociedade e dum país. Após a sua vib ra n te peroração, pela t . a vez num a sessão deste m ovim ento, apareceu um opositor, o intelectual Gastão da C u n h a F e rr e ira , pessoa aliás co rrecta e culta, mas que en ­ carou o prob lem a de form a tíbia, o que p rovocou forte reacção da assistência e intervenção presiden­ cial, pelo facto de ter desviado a questão para um plano filosófico d iscu tíve l. Salienta-se que, no final da sessão, esse orador declarou não se con sid erar vencido mas co n ven cid o pela ju s tiça e bom fundam ento m oral e nobres in te n ­ ções que anim am os elementos desta C am panha.

Seguidam ente falou o m ilitan te operário católico Jo s é de Castro, que verb ero u euèrgicam ente tais espectáculos e, «vocando a m emó­ ria do re v. Padre A m é rico , ad ver­ sário in tran sigen te dos torneios bárbaros com inofensivos pombos, pediu um m inuto de silêncio, m o­ mento em ocionante que a assem­ b leia cu m p riu de pé, com comoção. Sa in d o da ordem dos trabalhos p ed iu a p alavra a poetisa D. G ló ria Santos, para m anifestara sua sim ­ patia pelo presidente da mesa coro­ nel L o b o da Costa, pessoa de grande bondade, soldado de causas justas, afirm and o que esta é m ais uma em que S. E x .* se em penha, e te r­ m inou p»r um apelo à Bondade e à Paz.

F o i então a vez da escritora e poetisa luso-brasileira R ic a M a­ chado que, com gentileza e e n tu ­ siasmo in vu lg a re s, exaltou os p rin ­ cípios de Bondade e C arid ad e por todo o ser vivo , hum ano ou a n i­ m al, afirm ando com te rn u ra e ener­ gia que para um M undo M e lh o r é fundam ental h av e r mais A m o r. A sua actuação re v e lo u um a nobre alm a, dedicada a grandes Causas.

O D r. Jo ão B arre to de A talayão, um dos mais activos colaboradores deste M o vim en to, com forte expres­ são e razões fundam entais, provou sugestivam ente e com vib ração funda que o& torneios de pombos são co n trário s aos m ais elem enta­ res p rin cíp io s de H um anidade, à M o ral, à essência da R e lig iã o e às prem issas da F ilo so fia .

E n ce rran d o os trabalhos, S. E x .a o coronel L o b o da Costa num a pe­ roração m agistral arrebatou a asis- tência pelos conceitos dem onstra­ tivos de alto espírito zoófilo e h u ­ m an itário e sólida argum entação em p ro l da Educação do Povo, que aduziu, a lvitra n d o a criação de um vasto M o vim en to P ró

Bon-- Por

---L U C I A N O S I L V A

dade no qual deviam co m p artici­ par todos os organism os zoófiios e h u m an itário s e louvand o a S. P. de N . por ter p rom ovid o tão mo- rigerad o ra Cam panha que, especi - ficam ente em prol dos pombos, tem repercussão benéfica nos nos­ sos com patrícios e con stitu i grande h onra para a Nação, fazendo votos pela consecução do seu elevado ob jectivo em que se d ign a de con­ victam en te colab orar.

A falta de tempo não p e rm itiu a le itu ra de cartas nem o u v ir orado­ res, como por exem plo a insigne artista e zoófila D. A u ra A b ra n h e s; da escrito ra M ercedes B lasco ; do D r. Jo r g e B ra n c o , D r. Rafael Se- r u y a , e scrito r P lácid o Barbosa,

A h u m a n id a d e , n a s u a p e rfe iç ã o lim it a d a , e v id e n ­ c ia com m u ita fre q u ê n c ia o q u e d esse lim it e p a ssa à im p e rfe iç ã o . E n t r e os seus d e fe ito s e x is te a q u e le q u e d e c e rto se to rn a um dos m a is re p u d ia d o s : a p e r v e r ­ sid a d e . A p e r v e r s i d a d e é d as m a ld a d e s h u m a n a s m a is d is ­ s im u la d a e t ra iç o e ira , nao p o d e n d o co m p a ra r- se à a v a ­ re za, b ru ta lid a d e , v a id a d e e o u tra s q ue d e n u n c ia m im e ­ d ia ta m e n te q u e m as possue.

A

p e rv e r s id a d e , s u b til, a s tu c io s a , e n g e n h o s a e f a t a l­ m e n te e n g a n a d o ra , de b oas r e la ç õ e s com a h ip o c r is ia , s u rp re e n d e a v ít im a q u e n a s u a d e d ic a c ã o e s in c e r id a d e fic a s a n g ra n d o p o r l a r g o t e m p o , t r a n s f o r m a n d o - a n u m co m p le x o de in f e r io r i­ d a d e e d e s c re n ç a p e la v id a e p e lo s o u tro s , a s s u s ta d o ra m as c o m p r e e n s ív e l. T a l d e s c re n ç a o r i g i n a , p o ré m , n o v a s ■vítimas, e e s ­ tas s in c e ra s , e bem in te n c io ­ n a d a s, r e u n in d o até o m á ­ x im o de b o as q u a lid a d e s e x ig ív e is d e n tro da perlei- ção h u m a n a , m as v is ta s a in d a sob u m a d e s c o n fia n ç a e ig u a ld a d e no cam p o p e r­ v e rs o , a rc a n d o com to d a s as re p re s á lia s , sem m e re c i­ m e nto . D e s te d e s e n c o n tro a l a r ­ m a n te , r e s u lt a um sem n ú ­ m e ro de p essoas q ue ja m a is te rã o a fe lic id a d e à s u a m a n e ira , co m o a h a v ia m so n h a d o , send o a b s o lu t a ­ m e n te re s p o n s á v e l a p e r­ v e rs id a d e , d e sp e rd içan d o - se a s s i m m u i t a fe lic id a d e , co m o se esta. a b u n d a ss e ou fa lta a lg u m a fizesse. O p e rv e rs o , ou p e rv e rs a , en g .0 F e rd in an d o F e rr e ira , D r Sam paio D u arte , D r. V ale Domin- gues, com positora m usical D. Ida- lin a da Fonseca, M m e. C ecília B ae rlo ch e r, do C en tro D ietético de Z u riq u e , Jo ã o Fe rre ira , decano dos jornalistas, e outros.

Na assistência notaram-se, entre outras i n d i v i d u a l i d a d e s , o Dr. A r tu r de Castro, presid. da Casa de Á fric a , V irg ílio de Sousa, da «C om unhão do Pensam ento» do B ra s il, Jú lio Padesca, d irecto r da Cooperativa de Fom ento T eatral, m aestro C elestino M arques, a des­ portista E d ite C ru z , etc.

E m resum o, foi uma sessão mo- ralizad o ra de alto interesse nacio­ nal, que m ais um a vez revelou e x is tir em P o rtu g a l um escol de pessoas de bem que lutam pela elevação no n ív e l cív ic o e sen ti­ m ental e h u m a n itário da G re i.

F ic o u resolvido pelos organis­ mos presentes d ir ig ir aos Poderes co n stitu íd o s um a exposição para

0 estabelecim ento de legislação

adequada à lu ta contra a crueldade em geral e à abolição do liro aos pombos em especial.

A ssinaram se listas de adesão à Cam panha para acom panhar a re ­ presentação a e n tregar ao P a r la ­ mento.

S im p ático m ovim ento em m a r­ cha vito rio sa !

in tro d u z - s e n a no ssa a lm a com o um in tr u s o , a lim e n ­ ta n d o e c o la b o ra n d o c in i­ c a m e n te n u m a a m iz a d e q ue em nós a u m e n ta com to d a a v e rd a d e , com to d a a p u ­ reza, send o-nos p ro m e tid a u m a f e lic id a d e a q ue t in h a ­ m os d ir e it o e q u e n u m s o ­ p ro se v ê d e s tr u íd a , v e r i f i ­ c a n d o en tão , m as já t a r d i a ­ m e n te, q u e desde há m u ito a p e r v e r s id a d e m a r c a v a p re s e n ç a . A v ít i m a fic a e s tu p e fa c ­ ta e o p e r v e r s o m o stra-nos o seu ro s to de escárn e o , a d m itin d o q u e tu d o se p a s ­ sou m u ito n a tu ra lm e n te , re tira n d o - s e com 0 seu s o r­ r is o iró n ic o , m e n o s p re z a n d o os d ir e ito s e d e v e re s q u e a c a d a u m co m p e te m com o d is tin ç ã o dos ir r a c io n a is , q u e a in d a fic a m de p a r a ­ b é n s em c o n fro n to com ta is p a ra s ita s , p r e ju d ic ia is à e s ­ t r u t u r a d u m a S o c ie d a d e d ig n a e d ecente. T a is d e ce p çõ e s t r a n s p o r ­ tam -nos, n a lg u n s casos, a u m a tris te z a m u ito ín tim a q u e ja m a is se a p a g a rá ; e e m b o ra to d a a fe lic id a d e e a m o r, q u e n o s o fe re çam , não c o n se g u e m re p o r 0 q u e d e s ­ t r u ír a m , e q u e h a v ia b ro ­ ta d o do n o sso c o ra ç ã o n a ­ t u r a l e e sp o n ta n e a m e n te , com a m a is p u ra e d e lic a d a s e n s ib ilid a d e , com to d a a v id a e co m to d a a c o n fi­ a n ç a p e lo p u ro e p e lo belo. A g u a rd e m o s , p o r t a n t o , ju s tiç a p a ra os bons e se ­ jam o s fo rte s, n u n c a a b d i­ can d o da s in c e rid a d e , com o re s p e ito e c o n s id e ra ç ã o p o r nós p ro p rio s e com o o m a is s ó lid o p ila r do nosso e s p í­ r it o e p u re za,

F e rn a n d o C o h e n G a r c ia

m oroso n a rrar, abstem os-nos de fazê-lo por a g o r a ; to d a ­ v ia , logo que nos seja p o s­ s ív e l e que 0 e sp a ço no-lo p e r m i t a , e lu c id a re m o s os n o ssos le ito re s a c e rc a da T . V ..

D e v e m o s d iz er que f ic á ­ mos com a m e lh o r o p in ião ac e rc a da T e le v is ã o , e que e la p od erá ter num futuro próxim o re p e rc u s sã o no p aís, não só d e v id o à q u alid ad e do m aterial em p reg ad o na co n fe cç ã o d o s a p a re lh o s, com o tam bém p ela a q u isiç ã o fá c il que p e rm itirá 0 seu d e ­ s e n v o lv im e n to . Q u a n to ao cam po cu ltu ral e a rtístico , estam o s certo s de que ele p od erá s e r m antido, d esd e que os re s p o n s á v e is tom em 0 seu carg o a sé rio , - e não

dos e x c u rs io n ista s e dos m eus leito res.

A m inha in te n ção p rin c ip a l é c o n ta r quanto se deu «por te rra s g a le g a s» , os m ais in ­ te re ss a n te s p o rm e n o re s e os in cid e n te s m ais dignos de nota. P e lo que vou m uito à

vol d’oiseak

. . .

A tra v e s s a n d o a zo na c a r a c ­ te ristic a m e n te r i b a t e j a n a , ch eg ám o s a T o rn a r, — m inha te rra natal — , onde tom ám o s 0 p eq u en o alm o ço e mal cu m p rim e n tám o s 0 M o u c h ã o e a ponte s o b re o N a b ã o .

p r i m e i r a p á g i n a )

deixem que a T e le v is ã o v e ­ nha a e n fe rm a r do rnesmo m al que tem le v a d o a nossa rád io ás portas da morte. N a d a de p u b licid ad e e x a g e ­ rad a !

A T . V . tem um a m issão cultu ral a cu m p rir. D e v e cum pri-la, p o rq u e é e ssa a sua o b rig a ção .

O x a lá que e la encontre em todos a boa v o n ta d e de servi- la com d e v o ç ã o , con­ form e as p a la v ra s do seu ilu stre a d m in istrad o r D r. D o ­ m ing o s M a s c a r e n h a s , quando no fin a l da p rim e ira em issão 0 fe lic itá m o s por e ste em­ p reen dim en to , que a g o r a ch eg ou ao n o sso p aís. E fe­ licid a d e s, são os n o sso s v o ­ tos sin cero s.

p r i m e i r a p á g i n a)

N e m cheg ou p a ra m atar sau­ d a d e s. . .

C o m um am ig o m uito que­ r id o ,— 0 te n e n te C a e t a n o —, v isitám o s às p re s sa s a futura p is cin a em c o n stru ç ã o e mar­ chám o s p a ra 0 au to co rro .

J á de todos os lados se ou via a v e lh a fra se peculiar nestes p a s s e io s : « V a m o s e m b o ra, v a m o s e m b o ra !» .

E lá s e g u im o s .. .

E m C o im b ra p arám o s por um a h o ra e tal p a ra alm oçar

(C o n tin u a)

Pela

IM PR EN SA

O

«Eco do Funchal

», que no F u n c h a l se p u b lic a e de que é D ire c to r o sr. Jo s é da S il v a , tra n s c re v e u , no seu nú m ero de 27 de A g o s to p assa d o , o artig o « A s B a n ­ das de M ú s ic a » , da au to ria do no sso ilu stre co lab o rad o r A n tu n e s da S ilv a , que o no sso jo rn al p ub lico u .

M u ito re c o n h e c id o s, a g ra ­ d ecem o s a g e n tiliz a.

— C o m o N . ° 2 7 7, de 5

do co rre n te , com p leto u tam ­ bém 5 an os de e x istê n c ia o no sso p rezad o C o le g a

«O

Distrito de Setúbal

», que se p u b lica n esta cid a d e e de que é D ire c to r o sr. R o g é rio P e re s C la r o .

A p re se n tam o s- lh e os n o s­ sos cum prim e nto s e fe lic ita ­ çõ es. D ese ja m o s- lh e in fin i­ tas p ro s p e rid a d e s , bem com o a q uantos n ele trabalham .

*0

Desforço-»,

que em F a fe se p u b lica, sob a d ire c ­ ção de Isa u ra L u s ita n a Pin to B a s to s , tra n s c re v e u em seu N . ° 3210 o artig o do nosso D ire c to r « O que é a R e la t i­ vid a d e » .A g ra d e c e m o s a a m a ­ b ilid a d e , m u ito s e n s ib iliz a ­ dos.

E de lamentar

o

de

clínio na educaçãoj

e na morai

(C o n tin u a çã o d a í . a página) | P o r e x e m p lo : o m ercanti­ lism o em la rg a e s c a la come­ tido, que d e te rm in a as situa­ ç õ e s m ais ca la m ito sa s, ve­ xando e com p ro m e te nd o o| são, h o nesto e digno viver J dos h o m ens, co lo c a n d o os ' b e ira da fa lê n c ia m o ral, prin cip alm e n te os que, esgotados] todos os re c u rs o s económ i­ cos p elo s que en ch e m os] co fre s à cu sta alh e ia , se pre­ dispõem à p rá tic a de todos] os crim es.

S o e iro d a Costa

Novo D irector dej

«O Diário

de Lisboa»!

P e lo la le c im e n to do Df | Jo a q u im M a n s o , foi nomea-T do p a ra o s u b s t it u ir o DM N o r b e rto L o p e s , q u e ]J I d e s e m p e n h a v a o c a rg o

<

!fl

D ir e c t o r A d ju n t o . C u m p r im e n ta m o s o nov^l D ir e c t o r e d e se ja m o s - W I os m a io re s êx ito s no earg5! a c tu a l.

Perversidade

T r a b a lh a i, p a ra c o n s e r v a r v iv a a q u e la p e q u e n a c e n t e lh a d e fo g o c e le s tia l, — a C o n s c iê n c ia . G E O R G E W A S H I N G T O N J o i o C a la z a n s

POR T E R R A S GALtGÃS

( C o n t i n u a ç ã o d a

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