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. *j ' "\ l.i. ' " Sul O PAIZ é a folíia de maior tiragem e de maior circulação na America do. dos. Aos. das. pena. imposição. executivo.

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fflO VIII

PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE ASOtiVülA

BEDACÇAO

63-0.5 PUADOOTJV1EOB 63-CO

MO DE JA11R0, 0»arla-fcira 25 de Maio de 1892

i l.i.—'—"—¦

O PAIZ é a folíia de maior tiragem e de maior circulação

na America do Sul

A.SSIC3-WATTJEA

OAPITAL IO* ES5TAJJ08

ESTRANGEIRO 45* POS ANNO

SQfr

1

NUMERO AVULSO 60 RSa

1

CONGRESSO RACIONAL

CMI.RK DOS DEPUTADOS

A' hora regimental o presidente

declara

a^aarctã:6apprcvada/seguindo-seo

afíaenà%alavra

o deputodo bezerril

chamadas nuc foram feitas.

CTzse

a chamada, a que .respondem

manas 101 deputados, sondo

a sesaao

Sa por meia" hora. feBÍ«^*Mg°.

e havendo numero, o Sr, çicsiucnic

an

.nuncia a eleição da commissâo db

ma-,Íno'deriulaUdCSrNaScimenlo ««í-í^j

commissões sejam eleitas duas a duas,

A IKKle.de accôrdo com

a doutrina

1 oposicionista, sujeita

á volação essa pro,

posta-e unanimemente

approvada. Bi»

"comSode^d^

^^^K^'Ci^cstei:o5;

Paulo AÍgolíoTíã";' Caetano de Albuqucr-.que, 40;; Bcllarmino Carneiro, 39;

Espi-Commissâo 'dc

fazenda e industrias : Hursa, 03 Correia llabello, 03; Sampaio Ferraz, 03 ; ilollarmino Carneiro, 03 , lho-mas Dclilno, 04; bezerril, 02; Marco-lino Moura, .1 ; João Luiz 42 ; Joso le Siqueira, 41 ; 5. Garcia, 41; Costa Ilo-dr gur-s, 42 ; Virgílio Pessoa, 42.

Havendo empato entre.os Srs. Marco-lino Moura, José de Siqueira o A. Garcia) a sorte designa o Sr! Marcol.no Moura nara comnlelar a commissâo.

P

ò deputado Vinhaes propõe «UW°r ceda ás clcioõos das commissucs reslan-tes 4 a 4. F.'approvada sob condição de ger a volação symbolica. .

0 rcsullado apurado 6 o soguin.lc . . Inslrucção e saude publica-Ericp Coo-lho 01 ¦ llosario Moita, 01 ; Wernccl., 00 , Dande ra, 01; Cántão '; Gl; Costa Macha-do 01 ; I.opoi Trovão, 40; Oliveira Pinto, 40; Alexandre Slocklcr, Santos Pereira, Lacerda Coulinho 39 cada, João Vieira^; Pelieõos o poderos -Frederico ilorges 63; Leonel,'02 , ^marO^Japtista^a Molla, 03; Marlinho de trcilas, 38, José-Mariano, 39; Moreira da Silva 37,.M* meiras, 35; Luiz dc Andrade, simas, Wrneclc, Aiíguslo de Frcilas, I cada um. 2 cédulas em branco. . .

Obras publicas c colonisação - Mai-condes, 01; Domingos Moraes, 1.1 , tor-panilMico, GO; Vinhacs; GO.;,tollapnua 00 Anlonio 0lyntho;49; Schmidt, Mj-Cynllo, Pires, Fialho, 30 cada um; orlo, .37. Ferreira Brandão, llacellar, Bezerril I volo cada um. 2 cedidas cin branco.

Havendo empato cnlre, os Srs. Lyriilo, Tires e Fialho, a sorte designa esle "

Uiplómacia e (ratados- Annibal Falcão, 60; Nilo Poçanha, 02; Viclorino, 02; Goii-calvos liamos, 00; Luiz dc Andrade, .10, Hermes, 40; llolellio, 37; Tosta, 34; Mar-dano do Magalhães, Guanabara, FJttlllO, 11. Marcondes, 1 voto cada um; Índio do llrazii, 2. 1 cédula iniililisai a. .

Ordem do dia para hoje — Elo çao da commissâo de redacção de leis o discussão dc projcclos.

¦«*$> - ' - "¦—

hibin toda espécie do commnni-cação com o exterior. O «om; mnniittntodo vapor, no ™,\"nto> inlbrran ano em JYlutto ©rosso reina extraordinária miserin.ha-vendo absoluta falta tle íMnJaelro. Por aanollo mesmo cidadão, somos informados do ano n si-toaçno d do, tal sorte> 1»'«™ eme o capitão do vapor • B run-cisco "Vidiolla . 6 bom provável mio nito possa vender a» more. -dorins atío levou para Cornmb.í, o todns são do grando nocossi-Tem-so exagerado os olemontos bcllicos do atto dispõem os revo-lncionnrios. Ao todo ns forças no mando do coronol Jouo Bm -bosa nom cliognm a mil

homens-Jpaivú,, £24.-.

"Por todo o mez do junho pro-ximo futuro, ílcnril concluida a construcção do hospício do alio-nados desta cnpitnl, situado nn. CHirntla do Krugonçn.

O estnboleoimonto será ndmi-nislrutlo peln Santa Casa dn Misericórdia. A. instalação soia.

uingnillcn. „n(l „„

-Iflstão apnrndoH 12.000 vo-to» nos Urs. Ninn Ribeiro c An-custo Montcnogro, candidatos Hnllrngados na ultima eleição tio senador o deputado «odoral.

JFnltitm ainda alguns collegios,

estando marendn a apuração

cerni pnrn o dia Bü do corrente. O Dr. Lauro SodrO trans-feriu o sou regresso a esta ca-pitai para o din BS próximo.

O .Democrata, publtcn um artigo nlllrmnndo fluo o governo federal enpitnlon aceitando o projeclo do um.iisl.ia nos

revolto-sos' do IO do nbrll.

IPol ntini bnstanto sentido o naufrágio do couraçado

.teoli-0

Discussão da sentença XII

As funeções do exe-culivo no estado do sitio Eão do simples policia rc-pressiva.

As prisões o desterros impostos dura ti te o estado de sitio cessam com elle.

r'n:l-l.n IOÍI " !l 5M:OOVO«««''AnrirtJa»lII»tajtaa«ja«a;i*ui.

caWutoDy. obtoJ J«C«Hi|<B iitni.s«ialo*i.wi6(((^1raea»t^cr,i'W

§f&»

--- •

cando us classes ivrolotnrlnsi--' ¦'

Ji havia na casa 3G deputados presentes quando o Sr. Caslriolo deu por aberta a sessão de honlem.

Depois dc approvada a aela levo a pa-lavra o Sr. Carneiro Maia. .

0 orador, referindo-se ao naufrágio do Solimões, disso quo a força do destino se-nullara no oceano mais um vaso da nossa marinha do guerra, o que no desastre a morte abriu as suas fauces vorazes para tragar os patriotas o dcnodatlos orilciaes e marinheiros que no cumprimento do dever se adiavam a seu bordo.

Esle facto luluoso repercutiu fundo no coração do lodo o paiz, o o orador pensa que interpreta os sentimentos do t.stado do llio dc Janeiro e de todos os seus collcgas apresentando um requerimento nara que sc lance na acta da sessão um voto uajaraj)]^ acontciánrejTO').,;ú6-^ vado. • Apâfl Coelhoi terior içüW&yitófilM1 pois d&Bj*# jeclo de clciçi ,. ,.. na acta os aopüladíffl^qiie-Ba.Uftbaip-ri tirado, visto como pelo rcgimcnlo desdo que, offerecidas como loram muilas emendas, tinha o projecto dc ir á com-missão dc redacciio o consequentemente não podia ser votado na oceasião, logo em seguida ao encerramento.

Nestas condições, concluiu S. Ex. quo a chamada áquella hora não so justifica. A esto cavaco respondeu o Sr. Caslriolo explicando sen procedimento com o pro-pi-ío regimento e cslylos parlamentares. 0 Sr. Ponce dc I.oon aproveitou ainda 10 minutos de prorogação da hora do ex-nedifiilc para nindamenlar um projeclo, ipie foi julgado objcclo do deliberação, lulorizando um credito dc 30:000ii para agua potável c saneamento da eidado tln Barra Mansa. ,,,

Na ordem do dia adoptou a assembléa, cm 8» discussão, o projecto quo regula as eleições municipaes, com grande nu-mero dc emendas quo Uic tinham sido offerecidas. .

Nodn existindo para ser dado hoje na ordem do dia não ha por isso sessão. Para o trabalho do amanhã, 26 do cor-rente, dou o Sr. presidente a 2» discussão dos projcclos ns. 2 o 3 sobre o grande c pequeno sello do Estado c prazo .dc obri-gatoriedado das leis, decretos o

roso-Fuçõcs.

i _a(|.r>-|lffri I *

TELEGRAMAS

SIBVIÇO ESPECIAL D'0 PAIZ

_L.is.boa, 34.

(Agencia Galveston.) Noticias ofllcincs do JPnris ro-ferem que o conselheiro Serpa Cimentei conseguira triiiiupbo completo na sua missão concor-dntorin com os possuidores do titulos da divida estorna

por-tugnczn. _i_ _,

Paris, S4.

Iiiiiiisurou-so hOjie iv Bolsn do {Trabalho, nesla cidade.

ICntrc os presentes, via-se todo o conselho raunleipnl, além do outras autoridades e represen-tnntes do todos os jornaes pari-•tensos.

X.oiiilresi, Í3-JL.

Continua a creve dos mineiros Ao JDurham. l^utrõos o operários •intln não puderam choaar ti pccôvdo.

Tíiulu Pestli, S-l.

A- imprensa hnnsnrn, om «rnii-de maioria, combate a reprosoii-tnção do império no projeçtndo congresso internacional sobro o biinotiiiisrno.

Buciiosi Aires, S4.

Com n solemnidndo do eslylo, abriu-se hoje. a sossão orilinurin do eoiisresso nr/ienlino. O pro-Biilenie du JStapnblIeo, om sun mensnrjeni cpnslcnn as amistosas .relações com todas ns polcneins. Inaugurou-se hojo o thealro San Martin, uno foi totalmente reconstruiu lo.

Celetorott-»e nani cora totln B Etyxntin

o i\niiiv<»rsnrio da bntíi-i:t do Tuyiity.rionvc parada tle troj>:iH cin jfntarmo*

<)¦* dttpovtados politicoB rc-cuwtiiu ftiiiunislin.

Poi coinpletamouto incon-cUatlu a i'nbricrt ile vnlaa dc «toa-Tina, sita no llosario.

_ Xaxa do onro, 31).

Monte-ritloo, S4.

A. .Província.; dnndo n noticia dn catastrophe, insere muitas in-formações a respeito o recorua a arribada cfaò-fóz aquello mesmo navio, sob o eommnndo do ca-pilão tle mar e guerra ICnria.

— O mesmo jornal insere um toleeruinuia tio Dr. Serzedello Correia no senador Anlonio JL.O-mos, commnnienndo quo o go-verno convidou o Dr. Douro Sso-dro nrnn de presidir a commis-são onenrroenda da propasanda da irnmlertição para- o norto (In Rópublion.

.Nosso despacho expõe o »r. mi-nislro dos negócios exteriores o plnuo do governo fodernl, quo cogita dos moios do tornar na zonas do norte conhecidas dos estrangeiros.

A .l?vovinein. por son turno vai abrir propaganda uo mesmo

sentido. .,'..'¦_#-. n «

O Dr. Marques do Carvalho, secrelario da redacção, i'ublt-dará nm livro cm francez, hespa-nhol o iiortugne/i. .

Mste trabalho conloru nbnn-dantes Informações e dados esta-ticos, nlém dc variados noticias nobre tudo que é relativo a este

XÜHtlltlO. , ..

JEÜHhi assentado qno esto livro tora, edição uviiltiulii, pnra ser profusamente dinfribuiilo nn cx-posição universal de Chicago.

Natal, fS4..

Resultado conhecido de 18 mu-nicipios, faltando ninda algumas b

Ánguslo Maranhão :i.7CãO; .Tn-nuiieio JNobrogn O.

ICspora-no ainda a apuração do ÍÍO municípios.

Kceife, SS4.

A iProvinoid" em sou numero do domingo publicou artigo ns-sifiiailo pelo coronel Torres, om ] qne esto ameaça do tomar tios-forço physico contra o Dr. Mar-tins Júnior.

JÜste illuslro republicano, ro-spnndendo hoje pelo ..Tornai do Jiccifoi, prometio quo procexlern tlirecta o energicamonto em ro-lação itquell.! cavalheiro.

O Wr. 11 enriquo Martins Iam-, bem subscrevo um arligo des-aliando o coronel Xorresa eom-p aro cor i nomoio-din, nn run do Imperador, quo o ospernria no menino logar em quo foi nssass.»-mulo O inditoso Ricardo J-<imn.

Api'iKÍma-8e a hora do dosaílo o curiosos começam a afiiuir para o ponto iniliendo.

A policia providencia níim tle evitar lamentável eonflicto o vai impedindo ajuntamento.

Kceife, S4..

Surtiram o desejado elTeito as ncortmltis providencias da po-licin. JCviton-so o doloroso drama que tanto se receiava.

O Sr. ilenriquo Martins, no entanto, & hora quo marcou, compnrocoa na rua do Impe-radiara e, -apea.!»' -dos. pcdidi

oTOonèlii^arria^ltaiiiibWaid»!-!,*... ji .,jgj,

Uccife, f34.

Não tem fundamento o bonto que circulou sobro próxima e n retiradndo Dr. Uar-do governo Uar-do

lüs-O vaporzinho .Santa fé» anda «injaiulo ontro jVssuinpção r Corninlni. Não trouxe dnquell Broeodeneia uma so> carta.

O coronel João Barbosa

emporuri bosa Lima Indo.

— lü' profundíssimo o pcznr causado na população pela no-tiein do terrível naufrágio do .Solimões..

Maceió, Í24-.

E'oram hontem eleitos no con-gresso estadoal: o Dr. Antônio

Cardoso, para senador, oom

4,;535 votos 5 o Dr. Fernnndos Limiiipnri. doputndo,<\f.m.4.550. As eleições federne -.ojo cor-reram sem incidente notnvol.

O réstlltodò Jti sabido torna corta a derrota tia oi>posição. Os candidatos Mossias, Rodrigo

o lüuclidos contam graudo

maioria.

IIaiiia, Í34.

Terminou hojo no congresso a apuração das actos não contos-tildas, obtendo por ellas o Dr. Rodrigues Lima 4.8,7.00 votos pnra presidento do Justado.

Entrnm nmi.nl.fi. em discussão os pnreceres sobro as eleições do Maenhubns o Condcúbn, quo sofireram contei*tnçíio.

Confita fino n iiosse do Dr. Ko-drignes Dinin ofltjctnar-so-ha tleiioi» de ainunlui.

JS'o gozo do licença chegou a esla cidade o coronel lüuphru-SÍO 13Í11H.

Falleoqn o alferes do IO" de infanteria X-.ibnnio ITnrnnndes. Sen enterro teve grando acom» pcmhamento.

Victoria, S4.

O congresso legislativo consi-gnou na acta da sessão do bojo um voto do profundo poznr pela morte tios oillciaes c marinheiros do . Solimões..

Nn ordem do dia foi approvado cm lJ discussão o projecto do or-goniznçfio administrativo esta-doai, o igualmente a redacção definitiva do regimento interno da assomblâa, discutido nus ses-soes anteriores. "_.'".-'."._

lihiibnreoii para o Rio do Ja-neii-o, no paqtioto nacional < S. Salvador •, o l- tenento .Toão Riboiro do Miranda Sobrinho, cx-enpitão tio porto tia Victoria,

nomeado pnrn. commandar o

cruzador .Centauro..

liontem foi-lho olFerocido deli-cn.lo almoço, eo.iipnrecendo n essa manifestação tio aproço o presidehta do lüstíido e muitos oulros distineto* cavalheiros.

2*io mesmo paquete tampem seguiu o tenonto-eoronel Sylves-*r« Travassos, oómmandante do IO" do infanteria) o vieram Om transito ilo norte os deputados federaes l*edro Ohermont, Cn-si miro «Júnior, Silva Ptãrana-guri, JTustiniaho fcâOrpa o rX*heo-phiio Santos.

Kio Grande, SÍ3.

(Demorado pelo lerrcslrc.) A's 11 horas da noite do hon-tem, lendo cnido nm lampião de lsorozeno no corredor do es-tndo-inniur do '.l> batalhão do ar-tilherin, manifestou-se incendio

no nuartal* _ .

O sinistro liinilou-so todavia no assoalho, que em grande pnrte foi destruído pelo logo, o no en-tanto poderia ter tido resultados gravíssimos, visto qao mnnifos-ton-so justamente perto da ar-recadação, onde havia deposito considerável do material do enerra.

Hn mnito tempo qne o cora-andnnte desto corijo do

exer-K dictadura de 3 de novembro accenou-nos apenas com uma ameaça de eslado de sitio. A dictadura Floriano tomou com mão dc ferro essa prerogativa inexperi-montada, e ensaiou-a logo com caracteres desconhecidos á historia dessa medida, ás disposições conslitucionacs, que entre nós a regulam, arrogando ao governo o privilegio original de prorogar os effoilos do eslado de silio, para as suas victiraas, alim do termo de duração delle.

Em presença dessa diflormidado júri-dica.a jusliça não podiaabslcr-se dc inter-vir, sem perder o direito ao próprio nomo dc justiça. Abi não sc havia mister, para o tribunal, a autoridade superior de e.xa-minar a conslilucionalidade do acto do governo na apreciação das circumslancias lidas por ello como sufflcicnlcs para jus-tificar a, suspensão dc garantias. Ahi o tribunal' exerceria apenas a sua júris-dicção ordinária, corrigindo a illega-lidado dc prisões, manlidas som fôrma rc-guiar, depois dc reslituido o paiz ao do-niinio da lei.

Defendendo essa maneira de estabcle-cer a qucslão, mostrei:

1".) quo, sob o art. 80 da consliluicao, o éoverno não tinha a faculdade dc infligir penas;

2«.) mas que, de fado, contravindo a esse artigo da caria federal, as impuzera declarada o formalmente;

3».) que, enlrelanlo, como penas, cilas deviam ler necessariamente prazo lixado no acto da sua applicação, o quo aliás não se dava nos decretos dc 10 c 12 de abril;

í".) que, poróm, si as privações dc li-bordado estatuídas nesses decretos não constituíam penas, a sua legitimidade cessava com a restauração das garantias; 5o) que, conscguintcniontc, ou por se-rom inconslilucionacs, consideradas como penalidades, ou por terem, como medi-das do repressão, acabado legalmente o sou lempo, coin o levantar do estado do sitio, — esses desterros, essas prisões constituíam casos óbvios, inquestionáveis

do habeas-corpus.

Como si desenvencilhou o Supremo Tribunal 1'cdcral desse appello irrcsisli-vol á sua jusliça?

Com estas simples artlrmativas : n que eslas medidas não revestem o caracler dc pena, que o presidento dn Republica em caso algum poderá impor, vislo não llio ter sido conferida a atlri-buição de julgar, mas são medidas do segurança, do natureza transitória, om quanlo os áceuzados não são subineltidos aos seus juizes naturaes nos termos do art. 72, § 15 da consliluicao;

ii qno a cessação do eslado dc silio uno imporia, ipso faelo, na cessação das mo-(lidas tomadas denlro delle, as quaes continuam a subsistir, em quanto os ac-ousados não forem súbmettldos, como devem, aos tribunaes competentes, pois do contrario, poderiam llcar inutilizadas todas as providencias aconselhadas cm tal emergência por graves razões do or-dem publica. »

Ha sobriedade destas brevíssimas linhas, mullum in parvo, o venerando tribunal suppoz ter annullndo a verdade material dos fados, e descobriu, na Iheoria júri-dica do estado dc silio, regiões ignoradas aos conslilucionalistas.

liu disscía.nupjo. governo „ jjijba. impri-mido ás prisões-e-aos desterros o,cunho taanifosto «a^nasdrltao oo,,desgosto do 'ôdvl?'nõ!HVüJutiaK>jàS('flni? .flos'^éns rc-inien, lão me Tieraitffites^

palavra, para fazol-o: baslar-mo-hia apontar para os autos, que o tribunal dc-via conhecer, c onde, appcnso ao meu requerimento de habeas-corpus, estava o documenlo da minha veracidade. 0 accor-dão ladeou a difliculdadc, fugindo á qucslão do fado, que era capital, e limi-tando-se a assegurar quo «essas medidas não rcveslcm o caracter de pena, que o

presidente da Ilepublica cm caso nenhum poderia impor.»

Mas o ti-ribunal tinha nas suas mãos a prova authcntica dc que o governo im-puzera a prisão c o desterro como penas, e procedera assim, ufflrmando altamente, por uma declaração offlcial, o direito dc impol-as. Essa declaração vciu a lume no

A quem compete o Julgamento dos crimes e a imposição das penas ? Aos tribunaes. Sc, pois, o executivo pretende compartir com cllcs nessa autoridade, a quem incumbo reprimil-o? Aos tribunaes. E tão irrefragavol 6 esta verdade, que para evitar as conseqüências delia, o Supremo Tribunal, confessando o principio — a incompetência do presidente na ap-plicação de penas —, passou pelo fado silenciosamente, como sc elle não exis-tisse. A confissão do facto após a con-fissão do principio, obrigaria os honrados juizes ao exercício da sua intervenção repressiva. E esta audácia, diante da es-pada, linha seus perigos.

Eu, porem, abstraio delles, para vindi-car o direito, quo ó o nosso patrimônio inalienável, o que ha do subsistir na consciência publica, a despeito de todas as fraquezas judiciacs.

Ainda bem quo so salvou ao menos um principio, negando-so ao executivo o dircilo do punir, quo nenhuma constitui-ção lhe confere. (I) Mas rejeitar solemne-mento um principio, e evitar, por uma tangente, por uma reticência, pela sinuo-sidade de uma phraso, a reparação do abuso perpetrado conlra elle, ó o que não se comprehcndo no papel da jusliça.

E dcpois.aiuda collocando-uos no terreno das pretenções do governo, admitlindo, paracllc, a faculdade, que solho quiz allri-buir, dc applicar penas,— laes penas, ao menos,haviam de estur sujeitas ás prescri-pções, que regem a matéria penal. Partindo da noção do que a lei é quem puno, e não o homem (2), a sciencia penal requer, para a applicabilidadc de uma pena, a exis-tencia anterior dc lei (nulla poena sine pmvia lege penale), que regule as con-dições da sua imposição, adscrevendo-a a um máximo e a um mínimo determi-nados (3), assim como exigo, na sen-tença condemnatoria, a fixação do tempo, a quo a condcninação sc estendei'. Entre-tanto, na liypolbcso vertente, ns penas (para lhes dar o nomo offlcial) não têm prazo definido. E, como o supremo tri-bunal entendo não lho ser permiltido tomar conliecimenlo do assumplo, om-quanto o congresso não so pronunciar sobro o aclo do governo, a conseqüência ó llcar entregue a liberdade individual, do quo, noutros lempos, a justiça era o amparo, ás paixões o aos interesses poli-ticos, ou antes á irrefroiada violência do executivo, a cujo arbítrio eslá bojo o mover as maiorias legislativas, seques-trando rcprcscnlanles da nação.

Sc, poróm, essas irrogações dc prisão o desterro não são penas, como o gor verno deixou implicitamente escapar não lhes prescrevendo limites dn tempo, e como o tribunal explicitamente dccla-rou que nunca poderiam '.ser — forçoso ó concluir quo os seus elTeitos acabam com o restabelecimento das garantias conslitucionacs.

Isso por varias razões, qual a qua mais decisiva.

Primeiro—0 uso dessas medidas ó uma funcção meramente policial, «csclusiva-menlo dcmamhila ai polcre di polizia, che. ha il governo, qucslo avendo il debilo di manlenere íordinc publico», (i) «11 polcre di polizia è il fondamenlo dello slalo di assedio polilico.» (5) «... Uestrema mi-, sara di policia repressiva, qual è lo slalo di assedio.» [d) Como altrHniição de po-licia excepcional, a acção dessa autori-dado,'evidentemente, não se pôde os-tender aluiu da situação excepcional que a autoriza.

Segundo A impossibilidade, para a

jus-ção do lenipo é requisito substancial da pena eni todas as legislações, como admit-tir para os aclos do arbllrio o quo não se admillc para as scnlcnçns da Justiça ? Como adnlittif prisão por lempo indetoi'-. minado, ao talanlc do executivo,.'quando' o não admiltimos nos tribunaes ? Mas ó precisamento o que so teria de aceitar, a prevalecer a theoria inaudita do accór-dão. Não são penas, diz elle; mas 'podem durar indefinidamente. Isto 6: não sendo

penas, são prior do que se o fossem.

Inllni-lamente mais dolorosa do que a pena, que entrega o culpado á lei, c essa condição, sobro todas impia, que cn-trega innocentes aos caprichos do poder político, seja elle presidente, ou con-gresso. Mísera est servitus, ubijus csi tia-Í7uin, ani incerlum. 0 principio constitu-eional ó quo as garantias da liberdade não se podom suspender indcflnidamcnle.

(0) «Sospcnderc e gaarenligic cosliiuzio-naWindcfinilamente significa soffocare lc liberlá e le istiluzioni, che dallo slalo de assedio invece dovrebbero essere prolcltc. »

(10) E, se essas garantias não sc podem suspender indefinidamente para a nação, não pódc ser licito escolhei' no seio desla certo numero do indivíduos, o sus-pendcl-as indellnidamenle para cllcs.

Quinto. — Kão ha legislação, quo suf-fraguo a jurisprudência preconisada pelo accòrdão. Para lho medir a deformidade n'um regimen livre, sob aeonsliltiição dc uma republicaadcanlada, bastará conside-rar na anlilhesc entreessa llicoriac a cou-sagraria sob os regimensmais reslriclivos, como o da Prússia. Sob a lei prussiana dc 1851, vigente ainda hoje, cessando o

cs-tado do silio, Iodos os processos pendentes nos tribunaes extraordinários são rcmcllidos aos tribunaes communs; o, nos processos

julgados (até nossos), se a pena pronun-ciada for a de morte, suspendo-se-lhc a execução, c os magistrados civis revêem o feito, para convcrlcl-a, reduzindo-a á quo se deveria applicar, sc o delinqüente não fosso processado sob o estado de sitio.

Sexto.— Em Ioda a historia do estado dc silio não se conhece exemplo da pratica, auilazmenle estabelecida pelo governo aclual c sanecionada pelo accónlão, dc projcclar além da suspensão do garantias a crueldade das medidas no decurso delia empregadas. Quo mais necessitaríamos, para assignaíar esta novidade como aleijão espúrio na Iheoria do direito ?

Scííino. — Kos mais ingratos dias üo absolutismo imperial, antes da revolução do 1831, ba mais do sessenta anuos, espirilos conservadores, como llernardo Pereira dc Vasconcçllos, c homens liabi-tuailos ao arbítrio da espada, ex-prosi-dentes das commissões mililares do Pedro I, como Lima o Silva, sustentavam, lia tribuna do senado c no expediente do serviço da guerra, que, cessando o silio, o principe não linha o dircilo dc pro-crastinar o julgamento dos suspeitos, dc furtar aos tribunaes civis os cidadãos mililarniciilo delidos. (11) Como po-derão as justiças republicanas perfilhar dejptémeuto esse engeitado do Imporia-lisno semi-colonial do lllho dc I). João VIV ¦ A linguagem da consliluicao n. aúiorizondo o estado do

si-Iodas as providencias aconselhadas, em tal emergência, por graves razões de ordem publica.» $

Mas como' assim 1 Onde fica enlão a aflirmativa, duas linhas antes enunciada por--SS. Eis., de que os presos no estado do silio devem s_cr trazidos aos tribunaes, se, duas'linhas,* depois adràittcni quo a cessação do constrangimento imposto a esses indivíduos--poderia inutilizar os benefícios obtidos com a suspensão do garantias? ^

Como conciliar esse «poderiam» com aquclle «devem» 1 Para que afllrmar cathcgoricanionte uma obrigação positiva, o escancarar-lhe, logo ao lado, uma porta á evasão ? Deve fazer... mas talvez não deva fazel-o... Isto ó, faça o que fizer, fará sempre bem. Mas qual é então a figura da justiça, com estas duas velas accesas a ossos dois allarcs oppostos ?

dar proceder á eleição, sem que haja re-nuncia ou lei positiva quo o incompati-bilisc— Gabino Desonro, governador.»

0 Dr. bernardino Ferreira da Silva, chefe de policia, dirigiu liontem ao Sr. ministro da justiça um longo officio cm que dá relevo ao perigo resultante da permanência nesta capital de uns tantos indivíduos de nacionalidade estrangeira, que incessantemente se constituem réos de vagabundagem, furto o roubo; o pede autorização para dcportal-os, desde que fique especiileada a sua qualidade nociva e documentada a sua freqüência nesses delidos.

Bom applicada a medida, porquo cada um tem o direito dc limpar sua casa.

Ruy Daiuiosa.

.«-}ataaa.'r4E__L>__BB;-ai

0 minislerio esteve hontem reunido, sob a presidência do Sr. marechal Floriano Peixoto, das 7 horas á meia-noite, e.re-solvcu tomar luto por S dias, a contar do hoje, como publica manifestação de pesar pela 1100010101)0' que tanto afllige a nação brazileira.

0 Sr. minislro da guerra convidará os officiacs do todos os corpos da guarnição desta capital o dos Eslados para igual manifestação de pesar.

0 Sr. general barão do Rio Apa, ajn-dante-gencrat do exercilo, comquanto não esteja completamente restabelecido, já hontem compareceu á sua secretaria.

Imponentes festejos religiosos prepa-ram-sc cm S. Christovão, quinta-feira e domingo próximos, cm honra do Senhor Jesus do Dom Fim o Nossa Senhora do Paraíso.

A' tribuna sagrada subirão os eloquen-tes pregadores monsenhor brito, conego Figueiredo de Andrade c padre Dr. Cas-leito llranco.

da Gama e o não menos distineto Sr. Kdotf[ pho Hasselmann, constituídos cm com-f missão, vieram ao nosso escriptorio repre^ sentar os sentimentos, aquello da marinha nacional, como presidente do Club Naval/ c os dois juntos os da Protcdora dos Ilo-.,

mens do Mar, de que são dignos e

infa-tigaveis diredores.

Nesse duplo caracler, o

contra-almi-ranto Saldanha da Gama disse-nos quo

agradecia os serviços

prestados pelo

O Paiz á causa da marinlia nessa

Ire-monda hecatombe, sendo-lho grato

reco»-nhecer o esforço, o empenho o a

since-ridade com que a nossa folha tcm-80

havido nesse doloroso transe.

Registrando as palavras do general W

mar, que tanto so rccommcnda como fino

cavalheiro quanto pelos seus 3crviço3 a

capacidades na classe dc que 6 nobre o

legitimo representante, não o fazemos

senão porque cilas imporiam uma com»

pensaeão farta a quncsqner sacrifícios quo

porventura tenhamos feito.

Nessa visila o Si\ cóntra-almiranto

Sa?-danha da Gama foi acompanhado pelo

seu inlclligento ajudanle de ordens, 1»

tenento Monteiro do Carros.

0 Sr. marechal vice-prosidento da

Ile-publica esteve honlein om longa eonfe-roncla lio gabinete do Sr. minislro da marinlia com o Sr. contrn-almirnute Con-lho Netlo. chefe do estado-maior general da armada.

Hontem reuniu-se o senado cm sessão sccrcla. 0 mystorloso assumpto quo exi-giu semelhante reserva foi a necessidade tio beneplacitar as nomeações feilas pelo poder executivo para preenchimento dc vagas no supremo tribunal federal o no corpo diplomático.

As duas commissões incumbidas dc es-lutlar o apreciar esses dois ramos da vida política o administrativa do listado ha-viam elaborado os respectivos e indis-pensnvois pareceres, quo foram lidos na sessão de hontem, depois do preenchida n formalidade da leitura o appcovãção da aela da sossão anterior. Ilcfcriino-uns as commissões do justiça o legislação c consliluicao o diplomacia.

Os actos do executivo foram appro-vados.

Foi nomeado o auditor de guerra do Estado do Pará, Dr. Heraclio Vespasiano Fiok Romano, para organizar um formu-lario para os conselhos dc guerra, dc conformidade com a nratica criminal civil.

1ÍIÉ DD SOLIMÕES

PERDA TOTAL DO NAVIO

1S5 :m:o:rt:es

Em logar do romance dc Julcs Mary —Os dois í.mocMite.cuja próxima publica-ção cm folhetim annunciánios, daremos iim outro aos leitores d'0 Paiz, porquo os nossos collcgas d'0 Tempo, com ama-bilidado c delicadeza oxtromas.que muito agradecemos, nos preveniram liontom, pela sua secção Correio, que aquello Ira-balho do fecundo escriplor já foi tradu-zido o inserlo no rodapé do sua folha, faelo que, confessamos som acaiihamrulo, ignorávamos absolutamente.

E assim salvamos a nossa dupla inlcn-ção: dar aos nossos leitores romances não conhecidos na nossa lingua o deixar intacta a gloria daquclles nossos esli-matlos collcgas.

«J|*llí^ft"c da pl'isao

foimmwuMmiww'- mm® m

lempos .hjtw|Tiacs;> imundo nas'- garantias:

ctóStiriteMS^Ja^tóm;

'reíitaflradai!,,

-üiarío Ofíicial do 15 dc abril, o, para maior evidencia da solcmnidade que so lhe queria dar, so reproduziu no do 10.

Diz ella:

« Declarado o estado dc sitio, seguia-se adoptar as medidos extraordinárias quo a siluacãoexcepcional reclamava; a que imnicdiatamcntn se impunha, era a pu-nicão dos culpados.

i Para a qualificação do crime, cin-giu-sc o dccrelo do 12 dc abril as defini-ções do art. 115 § 4" e 118 do código penal, quo capitulam—como conspiração « oppor-se, direclamcnle o por factos, ao livre exercício das allribuições constitu-cionaes do poder executivo federal», e como sedicao « reunião do mais do 20 pessoas, qíie, embora nem todas so apre-sentem armadas, so ajuntarem para, com arruido ou ameaças: Io... privar algum funecionario publico do exercício dc suas funeções ».

« Ninguém dirá que laes definições nao sc ajustam exactamente aos fados crimi-nosos pralicados no dia 10 deste mez,

ii Mas a pena legal para laes crimes, objecta a opposiçao não é a de desterro que impuzeslos, mas, para a conspiração a de reclusão por um a seis annos o para a sedição, a do prisão cellular por Ires mezes â um anno.

« Esqueceu-se o censor tle que o co-digo penal, mandado observar pelo do-creio n. 511 de 23 dc junho do 1890, e elaborado o promulgado anteriormente á constituirão federal do 24 dc fevereiro de

1801 . CA

« Ora n consliluicao, no citado art. 80, dispõe no g %• '¦ «listo (o poder executivo federal), porem, durante o estado do sitio, rcslniigir-sí.-ha, nas medidas dc repressão conlra as pessoas, a impor: l« a detenção cm logar não deslmado aos réos do crimes coinuiuns : 2», o desterro para outros silios do território nacional.» «Logo, náo tinha o governo oulras

penas que applicar senão, as que

emotiva-menlc applicou pelo decreto de 12 deste mez—as de desterro c de detenção.

5c applicasse as do código penal, aliás

a e cito pede no Koverno uma bomba telln Ipnra cx.incção do incendio. Ate 1 agora não foi attendida esta jus-jtisslmn solicitação.

pro

lei anterior e modificada pela posterior, quo procederia illegal c arbitrariamente."

Logo, o tribunal sabia, ou ( o que júri-dicaincnte é o mesmo) devia saber que o governo irrogara penas. E devia saber, ou sabia, porque essa realidade constava documcnlalmentcdo feito. Mas, sabendo-o, c reconhecendo, como reconhece, Como confessa, que penas o executivo não podia applicar, em caso nenhum, o Supremo Tribunal ou abandonava o seu posto, ou havia dc restabelecer a legalidade, reivindicando as funeções da justiça, ab-sorvidas pelo governo.

xiqjtkiM <dfli ¦atiíonokííii: «íüí. íríí»k«aps

-epi

plé^aMIhioi- tf tíOilslituiçSo'-;'-0ra.|

«tlal.

suspensão éf aiMiío^ ó'|^.0(/'Ç.IJssi)j promulgal-a, seja cm qüccaso for. fip'-lendo-so c explica-se a reslrlcção da liberdade individual, mas não a suspen-são dos poderes conslitucionacs; co ju-diciario é cxaclamenle nm desses pode-res, cnlre os quacs sc distribua a sobera-uia.» (/) Mesmo sob o estado de sitio não so deve considerar interrompido o di-rcilo dos tribunaes ao julgamento dos aceusados; o quo unicamente se sus-pendo, são as garantias processuacs con-Ira a prisão arbitraria. «Poder-so-ha,ncsse eslado excepcional, prender o indivíduo, ainda quando não colhido em llagranle delido, ou não existindo contra ello man-dado do captura regularmente expedido pela autoridade judicial. A esla, porém,

se deverá deferir sempre o conliecimenlo do OMUmplOjiiãq sc considerando, enlrelanlo, dc rigor os termos usuacs; c cila poderá julgar a impularão não provada, rcsli-luindo á liberdade o indiciado, ao qual,

lo-davia, não lhe será licito conceder a sol-tura provisória, pois é cxaclamenle sobre a

detenção preventiva que a mteluridade jiidi-ciaria deve perder a faculdade de mandar.»

(8) Por oulra: o arbítrio excepcional, quo o governo adquiro com a decretação do cs-tado do sitio, é apenas o du premiar pre-vcnlivamcnle, prender por suspeita, ou presumpção,sein tirar ;i auetoridade jtidí-ciariaodircilodcvcrilicarasprcsuinpções, dcrcclillcar as suspeitos, chamando a jul-gamenio os presos. Eis a doutrina, que sc pratica na Inglaterra, c que nos Estados Unidos so pratica, durante a suspensão do habeas-corpus, islo ó, duranle o assedio político naquclles paizes. Doutrina dia-nicialmcnlo opposta resultaria dos funda-mentos do accòrdão dc 27 de abril: cm vez dc sc reivindicarem os dircilos da auetoridade judicial mesmo duranle a suspensão do garantias, suspendem-se, ainda após a restauração dellas, os di-rcílos dessa auetoridade.

Terceiro.— Sc, relativamente ás pessoas relidas sob o estado de sitio, os seus circitos so prolongam além dello, a con-seqüência ó que a restauração das garan-tios, no paiz, não é completa, õ que a suspensão de garantias persisto, no paiz, para corla fracção da conectividade. Ora, esla conseqüência contradiz, manifesta-mente as intenções evidentes do legisla-dor constituinte, quando não admitte o estado de sitio, senão por lempo determi-nado. (Const., art. 80 pr.)

Quarto.— Sc a pena por tempo indo-terminado é intolerável, so a

determina-lie*»*': eslaluindo as suas normas, era igiSi á da consliluicao republicana. En-Irctanto, quer o poder legislativo, quer o executivo, duranle a regência o o sc-guiítlo reinado, sempre entenderam como limitados á duração do eslado do silio os élTelios das medidas a ello associadas. 0 Sr. ministro Pisa o Almeida, no seu voto em separado, quo óum lance dc céo Iim-.pidQjjíjravez das sombras desla qucslão,

ija mànej°iiu -Vicioriosamente este

argu-mcdôidililuíRat-me-iltet1"*.» transcrever- oa

'rttti^%WÍT

nitjn.ci.çWQSití.ií r.vílii1) cb.ira i: oup ma .

À/leü ii.'tGi)doill'de ooluuro'i'de;t836,:

FE

ÍJTJLft PÇHiííUflÔí-fii Cclehram-so amanhã as spgdiníes fes-Ias religiosas :

A do Senhor do lloinllm, em sua igreja, ás 11 horas, com missa solemne, orando

ao Evángellio, monsenhor brito. A's 7 horas da noite haverá Tc-Dc.am, pregando o conego Francisco Figueiredo do Andrade;

A's 7 lioras da noite, na igreja da Lapa do Desterro, as novenas do Divino Espirito Santo;

Na calhodral do bispado haverá pon-tillcal, por ser dia da Ascenção do Sc-"hor; ' "

Pedro lambem ha-horas da

ma-besilludidos diante da trislo verdade; sem nenhuma esperança mais quanto aos que so foram, sacrificados na lamentável cataslrophe, é dever nosso, agora, auxi-liando a sociedade fluminense nas pie-dosas homenagens fúnebres quo so pro-jcclam, dar-lhe lambem lodo o nosso apoio, fraco embora, mas bem intencio-nado, para engrandecer quanto possível esso movimento do caridade, quo vem ao encontro das familias dos herdes do dever.

Vollcmo-nos generosos o bons, empe-nhados o cheios do vontade, para essas mais áfulctas; paratodas essas esposas pri-vadas do seu mais caro o mais seguro animo, o para a multidão do criancinhas orphãs no começo da vida, náufragas lambem do uma tempestade— a que ar-roja á miséria, quo não mala pela nsphy-xia, mas definha pela fome.

E' dessas senhoras c dossel pequenos seres que agora debatem-se entro o luto o a pobreza extrema que precisamos cui-dar: para cllcs Iodas as nossas solicito-des, para elles Ioda a grandeza dc nossas almas e todas as expansões da nossa generosidade.

O Pais sabe com orgulho, melhor do quo outro qualquer órgão dc publicidade, do quanto é capaz o povolluminensc nos momentos em quo é preciso enxugar o pranto ou mitigar a necessidade ; sabo-o porquo lem provas diárias o constantes dessa caridade illimitada, dia a dia rc-gistrada eni suas columnas,

No desempenho do sua piedosa coní-missão o contra-almiranto Saldanha da Gama, A. .Hasselmann o Dr. Sampaio Viannatinham até liontom á tardo anga-riado nò mundo financeiro os seguintes donativos:

Ranço do brazil i'...".'i Ranço da Republica .° Ranço Credito Movei í Danço Rural Ilypolhecario... Ranço Paris o Rio London Drazilian Rank braziliuslto Rouk fur

Dcuts-cblaud Ranço Credito Popular banco União Ibero-Aracricano Banco Commercial Rio de

Janeiro Ranço do Commercio ti Commcndador Luiz Rodrigues

do Oliveira Dr. Anlonio de Siqueira Commcndador Urbano Faria. A. li. llimo liarão de Dntmond liarão Mendes Tola Commcndador II. J. da

Fon-seca j. Miranda Pinheiro da Cunha 1:000*000 i:000|000 J:000í000 1:000^5009 l:000í000. 500*000 300*00» 1:000*000 200ÍOOO 500*0t» 200*000 5005-000 200*000 2005000 200,1000 500*000 200*000 200*01* Dr. Monclio Pinto. Um anonymo 100*00(1 100*000 200*000 10:100*000.

.-".Na, igreja do S. Pedro im. ¦Suftíi!..toleini.e,.as 8 In

(I, AnANtno Ruiz: Slalo di assedio poli-tico ves. 184,193, 208.-Pomi:iioy:/lu

inlrodiict. to Uu; comlilulional law,n. 593— Svokbv F.sunn: Op. cil., p. 478.

(2) CAnnAnn: Programma dcl corso di direito criminal». Parte generalc. Vol. II, p. 105, § 646.

{3) Giacuetti : Dei rcati c delle pene m

generalc (Fireuzc, 1889) vol.I,p.G28,ü29.

(4) Ruiz: Op. cil., p. 195. (5) lb., p. 2M.

(6) Ib., p. 205. (7) Ib., p. 181-5. (8)/O-, p. 187.

' '«''Àft:'

V'.$''ív^arr ã\iiW jfotaw

sont :cútpS-'.ídr*adá ;é,Mier^onsttvar em Prisão!1'sem. íiijKW n Çrdçessó^lu-ranle n dilo espaço ffòttWarttlo/os.inWiA-dos cm qualquer ffòttWarttlo/os.inWiA-dos crimes do rcslslén-cia, conspiração, sedição, rebclliáo, Insur-ròição c homicídio, d

Essa lei foi prorogada pelo decreto n. 129, do 12 de oulubro do 1837, em cujo segundo arligo so mantem sempre a

cláusula : «durante o mesmo espaço ».

Dccrelo do poder executivo n. 08, de 20 do marco do 1841 :

« Art. único, g Io. Para mandai- prender sem culpa formada, o poder conservar em prisão, sem sujeitai' o processo, durante o dilo espaço dc um anno, os indiciados cm qualquer dos crimes do resistência; conspiração, sedição, rebelião, insurrei-ção e homicídio. »'

Foi prorogado por mais um anno em virlude do decreto n. 169, do 14 de maio de 1842.

Os decretos n. 108 o 1G9 tle 17 dc maio do 1842, suspendendo as garantias cm S. Paulo o Minas Geraes, conlém provisões semelhantes.

Enlão não so concebia, como sové.dcs-doiiraincnlo da suspensão de garantias nos seus olleitos, após o termo delia. As incilidas extraordinárias findavam com o periodo excepcional. Como, pois, envor-nizar hoje, sob as instituições rupublica-' nas, absurdidades, quo os governos mais reaccionarios da monarchia, os governos da monarchia cm peleja com a revolução, nunca ousaram ensaiar ?

Mas culão islo é a Republica ás avessas! Enlão a constituição do 1891 é uma escri plura de eapliveiro, c não uma carta do" alforria. Então desaflvelcnios a mascara, o digamos como Juvenal: Natio cornada csi; está so representando um especta-culo no paiz todo; a Republica ó um disfarce; a liberdade é um carnaval. Só ha uma verdade verdadeira: a decaden-cia progressiva do paiz.

Pensam os venerandos juizes, con Ira tudo o que o mundo inteiro pensou ale hnje cm toes assumplos, que a3 medidas lomadas no eslado do silio «continuam a

subsistir depois dcllc, emquanlo os ac-CUtados não forem submcllidos,como devem,

aos tribunaes competentes.» Mas«forem submellidos » quando 1 «Como devem», quando? So o governo deve submet-to!-os aos tribunaes, c não os submclto o governo falta ao seu dever. Torém, se o governo falta ao seu dever, e o congresso com o governo, porquo o governo, com as novas theorias do eslado do "adkv -é senhor do congresso,—quem o hade' obri-gar a cumpril-o? Quem, senão a jus liça?

Mas a jusliça diz que não pódc Isto i a justiça deixa ao governo o arbítrio tle transgredir indefinidamente 03 devores, quo cila mesma lhe reconhece.

Por que ?

Porque, n.iopioiãodocolcndo tribunal, do contrario noderiam ficar inulilisadas

tarde, a solom. com a benção—A

monto; .-.üif-"'aoli.

iijftf. qqnv.ç.nÍQj

miliaartfc-da K«ipdondluMijo"

Sacr;

«cíin^iMqnlnW

exposição do Sanliss)

àtissimo

Biiilcilni '80 hOjpinpio-lSia., cMi |PiP%««MnfljitS)ib

0 Sr. njiidantc-gcncral do exercito, ent ordem do dia á guarnição, convidou 03 Srs. comniandantcs q orilciaes dc corpos cspcciacs o arregimentados a tomarem luto por oito dias, pelos seus camaradas da armada nacional.

•O Dr. Domingos Freire, lente do ent-mico orgânica da facilidade dc medicina do Rio do Janeiro, ao inaugurar hontem a sua aula, quo pertence i 2» série do curso medico, pronunciou senlido dis* curso a respeito da nataslroplío marítima quo lhe acabnmhava o espirito, encer-rondo a aula cm seguida como signal do pezar.

E porquo é assim, recebeu hontem esla folha prazerosamente, da digna directoria do Club Naval, uma Iisla para inscripção dos donativos que forem trazidos ao nosso escriptorio, c na qual a empreza c rodac-ção, pedindo licença para tomar parte,

assignaram já i

Empreza d'0 Paiz..'.

Quintino Bocayòva

Rodolpho de Abreu

Manoel Cotia.".

%'Ni^iiWW$£-^L

iJtototo-Àjrès., cw > fih im<

¦ Watf 0HaHá«BMao..,v.'úy&'ü n:

, J.Í-ci^w^^aMÍ;.,^.^,1,

500*000

100*000

100*000

100*000

50*000

50*000

.-iQjèqo

«pio

Os deputados opiuisiuionislas, cm- nil mero tle 37, estiveram reunidos honlem das 7 :is 11 lioras da noilo no pavimento superior do edillcio em quo fuuccioiía a secretaria do Derby-Club, à praça

Tira-denles. ,

0 fim da reunião foi assentar o modo de proceder sobro ccrtns actos tio go-verno, sendo por isso apresentados os sc-guintes quesitos :

l». Sc deverá ser apresentado na ca-mara um requerimento, pedindo ao go-verno os documentos e provas que justi-fiquem o estado dc sitio decretado o medidas excepcionaes que por essa ocea-sião foram tomadas;

2°. So devia ser apresentada uma indi-cácão, convidando o Sr. vico-presidente da'llepul)lica a mandar buscar os repre-senlantes da nação quo sc acham de-portados o delidos, alim do tomarem parte nos trabalhos legislativos.

Depois dc longa o calorosa discussão cm que tomaram parle diversos oradores, re-solvcu-sc pelo requerimento e que fosso cllc apresentado hojo na câmara dos Srs. deputados.

0 Sr. contra-oliniranto Custodio José .Io Mello já nielhoruu nn seu eslado de saude. S. Ex., quo, além do febre alto, linha prolongadas insomnias, na noite do

anlc-honlem conseguiu adormecer.

¦ 'ifftl* Roca.>'uváji

Mrílfá^TOfti.wJ

Figueiredo PtaSfliÇk Urbano Duarte ....-....-Coelho Nelto J. G. do Freitas J. A. do Caslro Miranda.. *lH>«*Í!iiliij

¦}!:„-í.^.ei°<-:WfliP

....«olqruijfluiM'

0 ür. Ferreira do Abreu manda suirr»«

gar a alma 1I03 sous camaradas

suecum-bidos a bordo do Solimões.

Esse acto do piedade clirislã rcabzaj*—

sc-ha em Paquctá, ás 7 horas dal£anhS

de 28 do corrente.

A congregação da Escola Naval

hontem sob a presidência do

almirante Saldanha da Gama,

inserir em acta um voto de

pezar \yhi infausto neontecim

í.nlulou a armada;..e*toubou aò|

'da

palria 125 dosliiümlantes do"

Solimões; e

I

rnlievá;0csi.

«BMte-iiftol . 10*0d»fo Glub rlàvièl'

10*000" 10*000 10*000

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Ira/í;'

1:000*000

03 officiacs da canhoneira l.amcgo fize-am uma subscripção oulro si, os infe-riores, praças da guarnição e operários do arsenal a bordo, arrecadando 120*500, quo nos foram entregues e dislribuem-so assim:

Ofliciaes í... Inferiores Guarnição, por intermédio do

mcslre Operários por intermédio doa

mestres Cadcsbarno c Cas-lilbo

COíOOO 17*000 30*000

13*500

Foi exonerado, a pedido, do logar do chefe do trafego da eslrada do ferrodo llio do Ouro o.engenheiro João Cordeiro da Graça o nomeado para suhstituil-o o engenheiro José Antonio dc Almeida Pernambuco.

No habeas-corpus requerido por Donun-gos Ilelcodoro Pereira, o conselho su-premo da corto de appellação concedeu a ordem do habeas-corpus, afim de ser apresentado o paciento na próxima ses-são ordinária ás 11 lioras, informando a autoridade á cuja disposição so acha, conlra o voto do Sr. desembargador, Souza Martins.

120*500 Ficam enlão cm nosso podcr"l:12G*500. Verillea-sc quo Lucio Rcncvenulo, mos-Ire do Solimões, não seguiu viagem a bordo, tendo ficado enfermo no hospital do Sanla Calharina, á saida do navio.

(!), Ib , p. 182. (lü, lb.: p. 190.

(llj Ver o meu discurso no supremo tribuna: federal, p.

Em adianlada hora da madrugada de honteni, recebemos o seguinte tclegram-ma do Sr. governador do Eslado das Alagoas. 0 despacho trazia a nola urgente c com rasão, como sc verá:

«Mu.md.23— Sciento da resolução do senado, por tclcgramnia do I» secretario, considerando vaga a cadeira oo general Floriano, cumpro ineu ilever,dizcndo-vo3 qoo não posso acreditar em tal resolução, como podendo produzir elTeitos legaes. «0 senado rejeitou, deveis lembrar-vos, as emendas da câmara á lei de incompa-libilldades, «tendendo eslas que sclimí-lavam cargos federaes e esladoaes, a

cargos federaes cnlre si.

« Ainda mais : o senador Iluy Ilarbosa apresentou o projecto, quo não teve con-vtnienlo andamento, incompatihilisanilo os cargos dc senador c vice-presidente. « 0 procedimento do senado agora e contraditório, desculpe a sabia corpo-ração. Vislo isto, só um acto espontâneo, que não houve, de renuncia do vice presidenle, poderia dar logar á resolução tio senado, que não pódc distinguir por simples indicação, onde a lei nao dislin-aula nem crear para os Estados auto-iiomos situaeõ,s, como esla, dc verda-deira imposição não baseada em lei. .

« Com todo o respeilo vos digo, pois, que não passo considerar vaga a cadeira üo general Floriano e nem, portanto,

man-Nenhum corpo deu ainda ás praias cir-cumvisinlias ao naulrogio, c o nosso ser-viço telegrapbico apenas adianta o quo segue sobro a cataslrophe;

Montuviiiko, 24 (ás 0 hs. e 55 m. da tarde) — Accentiia-se a opinião cm con-trario ás declarações dos náufragos do

Solimões.

Ninguém aqui acredito na versão rc-forenlo a uma ordem dn commandante, porque os marinheiros vieram n'um hoje pequeno, impróprio para a commissâo que dizem lhes ter sido confiada, e Iam-bem porque seguiram desacompanhados de um ofllcial, o que é conlrario ás in-struecões regiilamcnlarcs para casos laes. Dcsapparece a apprchcnsao do que tivesse havido um crime ; é porém opi-nião arraigada que cs tripolanlcs pro-curaram salvar-se c o fizeram com grando coragem r.o terrível momento do ainislro.

Islo, aliás, espera sc que fique clara-mente assentado desde que aqui cheguem, pois serão severamente interrogados pelo integro cônsul geral do Rrazil nesta

ci-dade. . ,

Sobre o llahia c o Hacolomy ainda nao ha absolutamente noticias.;São podem, no entanto, eslar fundeados na enseada tio Caslilhos, visto que, sc assim fosso, ja so teria sabido ncsla capital. . .

Acredita-so que os dois navios, vinuo cm conserva, deram a popa ao vento c fugindo ao temnoral estejam próximos a arribar a Santa Calharina. .

U rebocador Emperor' ainda nao rc-gressou, nem se sabe por onde anda. Üom certeza continua a sua faina c Jâ agora cm melhores condições, visto ter cessado o temporal.

A redacção d'0 Paiz foi hontem dislin-gnida com uma visila que a desvaneceu c peuhoroú.

O distineto contra-almiranlc Saldanha

Iodas as man

pretenda levariOj elStiito, como-i sição dc meios v(<flMÍiitcs a" meu precária situací^^|í que ficam milias dos iiiditosoisflànfi-agos.

iüsnMBMgAlj

Nos tres dias ^*'J^ÍWI»Wtó'l9 dc junho proxirióTWnroi"sêitt'org uma grando passeiato, na qual

parte corporações do Iodas as classefy en-i.^.K. trando na formação do prestito CBJrgJ:^'-'^;^, figuras allegoricas, bandas dc mãu$; 6.^**-uma cavalgada a caracler. DurM^pj^í; percurso do itinerário prescripto uma"" commissâo do senhoras esmolará cm favor da caixa do soecorros da Associação Rcncílccnte dos Homens do Mar o do varias oulrasassocia ções do caridade.

A iniciativa desse piedoso cortejo, im-miscuido na grande alegria dos tres dias loucos, pcrlcitce aos presidentes dos Clubs Tenentes do Diabo, Democráticos o Fcnianos, quo cm poucos dias organi-zarão as commissõcs, que hão de le-jj a termo lão benemérito pensamento, pc-dindo o concurso do outras corporações para maior brilhantismo da festa.

A directoria dos Tenentes do Diabo resolveu entregar desde já a quantia do C00*, que reverterá cm favor das fa-milias mais necessitadas dos náufragos do

Solimões.

0 Grêmio dos Machinistas da Armada incorporar-sc-lia ao bando precatório do Club dos Nautas.

0 general Estevão Ferraz, commatt-danto superior da guarda nacional, ofli-ciou lionlem aos commandanlcs do hri-gada e corpos para por si o seus officiacs assistirem em 2» uniformo a missa quo se ha de celebrar no dia 2S do corrente, ás 9 horas, na igreja do S. Francisco ilo Taula, por alma dos náufragos.

A assembléa geral do Club dos Fcnianos resolveu mandar enlrcgar ao Club Havaí, cm beneficio das familias doa naufrago», a quantia dc 500*, o nomeou uma com-missão dc dircclorcs para assistir á3 ce-rimonias fúnebres.

Communica-nos o Sr. Ronjamin MagS* Ihãcs quo no próximo domingo percor-rerá a freguezia de SanfAnna, com uma commissâo dc moças, esmolando cm favor da3 familias dos náufragos.

Como prova de sentimento pela luluosa cataslrophe, a officialidadc do 2» batalhão de infanteria da guarda nacional transfe-riu a cerimonia da benção da bandeira do mesmo batalhão, que se devia realizar a 2G do corrente.

--r.

Referências

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