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MAPEAMENTO DE OPORTUNIDADES DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS

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Academic year: 2021

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MAPEAMENTO DE OPORTUNIDADES

DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS

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REALIZAÇÃO

Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Sistema FIEC) Presidente

José Ricardo Montenegro Cavalcante

Serviço Social da Indústria — Departamento Regional do Ceará (SESI-CE) Superintendente Regional

Veridiana Grotti de Soárez

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional do Ceará (SENAI-CE) Diretor Regional

Paulo André de Castro Holanda

Instituto Euvaldo Lodi (IEL) - Departamento Regional do Ceará (IEL-CE) Superintendente

Danadette Andrade Nunes Observatório da Indústria

Líder

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO . . . .4

2. A PESQUISA DE PERCEPÇÃO SOBRE O AMBIENTE DE NEGÓCIOS EM ENERGIA NO CEARÁ. . . .4

2.1 Os estados de preferência para investimento . . . 5

2.2 Os fatores de influência determinantes . . . 6

2.3 Forças e fraquezas do Ceará . . . 7

3. O PLANO DE AÇÃO . . . 11

3.1 Principais Resultados . . . 12

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1. INTRODUÇÃO

O Ceará possui um papel relevante no desenvolvimento das energias renováveis no Brasil, principalmente nas fontes eólica e solar, sendo o estado pioneiro em diversas iniciativas, tais como o desenvolvimento do primeiro Atlas Eólico e a implantação das primeiras usinas comerciais nas fontes eólica e solar. A importância econômica deste tema no estado se reflete em diversos pro-gramas estratégicos, tais como Rotas Estratégicas Setoriais, Fortaleza 2040, Ceará 2050 e Ceará Veloz, nos quais as energias renováveis entram como setor prioritário.

No entanto, nos últimos anos, o estado tem apresentado quedas na sua participação na área das renováveis, com especial destaque para a redução na atração de investimentos em par-ques eólicos. Para mitigar essa redução na competitividade do estado, diversas ações foram to-madas, nomeadamente a atualização dos atlas eólico e solarimétrico, a modernização do licencia-mento ambiental, a expansão do parque industrial eólico e as melhorias na infraestrutura, tanto logística quanto elétrica, com a ampliação das capacidades de escoamento de energia pelas linhas de transmissão de energia.

Visando monitorar o impacto destas medidas no ambiente de negócios do estado e identi-ficar novas oportunidades de atuação, o presente projeto, proposto por um conjunto de especia-listas do setor, foi desenvolvido nos anos de 2019 e 2020 e apresentou duas frentes de trabalho: a pesquisa de percepção com investidores e a definição, priorização e articulação de ações para promover o desenvolvimento do setor de energias renováveis no estado. A metodologia e os re-sultados estão descritos nos próximos tópicos.

2. A PESQUISA DE PERCEPÇÃO SOBRE O AMBIENTE DE

NEGÓCIOS EM ENERGIA NO CEARÁ

Realizada desde 2016 pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), durante o Encontro de Negócios da ABEEólica , a pesquisa tem por objetivo identificar a percepção dos investidores do setor de energia no estado, observando quais fatores precisam ser reforçados. Em 2019, em virtude da finalização do processo de atualização do licenciamento ambiental para as fontes eólica e solar, a pesquisa foi complementada com perguntas relativas à percepção dos impactos da mudança da legislação ambiental.

Excetuando-se 2018, ano no qual, excepcionalmente, o formulário não foi aplicado pela não realização do Encontro de Negócios na data prevista, a pesquisa conta com os seguintes nú-meros:

87 participantes, envolvendo representantes das cadeias de serviços, fabricação, de-senvolvimento de projetos e entidades de classe, tanto locais quanto nacionais. Para a pesquisa ocorrida em 2019, 73% dos respondentes avaliaram o ambiente de negócios do Ceará como atrativo ou muito atrativo;

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A pesquisa está dividida em 2 partes: seleção do estado de preferência para investimento e dos fatores que influenciam na escolha do local do empreendimento e comparativo do Ceará com o estado de escolha do respondente. Em ambas as partes, são analisados a percepção de 9 fatores de influência:

Fator de capacidade de geração Ambiente de negócios

Capacidade de escoamento

Infraestrutura (exceto linhas de transmissão) Licenciamento ambiental

Incentivos fiscais

Proximidade do mercado Mão de obra capacitada Financiamento

2.1 OS ESTADOS DE PREFERÊNCIA PARA INVESTIMENTO

Ao longo dos 3 anos de pesquisa, nenhum estado se manteve como 1ª escolha em pelo menos 2 edições. Estes resultados possivelmente refletem a acirrada competição neste segmento, ou mesmo a perda de competitividade em algum dos fatores, a exemplo da queda significativa do percentual de interessados na Bahia e no Rio Grande do Norte em 2017, após apresentarem capacidade de escoamento nula em 2016, resultando na eliminação destes estados no 2º Leilão de Energia de Reserva de 2016.

Quando questionados sobre a 2ª opção para investimento, o Ceará aparece como princi-pal escolha em todos os anos. Estes resultados indicam uma boa percepção da atratividade geral para investimentos do estado e que os trabalhos que estão sendo realizados começam a gerar resultados, mas também reforça a necessidade de identificação de pontos estratégicos a reforçar, acompanhados por direcionamento de maiores esforços para elevar a competitividade.

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2.2 OS FATORES DE INFLUÊNCIA DETERMINANTES

Quando questionados sobre os três principais fatores de influência para determinar o lo-cal de investimento, observa-se a importância do ambiente de negócios, citado como um dos 3 fatores mais impactantes em todos os anos. Analisando-se a evolução dos demais ao longo das edições, observa-se que capacidade de escoamento de energia pelas linhas de transmissão, in-fraestrutura e proximidade do mercado apresentaram crescimento, enquanto que fator de capa-cidade de geração, índice considerado o mais prioritário em 2016 e 2017, além de mão de obra capacitada e financiamento, apresentaram redução, sendo estes últimos sequer mencionados em 2019. Uma provável justificativa para esta queda está em uma possível equiparação destas carac-terísticas nos estados citados como principais destinos de investimento. Esta hipótese é especial-mente válida para o fator financiamento, uma vez que os 3 estados mais citados se encontram na mesma região, estando sujeitos às mesmas linhas de crédito.

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2.3 FORÇAS E FRAQUEZAS DO CEARÁ

Na segunda parte da pesquisa, foi solicitado aos respondentes que comparassem o Ceará com o estado selecionado como 1ª escolha para investir, analisando o desempenho cearense em relação aos 9 fatores de influência e indicando a percepção do respondente sobre as forças e fra-quezas do estado. A partir dos resultados, é importante analisar se são frutos de eventos pontuais ou se é necessário adotar ações mitigatórias.

Para fins de análise comparativa do desempenho do Ceará em relação aos demais estados no que tange a cada um dos aspectos investigados, foi criado um índice de difusão que varia de -100 a 100 pontos. Na imagem abaixo, é possível visualizar o índice de posicionamento do estado, seguido pela análise do desempenho de cada fator.

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FATOR 1: AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Analisando-se os resultados dos 3 anos, percebe-se que este foi o fator que apresentou a maior evolução desde 2016. O bom resultado de 2019, no qual 40% dos respondentes avaliaram o ambiente de negócios do Ceará como melhor que o existente no seu estado de escolha para in-vestir, reflete o trabalho sistemático e intenso de divulgação do estado, a exemplo da participação nos grandes eventos do setor, tais como o Brazil Wind Power e Intersolar South America.

Recomendações:

1.1) Dar continuidade às ações adotadas e complementar com elaboração de agenda de trabalhos para maior divulgação do estado (Grupo de Trabalho de Divulgação dos Diferenciais Competitivos do Estado – Câmara Setorial de Energias Renováveis da ADECE);

1.2) Governo do Estado intensificar o agendamento de conversas com os grandes players do setor, com o intuito de ouvir demandas específicas e validar as percepções deste trabalho.

FATOR 2: FATOR DE CAPACIDADE

Diferentemente do observado para o ambiente de negócios, o fator de capacidade é um indicador que apresentou piora na percepção. Nos 3 anos de pesquisa, mais de 40% dos respon-dentes afirmaram que o Ceará possui desempenho inferior ao estado de preferência.

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percentuais para o Ceará se mostram muito alarmantes e recomendam a adoção imediata de me-didas que promovam a competitividade estadual.

Recomendações:

2.1) Divulgar amplamente os potenciais energéticos apresentados no novo atlas eólico e solar pode se apresentar como alternativa para reverter esse quadro;

2.3) Interagir com as grandes associações do Setor (ABEEOLICA, ABSOLAR e ABGD) para maior divulgação do Atlas Eólico e Solar do Ceará;

2.2) Concluir e lançar o tutorial para o uso do Atlas Eólico e Solar do Ceará. FATOR 3: CAPACIDADE DE ESCOAMENTO

Considerado o maior fator de impacto para escolha do destino do empreendimento, a percepção dos investidores sobre este tema no Ceará vem em trajetória crescente, saindo de 15,53% que visualizam condições mais favoráveis no estado em 2016 para 26,67% em 2019. Este resultado reflete o desempenho positivo apresentado pelo Ceará nos últimos leilões de transmis-são, assegurando disponibilidade de conexão em regiões já reconhecidas pelos seus potenciais energéticos, a exemplo dos Litorais Leste e Oeste e região Noroeste do estado.

No entanto, é importante ressaltar que os demais estados também registraram resultados positivos nestes leilões, reduzindo a força deste item para o Ceará e colocando-o em uma posição de neutralidade: para 43,33% dos respondentes de 2019, a capacidade de escoamento cearense e na sua seleção de investimento estão no mesmo nível. Em 2017, após Bahia, Rio Grande do Nor-te e Rio Grande do Sul não apresentarem capacidade remanescenNor-te de energia, esNor-te percentual era de 33,33%.

Recomendação:

3.1) Articular com a SEINFRA quanto à ampliação da capacidade de escoamento do esta-do, principalmente para as regiões dos Sertões Cearenses e Sul.

FATOR 4: INFRAESTRUTURA, EXCETO LINHAS DE TRANSMISSÃO

Considerado um dos principais fatores de influência, a infraestrutura é considerada uma força do estado, sendo avaliada positivamente em todos os anos da pesquisa, com mais de 40% dos respondentes afirmando enxergá-la como superior a presente no seu estado de preferência. É interessante destacar que, em 2019, este percentual foi de 50%, sendo esse bom resultado uma consequência dos investimentos contínuos do estado neste tema. Analisando os resultados por modais, é importante fazer uma ressalva para o rodoviário. Apesar de apresentar 70% da sua malha em boas condições para tráfego em 2019, a qualidade do pavimento asfáltico permanece diretamente afetada pela intensidade da quadra chuvosa, comprometendo significativamente a sua vida útil.

FATOR 5: FINANCIAMENTO

Apesar de ser enxergado como uma força do estado, o financiamento não se apresenta como um diferencial competitivo, pois os principais estados concorrentes do Ceará se encontram na mesma região sendo, portanto, sujeitos às mesmas linhas de crédito.

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FATOR 6: PROXIMIDADE DO MERCADO

Fator identificado como uma força do estado, este indicador foi um dos que apresentou maior crescimento na percepção dos 3 anos da pesquisa, com 30% dos respondentes afirmando que a situação cearense é melhor que a apresentada no seu estado de escolha.

Recomendação:

6.1) Articular com a SEDET ações para intensificar a diversificação da cadeia produtiva, que atualmente se encontra bastante concentrada nas regiões Sudeste e Sul.

6.2) Realizar mapeamento contínuo da cadeia produtiva eólica, visando identificar possibi-lidade de desenvolvimento e qualificação de fornecedores locais

FATOR 7: MÃO DE OBRA CAPACITADA

A percepção deste fator está em queda, não sendo sequer citado como decisivo ao esco-lher o local de investimento. Para o Ceará, a análise dos resultados o aponta como uma fraqueza do estado para investimentos em energia eólica, sendo este o fator com a maior queda na per-cepção comparativa.

Recomendações:

7.1) Analisar os cursos de capacitação atualmente em oferta, verificando se os mesmos atendem às exigências do mercado, acompanhando de estudos de prospecção futura, visando antecipar a formação de mão de obra;

7.2) Realizar através do Grupo Temático da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará, workshop com os players do Setor Eólico para verificar quais as demandas de cursos para este setor.

FATOR 8: INCENTIVOS FISCAIS

Único fator considerado neutro, esse vem em trajetória contínua de melhoria na percepção. No entanto, o percentual de respondentes que afirmam desconhecer os incentivos ofertados pelo estado permanece elevado, ficando acima de 30%.

Recomendação:

8.1) Incluir este tema na agenda de trabalho das divulgações dos diferenciais competitivos. FATOR 9: LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Identificado como uma das fraquezas do estado, o licenciamento ambiental apresentou uma melhoria na percepção do respondente. No entanto, 80% demonstraram desconhecimento sobre as alterações propostas na nova resolução ambiental para energia eólica e solar do estado. Além disso, a ocorrência de casos em que o respondente teve dificuldade para obter sua licença contribuiu na percepção final deste indicador.

Recomendação:

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3. O PLANO DE AÇÃO

Em novembro de 2019, a Câmara Setorial de Energias Renováveis (CSRenováveis), órgão consultivo do Estado, ligado à Adece, sendo composta por representantes das entidades privadas envolvidas com o setor, das organizações não governamentais e órgãos públicos e privados rela-cionados com a cadeia produtiva de energias renováveis, reuniu-se em reunião extraordinária para definir seu plano de ação para 2020. Após a compilação dos resultados, formou-se um comitê para priorizar as ações selecionadas.

Nesta etapa, além da priorização das ações, realizou-se análise dos resultados da pesqui-sa de percepção e do planejamento de curto, médio e longo prazo para energias renováveis da Secretaria de Infraestrutura do estado (SEINFRA), a fim de assegurar alinhamento entre os planos de ação, além da identificação de oportunidades para atuação que não foram contempladas na seleção inicial.

Desta forma, foram selecionadas 16 ações para compor o plano de ação da CSRenováveis, atribuindo-se a cada uma um grupo de atores para articular o seu desenvolvimento. Mensalmente, os coordenadores de cada ação apresentam, durante a reunião da câmara setorial, seu relatório de acompanhamento dos trabalhos.

Ações prioritárias

1 Estimular mercado de aquisições de bens e serviços locais

2 Criar mecanismos para atração, retenção e desenvolvimento de indústrias do setor no Estado (*)

3 Criar políticas voltadas ao desenvolvimento da Geração Distribuída, aliado à eficiência energética (*)

4 Articular ações com o Ministério de Minas e Energia (MME) para maximizar a capacidade de escoa-mento de energia para novos parques (*) 5 Propor criação de estrutura específica no órgão ambiental do Estado para agilizar demandas em energias renováveis (*) 6 Propor política pública para incentivar geração de energia renovável nas áreas em processo de de-sertificação 7 Criar campanhas para fortalecimento da Geração Distribuída (*)

8 Promover rodadas de negócios entre universidades, institutos de pesquisa (PD&I) e empresas

9 Propor simplificação do processo de financiamento para empreendimentos voltados à energia reno-vável 10 Promover e atrair investimentos para exploração de energia offshore no Estado (Rota Economia do Mar) 11 Incentivar empresas de serviços a atender a demanda na área de manutenção da geração eólica e solar fotovoltaica (*) 12 Ampliar programas de capacitação técnica em serviços de instalação e manutenção para o setor

13 Incentivar ampliação dos investimentos em PD&I pelas empresas (*)

14 Capacitar e acreditar laboratórios de testes e ensaios

15 Divulgar os diferenciais competitivos do estado para geração centralizada (eólica e solar)

16 Atuar junto aos detentores de projetos, eólico e solar, para propiciar maior assertividade na imple-mentação

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3.1 PRINCIPAIS RESULTADOS

1) Ação 5: Propor criação de estrutura específica no órgão ambiental do Estado para agilizar demandas em energias renováveis

Resultado: Em reunião extraordinária da CSRenováveis, o secretário do Meio Ambiente, Artur Bruno, anunciou que o segmento de energias renováveis terá atendimento específico nas demandas de licenciamento junto à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). A proposta visa acelerar tramitação em processos de licenciamento, sem comprometer o controle previsto na legislação e assegurando a sustentabilidade ambiental. Para formatar o modelo espe-cial de atendimento, formou-se um grupo de trabalho composto por técnicos da SEMACE e por membros do setor, sob coordenação do Centro Industrial do Ceará.

2) Ação 15: Divulgar os diferenciais competitivos do estado para geração centralizada Resultado: Para as ações de promoção do estado, o grupo de trabalho elaborou agenda de trabalho composta por 11 iniciativas, priorizadas conforme a importância e viabilidade de execu-ção. Dentre as ações propostas, encontram-se atividades já em desenvolvimento no estado, cuja continuidade foi considerada como relevante para o objetivo do grupo de trabalho. Posteriormen-te, as 11 ações serão detalhadas e seus resultados, monitorados.

3) Ações 1 e 2: Estimular mercado de aquisições de bens e serviços locais, Criar meca-nismos para atração, retenção e desenvolvimento de indústrias do setor no Estado

Resultado: Associadas aos fatores de incentivos fiscais, ambiente de negócios e proximida-de do mercado, a agenda proximida-de trabalho proximida-de ambas as ações possui iniciativas prioritárias em várias frentes, tais como o desenvolvimento do Programa de Qualificação de Fornecedores para a ca-deia industrial da energia eólica, mapeamento de investidores-chave e realização de entrevistas e elaboração de informes para divulgação dos benefícios fiscais do estado.

4) Ação 12: Ampliar programas de capacitação técnica em serviços de instalação, ope-ração e manutenção para o setor

Resultado: Para compensar um dos fatores apontados como fraqueza do estado, o Grupo Temático de Capacitação, sob responsabilidade do SENAI, iniciou as preparações para realizar workshop exclusivo para mapear as necessidades em capacitação de indústrias e desenvolvedores de projeto da cadeia eólica, realizando o evento em novembro de 2020. O planejamento desta ação também contempla a realização de outros workshops, para os segmentos da cadeia fotovol-taica e de transmissão e distribuição de energia.

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4. CONCLUSÃO

O fomento para a retomada do desenvolvimento da cadeia eólica do estado é fruto de esforços em várias frentes, desde a promoção do Ceará até o planejamento da oferta de mão de obra. O presente trabalho se propôs a mapear as oportunidades para atração de investimentos, iniciando com a pesquisa da percepção do investidor e culminando com a proposição de ações estratégicas para alavancar os fatores críticos, em especial aqueles com alto impacto na escolha do local do empreendimento.

A forte governança do setor de energia do estado tem desenvolvido trabalhos de alto impacto, permanecendo alinhada e colaborando para a construção de um ambiente de negó-cios favorável. No entanto, os gargalos ainda estão presentes e necessitam de monitoramento periódico, analisando a resposta das ações mitigatórias sobre eles. Deve-se também ressaltar a importância da participação dos empreendedores nesse processo de monitoramento, permitindo a identificação de gargalos no processo.

Como sugestões para fomentar o desenvolvimento da cadeia eólica do estado, sugere-se a manutenção de pesquisas periódicas com investidores, a realização de benchmarkings com esta-dos consideraesta-dos como prioritários para receber e a realização contínua de mapeamentos da ca-deia produtiva, visando identificar oportunidades para atração e desenvolvimento de fornecedo-res. Estas pesquisas resultaram em consequências relevantes, como a atualização do processo de licenciamento ambiental e possuem alto potencial para melhorar a percepção da cadeia estadual.

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