Biblioteca
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nº
2.289
19 de janeiro – 25 de janeiro, 2014Destaques
• Medida Provisória altera Programa Inovar-Auto
• BC altera condições para concessão de financiamentos com recursos dos fundos de desenvolvimento
• Receita extingue demonstrativo de apuração de contribuições sociais (Dacon)
Anexo
• Os remédios para recuperação de prejuízos causados à companhia pelos administradores
ATOS DO PODER
EXECUTIVO
—
Medida Provisória altera Programa Inovar-Auto
A presidenta da República adotou a Medida Provisória nº 638, alterando a Lei nº 12.715 de 2012, que institui o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e
Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos
Automotores - Inovar-Auto (DOU Seção I, de 20.1.2014).
—
BC altera condições para concessão de
financiamentos com recursos dos fundos de
desenvolvimento
O Banco Central do Brasil expediu a Resolução nº 4.303, alterando a Resolução nº 4.171, que estabelece as condições para a concessão de financiamentos no âmbito do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia
(FDA), do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste (FDCO) (DOU Seção I, de 21.1.2014).
—
Receita extingue demonstrativo de apuração de
contribuições sociais (Dacon)
O secretário da Receita Federal do Brasil expediu a Instrução Normativa nº 1.441, extinguindo o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014 (DOU Seção I, de 21.1.2014).
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Representação legal das
partes interessadas em
processos de defesa
comercial
O secretário de Comércio Exterior emitiu a Portaria nº 2, disciplinando a representação legal das partes interessadas, nacionais ou estrangeiras, pessoas físicas ou jurídicas, em processos de defesa comercial (DOU Seção I, de 23.1.2014).
Instruções
complementares
necessárias à execução
das regras de cálculo do
capital de risco
O superintendente da Superintendência de Seguros Privados emitiu a Circular nº 486, dispondo sobre instruções complementares necessárias à execução das regras de cálculo do capital de risco baseado nos riscos de subscrição dos resseguradores locais (DOU Seção I, de 24.1.2014).
ATOS DO PODER
JUDICIÁRIO
CONTRATO DE
ABERTURA DE CRÉDITO
– AUSÊNCIA DE
ASSINATURA DE DUAS
TESTEMUNHAS
Ao apreciar conflito negativo de competência provocado por vara de execução de títulos extrajudiciais em desfavor de vara cível, tendo como objeto o julgamento de ação monitória, a Câmara declarou competente o juízo suscitado. Conforme o relatório, o juízo cível declinou da competência sob o fundamento de que o feito encontra-se instruído com título executivo extrajudicial, por sua vez, o juiz da vara
especializada asseverou que não há força executiva no contrato de abertura de crédito juntado aos autos, uma vez que ausente a assinatura de duas testemunhas. Nesse contexto, o Desembargador destacou que o documento entabulado entre as partes não constitui “Cédula de Crédito Bancário”, haja vista não conter referida denominação, requisito essencial para aplicação das regras estabelecidas na Lei específica (Lei 10.931/2004). Com efeito, ressaltou que não constando a
denominação exigida por lei, o documento particular, para ser considerado título executivo, necessita da assinatura do devedor e de duas testemunhas (art. 585, inciso II, do CPC). Na
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hipótese, afirmou que o Contrato de Abertura de Crédito Fixo juntado aos autos da ação monitória não possui a assinatura de duas testemunhas, o que retira do documento a característica de título executivo extrajudicial. Dessa forma, o Colegiado declarou competente o Juízo da Vara Cível de Brasília, por entender que a existência de título executivo constitui pressuposto para que a execução seja processada na vara especializada. 20130020224566CCP, Relator - Des. CRUZ MACEDO. Data da Publicação 21.11.2013. (Informativo de Jurisprudência TJDFT - nº 273)
EXTINÇÃO IRREGULAR
DE EMPRESA –
DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE
JURÍDICA
Ao julgar agravo de instrumento contrário ao indeferimento do pedido de desconsideração de personalidade jurídica de empresa, a Turma, por maioria, deu provimento ao recurso. Segundo o relatório, o juiz não autorizou a desconsideração da personalidade jurídica, sob o fundamento de que a empresa executada foi extinta antes mesmo de ser consolidada a obrigação pleiteada pelo credor. Consta do relato, a alegação do exequente de afronta ao artigo 1.103, inciso IV, do CC, eis que não houve a apuração do ativo e passivo para a liquidação da empresa. Nesse contexto, o voto predominante lembrou que sob a égide da
legislação consumerista aplicável ao caso, a pessoa jurídica poderá ser também desconsiderada sempre que sua personalidade for, de alguma forma,
obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. (art. 28, § 5º, do CDC). Com efeito, o voto predominante afirmou que o encerramento irregular da atividade empresarial sem a prévia apuração de seus haveres denota o intuito de frustrar o direito dos credores, hipótese que autoriza a desconsideração da personalidade jurídica da empresa. Para o voto majoritário, não há como se admitir que uma sociedade empresária, após provocar prejuízos no mercado de consumo, simplesmente encerre suas atividades sem arcar
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com a responsabilidade advinda de seus atos, impedindo definitivamente que os consumidores sejam ressarcidos dos prejuízos que sofreram. Dessa forma, o Colegiado, por maioria, autorizou a desconsideração da personalidade jurídica para permitir que os atos executivos atinjam o
patrimônio pessoal dos ex-sócios da empresa. Em sentido contrário, o voto minoritário concluiu que a cessação das atividades foi precedida de baixa na Junta Comercial, não havendo elementos que demonstrem, a priori, a ocorrência de dissolução irregular da sociedade empresária. (Vide
Informativo nº 247 – 6ª Turma Cível).
(Informativo de Jurisprudência TJDFT - nº 273)
NOTICIAS DA FIRMA
Direito Ambiental
Entre os dias 27 e 29 de janeiro, o sócio WernerGrau participa da 4ª Conferência Direito
Empresarial Ambiental e TAC Ambiental.
Organizado pelo Informa Group, o evento será realizado no Hotel Golden Tulip Park Plaza, em São Paulo. No dia 27, às 17h30, Werner aborda a Política Estadual de Mudanças Climáticas, como Obter retorno financeiro com o Crédito de Carbono e como prevenir-se de autuações em possíveis fiscalizações. Já no dia 28, às 10h40, ele estará no painel sobre Responsabilidades, que discutirá até que ponto os agentes financiadores podem ser responsabilizados por passivos ambientais; como as empresas devem trabalhar para atender as exigências dos financiadores; e quais os riscos para as duas partes na concessão de crédito para o financiamento do projeto.
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ARTIGOS NA
WEB
Os remédios para recuperação de prejuízos causados à companhia pelos administradores
por Diógenes Gonçalves, João Marcelo G. Pacheco e Caio Scheunemann Longhi Anexo BI 2289
OMC celebra Acordo para a Facilitação do Comércio por
Mauro Berenholc e
José Márcio Rego Filho Anexo BI 2288Brasil e a vigência, em 2014, da Convenção de Viena das Nações Unidas de 1980 sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias (CISG)
por Ana Carolina Beneti Anexo BI 2288
Novas regras para comercialização de seguro por organizações varejistas por Bruno Balduccini, Thomaz Del Castillo Barroso Kastrup, Pedro Paulo Barradas Barata e Janaina Campos Mesquita Vaz
Anexo BI 2288
Governo do Estado de São Paulo promoverá leilão de créditos de ICMS com deságio
por Otávio Henrique de C. Bertolino e William Roberto Crestani Anexo BI 2288
CARF valida estrutura tributária que reduziu ganho de capital na venda de participações societárias
por Giancarlo Chamma Matarazzo e Giancarlo Chamma Matarazzo Anexo BI 2288
Fisco publica novas regras sobre apresentação de informações contábeis em meio digital
por Giancarlo Chamma Matarazzo, Renato Henrique Caumo e Tiago Moreira Rocha
Anexo BI 2285
A sucessão do cônjuge no casamento regido pela comunhão parcial de bens por Flávio Lemos Belliboni e Paulo Philodemos Martins
Anexo BI 2285