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A AES TIETÊ APRESENTOU LUCRO LÍQUIDO DE R$ 141,1 MILHÕES NO 3T07, QUE SERÁ INTEGRALMENTE DISTRIBUÍDO NA FORMA DE DIVIDENDOS

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NO 3T07, QUE SERÁ INTEGRALMENTE DISTRIBUÍDO NA FORMA DE

DIVIDENDOS

Comentários do Sr. Alexandre Innecco - Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

A Companhia apurou, no terceiro trimestre de 2007, Ebitda de R$ 276,7 milhões e lucro líquido de R$ 141,1 milhões. A estabilidade em relação aos resultados do mesmo período do ano anterior resulta principalmente do equilíbrio entre o aumento da receita líquida, resultante do incremento do volume de energia comercializada no CCEE/MRE, e a elevação da tarifa de transmissão (TUSDgeração). A distribuição da totalidade do resultado líquido do trimestre – R$ 141,1 milhões – na forma de dividendos foi aprovada pelo Conselho de Administração em 12 de novembro de 2007, reforçando a prática de remuneração aos acionistas aplicada pela Companhia desde 2006.

Como evento subseqüente, a AES Tietê comemorou a obtenção, em Outubro de 2007, da aprovação pela ONU de sua Metodologia de Desenvolvimento Limpo (MDL). A proposta, pioneira no mundo, permitirá o reflorestamento de 5.700 Km de bordas. Esse feito coroa as praticas de sustentabilidade ambiental que vem sendo desenvolvidas pela Tietê ao longo dos últimos anos.

Crescimento de 11,3% no volume de energia gerada Receita líquida 6,3% superior EBITDA manteve-se estável Redução de 1,6% no Lucro Líquido Distribuição de 100% do Lucro líquido na forma de Dividendos * Últimos 12 meses

GETI3: R$ 65,98 GETI4: R$ 65,30 (11/09/07) VALOR DE MERCADO: R$ 6.257,5 milhões VALOR DE MERCADO: US$ 3.579,8 milhões CONTATOS:

Clarice Silva Assis - Diretora de Relações com Investidores clarice.assis@aes.com Tel: (11) 2195-2229 Mª Carolina F. Gonçalves – Analista de Relações com Investidores carolina.freitas@aes.com Tel: (11) 2195-2030

www.aestiete.com.br/ri ri.aestiete@aes.com

São Paulo, 12 de novembro de 2007 – A AES Tietê S.A. (Bovespa: GETI3 e GETI4; OTC: AESAY e AESYY), anunciou hoje os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2007. As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto se estiverem indicadas de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados da AES Tietê S.A. e de suas controladas AES Minas PCH Ltda e AES Rio PCH Ltda, em milhares de reais, conforme a Legislação Societária. 13,2% 11,4% 13,4% 13,2% 12,0% 12,3% 2004 2005 2006 ON PN Dividend Yield R$ milhões 3T07 3T06 Var (%) Receita Bruta 374,6 377,1 -0,7% Receita Líquida 364,1 342,6 6,3% Custos e Despesas 103,6 82,4 25,8% EBITDA 276,7 276,4 0,1% Margem EBITDA - % 76,0% 80,7% -Lucro Líquido 141,1 143,5 -1,6% Margem Líquida - % 38,8% 41,9% -Patrimônio Líquido 642,2 618,9 3,8% Dívida Líquida 703,6 729,5 -3,6% Indíces 3T07 3T06 Var (%) Lucro Líq* / PL (vezes) 0,9x 1,0x -Dívida Líquida/ PL (vezes) 1,1x 1,2x -Dívida Líquida/ EBITDA* (vezes) 0,7x 0,7x -EBITDA/ Desp.Financ. (vezes) 4,3x 5,1x

-Dados Operacionais 3T07 3T06 Var (%)

Energia Gerada - GWh 3.428,5 3.081,3 11,3% Preço (R$/MWh) 132,0 133,9 -1,4% Investimentos - R$ milhões 9,3 7,7 21,0% Empregados 286 285 0,4%

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DESTAQUES DO TERCEIRO TRIMESTRE 2007

A geração do 3º trimestre de 2007, 11,3% superior à energia gerada no mesmo período de 2006, foi 25,8% superior à energia assegurada para o trimestre. A geração acima dos níveis assegurados varia de acordo com a estratégia de despacho do Operador Nacional do Sistema – ONS.

A receita líquida de R$ 364,1 milhões no 3T07 foi 6,3% superior à receita auferida no 3T06. Esse crescimento reflete os impactos positivos da reversão da parcela da provisão para litígios da Cofins, no valor de R$ 5,4 milhões, e do maior volume de energia vendida através do MRE/CCEE no período. Veja página 05.

No 3T07 os custos operacionais totalizaram R$ 103,6 milhões, com aumento de R$ 21,3 milhões em relação ao 3T06. Este incremento tem como principal causa a elevação em R$ 44,2 milhões da despesa de transmissão e conexão decorrente do aumento da TUSDgeração para o ciclo 2007/2008. Veja página 06.

O Ebitda de R$ 276,7 milhões manteve-se praticamente estável em relação ao Ebitda do 3T06, de R$ 276,4 milhões. A estabilidade do Ebitda é explicada pelo equilíbrio entre o crescimento na receita líquida do período e o aumento nos custos de transmissão e conexão. Veja página 07.

O resultado financeiro líquido da AES Tietê no 3º trimestre de 2007 foi uma despesa de R$ 47,1 milhões comparada à despesa de R$ 28,9 milhões no 3T06. A elevação deve-se principalmente ao aumento do IGP-M médio de 0,84% no 3T06 para 2,57% no 3T07, uma vez que a dívida da Companhia com a Eletrobrás tem encargos financeiros atrelados a este índice. Veja página 08.

No 3T07 o lucro líquido totalizou R$ 141,1 milhões, 1,6% inferior ao apurado no mesmo período do ano anterior. Veja página 09.

Em 21 de agosto de 2007, a Aneel publicou o despacho nº. 2.467, mantendo a decisão publicada pela ANEEL através dos despachos nº 1.060, de 24 de agosto de 2005, e nº 1.244, de 20 de setembro de 2005, que não aprovaram o Termo de Aditamento ao contrato bilateral, que prolongava o vencimento deste contrato até 2028.

Em 03 de setembro de 2007, R$ 142,1 milhões, correspondentes a 100% do lucro líquido do 2T07, foram distribuídos na forma de dividendos, na seguinte proporção: R$ 1,42 por lote de mil ações ordinárias e R$ 1,56 por lote de mil ações preferenciais.

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de setembro de 2007 aprovou a incorporação da Tietê Participações S.A. (TP) pela AES Tietê, com efeito a partir de 30 de setembro de 2007.

O BNDESPAR e a AES contrataram instituições financeiras para o processo de avaliação econômico-financeira da Companhia Brasiliana de Energia. Visto que as referidas avaliações apresentaram uma diferença superior a 10%, uma terceira instituição, KPMG Auditores Independentes, foi contratada em setembro de 2007 pelo BNDESPAR e AES em conjunto, conforme previsto no acordo de acionistas. Ao final do processo de avaliação econômico-financeira o preço mínimo para a alienação das ações será baseado na média das três avaliações.

EVENTOS SUBSEQUENTES

Em outubro de 2007 a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou a Metodologia de Desenvolvimento Limpo (MDL) de arborização e reflorestamento com espécies nativas em áreas de reservas ou áreas protegidas e que não estejam sujeitas à atividade humana. Dentro desta proposta, a metodologia da AES Tietê é pioneira no mundo e permitirá o reflorestamento de 5.700 KM de bordas.

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Em 12 de novembro de 2007, o Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 141,1 milhões, correspondentes a 100% do lucro líquido do 3T07, na forma de dividendos, na seguinte proporção: R$ 1,41 por lote de mil ações ordinárias e R$ 1,55 por lote de mil ações preferenciais. As ações passarão a ser negociadas ex-dividendos dia 22 de novembro de 2007 e o pagamento será efetuado a partir de 30 de novembro de 2007.

CONTEXTO OPERACIONAL

RESERVATÓRIOS

Os níveis de armazenamento de energia verificados em todas as regiões do Brasil estão próximos às médias históricas, conforme pode ser observado nos gráficos a seguir. Os níveis dos reservatórios do Sudeste, onde estão localizadas as usinas da AES Tietê, continuam acima da curva de aversão ao risco calculada pelo ONS – Operador Nacional do Sistema – em virtude da boa situação hidrológica verificada até o momento em 2007. Em setembro de 2007, os preços praticados no CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - foram de R$ 149,53/MWh, comparados a R$ 123,88/MWh em setembro de 2006. Esses preços estão acima dos preços esperados para a época, dada a indisponibilidade de energia proveniente de termoelétricas prejudicadas pela crise do gás natural. O preço praticado pelo MRE - Mecanismo de Realocação de Energia - para todo o ano de 2007 é de R$ 7,47/MWh.

Energia Armazenada (%) Curva de Aversão ao Risco – SE

Fonte: Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS (set/07) Fonte: Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS (set/07)

Preço CCEE – Sudeste** Energia Gerada – AES Tietê (GWh)

Fonte:CCEE * Média Mensal Simples da Energia Assegurada

**Devido ao maior volume de chuvas previsto pelo ONS no mês de agosto/07, o preço da energia vendida por meio do CCEE no Sudeste, de R$ 39,27/MWh, ficou bem abaixo da média observada nos meses de junho/07 (R$ 97,15/MWh) e julho/07 (R$ 122,59/MWh).

6 4 ,7 74 ,2 5 8 ,9 31 ,1 53 ,3 55 ,3 3 5 ,7 6 7 ,1 78,8 6 7 ,1 4 8 ,1 6 1 ,9 4 9 ,5 9 42 ,8 8 6 0 ,4 2 4 4 ,5 4 6 2, 0 1 6 1, 6 7 53 ,6 5 4 5 ,9 3

Sudeste Sul Nordeste Norte

2004 2005 2006 3T06 3T07 -20 40 60 80 ja n fe v m ar ab r m ai ju n jul a g o s et o u t n o v d e z % d a E n er g ia M áx A rm a ze n a d a

Curva de Aversão ao Risco* - 2007 2006 2007 -30 60 90 120 150 J a n /0 6 M a r/ 0 6 M a y /0 6 J u l/0 6 S e p /0 6 N o v /0 6 J a n /0 7 M a r/ 0 7 M a y /0 7 J u l/0 7 S e p /0 7 500 700 900 1.100 1.300 1.500 ja n fe v m ar abr m ai ju n jul ag o se t o u t n o v d ez G W h 2007 2006 Energia Assegurada*

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DESEMPENHO OPERACIONAL

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO BILATERAL

Vigência

Desde o início de 2006, toda a energia assegurada da AES Tietê está contratada no longo prazo por meio de um contrato bilateral de compra e venda de energia elétrica assinado com a AES Eletropaulo e homologado pela Aneel em 2000, válido até dezembro 2015. Em 30 de outubro de 2003, AES Tietê e AES Eletropaulo firmaram um aditivo ao contrato bilateral, submetido à homologação da Aneel, que prorrogou seu prazo de vigência até 14 de junho de 2028. Em 24 de agosto de 2005, a Aneel publicou um despacho negando a sua aprovação ao aditivo, alegando ser contrário à Lei 10.848, de 15 de março de 2004 (Novo Modelo do setor elétrico), publicada cinco meses após o aditamento. A AES Eletropaulo, visando preservar seus direitos, entrou com uma ação na justiça em 28 de outubro de 2005 contra a decisão da Aneel e continua aguardando o julgamento do mérito em primeira instância. Em 21 de agosto de 2007, a Aneel publicou o despacho nº. 2.467, indeferindo o recurso interposto pela Eletropaulo nos autos do Processo nº. 48500.002935/2004-03 e, mantendo a decisão publicada pela Aneel através dos despachos nº 1.060, de 24/08/2005, e nº 1.244, de 20/09/2005, que não aprovaram o Termo de Aditamento ao contrato bilateral.

Preço

O preço praticado pelo Contrato Bilateral foi fixado em 2000, na data de sua assinatura, com base na regulamentação vigente que estabelecia o Valor Normativo (VN) como parâmetro de preço para contratações bilaterais. Desde então, esse preço vem sendo corrigido pela variação do IGP-M, conforme previsto no contrato.

Em junho de 2007, com a mudança do regime de incidência do PIS/Cofins, de 9,25% (não-cumulativo) para 3,65% ((não-cumulativo), o preço do contrato bilateral passou de R$ 133,87/MWh para R$ 127,03/MWh. Em julho de 2007 teve reajuste de 3,89%, quando o preço passou de R$ 127,03/MWh para R$ 131,98/MWh.

BALANÇO ENERGÉTICO – 3T07

Energia Disponível x Energia Faturada em GWh

*Após descontados consumo próprio e perdas de transmissão, a diferença é direcionada primeiramente ao Mecanismo de Realocação de Energia – MRE e, então, à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

Caconde 110,0 Euclides 121,6 Limoeiro 34,8 Ibitinga 149,6 Bariri 147,4 Barra Bonita 125,9 Água Vermelha 2.065,6 Promissão 289,2 Nova Avanhandava 378,8 Mogi Guaçu 5,7 MRE 669,1 Eletropaulo - Bilateral 2.709,1 3.503,6 77,3% 3,6% 59,0% 3,1% 3,5% 4,2% 8,3% 4,3% 10,8% 1,0% 0,2% 2,1% Compra de Energia 75,1 Perdas 90,3 19,1% 2,6% CCEE 35,1 1,0% Energia Requerida Caconde 110,0 Euclides 121,6 Limoeiro 34,8 Ibitinga 149,6 Bariri 147,4 Barra Bonita 125,9 Água Vermelha 2.065,6 Promissão 289,2 Nova Avanhandava 378,8 Mogi Guaçu 5,7 MRE 669,1 Eletropaulo - Bilateral 2.709,1 3.503,6 77,3% 3,6% 59,0% 3,1% 3,5% 4,2% 8,3% 4,3% 10,8% 1,0% 0,2% 2,1% Compra de Energia 75,1 Perdas 90,3 19,1% 2,6% CCEE 35,1 1,0% Energia Requerida

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DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

A AES Tietê apurou no terceiro trimestre de 2007, receita bruta de R$ 374,6 milhões no 3T07, montante 0,7% inferior ao registrado no mesmo período de 2006. O desempenho reflete, principalmente, a redução no preço da energia vendida por meio do contrato bilateral, R$ 131,98/MWh no 3T07 comparado a R$ 133,87/MWh no 3T06, decorrente da alteração do regime de tributação do PIS/Cofins para o regime cumulativo (alíquota de 3,65%) ocorrido no 2T07. Esse efeito negativo foi parcialmente compensado pelo reajuste anual de preço do contrato bilateral de 3,89%, em julho de 2007, e pelo aumento de 136,5% na receita de energia comercializada através do MRE/CCEE, que por sua vez decorre do maior volume de energia gerada e do aumento nos preços praticados no CCEE, de R$ 123,88/MWh em setembro de 2006 para R$ 149,53/MWh em setembro de 2007.

Na comparação com a receita bruta de R$ 211,3 milhões do 2T07, houve um aumento de 77,3%. Este aumento é explicado pelo impacto negativo de R$ 178,2 milhões na receita do 2T07 decorrente da contabilização integral do reembolso da diferença de alíquota do PIS/Cofins às distribuidoras.

DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL

No 3T07, as deduções sobre a receita, que se resumem a PIS/Cofins totalizaram R$ 10,6 milhões, 69,4% menores do que as deduções registradas no mesmo período de 2006. Esta redução deve-se: (i) à mudança de regime de tributação do PIS/Cofins sobre a energia vendida, de não cumulativo (9,25%) para cumulativo (3,65%); e (ii) ao impacto positivo da reversão da provisão para litígios de Cofins, no valor de R$ 5,4 milhões (ver explicação abaixo). Tal impacto foi parcialmente compensado pelo aumento no volume de energia vendido através do MRE/CCEE entre os períodos comparados.

Em virtude das alterações na forma de tributação do Cofins instituídas pela Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, a Companhia questionou judicialmente a inclusão de outras receitas operacionais na base de cálculo tanto da Cofins quanto do PIS. As parcelas em discussão foram depositadas em juízo mensalmente enquanto a decisão final sobre a matéria era aguardada. Com o advento da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, a Companhia passou a recolher normalmente o aumento da base de cálculo do PIS e o aumento da alíquota da Cofins. Esse processo foi julgado favoravelmente à Companhia. Desta forma, em 30 de setembro de 2007, a empresa registrou a reversão da parcela da provisão para litígios da Cofins relativa ao aumento da base de cálculo no valor de R$ 11,4 milhões, dos quais R$ 5,4 milhões, referentes ao valor principal, foram registrados como crédito na conta de deduções da receita e R$ 6,0 milhões foram registrados a crédito da conta variações monetárias líquidas.

No 2T07, as deduções sobre a receita foram credoras em R$ 169,4 milhões, comparada à dedução de R$ 10,6 milhões no 3T07. Essa diferença explica-se pelo registro do crédito tributário de PIS/Cofins no valor de R$ 206,7 milhões no 2T07, em função da mudança do regime tributário de não cumulativo para cumulativo.

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

A receita líquida da AES Tietê totalizou R$ 364,1 milhões no 3T07, 6,3% superior à receita auferida no 3T06. Esse crescimento reflete o impacto positivo da contabilização da reversão da parcela da provisão para litígios da Cofins e do maior volume de energia vendida através do MRE/CCEE no período.

Na comparação com o 2T07, a receita operacional líquida apresentou queda de 4,4%, explicada pelo impacto positivo de R$ 28,5 milhões na receita líquida do 2T07 decorrente da contabilização da mudança do regime de tributação do PIS/Cofins.

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CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

R$ mil 3T06 2T07 3T07 Var (%) Var (%)

(3T07 x 2T07) (3T07 x 3T06)

Pessoal 10.377 9.143 11.097 21,4% 6,9%

Material 624 870 688 -20,9% 10,3%

Serviços de Terceiros 6.100 7.341 8.696 18,5% 42,6%

Comp. Financ. Utiliz. Rec.Híd. 11.568 11.630 13.315 14,5% 15,1%

Energia Comprada para Revenda 2.112 7.784 7.792 0,1% 268,9%

Transmissão e Conexão 20.253 112.775 35.283 -68,7% 74,2%

Depreciação e Amortização 16.167 16.267 16.223 -0,3% 0,3%

Provisões Operacionais 5.141 -8.756 3.049 N/A -40,7%

Outras Despesas 10.023 7.245 7.505 3,6% -25,1%

Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 82.365 164.299 103.648 -36,9% 25,8%

No 3T07 os custos operacionais da AES Tietê totalizaram R$ 103,6 milhões, o que representa aumento de R$ 21,3 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Este aumento tem como principais causas: (i) a elevação da despesa de transmissão e conexão decorrente do aumento da TUSDgeração para o ciclo 2007/2008 de acordo com a Resolução Homologatória Aneel nº 497, de 26 de junho de 2007 e, (ii) o impacto positivo no 3T06 da reversão da provisão de R$ 3,9 milhões da penalidade aplicada pela CCEE relativa ao volume de energia vendido acima da garantia física calculada pelo CCEE no decorrer dos meses de novembro e dezembro de 2005. Já na comparação com o 2T07, os custos operacionais apresentaram redução de R$ 60,7 milhões, explicada principalmente pela despesa, no 2T07, de R$ 92,5 milhões referente ao pagamento de TUSDgeração retroativa à julho de 2004, de acordo com a Resolução Homologatória Aneel nº 497, de 26 de junho de 2007, parcialmente compensada pelo impacto positivo da reversão da provisão de PIS/COFINS no montante de R$ 15,3 milhões, referente aos reembolsos às distribuidoras com as quais a AES Tietê possuía Contratos Iniciais.

Pessoal: no 3T07, houve um aumento de 6,9% ou R$ 0,7 milhões na comparação com igual período do ano anterior. Este aumento decorre: (i) do acordo coletivo de 4,5%, base junho/2007, que foi registrado no 3T07; e (ii) da maior provisão para participação nos lucros e resultados no 3T07 em virtude da mudança de critério de contabilização. Desde janeiro de 2007, esta provisão passou a ser feita mensalmente, o que não ocorria nos anos anteriores.

Quando comparadas ao 2T07 às despesas com pessoal do 3T07 apresentaram aumento de R$ 2,0 milhões decorrente, principalmente: (i) do reconhecimento do ganho atuarial no Plano de Previdência Privada da Fundação Cesp no valor de R$ 1,2 milhão, no 2T07; e (ii) do dissídio coletivo de 4,5% registrado no 3T07.

Serviços de terceiros: os serviços de terceiros somaram R$ 8,7 milhões no 3T07, com aumento de 42,6% em relação ao 3T06 e de 18,5% em relação ao trimestre anterior. O desempenho é explicado principalmente por despesas adicionais ocorridas no 3T07, como: (i) consultoria, no valor de R$ 303 mil, principalmente com análise de custos; (ii) advogados, no valor de R$ 288 mil; e (iii) manutenção e conservação, no valor de R$ 1.048 mil, em decorrência de manutenção programadas nas turbinas e de gastos com segurança e conservação das usinas.

Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos: no 3T07 houve crescimento de 15,1% na comparação com o 3T06 e de 14,5% na comparação com o 2T07. A AES Tietê gerou 3.428,5 GWh de energia no trimestre, volume 11,3% superior ao gerado no 3T06 (3.081,3 GWh) e 14,3% superior ao volume gerado no 2T07 (2.998,4 GWh), o que explica a evolução da conta. A compensação financeira pela utilização de recursos hídricos é calculada multiplicando a TAR (R$ 57,63 / MWh) por 6,75% do volume de energia gerada.

Energia comprada para revenda: o aumento de R$ 5,7 milhões na comparação com o 3T06, decorre, principalmente: (i) da elevação da tarifa média de R$ 86,99/MWh no 3T06 (referente a contratos bilaterais assinados em 2004) para R$ 95,68/MWh no 3T07 (correspondente a contratos bilatérias assinados em 2006); e (ii) do impacto positivo no 3T06 da reversão da provisão de R$ 3,9 milhões da penalidade aplicada pela CCEE relativa ao volume de energia vendido acima da garantia física calculada pelo CCEE no decorrer dos meses de novembro e dezembro de 2005, que

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havia sido registrada no 4T05. A penalidade foi revertida apenas no 3T06, quando a AES Tietê recebeu formalmente a confirmação do CCEE de que não seria aplicada por se tratar de uma divergência na metodologia de cálculo naqueles meses.

Já na comparação com o 2T07, as despesas com energia comprada para revenda permaneceram praticamente estáveis.

Transmissão e conexão: os gastos com transmissão e conexão do 3T07 totalizaram R$ 35,3 milhões, 74,2% superiores ao mesmo período do ano anterior. Este aumento é explicado, principalmente pela tarifa da TUSDgeração para o ciclo tarifário 2007/2008 - que no caso da AES Tietê teve inicio no mês de julho - fixada pela resolução homologatória Aneel 497, de 26 de junho de 2007 em R$ 44,2 milhões, aproximadamente R$ 11,0 milhões por trimestre.

Quando comparados ao 2T07, os gastos com transmissão e conexão tiveram redução de 68,7%. Esta redução é explicada pela despesa extraordinária de R$ 92,5 milhões, registrada no 2T07, referente ao pagamento retroativo à julho de 2004 de TUSDgeração, de acordo com a Resolução Homologatória ANEEL nº 497, de 26 de junho de 2007. Desconsiderando este evento, os gastos com transmissão e conexão no 2T07 somariam R$ 20,3 milhões, 73,9% inferiores aos do 3T07 em virtude do aumento da tarifa TUSDgeração.

Provisões Operacionais: no 3T07 as provisões operacionais foram de R$ 3,0 milhões, 40,7% inferiores às do 3T06. Esta queda é explicada principalmente pela menor provisão da correção equivalente aos juros (Selic) do saldo a receber das distribuidoras de energia relativo a RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária) - R$ 2,9 milhões provisionados no 3T07 enquanto no mesmo período do ano anterior foram provisionados R$ 5,1 milhões.

Na comparação com o 2T07 as provisões operacionais aumentaram em R$ 11,8 milhões em virtude da reversão da provisão de PIS/Cofins, de R$ 15,3 milhões, ocorrida no 2T07. A reversão desta provisão refere-se aos reembolsos às distribuidoras com as quais a AES Tietê possuía Contratos Iniciais decorrentes da mudança do regime de tributação de PIS/COFINS.

Outras despesas: houve redução de 25,1% em relação ao 3T06. Em virtude da postergação da negociação de contratos referentes ao seguro de riscos operacionais ocorrida em 2006, R$ 3,8 milhões foram contabilizados no 3T06, dos quais R$ 1,9 milhão referia-se às despesas de seguros do 2T06. Já com relação ao 2T07, as outras despesas aumentaram 3,6% ou R$ 0,3 milhão.

EBITDA

O Ebitda da AES Tietê no 3T07, de R$ 276,7 milhões, manteve-se estável em relação ao período equivalente de 2006. Tal estabilidade é explicada pelo equilíbrio entre o aumento na receita líquida do período e a elevação nos custos, com destaque para a tarifa de transmissão e energia comprada para revenda.

O Ebitda da Companhia aumentou em R$ 44,1 milhões ou 19% quando comparado ao 2T07. Este crescimento é explicado principalmente pelo impacto negativo de R$ 92,5 milhões referente à aplicação da Resolução Homologatória ANEEL nº 497 que fixou a tarifa TUSDgeração retroativa à julho de 2004 parcialmente compensado pelo efeito positivo de R$ 43,7 milhões proveniente da contabilização da mudança de alíquota do PIS/Cofins.

EBITDA (R$ milhões) x Margem EBITDA

439 777 939 1097 277 276 612 76% 79% 77% 79% 79% 77% 81% 2002 2003 2004 2005 2006 3T06 3T07

(8)

RESULTADO FINANCEIRO

No 3º trimestre de 2007 o resultado financeiro líquido da AES Tietê foi uma despesa de R$ 47,1 milhões, explicada principalmente pelo aumento do IGP-M, uma vez que o contrato de assunção de divida da Companhia com a Eletrobrás tem encargos financeiros atrelados a este índice.

R$ mil 3T06 2T07 3T07 Var (%) Var (%)

(3T07 x 2T07) (3T07 x 3T06)

Receita Financeira 25.070 18.235 16.881 -7,4% -32,7%

Despesa Financeira Total (53.944) (8.125) (63.953) 687,1% 18,6%

Despesa Financeira (44.338) (44.137) (35.916) -18,6% -19,0%

Variação Monetária (9.606) 36.012 (28.037) N/A 191,9%

Receita (Despesa) Financeira Líquida (28.874) 10.110 (47.072) N/A 63,0%

Receitas financeiras

As disponibilidades da AES Tietê somavam R$ 596,3 milhões em 30/09/2007 e estavam representadas por operações de curto prazo (inferiores a 90 dias e com liquidez diária) com rentabilidade média em torno de 100% do CDI. A redução de 32,7% na receita financeira quando comparada ao mesmo período do ano anterior decorre, principalmente: (i) do menor saldo médio de aplicações financeiras R$ 593,9 milhões no 3T07, comparado à R$ 766,2 milhões no 3T06, e (ii) da queda de 21,5% da Selic média entre os períodos comparados.

Em relação ao 2T07, às receitas financeiras apresentaram redução de 7,4%, em virtude da queda da Selic média de 12,35% no 2T07 para 11,46% no 3T07 e do menor saldo médio de aplicações financeiras R$ 593,9 milhões no 3T07 comparados aos R$ 642,1 milhões no 2T07.

Despesas Financeiras

No 3T07, as despesas financeiras da AES Tietê totalizaram R$ 63,9 milhões, 18,6% superiores às registradas no 3T06. O aumento nas despesas financeiras decorre principalmente do aumento no IGP-M médio de 0,84% no 3T06 para 2,57% no 3T07. A principal dívida da AES Tietê, um contrato de assunção de dívida com a Eletrobrás, tem encargos financeiros atrelados à variação do IGP-M mais juros de 10% ao ano.

Já na comparação com o 2T07, as despesas financeiras aumentaram em R$ 55,8 milhões, em virtude principalmente: (i) do impacto positivo da contabilização no 2T07, do ganho monetário dos créditos tributários de PIS/Cofins, no valor de R$ 36,6 milhões; e (ii) do aumento no IGP-M médio de 0,35% no 2T07 para 2,57% no 3T07.

LUCRO LÍQUIDO

A AES Tietê registrou um lucro líquido de R$ 141,1 milhões no 3T07, resultado 1,6% inferior ao apurado no 3T06. A margem líquida do trimestre foi de 38,8%, o que representa redução, de 3,1 pontos percentuais na comparação com a margem de 41,9% obtida no 3T06. Já na comparação com o 2T07, o lucro líquido apresentou uma redução de 0,7% ou R$ 1,0 milhão.

TAXA DE CÂMBIO 2,1742 1,9262 1,8389 SELIC MÉDIA 14,60% 12,35% 11,46% IGP-M 0,84% 0,35% 2,57% LIBOR (trimestral) 5,44% 5,35% 5,45% IPCA 0,45% 0,81% 0,89% IGP-DI 0,82% 0,55% 2,96% TR 0,57% 0,39% 0,33% 3T07 2T07 3T06

(9)

em R$ milhões

Montante

Credor

Vencimento

Custo

Garantia

1.296,2

Eletrobras

mai/13

IGP-M + 10% a.a.

Recebíveis

3,7

FunCesp III

set/27

IGP-DI + 6% a.a.

Recebíveis

ENDIVIDAMENTO

DESTAQUES

• A AES Tietê não possui contratos de financiamentos bancários. Sua principal dívida é representada por uma confissão de dívida com a Eletrobrás herdada na privatização, com vencimento em 15 de maio de 2013. Sobre essa dívida incorrem juros de 10% a.a. e correção monetária pela variação do IGP-M. Em 30 de setembro de 2007, o saldo dessa dívida era de R$ 1.296,2 milhões.

• A Companhia possui outra dívida, também herdada na privatização, com a Fundação Cesp (instituição administradora de seus planos de benefícios), que se refere a um contrato de confissão de dívida para financiamento de déficit atuarial relativo ao Benefício Suplementar Proporcional Saldado – BSPS. O vencimento dessa dívida foi alongado de 2017 para 2027 em 22 de dezembro de 2006, porém com efeito retroativo a janeiro de 2006. O saldo desse contrato é atualizado pela variação do custo atuarial, ou pela variação do IGP-DI, acrescida de 6% a.a., dos dois o maior. Ao final do terceiro trimestre de 2007, o saldo registrado em balanço era de R$ 3,7 milhões.

• A dívida líquida ao final do trimestre era de R$ 703,6 milhões, 3,6% inferior à posição de R$ 729,5 milhões em 30 de setembro de 2006. A queda no endividamento entre os períodos comparados resulta do menor saldo da conta de empréstimos e financiamentos. A relação “dívida líquida/Ebitda” manteve-se estável em 0,7x entre os períodos comparados.

Dívida Líquida (R$ bilhão) x Dívida Líquida / Ebitda

INVESTIMENTOS

Os investimentos realizados no terceiro trimestre somaram R$ 9,3 milhões, com aumento de R$ 1,6 milhão em relação aos investimentos realizados no 3T06. Já na comparação com o 2T07, houve uma redução de 19,1%, principalmente devido aos menores investimentos com meio ambiente no trimestre.

1,3

0,7

0,7

0,7

1,1

0,7

0,7

0,7x

0,7x

0,6x

0,7x

1,4x

2,0x

0,7x

2003

2004

2005

2006

3T06

2T07

3T07

Dívida Líquida (R$ bilhões) Dívida Líquida / EBITDA

(10)

21,9 27,5 46,5 31,0 52,5 2004 2005 2006 9M07 2007(e) Revisado

Principais investimentos nas usinas da Tietê no 3T07

• Recapacitação e modernização da Unidade Geradora 3 da Usina Bariri, que teve início em agosto de 2006 – R$ 2,6 milhões;

• Modernização da Unidade Geradora 2 de Promissão, que teve início em fevereiro de 2007 – R$ 2,8 milhões;

• Projetos de meio ambiente, principalmente reflorestamento – R$ 1,7 milhão.

Investimento em Pequenas Centrais Hidrelétricas no Estado do Rio de Janeiro

Em 23 de outubro de 2006, a AES Tietê assinou um Contrato de Compra e Venda de Autorizações para Exploração de Potencial Hidráulico, cujos direitos de implantação e exploração foram aprovados pela Aneel em 10 de Abril de 2007 por meio das resoluções 868, 869 e 870.

A AES Tietê, por meio de sua subsidiária AES Rio PCH Ltda., construirá três Pequenas Centrais Hidrelétricas (“PCHs”) no Estado do Rio de Janeiro, com capacidade instalada total de 52 MW e energia assegurada de 28,97 MW médios. O investimento total estimado é de R$ 257 milhões em dois anos, dos quais já foram investidos R$ 18,2 milhões. A Companhia pretende custear o investimento tanto com recursos próprios, como com financiamento que espera obter do BNDES, por meio do Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas de Energia Elétrica. Os projetos já contam com Licença de Instalação emitida pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro – FEEMA. O prazo estimado de construção é de 24 meses e a entrada em operação comercial destas usinas está programada para janeiro de 2010.

A Companhia está revisando a estimativa de Capex para 2007, passando de R$ 75,5 milhões para R$ 52,5 milhões em virtude da postergação de investimentos na construção das 3 PCH’s localizadas no Rio Jaguari Mirim, no interior do Estado de São Paulo, que juntas totalizam 8MW de potência instalada. Os investimentos realizados nos primeiros nove meses de 2007 representam 59,0% do valor total planejado para o ano.

OBRIGAÇÃO DE EXPANSÃO

O Edital de Privatização da AES Tietê estabelece a obrigação para a Companhia de expandir a capacidade instalada do seu sistema de geração ("Obrigação de Expansão"), em no mínimo 15% (aproximadamente 400 MW), no período de 8 anos, a partir da assinatura do seu Contrato de Concessão ocorrida em dezembro de 1999. Contudo, foram estabelecidas restrições regulatórias desde a privatização que tornaram inviável o cumprimento de tal obrigação, em especial a publicação da Lei nº 10.848/2004, a qual implementa o chamado Novo Modelo do Setor Elétrico

Investimentos

3T07

Histórico de Investimentos

(R$ milhões)

2,6% 0,4% 17,9% 78,1% 1,1%

(11)

("Novo Modelo"). Existem ainda restrições regionais, como a insuficiência de recursos hídricos no Estado de São Paulo, e restrições ambientais.

A AES Tietê tem mantido entendimentos com a Aneel e com o Governo do Estado de São Paulo, com o intuito de readequar a obrigação de expansão à nova realidade setorial/regulamentar, ou mesmo extingui-la, tendo a Aneel já se manifestado no sentido de que concorda com a posição da Companhia sobre a inviabilidade de cumprimento da obrigação de expansão, tal como originalmente concebida.

O assunto está, atualmente, nas mãos do Governo do Estado de São Paulo, e a AES Tietê tem comparecido a todas as reuniões e prestado todos os esclarecimentos que lhe são solicitados. Até a data do fechamento deste relatório, não há qualquer decisão tomada a esse respeito.

O não cumprimento da Obrigação de Expansão poderá resultar em penalizações impostas à AES Tietê pelo Governo do Estado de São Paulo e/ou pela Aneel. Nesse caso, a AES Tietê poderá recorrer judicialmente visando resguardar seus interesses, uma vez que houve uma alteração substancial da regulamentação do setor de energia elétrica desde a origem da obrigação até o presente momento, tornando inviável o seu cumprimento.

FLUXO DE CAIXA GERENCIAL*

R$ Milhões 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07

SALDO DE CAIXA INICIAL 777,2 673,6 691,0 686,6 574,3

Geração de caixa operacional 289,9 279,6 287,9 307,9 248,9 Investimentos (7,7) (23,6) (9,7) (11,9) (9,3)

Despesa Financeira Líquida (14,6) (18,8) (16,1) (18,0) (19,3) Amortizações Líquidas (50,1) (44,8) (46,4) (48,3) (50,8)

Imposto de Renda (15,9) (31,7) (220,1) (16,6) (9,8) Dividendos e JSCP (305,3) (143,4) - (325,4) (141,9) CAIXA LIVRE (103,6) 17,4 (4,4) (112,3) 17,8 SALDO DE CAIXA FINAL 673,6 691,0 686,6 574,3 592,1

*Controladora

O fluxo de caixa gerencial da AES Tietê representa movimentos de entradas e saídas de caixa líquidos. É um instrumento de gestão de caixa e pode apresentar algumas diferenças em relação aos procedimentos contábeis que adotam o regime de competência para fins de reconhecimento de resultados. Este fato explica a diferença da Geração de Caixa Operacional em relação ao Ebitda da Companhia.

O fluxo de caixa livre do 3T07 foi positivo em R$ 17,8 milhões, devido principalmente ao menor pagamento de Imposto de Renda no período em razão do crédito tributário total de R$ 206,7 milhões – valor do principal - oriundo da mudança de regime de tributação do PIS/COFINS. Estima-se que até o final do ano de 2007 o aproveitamento deste crédito tributário, iniciado no mês de julho/07, influencie positivamente o fluxo de caixa da AES Tietê.

MERCADO DE CAPITAIS

As ações ordinárias da AES Tietê (GETI3) mostraram desvalorização de 9,5% e as preferenciais (GETI4) de 14,9% no terceiro trimestre de 2007, enquanto o Índice Bovespa apreciou 11,2% no mesmo período. No ano de 2007, as ações ordinárias acumulam valorização de 7,3% e as preferenciais de 2,4%, enquanto o Índice Bovespa evoluiu 36,0%. Nos últimos 12 meses, a valorização foi de 18,0% para a GETI3 e de 11,0% para a GETI4, comparada a uma evolução de 65,9% do Índice Bovespa.

(12)

No terceiro trimestre de 2007, as ações da AES Tietê foram negociadas em 100% dos pregões da Bovespa. No caso das ações ordinárias, foram registrados 3.090 negócios no trimestre, envolvendo aproximadamente 2,2 bilhões de ações. O volume médio diário negociado foi de R$ 2,5 milhões, 62,7% superior ao volume médio negociado no terceiro trimestre do ano anterior. No caso das ações preferenciais, foram registrados 6.029 negócios, envolvendo aproximadamente 5,5 bilhões de ações. O volume médio diário negociado foi de R$ 6,0 milhões, 186,8% superior à média registrada no 3T06. Em 30 de setembro de 2007, o valor de mercado da Companhia era de R$ 6,2 bilhões.

AES Tietê x Ibovespa x IEE – Base 100 (Set/06)

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

Acionista ON % PN % Total %

Cia Brasiliana de Energia 35.220.728.094 71,35% 14.861.778.709 32,35% 50.082.506.803 52,54% Centrais Elétricas Brasileiras S.A - Eletrobrás - - 7.526.922.381 16,38% 7.526.922.381 7,90% Outros (Free Float) 14.144.574.846 28,65% 23.559.369.307 51,27% 37.703.944.153 39,56%

Total 49.365.302.940 100,00% 45.948.070.397 100,00% 95.313.373.337 100,00%

Participação do BNDES na Brasiliana

Em 14 de março de 2007, a AES Tietê, em conjunto com a Companhia Brasiliana de Energia (CBE), AES ELPA e AES Eletropaulo, veio a público informar que em 12 de março de 2007 a CBE foi formalmente comunicada pelo BNDESPAR que este deu início à seleção de instituição financeira para coordenar o processo de alienação das ações de emissão da CBE de sua titularidade.

Em 28 de maio de 2007, a Eletropaulo e demais companhias citadas acima informaram ao mercado o recebimento, por parte da AES Corp da notificação do BNDESPAR de que este exercerá seu direito de Drag Along, conforme previsto no Acordo de Acionistas. Pelo mesmo Acordo, a AES Corp possui o direito de preferência na compra da participação do BNDESPAR na CBE.

O BNDESPAR e a AES contrataram instituições financeiras para o processo de avaliação econômico-financeira da CBE. Visto que as referidas avaliações apresentaram diferença superior à 10%, uma terceira instituição, KPMG Auditores Independentes, foi contratada pelo BNDESPAR e AES em conjunto, conforme previsto no acordo de acionistas. Ao final do processo de avaliação econômico-financeira o preço mínimo para a alienação das ações será baseado na média das três avaliações.

+65,9% 90,00 100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 160,00 170,00 180,00

set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07

GETI3 GETI4 Ibovespa IEE

+43,7%

+18,0% +11,0%

(13)

A AES TIETÊ CONVIDA PARA:

Teleconferência / Webcast

APRESENTAÇÃO:

Britaldo Soares – Diretor–Presidente

Alexandre Cesar Innecco – Diretor Financeiro e Relações com Investidores

DATA: terça-feira, 13 de Novembro de 2007

PORTUGUÊS:

Horário: 10:30h (BR)/07:30 a.m. (EST) Conexão: (55 11) 4688-6301

INGLÊS:

Horário: 12:00h (BR)/09:00 a.m. (EST) Conexão: Brasil: (55 11) 4688-6301

EUA: (1-800) 860-2442

Outros Países: (1-412) 858-4600

CÓDIGO DA CONFERÊNCIA: Eletropaulo e Tietê

O áudio da teleconferência será transmitido também pela internet, acompanhado de apresentação de slides. Acesso pelo site: http://www.aestiete.com.br/ri

Declarações contidas neste documento, relativas à perspectiva dos negócios da AES Tietê, às projeções de resultados operacionais e financeiros e ao potencial de crescimento da Empresa, constituem-se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro da Empresa. Essas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, do desempenho econômico do Brasil, do setor elétrico e do mercado internacional, estando, portanto, sujeitas a mudanças.

A AES Tietê é uma das mais eficientes geradoras de energia elétrica do Brasil, comprometida em gerar energia de forma limpa, confiável e segura. Com parque composto por dez usinas hidrelétricas, nas regiões central e noroeste do Estado de São Paulo, possui capacidade instalada de 2.651 megawatts (MW), que correspondem a 18% da energia gerada no Estado, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Energia, Recursos Hídricos e

(14)

14/16

Saneamento. Em 2006, a Empresa gerou 12.474,6 GWh de energia e obteve Receita Líquida de R$ 1,4 bilhão e EBITDA de R$ 1,1 bilhão.

ANEXOS – DADOS CONSOLIDADOS

ATIVO 30.06.2007 30.09.2007 CIRCULANTE 1.074.989 1.088.905 DISPONIBILIDADES 578.087 596.316 Caixa e bancos 34.018 4.183 Aplicações financeiras 544.069 592.133 CRÉDITOS 194.031 191.475 Revendedores 36.581 29.427

Contas a receber de partes relacionadas 157.450 162.048

ESTOQUES 1.169 1.169

OUTROS 301.702 299.945

Tributos e contribuições sociais 282.875 280.066

Tributos a recuperar 11.451 13.348

Outros créditos 3.259 3.471

Despesas pagas antecipadamente 4.117 3.060

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 203.744 242.195

Tributos e contribuições sociais diferidos 39.763 34.531

Tributos a recuperar 132.317 153.046

Revendedores 3.527 3.591

Cauções e depósitos vinculados 27.882 50.680

Outros créditos 255 347 ATIVO PERMANENTE 1.238.198 1.233.779 Investimentos 2.099 2.099 Imobilizado 1.214.198 1.207.906 Ativo Diferido 21.901 23.774 TOTAL DO ATIVO 2.516.931 2.564.879 PASSIVO 30.06.2007 30.09.2007 PASSIVO CIRCULANTE 680.061 711.910 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 174.023 182.277 Empréstimos e financiamentos 168.617 177.040 Encargos de dívidas 5.406 5.237 FORNECEDORES 84.848 101.894

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 166.173 218.074

DIVIDENDOS A PAGAR 1.487 1.600

PROVISÕES 52.238 53.264

Salários e encargos 1.289 1.464

Obrigações estimadas 41.589 43.587

Provisão para litígios e contingências 9.360 8.213

Dividas com Pessoas Ligadas 192.829 144.622

OUTROS 8.463 10.179

Obrigações com a Fundação CESP 587 602

Encargos do consumidor a recolher 7.876 9.577

PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.219.400 1.210.800

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 1.135.520 1.117.001

Obrigações com a Fundação CESP 4.338 3.078

Empréstimos e financiamentos 1.131.182 1.113.923

PROVISÕES 37.626 52.604

OUTROS 46.254 41.195

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 617.470 642.169

Capital Social Realizado 207.227 207.227

Reservas de Capital 226.746 252.364

Reservas de Lucro 41.446 41.446

(15)

V % V % 3T07 x 2T07 3T07 x 3T06

Receita Bruta 377.104 211.308 374.640 77,3% -0,7% Suprimento e transporte de energia 376.923 211.215 374.522 77,3% -0,6%

Outras Recietas 181 93 118 26,9% -34,8%

Deduções à Receita Operacional (34.529) 169.351 (10.561) N/A -69,4%

Receita Líquida 342.575 380.659 364.079 -4,4% 6,3%

Custos de Bens e/ou Serviços Vendidos (82.365) (164.299) (103.648) -36,9% 25,8% Pessoal (10.377) (9.143) (11.097) 21,4% 6,9%

Material (624) (870) (688) -20,9% 10,3%

Servicos de terceiros (6.100) (7.341) (8.696) 18,5% 42,6% Compensação finnaceira para utilização de recursos hídricos (11.568) (11.630) (13.315) 14,5% 15,1% Energia Elétrica comprada para revenda (22.365) (120.559) (43.075) -64,3% 92,6% Depreciação e Amortização (16.167) (16.267) (16.223) -0,3% 0,3% Provisões Operacionais (5.141) 8.756 (3.049) N/A -40,7% Outras Despesas (10.023) (7.245) (7.505) 3,6% -25,1% Resultado Bruto 260.210 216.360 260.431 20,4% 0,1% FINANCEIRAS (28.874) 10.110 (47.072) N/A 63,0% Receitas Financeiras 25.070 18.235 16.881 -7,4% -32,7% Despesas Financeiras (53.944) (8.125) (63.953) 687,1% 18,6% Resultado Operacional 231.336 226.470 213.359 -5,8% -7,8%

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 85 0 (57) N/A N/A

Resultado antes da Tributação/ Participações 231.421 226.470 213.302 -5,8% -7,8%

Provisão para IR e Contribuição Social (88.116) (78.203) (63.352) -19,0% -28,1% Impostos Diferidos 165 (6.217) (8.820) 41,9% N/A

Lucro (prejuízo) Líquido 143.470 142.050 141.130 -0,6% -1,6%

CONSOLIDADO

(16)

GLOSSÁRIO

Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica: autarquia sob regime especial, que tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, zelando pela qualidade do serviço prestado, pelo trato isonômico dispensado aos usuários e pelo controle da razoabilidade das tarifas cobradas aos consumidores, preservando, sempre, a viabilidade econômica e financeira dos agentes e da indústria.

Balanço de Energia Elétrica – Conjunto de informações da quantidade de energia elétrica em MWh, detalhadas pelas disponibilidades e pelos requisitos do mercado de energia elétrica da concessionária.

CCEE – (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que atua sob autorização do Poder Concedente e regulação e fiscalização da ANEEL, segundo esta Convenção, com a finalidade de viabilizar as operações de compra e venda de energia elétrica entre os Agentes da CCEE, restritas ao Sistema Interligado Nacional – SIN, cuja criação foi autorizada nos termos do art. 40 da Lei n0 10.848, de 15 de março de 2004 e do Decreto n0 5.177, de 12 de agosto de 2004.

Capacidade instalada dos sistemas interligados – É o somatório das potências nominais das centrais geradoras e instalações de importação de energia em cada um dos sistemas interligados das regiões Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Neste último caso não será considerada a potência nominal relativa á Iatipu Binacional.

Capacidade instalada nacional – É soma das capacidades instaladas dos sistemas interligados, acrescida das capapcidades instaladas dos sistemas isolados.

Contrato bilateral – Instrumento jurídico que formaliza a compra e venda de energia elétrica entre Agentes da CCEE, tendo por objeto estabelecer preços, prazos e montantes de suprimento em intervalos temporais determinados.

Contratos iniciais – Contratos de compra e venda de energia elétrica herdados pelas geradoras e distribuidoras na privatização. De acordo com a Lei do setor elétrico os contratos iniciais devem ser reduzidos na proporção de 25% ao ano a partir de 2003.

Cust - Contrato do uso do Sistema de Transmissão, a ser assinado pela Unidade Suprida com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contratação do acesso aos sistemas de transmissão não vinculados aos Contratos Iniciais.

EPE – (Empresa de Pesquisa Energética) Empresa pública federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, criada pelo Decreto n0 5.184, de 16 de agosto de 2004, com base no disposto na Lei n0 10.847, de 15 de março de 2004.

Megawatt (MW) – Unidade de medida de energia mecânica ou elétrica, de fluxo térmico e de fluxo energético de radiação, equivalente a um milhão de watts.

MME – Ministério de Minas e Energia

MRE – Mecanismo de Realocação de Energia, que é direcionado a um pleno aproveitamento do parque produtivo, resultando num processo de transferências de energia entre geradores.

ONS - Operador Nacional de Sistemas Elétricos. Pessoa jurídica de direito privado autorizada a executar as atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados .

PCHs – (Pequenas centrais hidrelétricas) Empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1.000 KW e igual ou inferior a 30.000 KW, com área total de reservatório igual ou inferior a 3,0 Km2, serão considerados como aproveitamentos com características de pequenas centrais hidrelétricas.

RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária. Aumento tarifário, temporário, autorizado pelo art. 4º da Medida Provisória no 14, de 21 de dezembro de 2001, convertida na Lei nº 10.438, de 2002. TAR - Tarifa Atualizada de Referência, que é utilizada para o calculo da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos. A tarifa é reajustada anualmente com base no IGP-M.

TUSD - Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. Estabelecida pela Aneel e reajustada anualmente.

Watt (W) – Unidade de medida de energia mecânica ou elétrica, de fluxo térmico e de fluxo energético de irradiação, equivalente a uma transferência de energia de 1 joule por 1 segundo ou á energia produzida por uma corrente de 1 ampere através de uma diferença potencial de 1 volt; 1/746 de cavalo-vapor.

Referências

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