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Academic year: 2021

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Estimados colegas de profissão, Colegas de jornada do 11o colegiado do CFFa, Colegas eleitos para 12o colegiado do CFFa, funcionários e colaboradores do CFFa, representantes dos Conselho Federal de Nutricionistas e Conselho Federal de Medicina, senhoras e senhores, bom dia!

É com o sentimento de dever cumprido que chegamos ao final da gestão do 11o colegiado do Conselho Federal de Fonoaudiologia. Tive o privilégio de fazer parte deste colegiado na condição de Presidente. Não foi fácil gerir o conselho e buscar atender aos anseios dos nossos colegas de profissão, mas acredito que o sentimento de união e colaboração que sempre esteve presente neste colegiado foi decisivo para que pudéssemos fazer uma boa gestão e registrar uma página de muitas conquistas na história da Fonoaudiologia Brasileira.

Não pretendo aqui apresentar um Relatório de Prestação de Contas pois isso tem sido feito ao longa de toda a gestão. É o momento de agradecer pelos objetivos e metas alcançados pelo 11o colegiado.

Com a palavra de ordem “agradecer”, me dirijo inicialmente e, de maneira especial, aos meus companheiros na diretoria do conselho federal: Cecília, Jaime e Solange, você foram apoio, força, segurança, parceria e muitas outras coisas que se espera de verdadeiros amigos. Tivemos um feliz encontro de almas, pois tenho a certeza que a nossa amizade transcende aos limites do trabalho e tomou a dimensão do humano. Levo comigo esse presente, ter conhecido e convivido com vocês durante esses três anos. Gostaria de agradecer à equipe de funcionários e assessores do CFFa. Vocês foram imprescindíveis para o bom andamento dos trabalhos no Conselho, sempre acolhedores, atenciosos, respeitosos e preocupados com o bem estar de todos. Nós nos sentimos muito bem cuidados por vocês, nosso sincero reconhecimento. Vocês foram incansáveis no apoio que nos deram e na disponibilidade. Para nós vocês foram 100%!

Agradeço também aos Conselhos Regionais. Muito do que fizemos só foi possível porque pudemos contar com a parceria e cooperação dos Conselhos Regionais. Aprendemos um pouco mais a pensar e a agir como um Sistema, o tão falado Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia. Essa

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visão sistêmica e pensamento unitário que foi fortalecido ao longo das últimas gestões dos conselhos federal e regionais tem dado força e visibilidade à fonoaudiologia e às nossas ações, sejam elas políticas ou de divulgação. A todos os Regionais, nosso mais profundo agradecimento pelo apoio ao 11o colegiado.

Agradecemos à todas as entidades parceiras, associações, sindicatos, sociedades científicas da Fonoaudiologia e de áreas afins, demais conselhos profissionais da área da saúde, aqui representados pelo Conselho Federal de Nutricionistas e Conselho Federal de Medicina. Este trabalho integrado também é muito importante para que possamos avançar no desafio de melhorar a saúde da população brasileira.

Para agradecer aos companheiros do 11o colegiado eu fiz uma brincadeira, uma associação livre com palavras que me lembraram fatos ou coisas que me foram muito marcantes nesses anos de convívio e no trabalho que cada um de vocês dispensou ao Conselho Federal de Fonoaudiologia, são detalhes do trabalho ou da personalidade de cada um. Também me inspirei nos versos de João Cabral de Melo Neto, no poema Morte e Vida Severina, aquele que diz assim:

O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria.

Como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias.

Certamente os de fora não entenderão a brincadeira, peço desculpas por isso, mas os que fizeram parte do 11o colegiado, tenho certeza que sim. Assim, inspirados no Severino de Maria do finado Zacarias, os colegas do 11o colegiado depois de três anos de muito trabalho poderiam se chamar:

 Denise do AbraSUS, do CNS e do FENTAS; Sávio da Ética e da Perícia; Viviane do Inmetro e da ANS; Mônica começou a gestão como a Mônica dos Neurônios... mas depois casou-se com o FCFAS e passou a ser Mônica do FCFAS;

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 Cecília da Catece, das Cotas para Lanche; Jaime do Menor Preço, do Ciente e De Acordo; Márcia da TAN, da COA e como não podia deixar de ser já que permanecerá no 12o colegiado: da CAE; Maria Cristina da ANS, da Disfagia e dos GT’s e da CAE;

 Solange das Infinitas Atas; Gisele da Boa Saúde Mental;

 Ana Cristina da hashtag soumaisdivulgacao (sem cedilha e sem til)  Christiane da CTC, da CAP, da COLEN e de outras cositas, Neyla da

COLEN, da Declaração da Bioética, também conhecida como “a mana da COLEN” ;

 Graziela da CEDUC, das Inúmeras Cartilhas; Cristiane das Correções e dos Detalhes;

 Lenisa dos Testes Neuropsicológicos, Léa da Audiologia, do Chimarrão;

 Hyrana dos Encontros de Fiscalização, Daniele da Tomada de Contas e também dos Cheiros Cearenses.

A brincadeira, retrata um pouco, mas apenas um pouco, da forma como cada um contribuiu para o alcance das metas e sucesso na nossa gestão. Não dá para elencar tudo aqui, mas tenho a certeza de que todos, todos deram o melhor de si.

Para seguir na linha poética do João Cabral de Melo Neto, gostaria de relembrar um trecho de um outro poema, o poema “Tecendo a manhã”:

Tecendo a Manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito

e o lance a outro; de um outro galo

que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro;

e de outros galos

que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos.

O poema começa com uma paráfrase do provérbio “uma andorinha só não faz verão” indicando que o cantar do galo tecendo a manhã é em princípio o cantar do próprio poeta e, sendo assim, o cantar de todos nós e de tudo o

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que sonhamos e desejamos para a nossa profissão e para quem dela necessita.

O homem é parte do mundo. Somos parte desse mudo que devemos transformar. Somos como operários que constroem lentamente as peças e o caminho. Mas um operário sozinho não constrói uma estrada. Nosso caminho é esculpido no esforço individual e no esforço coletivo, não há outra forma. O poema também fala sobre o confronto entre o tempo presente e o tempo futuro. Os galos se unem e convocam a manhã (que representa o futuro); e podemos pensar então, que futuro é o que está aí; não é algo distante, e sim, o amanhã. A construção se dá no tecer os fios dos objetivos em busca da nova manhã.

A nossa palavra se volta então para os colegas que comporão o 12o colegiado: o nosso desejo é que os nossos gritos de defesa da profissão continuem ecoando por meio da fala de vocês, que representam os novos galos; que vocês aproveitem a estrada que desbravamos com muito trabalho, que busquem novos caminhos, criem atalhos, mas que não esqueçam que vocês serão, a partir de hoje, os operários das nossas manhãs e do nosso futuro.

Estamos vivendo um momento difícil no cenário político e econômico do nosso país. Certamente esse momento trará novos desafios que deverão ser enfrentados pelos Conselhos Profissionais. Tempos difíceis que necessitarão de muita força, trabalho e união.

Para finalizar, destaco o mais importante, o nosso trabalho só tem sentido se puder ser revertido em mudanças que promovam a saúde, a educação e melhorem a vida das pessoas. E em termos de saúde e educação a população brasileira anda bem sofrida.

Para ilustrar esse pensamento e seguindo a escola poética, por acaso pernambucana, irei me valer de algumas palavras do escritor, sociólogo e poeta Gilberto Freyre:

“O saber deve ser como um rio, cujas águas doces, grossas, copiosas, transbordem do indivíduo, e se espraiem, estancando a sede dos outros. Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades.”

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Imbuídos desse compromisso social, tenho a certeza de que fizemos a diferença para a Fonoaudiologia com o nosso trabalho ao longo da gestão do 11o colegiado e continuaremos a fazer com os colegas que nos representarão no 12o colegiado. Desejo muito, muito sucesso à nova gestão.

Referências

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