Disciplina: Higiene do Trabalho III
Aula 46
ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO
PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
P P R A
AULA DE HOJE >>>> PPRA NA PRÁTICA
MAS ...
- NÃO É UMA “RECEITA DE BOLO”- CADA PPRA TEM SUAS PARTICULARIDADES - NÃO EXISTE UM “PADRÃO” DE PPRA
AFINAL, O QUE É O PPRA ?
QUAIS AS VANTAGENS DE SUA IMPLANTAÇÃO ?
O QUE AS EMPRESAS GANHAM ?
O
PROGRAMA
É UM DOCUMENTO
TÉCNICO - LEGAL
• PODER CONSTITUINTE DE DIREITO
• DECIFRADOR DE DÚVIDAS MATERIAIS
DESCOMPASSO ENTRE O DESCONHECIMENTO E O ESCRITO NO PAPEL
PPRA
• ESPECIFICIDADE
EXIGIDO PARA CADA ESTABELECIMENTO
• RASTREABILIDADE DE INFORMAÇÕES
ONDE/COMO/POR QUÊ
• VERACIDADE
P P R A
EXIGÊNCIA
PORTARIA MTE 25 de 29/12/1994
ABRANGÊNCIA
TODAS EMPRESAS COM EMPREGADOS
CONTEMPLÂNCIA
NR 09 e ARTICULADO COM DEMAIS NRs
PRINCIPAIS
BENEFÍCIOS
DO PPRA
• Aloca corretamente os recursos
• Garante uma imagem positiva com clientes, fornecedores
e público em geral
• Reduz penalidades, conflitos e facilita a obtenção de
licenças, certificados, autorizações
• Contribui para melhoria das condições do trabalho e da
qualidade de vida
PRINCIPAIS
BENEFÍCIOS
COM O PPRA
Demonstra a existência de um esforço gerencial coordenado Demonstra a preocupação e a ênfase nas questões de
segurança e saúde dos empregados
Evidencia o esforço para atender à legislação
Demostra um compromisso com a melhoria contínua Propicia redução de taxas dos diversos seguros
Existem dificuldades
para
PRINCIPAIS
DIFICULDADES
DO PPRA
PPRA = extremamente subjetivoPCMAT e PGR = específicos e direcionados
Desconhecimento de metodologias de avaliação qualitativa X quantitativa
Inexistência de profissionais especializados
PRINCIPAIS
DIFICULDADES
DO PROGRAMA
Variância de avaliação da fiscalização = DRT; MPT; INSS; CONTRATANTE; SINDICATOS; CREA;
Escolha do profissional para elaborar/executar
Receio de descobrir (detectar) “novo” risco na atividade, de enfrentar “novo” problema.
QUEM PODE ELABORAR, IMPLEMENTAR,
ACOMPANHAR E AVALIAR O PPRA ?
QUEM PODE ELABORAR PPRA É
O SESMT ou
qualquer pessoa ou equipe de pessoas que, a
critério do empregador
, sejam capazes de
desenvolver o disposto na NR 9.
OBJETIVOS DO PPRA
• Garantir a salubridade
• Preservar a saúde e a integridade física
• Prevenir riscos ocupacionais
• Assegurar padrões adequados de saúde e bem estar
• Proteção ao meio ambiente e recursos naturais
PREMISSAS DO PPRA
Elaboração e implementação obrigatória pelos Empregadores e Instituições que admitam trabalhadores como empregados.
Objetivo: preservação da saúde e integridade dos trabalhadores.
Alcance: riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho
PREMISSAS DO PPRA
Responsabilidade
do Empregador e
participação
dos
Empregados
PPRA deve ser
articulado
com as demais NR´s (Ex: PCMSO)
PPRA aplica-se a
riscos ambientais
de físicos, químicos e
NÍVEL DE AÇÃO
Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas. Objetivo: evitar que os valores ultrapassem os LTs.
Ações devem incluir o monitoramento periódico, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
NÍVEL DE AÇÃO
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional da NR 15 Anexo 11 ou da ACGIH.
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%).
MONITORAMENTO DOS RISCOS
a) Exposição dos trabalhadores aos agentes de riscos b) Verificação da eficácia das medidas de controle
RISCOS AMBIENTAIS
Para efeito do PPRA, consideram-se riscos ambientais: os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
AGENTES FÍSICOS
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de
energia a que possam estar expostos os
trabalhadores.
Ex: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não
AGENTES QUÍMICOS
Consideram-se agentes químicos as substâncias,
compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela
via respiratória
, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores,
ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser
absorvidos
pelo organismo
através da
pele
ou por
ingestão.
AGENTES BIOLÓGICOS
Consideram-se agentes biológicos as bactérias,
fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros.
ESTRUTURA
DO PPRA
• DOCUMENTO BASE
ITENS DO DOCUMENTO BASE
• Introdução
Política de segurança
Responsabilidade
Metas e objetivos
Estratégia
Periodicidade de avaliação
ITENS DO DOCUMENTO BASE (
Cont)
•
Metodologia de ação;
Periodicidade de avaliação;
Formas de avaliação;
Registo e manutenção de dados;
Divulgação;
Cronogramas;
Auditorias.
DESENVOLVIMENTO DO PPRA (NR 9)
antecipação dos riscos
reconhecimentos dos riscos
estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e
controle
avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores medidas de controle
avaliação da eficácia das medidas de controle monitoramento da exposição aos riscos
ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS (NR 9
)
Análise de projetos de novas instalações, métodos ou
processos de trabalho.
Análise de modificação dos processos já existentes.
Objetivo: identificar os riscos potenciais e prever medidas
de proteção para sua redução ou eliminação
ETAPA DE ANTECIPAÇÃO
•
Responsável pela informação
• Grupo permanente de trabalho
• Dados técnicos
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
Identificar os riscos.
Determinar e localizar as possíveis fontes geradoras.
Identificar as possíveis trajetórias e os meios de
propagação dos agentes no ambiente de trabalho.
Identificar as funções e determinar o número de
trabalhadores expostos.
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
Obter dados existentes na empresa, indicativos de
possível comprometimento à saúde ocupacional.
Analisar possíveis danos à saúde relacionados aos
riscos identificados, disponíveis na literatura técnica.
Descrever as medidas de controle já existentes.
RECONHECIMENTO
A) LEVANTAMENTO DE DADOS
• Levantamento Ambiental;
• Mapa de Riscos;
• Dados Médicos ocupacionais;
• Ficha de análise de acidentes;
• Atas de CIPA.
RECONHECIMENTO
B) PERCEPÇÃO DOS EMPREGADOS • Entrevistas
• “Brainstorming”.
C) INSPEÇÃO NOS LOCAIS DE TRABALHO • Planejada
• Formalidade • Adequabilidade • Periodicidade
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Realizar
sempre que necessária
para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência de
riscos identificados na etapa de reconhecimento.
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
AVALIAÇÃO
QUANTITATIVA
Medir concentração ou intensidade da exposição ocupacional Comparar as medições com os LT´s ( NR-15, ACGIH)
Subsidiar estudos epidemiológicos
Fornecer dados para projeto de medidas de controle
Comprovar controle da exposição ou inexistência de valores acima dos LT’ ou do Nível de Ação.
AVALIAÇÃO
QUANTITATIVA
- Planejamento da avaliação
- Estratégia de amostragem
- Medição instrumental de campo
- Análises laboratoriais, se necessárias
- Interpretação dos resultados.
AVALIAÇÃO
QUALITATIVA
• Inspeção do local de trabalho• Definição do agente de risco envolvido • Potencial agressivo
• A forma de contato
• Tempo efetivo de exposição
• Freqüência efetiva desse contato
• Fornecer dados para projeto de medidas de controle.
AVALIAÇÃO
QUANTITATIVA
Fatores que influenciam no resultado da amostragem: Mudanças nas operações de processo
Variação da velocidade e direção do vento
Variação da temperatura (horário diurno e noturno) Umidade relativa do ar
Horários de turnos de revezamento.
MEDIDAS DE CONTROLE
Objetivo: eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais.
Situações de aplicação de medidas de controle:
Na identificação de risco potencial à saúde, na fase de Antecipação Se constatado risco evidente à saúde, na fase de Reconhecimento Se ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde
dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos, por ocasião do controle médico da saúde.
APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE
Quando os resultados das avaliações quantitativas
excederem os valores dos limites previstos na NR-15.
Nota: na ausência de LT´s brasileiros, pode-se usar os LT´s da
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial
Higyenists, ou outros que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que
mais rigorosos
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Seguir a seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a
formação de agentes prejudiciais à saúde.
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação
desses agentes no ambiente de trabalho.
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração
desses agentes no ambiente de trabalho.
O IDEAL SERIA QUE TODA ATIVIDADE
TIVESSE PROTEÇÃO COLETIVA ...
TENTATIVAS DE USO DA PROTEÇÃO COLETIVA
Se comprovado pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva.
Exemplo: um compressor emite elevados níveis de ruído, mas não
pode ser totalmente enclausurado, naquele momento. Se estas medidas de proteção não forem suficientes
Exemplo: mesmo enclausurando parte do compressor, os níveis de
TENTATIVAS DE USO DA PROTEÇÃO COLETIVA
Quando as medidas de proteção encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial.
Exemplo: a outra parte do compressor será enclausurada, mediante estudo de projeto.
ENQUANTO O PROJETO NÃO FICA PRONTO ...
A solução será adotar outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia:
medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (Ex: alternar trabalhador em posto de trabalho) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
CONCLUSÃO
UTILIZAÇÃO DE EPI DEVE SER A ÚLTIMA OPÇÃO A
ASPECTOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE EPIS
Seleção tecnicamente adequada ao risco.
Eficiência e conforto, segundo avaliação do usuário. Treinamento para sua correta utilização.
Orientação sobre as limitações de proteção.
Elaboração de procedimento para EPIs (fornecimento, uso, guarda, higienização, conservação, manutenção e reposição) Definição do tipo de EPI x funções ou atividades.
DA INFORMAÇÃO
Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar
propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.
DA INFORMAÇÃO
Os empregadores deverão informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e
sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
DISPOSIÇÕES FINAIS DO PPRA
O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes,
incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.
DISPOSIÇÕES FINAIS DO PPRA
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais, nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, estes
trabalhadores possam interromper de imediato as suas
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
DESENVOLVIMENTO DO PPRA SEGUNDO A EMPRESA “X” E CONSTANTE DO GUIA DE ESTUDO DA AULA 46
1. INTRODUÇÃO
• O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi instituído pela Norma Regulamentadora NR-9 publicada na portaria nº 25, de 29/12/1994. Trata-se de um programa que tem por objetivo a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a ocorrer no ambiente de trabalho.
• O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da EMPRESA X na preservação da saúde, estando integrado com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
2. POLÍTICA DE SEGURANÇA
“A EMPRESA X acredita que a segurança é
responsabilidade individual e coletiva, que exige cuidados
constantes e programas sempre atualizados, que visem
controlar os riscos ocupacionais e eliminar acidentes nas
atividades da empresa, de modo a prevenir acidentes
pessoais, danos em propriedades, equipamentos,
materiais, bem como preservar o meio ambiente interno
e externo em todos os locais onde presta serviço”.
COMPROMISSO DA EMPRESA X
• SATISFAZER OS CLIENTES • VALORIZAR AS PESSOAS
• CUIDAR DA SAÚDE E DESENVOLVER OS COLABORADORES • DESENVOLVER AS PARCERIAS COM FORNECEDORES
• INTERAGIR COM A COMUNIDADE E AS AUTORIDADES • ALINHAR AS AÇÕES DE QUALIDADE, MEIO AMBIENTE,
3. RESPONSABILIDADES
3.1 – A EMPRESA X compromete-se a:
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente
Informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais em seus locais de trabalho e sobre os meios de como se prevenir de tais riscos
3.2 – Responsabilidades dos Empregados
Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA; Seguir as orientações recebidas nos treinamentos do PPRA; ... Apresentar propostas e receber informações/orientações como
forma de prevenção aos riscos ambientais identificados no PPRA.
3.3 – Segurança do Trabalho (contratada)
• Colaborar na elaboração das diversas fases do PPRA.
• Programar e aplicar treinamentos com objetivo de
instruir os funcionários expostos.
4.1 - METAS
• Preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores. • Proteção ao meio ambiente e dos recursos naturais.
• Manter os níveis de concentrações ou intensidades dos agentes de risco, no ambiente de trabalho, a valores abaixo dos respectivos limites de tolerância. • Implementar as ações das medidas de controle recomendadas.
• Verificar a eficácia das medidas de controle implementadas.
• Assegurar aos trabalhadores padrões adequados de saúde e bem-estar no ambiente de trabalho e preservar a saúde e integridade física dos
4.2 - PRIORIDADES
As ações de elaboração de medidas de controle terão as seguintes prioridades:
• Quando a situação na fase de antecipação ou reconhecimento estiver gerando risco grave e iminente para a saúde dos trabalhadores;
• Quando a situação na fase de avaliação apresentar índices superiores ao limite da NR-15 da Portaria 3214 do MTE ou de outra norma que estiver norteando a avaliação.
• Quando a situação na fase de avaliação apresentar índices entre o nível de ação e os limites da norma.
5. ESTRATÉGIAS
• Coordenador do programa: Fulano de tal
• Recursos materiais e financeiros:
Será de responsabilidade do Coordenador alocar
recursos para elaboração e execução do programa, das
medidas de controle e monitoramentos que se fizerem
necessários.
REGISTRO DOS DADOS
a)
Registro estruturado e rastreável
b) Manter os dados por 20 anos
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
CONFORME A EMPRESA X
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O PPRA deverá incluir as seguintes etapas:
• Obrigatoriedade de análise prévia de novos projetos ou de
alterações em processos, equipamentos, produtos ou ambientes de trabalho já existentes.
• Formação de grupo de trabalho multidisciplinar para análise de novos projetos ou alterações constituído, no mínimo, de
DESENVOLVIMENTO DO PPRA (
CONT)
• Visitas a outras empresas de montagens industriais para
conhecimento e analise das alterações que se pretende implantar (benchmarking).
• Consulta de dados existentes na empresa; • Controle médico;
• Levantamento das funções e número dos empregados • Inspeções nos locais de trabalho;
AVALIAÇÃO DE AGENTES
As avaliações dos agentes físicos, químicos e biológicos serão feitas com base na metodologia definida na NR-15 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e em normas internacionais (ACGIH, NIOSH).
Deverão ser adotadas medidas de controle quando, em
qualquer uma das fases do programa, os riscos identificados ou detectados ultrapassarem os valores de tolerância fixados na legislação, respeitando-se os valores teto, quando for o caso.
As medidas de controle são as indicadas a seguir e devem
ser adotadas, na seguinte hierarquia:
• medidas de caráter coletivo ( controle na fonte ou na
trajetória).
• medidas administrativas (medidas de organização do
trabalho).
As
Medidas de caráter coletivo visam:
• Eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes de risco prejudiciais à saúde;
• Prevenir a liberação ou disseminação dos agentes de riscos no ambiente de trabalho;
• Reduzir os níveis de concentrações desses agentes no ambiente de trabalho.
Medidas administrativas
• As medidas administrativas visam à reorganização do
trabalho, para se eliminar ou reduzir a exposição produzida pelos agentes de riscos.
Medidas administrativas
Estas medidas podem ser aplicadas por meio de:
• procedimentos, normas ou instruções, de preferência, escritos; • remanejamento de pessoas, mudanças de atividades ou
transferência estudo de O&M;
• alteração no sistema ou métodos ou rotinas de trabalho; • mudança de arranjo físico, alteração de horário de trabalho.
Medidas de caráter individual
• As medidas de caráter individual visam a utilização dos
equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores, quando for o caso, devendo ser observados os seguintes critérios:
Medidas de caráter individual (critérios)
• Fornecimento gratuito de EPIs, de acordo com a NR-6 do MTE.
• Criação e divulgação de procedimentos ou normas escritas sobre o
fornecimento, utilização, manutenção e troca de EPIs e seus acessórios; • Controle de fluxo de entrega, troca ou devolução de EPIs;
• Fiscalização de utilização efetiva dos EPIs;
• Seleção dos EPIs apropriados para combater o risco;
• Treinamento aos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações dos EPIs.
A empresa deverá:
• Fornecer os EPI’s gratuitamente e notificar a entrega (vide anexo I – modelo de ficha de controle/Termo de Responsabilidade);
• Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as substituições de EPI’s de cada funcionário;
• Esclarecer quanto à sua necessidade e importância, educar, motivar e supervisionar.
Modelo de Ficha de Controle/Termo de Responsabilidade Anexo I
FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NOME: ___________________________________ DATA ADMISSÃO: ____/____/_____ REGISTRO: ________
FUNÇÃO: _________________________________ DATA DEMISSÃO: ____/____/_____ EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RECOMENDADOS
A-1 Abafador de ruído (concha) M-2 Máscara simples para poeira
A-2 Avental de pvc M-3 Máscara com filtro de carvão
A-3 Avental de raspa de couro simples O-1 Óculos de segurança lente incolor A-4 Avental de raspa de couro conjugado O-2 Óculos de segurança lente escura B-1 Botina de segurança c/ biqueira de aço P-1 Perneira de raspa de couro
B-2 Bota de borracha P-2 Protetor auricular (plug)
C-1 Capacete P-3 Protetor solar
C-2 Cinto de segurança pára-quedista P-4 Protetor facial
C-3 Creme de proteção L-1 Luva de látex
L-2 Luva de pvc com forro
L-3 Luva de raspa de couro cano longo L-4 Luva de raspa de couro cano curto M-1 Máscara de solda
Código Data entrega Quant. C.A. Assinatura do empregado Assinatura do responsável
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Recebi da EMPRESA X os EPI’s abaixo relacionados, que são fornecidos gratuitamente nos termos do art. 166 da C.L.T. e tem 6.2.1.2 da NR-6 da portaria 3.214 de 08/06/78. Declaro ainda estar ciente que de acordo com o art. 158 único letra “B” da C.L.T. e item 6.3 da NR-6 da mesma portaria, que devo usar, obrigatoriamente, estes equipamentos durante toda a jornada de trabalho; responsabilizar-me pela guarda e conservação; comunicar qualquer alteração que os tornam parcial ou totalmente danificados; responsabilizar-me pela sua danificação, pelo uso inadequado ou pelo extravio. Em caso de inutilização por uso inadequado ou extravio por minha culpa, autorizo descontar dos meus salários o valor do custo referido material. Atesto que recebi, treinamento adequado para utilização correta e conservação dos EPI.
• Caso sejam constatadas resistências, quanto ao uso de
EPI´s, poderão ser aplicadas medidas disciplinares:
• Advertências verbal e escrita • Suspensão
• Demissão por justa causa.
Constatado que os funcionários não utilizam os Equipamentos de Proteção Individual, a fiscalização será responsabilizada.
• Empresas que utilizam Serviços de Terceiros devem exigir dos prestadores, o uso dos equipamentos de segurança
cabíveis. Esta obrigação poderá ser explicitada no contrato. • Após o desligamento do funcionário, a ficha de controle de
entrega de EPI’s deverá ser guardada juntamente com o prontuário do funcionário, visando à comprovação da entrega/treinamento/uso dos mesmos em eventuais litigâncias.
• “Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:” (NR 6) • Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
• Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas cadastradas no DNSST/MTA;
• Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; • Tornar obrigatório o seu uso;
• Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; • Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica; • Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.
“Obriga-se o
empregado
, quanto ao EPI, a:”
• Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que
• “A utilização de EPI´s, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da NR-15 da Portaria 3214/78 e art. 191, seção IX da CLT, neutraliza o agente insalubre existente:”
• 15.4 – NR 15 - “A eliminação ou neutralização da
insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.”
DURABILIDADE DOS EPI´s
A durabilidade e o período de troca de cada EPI, devido a sua especificidade, variáveis de local e forma de uso, características físicas do usuário, bem como, a sua condição técnica, cultural e
social, será apurada pelo empregado, devidamente treinado, e
supervisionada pela sua chefia e coordenação do PPRA, a fim de determinar limites de eficiência dos mesmos.
MEDIDAS DE CONTROLE
• Nenhuma medida de controle, quer seja coletiva ou
individual, poderá ser considerada implantada sem o
treinamento aos trabalhadores, ensinando-os como e para que funcionam, quais os mecanismos e procedimentos que asseguram sua eficiência e suas eventuais limitações de
MEDIDAS DE CONTROLE
Periodicamente, será avaliada a eficácia das medidas
de controle implantadas, com base nas avaliações
ambientais e no controle médico – PCMSO.
7. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
• Reunião trimestral de avaliação. Treinamentos específicos
• Introdutório (novo empregado) • Quadro de avisos.
8. PERIODICIDADE DE AVALIAÇÃO DO PPRA
• Anual, para resultados de concentração ou intensidade entre o Nível de Ação e o Limite de Tolerância.
• Bianual, para valores até o Nível de Ação.
• Em qualquer tempo, quando se estabelecer nexo causal ou o Limite de Tolerância for ultrapassado.
9. REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS
• Deverá ser mantido pela Organização um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e
administrativo do PPRA.
• O registro deverá ficar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou a seus representantes, bem como às
autoridades competentes e ser mantido arquivado por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
10. AUDITORIA NO PPRA
• Deverão ser programadas auditorias semestrais, englobando itens relativos à NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais e de outras normas cabíveis, para que possam ser verificados pela equipe auditora, o desenvolvimento e as ações implementadas e cumpridas do PPRA.
11. CRONOGRAMA
01/2011 02/2011 03/2011 04/2011 05/2011 06/2011 01/2011 08/2011 09/2011 10/2011 11/2011 12/2011
AÇÕES
01 Elaboração do PPRA X
03 Avaliação quantitativa dos
riscos X X
04 Atualização e adequação das
fichas de EPI's X X X X X X
05 Fornecimento e supervisão do
12. COMPROMISSO
Assumimos o compromisso e responsabilidade de estabelecer,
implementar e assegurar o cumprimento deste PPRA como atividade permanente da EMPRESA X:
Engº de Segurança X
13. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
• Responsáveis pela elaboração do PPRA:
Engº de Segurança do Trabalho X CREA xxxx Técnico de Segurança do Trabalho MTb xxxx
15. RECONHECIMENTO DOS
RISCOS AMBIENTAIS
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
Empresa: EMPRESA X Data: 19/01/2011
Função: Mecânico Montador/Meio Oficial Mecânico Montador Nº de Empregados: 10 Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas
Atividades: Executa a montagem mecânica de estruturas e equipamentos nas áreas de produção e canteiro de obras.
RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição
Ruído Físico Ruído de máquinas da área
de produção Através do ar Habitual e permanente
Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes
EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição
Óleos e graxas Químico Operação de montagem Contato manual Habitual e intermitente
Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes
EPI Creme de proteção para a pele contra agentes químicos
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição
Tintas e solventes Químico Pintura de estruturas Através do ar e contato
manual Eventual
Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes
EPI Respirador purificador de ar sem manutenção contra vapores
orgânicos e luvas de látex natural
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
Empresa: EMPRESA X Data: 19/01/2011
Função: Soldador Nº de Empregados: 02
Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas
Atividades: Executa a solda elétrica em diversas estruturas ou tubulações.
RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição
Ruído Físico Ruído de máquinas da área
de produção Através do ar Habitual e permanente
Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes
EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição Radiação não ionizante Físico Operação de soldagem ou corte de estruturas ou tubulações
Através do ar Habitual e permanente
Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Recomendados
EPI Máscara de soldador, luva de raspa, avental de raspa de couro, mangas de raspa de couro e perneira de raspa de couro
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição
Fumos metálicos Químico Operação de soldagem,
fusão do eletrodo e metal Através do ar Habitual e permanente
Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes
EPI Máscara de proteção respiratória contra fumos metálicos classe
PFF 2
Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição
Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente
Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes
Sem necessidade Sem necessidade
Possíveis danos à saúde: Ver anexo
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
Ruído – Agentes Químicos
Radiações Ionizantes e Não Ionizantes
Hidrocarbonetos Aromáticos
1. AGENTES FÍSICOS A. RUÍDO
Equipamento: medidor de pressão sonora/dosímetro marca TES modelo 1355 Norma: NR-15 Anexo I da Portaria 3214/78 do MTE e FUNDACENTRO NHO 01. As medidas (doses) nos empregados se encontram nos laudos de cada função.
B. RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
Avaliação qualitativa, conforme Portaria 3214/78 do MTE, NR-15 anexo 7: Ultravioleta e infravermelho nas atividades de soldagem elétrica e corte com maçaricos.
2. AGENTES QUÍMICOS
A. FUMOS METÁLICOS
Instrumentação: bomba de amostragem individual marca
GILIAN com vazão de ar 1,5 litros por minuto e porta filtro de polietileno de três peças.
AVALIAÇÃO DE FUMOS METÁLICOS Função: Soldador
Local: Canteiro de obras
Data: 15/01/2011 Agente químico Vazão média (l/min.) Tempo de amost. (min.) Volume (m3) Peso material (µg) Concentração (mg/m3) Limite de tolerância (mg/m3) Ferro 1,5 170 0,25 29 0,12 4,4 (2) Manganês 1,5 170 0,25 6 0,02 1,0 (1)
Chumbo 1,5 170 0,25 Não detectado Não detectado 0,1 (1)
(1) PORTARIA 3214/78 DO MTE – NORMA REGULAMENTADORA 15
B. TINTAS E SOLVENTES
Avaliados qualitativamente devido a exposição eventual, aplicação em locais arejados e usados para a aplicação, pincéis e rolos de pintura.
3. AGENTES BIOLÓGICOS
MEDIDAS DE CONTROLE
Medidas de proteção coletiva
Sem necessidade própria – específicas da contratante. CASO CONCRETO - ESPECÍFICOS DA EMPRESA
Medidas administrativas
Procedimentos de higiene pessoal, coibindo a alimentação nos locais de trabalho e a obrigação de lavarem as mãos antes da refeição ou lanches.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Vide laudos técnicos de cada função, ficha entrega EPI (anexo I) e listagem de EPI por função (anexo II).
AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Função: Mecânico Montador
Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas
Data Agente Níveis Limite de
tolerância Norma utilizada Medidas controle*
19/01/2011 Físico
Ruído 89,55dB(A) 85dB(A)
Fundacentro
NHO 01 Uso de protetor auditivo 19/01/2011 Químico
Óleos e graxas Contato manual
Avaliação
qualitativa NR-15 anexo 13
Creme de proteção para a pele contra agentes químicos
19/01/2011
Químico
Tintas e solventes
Contato manual Avaliação
qualitativa -
Luvas de látex natural (utilizar respirador purificador de ar contra vapores orgânicos quando executar serviços de pintura em locais com pouca ventilação) 19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade
Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355
Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho
Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:
Assinatura: Assinatura:
CONCLUSÃO
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado de desempenho de sua atividade de Mecânico Montador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo habitual e permanente ao agente físico ruído e químicos óleos minerais descritos na legislaçã o pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).
Para o agente físico ruído, pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio.
Para os agentes químicos óleos minerais, pela presunção legal não são prejudiciais a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau máximo.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Mecânico Montador não executa atividades e operações perigosas descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.
APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de suas atividades de Mecânico Montador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1 e ao agente químico (óleos minerais) item 1.0.7. Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91. Para o agente químico (óleos minerais), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Função: Soldador
Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas
Data Agente Níveis Limite de
tolerância Norma utilizada Medidas controle*
19/01/2011 Físico
Ruído 88,71dB(A) 85dB(A)
Fundacentro
NHO 01 Uso de protetor auditivo 19/01/2011
Físico
Radiação não ionizante
Contato direto Avaliação
qualitativa NR-15 Anexo 7
Uso obrigatório de máscara de soldador, avental de raspa de couro e luvas de
raspa de couro 19/01/2011 Químico Fumos metálicos Ferro Manganês Chumbo 0,12mg/m³ 0,02mg/m³ Não detectado 4,4mg/m³ 1,0mg/m³ 0,1mg/m³
NIOSH 7300 Respirador purificador de ar contra fumos
19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade
Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355; bomba gravimétrica marca GILIAN equipada
com filtro de membrana de ester de celulose e vazão de ar de 1,5 litros por minuto
Soldador
Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho
Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG: Assinatura: Assinatura:
CONCLUSÃO
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado de desempenho de sua atividade de Soldador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo habitual e permanente aos agentes físicos (radiação não ionizante e ruído) descritos na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).
Para o agente físico (radiação não ionizante), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.
Para o agente físico (ruído), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador não executa atividades e operações perigosas descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.
APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1.
Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.
Soldador
Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho
Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG: Assinatura: Assinatura:
CONCLUSÃO
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado de desempenho de sua atividade de Soldador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo habitual e permanente aos agentes físicos (radiação não ionizante e ruído) descritos na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).
Para o agente físico (radiação não ionizante), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.
Para o agente físico (ruído), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador não executa atividades e operações perigosas descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.
APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1.
Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.
Manual Prático do PPRA. Edição Usiminas. 1996. Belo Horizonte. Autores:FATURETO, Agenor Moreira; FUDOLI, Josevan Ursine e
GARIOS, Marcelo Giordano. (Edição esgotada)
Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA. Editora ASTEC. 2009. Belo Horizonte. SALIBA, Tuffi Messias.