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Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho. Disciplina: Higiene do Trabalho III. Aula 46

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(1)

Disciplina: Higiene do Trabalho III

Aula 46

(2)

ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO

PROGRAMA DE

PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

P P R A

(3)

AULA DE HOJE >>>> PPRA NA PRÁTICA

MAS ...

- NÃO É UMA “RECEITA DE BOLO”

- CADA PPRA TEM SUAS PARTICULARIDADES - NÃO EXISTE UM “PADRÃO” DE PPRA

(4)

AFINAL, O QUE É O PPRA ?

 QUAIS AS VANTAGENS DE SUA IMPLANTAÇÃO ?

 O QUE AS EMPRESAS GANHAM ?

(5)

O

PROGRAMA

É UM DOCUMENTO

TÉCNICO - LEGAL

• PODER CONSTITUINTE DE DIREITO

• DECIFRADOR DE DÚVIDAS MATERIAIS

DESCOMPASSO ENTRE O DESCONHECIMENTO E O ESCRITO NO PAPEL

(6)

PPRA

• ESPECIFICIDADE

EXIGIDO PARA CADA ESTABELECIMENTO

• RASTREABILIDADE DE INFORMAÇÕES

ONDE/COMO/POR QUÊ

• VERACIDADE

(7)

P P R A

EXIGÊNCIA

PORTARIA MTE 25 de 29/12/1994

ABRANGÊNCIA

TODAS EMPRESAS COM EMPREGADOS

CONTEMPLÂNCIA

NR 09 e ARTICULADO COM DEMAIS NRs

(8)

PRINCIPAIS

BENEFÍCIOS

DO PPRA

Aloca corretamente os recursos

Garante uma imagem positiva com clientes, fornecedores

e público em geral

Reduz penalidades, conflitos e facilita a obtenção de

licenças, certificados, autorizações

Contribui para melhoria das condições do trabalho e da

qualidade de vida

(9)

PRINCIPAIS

BENEFÍCIOS

COM O PPRA

Demonstra a existência de um esforço gerencial coordenado Demonstra a preocupação e a ênfase nas questões de

segurança e saúde dos empregados

Evidencia o esforço para atender à legislação

Demostra um compromisso com a melhoria contínua Propicia redução de taxas dos diversos seguros

(10)

Existem dificuldades

para

(11)

PRINCIPAIS

DIFICULDADES

DO PPRA

PPRA = extremamente subjetivo

PCMAT e PGR = específicos e direcionados

Desconhecimento de metodologias de avaliação qualitativa X quantitativa

Inexistência de profissionais especializados

(12)

PRINCIPAIS

DIFICULDADES

DO PROGRAMA

Variância de avaliação da fiscalização = DRT; MPT; INSS; CONTRATANTE; SINDICATOS; CREA;

Escolha do profissional para elaborar/executar

Receio de descobrir (detectar) “novo” risco na atividade, de enfrentar “novo” problema.

(13)

QUEM PODE ELABORAR, IMPLEMENTAR,

ACOMPANHAR E AVALIAR O PPRA ?

(14)

QUEM PODE ELABORAR PPRA É

O SESMT ou

qualquer pessoa ou equipe de pessoas que, a

critério do empregador

, sejam capazes de

desenvolver o disposto na NR 9.

(15)

OBJETIVOS DO PPRA

• Garantir a salubridade

• Preservar a saúde e a integridade física

• Prevenir riscos ocupacionais

• Assegurar padrões adequados de saúde e bem estar

• Proteção ao meio ambiente e recursos naturais

(16)

PREMISSAS DO PPRA

Elaboração e implementação obrigatória pelos Empregadores e Instituições que admitam trabalhadores como empregados.

Objetivo: preservação da saúde e integridade dos trabalhadores.

Alcance: riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho

(17)

PREMISSAS DO PPRA

Responsabilidade

do Empregador e

participação

dos

Empregados

PPRA deve ser

articulado

com as demais NR´s (Ex: PCMSO)

PPRA aplica-se a

riscos ambientais

de físicos, químicos e

(18)

NÍVEL DE AÇÃO

 Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas.  Objetivo: evitar que os valores ultrapassem os LTs.

 Ações devem incluir o monitoramento periódico, a informação aos trabalhadores e o controle médico.

(19)

NÍVEL DE AÇÃO

a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional da NR 15 Anexo 11 ou da ACGIH.

b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%).

(20)

MONITORAMENTO DOS RISCOS

a) Exposição dos trabalhadores aos agentes de riscos b) Verificação da eficácia das medidas de controle

(21)

RISCOS AMBIENTAIS

Para efeito do PPRA, consideram-se riscos ambientais: os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

(22)

AGENTES FÍSICOS

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de

energia a que possam estar expostos os

trabalhadores.

Ex: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas

extremas, radiações ionizantes, radiações não

(23)

AGENTES QUÍMICOS

Consideram-se agentes químicos as substâncias,

compostos ou produtos que possam penetrar no

organismo pela

via respiratória

, nas formas de

poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores,

ou que, pela natureza da atividade de exposição,

possam ter contato ou ser

absorvidos

pelo organismo

através da

pele

ou por

ingestão.

(24)

AGENTES BIOLÓGICOS

Consideram-se agentes biológicos as bactérias,

fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,

entre outros.

(25)

ESTRUTURA

DO PPRA

• DOCUMENTO BASE

(26)

ITENS DO DOCUMENTO BASE

• Introdução

Política de segurança

Responsabilidade

Metas e objetivos

Estratégia

Periodicidade de avaliação

(27)

ITENS DO DOCUMENTO BASE (

Cont

)

Metodologia de ação;

Periodicidade de avaliação;

Formas de avaliação;

Registo e manutenção de dados;

Divulgação;

Cronogramas;

Auditorias.

(28)

DESENVOLVIMENTO DO PPRA (NR 9)

 antecipação dos riscos

 reconhecimentos dos riscos

 estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e

controle

 avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores  medidas de controle

 avaliação da eficácia das medidas de controle  monitoramento da exposição aos riscos

(29)

ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS (NR 9

)

Análise de projetos de novas instalações, métodos ou

processos de trabalho.

Análise de modificação dos processos já existentes.

Objetivo: identificar os riscos potenciais e prever medidas

de proteção para sua redução ou eliminação

(30)

ETAPA DE ANTECIPAÇÃO

Responsável pela informação

• Grupo permanente de trabalho

• Dados técnicos

(31)

RECONHECIMENTO DOS RISCOS

 Identificar os riscos.

 Determinar e localizar as possíveis fontes geradoras.

 Identificar as possíveis trajetórias e os meios de

propagação dos agentes no ambiente de trabalho.

 Identificar as funções e determinar o número de

trabalhadores expostos.

(32)

RECONHECIMENTO DOS RISCOS

 Obter dados existentes na empresa, indicativos de

possível comprometimento à saúde ocupacional.

 Analisar possíveis danos à saúde relacionados aos

riscos identificados, disponíveis na literatura técnica.

 Descrever as medidas de controle já existentes.

(33)

RECONHECIMENTO

A) LEVANTAMENTO DE DADOS

• Levantamento Ambiental;

• Mapa de Riscos;

• Dados Médicos ocupacionais;

• Ficha de análise de acidentes;

• Atas de CIPA.

(34)

RECONHECIMENTO

B) PERCEPÇÃO DOS EMPREGADOS • Entrevistas

• “Brainstorming”.

C) INSPEÇÃO NOS LOCAIS DE TRABALHO • Planejada

• Formalidade • Adequabilidade • Periodicidade

(35)

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

Realizar

sempre que necessária

para:

 a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência de

riscos identificados na etapa de reconhecimento.

 b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;

(36)

AVALIAÇÃO

QUANTITATIVA

 Medir concentração ou intensidade da exposição ocupacional  Comparar as medições com os LT´s ( NR-15, ACGIH)

 Subsidiar estudos epidemiológicos

 Fornecer dados para projeto de medidas de controle

 Comprovar controle da exposição ou inexistência de valores acima dos LT’ ou do Nível de Ação.

(37)

AVALIAÇÃO

QUANTITATIVA

- Planejamento da avaliação

- Estratégia de amostragem

- Medição instrumental de campo

- Análises laboratoriais, se necessárias

- Interpretação dos resultados.

(38)

AVALIAÇÃO

QUALITATIVA

• Inspeção do local de trabalho

• Definição do agente de risco envolvido • Potencial agressivo

• A forma de contato

• Tempo efetivo de exposição

• Freqüência efetiva desse contato

• Fornecer dados para projeto de medidas de controle.

(39)

AVALIAÇÃO

QUANTITATIVA

Fatores que influenciam no resultado da amostragem:  Mudanças nas operações de processo

 Variação da velocidade e direção do vento

 Variação da temperatura (horário diurno e noturno)  Umidade relativa do ar

 Horários de turnos de revezamento.

(40)

MEDIDAS DE CONTROLE

Objetivo: eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais.

Situações de aplicação de medidas de controle:

 Na identificação de risco potencial à saúde, na fase de Antecipação  Se constatado risco evidente à saúde, na fase de Reconhecimento  Se ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde

dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos, por ocasião do controle médico da saúde.

(41)

APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

Quando os resultados das avaliações quantitativas

excederem os valores dos limites previstos na NR-15.

Nota: na ausência de LT´s brasileiros, pode-se usar os LT´s da

ACGIH - American Conference of Governmental Industrial

Higyenists, ou outros que venham a ser estabelecidos em

negociação coletiva de trabalho, desde que

mais rigorosos

(42)

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Seguir a seguinte hierarquia:

a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a

formação de agentes prejudiciais à saúde.

b) medidas que previnam a liberação ou disseminação

desses agentes no ambiente de trabalho.

c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração

desses agentes no ambiente de trabalho.

(43)

O IDEAL SERIA QUE TODA ATIVIDADE

TIVESSE PROTEÇÃO COLETIVA ...

(44)

TENTATIVAS DE USO DA PROTEÇÃO COLETIVA

 Se comprovado pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva.

Exemplo: um compressor emite elevados níveis de ruído, mas não

pode ser totalmente enclausurado, naquele momento.  Se estas medidas de proteção não forem suficientes

Exemplo: mesmo enclausurando parte do compressor, os níveis de

(45)

TENTATIVAS DE USO DA PROTEÇÃO COLETIVA

 Quando as medidas de proteção encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial.

Exemplo: a outra parte do compressor será enclausurada, mediante estudo de projeto.

(46)

ENQUANTO O PROJETO NÃO FICA PRONTO ...

A solução será adotar outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia:

 medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (Ex: alternar trabalhador em posto de trabalho)  utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

(47)

CONCLUSÃO

UTILIZAÇÃO DE EPI DEVE SER A ÚLTIMA OPÇÃO A

(48)

ASPECTOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE EPIS

 Seleção tecnicamente adequada ao risco.

 Eficiência e conforto, segundo avaliação do usuário.  Treinamento para sua correta utilização.

 Orientação sobre as limitações de proteção.

 Elaboração de procedimento para EPIs (fornecimento, uso, guarda, higienização, conservação, manutenção e reposição)  Definição do tipo de EPI x funções ou atividades.

(49)

DA INFORMAÇÃO

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar

propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

(50)

DA INFORMAÇÃO

Os empregadores deverão informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e

sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

(51)

DISPOSIÇÕES FINAIS DO PPRA

O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes,

incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.

(52)

DISPOSIÇÕES FINAIS DO PPRA

O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais, nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, estes

trabalhadores possam interromper de imediato as suas

atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

(53)

DESENVOLVIMENTO DO PPRA SEGUNDO A EMPRESA “X” E CONSTANTE DO GUIA DE ESTUDO DA AULA 46

(54)

1. INTRODUÇÃO

• O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi instituído pela Norma Regulamentadora NR-9 publicada na portaria nº 25, de 29/12/1994. Trata-se de um programa que tem por objetivo a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a ocorrer no ambiente de trabalho.

• O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da EMPRESA X na preservação da saúde, estando integrado com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

(55)

2. POLÍTICA DE SEGURANÇA

“A EMPRESA X acredita que a segurança é

responsabilidade individual e coletiva, que exige cuidados

constantes e programas sempre atualizados, que visem

controlar os riscos ocupacionais e eliminar acidentes nas

atividades da empresa, de modo a prevenir acidentes

pessoais, danos em propriedades, equipamentos,

materiais, bem como preservar o meio ambiente interno

e externo em todos os locais onde presta serviço”.

(56)

COMPROMISSO DA EMPRESA X

• SATISFAZER OS CLIENTES • VALORIZAR AS PESSOAS

• CUIDAR DA SAÚDE E DESENVOLVER OS COLABORADORES • DESENVOLVER AS PARCERIAS COM FORNECEDORES

• INTERAGIR COM A COMUNIDADE E AS AUTORIDADES • ALINHAR AS AÇÕES DE QUALIDADE, MEIO AMBIENTE,

(57)

3. RESPONSABILIDADES

3.1 – A EMPRESA X compromete-se a:

Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente

Informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais em seus locais de trabalho e sobre os meios de como se prevenir de tais riscos

(58)

3.2 – Responsabilidades dos Empregados

Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA; Seguir as orientações recebidas nos treinamentos do PPRA; ... Apresentar propostas e receber informações/orientações como

forma de prevenção aos riscos ambientais identificados no PPRA.

(59)

3.3 – Segurança do Trabalho (contratada)

• Colaborar na elaboração das diversas fases do PPRA.

• Programar e aplicar treinamentos com objetivo de

instruir os funcionários expostos.

(60)

4.1 - METAS

• Preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores. • Proteção ao meio ambiente e dos recursos naturais.

• Manter os níveis de concentrações ou intensidades dos agentes de risco, no ambiente de trabalho, a valores abaixo dos respectivos limites de tolerância. • Implementar as ações das medidas de controle recomendadas.

• Verificar a eficácia das medidas de controle implementadas.

• Assegurar aos trabalhadores padrões adequados de saúde e bem-estar no ambiente de trabalho e preservar a saúde e integridade física dos

(61)

4.2 - PRIORIDADES

As ações de elaboração de medidas de controle terão as seguintes prioridades:

• Quando a situação na fase de antecipação ou reconhecimento estiver gerando risco grave e iminente para a saúde dos trabalhadores;

• Quando a situação na fase de avaliação apresentar índices superiores ao limite da NR-15 da Portaria 3214 do MTE ou de outra norma que estiver norteando a avaliação.

• Quando a situação na fase de avaliação apresentar índices entre o nível de ação e os limites da norma.

(62)

5. ESTRATÉGIAS

• Coordenador do programa: Fulano de tal

• Recursos materiais e financeiros:

Será de responsabilidade do Coordenador alocar

recursos para elaboração e execução do programa, das

medidas de controle e monitoramentos que se fizerem

necessários.

(63)

REGISTRO DOS DADOS

a)

Registro estruturado e rastreável

b) Manter os dados por 20 anos

(64)

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

CONFORME A EMPRESA X

(65)

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

O PPRA deverá incluir as seguintes etapas:

• Obrigatoriedade de análise prévia de novos projetos ou de

alterações em processos, equipamentos, produtos ou ambientes de trabalho já existentes.

• Formação de grupo de trabalho multidisciplinar para análise de novos projetos ou alterações constituído, no mínimo, de

(66)

DESENVOLVIMENTO DO PPRA (

CONT

)

• Visitas a outras empresas de montagens industriais para

conhecimento e analise das alterações que se pretende implantar (benchmarking).

• Consulta de dados existentes na empresa; • Controle médico;

• Levantamento das funções e número dos empregados • Inspeções nos locais de trabalho;

(67)

AVALIAÇÃO DE AGENTES

As avaliações dos agentes físicos, químicos e biológicos serão feitas com base na metodologia definida na NR-15 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e em normas internacionais (ACGIH, NIOSH).

Deverão ser adotadas medidas de controle quando, em

qualquer uma das fases do programa, os riscos identificados ou detectados ultrapassarem os valores de tolerância fixados na legislação, respeitando-se os valores teto, quando for o caso.

(68)

As medidas de controle são as indicadas a seguir e devem

ser adotadas, na seguinte hierarquia:

• medidas de caráter coletivo ( controle na fonte ou na

trajetória).

• medidas administrativas (medidas de organização do

trabalho).

(69)

As

Medidas de caráter coletivo visam:

• Eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes de risco prejudiciais à saúde;

• Prevenir a liberação ou disseminação dos agentes de riscos no ambiente de trabalho;

• Reduzir os níveis de concentrações desses agentes no ambiente de trabalho.

(70)

Medidas administrativas

• As medidas administrativas visam à reorganização do

trabalho, para se eliminar ou reduzir a exposição produzida pelos agentes de riscos.

(71)

Medidas administrativas

Estas medidas podem ser aplicadas por meio de:

• procedimentos, normas ou instruções, de preferência, escritos; • remanejamento de pessoas, mudanças de atividades ou

transferência estudo de O&M;

• alteração no sistema ou métodos ou rotinas de trabalho; • mudança de arranjo físico, alteração de horário de trabalho.

(72)

Medidas de caráter individual

• As medidas de caráter individual visam a utilização dos

equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores, quando for o caso, devendo ser observados os seguintes critérios:

(73)

Medidas de caráter individual (critérios)

• Fornecimento gratuito de EPIs, de acordo com a NR-6 do MTE.

• Criação e divulgação de procedimentos ou normas escritas sobre o

fornecimento, utilização, manutenção e troca de EPIs e seus acessórios; • Controle de fluxo de entrega, troca ou devolução de EPIs;

• Fiscalização de utilização efetiva dos EPIs;

• Seleção dos EPIs apropriados para combater o risco;

• Treinamento aos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações dos EPIs.

(74)

A empresa deverá:

• Fornecer os EPI’s gratuitamente e notificar a entrega (vide anexo I – modelo de ficha de controle/Termo de Responsabilidade);

• Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as substituições de EPI’s de cada funcionário;

• Esclarecer quanto à sua necessidade e importância, educar, motivar e supervisionar.

(75)

Modelo de Ficha de Controle/Termo de Responsabilidade Anexo I

(76)

FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

NOME: ___________________________________ DATA ADMISSÃO: ____/____/_____ REGISTRO: ________

FUNÇÃO: _________________________________ DATA DEMISSÃO: ____/____/_____ EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RECOMENDADOS

A-1 Abafador de ruído (concha) M-2 Máscara simples para poeira

A-2 Avental de pvc M-3 Máscara com filtro de carvão

A-3 Avental de raspa de couro simples O-1 Óculos de segurança lente incolor A-4 Avental de raspa de couro conjugado O-2 Óculos de segurança lente escura B-1 Botina de segurança c/ biqueira de aço P-1 Perneira de raspa de couro

B-2 Bota de borracha P-2 Protetor auricular (plug)

C-1 Capacete P-3 Protetor solar

C-2 Cinto de segurança pára-quedista P-4 Protetor facial

C-3 Creme de proteção L-1 Luva de látex

L-2 Luva de pvc com forro

L-3 Luva de raspa de couro cano longo L-4 Luva de raspa de couro cano curto M-1 Máscara de solda

(77)

Código Data entrega Quant. C.A. Assinatura do empregado Assinatura do responsável

(78)

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Recebi da EMPRESA X os EPI’s abaixo relacionados, que são fornecidos gratuitamente nos termos do art. 166 da C.L.T. e tem 6.2.1.2 da NR-6 da portaria 3.214 de 08/06/78. Declaro ainda estar ciente que de acordo com o art. 158 único letra “B” da C.L.T. e item 6.3 da NR-6 da mesma portaria, que devo usar, obrigatoriamente, estes equipamentos durante toda a jornada de trabalho; responsabilizar-me pela guarda e conservação; comunicar qualquer alteração que os tornam parcial ou totalmente danificados; responsabilizar-me pela sua danificação, pelo uso inadequado ou pelo extravio. Em caso de inutilização por uso inadequado ou extravio por minha culpa, autorizo descontar dos meus salários o valor do custo referido material. Atesto que recebi, treinamento adequado para utilização correta e conservação dos EPI.

(79)

• Caso sejam constatadas resistências, quanto ao uso de

EPI´s, poderão ser aplicadas medidas disciplinares:

• Advertências verbal e escrita • Suspensão

• Demissão por justa causa.

Constatado que os funcionários não utilizam os Equipamentos de Proteção Individual, a fiscalização será responsabilizada.

(80)

• Empresas que utilizam Serviços de Terceiros devem exigir dos prestadores, o uso dos equipamentos de segurança

cabíveis. Esta obrigação poderá ser explicitada no contrato. • Após o desligamento do funcionário, a ficha de controle de

entrega de EPI’s deverá ser guardada juntamente com o prontuário do funcionário, visando à comprovação da entrega/treinamento/uso dos mesmos em eventuais litigâncias.

(81)

• “Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:” (NR 6) • Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

• Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas cadastradas no DNSST/MTA;

• Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; • Tornar obrigatório o seu uso;

• Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; • Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica; • Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

(82)

“Obriga-se o

empregado

, quanto ao EPI, a:”

• Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

• Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

• Comunicar ao empregador qualquer alteração que

(83)

• “A utilização de EPI´s, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da NR-15 da Portaria 3214/78 e art. 191, seção IX da CLT, neutraliza o agente insalubre existente:”

• 15.4 – NR 15 - “A eliminação ou neutralização da

insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.”

(84)

DURABILIDADE DOS EPI´s

A durabilidade e o período de troca de cada EPI, devido a sua especificidade, variáveis de local e forma de uso, características físicas do usuário, bem como, a sua condição técnica, cultural e

social, será apurada pelo empregado, devidamente treinado, e

supervisionada pela sua chefia e coordenação do PPRA, a fim de determinar limites de eficiência dos mesmos.

(85)

MEDIDAS DE CONTROLE

• Nenhuma medida de controle, quer seja coletiva ou

individual, poderá ser considerada implantada sem o

treinamento aos trabalhadores, ensinando-os como e para que funcionam, quais os mecanismos e procedimentos que asseguram sua eficiência e suas eventuais limitações de

(86)

MEDIDAS DE CONTROLE

Periodicamente, será avaliada a eficácia das medidas

de controle implantadas, com base nas avaliações

ambientais e no controle médico – PCMSO.

(87)

7. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

• Reunião trimestral de avaliação. Treinamentos específicos

• Introdutório (novo empregado) • Quadro de avisos.

(88)

8. PERIODICIDADE DE AVALIAÇÃO DO PPRA

• Anual, para resultados de concentração ou intensidade entre o Nível de Ação e o Limite de Tolerância.

• Bianual, para valores até o Nível de Ação.

• Em qualquer tempo, quando se estabelecer nexo causal ou o Limite de Tolerância for ultrapassado.

(89)

9. REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS

• Deverá ser mantido pela Organização um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e

administrativo do PPRA.

• O registro deverá ficar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou a seus representantes, bem como às

autoridades competentes e ser mantido arquivado por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

(90)

10. AUDITORIA NO PPRA

• Deverão ser programadas auditorias semestrais, englobando itens relativos à NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais e de outras normas cabíveis, para que possam ser verificados pela equipe auditora, o desenvolvimento e as ações implementadas e cumpridas do PPRA.

(91)

11. CRONOGRAMA

01/2011 02/2011 03/2011 04/2011 05/2011 06/2011 01/2011 08/2011 09/2011 10/2011 11/2011 12/2011

AÇÕES

01 Elaboração do PPRA X

03 Avaliação quantitativa dos

riscos X X

04 Atualização e adequação das

fichas de EPI's X X X X X X

05 Fornecimento e supervisão do

(92)

12. COMPROMISSO

Assumimos o compromisso e responsabilidade de estabelecer,

implementar e assegurar o cumprimento deste PPRA como atividade permanente da EMPRESA X:

Engº de Segurança X

(93)

13. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

• Responsáveis pela elaboração do PPRA:

Engº de Segurança do Trabalho X CREA xxxx Técnico de Segurança do Trabalho MTb xxxx

(94)

15. RECONHECIMENTO DOS

RISCOS AMBIENTAIS

(95)

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: EMPRESA X Data: 19/01/2011

Função: Mecânico Montador/Meio Oficial Mecânico Montador Nº de Empregados: 10 Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Atividades: Executa a montagem mecânica de estruturas e equipamentos nas áreas de produção e canteiro de obras.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído Físico Ruído de máquinas da área

de produção Através do ar Habitual e permanente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

(96)

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Óleos e graxas Químico Operação de montagem Contato manual Habitual e intermitente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Creme de proteção para a pele contra agentes químicos

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Tintas e solventes Químico Pintura de estruturas Através do ar e contato

manual Eventual

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Respirador purificador de ar sem manutenção contra vapores

orgânicos e luvas de látex natural

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

(97)

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: EMPRESA X Data: 19/01/2011

Função: Soldador Nº de Empregados: 02

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Atividades: Executa a solda elétrica em diversas estruturas ou tubulações.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído Físico Ruído de máquinas da área

de produção Através do ar Habitual e permanente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

(98)

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição Radiação não ionizante Físico Operação de soldagem ou corte de estruturas ou tubulações

Através do ar Habitual e permanente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Recomendados

EPI Máscara de soldador, luva de raspa, avental de raspa de couro, mangas de raspa de couro e perneira de raspa de couro

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Fumos metálicos Químico Operação de soldagem,

fusão do eletrodo e metal Através do ar Habitual e permanente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Máscara de proteção respiratória contra fumos metálicos classe

PFF 2

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Possíveis danos à saúde: Ver anexo

(99)

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE

Ruído – Agentes Químicos

Radiações Ionizantes e Não Ionizantes

Hidrocarbonetos Aromáticos

(100)
(101)

1. AGENTES FÍSICOS A. RUÍDO

Equipamento: medidor de pressão sonora/dosímetro marca TES modelo 1355 Norma: NR-15 Anexo I da Portaria 3214/78 do MTE e FUNDACENTRO NHO 01. As medidas (doses) nos empregados se encontram nos laudos de cada função.

B. RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE

Avaliação qualitativa, conforme Portaria 3214/78 do MTE, NR-15 anexo 7: Ultravioleta e infravermelho nas atividades de soldagem elétrica e corte com maçaricos.

(102)

2. AGENTES QUÍMICOS

A. FUMOS METÁLICOS

Instrumentação: bomba de amostragem individual marca

GILIAN com vazão de ar 1,5 litros por minuto e porta filtro de polietileno de três peças.

(103)

AVALIAÇÃO DE FUMOS METÁLICOS Função: Soldador

Local: Canteiro de obras

Data: 15/01/2011 Agente químico Vazão média (l/min.) Tempo de amost. (min.) Volume (m3) Peso material (µg) Concentração (mg/m3) Limite de tolerância (mg/m3) Ferro 1,5 170 0,25 29 0,12 4,4 (2) Manganês 1,5 170 0,25 6 0,02 1,0 (1)

Chumbo 1,5 170 0,25 Não detectado Não detectado 0,1 (1)

(1) PORTARIA 3214/78 DO MTE – NORMA REGULAMENTADORA 15

(104)

B. TINTAS E SOLVENTES

Avaliados qualitativamente devido a exposição eventual, aplicação em locais arejados e usados para a aplicação, pincéis e rolos de pintura.

3. AGENTES BIOLÓGICOS

(105)

MEDIDAS DE CONTROLE

Medidas de proteção coletiva

Sem necessidade própria – específicas da contratante. CASO CONCRETO - ESPECÍFICOS DA EMPRESA

Medidas administrativas

Procedimentos de higiene pessoal, coibindo a alimentação nos locais de trabalho e a obrigação de lavarem as mãos antes da refeição ou lanches.

(106)

MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Vide laudos técnicos de cada função, ficha entrega EPI (anexo I) e listagem de EPI por função (anexo II).

(107)
(108)

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Função: Mecânico Montador

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Data Agente Níveis Limite de

tolerância Norma utilizada Medidas controle*

19/01/2011 Físico

Ruído 89,55dB(A) 85dB(A)

Fundacentro

NHO 01 Uso de protetor auditivo 19/01/2011 Químico

Óleos e graxas Contato manual

Avaliação

qualitativa NR-15 anexo 13

Creme de proteção para a pele contra agentes químicos

19/01/2011

Químico

Tintas e solventes

Contato manual Avaliação

qualitativa -

Luvas de látex natural (utilizar respirador purificador de ar contra vapores orgânicos quando executar serviços de pintura em locais com pouca ventilação) 19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355

(109)

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:

O empregado de desempenho de sua atividade de Mecânico Montador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo habitual e permanente ao agente físico ruído e químicos óleos minerais descritos na legislaçã o pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).

Para o agente físico ruído, pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio.

Para os agentes químicos óleos minerais, pela presunção legal não são prejudiciais a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau máximo.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:

O empregado no desempenho de suas atividades de Mecânico Montador não executa atividades e operações perigosas descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:

O empregado no desempenho de suas atividades de Mecânico Montador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1 e ao agente químico (óleos minerais) item 1.0.7. Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91. Para o agente químico (óleos minerais), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.

(110)

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Função: Soldador

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Data Agente Níveis Limite de

tolerância Norma utilizada Medidas controle*

19/01/2011 Físico

Ruído 88,71dB(A) 85dB(A)

Fundacentro

NHO 01 Uso de protetor auditivo 19/01/2011

Físico

Radiação não ionizante

Contato direto Avaliação

qualitativa NR-15 Anexo 7

Uso obrigatório de máscara de soldador, avental de raspa de couro e luvas de

raspa de couro 19/01/2011 Químico Fumos metálicos Ferro Manganês Chumbo 0,12mg/m³ 0,02mg/m³ Não detectado 4,4mg/m³ 1,0mg/m³ 0,1mg/m³

NIOSH 7300 Respirador purificador de ar contra fumos

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355; bomba gravimétrica marca GILIAN equipada

com filtro de membrana de ester de celulose e vazão de ar de 1,5 litros por minuto

(111)

Soldador

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG: Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:

O empregado de desempenho de sua atividade de Soldador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo habitual e permanente aos agentes físicos (radiação não ionizante e ruído) descritos na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).

Para o agente físico (radiação não ionizante), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.

Para o agente físico (ruído), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:

O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador não executa atividades e operações perigosas descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:

O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1.

Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.

(112)

Soldador

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG: Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:

O empregado de desempenho de sua atividade de Soldador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo habitual e permanente aos agentes físicos (radiação não ionizante e ruído) descritos na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).

Para o agente físico (radiação não ionizante), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.

Para o agente físico (ruído), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:

O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador não executa atividades e operações perigosas descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:

O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1.

Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.

(113)

Manual Prático do PPRA. Edição Usiminas. 1996. Belo Horizonte. Autores:FATURETO, Agenor Moreira; FUDOLI, Josevan Ursine e

GARIOS, Marcelo Giordano. (Edição esgotada)

Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA. Editora ASTEC. 2009. Belo Horizonte. SALIBA, Tuffi Messias.

(114)

marcelogarios@etica.med.br

31 3296-3013

31 9983-1704

Referências

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