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Disputas norteadas por projetos de unidade

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africana e romana, no século IV.

Lúrbia Jerônimo da S. Santos*

O foco deste artigo é o estudo da identidade cristã em disputa no âmbito dos embates entre donatistas e católicos. Permeiam a construção dessa identidade cristã dos primeiros séculos categorias identitárias que tangenciam a noção de unidade, relacionadas a heresias, cismas e apostasias, presentes em fontes como De la unidad de la Iglesia, de autoria de Cipriano de Cartago, e como a Carta a los catolicos sobre la secta donatista, de autoria de Agostinho de Hipona.

As construções identitárias desses grupos estão inseridas num contexto mais amplo, ligado ao projeto de unidade da Igreja adotado por eles, que opõe as noções de autonomia e autoridade e se desdobra em níveis distintos de rigor sobre questões de ordem organizacional e disciplinar de suas igrejas.

Disputas norteadas por projetos de unidade

O cristianismo em seus primeiros séculos se caracterizou pela pluralidade. Embora tenhamos a tendência de pensá-lo como uma religião institucionalizada, como Igreja, a religião cristã não se apresentava com esse formato, pois havia várias vertentes no campo do cristianismo e diversas interpretações em torno de Jesus ou do Cristo.

A criação de uma doutrina e de uma teologia só se daria a partir do século II, pois o desenvolvimento do cristianismo e sua penetração nas esferas intelectuais, seu contato com o mundo e seu confronto no plano intelectual, e as dificuldades em virtude de sua própria diversidade de interpretações, teriam incentivado um melhor ordenamento da fé, visando demonstrar que o cristianismo não era um amontoado de superstições, ocasionando a construção de um arcabouço doutrinal (SIMON; BENOIT, 1987:147-149). Aqui, não estamos nos referindo à construção de uma ortodoxia, mas aos primeiros movimentos em prol de uma organização do cristianismo, contudo, sem unificá-lo.

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No século IV, no entanto, o cristianismo vivenciará a experiência de um processo de padronização, que comporá o projeto de unidade imperial de Constantino. Nesse período, o cristianismo já estará bem desenvolvido e com uma adesão social muito forte, em virtude também de sua conversão “à cultura e à ideia do mundo romano”. Tanto é assim, que “os dirigentes da igreja cristã, especialmente no mundo grego, acham que se podem identificar com a cultura, procedimento e necessidades da média dos cidadãos abastados.”(BROWN, 1972:88)

Aliás, o cristianismo em suas diversas fases, que vão de seu nascimento, as consequências de ser visto como “uma superstição (superstitio) que ameaçava a segurança do Estado”, seu crescimento e aceitação como uma religio licita, atribuído de status legal (SILVA, 2006: 243-254), até sua eleição pelo imperador Constantino como base para a unidade do Império Romano, culminando numa organização institucionalizada no século IV, está todo envolto pelo ambiente provido pelo Império Romano, que se constituía como “uma unidade político-administrativa que integrava em determinado território mais de uma centena de províncias, as quais apresentavam múltiplas especificidades sociais, econômicas e culturais que não podem, em absoluto, ser minimizadas” (SILVA; MENDES, 2006:218).

O cristianismo, após receber tolerância religiosa em 313, “quando Constantino e Licínio fixam as bases do pseudo-Edito de Milão” (SILVA, 2006:254), é gradativamente incorporado como base para o projeto de unidade imperial, aspirada pelo imperador Constantino, atingindo um lugar importante na sociedade romana, o de aliado do Estado, de uma religião que possa sustentar um Império de caráter universal (GOMES, 2000:179-180).

Para tal, faz-se necessária uma reestruturação do cristianismo, de modo a ser uma religião unificada e institucionalizada1, pois este possuía duas características que se chocavam com o projeto de unidade imperial de Constantino: sua diversidade e sua autonomia. O

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Institucionalizar o cristianismo é torná-lo oficial do ponto de vista organizacional, com um credo próprio definido, que culminará no Concílio de Nicéia e na tentativa de criação de uma ortodoxia (SIMON; BENOIT, 1987, 289), que em termos práticos não comportará a pluralidade de segmentos cristãos, forjando como resultado dessa tentativa de padronização cristã, os cismas e as heresias. (SILVA, 2003, 138-139)

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cristianismo, composto por diversas vertentes, deveria oferecer uma base segura para a unidade do Império, daí, ele próprio deveria apresentar-se com uma sólida unidade. Assim, conflitos entre cristãos, como no cisma donatista e em disputas teológicas, não passarão despercebidos por Constantino, que promoverá a concórdia entre eles (SILVA, 2006:256-258), em consonância com a política de unidade imperial.

No caso do cisma donatista (311-411), igreja cristã foi dividida em dois segmentos, forjados pela própria relação de oposição: donatista (o nome deriva do líder Donato), muito forte, sobretudo, no norte da África, e católica. As razões da ruptura possuem fundo organizacional e não doutrinário, visto estarem relacionadas aos resultados da Grande Perseguição, em 303, ou seja, a postura a ser adotada para com os cristãos que haviam negado a fé (os lapsi), principalmente em se tratando de líderes (traditores ou traidores). Assim, membros da igreja de Cartago foram terminantemente desfavoráveis à ordenação de um diácono a bispo dessa mesma igreja, sob a alegação de o ministro executante ser um traditor, de forma que elegeram o seu próprio bispo, contrariando a proposição dada pela igreja de Roma. (GONÇALVES, 2009:12)

Esse episódio, porém, pode ser narrado a partir do exame de camadas mais profundas, que atribui ao cisma donatista um caráter de resistência e contestação à autoridade de Roma, a partir da valorização da autonomia das igrejas. Dito de outro modo, a igreja de Cartago mantém um posicionamento diferente do que a igreja de Roma propõe, a despeito da autoridade que esta quer fazer valer. O conflito que se segue resulta da oposição entre as noções de autonomia e autoridade.

Assim, ao projeto de unidade do Império, que apela para uma institucionalização do cristianismo, podemos comparar dois projetos de unidade da Igreja, em curso. Os donatistas defendem um projeto de unidade da Igreja que preza pela autonomia das igrejas, exercida pela liderança local, e são favoráveis à separação entre cristianismo e Estado. Os católicos, por sua vez, adotam um projeto de unidade da Igreja mais alinhado à política imperial, que propõe o cristianismo como o substrato de unidade do Império Romano. Por isso, a vertente católica

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almeja e participa da institucionalização do cristianismo e defende a sua centralização, que emanaria de uma sede – a igreja de Roma.

Ligada ao processo de institucionalização que se choca com a autonomia das igrejas, está a construção da primazia da igreja de Roma, que se constituirá, dentre outros elementos, da tradição do primado de Pedro2, que no século III, não significaria (em unanimidade), uma primazia de autoridade. O bispo Cipriano3 de Cartago, que será o precursor do donatismo, visto que estes irão se apropriar de seu discurso, “reconhecia ao bispo de Roma uma preeminência honorífica, mas se recusava a atribuir-lhe um primado de jurisdição” (SIMON; BENOIT, 1987:168).

As disputas em torno da identidade cristã a partir de Cipriano e Agostinho Cipriano de Cartago e Agostinho de Hipona, importantes bispos, deixaram obras através da quais podemos ter acesso a muitos aspectos do cristianismo antigo, mas nos deteremos aqui na noção de identidade cristã presente em seus escritos sobre a unidade da Igreja, que nos situará em relação à disputa entre donatistas e católicos. Para isso, convém definirmos identidade.

Definimos identidade como um conjunto composto de mitos, memória, valores e símbolos que norteiam as práticas sociais e resultam em processos de identificação. Sua construção apresenta uma dinâmica relacional, pois é construída por meio da diferença, e é a criação de um tempo específico, histórico, sendo passível de mudança. Desta forma, o político é visto como uma das expressões da identidade coletiva, marcado por sistemas de representação que sustentam as identidades e envolvem a criação de sistemas classificatórios, responsáveis pela demarcação de fronteiras entre o ‘nós’ e o ‘eles’. O processo de classificação é central na vida social, pois a separação e a distinção organizam o posicionamento de diferentes grupos sociais para garantir o acesso

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O primado petrino se baseia, entre outras coisas, na interpretação de textos bíblicos, principalmente Mt. 16:18-19 (NETO, 2013: 534), que dão a Pedro um lugar de proeminência na “edificação” da Igreja de Cristo, que se estenderá, através da Tradição, a seus sucessores no bispado de Roma. Porém, além do primado petrino, outros elementos corroboraram para a construção da primazia romana, como por exemplo, o notável status socioeconômico que o bispo de Roma havia alcançado, e sua gradual conquista do espaço político deixado vago a partir da transferência da capital do Império de Roma para Bizâncio/Constantinopla, em 330.

3O bispo Cipriano de Cartago foi um importante representante da teologia africana. “Sua contribuição diz respeito à eclesiologia,

especificamente à questão da unidade e do governo da Igreja (SIMON e BENOIT, 1987:168). Defendia uma vida cristã dotada de zelo e rigor.

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aos bens sociais, afirmando e reafirmando as relações de poder. (MENDES, 2009:88).

Cipriano, que partilha de uma tradição que preza pela autonomia das igrejas e pela separação entre Estado e cristianismo, em seu tratado De La unidade de La Iglesia (251), discorre sobre os limites simbólicos do cristianismo, pautados na unidade da Igreja, que deve ser mantida pelos laços do episcopado. Essa unidade seria como a túnica de Cristo, uma peça única e indivisa, ou seja, a configuração da religião cristã baseada na concórdia, na comunhão, na unidade de espírito, na paz, como um só povo, sem divisões. Há apenas uma Igreja, de modo que, tudo o que ultrapasse seus limites não pode ser considerado cristão, nem legítimo, ainda que muitos assim se percebam, o que para ele se constitui em engano.

Outra característica dos ensinos de Cipriano é a de um certo rigor na conduta cristã, pois Cipriano admoestava os fiéis no sentido de serem firmes na fé, mesmo em presença de ameaça de morte (o martírio é o acesso à vida), e aos líderes a serem irrepreensíveis em seu comportamento, um exemplo em suas comunidades (CASTRO, 1995:190-195).

Assim, por contraste a uma Igreja que é única e genuína, surgirão desqualificações aos que “romperam a unidade”, que podem ser exemplificadas com o uso de termos, como “heréticos”, “cismáticos”, “falsos profetas”, “apóstatas”, e com o uso de expressões, como “desleais dissensões”, “separados da Igreja”, “induzidos pelo erro”. Resumidamente, quem rompe a unidade “levanta armas contra a Igreja, resiste contra as disposições de Deus. Inimigo do altar, rebelde contra o sacrifício de Cristo, pérfido com respeito à fé, sacrílego com respeito à religião, servidor desobediente, filho ímpio, irmão traidor”. (CYPRIANUS, 1964:160)

Convém notar que a classificação do outro nestes termos não é isenta de consequências no campo dos ritos, pois a realização de sacramentos, como o batismo, junto aos “separados” da Igreja4 não terá validade diante de Cipriano. Por isso, e por se tratar de um

4Entre os “separados” da Igreja estão dois grupos considerados cismáticos, que teriam sido a motivação da escrita do De la unidad de la

Iglesia:o grupo ligado a Felicíssimo e o grupo ligado a Novaciano. O primeiro se opôs à liderança do próprio Cipriano, que providenciou sua excomunhão. Já Novaciano esteve envolvido na disputa pelo bispado de Roma. Este, por manter a idéia de negação de perdão aos apóstatas gerados nas perseguições aos cristãos, também será tomado por herege. (CYPRIANUS, 1964: 18,19, 20, 47, 142).

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rito de ingresso no cristianismo, os bispos africanos optarão por rebatizar aos que fossem batizados entre grupos sem comunhão com o todo cristão. Nesse período (meados do século III), que é bem anterior à atuação de Agostinho, este tema do rebatismo será bastante controverso entre a igreja africana e a igreja romana, como se pode ver abaixo.

“Porque entre outras coisas altivas... ou contraditórias que [Esteban, bispo de Roma] escreve desacertada e imprudentemente, acrescenta o seguinte: ‘Se... alguns vierem a vós de qualquer heresia, não se inove nada, senão siga-se a tradição, ou seja, imponham as mãos sobre eles para receberem a penitência, posto que os mesmo hereges não batizam a ninguém que venham, a eles de uma ou outra seita, senão simplesmente os admitem a sua comunhão.’” (Cyprianus, 1964:693)

Nesse trecho, Cipriano escreve ao bispo Pompeyo (de Sabrata, Trípolis), e comenta a orientação dada pelo bispo de Roma, a de aceitar à comunhão cristã pessoas oriundas de grupos considerados heréticos sem a necessidade de batizá-las, apenas recebê-las com o rito da imposição das mãos. Porém, em carta a Yubayano, Cipriano reforça o rito do rebatismo aos que viessem de vertentes consideradas heréticas, por não reconhecer a validade do batismo recebido fora da comunhão da Igreja, como se vê a seguir.

“... havendo-nos reunido em setenta e um bispos da província da África e da Numídia, temos ratificado a mesma decisão com nossa declaração, estabelecendo que há na Igreja católica um só batismo, e por isso não são rebatizados, e sim batizados por nós os que, vindo da água adúltera e profana, devem ser lavados e santificados com a verdadeira água da salvação.” (Cyprianus,

1964: 673-674)

Novamente na carta a Pompeyo, Cipriano esclarece, em oposição às palavras do bispo de Roma, que a tradição incluiria “uma só Igreja e um só batismo na Igreja”, o que justificaria o rebatismo como acesso à integração da unidade: “A nossa tradição é a de que há um só Deus e um só Cristo e uma só esperança e uma só fé e uma só Igreja e um só batismo na Igreja, e o que se separar desta unidade é inevitável que se encontre entre os hereges”. (Cyprianus, 1964:702)

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Agostinho, defensor de um projeto de unidade alinhado ao do Império, na Carta a los catolicos sobre La secta donatista (401-402), também conhecida como La unidade de La Iglesia, apresentará a sua visão sobre a unidade da Igreja a partir da seguinte pergunta: a Igreja é o corpo de Cristo e é somente uma. Porém, onde está este corpo, esta Igreja - “em nós ou neles”? (AGUSTÍN, II.2). Essa oposição está contextualizada pelo cisma donatista, onde “nós” seriam os católicos e “neles” seriam os donatistas.

A chave que põe fim a essa questão e serve para legitimar um grupo e não legitimar o outro é a afirmação de que a Igreja de Cristo é universal e não regional, como seria a igreja donatista, no norte da África. Nesse sentido, Agostinho argumenta para que os donatistas não ignorem a extensão e expansão da Igreja, apesar de seu rompimento com ela, e fala contra um exclusivismo donatista de se julgar verdadeiro contra todo o restante dos cristãos católicos, destacando que o povo cristão é “alheio a toda culpa” em relação aos fundamentos da divisão. (AGUSTÍN, 3, 6, IX.23, 11, 22, XII.31).

Além de convidar os donatistas à reconciliação (fará uso do poder público) e deixar claro que eles cometeram o delito de se separarem da Igreja, o que ele condena, procura reduzir a importância das motivações (para ele, cheias de incoerências) para o rompimento. Neste aspecto, ele afirmará que não é possível identificar maus e bons na Igreja. É preciso conviver. Também coloca que o ministro, sendo bom ou mau, é meramente um instrumento para a realização dos sacramentos divinos; a eficácia do batismo não depende diretamente da ação do ministro que o executa, não apenas discordando dos donatistas como se constituindo como seu forte combatente (CASTRO, 1994:150-152).

Os donatistas (311-411), por sua vez, são herdeiros do legado de Cipriano e se posicionam contra a autoridade da igreja de Roma no estabelecimento de determinações que se chocam com os ideais africanos. Tanto a ordenação de um bispo por um suposto traditor, quanto o validar batismos realizados em grupos considerados cismáticos, são exemplos de pontos caros a esses cristãos, que são adeptos de uma conduta cristã mais austera para líderes e liderados e que acreditam na autonomia das igrejas, dentro de um consenso episcopal (CYPRIANUS, 1964:142).

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A igreja africana tratava os casos de apostasia com penitência e confissão pública de arrependimento erebatizava àqueles que haviam recebidoo batismo enquanto integrantes de grupo considerado herético ou cismático (CASTRO, 1994, 152), inclusive rebatizava cristãos oriundos da igreja católica (GONÇALVES, 2009:61,64 e 65). Ao contrário da igreja africana, a igreja de Roma/católica possuía um modelo de unidade da Igreja com características mais agregadoras e inclusivas nas questões de organização e de procedimentos disciplinares da Igreja, uma postura que concorda com a pretensão política de um Império cristão. Por isso, recebia o novo membro batizado “na Trindade” através do rito da imposição de mãos, não exigindo o rebatismo.

Ao se instaurar o cisma, cada grupo se perceberá como cristão autêntico e se considerará como a igreja verdadeira. Os donatistas se verão como a “Igreja dos mártires” ou “católicos” no sentido de “totalidade”; o grupo ligado a Roma se autodenominará católico, “universal”, apesar de ambos os grupos serem possuidores do mesmo patrimônio teológico e pronunciadores das mesmas doutrinas (GONÇALVES, 2009:3,66). A separação e identificação dos grupos estão imbuídas de “uma visão de mundo compartilhada” (MENDES, 2009:89), que se pretende como mais ampla, como abrangedora da própria identidade cristã. Os embates entre donatistas e católicos permitem perceber que disputas como essas pretendiam definir a identidade do cristianismo.

Fontes

AGUSTÍN, S. Carta a los catolicos sobre secta donatista. Disponível em http://www.augustinus.it

CYPRIANUS, S. De La unidad de La iglesia. In: Obras de San Cipriano. Madrid: Ed. Catolica, 1964.

CYPRIANUS, S. Cipriano a Yubayano. In: Obras de San Cipriano. Madrid: Ed. Catolica, 1964.

CYPRIANUS, S. Cipriano a Pompeyo. In: Obras de San Cipriano. Madrid: Ed. Catolica, 1964.

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Referências

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