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Compreender e confrontar o estigma relacionado com o HIV: um manual para passar à acção

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Compreender

e confrontar

o estigma

relacionado

com o HIV:

um manual para

passar à acção

• MSM e o estigma

MÓDULO H

Apoio à acção comunitária contra o SIDA em países em vias de desenvolvimento

Outros livros em Compreender e confrontar o

estigma relacionado com o HIV: um manual para

passar à acção incluem:

Introdução

Como usar o manual

Módulo A

Dar um nome ao problema

Módulo B

Mais compreensão e menos medo

Módulo C

Sexo, moralidade, vergonha e culpa

Módulo D

A família e o estigma

Módulo E

Cuidados domiciliários e o estigma

Módulo F

Lidando com o estigma

Módulo G

Tratamento e estigma

Módulo H

Homens que têm sexo com homens e o estigma

Módulo

I

Crianças e estigma

Módulo J

Jovens e estigma

Módulo para passar à acção

Pensando acerca da mudança

Passando à acção

Desenvolvendo competências de advocacia

Livro de imagens

(2)

Fundada em 1993, a International HIV/AIDS Alliance (a Alliance) é uma parceria global de organizações de âmbito nacional que trabalham para apoiar a acção comunitária contra o SIDA nos países em vias de desenvolvimento. A nossa missão comum é reduzir a propagação do HIV e enfrentar os desafios que o SIDA representa. Até à data, mais de $140 milhões foram canalizados para mais de 40 países em vias de desenvolvimento para apoiar mais de 3000 projectos, fazendo chegar a prevenção, os cuidados e o apoio relativamente ao HIV, e um melhor acesso ao tratamento, a algumas das comunidades mais pobres e vulneráveis.

Instituição de caridade registada com o número 1038860 www.aidsalliance.org

Para mais informações acerca das publicações da Alliance, por favor visite www.aidsalliance.org/publications

© Texto: International HIV/AIDS Alliance, 2007

Desenvolvido por Ross Kidd, Sue Clay e Chipo Chiiya © Ilustrações: Petra Röhr-Rouendaal, 2006

Publicado em Junho de 2007 ISBN: 1-905055-28-5

As informações e ilustrações contidas nesta publicação podem ser livremente reproduzidas, publicadas ou usadas de qualquer outra forma sem a autorização da Academy for Educational Development, International Centre for Research on Women e International HIV/AIDS Alliance. Contudo, estas organizações solicitam que sejam mencionadas como a fonte da informação.

Esta edição revista foi possível graças à Swedish International Development Agency (Sida). Os conteúdos são da responsabilidade dos autores e não reflectem, necessariamente, os pontos de vista da USAID ou da Sida. A International HIV/AIDS Alliance gostaria também de agradecer à UNICEF por possibilitar a impressão e publicação deste manual em língua Portuguesa

(3)

Compreender e confrontar o estigma relacionado com o HIV: um manual para passar à acção

Tanzânia: Kimara, Muhimbili Medical College of Health Sciences (MUCHS)

Uganda: The AIDS Support Organization (TASO) Zâmbia: International HIV/AIDS Alliance in Zambia, Network of Zambian People Living with HIV (NZP+)

Esta edição foi desenvolvida e

escrita por

Ross Kidd, Sue Clay e Chipo Chiiya

Agradecimentos

Gostaríamos de agradecer a todos aqueles que

contribuíram para o desenvolvimento deste módulo: Jean Louis Rodriguez, Serigne Mbodj, Michel Dossou, Mansour Ndiaye, Assane Ndour, Zacharia Konate, Ibrahima Diagne Koos, Maguette Fará Niang, Djamil Ba, Djadji Diouf, Sady Thiam, Ibrahima Diallo, Omar Ben Khatab Gueye, Soussaba Kanoute, Magatte Mbodj, Alioune Badara Sow e voluntários da ATL Tunísia. No Secretariado, Liz Mann pelo seu apoio a este projecto e à equipa de Comunicações que coordenou o desenvolvimento do design e a produção deste manual.

Design por Jane Shepherd www.coroflot.com/janeshep

Ilustrações por Petra Röhr-Rouendaal e Ato de Graft

Em memória de Martin Chisulu, Chama Musoka, Hamelmal Bekele (Happy), Andrew Mukelebai e Regina Mulope.

Acerca deste manual

Este manual foi escrito por e para formadores em HIV em África. Foi concebido para ajudar os formadores a planear e a organizar sessões educacionais com líderes da comunidade ou grupos organizados, para chamar a atenção e promover a acção prática para enfrentar o estigma e a discriminação relacionados com o HIV. O manual foi desenvolvido a partir de um projecto de investigação sobre como “Compreender o estigma relacionado com o HIV e a discriminação dele resultante” realizado na Etiópia, Tanzânia e Zâmbia de 2001 a 2003. A investigação foi implementada pelo Centro Internacional de Pesquisa sobre a Mulher (ICRW) em colaboração com instituições de investigação nos três países participantes. A primeira edição deste manual foi desenvolvida pelo Projecto CHANGE AED (Academia para o Desenvolvimento Educacional) e o ICRW, em parceria com as instituições de investigação e as organizações não-governamentais (ONGs) nestes três países que ajudaram a conceber o manual original. Este manual foi desenvolvido e escrito por Ross Kidd e Sue Clay. Esta edição foi revista pelo escritório nacional da International HIV/AIDS Alliance na Zâmbia, com base no manual original, e inclui experiências do Projecto Regional de Formação em Estigma da Alliance, que apresentou o manual a muitos países em África através de uma Formação de Formadores (TOT) e de um processo em rede. Os seminárioss TOT nacionais e os seminárioss de acompanhamento conduzidos por membros da crescente rede anti-estigma criaram uma base de experiência para rever e actualizar o manual. Num seminário regional na Zâmbia, em Agosto de 2005, membros desta rede ajudaram a rever o manual e fizeram alterações e adições. No final de 2006, mais de 300 formadores anti-estigma de muitas organizações tinham sido treinados pela Alliance, utilizando este manual. Aqui incluem-se as seguintes organizações parceiras chave:

Burkina Faso: Initiative Privée et Communautaire Contre le VIH/SIDA no Burkina Faso (IPC)

Costa de Marfim: L’Alliance Nationale Contre le SIDA en Côte d’Ivoire (ANS-CI)

Etiópia: ActionAid, Hiwot, Save Your Generation Association (SYGA)

Quénia: Regional AIDS Training Network (RATN), Network of people with HIV/AIDS in Kenya (Nephak)

Moçambique: International HIV/AIDS Alliance in

(4)

Contents

Module H – Homens que têm sexo com homens

(MSM

1

) e o estigma

Introdução 3

Exercícios

H1 Apresentar o problema utilizando imagens 4 H2 Estigma contra MSM em diferentes contextos 5 H3 Estudo de casos de MSM e o estigma 7

H4 MSM e a confissão revelação 9

H5 MSM e a família 11

H6 MSM, HIV (Vírus de Imunodeficiência Humana) e direitos 12

H7 Estigma do HIV 13

Anexo 1

Experiências pessoais 14

Imagens

Imagens de estigma contra os MSM 15

Outros livros em Compreender e

confrontar o estigma relacionado com o HIV: um manual para à acção

incluem: Introdução

Como usar o manual Módulo A

Dar um nome ao problema

Módulo B

Mais compreensão e menos medo Módulo C

Sexo, moralidade, vergonha e culpa Módulo D

A família e o estigma Módulo E

Cuidados domiciliários e o estigma Módulo F

Lidando com o estigma Módulo G Tratamento e estigma Módulo I Crianças e estigma Módulo J Jovens e estigma

Módulo passando à acção Pensando acerca da mudança Passando à acção

Desenvolvendo competências de advocacia

Livro de imagens

Imagens gerais sobre o estigma Imagens de direitos

Livros adicionais serão publicados à medida que se forem

(5)

Um dia, dois homens entraram no escritório e disseram que queriam falar em privado. Um deles trabalhava para uma organização

internacional. Perguntaram se oferecíamos serviços para MSM. Na altura não o fazíamos, mas acreditávamos que a nossa organização estava aberta a todos. Disseram-nos que muitos dos seus amigos estavam a morrer porque não sabiam o suficiente sobre o HIV. Disse que ia falar com o restante pessoal para ver o que poderíamos fazer.

Oficial de programas, Senegal

É uma daquelas coisas sobre as quais evitamos falar na Zâmbia, no

Introdução

Este módulo foi desenvolvido com um grupo de homens do Senegal e da Tunísia que pediram ajuda para que se começasse a abordar os problemas de estigmatização que os Homens que têm sexo com homens (MSM) enfrentam. Estes homens fazem todos parte de associações que tentam dar apoio aos MSM para que possam ter acesso às informações e aos serviços de saúde e em particular ao HIV.

O problema dos MSM ainda é um tópico difícil de abordar em muitas partes de África. No entanto, o estigma dirigido a estes homens é semelhante àquele que é enfrentado por pessoas vivendo com HIV (PVHS). Os julgamentos e o moralismo que estão na base do estigma associado ao HIV estão ligados ao estigma sofrido por MSM e manifestam-se de várias maneiras. Muitas vezes os homens enfrentam a rejeição da família e dos amigos, despejo por parte dos senhorios, violência dos vizinhos, são expulsos das escolas, enfrentam a hostilidade dos serviços de saúde e culpabilização, envergonhamento e humilhação se forem identificados como, ou se houver suspeita de que sejam, MSM.

Ainda há muito pouca investigação sobre as necessidades dos MSM em África, mas as histórias recolhidas do seminário ilustram as diversas formas sob as quais o estigma se pode tornar uma barreira para os homens que procuram ajuda, testes ou tratamentos para o HIV e as infecções sexualmente transmissíveis. Tal como foi dito por um membro de um dos grupos, o duplo estigma, de se ser um homem que tem sexo com homens (MSM) e do HIV é “impossível de suportar”. O estigma contra os MSM é alimentado por um ambiente hostil; em muitos países o sexo entre homens é ilegal. Isto cria vulnerabilidade que é aproveitada para abusos e chantagem. É mais provável que a sexualidade seja escondida e é difícil saber em quem se pode confiar. Esta situação aumenta os riscos em termos de práticas sexuais mais seguras e a capacidade para aceder a informações e cuidados.

Este módulo contém alguns exercícios para ajudar a explorar, compreender e, em última análise, combater o estigma enfrentado pelos MSM. Alguns destes exercícios foram concebidos para serem utilizados com grupos de MSM; outros são dirigidos aos provedores de serviços e aos membros da comunidade que podem estar a oferecer serviços aos MSM.

módulo H

(6)

Fui a uma reunião onde estava um homem a falar sobre como era difícil ser homossexual no Uganda. Eu e os meus amigos rimo-nos dele. Alguns meses mais tarde a minha sobrinha pediu-me para acompanhá-la a uma reunião onde ela testemunhou sobre como era ser seropositiva e falou sobre alguns dos estigmas e sobre a rejeição que tinha sofrido. As suas histórias lembraram-me o homem homossexual. Depois apercebi-me que ele e a minha sobrinha tinham passado pelo mesmo. Fiquei envergonhado por ter gozado com ele, em vez de ter tentado compreender.

Treinador de HIV, Uganda

Exercício H1 Apresentar o problema utilizando imagens

Actividade passo a passo

Discussão das imagens – por pares

1. Coloque as imagens fornecidas no fim deste livro na parede. Forme pares e peça aos participantes para observarem todas as imagens. Peça a cada par para seleccionar uma imagem.

2. Peça a cada par para discutir as questões abaixo (pode distribui-las numa folha para cada par).

• O que está a acontecer em termos de estigma e MSM?

• Por que é que está a acontecer?

• Isto acontece na sua comunidade? Debata alguns exemplos.

Relatar ao grupo

3. Peça a cada par para relatar o que aconteceu segurando na sua imagem e respondendo às questões. Anote os pontos essenciais numa folha gigante, especialmente as formas de estigma e as razões pelas quais acontecem.

Processamento

4. Pergunte aos participantes:

Quais são os principais problemas que aparecem nestas imagens?

Como é que o estigma contra os MSM está associado ao HIV?

Como é que podemos utilizar estas imagens nas nossas comunidades?

Objectivos

No final desta sessão os participantes serão capazes de:

• identificar os tipos de estigma sofridos pelos MSM

• começar a explorar as razões pelas quais os diversos estigmas existem.

Tempo

1 hora

Materiais

Cópias das imagens de estigma contra os MSM (consulte as páginas 15-28).

(7)

Actividade passo a passo

Discussão das imagens – debate livre e debate com cartões

1. Disponha os cartões de contexto em diferentes locais na sala: clínica, família, local de trabalho, igreja, bar, etc. Pergunte se o grupo tem alguma ideia. Peça aos participantes para passarem alguns minutos a andar pela sala, parando em cada local para pensar sobre os tipos de estigma que os MSM enfrentam nesses locais.

2. Crie grupos pequenos e peça a cada grupo para escolher um dos contextos. Em pequenos grupos, peça-lhes para que tenham um debate livre, “Quais são os tipos de estigma que enfrenta por ser um homem que tem sexo com homens (ou que acha que os MSM podem enfrentar) nesses locais?” Peça-lhes que escrevam uma ideia por cartão e que os coloquem por baixo da imagem. 3. Peça aos grupos todos que se desloquem pela sala dando as suas opiniões

enquanto olham para os cartões.

Causas – debate com cartões

4. Agora peça a cada grupo para olhar para as causas deste estigma. Pergunte,

“Por que é que acha que isto acontece?” Mais uma vez, escreva uma ideia por

cartão (em cartões com diferentes cores se for possível) e fixe-os na parede.

Efeitos – debate

5. Agora ofereça aos grupos a possibilidade de mudarem o seu grupo de contexto e pergunte quais é que eles acham que são os efeitos deste estigma. Pergunte ao grupo:

• O que é que nos acontece (ou aos MSM) quando temos estes problemas?

• Isto tem alguma implicação em termos de HIV?

Escreva as ideias nos cartões e fixe-os na parede (consulte os exemplos da página 6).

Relatório – andar pela galeria

6. Peça aos participantes para circularem pela sala, lendo as apresentações e colocando questões, se tiverem dúvidas.

Opção: Estratégias para a mudança

1. Em pequenos grupos, debata e escreva nas folhas gigantes: • O que poderia ajudar a mudar a situação?

• Por onde podemos começar?

2. Pergunte quais são as opiniões de cada grupo. 3. Alcance um consenso sobre alguns passos a seguir.

Exercício H2 Estigma contra os MSM em diferentes contextos

Notas para o

facilitador

Este exercício pode-se tornar demorado, mas é importante. Utilize técnicas de motivação entre os passos diferentes, se for necessário. Permita que as pessoas troquem de grupo ou que adicionem cartões aos diferentes contextos. Resultará melhor se houver alguns MSM no grupo para partilharem as suas experiências reais. Quando estiver a debater as causas, tenha em atenção que alguns participantes irão tentar culpar os MSM pela maneira como se vestem, falam, etc. (isto pode ser um estigma interiorizado, se for dito por um homem que tem sexo com homens). Deixe bem claro aos grupos que estamos à procura das razões pelas quais a sociedade julga os MSM – haverá ligações com o género (“os MSM não são homens de verdade”), a cultura (“isto não é africano”), a religião (“é imoral”) e por aí em diante.

Objectivos

No final desta sessão, os participantes serão capazes de:

• examinar o estigma dos MSM em diferentes contextos

• começar a olhar para as formas e para as causas do estigma contra os MSM

• observar como o estigma afecta os MSM.

(8)

Escola/universidade

Comentários maliciosos. Desprezo. Invisibilidade dos MSM. Rejeição. Relutância em estar na mesma aula que um homem que têm sexo com homens. Isolamento. Agressões físicas. Espancamentos. Ofensas verbais. Gritos ofensivos para com os MSM. Intolerância.

Bares/clubes nocturnos

Violência. Os MSM são vítimas de espancamentos e injúrias. Acesso recusado a clubes nocturnos e a bares. Insultados quando tentamos entrar. Dedos apontados onde quer que vamos por causa da nossa maneira de vestir. Desprezo. Por vezes insultados pelas mesmas pessoas que gostariam de ter sexo connosco. Gritos. Algumas pessoas ficam relutantes em cumprimentarem-nos ou mesmo sentarem-se ao pé de nós. Por vezes são os trabalhadores sexuais que fazem comentários sobre nós. Olhares agressivos.

Família

Suposições. Palavras maliciosas sobre nós. Rejeição. Isolamento. Difamação. Falta de respeito. Olhares hostis. Desprezo. Insultos. Brutalização. Darem-nos trabalhos de mulher. Culparem as mães. Mesquita/igreja

Comentários. Preconceito. Expulsão. Tabu (o sexo é tabu nas famílias religiosas). Castigo. Exclusão. Puritanismo. Pecado: não é permitido pela religião. Culpa. Intolerância. Pena de morte em alguns países, por exemplo no Irão.

Clínica

Recepção: somos recebidos de forma antipática (olhares, gestos, etc.). Rejeição: sentimos que não somos bem-vindos na clínica. Sobre protecção. A nossa doença não é tratada pelos profissionais de saúde. Mantêm-nos à espera ou marcam-nos outra consulta. Olhares de desprezo por parte dos profissionais de saúde. Somos examinados com desdém e desprezo. Palavras azedas sobre a forma como nos vestimos. Pedem-nos para voltar noutro dia. Alguns médicos não aceitam MSM nas suas clínicas.

Sumário

O estigma contra os MSM acontece em muitos locais e, por vezes, uma pessoa pode enfrentar diferentes tipos de estigma ao longo do dia, acumulando camadas de estigma que podem aumentar os sentimentos de isolamento e rejeição. O direito à educação, à diversão, aos cuidados de saúde, etc., não nos deve ser negado apenas por seremos MSM. Por existir tanto estigma, por vezes precisamos de identificar locais onde nos sentimos seguros e longe de ameaças, para onde podemos ir e sentirmo-nos livres.

Exercício H2 Estigma contra os MSM em diferentes contextos

Exemplos de estigma retirados do seminário de desenvolvimento do módulo, Senegal

(9)

Actividade passo a passo

Debate

1. Crie pequenos grupos de três ou quatro. Dê um estudo de caso diferente a cada grupo. Leiam juntos o estudo de caso e em seguida discutam as seguintes questões:

• Por que é que acha que isto aconteceu?

• O que acha da situação?

• O que poderia ajudar a mudar a situação?

Relatar ao grupo

2. Peça a cada grupo que faça uma exposição sobre o que aprenderam ao debater o estudo de caso.

Opção: Jogo de papéis

Cada grupo pode fazer um jogo de papéis para demonstrar a situação, e utilizar uma dramatização pára-arranca, com intervalos, para encontrar algumas soluções ou formas de mudar a situação.

Estudo de caso 1

Souleyman tem 28 anos, é casado e pai de duas crianças (uma rapariga e um rapaz). Vive em Dakar no distrito de Medina. Desenvolveu boas relações com os seus amigos e vizinhos. É professor de inglês. Apesar de ser casado, Souleyman às vezes tem sexo com homens. A família não conhece a sua orientação sexual. Contudo, algumas pessoas na vizinhança têm as suas suspeitas.

Um dia, a família ouviu um rumor que Souleyman tinha sido visto com um grupo de MSM. Desde então tem enfrentado rejeição e ameaças na vizinhança e na escola. Acabou por abandonar a sua casa quando já não conseguia lidar com a situação.

Estudo de caso 2

Badiane Emile é um homem de 42 anos que tem sexo com homens. Estudou gestão hoteleira mas descobriu que era difícil encontrar emprego nessa área. Costumava ser gerente de um bar em que a maior parte dos clientes eram MSM. A família nunca aceitou este trabalho e foi rejeitado e isolado pelos seus familiares.

Há três anos, Badiane conheceu uma rapariga com a qual teve dois filhos. No ano passado, começou a ficar doente e a situação tem-se vindo a agravar. Ele questiona-se e preocupa-se com a sua saúde e se deveria fazer um teste de HIV. O seu maior medo é qual seria o futuro dos filhos se o teste for positivo?

Exercício H3 Estudo casos de MSM e estigma

Notas para o

facilitador

Estes casos de estudo foram desenvolvidos por MSM durante o seminário de desenvolvimento deste módulo. São baseados em experiências reais.

Objectivos

No final desta sessão, os participantes serão capazes de:

• analisar o estigma contra os MSM com maior profundidade

• discutir histórias reais e procurar formas de combater o estigma.

Tempo

45 minutos

Materiais

Cópias dos estudo de casos nas páginas 7 e 8. Um caso por grupo.

(10)

Estudo de caso 3

Zigui tem 25 anos e vive com a família em Mbour. Tem três irmãs e é muito chegado à sua mãe. É estudante universitário. Um dia, Zigui estava em casa com o seu amigo quando a mãe chegou inesperadamente mais cedo do mercado. Ela viu-os a beijarem-se.

A mãe ficou chocada e deixou de falar com ele. Ela contou ao pai, que deixou de dar dinheiro para as despesas de Zigui. Contudo, os pais estavam relutantes em dizer a qualquer outra pessoa da comunidade e disseram a Zigui que as suas irmãs jamais poderiam saber. Zigui já contou à sua irmã mais velha mas a mãe não o sabe. O ambiente em casa é muito tenso. Estudo de caso 4

Modou tem 26 anos. Estuda no famoso Instituto de Comércio. Vive com a família na cidade sagrada de Tattaguine. Modou é respeitado na vizinhança. Todos os dias vai à mesquita rezar.

Um dia os pais apanharam-no a ter sexo com o amigo do tio. Modou foi expulso de casa. Na sexta-feira seguinte foi-lhe negado o acesso à mesquita.

Estudo de caso 5

Ndiogou é um homem de negócios com 35 anos. É solteiro e vive com a família. Tem uma namorada, Nogaye Ndoye, e um namorado, Djibi Diaba, um homem que tem sexo com homens, que lhe dão ambos muito apoio. Ele não se mistura com a comunidade homossexual.

Um dia Ndiogou foi até ao hospital para uma consulta porque tinha uma irritação no ânus. O médico concluiu que ele era um homem que tem sexo com homens, porque a infecção está ligada ao sexo anal. A sua atitude mudou. O médico olhou para Ndiogou como se ele já não fosse um ser humano. Ndiogou tinha confiado no seu médico e acreditava que ele era tolerante e compreensivo, mas agora sentia-se insultado e envergonhado. Jurou que nunca mais iria a uma clínica.

Processamento

3. Pergunte aos participantes:

• O que aprendemos destes estudo de casos?

• Quais são alguns dos impactos do estigma demonstrados nestes estudo de casos?

• Como podemos ajudar a aumentar a sensibilização e a compreensão para com os MSM?

Exercício H3 Estudo casos de MSM e estigma

(11)

Actividade passo a passo

Conversa rotativa, em pares buzz

1. Disponha as cadeiras em filas curtas viradas umas para as outras de forma a que cada um dos participantes fique de frente para um parceiro.

2. Explique que irão discutir uma série de questões (conversa) com a pessoa em frente durante alguns minutos. Depois o facilitador irá “recolher” uma resposta de cada par. A resposta será anotada nos blocos gigantes.

3. Depois de cada questão, os participantes mudam-se para a cadeira da esquerda e discutem a próxima questão com o novo parceiro.

• Quais são as vantagens para os MSM de revelar a sua orientação sexual?

• Quais são as desvantagens de confessar a sua orientação sexual?

• A quem diria e porquê, se descobrisse que era seropositivo?

• Quais são algumas das estratégias pessoais que utiliza para lidar com o estigma?

• O que podemos fazer, como comunidade/grupo para ajudar a combater o estigma contra os MSM?

Quais são as vantagens de confessar a orientação sexual para os MSM? Já não tem que se esconder. Libertação de um fardo psicológico. Alívio, conforto. Acabar com as mentiras. Conseguir mais respeito, integração na sociedade. Acabar com a vida dupla. Aceitação da diferença. Fim do estigma. Consciência sobre a comunidade de MSM. Viver em harmonia. Quais são as desvantagens de confessar a orientação sexual?

Guerra permanente entre a sociedade e os MSM. Isolamento. Expulsão. Insultos. Rejeição e agressão física. Assassinato. Prisão. Exclusão da família. Fim de relações. Desprezo. Agressão verbal e física. Medo. Perda de segurança. Perda de direitos na Tunísia; não se poder alistar nas forças armadas.

A quem diria e porquê, se descobrisse que era seropositivo? Ao meu irmão, ele confia em mim. À minha irmã, somos chegados. A ninguém, tenho medo do que as pessoas poderiam dizer. À minha mãe, ela nunca me rejeitaria. Ao meu melhor amigo, ele iria comigo à clínica.

Questões

Exemplos retirados do seminário de desenvolvimento do módulo

Exercício H4 MSM e a confissão/revelação

Notas para o

facilitador

Este exercício deve ser feito com grupo de MSM. Prepare as questões em folhas gigantes antes do exercício.

Objectivos

No final desta sessão, os participantes serão capazes de:

• analisar a ligação entre o estigma e a revelação

• debater mecanismos para lidar com o estigma

• ajudar a criar ideias para combater o estigma juntos.

Tempo

(12)

Quais são algumas das estratégias pessoais que utiliza para lidar com o estigma?

Ser muito corajoso e enfrentar a realidade (firmeza). Mostrar às outras pessoas que se tem o direito de ser diferente (afirmar as suas próprias escolhas). Controlar o seu próprio destino. Tapar os ouvidos. Mudar a forma de andar ou de vestir quando se vai a certos locais. Sensibilizar a pessoa que o está a estigmatizar, falar com ele ou ela. Responder. Não permanecer passivo. Lembrar aos outros os seus direitos. Ganhar respeito. Mostrar que é um membro produtivo da sociedade. Mostrar que não se é um ladrão, viciado em drogas, agressor. Mostrar firmeza, que pode ter as suas próprias responsabilidades.

O que podemos fazer, como comunidade/grupo para ajudar a combater o estigma contra os MSM?

Construir solidariedade dentro da comunidade de MSM. Tentar organizar, criar um local de encontro para a comunidade de MSM para ajudar a desenvolver a solidariedade. Ser cauteloso (não provocar). Tentar acalmar a situação, sempre que aparece um problema. Prevenção (evitar locais conhecidos de encontros). Auto-estima e confiança em si. Evitar tensões entre os MSM. Apoio moral e psicológico (de um profissional). Lidar com as questões de saúde. Mudar a mentalidade das outras pessoas. Falar sempre sobre os assuntos de saúde. Nunca se afastar da sua comunidade. Fortalecer os direitos dos MSM. Cuidar dos semelhantes e apoiar as pessoas infectadas e afectadas. Lembrar os direitos e os deveres dos MSM.

Exemplos retirados do seminário de desenvolvimento do módulo

(13)

Actividade passo a passo

Jogo de papéis – dramatização pára-arranca

1. Explique a técnica pára-arranca aos participantes. Peça voluntários para participar num jogo de papéis; dê a descrição do papel a cada um. Comece um jogo de papéis para mostrar o problema inicial. Grite “Parem!” e os actores ficam parados onde estavam. O facilitador pergunta aos espectadores: “O que

está a acontecer?” e anota as respostas na folha gigante. Ele ou ela pergunta

aos actores: “Como é que se sentem?”

2. Pergunte: “O que quer que aconteça a seguir?”. Anote as respostas, depois faça com que o grupo concorde com uma das sugestões.

3. Retome o jogo de papéis gritando “Arranquem!” e continue conforme for necessário.

Cenário

O cenário é um casamento de família. Um dos filhos convidou um amigo que é um homem que tem sexo com outros homens.

Descrição dos papéis

Filho: Convidou o namorado para ir ao casamento da irmã, apesar de não querer que toda a família saiba que é um homem que tem sexo com homens. MSM: Foi convidado pelo parceiro para ir a um casamento da família. Não esconde que é um homem que tem sexo com homens, mas sabe que o parceiro não contou à família.

Mãe: Sempre pensou que o seu filho era “diferente” e é muito chegada a ele. Irmã: Sabe que o seu irmão é um homem que tem sexo com homens e aceita-o. Gosta dele porque pode falar com ele sobre roupa e estrelas de cinema.

Irmão: Está chocado por ver quem o seu irmão trouxe ao casamento, ele é conhecido como um homem que tem sexo com homens. Acha que está na altura do seu irmão ser um homem de verdade.

Pai: Está preocupado com o seu filho, especialmente porque ele trouxe o seu amigo estranho ao casamento. Tem esperança que ele se junte às forças armadas, como ele próprio fez, e que se torne “mais homem”.

Processamento

4. Pergunte aos participantes:

• O que aprendemos com esta dramatização sobre os MSM e o estigma da família?

• Que outras ideias temos sobre como podemos ajudar famílias em situações semelhantes?

Exercício H5 MSM e a família

Ideias para a acção

Peça a um membro da família para ajudar a mediar. Tente ficar calmo e discutir a situação. Intervenção de um amigo da família que implora para que o pai não rejeite o filho, dizendo “actualmente já compreendemos”. A mãe e a irmã tentam convencer o irmão a não ser violento. O filho pode preparar a família antes do amigo chegar.

Seminário de formação de formadores, África Ocidental Os MSM devem enfatizar o facto que eles partilham o mesmo sangue. Aconteça o que acontecer podem falar

Jogo de papéis

Objectivos

No final desta sessão, os participantes serão capazes de: • analisar e discutir o estigma contra os MSM na família • procurar formas de construir o apoio da família.

Tempo

1 hora

(14)

Actividade passo a passo

Os nossos direitos – conversa buzz

1. Conversar sentados lado a lado: “Quais são alguns dos direitos que podem ser violados se formos MSM e/ou vivendo com HIV?” Escreva as respostas numa folha gigante.

Estabeleça a prioridade dos direitos – discussão

2. Peça ao grupo para escolher cinco direitos (ou mais dependendo do tamanho do grupo) que gostariam de explorar com mais profundidade.

3. Divida os participantes em grupos mais pequenos de três ou quatro e prepare um jogo de papéis para mostrar como se pode lutar por esses direitos. Utilize os cenários que se seguem como guia, ou peça aos grupos para desenvolver o seu próprio cenário.

Processamento

4. Pergunte aos participantes:

• O que aprendemos com estes jogos de papéis?

• Quais eram os temas chave?

• Como podemos garantir que os nossos direitos não são corroídos pelo estigma?

Exercício H6 MSM, HIV e direitos

Exemplos de direitos, retirados do seminário do desenvolvimento do módulo

Notas para o

facilitador

Relacione este exercício ao F6 Compreender a confiança em si no livro dos Módulos F e G.

Objectivos

No final desta sessão, os participantes serão capazes de:

• analisar os direitos dos MSM e das pessoas vivendo com HIV

• discutir e desenvolver a ligação entre lutar pelos nossos direitos e combater o estigma.

Tempo

1 hora

Direito a ter uma opinião Direito a ser visto como um ser humano

Direito à igualdade

Direito a um emprego e a ser promovido Direito à saúde Direito à educação e à formação profissional Direito à confidencialidade Direito à dignidade Direito à vida

Direito à integridade física e moral

Direito ao divertimento e ao prazer

Direito a ter filhos Direito a ter um abrigo Direito a construir uma família Direito a viajar

Direito a ir a uma mesquita ou igreja

Direito a pertencer a uma religião

Direito ao sexo Direito a tratamento Direito à expressão

Sumário

Algumas sociedades e famílias não estão prontas para aceitar os MSM. Como MSM, podemos tentar encontrar as nossas próprias soluções e exigir os nossos direitos. Muito do estigma contra os que estão infectados com HIV é igual ao estigma enfrentado pelos MSM. Baseia-se em juízos e moralidade. Um homem que tem sexo com homens e que esteja vivendo com HIV é vítima de um duplo estigma. Se não fosse pelo aparecimento do HIV, o estigma contra a comunidade de MSM não seria tão duro. O HIV aumenta o ênfase no estigma contra os MSM.

(15)

Actividade passo a passo

Jogo de papéis e posição de responsabilidade

1. Peça voluntários para o jogo de papéis, usando tempo necessário para mostrar a seguinte situação.

Um grupo de jovens está com um amigo seropositivo. Sempre que ele

se quiser juntar ao grupo, os outros membros afastam-se dele. Ele está isolado. Eles ameaçam-no e dizem-lhe para deixar o grupo porque é seropositivo.

2. Os quatro voluntários sentam-se em frente dos espectadores continuando a representar os seus papéis. Diga aos participantes que podem colocar qualquer questão às personagens para entenderem melhor a situação. Peça-lhes para que tentem ser neutros: o objectivo é compreender, não julgar. Peça-lhes para continuarem a representar os seus papéis e para pensarem bem nas suas respostas.

Processamento

3. Pergunte aos participantes:

• O que aprendemos com este exercício?

• Por que é que julgamos algumas pessoas como culpadas e outras como inocentes?

• Quais são as suposições por detrás destes julgamentos?

• Se fossem humilhados e culpabilizados desta forma, como é que se sentiriam?

1. Vieux Badara está acompanhado pela família. Um homem aparece de visita e apresenta-se como o namorado da filha, Adji Rokhaya. A mãe sabe que ele é seropositivo. A mãe não quer que a filha se case com ele porque acredita que eles não poderão ter filhos. Vieux Badara manda-o sair da casa.

2. Sayed é um homem que tem sexo com homens e usa calças de ganga apertadas e sapatos de salto alto. Ele vai até à clínica distrital para fazer um teste de HIV. O médico pede à enfermeira para o expulsar da clínica. A enfermeira diz a Sayed para ir à “Policlínica” e até se recusa a ser tocada por ele. Ela ameaça-o e coloca-o fora da sala.

3. Um funcionário está a ser despedido por ser seropositivo. O resultado do teste de HIV foi entregue ao patrão por um assistente social. O patrão chama o funcionário e diz-lhe que lamenta mas que tem que o despedir para evitar a “contaminação” do restante pessoal. O funcionário realça as suas capacidades e diz que quer ficar.

Jogo de papéis

Exemplos de cenários possíveis retirados do seminário de desenvolvimento do módulo

Notas para o

facilitador

A posição de

responsabilidade é uma técnica útil para ajudar uma comunidade ou um grupo a entender um problema com maior profundidade. (Consulte também o exercício C5 Julgar as Personagens no livro dos Módulos B e C). Ajude o grupo a concentrar-se em tentar compreender as personagens e não em julgá-las.

Quando utilizar a posição de responsabilidade, é importante dar tempo para que os papéis sejam preparados e para que pensem realmente em quem são e porque estão naquela situação. Idealmente, prepare os voluntários antes do exercício começar.

Objectivos

No final desta sessão, os participantes serão capazes de:

• analisar o estigma enfrentado pelos MSM por parte de outros MSM se tiverem HIV

• compreender como podemos tentar aumentar o apoio e a consciência sobre o HIV nas comunidades de MSM.

Tempo

1 hora

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Experiências pessoais retiradas do seminário

“Descobri a minha homossexualidade através do meu irmão. Costumávamos dormir na mesma cama. O meu irmão costumava-se deitar muito perto de mim, apesar de só ter 14 anos. A primeira vez que quis ter sexo comigo recusei. O meu irmão ameaçou-me para que não contasse à nossa mãe. Um ano mais tarde, encontrei um amigo que se comportou como o meu irmão. Comecei a viver a minha homossexualidade quando conheci um homem alemão. Actualmente tenho três filhos.”

“Os homossexuais costumavam ir à minha casa para falarem com a minha tia. Comecei a ter relações sexuais com amigos e outras pessoas quando era muito novo. Não tenho problemas com a minha família, só com a sociedade. À medida que o tempo passa, estamos a mobilizar recursos para lutar contra as barreiras impostas pela sociedade. Houve uma altura em que os MSM que ao início nos apoiavam, se afastaram quando fomos retratados em jornais como sendo uma rede de pedofilia. Foi um vizinho que me deu conforto nessa altura dizendo: “Levanta-te, não estás sozinho, és uma estrela.””

“Comecei a ter problemas com a minha família por causa das pessoas com quem andava. As minhas irmãs começaram a insultar-me, mesmo aquela com quem eu costumava partilhar tudo. Sentia a falta de poder falar de assuntos difíceis com alguém. Senti-me traído pelas pessoas de quem era próximo. Fui abandonado pela minha mãe que era minha amiga.”

“Vivo numa família em que existe rivalidade. Existem diferenças étnicas e culturais. A minha mãe e o meu pai são de tribos diferentes; o irmão do meu pai queria que ele se casasse com uma mulher do seu grupo étnico. Quando o meu pai estava ausente, o meu tio dizia à minha mãe que o filho dela era homossexual e quando tinha 11 anos, o meu tio disse ao meu pai que eu era homossexual. Sabia que isso iria causar problemas à minha mãe. Tentei cometer suicídio duas vezes.”

“Durante uma reunião de família, a minha irmã contou à minha mãe qual era a minha orientação sexual. Ela disse que eu até branqueava a minha pele. A minha mãe não conseguia acreditar. Ela perguntou-me se me encontrava com um certo homem (conhecido por ser um homem que tem sexo com homens). Respondi que era meu amigo. Os meus irmãos e irmãs disseram-me para sair de casa, o que gerou disputas dentro da família”.

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Compreender

e confrontar

o estigma

relacionado

com o HIV:

um manual para

passar à acção

• MSM e o estigma

MÓDULO H

Apoio à acção comunitária contra o SIDA em países em vias de desenvolvimento

Outros livros em Compreender e confrontar o

estigma relacionado com o HIV: um manual para

passar à acção incluem:

Introdução

Como usar o manual

Módulo A

Dar um nome ao problema

Módulo B

Mais compreensão e menos medo

Módulo C

Sexo, moralidade, vergonha e culpa

Módulo D

A família e o estigma

Módulo E

Cuidados domiciliários e o estigma

Módulo F

Lidando com o estigma

Módulo G

Tratamento e estigma

Módulo H

Homens que têm sexo com homens e o estigma

Módulo

I

Crianças e estigma

Módulo J

Jovens e estigma

Módulo para passar à acção

Pensando acerca da mudança

Passando à acção

Desenvolvendo competências de advocacia

Livro de imagens

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Fundada em 1993, a International HIV/AIDS Alliance (a Alliance) é uma parceria global de organizações de âmbito nacional que trabalham para apoiar a acção comunitária contra o SIDA nos países em vias de desenvolvimento. A nossa missão comum é reduzir a propagação do HIV e enfrentar os desafios que o SIDA representa. Até à data, mais de $140 milhões foram canalizados para mais de 40 países em vias de desenvolvimento para apoiar mais de 3000 projectos, fazendo chegar a prevenção, os cuidados e o apoio relativamente ao HIV, e um melhor acesso ao tratamento, a algumas das comunidades mais pobres e vulneráveis.

Instituição de caridade registada com o número 1038860 www.aidsalliance.org

Para mais informações acerca das publicações da Alliance, por favor visite www.aidsalliance.org/publications

© Texto: International HIV/AIDS Alliance, 2007

Desenvolvido por Ross Kidd, Sue Clay e Chipo Chiiya © Ilustrações: Petra Röhr-Rouendaal, 2006

Publicado em Junho de 2007 ISBN: 1-905055-28-5

As informações e ilustrações contidas nesta publicação podem ser livremente reproduzidas, publicadas ou usadas de qualquer outra forma sem a autorização da Academy for Educational Development, International Centre for Research on Women e International HIV/AIDS Alliance. Contudo, estas organizações solicitam que sejam mencionadas como a fonte da informação.

Esta edição revista foi possível graças à Swedish International Development Agency (Sida). Os conteúdos são da responsabilidade dos autores e não reflectem, necessariamente, os pontos de vista da USAID ou da Sida. A International HIV/AIDS Alliance gostaria também de agradecer à UNICEF por possibilitar a impressão e publicação deste manual em língua Portuguesa

Referências

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