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XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

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Academic year: 2021

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Imigração: tradição multidisciplinar e usos da teoria social

Giralda Seyferth1*

Resumo:A imigração tem sido objeto de estudo de diferentes disciplinas, mas no que

concerne às práticas interdisciplinares houve maior aproximação entre a História e as Ciências Sociais. O uso de metodologias e abordagens teóricas comuns intensificou-se nas últimas décadas, acompanhando as mudanças ocorridas no âmbito de cada disciplina. O presente trabalho enfoca formas de apropriação das teorias da etnicidade e identidade, envolvendo temporalidade, em estudos sobre a imigração no Brasil, que apontam para seus usos na interface entre Antropologia e História.

Palavras-chave: Imigração, abordagens interdisciplinares, etnicidade.

Abstract:Immigration is a phenomenon which has been studied by many different academic

disciplines, but within the field of multidisciplinary studies, the best and most creative work has been the result of interactions between history and the social sciences. The use of certain commonly held methodologies and theoretical approaches has intensified over the past few decades, accompanying changes which have occured in each of the separate disciplines. The present article focuses on ways in which theories of ethnicity and identity have been appropriated in a temporal manner in studies regarding immigration in Brazil. It is hoped that the reflections presented here will deeper our understanding of how the interface beween anthropology and history functions.

As migrações internacionais têm sido objeto de estudo de diferentes disciplinas, cada uma com seus interesses específicos, caso da Geografia, da Demografia, da História, da Psicologia, das Ciências Sociais. Mas ocorreu uma aproximação maior entre a História e as Ciências Sociais, configurada desde o início do século passado, envolvendo, sobretudo, o debate entre historiadores e antropólogos, nem sempre conciliador. No prefácio para o primeiro número da revista Année Sociologique, Durkheim (1969) procurou aproximar a Sociologia de algumas ciências, mais especificamente, da História, dizendo que os historiadores se preocupam com questões gerais que extrapolam os fatos particulares que observam. E acrescentou: a História só pode ser ciência comparando os fatos e, desde que

1* Professora do PPGAS – Museu Nacional – UFRJ. Doutora em Ciências Humanas –

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compare, ela se torna indistinta da Sociologia (lembrando que na concepção durkheimiana a Sociologia engloba a Etnologia). Isso não significa, necessariamente, uma desqualificação do trabalho dos historiadores, mas certamente a aproximação pretendida por Durkheim supõe uma História feita sociologicamente, numa inversão do postulado de Fustel de Coulanges, que afirma que a verdadeira sociologia é a História. Não pretendo focalizar essa discussão tão antiga, que também reflete a luta pela institucionalização das disciplinas reunidas depois na rubrica “ciências sociais”, e que reaparece no contexto do estruturalismo em autores tão diversos quanto Levi-Strauss e M. Sahlins (no campo da antropologia) e F. Braudel e M. I. Finley (no campo da história). Evans Pritchard (1962), por outro lado, criticando o funcionalismo, afirmou a importância da diacronia nos estudos antropológicos, tendo em vista o fenômeno da mudança social, preconizando a aproximação com a história social.

A tradição oral usada como fonte tornou-se mais comum nos anos 1950, e o uso de documentos escritos e outras fontes de natureza historiográfica passaram a ser consideradas essenciais nas pesquisas antropológicas realizadas nas chamadas “sociedades complexas” ou mesmo em estudos realizados nas sociedades sem escrita. Ou, conforme Sahlins (1981), é preciso que o antropólogo devote maior atenção aos eventos e à diacronia, observando como a história é organizada por estruturas de significado.

Em parte, a perspectiva diacrônica e a aproximação com a História está presente desde que Franz Boas privilegiou o fenômeno dinâmico da mudança cultural numa referência precisa à aculturação (Boas, 1920), conceito que alude às conseqüências do contato entre grupos culturais distintos. De modo mais expressivo, um outro conceito comum aos estudos migratório o de assimilação contém a mesma premissa da mudança social, e foi apropriado por diferentes disciplinas desde sua consolidação conceitual na década de 1920, especialmente pela Escola de Chicago e pela historiografia americana, com repercussão no Brasil.

O uso de metodologias e abordagens teóricas comuns intensificou-se nas duas últimas décadas, refletindo a ampla discussão sobre o trabalho etnográfico, a relevância das narrativas e depoimentos individuais, das histórias de vida (um termo caro à Antropologia da década de 1960), para o entendimento de processos sociais, bem como a proeminência da micro-história e da história social e cultural cujos procedimentos são muito próximos das ciências sociais. O presente trabalho enfoca, de forma sumária, algumas apropriações da teoria da etnicidade / identidade nos estudos sobre a imigração no Brasil, que apontam para

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seus usos comuns nas abordagens dos processos de mudança social, anteriormente subsumidos no conceito de assimilação.

A noção de grupo étnico, subjacente às especulações sobre etnicidade e identidade, aparece com bastante destaque no estudo clássico de Thomas e Znaniecki sobre a emigração de camponeses da Polônia para os Estados Unidos, mais precisamente para a cidade de Chicago. Esse texto também introduz procedimentos metodológicos de certo modo ausentes na historiografia sobre a imigração basicamente, o uso de cartas e depoimentos pessoais (denominados “life records”). O volumo estudo foi publicado em 1918 realizado na interface entre Sociologia e Psicologia Social, ressalvando que as histórias de vida também eram recurso metodológico próprio da antropologia cultural. A expressão grupo étnico não aparece no trabalho, mas há uma referência implícita de organização de tipo étnico no capítulo intitulado “a comunidade polonesa-americana”, considerada pelos autores um “grupo social primário” com velhos laços sociais reafirmados e atitudes uniformes (Thomas e Znaniecki, 1974, p. 1511 – 1574). Segundo esse princípio organizacional, há “colônias polonesas” formadas em diferentes pontos dos Estados Unidos, destacando-se principalmente a de Chicago que, na época da pesquisa atingia a impressionante cifra de 360 mil indivíduos. Tais “colônias” estavam unificadas e coesas em territórios particulares marcados também pela pertença religiosa, destacando-se aí a paróquia como algo mais do que uma associação de católicos. Os autores não falam em identidade polonesa-americana, mas a noção de membro da comunidade é suficientemente forte, ao mesmo tempo que subjetiva, expressada através da categoria hifenizada e seu princípio de auto-consciência pessoal e coletiva. Tratava-se de formular uma teoria social para dar conta da transformação provocada pela migração internacional de camponeses para a cidade, de uma situação de dominação para outra, lembrando que na época da grande emigração de poloneses a Polônia não existia como estado independente uma teoria explicativa da mudança comportamental e social, sem recorrer à noção de assimilação que dominou a historiografia e os estudos sociológicos da imigração nas décadas seguintes, observável, por exemplo, na influência de autores como Fairchild (1933), que tratou assimilação como sinônimo de americanização em 1913, Park e Burgess (1929) que a definiram como um processo de “interpretação e fusão” em 1921, e do historiador Handlin (1951), que abordou as conseqüências sociais e psicológicas dos processos migratórios, os conflitos na nova sociedade e a progressiva assimilação (e perdas culturais) no sentido da integração nacional que, de certa forma, também supõe a americanização e a formação da nação.

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Apesar da sua influência na sociologia americana, as considerações de Weber sobre as relações comunitárias étnicas estão ausentes nessa literatura. Sua concepção de comunidade étnica, porém, está muito próxima da idéia de comunidade polonesa-americana de Thomas e Znaniecki. Weber (1991, p. 270) define grupo étnico como “aqueles grupos humanos que, em virtude de semelhanças no habitus externo ou nos costumes, ou em ambos, ou em virtude de lembranças de colonização e migração, nutrem uma crença subjetiva na procedência comum, de tal modo que esta se torna importante para a propagação de relações comunitárias, sendo indiferente se existe ou não uma comunidade de sangue efetiva”. Está suposta aí uma consciência de comunidade alimentada pelas diferenças de costumes, honra e dignidade; mas são os interesses coletivos que estimulam a identificação com uma comunidade e não o inverso.

As contradições e as dificuldades de aplicação do conceito de assimilação tão caro aos sociólogos e historiadores da imigração até a década de 1960 ficam evidentes no trabalho de Emílio Willems (1946) sobre a imigração alemã, cujo modelo de assimilação social e aculturação influenciou a maior parte dos estudos sobre a grande imigração no Brasil nas décadas seguintes. Criticou, porém, a noção de abrasileiramento anunciada por alguns pensadores sociais brasileiros e chamou a atenção também para as diferenças sociais e culturais produzidas pela imigração alemã no contexto da colonização no sul do país. Isto é, percebeu que, numa situação de mudança decorrente do contato com a sociedade nacional, emergiu um subsistema cultural, ou “cultura híbrida”. Willems não deu destaque ao conceito de comunidade no sentido empregado por Weber ou Thomas e Znaniecki, mas usou a expressão “sociedade e cultura teuto-brasileira”, que supõe uma singularidade produzida no Brasil, especialmente no contexto da colonização, cujos elementos constitutivos são tão evidentes quanto os indicadores sociológicos da assimilação. Essa análise, porém, nada tem de contraditória e expressa a mudança operada nas formas de organização social e econômica e na cultura dos imigrantes no curso da interação com um novo ambiente e uma outra sociedade. Tal procedimento aparece em outros autores que operaram com o conceito de assimilação, aculturação e seus sucedâneos, caso de Azevedo (1982), que estudou a imigração italiana no Rio Grande do Sul, e Vieira (1973), que tratou dos japoneses em Marília (SP). Ambos publicaram os resultados de pesquisa no início da década de 1970, quando começou a revisão conceitual já observada desde fins da década de 1950. Vieira, por exemplo, adotou o modelo teórico da absorção (uma teoria da mudança social voltada para a imigração procurando superar os problemas do modelo assimilacionista), proposto por Eisenstadt (1954)

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para analisar o fenômeno da integração de imigrantes na sociedade nacional de acolhida. No texto de Vieira emergem questões hoje açambarcadas pela idéia da etnicidade e seu postulado da diferenciação cultural que remete à formação de identidades específicas em contextos plurais. Eisenstadt procurou resolver alguns problemas postos pelas distinções de natureza étnica ou nacional com a noção de estrutura pluralista __ a integração possível porém em congruência com identidades separadas. Nos autores citados é destacada a formação das identidades italiana e japonesa enquanto expressão de consciência coletiva e de um modo de vida próprio, apesar da continuidade do processo de absorção desde a primeira geração de imigrantes.

Os autores brasileiros mencionados são antropólogos que, em razão do seu objeto de estudo, enveredaram no campo da História, mas fizeram isso a partir da teoria social. Para entender processos migratórios de longa duração não basta a pesquisa etnográfica no tempo presente. Por outro lado, mesmo usando o recurso das entrevistas com informantes escolhidos, e olhando para trajetórias ou histórias de vida exemplares, é necessário mapear os fluxos sucessivos, a interveniência transnacional, ir aos arquivos e materiais muitas vezes fragmentados, jornais, etc., para entender tanto as possibilidades integrativas como a dinâmica da mudança social produzida pelo contato interétnico e as distinções culturais próprias das situações plurais criadas pela imigração.

Isso não mudou muito quando os antropólogos interessados na dinâmica da imigração se afastaram da teoria da assimilação para abordar a problemática da etnicidade, tendo a identidade como uma noção estratégica para entender as relações sociais nas sociedades plurais. Nesse ponto é preciso destacar a influência de Roberto Cardoso de Oliveira particularmente através do conjunto de textos reunidos no livro Identidade, etnia e

estrutura social (Oliveira, 1976), cujo embasamento empírico são os sistemas interétnicos

envolvendo populações indígenas e a sociedade nacional. Entre outras coisas, destaca as duas dimensões da noção de identidade pessoal e social (ou coletiva) e o fato de que no âmbito das relações interétnicas existe um código de categorias que tende a se exprimir como um sistema de oposições ou contrastes. Aponta à relevância do etnocentrismo como sistema de representações e, por extensão, das ideologias étnicas. Deu destaque ao trabalho de Barth (1969) que tornou-se central na discussão sobre cultura e etnicidade. Autor de vasta obras enfocando relações interétnicas, Barth formulou um modelo teórico considerando que as fronteiras intergrupais não devem ser tratadas como aspectos fixos da realidade social. A identidade étnica, sua produção e reprodução na interação social cotidiana, deve ser analisada

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como característica problemática da realidade social; tem uma dupla dimensão pois define-se pela auto-atribuição e pelos outros (aqueles que não pertencem ao grupo); não é imutável pois é situacionalmente definida e variável, em permanente negociação. Essa perspectiva analítica foi, em parte, contemplada na dissertação de mestrado (inédita) de Maria Helena Beozzo de Lima, defendida em 1973 um estudo de caso, de base exclusivamente etnográfica, sobre a Casa do Minho, um espaço cultural freqüentado por imigrantes portugueses e descendentes no Rio de Janeiro, e onde a identidade lusa é permamentemente atualizada. Na perspectiva da longa duração, minha tese de doutorado (Seyferth, 1981) focaliza o desenvolvimento da noção de comunidade étnica e de identidade teuto-brasileira no Vale do Itajaí, usando o recurso da etnografia, entrevistas com pessoas que vivenciaram os conflitos produzidos pelos sentimentos de pertença étnica nas duas guerras mundiais, e especialmente durante a nacionalização forçada pelo Estado Novo __ portanto, trata-se de apelar à memória de certos acontecimentos __, bem como documentos, matérias de jornais, literatura em língua alemã e outros veículos de divulgação da ideologia subjacente à noção de germanismo / germanidade.

No âmbito das ciências sociais os conceitos de etnicidade e identidade tiveram desdobramentos que enfatizaram, por um lado, seu caráter instrumental e primordialista, e por outro, o repertório seletivo de contrastes culturais empregados para definir as identidades e organizar a interação social, tendo em vista que a etnicidade, e as identidades que produz, não dá conta de todos os aspectos da vida social __ é apenas uma dimensão dela, uma identidade social primária atinente à cultura. Ou, como observou Jenkins (1997), refere-se, em primeiro lugar, à diferenciação cultural e suas implicações na interação social cotidiana e, em segundo lugar, conforma um processo dialético confrontando similaridade e diferença.

Os conceitos de etnicidade e identidade tem sido usados para analisar a imigração tanto por antropólogos e outros cientistas sociais, como por historiadores. Lesser (2001), por exemplo, tratou da imigração japonesa enfocando a interseção da etnicidade com a identidade nacional, usando a idéia de “negociação” tema bastante antigo nos estudos das relações interétnicas, assinalado, inclusive, por Barth.

Os limites dessa comunicação impedem uma demonstração mais acurada dos usos desses conceitos por historiadores e antropólogos. Há, porém, mais uma observação a fazer. Se o debate mais amplo envolvendo historiadores e cientistas sociais em torno de princípios teóricos relacionados à temporalidade das estruturas sociais (entre outras coisas) criou oposições e críticas mais do que consenso, no caso da imigração houve uma apropriação bem

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pouco diferenciada de teorias sociais, apesar das especificidades metodológicas de cada disciplina. Isso vale tanto para os usos das teorias pautadas pela assimilação/aculturação, como, mais recentemente, pela etnicidade e identidade __ conceitos que chegaram às ciências sociais em fins da década de 1950. As abordagens recentes pautadas por essas teorias tem outro ponto em comum: não focalizam os grandes processos, a historiografia mais geral dos fluxos migratórios; antes, observam o cotidiano de grupos localizados num dado espaço, seja no tempo presente ou na longa duração. Isso aponta ao fato de que as fronteiras disciplinares são tênues. Afinal, as ciências sociais e as humanidades em geral têm um passado formativo comum.

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