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ASSUNTO: RESPOSTA À IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO Nº 684/2009

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Academic year: 2021

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PREGÃO ELETRÔNICO n.º 684/09-19 PROCESSO n.º 50619.000689/2009-29 À Empresa

F. Rocha & Cia Ltda

ASSUNTO: RESPOSTA À IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO Nº 684/2009 Celso de Souza Simão, Pregoeiro Oficial do DNIT-MS nomeado pela Portaria n.º 867 de 21 julho de 2009, vem manifestar-se em relação à IMPUGNAÇÃO AO EDITAL – PREGÃO ELETRÔNICO N.º 684/09-19, impetrado pela empresa F. ROCHA & CIA LTDA, nos autos do Processo Administrativo n.º 50619.000689/2009-29, destinado à contratação de empresa especializada na prestação de serviço de locação de equipamentos de informática (multifuncionais tipo copiadora/impressora/ scanner e Fax), com tecnologia digital, novos de primeiro uso, com fornecimento de material de consumo para manutenção das mesmas, exceto papel, franquia global de 26.000 (vinte e seis mil) cópias e Software de monitoramento remoto e gestão de impressão e cópias (bilhetagem), para atender as necessidades da Sede da SR-MS/DNIT em Campo Grande e das suas Unidades Locais, localizadas no interior do Estado, de acordo com o seguinte relato:

A empresa F. Rocha & Cia Ltda, inconformada com as exigências editalícias contidas no Instrumento Convocatório, concernentes às especificações dos equipamentos a serem locados por esta Superintendência visando atender as suas necessidades, apresenta tempestivamente IMPUGNAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, por não concordar com as características exigidas nos equipamentos, pelas razões expostas em sua impugnação.

Em apertada síntese, são as seguintes as razões alegadas:

1. Da exigência de senhas individuais para 50 usuários para os três tipos de equipamentos licitados:

a) O monitoramento via Software de gestão em impressões e cópias

(bilhetagem) é suficiente para obter o máximo de controle sobre os usuários dos equipamentos;

b) Somente equipamentos da marca Ricoh possuem senhas para 50

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2. Exigência de scanner compatível com TWAIN, nos três tipos de equipamento:

a) Só é necessária porque os equipamentos da Ricoh são os únicos

que atendem as exigências editalícias, pois somente conseguem imprimir com resolução de 1200x1200 dpi, fazendo uso deste recurso.

3. Resolução de impressão de 1200x1200 dpi do Equipamento I 4. Linguagem de impressão PCL5e:

a) Linguagem antiga e ultrapassada que encontra-se em desuso,

sendo substituída pela linguagem PCL6.

5. Exigência de processador de 400 Mhz:

a) Exigência desnecessária, pois a franquia é muito baixa, não

havendo necessidade de um processador com esta característica;

b) E que somente os equipamentos da marca Ricoh Afício MP

161SPF é detentora desta característica.

Atendendo prontamente a solicitação desta Sessão, o CPD (Central de Processamento de Dados) manifestou-se sobre os protestos da impugnante, prestando as seguintes informações técnicas:

2 – Exclusão da exigência de scanner com modo TWAIN para os equipamentos I, II e III:

“O driver TWAIN é um programa responsável pelo controle do scanner e seu uso facilita a operação do equipamento de captura de imagem independentemente do aplicativo gráfico. Significa que qualquer programa disponível no mercado (Photoshop, Corel Photo-Paint ou Imaging) será compatível, pois quem faz a captura é o TWAIN, que entrega a imagem pronta.

Apenas para ilustrar, há tempos atrás cada fabricante de scanner desenvolvia seus próprios drivers e programas para captura de imagens, cujo processo de edição de imagens tornava-se tedioso.

Com intuito de facilitar a vida dos usuários, os fabricantes de scanners criaram um comitê para desenvolver um protocolo de troca de dados entre scanners e aplicativos (uma espécie de linguagem comum aos

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scanners e programas de edição de imagens), o qual deram o nome de TWAIN. Percebe-se, assim, que se trata de um padrão consagrado e não há justificativa para sua exclusão.”

3 – Da redução da qualidade de resolução de impressão e do scanner do equipamento I para 600x600 dpi.

“A resolução, cuja unidade é DPI (“dots per inch” ou "pontos por polegada"), é a medida do detalhe de uma imagem que um dispositivo pode capturar ou reproduzir. Enquanto nas impressoras a resolução descreve o número de pixels (ou pontos) que podem ser mostrados, nos equipamentos de captura a resolução refere-se ao número de pixels que podem ser capturados. Assim, por possuírem objetivos distintos, não há que se misturarem.

Considerando que quanto maior é a resolução de uma imagem digital, melhor é a sua qualidade, e que a necessidade desta Superintendência são impressões de fotos 20x25 cm, o recomendável é que a captura tenha entre 1000x1500 e 1200x1600 dpi.

Por tudo isso, é recomendável que o scanner e a impressão continue tendo a resolução 1200x1200. Vale ressaltar, ainda, que o DNIT possui equipamentos com essa capacidade, mostrando a normalidade desses requisitos.”

4 – Que seja excluída a linguagem de impressão PCL5e do equipamento III.

“Existem no mercado duas linguagens de impressões usuais: PCL (Printer Control Language) e PS (PostScript). A primeira é mais voltada para tarefas diárias como impressão de documentos. Já a segunda, é mais apropriada pra equipamentos robustos como as impressoras Plotter. Como não temos esta necessidade, a linguagem PCL, seja na versão 5e ou 6, é suficiente.”

5 – Da redução da velocidade do processador do equipamento III para no mínimo 300 Mhz.

“Esta Superintendência trabalha com os aplicativos AutoCAD e TopGraph, os quais demandam grande poder de processamento. Em experiências anteriores foi percebido que equipamentos com processamento inferior foram ineficientes, inclusive gerando reclamações dos usuários. Portanto, não há por que alterar a velocidade do processador, pois ficaríamos aquém das nossas necessidades.”

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DECISÃO

Do breve relato dos motivos alegados na IMPUGNAÇÃO apresentada, trazemos à pauta as seguintes considerações, segundo as informações técnicas elencadas nesta Decisão:

1. Quanto ao primeiro item da Impugnação o Setor técnico não se manifestou, mas através de informações obtidas na internet e com próprios fornecedores, esclarecemos o seguinte: A maioria dos softwares disponíveis no mercado faz apenas a gestão de impressão e não o controle de cópias produzidas, função esta realizada pela própria multifuncional (informação fornecida inclusive pelo representante da impugnante). Tanto é assim que são gerados dois relatórios, um para gerência do número de impressão e outra para a produção de cópias. O controle de produção somente é efetivo quando há a conjugação dessas duas funções. O monitoramento apenas da impressão é inócuo e não atende as necessidades desta Superintendência.

A exigência de senha para no mínimo 50 usuários, presente na especificação dos 03 tipos de equipamento é compatível com o número de funcionários que utilizam os serviços das multifuncionais e que atuam na Sede do DNIT em Campo Grande.

Caso a licitante disponibilize um software que realize as duas funções (gerenciamento de impressão e cópias), com senha individual para no mínimo 50 usuários e que atenda satisfatoriamente as necessidades do DNIT, a multifuncional ofertada poderá prescindir dessa exigência. Caso o conjunto (máquina – programa) realize o controle de produção (cópias e impressão) de acordo com a necessidade da Superintendência e os requisitos estabelecidos no edital, o mesmo será aceito, não sendo motivo para a desclassificação da licitante.

2. Quanto às demais exigências contidas nas especificações dos equipamentos e refutadas pela impugnante, por serem de caráter eminentemente técnico, esclarecemos que nos baseamos no Parecer do CPD para considerar improcedentes as alegações da empresa F. Rocha & Cia Ltda.

Esclarecemos que relativamente à exigência da linguagem de impressão PCL5e/PCL6 para o equipamento III, com base no Parecer técnico apresentado, a oferta exclusiva da versão PCL6 será aceita, já que atende satisfatoriamente as necessidades do sistema.

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Cumpre ainda ressaltar que as especificações exigidas para os equipamentos, constantes do Termo de Referencia visam atender as necessidades desta SR-MS/DNIT, de acordo com o exercício das suas atribuições e o volume de atividades desenvolvidas nesta Regional e não para beneficiar este ou aquele fabricante, como sugere a impugnante. Objetivamos um serviço de boa qualidade e com preço justo, a bem do interesse público.

Todos os itens requeridos no Edital são de uso corrente no mercado, e nenhum deles é de domínio exclusivo desse ou daquele fornecedor. O que não se pode admitir e que a Administração Pública renuncie aos elementos que suprem as suas necessidades, em benefício de um ou outro licitante. Os fornecedores é que devem se enquadrar às necessidades requeridas no Edital.

De tudo que foi exposto fica evidente a fragilidade dos argumentos expostos pela empresa F. Rocha & Cia Ltda e a falta de consistência das suas alegações, não cabendo, portanto o acolhimento das suas alegações e a alteração dos termos do Edital.

Quanto ao pedido de remessa dos autos à autoridade superior em caso de indeferimento, com base no Art. 109 da Lei 8.666/93, esclarecemos que o artigo de lei citado se refere a recurso e não a impugnação do instrumento convocatório e não se aplica ao caso concreto, além do que o pleito tem cunho eminentemente técnico e sua decisão tem como parâmetro as informações prestadas pelo Setor técnico competente.

Campo Grande/MS, 27 de novembro de 2009.

________________________ CELSO DE SOUZA SIMÃO

Pregoeiro Oficial do DNIT-MS

__________________________ ______________________ MARCELO GONÇALVES TINGO ROSANA OTAÑO DA ROSA Equipe de Apoio Equipe de Apoio

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