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TABELA 3.1 Requisitos do Windows Server 2008 Standard

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Academic year: 2021

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Feita a apresentação das funcionalidades do Windows Server 2008, eis que chega a hora mais desejada: a da implementação do nosso servidor. No entanto não é de todo recomendável que tal tarefa prossiga sem rigoroso planeamento.

3.1 PPRRÉÉ--RREEQQUUIISSIITTOOSSDDEEHHAARRDDWWAARREE

A primeira preocupação a ter no planeamento da implementação de um servidor a correr o Windows Server 2008 é com os requisitos de hardware que o mesmo acarreta. Tipicamente, cada lançamento de um novo sistema operativo da Microsoft introduz uma série de novas funcionalidades e melhoramentos e isso traduz-se numa demanda de hardware à altura.

O Windows Server 2008 não é diferente e sendo assim é necessário analisar cuidadosamente as recomendações da Microsoft. Se verificar com atenção a lista de requisitos que acompanha o produto certamente notará que existem os conceitos de “mínimo” e de “recomendado”.

Se o seu objectivo for o de poupar algum dinheiro, certamente será inclinado a optar pela opção “mínimo”. Feita a instalação, poderá verificar que o sistema corre perfeitamente sobre uma configuração deste tipo, sem atrasos notórios. No entanto, visto que o Windows Server é um sistema modular, em que novas funcionalidades podem ser implementadas ou activadas, rapidamente esgotará as capacidades do seu servidor e o desempenho da sua rede será gravemente comprometido.

E a configuração “recomendada”, será suficiente? Bom, isso depende do que pretende implementar no seu servidor. Se este apenas correr o Windows Server 2008, em princípio será suficiente. No entanto, ao longo do ciclo de vida do servidor serão instaladas outras aplicações, actualizações e Service Packs, pelo que deverá ter em conta estas situações em conjunto na altura em que decidir a configuração de hardware do seu servidor. Recomendo no mínimo que garanta

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que a máquina possua alguma expansibilidade sob pena de todo o sistema se tornar obsoleto rapidamente.

Se ainda se lembra das edições disponíveis, abordadas no primeiro capítulo, também compreenderá que à medida que vai subindo na escala de funcionalidades também aumentam as exigências de equipamento.

Estas exigências são agravadas nas versões com tecnologia Hyper-V e há que ter em consideração que poderemos ter máquinas virtuais, também elas com os seus requisitos próprios, a correr dentro do próprio sistema operativo.

Outras características há em que a configuração mínima e a recomendada são iguais, nomeadamente ao nível dos gráficos e dispositivos multimédia. Isto deve-se ao facto de estas funções não terem tipicamente grande relevo num servidor de rede, ao contrário do que acontece numa estação de trabalho.

A tabela abaixo reflecte o que acabou se ser explicado, no que diz respeito aos requisitos da versão Standard:

ITEM MÍNIMO RECOMENDADO

Processador (versão x86) 1 GHz 2 GHz Processador (versão x64) 1,4 GHz 2 GHz Memória (Full Install) 512 Mb 2 Gb Memória (Server Core) 512 Mb 1 Gb Espaço em disco 10 Gb 40 Gb Sistema gráfico Super VGA Super VGA Diversos DVD, rato, teclado DVD, rato, teclado

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TAABBEELLAA33..11––Requisitos do Windows Server 2008 Standard

3.2 CCOONNFFIIGGUURRAAÇÇÕÕEESSDDEEDDIISSCCOOSS

Sabendo que todo o sistema operativo, aplicações e dados ficam alojados em discos rígidos, este será seguramente um dos componentes do sistema que exigem mais cuidados.

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Após a configuração do servidor e a criação de alguns utilizadores e grupos, é chegado o momento de iniciar o funcionamento em rede. Neste capítulo vamos demonstrar os passos necessários para o conseguir.

8.1 IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

Já tínhamos visto que quando usamos uma topologia de domínio os clientes da rede são integrados na sua segurança e os utilizadores são validados centralmente. Já no caso dos grupos de trabalho cada computador é autónomo e não há grandes configurações a fazer e basta apenas seguir algumas regras básicas.

Neste capítulo vamos exemplificar as diversas situações em função do tipo de rede e do cliente em si.

8.2 CCOONNTTAASSDDEECCOOMMPPUUTTAADDOORRNNOOAACCTTIIVVEEDDIIRREECCTTOORRYY

Diz-se que um computador está integrado num domínio quando existe uma conta para o computador no Active Directory. Uma das formas de adicionar um computador ao domínio é criar a conta directamente usando a ferramenta Active Directory Users and Computers [Utilizadores e Computadores do Active Directory]. Neste caso estamos a criar previamente uma conta dando os dados do computador cliente antes de o ligarmos ao domínio.

Após abrir esta ferramenta, que já lhe é familiar, navegue até ao ramo Computers [Computadores] e seleccione a opção New e de seguida Computer [Novo, Computador] no menu Action [Acção].

Depois introduzimos o nome do computador e o nome NetBIOS, para garantia de compatibilidade. De seguida, devemos seleccionar um grupo de

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utilizadores ao qual vamos dar o poder de adicionar este novo computador ao domínio. De seguida indicamos se esta conta de computador cliente se destina a uma máquina a correr um sistema anterior ao Windows 2000. Por último pressionamos o botão Ok e a conta é criada.

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FIIGGUURRAA88..11– Criação de uma conta de computador –

Note que a criação de uma conta para um computador não o adiciona automaticamente ao domínio. Para o fazer, deverá fazer a configuração final na parte do cliente. Os pontos seguintes exemplificam situações deste tipo.

8.3 IINNTTEEGGRRAAÇÇÃÃOODDEEMMÁÁQQUUIINNAASSWWIINNDDOOWWSSVVIISSTTAA

Neste passo vamos integrar uma máquina a correr o Windows Vista no domínio. Quanto à conta da máquina no Active Directory, caso não a tenhamos ainda criado, ela será criada durante este processo. Esta é aliás a forma mais usual: quando configuramos o cliente a conta ainda não existe.

Começando, no Windows Vista vamos ao Control Panel [Painel de Controlo] e seleccionamos a opção System and Maintenance [Sistema e manutenção]. Na nova janela faça clique na secção System.

Na janela de propriedades é exibida informação acerca do computador. Na imagem seguinte pode ver que o PC está incluído num grupo de trabalho chamado “WORKGROUP”.

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FIIGGUURRAA88..22– Propriedades do computador –

O que pretendemos é alterar esta informação e passar a ter a máquina a membro do domínio “e-rosa.com”. Para seguir em frente seleccione a opção Change Settings [Alterar definições].

O Windows Vista mostra-lhe então uma janela a solicitar autorização para continuar, visto que vai ter acesso a configurações de sistema. Este é um mecanismo de protecção do Windows Vista chamado Windows Account Control [Controlo de Contas do Windows] e deve pressionar Continue [Continuar].

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Os serviços de terminal do Windows Server 2008 permitem-nos correr programas num servidor a partir de uma máquina remota, como se estivéssemos fisicamente à frente do mesmo.

24.1 SSEERRVVIIÇÇOOSSDDEETTEERRMMIINNAALL

Este conceito de trabalho, introduzido em sistemas Windows numa versão especial do Windows NT, o Terminal Server Edition e incluído no Windows 2000 como componente opcional, é uma recuperação da filosofia das mainframes e dos primeiros sistemas Unix, em que um servidor central com altas capacidades de processamento servia terminais sem essa mesma capacidade (daí ser comum chamar a esses dispositivos “terminais estúpidos”).

24.2 AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOORREEMMOOTTAAOOUU SSEERRVVIIDDOORRDDEEAAPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS Os serviços de terminal do Windows Server 2008 podem ser utilizados em duas vertentes. Na mais simples, será para administração remota de um ou mais servidores. Um administrador da rede pode “puxar” para uma máquina o ambiente de trabalho do servidor e fazer praticamente tudo como se estivesse de facto em frente ao servidor. Este tipo de utilização não pressupõe nem a aquisição de licenças adicionais nem a instalação de componentes de software no servidor.

A segunda vertente de utilização consiste em instalar as aplicações de trabalho no servidor e utilizá-las remotamente. Duas consequências da selecção deste tipo de utilização são facilmente perceptíveis: por um lado, visto o processamento pesado ficar a cargo do servidor, os postos clientes podem ser máquinas baratas e, melhor do que isso, não vão “exigir” um upgrade passado uns tempos. Claro que o servidor exigirá esses cuidados, mas apenas o servidor.

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Uma segunda vantagem consiste na facilidade de administração, visto que um administrador pode, a partir de qualquer máquina com o serviço instalado, abrir uma sessão no servidor e executar tarefas de configuração das aplicações exactamente como se estivesse à frente do servidor (tal como na administração remota). Ao contrário da administração remota, este tipo de utilização implica a aquisição de licenças para os serviços de terminal e a instalação de componentes adicionais.

Existe ainda uma terceira grande vantagem neste serviço, embora não seja tão perceptível à primeira vista, e que reside no facto de tudo isto poder ser implementado sem grandes requisitos ao nível da rede, pois os serviços de terminais funcionam perfeitamente mesmo quando a largura de banda é limitada.

24.3 CCOONNFFIIGGUURRAAÇÇÃÃOO DDOOSSSSEERRVVIIÇÇOOSSDDEETTEERRMMIINNAALLPPAARRAA A

ADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOORREEMMOOTTAA

A configuração dos serviços de terminal para permitir a administração remota faz-se sem a instalação de software adicional, bastando apenas activar as permissões necessárias.

Para activar esta opção deve fazer um clique com o botão direito do rato no ícone My Computer no Explorador do Windows e seleccionar a opção Properties. Em seguida, deve carregar o item Remote settings. Surge então a janela onde pode ou não autorizar o acesso remoto ao servidor. A primeira das opções não permite acesso remoto ao servidor, enquanto que as restante permite.

No entanto a segunda é mais liberal do que a terceira pois permite a ligação a partir de qualquer cliente remote desktop enquanto que a terceira apenas o permite se usarmos um cliente seguro como a versão incluída com o Windows Server 2008 e o Windows Vista. Para outros sistemas operativos este cliente também pode ser instalado à parte.

Finalmente, para restringir o acesso ao serviço, pode ainda definir quais os grupos ou utilizadores que o podem utilizar.

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Com o lançamento do Windows Server 2008 a Microsoft incluíu pela primeira vez no seu sistema servidor uma tecnologia fascinante: a virtualização.

25.1 MMÁÁQQUUIINNAASSRREEAAIISSEEMMÁÁQQUUIINNAASSVVIIRRTTUUAAIISS

Penso que será seguro admitir que todos nós temos a perfeita noção do papel desempenhado pelo sistema operativo na comunicação entre o todo o hardware de um computador e o utilizador final. Sem que ninguém se aperceba o sistema operativo vai fazendo toda a gestão do fluxo de dados entre os diversos componentes, desde a memória RAM até aos discos rígidos.

Um sistema operativo moderno, como o Windows, possui a capacidade de reconhecer a maioria do hardware do seu PC logo na instalação e proceder às configurações correctas. Mesmo nos casos em que o hardware, por ser bastante recente, não seja reconhecido, o Windows é suficientemente modular para incorporar os drivers fornecidos pelo fabricante do dispositivo em questão e tirar o máximo partido do componente.

Este processo de comunicação entre um sistema operativo e um conjunto de placas e outros componentes físicos deixou de ser tão linear nos últimos tempos com a popularização das tecnologias de virtualização. Neste conceito temos um sistema operativo a correr em cima de hardware real, o que nada tem de novo em relação ao normal funcionamento de um PC.

Em ambiente de virtualização este sistema operativo é chamado de host. Esta instalação, além de poder ter todas as ferramentas normais de trabalho, pode ainda incluir um programa especial que simula uma máquina virtual com os componentes normais que um PC real tem.

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Dentro deste ambiente virtual é possível instalar um sistema operativo, visto que na instalação este é enganado e levado a entender o hardware virtual como se fosse real. A este segundo sistema operativo dá-se o nome de guest.

Na realidade o que estes emuladores fazem é partilhar parte das capacidades dos diversos componentes de hardware do sistema anfitrião com as máquinas virtuais, apresentando-os como componentes reais.

Tipicamente este processo começa com a definição dos componentes básicos da máquina, onde definimos a quantidade de memória, as placas de rede e os discos rígidos, entre outros. De seguida iniciamos a máquina e numa janela é mostrado um monitor virtual que mostra a máquina a arrancar tal como o seu PC real faz. A partir daí é possível fazer a instalação usando um CD-ROM, por exemplo.

25.2 SSOOFFTTWWAARREEDDEEVVIIRRTTUUAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

Nos finais dos anos 90 do século XX duas empresas competiam no mercado do software de virtualização: a VMware e a Connectix. Ambas ofereciam produtos com capacidades bastante interessantes, no que diz respeito à capacidade de criar ambientes virtuais com capacidade para correr diversas máquinas simultaneamente e de formar uma pequena rede caso isso fosse necessário.

Em 2003 a Microsoft interessou-se pelo produto desenvolvido pela Connectix, o VirtualPC, comprou a empresa e em 2004 lançou a sua versão do VirtualPC assumindo a concorrência com o VMware.

Posteriormente, e baseando-se na tecnologia que adquirira, lançou o Virtual Server, um produto optimizado para correr sobre o Windows Server 2003 e fornecer capacidades de virtualização aos clientes da rede através de uma janela do browser.

Em 2007 foi lançada a nova versão do VirtualPC, que passou a ser gratuita, passo posteriormente seguido pelo Virtual Server.

Com o lançamento do Windows Server 2008, a Microsoft incluiu no seu sistema operativo a tecnologia de virtualização Hyper-V, suportado que em instalações Server Core quer em instalações completas.

Referências

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