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Polímeros. Química Aplicada Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Elton José Sehnem

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Academic year: 2021

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(1)

Polímeros

Química Aplicada

Prof

a

. Dr

a

. Carla Dalmolin

(2)

Obtenção

Petróleo – Principal fonte de obtenção de polímeros sintéticos

Produtos Naturais Carvão mineral 5% da produção total dos derivados

Óleo brasileiro muito pesado Números de 2013 (em milhões de toneladas)

Produção nacional 3,8 Demanda petroquímica 8,7 Importação 4,9

(3)

Cadeia produtiva

Metano Eteno Propeno Benzeno Tolueno Polietileno Polipropileno Polibutadieno PVC Peças Embalagens Filmes Garrafas Brinquedos

Monômeros Polímeros Produtos

Camaçari – BA Triunfo – RS Capuava – SP Duque de Caxias - RJ

(4)

Definição

Macromoléculas

Unidade básicas de repetição Compostos de origem

natural ou sintética com elevado peso molecular e

estrutura química complexa.

(5)

Classificação

Naturais Sintéticos Origem Encontrados na natureza Proteínas Borracha natural Celulose Polimerização de substâncias de baixo peso molecular. PE - Polietileno PP - Polipropileno PVC Semi-sintéticos Modificação de polímeros naturais. Borracha Natural Clorada

(6)

Termoplásticos

Fusibilidade

Termofixos

Classificação

Ligações intermoleculares Capazes de amolecer e fluir

repetidas vezes Fusíveis Solúveis Recicláveis

Transformação química - Cura Ligações covalentes cruzadas

Infusíveis Insolúveis

(7)

Classificação

Isotático Sindiotático

Taticidade

Atático

Disposição de grupos laterais

Disposição dos grupos laterais influencia na capacidade de empacotamento molecular alterando

diretamente as propriedades do material 70% de cristalinidade 40% de cristalinidade Amorfo Catalisadores estereoespecíficos

(8)

Classificação

Amorfos Morfologia Semicristalinos Não existe 100% cristalino Conformação aleatória das cadeias

Maior liberdade de movimento

Caracterizados pela Tg – Temperatura de transição vítrea – Faixa de temperatura

proporciona movimento dos domínios amorfos

Anel aromático – impedimento estérico – dificulta conformação

e cristalinidade

Abaixo da Tg – estado vítreo Acima da Tg – estado borrachoso

(9)

Amorfos Morfologia Semicristalinos

Classificação

Cadeias ordenadas Estado de compactação Maior intensidade de ligações intermoleculares Conformação de lamelas ou cadeias dobradas Possuem Tg e Tm ou Tf, no qual ocorre a fusão

dos cristais

Cristalinidade dependente de grupos laterais, taticidade entre

outros fatores

Afeta diretamente propriedades mecânicas, térmicas e ópticas

(10)

Classificação

Polirreações

Reação de condensação ou em etapas Reação de adição ou em cadeia

Desestabilização da insaturação e formação de

sítio ativo provocando sucessivas ligações de

monômeros

(11)

Fases da Polimerização em Cadeia

Iniciação

Propagação

Término

Formação de sítio ativo por iniciador ou radiação

O radical reage com o monômero, transferindo

o centro ativo O iniciador é desestabilizado termicamente, formando dois

(12)

Fases da Polimerização em Cadeia

Iniciação

Propagação

Término

Transferência do centro ativo de

monômero a monômero

(13)

Fases da Polimerização em Cadeia

Iniciação

Propagação

Término

Desaparecimento do

centro ativo

Combinação de macroradicais – alta massa molecular

Desproporcionamento – Transferência de H da cauda

(14)

Fases da Polimerização em Cadeia

Iniciação

Propagação

Término

Desaparecimento do

centro ativo

(15)

Polirreações

Reação de adição ou em cadeia

Classificação

Reação de condensação ou em etapas Monômeros bifuncionais

Formação de subproduto de baixo peso molecular

Sem necessidade de iniciadores Massa molecular aumenta com o

tempo de reação

Poliamida 6.6 – 6.12 – 6.10 Primeiro número refere-se ao número de C da diamina e

(16)

* Adição não estequiométrica dos reagentes

Quanto maior a diferença entre a quantidade de

reagentes

e

a

relação

estequiométrica, a

polimerização terminará mais rápido

* Adição de um reagente monofuncional

A ponta da cadeia que reage com uma molécula

monofuncional pára de reagir

* Redução da temperatura

Reduz a velocidade da reação

(17)

Técnicas de polimerização

Em massa

Polimerização do monômero “não diluído”

Grande aumento de viscosidade do sistema Monômero Iniciador Sem solvente Grandes gradientes de temperatura Grande distribuição de MM

Reação muito rápida

Polímeros com alto grau de pureza

Reação exotérmica

(18)

Técnicas de polimerização

Em solução Dissolver o monômero e o iniciador Resolve problema da transferência de calor e homogeneização da temperatura

+

INICIADOR MONÔMERO

SOLVENTE

Polímero em solução Polímero precipitado

(separado, seco e granulado)

Contaminação e

reciclagem do solvente

Pode reagir com a

cadeia e terminar a

propagação MM

Pureza Poliolefinas - Resina fenólica

(19)

Técnicas de polimerização

Em Suspensão Monômeros insolúveis são dispersos em água

Água substitui o solvente na dissipação de calor Iniciador dissolvido no monômero Quando suspensos em água, pulverizam, formando regiões de polimerização individuais

Evita-se a coalescência das gotas com a adição de agentes tensoativos

(20)

Técnicas de polimerização

Em emulsão

Monômero insolúvel em água Iniciador solúvel em água Agente emulsificante – sabão Parte hidrofílica e hidrofóbica

Migração de monômeros das gotas para as micelas

por diferença de concentração Faz aproximação do iniciador e monômero ocorrendo a polimerização nas micelas Solvente não contamina o polímero

(21)

Técnicas de polimerização

Interfacial

Monômeros dissolvidos em solventes imiscíveis entre si

Monômeros devem ser muito reativos

Polimerização ocorre na fronteira entre os solventes

(22)

Técnicas de processamento

Extrusão

Processo contínuo Matéria-prima em grânulos ou pó Amolecimento do polímero

ocorre por aquecimento e cisalhamento

(23)

Técnicas de processamento

Extrusão

Matrizes que dão forma ao perfil

(24)

Técnicas de processamento

Injeção

Ciclos de moldagem

Unidades de injeção, fechamento e resfriamento Permite a moldagem de peças mais complexas Material fundido é

injetado dentro de um molde, onde solidifica e

(25)

Técnicas de processamento

Sopro Obtenção de peças ocas através da insuflação de ar no interior de um tubo

termoplástico amolecido pré-formado (parison)

(26)

Técnicas de processamento

Rotomoldagem Molde é carregado com polímero em pó.

Gira vertical e horizontalmente enquanto é aquecido Polímero adere às paredes do molde pela força

centrípeta

Forma peças ocas e de grande porte

(27)

Técnicas de processamento

Termoformagem

Moldagem de chapas por aquecimento, pressão e vácuo

(28)
(29)
(30)
(31)

Reciclagem

Para haver reciclagem são necessários quatro elos:

Elo 1 - coleta e separação

Elo 2 – Logística reversa – como o material volta

para a indústria da Reciclagem

Elo 3 – Parque industrial reciclador – capacidade e

tecnologia

Elo 4 – Perfil da demanda por materiais reciclados

– empresas usuárias, estímulo, valorização do

(32)

Separação dos materiais plásticos

Ação magnética ou eletrostática – eliminação de contaminantes ferrosos

Ar comprimido – flotação do material mais leve (papel)

Hidrociclone ou tanque de sedimentação – para separar resinas por diferença de densidade

(33)

Mecânica

Primária

Secundária

Química (terciária)

Energética (quaternária)

Tipos de reciclagem de polímeros

Monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que

servem como matéria-prima

Plástico atua como combustível para geração de energia elétrica

e térmica.

Os plásticos são os materiais com maior poder energético dentro da composição do lixo

urbano.

Em 1 kg de plástico existe energia equivalente a 1 kg de

(34)

Reciclagem Mecânica

Conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos.

Produtos a partir de um único tipo de plástico ou misturas de diferentes plásticos

Primária – Resíduos de processamento Secundária – Provenientes de produtos pós-consumo

(35)

E além de reciclar...

Biopolímeros

Obtidos de fontes renováveis – cana-de-açucar, milho, beterraba

Ciclo de obtenção mais curto que o

do petróleo

Atenção: Nem todo Biopolímero é um

biomaterial

PLA – Poli ácido lático

(36)

E além de reciclar...

Biodegradáveis

Degradação resulta da ação de

microorganismos de ocorrência natural sob condições favoráveis de temperatura e umidade

Pode ser consumido em semanas ou meses PCL - Policaprolactona

(37)

E além de reciclar...

Polímeros verdes Polímeros já existentes de fonte fóssil, mas que por avanços tecnológicos podem ser produzidos através de fontes renováveis Para cada tonelada de polietileno verde produzido, uma média de 2,5 toneladas de (CO2) é removida da atmosfera, ao invés de

2,5 toneladas de CO2 liberadas por um polietileno produzido a partir de matéria-prima

fóssil, como a nafta petroquímica

Não confunda: o PE verde não é

(38)

E além de reciclar...

Oxi-Biodegradável

Polímeros contendo aditivos que aceleram sua degradação oxidativa na presença de luz ou

calor.

Esses aditivos são compostos de metais de transição: Ferro, Níquel ou Cobalto

Não é biodegradável

(39)

Referências

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