CITOLOGIA
CITOLOGIA
• A área da Biologia que estuda
a célula, no que diz respeito à
sua estrutura e funcionamento.
Kytos (célula) + Logos (estudo)
As células são as unidades funcionais e estruturais básicas dos seres vivos!
A história da Citologia
• Theodor Schwann (1839) –
observa a existência de células
nos animais e nos vegetais.
Todos os seres vivos são constituídos por células!
TEORIA CELULAR
TEORIA CELULAR
TODO SER VIVO É CONSTITUÍDO POR CÉLULA
TODO METABOLISMO OCORRE EM NÍVEL CELULAR
TODO SER VIVO ORIGINA-SE DE CÉLULAS PRÉ-EXISTENTES (BIOGÊNESE)
TODA CÉLULA POSSUI MATERIAL GENÉTICO (DNA/RNA)
CITOLOGIA
• Microscópio óptico (até 2000
vezes);
• Microscópio eletrônico (até 100
milhões de vezes);
Citologia
• Os seres vivos formados por
células podem ser divididos em:
– Unicelulares: Seres vivos formados por uma única célula. Ex: bactérias, algas e protozoários.
Citologia
• Seres pluricelulares: seres vivos
formados por muitas células. Ex:
animais e vegetais.
Citologia
• As células podem ser categorizadas
por tamanho:
– Microscópicas (< 0,1 mm).
– Macroscópicas (> 0,1 mm): podem ser vistas a olho nú.
Formas das células
Esféricas Fusiformes (alongadas) Discóides Estreladas
Classificação de
Bizozzero
Células lábeis: células dotadas de ciclo vital curto.
Continuamente produzidas pelo organismo, permitem o crescimento e a renovação constante dos tecidos onde ocorrem. Exemplos: glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e células epiteliais (revestimento).
Células estáveis: células dotadas de ciclo vital
médio ou longo, podendo durar meses ou anos. Produzidas durante o período de crescimento do organismo essas células só voltam a ser formadas em condições excepcionais, como na regeneração de tecidos (uma fratura óssea, por exemplo). Dentre as células estáveis, podemos citar: osteócitos (ósseas adultas), hepatócitos (células do fígado), células pancreáticas, musculares lisa etc.
• Células permanentes: células de ciclo vital muito longo, coincidindo, geralmente, com o tempo de vida do indivíduo. São produzidas apenas durante o período embrionário. Na eventual morte dessas células, não há reposição, uma vez que o indivíduo nasce com o número completo e necessário de suas células permanentes. Essas células simplesmente aumentam de volume, acompanhando o crescimento do indivíduo. Como permanentes, podemos citar as células nervosas (neurônios) e as células musculares estriadas.
Tipos de células: grau de
especialização
• Células indiferenciadas: São denominadas também de células totipotentes pelo fato de poderem originar os diversos tipos celulares existentes em um indivíduo multicelular. Ex.: a célula ovo ou zigoto e as células embrionárias.
• Células diferenciadas: Diz-se dos tipos celulares, que por passar por um processo de especialização, estão aptas para desempenhar uma função específica. Ex.: células hepáticas, musculares, ósseas, nervosas etc.
Tipos de células: grau de
especialização
•Células desdiferenciadas: São células que por algum motivo, ao perderem a sua especialização, reassumem o padrão de célula indiferenciada e passam a multiplicar de forma descontrolada. Ex.: células cancerosas e as células embrionárias vegetais.
• Diferenciação celular: Consiste em um processo de adaptação estrutural e funcional das células totipotentes que, a partir de um mesmo material genético, se capacitam a desempenhar uma determinada função. Essa adaptação de deve à expressão diferencial do genoma celular.
Estruturas das células
• Basicamente uma célula é formada
por três partes básicas:
– Membrana: “capa” que envolve a célula; – Citoplasma: região que fica entre a
membrana e o núcleo;
– Núcleo: estrutura que controla as atividades celulares.
A Membrana Plasmática
• É uma “capa” dupla que envolve e
protege todo o interior da célula.
• Permeabilidade Seletiva:
capacidade de selecionar as
substâncias que entram e saem
da célula.
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
SOLUÇÕES
SOLUÇÕES ISOTÔNICAS: Quando duas soluções
contêm a mesma quantidade de partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam partículas do
mesmo tipo.
Quando se comparam soluções com diferentes quantidades de partículas por unidades de volume, a de maior concentração de partículas é HIPERTÔNICA,
e exerce maior pressão osmótica. A solução de menor concentração de partículas é
HIPOTÔNICA, e a sua pressão osmótica é menor.
Separadas por uma membrana semipermeável, há passagem de água da solução hipotônica em direção à
solução hipertônica.
SOLUÇÕES ISOTÔNICAS
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA
SOLUÇÃO HIPOTÔNICA
SOLUTO = SOLVENTE SOLUTO > SOLVENTE SOLUTO < SOLVENTETRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
Passivo:
Nesse tipo de transporte o deslocamento de substâncias das regiões de maior concentração em direção àquelas de menor
concentração, portanto, obedecendo uma tendência natural, não há gasto de energia.
Em função desse tio de transporte há uma tendência entre os dois meios de entrarem em isotonia, ou seja: de suas concentrações
se igualarem.
Ex.: Difusão simples, osmose e difusão facilitada.
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
Difusão simples:
Deslocamento direto e natural de solutos em direção às regiões de baixa concentração. É
por esse mecanismo que ocorrem os deslocamentos de sais e gases.
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
Osmose:
Caso particular de difusão em que os solventes, em particular a água, deslocam-se
do meio menos concentrado em soluto (hipotônico), através de uma membrana
semi-permeável (m.s.p. ), em direção ao meio de maior concentração de soluto (hipertônico). Quando uma solução é hipertônica em relação
a outra, dizemos que a sua pressão osmótica (P.O) também o é.
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
Difusão facilitada
Algumas substâncias entram nas células a favor do gradiente de concentração e sem gasto de energia, mas com uma velocidade muito maior do que a que seria esperada se a
entrada ocorresse por difusão simples. Nas células, isso acontece, por exemplo, com a glicose, com os aminoácidos e com algumas
vitaminas. As substâncias "facilitadoras", presentes nas membranas celulares, são as
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
Ativo:
Os íons se deslocam contrariando o gradiente de concentração (do meio de menor concentração para o de menor). Portanto, sua
ocorrência implica em consumo de energia. Os mecanismos de transporte ativo mantêm diferenças de concentração entre os meios. Semelhante à difusão facilitada, nesse tipo de
transporte ocorre a
participação de proteínas carreadoras (transportadoras) denominas de permeases.
Ex.: bomba-de-íons (sódio-potássio, cálcio, magnésio etc.).
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
TRANSPORTE EM BLOCO OU POR ENGLOBAMENTO
Fagocitose:
Processo de englobamento de partículas sólidas. Ocorre em células do sistema imunológico (macrófagos) e em amebas. Durante a fagocitose, a membrana celular
projeta-se emitindo “tentáculos” que circundam e capturam as partículas. Esses
tentáculos recebem a denominação de pseudópodos (falsos pés).
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
Pinocitose:
Processo de englobamento de partículas líquidas. Uma invaginação da membrana celular cria um canal parar onde partículas
líquidas se dirigem e são, posteriormente, englobadas. Depois de englobadas por fagocitose ou por pinocitose, as substâncias
permanecem no interior de vesículas, fagossomos ou pinossomos. Nelas, são
acrescidas das enzimas presentes nos lisossomos, formando o vacúolo digestivo.
TRANSPORTES ATRAVÉS DA
MEMBRANA
Pinocitose:
Parede celulósica
• É constituída pela celulose.
• Reduz a perda de água e promove
Citoplasma
• Fica entre a membrana e o núcleo;
• É preenchido pelo hialoplasma;
• É onde encontram-se dispersos os
organóides (organelas
citoplasmáticas) que garantem o
bom funcionamento da célula;
Núcleo
O Núcleo atua na reprodução celular. Também é
portador das características hereditárias e coordena as atividades celulares.
• Carioteca: membrana dupla e
porosa que envolve o Núcleo,
permitindo a comunicação com
o Citoplasma;
• Nucleoplasma: massa fluída
limitada pela Carioteca que
ocupa o interior do núcleo;
• Cromatina: material constituído
por DNA (material genético).
Responsável pelas
CARACTERÍSTICAS
HEREDITÁRIAS.
• Nucléolo: estrutura que produz
proteínas.
Estrutura do
Cromossomo Humano
Estrutura Básica do DNA
• ESTRUTURA
– Dupla hélice
– 4 Bases nitrogenadas - nucleotídeos – 1 molécula de açúcar
– 1 grupo fosfato – Ligações de hidrogênio – Ligações fosfodiéster – Fitas antiparalelas – Polaridade da fita DNA
• 5’ 3’
Estrutura Básica do DNA
Os ácidos nucléicos são compostos por: ◦ Uma molécula de açúcar (pentose), ◦ Bases nitrogenadas (purinas e piridiminas)
e
Níveis de organização da cromatina (DNA + histonas + proteínas)
O QUE É A CROMATINA?
Heterocromatina: Cromatina
condensada. Forma mais compactada.
Eucromatina: Cromatina distendida. Forma menos compactada. Compatível com a atividade gênica do cromossomo – maior taxa de expressão gênica.
Condensação do DNA
HU proteins eucariotos HistonasCentrômero
• Regiões cromossômicas que têm a habilidade de mediar a ligação dos microtúbulos ao DNA, através de uma estrutura proteica chamada cinetócoro.
• Divide o cromossomo em braço curto (p –petit), acima do centrômero. E em braço longo (q), abaixo do centrômero.
• Chamada de Constrição primária: região do DNA formado por sequências altamente repetitivas.
TIPOS DE CROMOSSOMOS
HUMANOS
Os cromossomos são classificados em:
metacêntricos, submetacêntricos e
acrocêntricos
.
Constrição secundária
Constrição observada em braços curtos
de cromossomos acrocêntricos, sendo
conhecida
também
como
região
organizadora de nucléolo (RON). A
extremidade do cromossomo é chamada
de satélite.
TELÔMEROS
- Estruturas especializadas posicionadas no final do cromossomo eucarioto.
-função protetora! – formação do complexo nucleoproteico shelterin associado à repetição TTAGGG.
-Complexo Shelterin: associa-se ao final da molécula de DNA e previne a ativação das rotas de dano ao DNA.
TELÔMEROS
Principais funções biológicas:
• Proteger os cromossomos de
recombinações e fusões das
sequências finais com outros
cromossomos;
• Reconhecer danos no DNA;
• Auxiliar no mecanismo de
replicação;
• Contribuir na organização funcional
cromossômica no interior do
núcleo;
• Participar na regulação da
expressão gênica;
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A TEORIA
CROMOSSÔMICA DA
HEREDITARIEDADE
- Primeira Lei de Mendel, Lei de Segregação ou Monoibridismo, a primeira delas se refere à segregação dos fatores (alelos) de um par (um gene) na formação de gametas.
- A segunda, que é conhecida como Segunda Lei de Mendel, Lei de Segregação Independente ou Diibridismo, se refere à segregação dos fatores (alelos) de dois ou mais pares (dois ou mais genes) independentes na formação de gametas.
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A TEORIA DO GENE
Segundo a qual:
1. Os caracteres de um indivíduo correspondem a elementos pares, os genes.
2. Os genes estão ligados uns aos outros nos cromossomos, formando um determinado número de grupos de ligação.
3. Os genes de cada par se separam durante a gametogênese, de acordo com a Primeira Lei de Mendel e, em consequência, cada gameta fica contendo apenas um conjunto de genes (Figura 2.4).
4. Os genes pertencentes a grupos de ligação diferentes segregam independentemente, de acordo com a Segunda Lei de Mendel (Figura 2.5). 5. Entre os elementos pertencentes a cada grupo de
ligação, ocorre uma troca ordenada chamada permuta ou crossing-over, que leva à recombinação dos genes (Figura 2.3). A frequência da permuta fornece a prova da linearidade dos genes em cada grupo de ligação e permite determinar sua posição relativa.
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Os estudos posteriores mostraram a complexidade dos padrões de hereditariedade, que incluem casos de:
- Alelismo múltiplo, quando um gene admite múltiplos alelos; dominantes, recessivos ou codominantes (Sistema ABO, por exemplo). - Pleiotropia, quando um gene determina
diversos caracteres (pelagem e sobrevivência em ratos, por exemplo).
- Herança poligênica, quando um caráter está determinado por vários genes de efeito cumulativo (altura, cor dos olhos).
- Interação gênica, quando uma característica depende da ação de muitos genes.
Finalmente, deve-se destacar que o fenótipo de um indivíduo é o resultado da interação entre o genótipo e o ambiente em que este se expressa.