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Fatores associados às complicações em pós-operatório de cirurgia oncológica do sistema digestivo

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1 BRUNO PINHO ARAÚJO

FATORES ASSOCIADOS ÀS COMPLICAÇÕES EM PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DO SISTEMA DIGESTIVO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Medicina, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial ao grau de Médico.

Orientadora: Profª. Marianges Zadrozny Gouvêa da Costa, Dra Co-Orientadora: Karine Perin Fernandes, Esp

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2 Fatores associados às complicações em pós-operatório de cirurgia

oncológica do sistema digestivo.

Factors associated to postoperative complications of oncologic surgery of the digestive system.

Autores: Bruno Pinho Araújo1, Marianges Z. G. da Costa2, Karine Perin Fernandes3

Bruno Pinho Araújo1

Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Palhoça, Santa Catarina, Brasil.

Marianges Zadrozny Gouvêa da Costa2 Hospital Baía Sul.

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Karine Perin Fernandes3

Hospital Baía Sul.

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Conflito de interesse: nada a declarar.

Fonte financiadora do projeto: o estudo não recebeu financiamento.

Autor correspondente:

Marianges Zadrozny Gouvêa da Costa Hospital Baía Sul

Rua Menino Deus, 63 - Centro, Florianópolis – SC. CEP: 88020-210 Telefone: (48) 3229-7777

E-mail: marianges.costa@gmail.com Outros e-mails:

Bruno P. Araújo: brunopa08@gmail.com

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3 Número total de palavras: 2630

Número total de tabelas: 2 Número total de referências: 45

RESUMO

Objetivo: Identificar os fatores associados às complicações em pós-operatório de cirurgias oncológicas do sistema digestivo. Métodos: Estudo caso-controle realizado no Hospital Baía Sul em Florianópolis. A população compreende pacientes submetidos a tratamento cirúrgico por neoplasia de estômago, pâncreas e intestino; realizadas no período de 1 de janeiro de 2011 a 30 de setembro de 2018. Os pacientes que apresentaram complicações pós-operatórias ≥ III na classificação de Clavien-Dindo foram comparados aqueles que tiveram pontuação < III ou que não tiveram complicações. Os dados foram organizados no EXCEL e analisados pelo Software Statistical Package for the Social Sciences, utilizando nível de significância de p ≤ 0,05 e a medida de associação o Odds Ratio (OR), com os respectivos intervalos de confiança de IC95%. Resultados: Dos 256 participantes do estudo, 44 (17,19%) são pacientes que apresentaram complicações pós-operatórias classificados como ≥ III na classificação de Clavien-Dindo e 212 (82,81%) tiveram complicações pós-cirúrgicas menores que III ou não tiveram complicações. A idade ≥ 65 anos (OR=2,724; IC=1,379-5,376) e Escore de ASA (Associação linear: 0,001), método cirúrgico aberto (OR=2,427; IC=1,230-4,784), gastrectomia total (OR=8,695; IC=1,024-71,428) e confecção de estoma nas cirurgias de cólon e reto (OR=4,737; IC=1,795-12,503) são fatores associados a maior frequência de complicações em pós-operatório. Conclusão: A idade ≥ 65 anos, o Escore de ASA, o método cirúrgico aberto, a gastrectomia total e a confecção de

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4 estoma se associam a complicações de grau ≥ III na classificação de Clavien-Dindo em cirurgias oncológicas.

Descritores: Oncologia Cirúrgica. Neoplasias Pancreáticas. Neoplasias Gástricas. Neoplasias colorretais. Complicações Pós-Operatórias. Número total de palavras: 235

ABSTRACT

Objective: To identify factors associated to postoperative complications of oncologic surgeries of the digestive system. Methods: Case-control study. Held at Baía Sul Hospital in Florianópolis. The population comprises patients submitted to surgical treatment for stomach, pancreas and intestine neoplasms; performed from January 1, 2011 to September 30, 2018. Patients with postoperative complications ≥ III in the Clavien-Dindo classification were compared to those who scored < III or who had no complications. Data were organized in EXCEL and analyzed by the Statistical Package for Social Sciences Software, using a significance level of p ≤ 0.05 and the association measure the Odds Ratio (OR), with the respective confidence intervals of 95% CI. Results: Of the 256 study participants, 44 (17.19%) patients had postoperative complications classified as Clavien-Dindo ≥ III and 212 (82.81%) had postoperative complications less than III or had no complications. Age ≥ 65 years (OR = 2,724; CI = 1,379-5,376) and ASA Score (Linear Association: 0.001), open surgical method (OR = 2,427; CI = 1,230-4,784), total gastrectomy (OR = 8,695; CI = 1,024-71,428) and stoma confection in the colon and rectum

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5 surgeries (OR = 4,737; CI = 1,795-12,503) are factors associated to a higher

frequency of postoperative complications. Conclusion: Age ≥ 65 years, ASA

score, open surgical method, total gastrectomy and stoma making are associated to Clavien-Dindo grade ≥ III complications in oncologic surgeries.

Keywords: Surgical Oncology. Pancreatic neoplasms. Stomach Neoplasms. Colorectal Neoplasms. Postoperative Complications.

Número total de palavras: 221

INTRODUÇÃO

As neoplasias do aparelho digestivo destacam-se entre as principais neoplasias em incidências e causas de morte. Sua ocorrência nas regiões do estômago, do pâncreas, do cólon e do reto corresponde a um alto risco acumulado de morte1. No período entre 2006 e 2016, no Brasil, o número de óbitos foi de 390.446; no Estado de Santa Catarina foram registrados 14.824 óbitos e na capital Florianópolis, 1.241 óbitos2.

O câncer gástrico é o quinto diagnóstico mais frequente de câncer e a terceira principal causa de morte por câncer no mundo3. O câncer colorretal é a terceira maior taxa de incidência, mas o segundo em mortalidade entre os casos de câncer mundial3. Em países em desenvolvimento, a incidência tende a aumentar uniformemente com o aumento do índice de desenvolvimento humano4,5. Ao avaliar tendências de incidência e mortalidade, no Brasil, identifica-se o padrão de aumento de ambos na década anterior6. O câncer

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6 pancreático é o sétimo em mortalidade mundial para ambos os sexos. Devido ao mal prognóstico, apresenta quase o mesmo número de casos e mortes3.

A ressecção cirúrgica adequada tem se mostrado a única opção terapêutica curativa7 e que pode resultar em significativa sobrevida ao paciente8. Para cada tipo de neoplasia sólida do sistema digestivo há um procedimento cirúrgico padronizado para tratamento. A extensão da cirurgia é determinada pelo estágio tumoral, diâmetro, tipo histológico e localização. As técnicas cirúrgicas para câncer pancreático ressecável incluem pancreatoduodenectomia, pancreatectomia distal e pancreatectomia total com ou sem esplenectomia8. A técnica cirúrgica utilizada para câncer gástrico corresponde à gastrectomia total nos casos linite plástica, no acometimento do terço superior do estômago ou na ocorrência de gastrite atrófica, para o câncer localizado nos dois terços inferiores do estômago frequentemente emprega-se gastrectomia parcial, ressecando totalmente o tumor com linfadenectomia D29. Para o tratamento de câncer retal a técnica cirúrgica padrão é a excisão retal e mesorretal total, onde se retira o reto com o mesorreto e a fáscia ao redor; que contém linfonodos10. Na cirurgia para câncer de cólon, a extensão da cirurgia depende da localização do tumor e da vascularização correspondente; faz-se excisão do tumor, cadeia linfática e mesentério10.

Os resultados cirúrgicos são influenciados por características dos pacientes e doença concomitante, tipo de operação e qualidade do cuidado. As complicações cirúrgicas são definidas como qualquer desvio do curso pós-operatório normal e podem ser avaliadas pela Classificação de Complicações Cirúrgicas de Clavien-Dindo11, que é amplamente adotada na prática clínica12,13 Esta classificação depende principalmente da terapia usada para tratar a

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7 complicação. Quando estabelecidas podem afetar negativamente a qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia ou podem ser fatais14.

Considerando que as neoplasias malignas do sistema digestivo são importante problema de saúde e que a ressecção cirúrgica é a úni ca possibilidade de cura para pacientes que apresentam tumores sólidos, destaca-se a importância deste estudo em identificar os fatores associados às complicações pós-operatórias de cirurgias oncológicas do estomago, pâncreas, cólon e reto, que afetam negativamente a vida do paciente ou podem ser fatais; por esta razão é importante determinar quais entre os fatores indicam maior e menor chance de complicações na população submetida à cirurgia oncológica do sistema digestivo. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar os fatores associados às complicações em pós-operatório de cirurgia oncológica do sistema digestivo.

MÉTODOS

Estudo observacional do tipo caso-controle realizado no Hospital Baía Sul, localizado no município de Florianópolis, Santa Catarina. Trata-se de um hospital privado com serviço em cancerologia cirúrgica.

A população em estudo compreendeu os pacientes internados no Hospital Baía Sul, submetidos a tratamento cirúrgico por neoplasia de estômago, pâncreas e intestino; realizadas no período de 1 de janeiro de 2011 a 30 de setembro de 2018. Fizeram parte dos casos os pacientes que apresentaram complicações pós-operatórias classificados como maiores ou iguais a III na classificação de complicações cirúrgicas de Clavien-Dindo e no

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8 grupo controle os pacientes que tiveram complicações pós-cirúrgicas menores que III ou não tiveram complicações.

Uma amostra de 300 pacientes foi calculada como suficiente para medir diferenças na incidência de complicações para as variáveis: sexo, idade, Escore ASA, método cirúrgico, tempo de operação, gastrectomia, pancreatectomia, reto-colectomia e confecção de estoma; tendo como referência o estudo de Lee KG e Lee HJ15. O Cálculo foi realizado com auxílio do programa Openepi (openepi.org) no nível de confiança de 95% e poder estatístico de 80%.

Foram considerados critérios de inclusão os pacientes com 18 anos de idade ou mais submetidos a tratamento cirúrgico por neoplasia sólida em estomago, pâncreas, cólon ou reto. E os critérios de exclusão foram: a impossibilidade de estabelecer a indicação cirúrgica; impossibilidade em definir ou classificar a ocorrência de complicações cirúrgicas.

Após a autorização do guardião legal e do parecer consubstanciado de aprovação do CEP- UNISUL, CAAE: 03511418.2.0000.5369, e da aprovação pelo Conselho de Ética do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Baía Sul, os dados foram coletados de maneira retrospectiva através de revisão de prontuários eletrônicos no período de março a maio de 2019. A amostra foi selecionada a partir do banco de dados eletrônicos hospitalar dos registros dos procedimentos cirúrgicos realizados no período proposto ao estudo.

A variável dependente estudada é a Classificação de complicações cirúrgicas de Clavien-Dindo (< Grau III ou ≥ Grau III) (Grau I, II, IIIa, IIIb, IVa, IVb, V. As variáveis independentes foram agrupadas em demográficas, clínicas e cirúrgicas.

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9 As variáveis demográficas incluem sexo (masculino – feminino) e idade (em anos). A variável clínica é Escore ASA (1, 2, 3 ou 4),. As variáveis cirúrgicas incluem método cirúrgico (laparoscópico – aberto), tempo de operação (<180 minutos, ≥ 180 minutos e > 360 minutos), gastrectomia (parcial e total), pancreatectomia (Pancreatoduodenectomia, Distal com ou sem esplenectomia, Total), reto-colectomia (Colectomia parcial, colectomia total, Retossigmoidectomia), confecção de estoma (sim – não).

O instrumento de coleta de dados foi elaborado pelos autores, especificamente para o estudo, com base nas variáveis demográficas, clínicas e cirúrgicas.

Os dados coletados foram inseridos no software Microsoft Excel, gerando uma planilha com as variáveis de interesse. A análise foi realizada utilizando o pacote estatístico do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Version 20.0 [Computer program]. Chicago: SSPS Inc.; 2014. A análise estatística descritiva dos dados foi realizada na forma de frequências absolutas e relativas. A análise estatística bivariada das variáveis independentes, agrupadas em demográficas, clínicas e cirúrgicas; foi testada em associação com a variável dependente complicações cirúrgicas ≥ Grau III ou < Grau III, utilizando Teste Qui-Quadrado ou Prova Exata de Fisher, com nível de significância p ≤0,05. Para a medida de associação foi utilizado Odds Ratio (OR), com intervalo de confiança (IC95%). Foram analisadas as variáveis em modelo de análise multivariada do tipo de Regressão Logística aplicado para o ajuste do efeito independente das variáveis de interesse no desfecho (OR ajustada).

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10 RESULTADOS

Dos 256 participantes do estudo, 44 (17,19%) são pacientes que apresentaram complicações pós-operatórias classificados como ≥ III na classificação de complicações cirúrgicas de Clavien-Dindo e 212 (82,81%) são pacientes que tiveram complicações pós-cirúrgicas menores que III ou não tiveram complicações. As características demográficas e clínicas estão descritas na Tabela 1. Verificou-se maior número de participantes do sexo feminino (57,4%), com idade inferior a 65 anos (54,3%) e classificados com Escore ASA 2 (62,0%, n=184). Na Tabela 1, ao comparar casos e controles, observou-se que idade ≥ 65 anos (OR=2,724; IC=1,379-5,376) e Escore de ASA (Associação linear: 0,001) são fatores associados a maior frequência de complicações em pós-operatório de cirurgia oncológica.

Tabela 1. Características demográficas e clínicas dos participantes do estudo (n=256) Variável Caso n(%) Controle n(%) OR (IC 95%) Valor de p Demográficas Idade 2,724 (1,379-5,376) 0,003 < 65 anos 15 (10,8) 124 (89,2) ≥ 65 anos 29 (24,8) 88 (75,2) Sexo 1,605 (0,836 – 3,080) 0,153 Masculino 23 (21,1) 86 (78,9) Feminino 21 (14,3) 126 (85,7) Clínica Escore ASA (n=184) 0,001 1 0 22 (100)

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11 2 16 (14,0) 98 (86,0)

3 12 (28,0) 31 (72,0)

4 2 (40,0) 3 (60,0)

Escore ASA: American Society of Anesthesiologists, n:, OR: Odds Ratio , IC: Intervalo de

confiança

As características cirúrgicas estão descritas na Tabela 2. Na maioria das vezes se utilizou a via laparoscópica (51,9% n=256) e o tempo cirúrgico ficou entre ≥ 180 minutos e < 360 minutos em 64,8%; das cirurgias realizadas. A gastrectomia total foi a técnica cirúrgica mais empregada para o tratamento das neoplasia gástricas (57,1%, n=63); a pancreatoduodenectomia a mais comumente utilizada para os tumores do pâncreas (70,5%, n=44) e a colectomia parcial (51,0%, n=149) seguida da retossigmoidectomia (47,7%, n=149) são as abordagens mais frequentes frente ao câncer de intestino. Durante as cirurgias colorretais, na maioria das vezes não foi confeccionada estoma (85%, n=149). Observa-se que o método cirúrgico aberto (OR=2,427; IC=1,230-4,784), gastrectomia total (OR=8,695; IC=1,024-71,428) e confecção de estoma nas cirurgias de cólon e reto (OR=4,737; IC=1,795-12,503) são fatores que se associaram a complicações em pós-operatório de cirurgia oncológica.

Tabela 2. Características cirúrgicas dos participantes do estudo (n=256)

Variável Caso Controle OR (IC95%) Valor

de p

Método cirúrgico 2,427 (1,230-4,784) 0,009

Laparoscópico 15 (11,3) 118 (88,7) Aberto 29 (23,6) 94 (76,4)

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12 < 180 minutos 7 (14,0) 43 (86,0) ≥ 180 minutos 29 (17,5) 137 (82,5) > 360 minutos 8 (20,0) 32 (80,0) Gastrectomia (n=63) 8,695 (1,024-71,428) 0,022 Parcial 1 (3,7) 26 (96,3) Total 9 (25,0) 27 (75,0) Pancreatectomia (n=44) 0,929 Pancreatoduodenectomia 9 (29,0) 22 (71,0) Distal com esplenectomia 2 (25,0) 6 (75,0) Distal sem esplenectomia 1 (25,0) 3 (75,0)

Total 0 1 (100) Reto-colectomia (n=149) 0,367 Colectomia parcial 11 (14,5) 65 (85,5) Colectomia total 1 (50,0) 1 (50,0) Retossigmoidectomia 10 (14,1) 61 (85,9) Confecção de estoma (n=149) 4,737 (1,795 – 12,503) 0,001 Sim 10 (34,5) 19 (65,5) Não 12 (10,0) 108 (90,0) DISCUSSÃO

Este estudo permitiu identificar, retrospectivamente, a frequência e os fatores associados às complicações em cirurgias oncológicas de estômago, de pâncreas, de cólon e de reto de acordo com a gravidade, utilizando para isso a Classificação de Clavien-Dindo.

A frequência de complicações graves encontradas é de 17,19%, considerando todos os grupos de cirurgias oncológicas. Ao comparar com a literatura, observam-se valores divergentes na frequência de complicações.

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13 Nas gastrectomias por câncer gástrico, a frequência de complicações graves encontra-se entre 16.2% e 36%16-19. Nas ressecções colorretais a frequência de complicações encontra-se entre 24.3% e 28,9% e complicações graves 11,4%20, 21. Nas pancreatectomias a frequência de complicações encontra-se entre 30% e 40%22. Há poucas referências que utilizam a classificação de Clavien-Dindo para determinar a frequência de complicações graves e, por essa razão, comparar a frequência de complicações entre métodos diferentes de classificação não reflete valores encontrados, entretanto é possível estimar proporção de complicações esperadas para cada grupo de cirurgias em relação ao todo.

Em relação à idade ≥ 65 anos, diversos estudos apresentaram resultados semelhantes20-23. As complicações graves foram mais frequentes nesse grupo e estão relacionadas a todas as cirurgias analisadas. Entretanto, é possível que a idade não represente um fator de risco real, mas, sim, represente a presença de comorbidades associadas à idade avançada, portanto as principais responsáveis por complicações de grau III ou superior nesta faixa etária.

O risco cirúrgico elevado avaliado pelo Escore de ASA apresentou associação linear com as complicações de grau superior ou igual a III. Este resultado demonstra que o acometimento do paciente por comorbidades sistêmicas seja determinante, visto que a pontuação do escore ASA é definido a partir da presença de comorbidades sistêmicas e deste modo, tornam os pacientes, submetidos à cirurgia, suscetíveis a complicações mais graves15,

23-25

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14 No presente estudo, foi verificado que o método cirúrgico aberto é fator de risco para complicações, achado corroborado por outros pesquisadores. Em metanálise, ao comparar método laparoscópico e aberto nas gastrectomias para câncer gástrico avançado, foram observadas várias vantagens do método videolaparoscópico, apresentando como resultados: menor tempo de permanência hospitalar, menor perda de sangue, recuperação pós-operatória mais rápida e deambulação precoce26.

Ficou demonstrado no presente trabalho que a gastrectomia total se associa à maior frequência de complicações graves (≥III) quando comparada à gastrectomia parcial, sendo que em um quarto dos pacientes, houve complicações graves (≥III). Esse resultado está de acordo com a literatura, na qual também identificam complicações mais frequentes e severas em gastrectomia total em comparação a outras formas de gastrectomias15, 17-19, 27. Na literatura há evidências de que complicações graves, como fístula em anastomose, ocorrem mais frequentemente após gastrectomia total em comparação com gastrectomia distal15, sendo que as complicações relacionadas à anastomose são mais frequentes no método videolaparoscopico28, 29. A idade avançada, estado nutricional, ressecção esplênica ou pancreática são fatores associados à morbimortalidade19.

Foi resultado da presente pesquisa que as colectomias parciais e as retossigmoidectomias foram responsáveis, em parcelas aproximadamente iguais, por praticamente a totalidade das cirurgias de ressecção intestinal. Além de apresentar taxa de complicações graves (≥III) semelhantes. O método videolaparoscópico foi mais utilizado nesse grupo. Cirurgias minimamente invasivas para ressecção de cólon e reto estão bem estabelecidas e, em

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15 muitos países, tornaram-se método de eleição padrão. Vários ensaios clínicos randomizados, que compararam cirurgias laparoscópicas e abertas, revelaram vantagens em favor do método videolaparoscópico em relação ao menor tempo de recuperação e tempo de permanência, perda de sangue e complicações

30-34. Podem ser indicadas a todos os pacientes que não possuem contra

indicação absoluta para laparoscopia35. O foco das abordagens minimamente invasivas é melhorar os resultados relacionados ao câncer, reduzindo a morbidade cirúrgica e taxas de conversão, e tem capacidade de reduzir o trauma e o impacto imunológico da cirurgia em comparação à abordagem aberta34, 36. É considerado um preditor independente de bom resultado e tem capacidade de reduzir complicações segundo o programa Enhanced Recovery After Surgery Program (ERAS). Permite, dessa forma, a redução da dor e de necessidade de opióides, além de mobilização precoce, menor impacto na mudança compartimental dos fluídos corporais e redução da ocorrência de ílio37, 38.

Na maioria das cirurgias, na presente casuística, não foram confeccionadas colostomia ou ileostomia. Os resultados mostram relação significativa com complicações graves ao realizar confecção de estoma. Após procedimentos cirúrgicos complexos, pode ser necessária a confecção de estoma, que é procedimento simples, mas as consequências podem ser complexas e com risco de morte. A confecção de ileostomia ou colostomia é associada à morbidade significativa. Em revisão de literatura, foram encontradas frequência de complicações variando entre 21% a 70%. Sendo a frequência de complicações, semelhante entre ileostomias e colostomias, mas em cirurgias retais para câncer a ileostomia é preferível por apresentar menor

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16 risco de complicações39. Entre as complicações pós-cirúrgicas, pode-se citar na literatura confecção em sitio inapropriado, distúrbios de fluidos e eletrólitos, dermatite periestomal, ulceração periestomal, necrose de estoma e retração estomal40. O resultado encontrado neste presente estudo pode ser decorrente da opção por confecção de estoma nos casos que se apresentaram com maior gravidade previamente ou durante a cirurgia, ou mesmo nos casos de cirurgias de emergência.

As duodenopancreatectomias foram mais comuns nas cirurgias de pâncreas e um terço apresentou complicações graves (≥III). A incidência de complicações pós-operatórias permanece alta segundo a literatura, confirmando os resultados encontrados22, 41. O método cirúrgico aberto foi mais utilizado nesse grupo de cirurgias. Por meio minimamente invasivo é considerado procedimento difícil e de tempo prolongado, pois envolve dissecção perivascular e anastomoses biliares e pancreáticas42. Em revisão sistemática e metanálise, o método minimamente invasivo em comparação com método aberto, embora demande tempo cirúrgico prolongado, está associada a reduzida perda sanguínea, menor incidência de esvaziamento gástrico tardio e menor tempo de internação. Entretanto, o método cirúrgico de eleição não apresentou influência na morbidade geral e na taxa de fístula pancreática42. Em ensaio clínico randomizado, não houve diferença significativa na taxa de complicações estre os métodos43, 45.

O volume hospitalar e mortalidade cirúrgica tem forte relação45. Utilizando-se a classificação proposta por Birkmeyer et al45. em estudo envolvendo 2,5 milhões de participantes submetidos a 14 procedimentos entre cardiovasculares e relacionados ao câncer, observou-se médio volume de

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17 pancreatectomias, baixo volume de gastrectomias e muito baixo volume de colectomias por ano. Esperam-se taxas de mortalidade maiores, neste caso, em razão, principalmente, do baixo volume de cirurgias. Contudo, a taxa de mortalidade geral encontrada foi de 8,6%, nas gastrectomias o valor encontrado foi de 9,5%, nas pancreatectomias foi de 18,2% e nas colectomias foi de 5,4% próximas dos valores descritos no estudo de Birkmeyer, exceto para o grupo das cirurgias pancreáticas, no qual a taxa de mortalidade foi superior. Considera-se, segundo a classificação de Clavien-Dindo, a morte do paciente como complicação cirúrgica. Isto contribuiu para frequência de complicações graves encontradas nos resultados, devido, principalmente, a elevada mortalidade nas cirurgias pancreáticas.

O estudo tem como ponto forte estar centrado na experiência de um único centro, permitindo que participantes sejam comparados, sob cuidados e intervenções semelhantes, abrangendo muitos anos. Porém, algumas limitações devem ser consideradas, tais como o método retrospectivo, a falta de padronização cirúrgica e histológica. Além disso, não foi possível estabelecer o estadiamento e o diagnóstico histológico das lesões nas peças cirúrgicas ressecadas e determinar o estado nutricional dos participantes do estudo, devido à insuficiência de dados nos prontuários eletrônicos disponíveis no hospital, sendo uma limitação para o entendimento de outros fatores associados, abrindo-se a oportunidade para futuros estudos que possam investigar tais fatores. Considerando o objetivo do estudo, concluímos que a idade ≥ 65 anos, o Escore de ASA, o método cirúrgico aberto, a gastrectomia total e a confecção de estoma se associam a complicações de grau ≥ III na classificação de Clavien-Dindo em cirurgias oncológicas.

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