• Nenhum resultado encontrado

Documento Base do Externato de Santa Clara EQAVET DOCUMENTO BASE. Externato Santa Clara

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Documento Base do Externato de Santa Clara EQAVET DOCUMENTO BASE. Externato Santa Clara"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

EQAVET

DOCUMENTO BASE

Externato Santa Clara

2019-2020

(2)

2

ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO ... 4

II. O SISTEMA DE GARANTIA DE QUALIDADE ... 5

1. Considerações Gerais ... 5

1.1. Enquadramento geral ... 5

1.2. Responsabilidades no âmbito da Garantia de Qualidade ... 5

2. Monitorização de Processos – Ciclo PDCA ... 8

III. O EXTERNATO SANTA CLARA ... 10

1. História ... 10

2. Missão, Visão e Valores ... 10

2.1. Missão ... 10

2.2. Visão ... 10

2.3. Valores ... 11

3. Política de Qualidade ... 12

4. Organograma do Externato Santa Clara ... 13

5. Oferta Formativa ... 14

5.1. Cursos Profissionais – Nivel 4 ... 14

IV. A REALIDADE ATUAL E A DEFINIÇÃO DE METAS A ATINGIR ... 16

1. O Externato Santa Clara e a Garantia da Qualidade ... 16

(3)

3

2.1. Objetivos do Plano Anual de Atividades (PAA) ... 18

3. Tipologia dos Stakeholders... 19

4. Responsabilidades no âmbito da garantia da qualidade ... 24

5. Indicadores em uso ... 24

6. Potencialidades/Constrangimentos ... 26

7. Monitorização de processos tendo em conta as fases do ciclo da qualidade ... 27

8. Análise integrada dos resultados dos indicadores ... 27

(4)

4

I.

INTRODUÇÃO

Este documento base, elaborado no âmbito da implementação do sistema de certificação da qualidade alinhado com o Quadro EQAVET pretende ser, antes de mais, um documento interno que promova a melhoria contínua dos processos e dos resultados do ensino profissional ministrado no Externato Santa Clara. Contém as orientações gerais das mudanças em curso neste estabelecimento de ensino e, ao mesmo tempo, firma o compromisso da escola com a qualidade da oferta do ensino profissional que oferece. A sua estrutura é composta por duas partes essenciais: a primeira, onde se pretende contextualizar o sistema de garantia de qualidade alinhado com o Quadro EQAVET e a segunda, que se refere ao mapeamento da situação atual do Externato Santa Clara no que respeita aos indicadores considerados que, de acordo com a ANQEP, devem ser trabalhados neste primeiro ciclo de implementação do sistema de qualidade referido, bem como a definição de metas a atingir num determinado horizonte temporal. Espera-se, com este documento, colocar à disposição de todos os intervenientes no processo de ensino e formação do Externato Santa Clara um guia de orientação para a ação e uma ferramenta fundamental para a melhoria contínua dos resultados obtidos.

(5)

5

II. O SISTEMA DE GARANTIA DE QUALIDADE

1. Considerações Gerais

1.1. Enquadramento geral

O Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET), consagrado pela Recomendação de 18 de junho de 2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de Ministros da União Europeia, foi concebido para melhorar o Ensino e Formação Profissional (EFP) no espaço europeu, colocando à disposição das autoridades e dos operadores ferramentas comuns para a gestão da qualidade, promovendo a confiança mútua, a mobilidade de trabalhadores e de formandos e a aprendizagem ao longo da vida.

O EQAVET é um instrumento a adotar de forma voluntária, que permite documentar, desenvolver, monitorizar, avaliar e melhorar a eficiência da oferta de (EFP) e a qualidade das práticas de gestão, implicando processos de monitorização regulares, envolvendo mecanismos de avaliação interna e externa, e relatórios de progresso, estabelecendo critérios de qualidade e descritores indicativos que sustentam a monitorização e a produção de relatórios por parte dos sistemas e dos operadores de EFP, e evidenciando a importância dos indicadores de qualidade que suportam a avaliação, monitorização e garantia da qualidade dos sistemas e dos operadores de EFP.

1.2. Responsabilidades no âmbito da Garantia de Qualidade

1.2.1. Garantia de Qualidade

A Direção do Externato Santa Clara, ciente da importância do processo de avaliação interna para dotar a comunidade escolar de instrumentos para corrigir e melhorar o seu funcionamento e fornecer aos alunos e seus encarregados de educação elementos que lhes permitissem avaliar a qualidade do ensino ministrado, assume o compromisso de desenvolver e implementar um Sistema de Gestão da Qualidade EQAVET orientado para a satisfação de todos os intervenientes, assegurando a melhoria contínua da eficácia do Sistema. A promulgação do EQAVET representa o compromisso escrito da Direção de que a Política da Qualidade é planeada, executada e avaliada de forma a garantir a sua contínua exequibilidade face ao cumprimento dos requisitos e evolução das atividades desenvolvidas.

(6)

6 Para isso:

• Comunica e sensibiliza os intervenientes para a importância do cumprimento dos requisitos legais e das partes interessadas (alunos, entidades empregadoras, encarregados de educação e outros Stakeholders externos);

• Define uma Política para a Organização e os respetivos Objetivos;

• Promove o seguimento dos objetivos e as revisões periódicas ao Sistema de Gestão da Qualidade;

• Assegura a disponibilidade dos recursos necessários;

• Disponibilizar formação qualificante de jovens com perfil ajustado ao tecido empresarial local;

• Ser recetivo permanente à inovação;

• Estabelecimento de parcerias com o tecido empresarial e outras organizações nacionais e internacionais;

• Cumprimento dos requisitos emanados pela legislação e normas aplicáveis no sentido de garantir a qualidade/excelência dos serviços prestados;

• Aposta na comunicação interna e na disponibilização de informação relevante à comunidade educativa;

• Promove a satisfação dos colaboradores, alunos, famílias, empresas, outras instituições e comunidade envolvente;

• Assegura o estabelecimento de processos de comunicação apropriados dentro e fora da organização;

• Nomeia o Gestor da Qualidade (GQ) e garante os meios para o desenvolvimento das suas funções.

1.2.2. Gestor da Qualidade (GQ)

O GQ é o responsável pela coordenação do Sistema de Gestão Qualidade, competindo-lhe: • Assegurar que os processos necessários ao EQAVET sejam estabelecidos, implementados e

melhorados;

• Avaliar o desempenho do Sistema e quaisquer necessidades de melhoria;

• Assegurar que toda a organização esteja consciente da necessidade de cumprimento dos requisitos das partes interessadas;

(7)

7 • A elaboração e promulgação dos documentos necessários de avaliação de indicadores bem

como outros documentos de concretização do EQAVET.

1.2.3. Política de qualidade

O Externato Santa Clara visa uma “qualidade na educação” enfatizando uma multiplicidade de dimensões (técnico-económicas, humanístico-sociais, políticas, culturais e educativas), de acordo com os seguintes princípios:

• Ser uma Escola de Excelência em Humanização, Ensino e Cultura que integre a comunidade global contribuindo na formação de lideranças capazes de cooperar na formação de uma sociedade futura;

• Proporcionar os mecanismos de aproximação entre a escola e o mundo do trabalho, nomeadamente a planificação, realização e avaliação de formação em Contexto de Trabalho; • Proporcionar o desenvolvimento individual dos seus colaboradores criando condições para a

dinâmica e enriquecimento da organização;

• Contribuir para a realização pessoal dos jovens e adultos, proporcionando a preparação para a vida ativa;

• Proporcionar a formação integral e integrada dos jovens e adultos, qualificando-os para o exercício profissional e para o prosseguimento de estudos;

• Analisar necessidades de formação locais e regionais e encontrar respostas adequadas em consonância com a rede de ensino;

• Cumprir todos os requisitos legais aplicáveis;

• Dirigir esforços para uma sustentabilidade e proteção ambiental;

• Assegurar o comprometimento das Partes Interessadas na implementação do quadro EQAVET

(8)

8

2. Monitorização de Processos – Ciclo PDCA

Estratégias de monitorização dos processos

O desenvolvimento de uma abordagem de garantia de qualidade envolve quatro fases, que estão inter-relacionadas e que devem ser abordadas em conjunto.

Fase de planeamento

O planeamento reflete uma visão estratégica partilhada pelos stakeholders, e inclui os objetivos e metas e as ações a desenvolver. O alcance desta visão é resultado do levantamento de informações por inquérito, bem como do resultado final da reunião do conselho consultivo, onde estão presentes um representante de cada um dos stakeholders. Esta fase parte da reflexão sobre “onde estou” e na definição de “onde quero estar” e “quando”.

Para concretizar esta autoavaliação, é necessário utilizar determinados descritores indicativos para decidir a eficácia de sua prática atual e identificar estratégias futuras. Os descritores podem ajudar os intervenientes a considerar a sua abordagem para a garantia de qualidade e medir o progresso que foi feito.

Os objetivos e as metas são definidos e monitorizados através da consulta permanente das partes interessadas, tal como referido anteriormente, via inquérito e reunião do conselho consultuvo, da explicitação clara das responsabilidades na gestão e no desenvolvimento da qualidade e ainda no envolvimento precoce de todos os stackeholders internos e externos em todo o processo de implementação do sistema de garantida de qualidade. Também o Plano de Ação implementado contribui para a gestão do planeamento na concretização dos objetivos da atividade formativa, definidos no Projeto Educativo.

Fase da Implementação

A fase de implementação tem como ponto de partida uma estratégia de comunicação dos objetivos e metas definidos a todos os intervenientes. Só desta forma é possível alinhar internamente todos os recursos humanos e financeiros, com vista a alcançar as metas estabelecidas pela instituição.

A eficácia do envolvimento dos stackeholders internos, com realce para os docentes e formadores, depende não só da sua sensibilização para os reconhecidos benefícios da organização e implementação do processo de certificação da qualidade, como também da clarificação da relevância do papel de cada um nesse processo. Assume-se, por isso, a importância da formação, quer inicial, quer regular dos recursos humanos da organização.

Em simultâneo, deve desenvolver-se uma cooperação contínua com os stackeholders externos, no sentido de apoiar e reforçar a capacidade de melhoria contínua da qualidade da oferta formativa existente na organização, assente em parcerias relevantes que apoiem as ações planeadas.

Nesta fase é definido um plano de ação que contempla os objetivos, as metas, as atividades a desenvolver e a respetiva calendarização, as pessoas a envolver e respetivos papéis e responsabilidades, os resultados esperados necessários à implementação do sistema de garantia da qualidade.

(9)

9

O plano anual de atividades bem como, a organização e estimulação de parcerias, apresentam-se como fatores estratégicos essenciais no que diz respeito ao alcance das metas a antigir, e nesse sentido exigem uma preparação/organização detalhada de forma a garantir a obtenção de resultados significativos.

Fase da Avaliação

A avaliação de resultados e processos, possível através da definição clara de metas e objetivos, e da atribuição de responsabilidades pela operacionalização, monitorização e avaliação, é assegurada regularmente, dentro dos timings definidos no plano de ação, no sentido de a partir da análise dos dados recolhidos, identificar as melhorias necessárias e acionar os mecanismos para as concretizar.

Nesta fase, pretende-se proceder a inquéritos de satisfação, não só aos alunos, mas também aos encarregados de educação, entidades parceiras e entidades empregadoras de antigos alunos. Pela conjugação da recolha e análise dos dados efetuada, e tendo por base os níveis de satisfação e as sugestões e/ou opiniões apresentados, é possível caminhar para uma melhoria efetiva dos resultados e dos processos definidos.

Os Processos implementados são acompanhados pela monitorização regular de indicadores, que de forma preventiva, alertam desvios às metas definidas e tomar ações que potenciam o cumprimento das metas ou atenuam a disparidade de resultados menos esperados. Também o acompanhamento dos indicadores da Qualidade é realizado nas reuniões de avaliação pedagógica com os stakeholders internos o que permite o envolvimento, responsabilização e discussão das ações a tomar face a resultados apurados.

Fase da Revisão

Nesta fase pretende-se, partindo dos resultados da avaliação, elaborar planos de melhoria adequados à revisão das práticas existentes e colmatar as falhas identificadas, no sentido de uma melhoria contínua.

Devem os alunos ser envolvidos, através da recolha de impressões sobre as suas experiências individuais de aprendizagem e o ambiente de aprendizagem e ensino que encontraram na Escola. Também os stakeholders terão uma voz importante nesta fase, no sentido de partilharem a sua opinião sobre a forma como decorreu o processo de ensino/aprendizagem, sobre os resultados da avaliação obtidos e publicitados e também possibilitando a recolha de sugestões para ações futuras.

Estes procedimentos de recolha de feedback e de revisão passam a fazer parte de um processo estratégico de aprendizagem da organização, que a guie numa melhoria contínua da formação aí ministrada.

É nesta fase, que depois de avaliados os resultados e divulgados aos stakeholders são consertadas as ações de melhoria a implementar em resposta a desvios não esperados. A reunião do conselho consultivo, é também o momento de divulgação para contextualizar potenciais ações a implementar em resposta a resultados.

Publicitação e comunicação de resultados

Como garante da transparência do sistema de garantia da qualidade, implementado ou a implementar, são publicitados junto de todos os intervenientes no processo de certificação da qualidade, os objetivos da instituição e as metas para os atingir, as estratégias e os responsáveis pela sua operacionalização, os timings definidos, o avaliação do processo e dos resultados, os planos de melhoria implementados e, finalmente, a avaliação da própria revisão, assim como o site da escola permite a divulgação à cominudade.

(10)

10

III. O EXTERNATO SANTA CLARA

1. História

Foi fundador das Salas de Estudo e Externato Noturno do Bonfim e do Externato Santa Clara o Professor Sebastião Ribeiro. A concessão do primeiro Alvará nº 1583 às Salas de Estudo e Externato Noturno do Bonfim, sito na Rua de Santo Ildefonso, 422, 4000-466 Porto, data de 21/04/1959.

Autorizava a lecionação dos cursos de preparação para a admissão aos Institutos Comercial e Industrial, Cursos a alunos trabalhadores com a finalidade de prestação de exames no ensino oficial nos diferentes ciclos que compunham o designado na altura, ensino secundário e estudo orientado a alunos que frequentavam os diferentes anos do ensino oficial, dentro do mesmo nível de ensino referido.

Em 08/04/1968 foi concedido o Alvará nº 1840 ao Externato de Santa Clara, sito Rua Formosa, 20, 4000-370 Porto. Destinava-se a uma secção feminina, pois na altura, não estava autorizada a coeducação em qualquer nível de ensino, exceto no Ensino Superior.

No ano letivo de 1989/90, foi inaugurada a secção 2 do Alvará nº 1840 sito na Rua Santo Ildefonso, 422, 4000-466 Porto (ainda hoje com a última fase do projeto por concluir), no sentido de dar aos alunos melhores condições a nível de instalações, equipamentos e material didático.

2. Missão, Visão e Valores

2.1. Missão

Formar cidadãos com uma sólida formação pessoal, social, científica e tecnológica e que desenvolvam as competências necessárias para um bom desempenho profissional e pessoal, com autonomia e espírito crítico, com vista à integração na sociedade global em constante mudança.

2.2. Visão

A nossa aposta numa escola inclusiva tem em vista que todos e cada um dos alunos, independentemente da sua situação pessoal e social, encontrem respostas que lhes possibilitem a aquisição de um nível de educação e formação facilitadores da sua plena inclusão social. Reforçamos o conceito de que não é necessário categorizar para intervir. Para a nossa visão

(11)

11 integrada e contínua da aprendizagem são considerados aspetos académicos, comportamentais, sociais, emocionais e também ambientais dos alunos.

Reforçamos o papel dos pais ou encarregados de educação bem como os parceiros institucionais através de um conjunto de direitos e deveres de forma a envolve-los no processo educativo dos educandos.

Assim numa abordagem multinível recorremos a diferentes níveis de intervenção, através de: medidas universais, medidas seletivas e medidas adicionais.

2.3. Valores

Os valores são os orientadores, os fundamentos ou razão de ser das nossas ações. Preferir significa, precisamente, eleger algo como melhor do que. As nossas preferências permitem-nos encontrar valor nas coisas. Neste sentido, os valores representam a não indiferença do ser humano perante os factos e os objetos. É próprio da natureza humana sentir, desejar, avaliar, decidir e escolher.

Os nossos jovens são encorajados a pôr em prática, nas suas atividades de aprendizagem os valores por que se deve pautar a cultura da escola, designadamente:

• Responsabilidade e integridade – Respeitar-se a si mesmo e aos outros; saber agir eticamente, consciente da obrigação de responder pelas próprias ações; ponderar as ações próprias e alheias em função do bem comum.

• Excelência e exigência – Aspirar ao trabalho bem feito, ao rigor e à superação; ser perseverante perante as dificuldades; ter consciência de si e dos outros; ter sensibilidade e ser solidário para com os outros.

• Curiosidade, reflexão e inovação – Querer aprender mais; desenvolver o pensamento reflexivo, crítico e criativo; procurar novas soluções e aplicações.

• Cidadania e participação – Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e de agir de acordo com os princípios dos direitos humanos; negociar a solução de conflitos em prol da solidariedade e da sustentabilidade ecológica; ser interventivo, tomando a iniciativa e sendo empreendedor.

• Liberdade – Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na democracia, na cidadania, na equidade, no respeito mútuo, na livre escolha e no bem comum.

(12)

12

3. Política de Qualidade

A Beatriz Ribeiro e Filhos, Lda. definiu a sua Política da qualidade, de acordo com os seguintes princípios:

• Ser uma Escola de Excelência em Humanização, Ensino e Cultura que integre a comunidade global contribuindo na formação de lideranças capazes de cooperar na formação de uma sociedade futura.

• Proporcionar os mecanismos de aproximação entre a escola e o mundo do trabalho, nomeadamente a planificação, realização e avaliação de formação em Contexto de Trabalho;

• Proporcionar o desenvolvimento individual dos seus colaboradores criando condições para a dinâmica e enriquecimento da organização;

• Prestar serviços educativos à comunidade na base de uma troca e enriquecimento mútuos;

• Contribuir para a realização pessoal dos jovens e adultos, proporcionando a preparação para a vida ativa;

• Proporcionar a formação integral e integrada dos jovens e adultos, qualificando-os para o exercício profissional e para o prosseguimento de estudos;

• Analisar necessidades de formação locais e regionais e proporcionar as respostas formativas adequadas;

• Contribuir para o desenvolvimento social, económico, Ambiental e cultural da comunidade;

• Cumprir todos os requisitos legais aplicáveis;

• Assegurar o comprometimento das Partes Interessadas na implementação do quadro EQAVET

• Proteger o meio Ambiente dirigindo os seus esforços para a procura de uma maior Sustentabilidade ambienta

(13)

13

4. Organograma do Externato Santa Clara

Conselho de Gerência Direção Pedagógica Coordenação Ensino Recorrente Coordenação Ensino Profissional Academia Beatriz Ribeiro Coordenação Ensino CEF

Centro Qualifica Núcleo Formação Modular Técnicos RVCC Formadores Formadores Diretor de Turma Professor Diretor de Turma Professor Diretor de Turma Professor Serviços Administrativos Conselho Consultivo Gabinete de Psicologia Gabinete de Contabilidade Departamento Qualidade Gestão de Projetos Conselho Pedagógico Departamentos Curriculares Gabinete de FCT

(14)

14

5. Oferta Formativa

5.1. Cursos Profissionais – Nivel 4

Curso

Ano letivo 2017/2018 Ano letivo 2018/2019 Ano letivo 2019/2020

Nº turmas Nº Alunos Nº turmas Nº Alunos Nº turmas Nº Alunos

Técnico de Comércio

3

74

3

75

3

73

Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

2

49

1

21

--

--

Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

1

22

--

--

--

--

Técnico de Turismo

2

50

3

74

3

75

Técnico de Desporto

1

26

2

52

3

77

Técnico de Vendas e Marketing

1

25

2

47

3

73

TOTAL

10

246

11

248

12

298

O Ensino Profissional tem sido, até à data, uma das principais atividades formativas do Externato Santa Clara, envolvendo um número significativo de alunos e professores.

O crescimento do Externato de Santa Clara foi-se alargando ao longo dos anos, assente numa preocupação constante com a adequação às necessidades do público-alvo e com a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados, o que resultou numa alteração da oferta formativa disponível.

Atualmente, a razão da opção da oferta dos cursos das áreas de Comercio, Vendas e Marketing e de Turismo deve-se ao facto de sermos uma Escola situada no Centro da Cidade, logo inserida num território onde prevalece o sector de serviços e do turismo. Segundo dados do Turismo de Portugal, o número de turistas a visitar o Porto e o Norte de Portugal aumentou 14,5% em 2013, com mais 2240 milhões de turistas e 19,58% em 2014 com mais 3698 milhões de turistas. De notar que só o porto de Leixões, no seu terminal de cruzeiros houve um aumento de 39% tendo desembarcado 64440 turistas. Só na cidade do Porto houve em 2014 5,4 milhões de dormidas em 2014.

A prática desportiva nas camadas jovens tem evoluído de uma forma acentuada nos últimos 20 anos. Este fenómeno veio levantar novos paradigmas na relação entre a escola e o seu currículo

(15)

15 parte da ordem do dia para estes jovens.

De forma a encontrar caminhos para que, de uma forma eficaz, se consiga conciliar a prática desportiva de alta competição com a escola procedemos à alteração do curso de Técnico de Gestão Desportiva para o curso Técnico de Desporto, de forma a dar resposta a todos os jovens que nos solicitam nesta área.

Acresce ainda, como razão da alteração da oferta formativa, a nossa preocupação na preparação dos alunos para o prosseguimento de estudos e/ou para uma gestão flexível da sua carreira profissional. Estes cursos permitem o prosseguimento de estudos dos alunos provenientes dos nossos cursos.

(16)

16

1. O Externato Santa Clara e a Garantia da Qualidade

Ciente da importância do processo de avaliação interna para dotar a comunidade escolar de instrumentos para corrigir e melhorar o seu funcionamento e fornecer aos alunos e seus encarregados de educação elementos que lhes permitissem avaliar a qualidade do ensino ministrado, o Externato Santa Clara, implementou, ainda que de forma informal, mecanismos de controlo da eficiência e eficácia pedagógica, nomeadamente a atuação do Serviço de Psicologia e Orientação, junto dos alunos, inquéritos pedagógicos, avaliações contínuas e de eficácia da formação, visitas e acompanhamento a estágios, acompanhamento e registo dos alunos diplomados e reuniões com os encarregados de educação. Não menos importante para o Externato Santa Clara são o Projeto Educativo e o Regulamento Interno enquanto documentos de suporte que espelham as estratégias de qualidade utilizadas no âmbito da sua atuação. O acompanhamento dos processos de inserção profissional são um dos pilares da estrutura pedagógica do Externato Santa Clara, evidenciada na monitorização do desempenho dos alunos na Formação em Contexto de Trabalho, na participação de empresários na defesa da PAP. Sendo a qualidade fundamental e prioritária no sistema de ensino-aprendizagem, o Externato Santa Clara acredita que só um forte compromisso com a melhoria contínua da organização, lhe permitirá prestar um serviço de educação segundo a sua Missão – “formação e qualificação de jovens e adultos pautada por padrões de qualidade, rigor e inovação” - e que vá ao encontro à sua Visão - “Ser uma escola de referência no panorama regional”.

O Externato Santa Clara assume gerir a sua organização pela Qualidade, através de um Sistema de Gestão da Qualidade que expressa a sua identidade, assim como pela definição dos princípios e objetivos de gestão:

• Formação qualificante de jovens com perfil ajustado ao tecido empresarial local; • Recetividade permanente à inovação;

• Estabelecimento de parcerias com o tecido empresarial e outras organizações nacionais e internacionais;

• Cumprimento dos requisitos emanados pela legislação e normas aplicáveis no sentido de garantir a qualidade/excelência dos serviços prestados;

• Aposta na comunicação interna e na disponibilização de informação relevante à comunidade educativa;

(17)

17 • Promoção da satisfação dos colaboradores, alunos, famílias, empresas, outras

instituições e comunidade envolvente;

• Adoção de um modelo estruturado e organizado de avaliação interna e externa; • Desenvolvimento e implementação de metodologias conducentes à melhoria contínua.

2. Objetivos e Metas a atingir

A política de qualidade do Externato Santa Clara é a pedra basilar para o desenvolvimento da sua visão, missão e valores, com vista à sua melhoria contínua, explicitando num horizonte de três anos, as metas e as estratégias da sua função educativa para o triénio 2019/2022. No sentido de conseguir alcançar com sucessos os objetivos gerais definidos, foram estabelecidas metas, representadas nos objetivos específicos, que irão servir de como base de orientação para o alcance dos mesmos.

Objetivos Gerais

1. Aumentar o sucesso escolar dos alunos

2. Intensificar o relacionamento da Escola com as Empresas 3. Estimular a prática da educação por projeto

4. Impulsionar a Educação para a Cidadania

Objetivos específicos

1. No âmbito do sucesso escolar dos alunos a) Diminuir a taxa de desistências.

b) Aumentar a taxa de conclusão dos alunos que frequentam o ciclo de formação completo.

c) Diminuir o número de alunos com módulos em atraso e o seu montante global.

d) Diminuir o seu absentismo injustificado e o número de horas que precisam ser compensadas.

e) Desenvolver estratégias de apoio ao desenvolvimento de estudos; f) Acompanhar a inserção no mercado de trabalho.

2. No âmbito da promoção da relação Escola/Empresas a) Angariação de parcerias estratégicas

(18)

18 emprego, ...)

d) Adaptar/Atualizar conteúdos lecionados às necessidades da realidade empresarial 3. No âmbito de estimular a prática da educação por projeto

a) Aumentar as competências dos alunos sobre temas relevantes, controversos e atuais, melhorando a sua compreensão em função de uma finalidade real.

b) Promover a autonomia dos alunos

c) Proporcionar aos alunos a aplicação dos conhecimentos em ação de modo a resolver problemas por meio da interação.

d) Permitir que os alunos entendem modos de estruturar o seu percurso de investigação, concretizam ideias e planos, aprendem conhecimentos novos, desenvolvem competências como: conhecer os próprios interesses; realizar ações em colaboração com colegas; configurar um problema; analisar, relacionar, produzir e compartilhar conhecimentos; transformar planos em ação; analisar o processo vivido de modo crítico; ter responsabilidade.

4. No âmbito de impulsionar a Educação para a Cidadania

a) Desenvolver capacidades de análise de informação, do pensamento crítico e de argumentação, para formar opiniões fundamentadas.

b) Desenvolver o espírito de iniciativa dos alunos enquanto construtores sociais do seu percurso de vida.

c) Aprofundar o funcionamento democrático da escola.

d) Desenvolver projectos com a comunidade, promovendo valores como a justiça social, a igualdade, a coragem e a solidariedade.

2.1.

Objetivos do Plano Anual de Atividades (PAA)

O Plano Anual de Atividades é o documento de planeamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de gestão da Escola, que define, em função do projeto educativo, programação das atividades, os objetivos, as formas de organização e que procede à identificação dos recursos envolvidos.

Tem como finalidade a melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens dos alunos no contexto da escola e no contexto profissional, através da ligação ao tecido empresarial e da

(19)

19 flexibilidade e na capacidade de inovação.

O Plano Anual de Atividades para o ano letivo de 2019/2020 assenta nos seguintes objetivos: • Desenvolver estratégias de aproximação entre a Escola e o Mundo do Trabalho e

favorecer o desenvolvimento de aptidões vocacionais e profissionais, de modo a promover a formação para o exercício de uma profissão;

• Desenvolver atividades de complemento curricular de forma a contemplar e aprofundar os conhecimentos e as competências assim como favorecer os interesses e motivações pessoais, assegurando a integração na sociedade;

• Criar as condições que permitam a solidificação e aprofundamento da autonomia pessoal conducente a uma realização individual e socialmente gratificante;

• Prestar serviços educativos à comunidade na base de uma troca e enriquecimento mútuos.

3. Tipologia dos Stakeholders

As organizações defrontam-se com desafios vários motivados por uma sociedade em constante mudança e permanente inovação, globalizada e cada vez mais competitiva. Assim, a sobrevivência das mesmas depende não só das estratégias organizacionais, mas também da relação que estabelecem com os stakeholders ou partes interessadas na organização que, a nível interno ou externo, na organização afetam e podem ser afetadas na consecução dos objetivos organizacionais.

É, pois, fundamental que o Externato Santa Clara identifique os seus stakeholders e quais os seus interesses de forma a melhorar a sua performance organizacional e a estabelecer uma comunicação eficaz e sólida. Os stakeholders do Externato Santa Clara dividem-se em dois grupos:

a) Internos constituídos pela Direção, Docentes, Pessoal não Docente e Alunos.

b) Externos constituídos pelos Ex-alunos, Encarregados de Educação, Parceiros Institucionais (Ministério da Educação, DGEST, ANQEP, POCH, Câmara Municipal, Junta de Freguesia, IEFP Entidades acolhedoras de FCT e Empregadores

(20)

20

Stakeholders Tipo Envolvimento Responsabilidades Momento de

envolvimento Evidências do envolvimento

Di

re

çã

o

da

E

sc

ol

a

Interno Parcial

- Decidir a implementação do Sistema de Avaliação da Qualidade

Ao longo do processo Ata da Reunião - Dirigir e definir as tarefas e responsabilidades dos

vários intervenientes no processo de

implementação do Sistema da Qualidade EQAVET

Na fase de

implementação e ao longo do processo - Controlar a execução das diversas etapas Ao longo do ano letivo e

do ciclo de formação

Balanços trimestrais, relatórios de atividades e balanço dos ciclos de formação

Di

re

çã

o

Pe

da

gi

ca

Interno Total

- Planear e implementar as linhas estratégicas do funcionamento do Externato Santa Clara.

- Avaliar os resultados obtidos a nível geral e rever as estratégias adotadas

Ao longo de todo o processo.

Trimestralmente e no final do ano letivo

Balanços trimestrais, relatórios de atividades e balanço dos ciclos de formação

(21)

21

- Definir as metas e objetivos a atingir Até 30 de Setembro

Alu

no

s

Interno Parcial

- Responder aos diversos inquéritos aplicados. Inquérito anual de Satisfação

Respostas recebidas - Participar no Conselho Consultivo através dos seus

representantes.

Reuniões do Conselho consultivo

Atas das reuniões

Pr

of

es

so

re

s

Interno Parcial

- Propor os objetivos e metas para a turma Até 30 de Setembro Atas das reuniões Avaliar os resultados da turma.

Definir plano estratégico da turma.

Reuniões de avaliação Atas das reuniões - Assumir o compromisso de implementar e

desenvolver o processo de garantia da qualidade EQAVET

Implementação - Inquéritos de satisfação – aplicação e apresentação de resultados

Pe

ss

oa

l N

ão

Do

ce

nt

e

Interno Parcial

- Assumir o compromisso de implementar e desenvolver o processo de garantia da qualidade EQAVET

Implementação Avaliação Revisão

Registos das diferentes atividades representativas das suas funções Questionários de avaliação

(22)

22

seu desenvolvimento individual, social e profissional

Revisão avaliação

Análise e discussão dos

resultados/Planos de Melhorias

Pa

is

e

e

nc

ar

re

ga

do

s

de

ed

uc

ão

Externo Parcial

- Participar em reuniões onde são apresentados os objetivos do Projeto Educativo das Escola e o Regulamento Interno

- Uma reunião de turma por período.

- Reuniões individuais sempre que necessário.

Atas das reuniões

- Participar no Conselho Consultivo através dos seus representantes.

Reuniões do Conselho Consultivo

Atas das reuniões

Ex

-Alu

no

s

Externo Parcial

- Responder aos diversos inquéritos aplicados. 6 e 18 meses após a conclusão do curso. Respostas recebidas

Em

pr

es

as

(E

nt

id

ad

es

em

pr

eg

ad

or

as

e

En

tid

ad

es

F

CT

)

Externo Interno

- Participar no Conselho Consultivo. Na definição da oferta formativa

Atas das reuniões - Proporcionar a realização de estágios curriculares. Período de realização dos

estágios.

(23)

23

- Participara na avaliação da qualidade da formação e apresentar propostas de melhoria.

Final do estágio Curricular. Resposta ao questionário.

Pa

rc

ei

ro

s

in

st

itu

ci

on

ai

s:

lo

ca

is

e

re

gio

na

is

Externo Parcial

- Participar no desenvolvimento individual, escolar, social e profissional do aluno

- Envolvimento em atividades da escola; - Participação na avaliação interna da escola

Planeamento Implementação Avaliação

Protocolos de colaboração Protocolos de FCT

PAA (plano anual de atividades) Avaliação da satisfação Pareceres

Pa

rc

ei

ro

s

in

st

itu

ci

on

ai

s:

Na

ci

on

ai

s

Externo Parcial

- Participar no desenvolvimento individual, escolar, social e profissional do aluno, proporcionando planos de formação adequados.

- Proporcionar o desenvolvimento de atividades conducentes ao crescimento pessoal, social e profissional do aluno. Implementação Avaliação Protocolos de colaboração Candidaturas Certificados de Participação Pareceres

(24)

4. Responsabilidades no âmbito da garantia da qualidade

• Responsável no âmbito da garantia da qualidade – Inês Ribeiro

• Responsável pela definição dos indicadores de garantia da qualidade e pela sua recolha – Inês Ribeiro

Os gestores dos processos são os seguintes:

• Planeamento da formação – Direção Pedagógica • Seleção de alunos – Departamento de Inscrições

• Desenvolvimento das atividades formativas – Coordenadores de Curso • FCT e continuidade – Gabinete de Estágios

• Gestão Administrativa e Financeira – Departamento Financeiro • Marketing e Comunicação – Administração

• Gestão de Recursos – Administração

5. Indicadores em uso

Para além dos indicadores impostos no sistema de qualidade enquandrado com o quadro EQAVET, o Externato Santa Clara decidiu análise outros indicadores que estão diretamente relacionados com os processos e a gestão dos mesmos.

Indicador Periodo Resultado Método de

recolha Processo

Taxa de Conclusão Ciclo 14/17 64% Pautas finais (e-schooling) Desenvolvimento do PP.03 –

plano de formação Ciclo 15/18 70% Taxa de Colocação (Empregabilidade e Prosseguimento de Estudos) Ciclo 14/17 79% Inquérito Satisfação aos Ex-Alunos PP.04 – Empregabilidade e Prosseguimento de estudos Ciclo 15/18 78,9%

Taxa de alunos que se encontram a trabalhar na área de formação

Ciclo 14/17 35% Inquérito de Satisfação às Entidades Empregadoras PP.04 – Empregabilidade e Prosseguimento de estudos Ciclo 15/18 26% Taxa de entidades empregadoras satisfeitas com os ex-alunos

Ciclo 14/17 88% Inquérito de Satisfação às empresas FCT PP.04 – Empregabilidade e Prosseguimento de estudos Ciclo 15/18 90%

Taxa de Execução do PAA 2019/2020Ano letivo Avaliação de indicador em (Julho 2020) Monitorização do PAA

PP.01 – Planeamento da Oferta

(25)

25

Número de turmas obtidas face às planeadas

Ano letivo

2019/2020 100% Oferta formativa Planeamento da Oferta formativa

Nº de Alunos Matriculados 2019/2020Ano letivo 108 alunos Matrículas (e-schooling) Seleção de alunos PP.02 –

Taxa de Procura dos cursos 2019/2020Ano letivo 219 alunos Pré-Inscrições

(e-schooling)

PP.02 – Seleção de alunos

Taxa de Abandono Escolar

Ano letivo

2018/2019 6%

Atas de reuniões (e-schooling) PP.03 – Desenvolvimento do plano de formação Ano letivo 2019/2020 3% até ao momento (Indicador avaliado em julho2020)

Taxa de Modulos em atraso 2019/2020Ano letivo (Indicador avaliado em julho2020) Atas de reuniões (e-schooling) Desenvolvimento do PP.03 – plano de formação

Taxa de Transição 2019/2020Ano letivo (Indicador avaliado em julho2020) Atas de reuniões (e-schooling) Desenvolvimento do PP.03 – plano de formação Taxa de Conclusão FCT Ano letivo 2018/2019 98% Atas de reuniões e Processo de FCT (e-schooling) PP.04 – Empregabilidade e Prosseguimento de estudos Ano letivo

2019/2020 (Indicador avaliado em jun/jul 2020)

Taxa de Satisfação das Entidades de FCT Ano letivo 2018/2019 88% Inquérito de Satisfação às Entidades FCT PP.03 – Desenvolvimento do plano de formação Ano letivo

2019/2020 (Indicador avaliado em set2020)

Média Global dos alunos. 2019/2020Ano letivo (Indicador avaliado em set2020) Relatório R0306 (e-schooling) Desenvolvimento do PP.03 – plano de formação

Média Global da PAP 2019/2020Ano letivo (Indicador avaliado em set2020) Atas de final de período Desenvolvimento do PP.03 – plano de formação

Nº de parcerias ativas

Ano letivo

2018/2019 88 parcerias Protocolos de parceria e PAA PP.04 – Empregabilidade e Prosseguimento de estudos Ano letivo 2019/2020 (Indicador avaliado em setembro 2020)

Taxa de Satisfação com os Serviços Administrativos Ano letivo 2018/2019 89% Inquérito aos Professores, aos Alunos e aos Encarregados de Educação PP.05 – Gestão Administrativa e Financeira Ano letivo 2019/2020 (Indicador avaliado em set/out 2020)

Taxa de Procura pelo Site e Redes Sociais Ano letivo 2019/2020 (Indicador avaliado em julho) Relatório estatístico MKT PP.08 – Marketing e Comunicação Taxa de cumprimento do

Plano de Formação Ano 2020

Indicador avaliado em (Dezembro 2020) Relatório do Planemando da Formação (MP.002) PP.06 – Gestão de Recursos

Grau de Satisfação dos colaboradores

Ano letivo

2018/2019 90% Relatório Sistese da Satisfação do Pessoal docente e não docente

PP.06 – Gestão de Recursos Ano letivo 2019/2020 (Indicador avaliado em setembro 2020)

Taxa média no cumprimento da meta dos Indicadores

Ano letivo 2019/2020

Indicador avaliado em

julho 2020 Documento Base

PP.07 – Gestão do SGQ e Melhoria Contínua N.º de Não Conformidades na Auditoria Interna Ano letivo 2019/2020 Indicador avaliado em

julho 2020 Relatório de Auditorias Gestão do SGQ e PP.07 – Melhoria Contínua

Nível do selo EQAVET 2019/2020Ano letivo Indicador avaliado em julho 2020 Relatório de Auditorias Gestão do SGQ e PP.07 – Melhoria Contínua

(26)

26 A implementação deste processo de certificação propiciou a análise, discussão e definição de objetivos, metas, timings, ações de operacionalização e definição de responsáveis na concretização dos mesmos. O exercício reflexivo envolveu stakeholders internos e externos que, quer em sede de reunião, quer em resposta a inquéritos, deram a sua colaboração para a elaboração do Projeto Educativo 2019-2022, onde a quase totalidade dos objetivos e metas ficaram consagrados (apenas excecionando o indicador nº 6 b3).

O facto de se assumirem de forma clara e individualizada a responsabilidade pelo alcance dos objetivos e correspondentes metas, permitirá, certamente, dar um passo importante no âmbito da consistência e melhoria da qualidade do serviço de educação prestado pela Escola. Se, através de avaliações periódicas, perfeitamente definidas, se verificarem desvios em relação ao alinhamento pretendido, deverá a Direção Pedagógica desenvolver esforços no sentido de realinhar as ações tendentes à concretização daqueles objetivos e metas, através da elaboração de planos de melhoria.

Através da implementação do processo de certificação de qualidade EQAVET, a Escola terá acesso a dados que lhe permitirão fazer um balanço dos objetivos e metas relacionados com os três indicadores em causa, e daí retirar conclu- sões tendentes a melhorar, de forma continua e sustentada, a qualidade do serviço que presta.

Apesar das potencialidades do processo de certificação de qualidade EQAVET, também se preveem alguns constrangimentos na sua implementação. A necessidade de adotar novos procedimentos internos, diferentes do que se vinha fazendo até então; a dependência de fatores exógenos e, por isso, não dominados pela Escola, no alcance de alguns objetivos e metas; a dificuldade em tornar mensuráveis algumas práticas desenvolvidas; a realização de uma avaliação periódica, e todo o trabalho acrescido que ela envolve; e a necessidade de proceder a inquéritos regulares fundamentais para a mensurabilidade dos dados a recolher e cuja resposta depende da boa vontade dos destinatários dos mesmos, são alguns dos constrangimentos que se antecipam e para os quais a Escola deve estar atenta.

(27)

27

7. Monitorização de processos tendo em conta as fases do ciclo

da qualidade

O Sistema de Garantia da Qualidade a implementar é baseado em gestão por processos, em que os três tipos de processos (planeamento, operacionais e de suporte) transformam os requisitos dos clientes e os inputs dos stakeholders na sua satisfação e na garantia da qualidade da atividade da escola. Os processos são monitorizados pelos indicadores já apresentados.

● Processos de Planeamento: processos que estabelecem a estratégia do Externato e definem as metodologias de avaliação, autoavaliação e melhoria da gestão;

● Processos Operacionais: processos que descrevem as atividades de concretização da estratégia definida nos processos de planeamento;

● Processos de Suporte: Processos que suportam as atividades dos restantes processos e auxiliam a concretização dos objetivos globais.

8. Análise integrada dos resultados dos indicadores

No final de cada ano letivo, a direção pedagógica compila e trata os dados para o Relatório de Auto-Avaliação (Balanço Geral). Nesse relatório é feita também uma análise do desempenho do plano anual de atividades, dos principais indicadores pedagógicos como, resultados dos alunos, taxas de conclusão, taxas de empregabilidade e prosseguimento de estudos, módulos em atraso, etc. São também tidos em conta outros indicadores recolhidos ao longo do ano tais como a satisfação dos alunos, encarregados de educação e restantes stakeholders, número de reclamações e o respetivo tratamento dado. O Objetivo deste relatório de auto-avaliação ao SGQ, permite uma concentração e reflexão de resultados para serem discutidos e tratados, assim com permite tomar decisões para o planeamento do ano seguinte.

Todos os dados desse relatório são analisados em conselho pedagógico e em reunião do conselho consultivo de modo a obter as opiniões de todos os stakeholders. Caso sejam verificados desvios, é criado, com a participação de todos os stakeholders, um plano de ações de melhoria, baseado nos resultados dos indicadores onde são delineadas ações de melhoria a implementar no ano letivo seguinte.

(28)

28 período letivo e no final de cada ano escolar, nomeadamente no conselho pedagógico, de modo a poder recolher sugestões que permitam a melhoria dos resultados obtidos.

Após recolhidos estes contributos, são criados planos de melhoria, A eficácia dessas ações é medida após a implementação, em períodos definidos também no plano e o resultado das ações é partilhado com os stakeholders através dos canais de comunicação da escola, mais adequados para o efeito.

V. CONCLUSÃO

O documento base apresentado assenta na arquitetura do sistema de certificação da qualidade alinhado com o Quadro EQAVET, mostrando-se um documento dinâmico na sua essência, aberto e partilhado, permitindo uma melhoria e reflexão permanente e participativa.

Pretendemos aqui apresentar as linhas de orientação da Escola, firmando o compromisso com a qualidade da oferta do ensino profissional que, resumindo, menciona aquilo que pretende ser e o que fazer para o conseguir, no quadro da sua autonomia, bem como afirmar a identidade organizacional da Escola e expor o seu plano estratégico.

Tem uma duração prevista de três anos e a sua operacionalidade concretizar-se-á através do Projeto Educativo, do Plano Anual de Atividades e dos Planos de Ação definidos.

É entendido como a arquitetura conceptual que dá sentido útil à atuação e operacionalização de cada um dos indicadores tratados, nesta teia corporativa específica que é o Externato Santa Clara. É um guia de orientação para a ação e uma ferramenta fundamental para a melhoria contínua dos resultados obtidos, assumindo-se como um importante documento orientador da prática educativa ao mesmo tempo que exprime a identidade e se movimenta na autonomia e na competência institucional

Referências

Documentos relacionados

Para comprovar essa hipótese, adota-se como objetivo deste trabalho a análise da Teoria do Capital Humano e suas implicações para a captura da subjetividade dos indivíduos

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo realizar testes de tração mecânica e de trilhamento elétrico nos dois polímeros mais utilizados na impressão

Modeladora  –   Equipamento profissional para indústria alimentícia destinado à. modelar massas pela sua passagem entre

SIMBOLOS COLORIDOS COLOR CENTERS 80 Voleibol Volleyball Surf Surfing Remo Rowing Tiro Espingarda Rifle Shooting Xadrez Chess Ténis Masc. Male Tennis Todo Terreno All Terrain

O emprego de um estimador robusto em variável que apresente valores discrepantes produz resultados adequados à avaliação e medição da variabilidade espacial de atributos de uma

29 Table 3 – Ability of the Berg Balance Scale (BBS), Balance Evaluation Systems Test (BESTest), Mini-BESTest and Brief-BESTest 586. to identify fall

VIATURA - ESSENCIAL POSSUIR CARTA DE CONDUÇÃO E AUTONOMIA DE TRANSPORTE REQUISITOS TORRES NOVAS CHAMUSCA ALCANENA TORRES NOVAS LOCALIDADE N.º OFERTA OFERTAS DE EMPREGO.