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Inovações em Serviços de Saúde e as Fundações Estatais como Estratégia para Modelos Empreendedores de Gestão Hospitalar Pública

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Inovações em Serviços de Saúde

e as Fundações Estatais como

Estratégia para Modelos

Empreendedores de Gestão

Hospitalar Pública

Seminário Complexo Econômico-Industrial da Saúde

Ministério da Saúde e BNDES 19 a 21 de maio de 2008

(2)

Eixos da Apresentação

1. Algumas Características e Desafios do Parque Hospitalar Brasileiro

2. A Inovação nos Serviços e os Serviços na Inovação

3. As Fundações Estatais como uma

alternativa para modelos hospitalares empreendedores no setor público

(3)

Considerações Preliminares

 Os serviços de saúde desempenham papel relevante no

dinamismo do complexo econômico-industrial da saúde

 Os hospitais, em especial os mais complexos, possuem

papel de destaque na dinâmica de inovação no complexo

 Os serviços não seriam passivos ou dependentes

exclusivos dos fornecedores no processo de inovação

 Há limitado conhecimento sobre como se dá a dinâmica

da inovação nos serviços e suas interações no sistema, particularmente nos hospitais

(4)

Eixo 1

 Algumas Características do Parque

Hospitalar Brasileiro

(5)

Estabelecimentos públicos e privados (lucrativos e não lucrativos) com leitos para internação no período. Brasil –1976-2005 (AMS – IBGE)

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000

(6)

Número de leitos em estabelecimentos públicos e privados (lucrativos e não lucrativos) com

internação no período. Brasil – 1976-2005 (AMS – IBGE) 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 Total 443.888 509.168 538.721 527.196 544.357 471.171 443.210 Publico 119.062 122.741 127.537 120.776 135.080 146.319 148.966 Privado 324.826 386.427 411.184 406.420 409.277 324.852 294.244 Ano 1976 Ano 1980 Ano 1984 Ano 1988 Ano 1992 Ano 2002 Ano 2005

(7)

Número médio de leitos em estabelecimentos públicos e privados (lucrativos e não lucrativos) com internação no período. Brasil – 1976-2005 (AMS – IBGE) 0 20 40 60 80 100 120 140

(8)

Frequência de hospitais segundo

número de leitos – CNES/MS

l ei tos fr eq. % % a cum. 1 a 4 236 3 3 5 a 30 2.423 35 39 31 a 40 832 12 51 41 a 50 675 10 61 51 a 100 1.435 21 82 101 a 150 537 8 90 151 a 200 276 4 94 201 a 250 147 2 96 251 a 300 98 1 97 > 301 195 3 100 Total 6.854 100

(9)

Algumas sínteses

 Setor Privado

- Entre 1976 e 1992: 100.549 leitos novos

- Entre 1992 e 2005: 101.147 leitos fechados

 Setor Público

- Entre 1976 e 2005: 1.767 “hospitais” novos - Média de leitos hospitais novos: 16,9 “leitos”

(10)

10

Tendência Mundial no Setor

Hospitalar

100 e 450 leitos (Ferguson, Sheldon e Posnett, 1997) 80% dos leitos no RU em hospitais > 300 leitos

Movimento de Fechamento e Fusão de Hospitais Busca de economias de escala e de escopo

Movimentos diversos de inovação: racionalização das redes, novas lógicas de atenção, novas

(11)

Eixo 2

 Inovação nos Serviços e os Serviços na

Inovação

 O Hospital no dinamismo do Complexo

(12)

Inovações em Serviços

 Formulações mais seminais sobre economia

da inovação ainda possuem o setor da manufatura como referência maior

 Importantes enquetes sobre inovação, como

realizadas pela Comunidade Européia, ainda são bastante referidas à indústria;

 Estudos recentes tem ampliado tais enquetes

para os serviços, com questionários específicos

(13)

PINTEC

 No Brasil, a principal pesquisa sobre

inovação, mantém ênfase na inovação tecnológica de produtos e processos

 Incorporou na sua terceira versão (dados do

período de 2003 a 2005) os serviços de informação, englobando as áreas de

informática e telecomunicações, e ainda os serviços de pesquisa e desenvolvimento

(14)

Inovação em Serviços II

 Os modelos explicativos de referência no

campo da inovação ainda são fortemente

referidos ao segmento da indústria. Serviços ainda são considerados em boa parte da

literatura como apêndice da manufatura

 Os serviços inovam, mas as inovações

frequentemente tomam outras formas em relação à manufatura

(15)

Inovação em Serviços III

 Os serviços se constituem cada vez mais, no

suporte para a inovação para outras

atividades econômicas, sejam industriais ou terciárias.

 Implica tanto inovação nos serviços, mas,

(16)

Inovação em Serviços IV

 Novas formulações sobre inovação em

serviços propiciam mais abrangência

conceitual e maior capacidade explicativa

sobre a realidade, inclusive sobre a inovação na indústria

 Acompanhando o peso do setor de serviços

na economia, a inovação é assumida como tão importante como na área industrial

(17)

Forças que dirigem as inovações em Serviços (Sundbo e Gallouj,1998)

(18)

Inovação em Hospitais I

 A inovação no interior dos hospitais e a partir das

relações entre o hospital e agentes externos, constitui-se em complexo e pouco estudado

processo a gerar dinamismo econômico na cadeia produtiva de saúde

 Desafio de melhor compreensão dessa dinâmica,

assumindo-a como mais complexa e diversa, mais interativa, para além da lógica

organizacional-administrativa ou da mera dependência da absorção tecnológica da indústria

(19)

Inovação em Hospitais II

 O hospital integra o Sistema de Inovação em

Saúde, articulando diferentes tipos de

inovação: - tecnológicas, como biotecnologia, novos materiais, informática, inovações de

serviços (novas atividades – evolução do hospital), inovações organizacionais, como reorganizações administrativas, avaliação da qualidade do cuidado, desenvolvimento de protocolos e, finalmente, inovações sociais e

(20)

Eixo 3

 A Fundação Estatal como estratégia para

mais dinâmica e melhores resultados

econômicos e sanitários na gestão hospitalar pública

(21)

Premissa I

 Um modelo público de gestão hospitalar

deve não apenas considerar todos os

princípios do SUS; deve contribuir para o aperfeiçoamento dos mesmos:

- universalidade, integralidade e equidade

- regionalização e hierarquização da rede

- autonomia dos gestores e coordenação entre

(22)

Premissa II

 No âmbito do SUS uma proposta vencedora

no campo da gestão hospitalar deve favorecer os arranjos sistêmicos, em particular o papel reitor dos gestores (Estado), a complementariedade e

(23)

Premissa III

 O Hospital deve ser compreendido não

apenas como integrante, mas sobretudo

como força motriz para alavancagem e maior dinamismo no complexo-econômico da

(24)

Premissa IV

 Na formulação de um Modelo de Gestão

Hospitalar a personalidade jurídica

organizacional deve ser compreendida como uma de suas dimensões; trata-se na verdade do arcabouço, da forma;

 Esta dimensão deve condicionar

positivamente a parte mais substantiva do modelo

(25)

Premissa V

 O SUS constitui-se numa das mais

importantes reformas do Estado brasileiro, conferindo direitos sociais universais e

demandando novas e importantes

responsabilidades e ações de Estado

 Reconhecimento de que várias outras

reformas são ainda necessárias para

(26)

O Problema

 Reconhecimento da inadequação e da rigidez do

modelo da administração pública direta e autárquica para a gestão hospitalar eficiente e com qualidade

 Dificuldades gerenciais decorrentes da limitada

autonomia de gestão e da baixa profissionalização

 Frágil integração dos hospitais aos sistemas

regionais/SUS – ausência de contratos com funções definidas

 Limitada interação dos hospitais no sistema nacional de

(27)

Algumas constatações

 Importantes experiências de sucesso na administração pública

em saúde, hospitalares ou não, apresentam, via de regra,

instrumentos/modelos questionáveis juridicamente – fundações de apoio, cooperativas, outras terceirizações e formas

associativas;

 Mesmo no campo da inovação, dependem de modelos

alternativos para as interações com outros agentes

 Os modelos alternativos possibilitam condições básicas para o

sucesso da gestão: autonomia, flexibilidade e fortalecimento

da gestão

 No entanto, escapam tanto da legalidade jurídica, quanto de

(28)

Propósitos Básicos do Novo

Modelo

 Ampliar a capacidade do Estado para regular e

prover serviços nas áreas sociais

 Possibilitar autonomia de gestão

 Elevar a capacidade de coordenação sistêmica –

eliminar riscos de atomização

 Eliminar ilegalidades

 Desprivatizar parte das atividades públicas

 Aumentar a transparência e responsabilização  Garantir institucionalidade e sustentabilidade

(29)

Atuação do Estado M e rc a d o Administração Pública S e to r s o c ia l Iniciativa Privada a D e p e n d e n te p re s a P ú b li c a o n o m ia M is ta F u n d a ç ã o D ir . P ú b li c o O rg a n iz a ç ã o S o c ia l S e rv o S o c ia l A u n . O S C IP F u n d a ç ã o d e A p o io fu n d a ç ã o p ri v a d a a s s o c ia ç ã o ro p . E s p e c íf ic o n c e s s io n á ri a p re s a P ri v a d a F u n d a ç ã o E s ta ta l A u ta rq u ia C o n s ó rc io D ir . P ú b li c o C o n s ó rc io D ir .P ri v a d o A d m in is tr a ç ã o d ir e ta

(30)

Dimensões do Projeto

 Jurídica e Institucional: Lei de constituição,

estatutos, outros atos legais

 Sistema de Gestão e Contrato de Gestão

(31)

Princípios do Modelo

Público e Estatal

Autônomo e Flexível

(32)

32 Nova personalidade jurídico-administrativa Financiamento mediante contrato de gestão Gestão de RH pela CLT * Novos mecanismos de acompanhamento e prestação de contas – controle social e gestores

A Proposta do Governo Federal

Eficiência Qualidade Foco no Cliente Princípios do SUS Sustentabilidade Inovação FUNDAÇÃO ESTATAL *considerando transição dos atuais RJU com direitos

(33)

Nova personalidade jurídico-administrativa:

FUNDAÇÃO ESTATAL

Modelo Proposto

Autonomia de Gestão

Novo dispositivo na relação Governo/hospital:

(34)

34

Fundação Estatal

Autonomia de Gestão Contrato de gestão Novos Mecanismos de Accountability Profissionalização da Gestão Nova Estrutura de Incentivos

Melhoria do Desempenho Organizacional

Gestão de RH Inovadora

(35)

FUNDAÇÃO ESTATAL:

características em síntese

 Autonomia de Gestão

 Regime CLT – Acordo Coletivo do Trabalho

 Novo formato de orçamentação: financiamento via

contrato de gestão a partir do orçamento público

 Contabilidade típica de empresa estatal

 Sistema de compras e contratos por regulamento

próprio (dentro da 8666)

 Governança com Conselho Curador/Administração

(majoritário governamental + funcionários + sociedade) Gestão profissionalizada

(36)

Ganhos Esperados

Profissionalização da Gestão

 Uso mais Eficiente dos Recursos

 Ganhos em Produtividade e Qualidade

 Sustentabilidade Política, Jurídica e Econômica  Alavancagem Institucional: impacto sanitário e

econômico (incluindo P&D, I)

 Maior integração ao SUS  Maior Controle Social

 Diretriz para Gestão (hospitalar) no SUS e

(37)

Obrigado

Referências

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