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TOBY MENDEL (Consultor Internacional da Unesco): [pronunciamento em outro idioma] INTÉRPRETE: Deixa eu começar agradecendo para os apresentadores.

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TOBY MENDEL (Consultor Internacional da Unesco): [pronunciamento em outro idioma]

INTÉRPRETE: Deixa eu começar agradecendo para os apresentadores.

Aqui, a gente tem uma apresentação muito importante, e é um tempo da gente começar a entender o que a gente vai fazer na comunicação até o fim desse ano, e isso é muito importante, ter essa informação, essa discussão.

Eu acho que sou um visitante regulador do país, então, eu estou muito feliz quanto a isso. Eu acho que, realmente, é muito legal de estar aqui, muito excitante de estar aqui -- tendo esse evento de esporte, também, vendo esses eventos de esporte, de comunicação, a comunicação em todas as vertentes. Eu ouvi... Eu vi um artigo no jornal, no meu país, que começou falando: “Ah, o Brasil é, realmente, o país do futuro”. E, agora, ele, realmente, está se tornando o país do futuro. Então, eu estou muito feliz aqui.

Agora, a minha apresentação e meus comentários são baseados em uma história de trabalho, que a gente... Alguns consultores... Estivemos no Brasil, e tem várias partes desse trabalho. Primeiro, a gente teve um estudo muito específico, com a comparação de leis em sete... Quanto à informação, à comunicação e aos regulamentos da comunicação. A gente foi em vários países, no mundo inteiro, como o Brasil, outros, alguns países que não são tão grandes, e a gente pode ver como que é a democracia, e isso pôde nos mostrar como que... O que eles estão fazendo, o que os países estão fazendo nessa área.

A primeira coisa, a gente tem que fazer... A gente produziu um documento das regulamentações da comunicação e das convergências de mídias. E a gente... A gente tem, então, agora, as apresentações desses documentos, dessas regulamentações. E o que é mais interessante, para essa audiência, de ter em papéis, esses documentos, onde a gente mostra a situação de cada setor da comunicação, aqui, no Brasil, e as recomendações para mudar o Brasil.

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Eu vou... Nessas sete áreas diferentes, que a gente tem, aqui, as informações pertinentes para o Brasil, na comunicação... Eu tenho um tempo limitado, é um tópico muito interessante, muito vasto, e eu quero ir, então, por esses tópicos, para a gente discutir eles.

Eu tenho que falar, aqui, quando eu uso o termo radiodifusão... Eu ia falar muitas... Com muitas outras... Com vários outros setores da comunicação, mas eu vou falar um pouquinho da radiodifusão, de televisão, de comunicação como a gente conhece. Eu sei que a gente sempre distingue... A gente distingue várias difusões aqui, vários setores, e a gente tem essa divisão de setores que eu vejo no Brasil. Estamos, aqui, para essa apresentação. Perdão. Para aqui. Ah, e eu acho que... Outra coisa: não fazer muitas distinções quanto à comunicação no Brasil. Ok.

Deixa eu ir, agora, um pouquinho mais para trás, um slide atrás. Algumas recomendações, aqui. A gente tem recomendações gerais. Algumas recomendações gerais sobre o público... O público brasileiro tem que falar como que essas recomendações podem ser regulamentadas aqui, serem postas. Vamos falar um pouquinho da liberdade de expressão. A gente tem, aqui... A gente tem, aqui, as recomendações gerais. Eu não vou falar muito sobre isso, porque são muitas coisas, são várias coisas para serem ditas, mas eu quero fazer um tour, aqui.

Primeiro de tudo, quando a gente fala de liberdade de expressão, a gente tem que falar sobre o direito de falar, o direito de se expressar. Deixa-me livre para falar o que eu quero falar. Primeira coisa... Mas... A lei internacional estipula que isso tem que ser muito mais profundo do que a gente está falando aqui. Essas ideias de receber informação e passar informação, respeitar, é um direito – é por lei – respeitado em todas as partes do Brasil. E a gente tem que ver vários pontos de vista. Isso é muito importante, não só para a reunião de comunicação, mas outros setores. Mas o Direito Internacional estipula isso.

A segunda coisa que eu quero falar aqui... Isso reflete a ideia da supervisão, que está estipulada em leis, em todo o país, envolvendo todas as provisões comunicacionais que a gente pode receber não somente da pessoa que está falando, mas também de outras pessoas. O que nós precisamos ver

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são aspectos negativos, que não parem essa pessoa, nem impeçam essa pessoa de se expressar, mas também tem certas obrigações que têm que ser levadas em consideração, em que diversos... Outros marcos regulatórios que facilitem a livre circulação de informações.

Agora, a livre expressão é fundamentalmente a livre circulação de informações e, muitas vezes, os estados têm que intervir positivamente nesse sentido. Eu vou dar um exemplo da análise de que muitos... Pelo menos, o Ministro tocou em cima, que é de propriedade, e propriedade da mídia. Agora, se você vê da perspectiva do falante: “Eu quero falar” ou “Eu compro uma emissora ou adquiro uma licença”, e aí vai. “Compro outro e outro e outro.” E aí eu posso falar à vontade, através da mídia. E aí, de repente, um dia, eu estou com toda a mídia e estou falando demais. Agora, se você analisar da perspectiva do ouvinte, como... Na medida em que uma pessoa começa a dominar o setor, esse direito da pessoa de receber informações começa a ser restringido, começa a ser reduzido.

Então, não há mais a diversidade do ponto de vista do ouvinte. E aí as democracias precisam implementar regras para poder controlar a propriedade. Deveria ter um direito humano, o direito fundamental de ir e vir e, nesse caso, de falar e de ouvir. Então, os estados simplesmente não podem deixar o mercado fazer o que ele bem entender. Não. O direito dos ouvintes também precisa ser garantido.

Agora, vamos fazer uns comentários mais gerais sobre esse aspecto. E nisso, é muito irrelevante eu falar isso para esse país, mas o Brasil é grande, é complexo, é diverso e tem uma ecologia de informação muito, muito complexa. Um dos mais... Os sistemas regulatórios mais complexos dos quais eu já tenha trabalhado. Eu digo isso, quando eu analisei esse sistema, nós não conseguimos identificar uma política geral de emissoras, ou de teledifusão, ou de diversos aspectos específicos num dado momento da história, mas não há uma política geral.

E... Mas tem(F) mencionado, pelo Ministro, que isso, embora exista legislação nesse sentido, nunca foi implementada plenamente. E, muitas vezes, essas intervenções jurídicas são limitadas e voltam para a Lei de 62,

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como foi mencionado pelo Ministro, e não há critérios claros para poder obter licenças ou para poder manter a paz dos sistemas regulatórios. Há pouquíssimos padrões de conteúdo, embora a Constituição seja muito clara nesse sentido, mas que os setores de disseminação públicos são pouco desenvolvidos, e muito em detrimento dos setores econômicos, que são muito bem desenvolvidos. E também tem fraca uma implementação dessas regras que fortalecem os setores públicos de disseminação.

Agora, vamos, então, ao primeiro assunto temático: autoridades regulatórias independentes. Eu não preciso falar muito sobre o marco, que... (incompreensível), eu tenho que ser... Os reguladores específicos serem independentes. Agora, eu acho que é bastante óbvio: se os reguladores são sujeito a influências políticas e influências da indústria, eles vão ser motivados ou por dinheiro ou por razões políticas.

Agora, qual a situação do Brasil, nesse exato momento? Pelo menos... Agora, tem uma visão aberta, o Ministério de Comunicações, ele tem, ele emite as licenças, e o Congresso homologa essas licenças, mas... E isso claramente não atende os requisitos de independência que nós almejamos para o sistema regulatório, como o que queremos aqui, no Brasil. E... Então... E isso em todos os sentidos. Também, eu diria que, como mencionei anteriormente, a estrutura regulatória, hoje, é muito complexa. Tantas agências... Como... Ou seja, vocês precisam passar quatro diversas etapas para poder ter uma licença para abrir uma emissora, e acho que isso é muito complexo. Inicialmente, ele, também, ele atrapalha a livre circulação de informações e de expressão. Então, talvez, a recomendação mais dramática... Seria uma recomendação bem geral, eu não estou dizendo, aqui, que isso... Como deve ser feito. Mas, como disse, uma recomendação mais geral, estamos sugerindo que seja centralizada a regulação do setor de comunicação, e numa entidade só. Principalmente num regulador de convergência, que enderece todo o setor.

Eu acho que nós podemos ver a apresentação da Comunidade Europeia, hoje, que os motivadores são óbvios, nesse caso, e que você precisa juntar essa política, precisa com uma abordagem coerente e consistente para

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poder lidar com todos os aspectos que são inter-relacionados, em vez de ter uma coisa (incompreensível), separada, trabalhando independentemente um do outro.

Então, essa é nossa principal recomendação. Obviamente, vamos assumir, aqui, se você for avançar nesse sentido, você pode, então, incorporar a experiência e a expertise dessas diversas áreas, quando se juntaria numa entidade só. Também reconhecemos que o poder de Congresso, de emitir licenças, tenha uma base constitucional. A Constituição... Mas, acho, isso não atende os padrões internacionais, então, estamos sugerindo, também, que, em tempo hábil, quando chegar esse momento, que isso seja abordado adequadamente. Eu acho que isso será ouvido pelos diversos reguladores, que eles, os reguladores deveriam ter o poder de emitir licenciamentos.

As normas em relação a licenciamento e o processo devem ser justas, devem ser em tempo hábil e devem ser muito importantes, devem ser estabelecidas em critérios muito bem estabelecidos antecipadamente, que incluam critérios e interesse público. Você... Está sendo dado um recurso limitado, que é do Estado, e que você tem que dar uma coisa em retorno, ou seja, (incompreensível) para você botar dinheiro no bolso. Vocês tem que devolver à sociedade alguma coisa, também. Embora esse setor seja altamente comercial, tem que haver uma orientação muito forte do interesse social, mas é porque isso... Se isso está excluído, hoje em dia, é porque é um o reflexo do histórico de desenvolvimento desse setor em cada um dos países. Então, para assegurar que haja um processo de licenciamento justo, mas em muitos casos é muito moroso, muito demorado, e, como eu mencionei anteriormente, deverá haver critérios muito claros nesse sentido.

Também, na maioria dos países, você obtém uma licença para 10, 15 anos, independentemente do período, e depois, quando ele for renovado, a renovação é uma oportunidade única para poder discutir, entre o regulador e a emissora, sobre esses últimos 10, 15 anos, e o que foi mudado nesse período. Sobre algumas falhas, algumas mudanças que foram implementadas ou que devem ser implementadas, ou qualquer outra coisa que tenha mudado, ao longo do tempo, e que esse processo de renovação envolve uma discussão

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muito profunda entre o regulador e as emissoras, principalmente em relação com aqueles problemas que tenham sido detectados em... Por exemplo, se a emissora não tem sido muito bem-sucedida em seguir as regras, então, surge, em tal momento, para rediscutir esses problemas, quando da renovação do licenciamento dessas respectivas emissoras. Talvez... Talvez... Pode retirar essa licença e dar para outro. Aí... Agora, eles têm tem que competir com outras pessoas. A emissora, agora, está numa situação um pouco mais delicada e terá que competir com outras para não perder sua oportunidade, para poder ter essa licença. Isso parece que não é o caso, no Brasil, e eu também faço recomendações nesse sentido, que seja implementado, e que o novo sistema proposto leve em consideração essa renovação de licenças e a importância que tem para o setor como um todo, para poder lidar com os diversos assuntos que forem surgindo.

Agora, sobre a regulação de conteúdo. Isso também é um assunto bastante controverso, como nós vimos anteriormente dos outros palestrantes, nas democracias há certas regras de conteúdo que são impostos nas emissoras. As emissoras, como, por exemplo, elas gostam... Todo mundo tem que seguir a lei penal, as leis, elas têm que obedecer a lei civil. Mas em democracias ao redor do mundo, nós podemos ver que tem obrigações mais restringentes em relação ao conteúdo – por diversas razões têm sido implementadas – porque eles estão utilizando o recurso público, mas também devido ao impacto enorme que eles têm sobre a sociedade. Eles entram na sua casa, eles têm impacto sobre as crianças e, por essas razões, também para proteger essas pessoas e, principalmente, crianças, nós precisamos de regras especiais.

Normalmente, essas regras são estabelecidas, e temos um código de conduta detalhado, que fala sobre diversos assuntos. A (incompreensível) de crianças, obviamente, é um. A necessidade de imparcialidade na notícia. Você simplesmente não pode sair falando mentiras, em termos de acurácia das informações veiculadas. E tem diversos outros aspectos, é claro. Agora, se você fosse analisar de... Mas eu acho que todos os reguladores, nesse sentido, que vão abordar esse assunto, têm mais detalhes nesse sentido.

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Eu acho que, (incompreensível), há duas formas de administrar esse sistema. Se você... Se o ouvinte ou telespectador acha que a emissora quebrou essas regras tem que haver mecanismos que essa pessoa possa reclamar. Possa... Para que possa haver, também, uma penalidade qualquer. Não é uma lei civil, você não vai para a prisão, você não vai preso, você nem vai receber uma multa. Seria uma regra, uma norma administrativa, e para a grande maioria dos casos, a (incompreensível), se podemos chamar isso, é que ele reconheça isso publicamente, de que as regras não foram seguidas. Agora, na experiência de democracias, talvez em 99.5%, isso é suficiente para corrigir esse comportamento.

Normalmente, já podemos ver o sistema autorregulatório em que as emissoras se juntam, trabalham juntas: “Nós não esperamos um regulador para dizer o que e como devemos falar, nós vamos impor regras de condutas para nós mesmos, e nós vamos estabelecer nosso próprio código. Nós vamos... Vai ser... Vai ter um ombudsman ou alguma coisa que possa receber reclamações da sociedade e para poder servir essa função”. No meu país, Canadá, tem um sistema autorregulatório, e eu acho que no Brasil, talvez, seria uma boa alternativa. Em outros países, isso cabe ao regulador.

A situação no Brasil... Há poucas regras que, a meu ver, aquelas que visem a crianças e também para propagandas, mas não há nenhuma outra área em que haja uma restrição nesse sentido. Então, minha recomendação de que as emissoras... Que deve... Se der uma oportunidade de eles mesmos se reunirem e estabelecerem seu próprio sistema regulatório. E eu acho que isso... Isso deve ser fomentado em qualquer país em que isso possa ser possível, mas ele tem que ser muito claro na legislação, e se não houver uma correspondência jurídica adequada, então, o regulador iria entrar, para poder fazer impor as normas estabelecidas. Eu acho que isso é uma parte muito importante do sistema. Direito de resposta é outra coisa importante. E isso, também... Então, a emissora fala uma coisa que não está certa, ou em vez de processá-los, ou colocar... Não. Você, então, iria equivaler do direito de resposta. E que isso também deveria ser estabelecido por lei. Então, tem que ser estabelecido, para as emissoras, que tipo de conteúdo deve ser regulado.

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Agora, tem as regulações de conteúdo positivo. Nós podemos ver que tem três áreas principais, nesse sentido. Tem a produção doméstica, feita por brasileiros, produtoras independentes, que são produtoras que não são ligados a licenças de emissoras. Eles não têm... Eles simplesmente são produtores independentes, e conteúdo local, que é feito por e para audiências locais. Todos esses três, eles definem, eles são protegidos na Constituição brasileira, no entanto, nenhum deles é implementado pela lei, ou são regulamentados por lei. Então, o que nós achamos, na prática, é que a extensão deste tipo de produção, ela varia muito de emissora para emissora. A produção doméstica é muito grande no Brasil, o conteúdo local é um pouco fraco e as produções independentes seriam nascentes, na minha palavra.

Agora, o que nós estamos propondo, nesse caso, é que deverá haver uma lei para estabelecer porcentagens para esses três, e dar, para as emissoras, um tempo para poder se adaptar a essas novas regras. Eu não quero criar uma coisa hoje, uma produção industrial independente, imensa, de um dia para o outro, isso é impossível. Então, tem que haver tempo hábil para que isso possa ser implementado.

Agora, a difusão pública é muito... Muito em parte... Ela adiciona qualidade, conteúdos, ela promove interesse público e, como foi dito anteriormente, ela tem que ser independente. O que nós reparamos, no Brasil, que o sistema público é comparado... E como isso é fortalecido na Europa... Mas nesta região do mundo, na América Latina, e até nos Estados Unidos, onde o sistema público continua fraco... Mas alguns casos... Não é tão independentemente quanto deveria ser, mas isso é um problema, mas mesmo assim é parte do sistema.

Então, no Brasil... Então, o financiamento limitado e, independentemente das emissoras públicas... Pelo menos alguns deles não são tão independentes assim. Então, sugerimos que haja mecanismos regulatórios para poder lidar com esses assuntos.

Agora, serviços comunitários, também uma parte muito importante da difusão. O que nós não entendemos exatamente: quantas frequências são reservadas para as atividades comunitárias. Mas pelo que eu sei é muito

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pequeno ainda, mas o processo de licenciamento é muito moroso e é muito, muito problemático. Para poder obter uma licença, para uma emissora comunitária é muito trabalhoso, e aí tem diversos processos envolvidos. Então, eu acho que não é realístico. Essas emissoras comunitárias são proibidas de veicular propaganda, quando a grande maioria, justamente, a fonte de renda é justamente isso, de veicular propagandas, e ambas estão cortados das emissoras comunitárias, aqui, no Brasil. E também o governo tem que... O regulador tem que lidar com esses assuntos diretamente: a separação, a reserva de frequências e fontes de financiamento também têm que ser rediscutidas. E acho que pode ser um setor de muito crescimento econômico, e isso deveria ser considerado.

Outros assuntos, para poder, também, (incompreensível), mas um deles, mas que cabe aos estados, para poder regular a propriedade, para poder assegurar a diversidade e evitar a concentração, não somente dentro do setor, mas entre os setores. E o processo para a transmissão pelo digital, e isso é um momento muito importante para a difusão. Também devemos, então, reservar uma parte do espectro, e também lidar com as mudanças significativas nos setores. E é muito importante que esse processo seja sustentado por consultas públicas. O que vemos, no Brasil, é que há regras limitadas em relação à propriedade, e que as regras, pelo que eu coloquei aqui, que as entidades, até os verdadeiros proprietários... Mas, sim, se aplicam a indivíduos, mas não se aplicam aos verdadeiros proprietários.

Talvez eu tenha cinco licenças, meu irmão tem cinco (incompreensível) e outro membro da família, e estamos trabalhando juntos. Nós podemos controlar a (incompreensível), ou nós podemos brigar uns com os outros. Agora, se estamos brigando ou não, não sei. Então, nós... Na maioria dos países, nós estamos vendo, de fato, quem são os verdadeiros proprietários, quem tem o controle e não simplesmente empresas de fachada, como é o caso em diversas situações.

E o processo para a transição digital, eu estou um pouco surpreso, porque o Brasil é líder nessa área, ele já desenvolveu sua própria tecnologia nessa área, mas não conseguimos obter muitas informações sobre o que está,

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de fato, acontecendo em relação a essa transição. Então, haverá recomendações nesse sentido. E, principalmente, nessas regras de propriedade e de empresas de fachada. E também falar com as entidades reguladoras, e para poder ter uma abordagem muito mais realística, nesse sentido, principalmente na parte de transição digital.

E por último, para concluir, quando você apresenta recomendações, elas são necessariamente sobre o que está indo errado e a propósito de mudança, e por que essas mudanças estão sendo propostas. Mas para mim é muito claro que o marco regulatório do Brasil precisa ser modernizado, precisa ser muito mais orientado no interesse público, mas acho que não simplesmente tem que ser mais... Mas eu não quero que vocês tenham a impressão de que haja um total desastre no Brasil. Nós fomos muito bem-impressionados daquilo que nós vimos no Brasil. E – deveria admitir –, em comparação com outros países, nós ouvimos e acreditamos que têm programação de alta qualidade nesse país, e que há um componente de produção doméstica muito forte e deveria ser protegido pela linguagem, pelo idioma. E tem... As redes nacionais, são muito fortes e, pelo menos, transmitem essa identidade nacional de uma forma bastante forte, e isso é um aspecto muito bom.

E para concluir, gostaria de dizer que o que, realmente, nos impressionou foi o que nós (incompreensível) um compromisso muito forte por todas as partes interessadas em direção a essa área bastante complexa, que vocês estão propondo, e essas mudanças nesse marco regulatório. Nós achamos que havia uma boa vontade e interesse muito forte, em todos os setores, de discutir esse assunto enorme, do interesse público. Eu tenho certeza que isso será muito benfeito no Brasil, e que você, aqui, informa que vocês vão ter a Copa do Mundo muito bem-sucedidos, mas (incompreensível) não façam muito rapidamente, porque eu... Não façam tão rapidamente. Eu quero que pelo menos demore até 2014, para que eu possa vir para a Copa do Mundo. Muito obrigado.

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