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Das Isometrias às Dimensões Extras

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Academic year: 2021

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(1)

Universidade Federal do Ceará

Departamento de Física

Das Isometrias às Dimensões

Extras

Homenagem aos 60 anos de vida do Prof. J. A. Helayel Neto – CBPF

08 de novembro, 2013

Carlos Alberto S. Almeida

(2)

Sumário

Gauging de isometrias do modelo-

s

(2,0)

Cosmologia Clássica e Quântica

Porque a gravidade é fraca

Dimensões extras - Mundos de Brana

Correções na Lei de Gravitação

Modelos de Randall-Sundrum

O kink construindo uma brana

Exemplos de geometrias

Dimensões extras e a Violação da Simetria de Lorentz

(3)

3

supercampos quirais considerados como coordenadas de um variedade hermitiana n-dimensional

Ação do modelo-

s

escrita no superespaço (2,0)

Transformação de isometria infinitesimal global

Vetores de Killing do espaço coset (escolhido como variedade alvo)

Uma vez que temos torção no modelo o vetor Ki não pode ser escrito como o gradiente de um potencial escalar

(4)

4

Ação do modelo-

s

com isometria local no superespaço (2,0)

onde

Nota: Uma vez que temos torção no modelo o vetor Ki não pode ser escrito como o gradiente de um potencial escalar ( o chamado potencial de Kähler), como ocorria no caso sem torção, o que facilitava sobremaneira o “gauging”.

Condição adicional sobre o supercampo auxiliar xi

(5)

Cosmologia Clássica ---Até anos 80

COBE - radiação cósmica de fundo – Anos 90

Radiação de Hawking do buraco negro – anos 80

(6)

A Teoria da Relatividade de Einstein não pode explicar sozinha a origem do

Universo (Física clássica). É necessário introduzir a

GRAVITAÇÃO QUÂNTICA

(Stephen Hawking).

O Buraco negro não só

absorve tudo que se aproxima

dele, mas também emite

radiação.

O modelo Inflacionário +

partículas elementares

(7)

7

GRAVITAÇÃO QUÂNTICA

A Relatividade Geral e a

Mecânica Quântica são

incompatíveis

Loop Quantum Gravity

Teoria de Cordas

Modelos de dimensões extras +

branas

(8)

Modelo Padrão

Força eletromagnética testada até 10-8

Força fraca testada até 10-3

Força forte testada até 10-2

O que está errado com o modelo Padrão?

O bóson de Higgs (Até 2012)

Não se entende as massas das partículas

Não prevê violação CP (assimetria bariônica)

Não explica a matéria escura

Não inclui gravidade

(9)

Por que a gravidade não inclui o

Modelo Padrão?

Muitos e complicados motivos...

o mais fácil de entender: para unificar forças elas devem ter

intensidades iguais

Mas a gravidade é muito fraca!!!!!!

(10)
(11)

A gravidade é muito fraca? Talvez não!

Por exemplo se as cargas dos elétrons e prótons fossem 10

20

vezes menor, a força eletromagnética também pareceria

fraca.

Desse modo, a gravidade é considerada pequena porque as

massas das partículas elementares são extraordinariamente

pequenas.

MAS...PEQUENAS COMPARADAS COM O QUÊ?

(12)

(13)

Suponha que existam duas grandes dimensões, e

uma pequena de comprimento L. Qual é a força

entre duas partículas separadas por distância r?

Generalizando para (3+n) dimensões espaciais

r<< L(3D) F

grav

~ 1/r

2

(“3D”)

r>> L F

grav

~ 1/r

(“2D”)

F

grav

~ 1/r

2+n

(14)

Dimensões Extras

Proposta: talvez a gravidade não seja fraca, e as partículas não

sejam leves.

Gravidade só parece fraca porque está diluída pela propagação de

pequenas dimensões extras.

(15)

Feng 15

gravidade

EM

Int

en

si

da

de

r

1/m

forte

Gravidade em Dimensões Extras

Conclusão: a

“fraqueza” da gravidade pode não ser uma

característica intrínseca. Na realidade, pode ser resultado

da “diluição” em dimensões extras.

(16)

Mundo de Branas – Dimensões Extras

Nosso

universo

é

um

subespaço de um

mega-universo com dimensões

extras

Todas as partículas e a

maioria das forças estão

confinadas

no

nosso

mundo-brana:

fótons,

elétrons, prótons…

• Mas a gravidade não é confinada. Propaga-se em todo o

mega-universo .

x, y, z

w, v,… gravity E&M

(17)

Modificação na Lei de Newton da

Gravitação

Partículas e campos do Modelo Padrão são restritos à brana.

Gravidade se propaga no bulk.

Dimensões extras compactificadas a um raio R

1

a

implicação: Lei de Newton 1/r

2

modificada for r ~ R

testes com experimentos tipo Cavendish não mostram essas

modificações.

(18)

Partícula submetida a um poço de potencial quadrado

infinito.

Níveis discretos de energia quantizada.

• Campos do bulk são expandidos em “torres” de Kaluza-Klein.

• Em 4d aparecem como “partículas” massivas.

Mecânica Quântica

Modos Massivos de Kaluza-Klein

(19)

Observações experimentais dos estados KK

Indica evidências da existência de dimensões extras

Propriedades dos estados KK

Determinadas pela geometria das dimensões extras

Podem ser medidas experimentalmente !

A física das dimensões extras é a física dos

estados de Kaluza-Klein.

(20)

À procura das dimensões extras

Possíveis maneiras de encontrar dimensões extras

Modificações da gravidade em curtas distâncias

Efeitos das partículas KK em processos

astrofísicos/cosmológicos

Observação das partículas KK em aceleradores de

alta energia

(21)

21

Se duas partículas

passam muito perto

uma da outra com

energia suficiente, elas

formarão um buraco

negro microscópico

Buracos Negros

• Para 3 dimensões espaciais a gravidade é muito

fraca para que isso aconteça, mas considerando

dimensões extras a gravidade torna-se mais forte

e micro buracos negros podem ser criados em

(22)

22

Evaporação do Buraco Negro

Buracos negros “normais”:

Massa: M

BH

~ M

sun

Tamanho: kilometro

Temperatura: 0.01 K

Vida média: ~ eterna

• Micro buracos negros:

Massa: M

BH

~ 1000 M

proton

Tamanho: 10

-18

m

Temperatura: 10

16

K

Vida média: 10

-27

s

(23)

Modelo de Randall-Sundrum II

1 brana y

Métrica do bulk é uma fatia

de um espaço-tempo

Anti de Sitter (AdS

5

), L < 0,

5D

ds

2

= e

-2K(y)

h

mn

dx

m

dx

n

+ dy

2

Solução do problema da hierarquia

(10

19

GeV Planck vs. 100 GeV eletrofraca)

consequência: correção da força gravitacional na brana.

5D AdS bulk

(24)

Modelo de Randall-Sundrum II

(25)

AdS

5 brana fator de warp ) ( 2A y

e

Uma brana flat (com torsão) embebida em um bulk AdS5

Modelo RS II (uma brana)

(26)

O kink como uma membrana

Brana espessa

Branas tem uma espessura finita e essa espessura funciona como um regulador natural para as divergências superficiais.

(27)

O kink como uma membrana

d=5

Domain wall (parede de domínio)

Defeito topológico + dimensões extras

O espaço interno de um defeito topológico vivendo em um espaço-tempo de dimensão mais alta

• M é a escala de Planck em 5D

f não é um campo no bulk mas a coisa da qual a brana é construída

• R é o tensor de curvatura

• O fator warp é uma função suave de y

(28)

Equação do movimento

A equação do movimento para o campo

f

suporta uma solução de

kink mesmo em um background gravitacional

A solução de kink é dada por

(29)

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

POTENCIAL/TOPOLOGIA SOLUÇÃO DE KINK FATOR DE WARP

Espaço-tempo sem singularidade

Curvatura escalar finita

29

(30)

Nova abordagem Superpotencial Deformações de lf4

 

p p p p p p p p p W 1 2 1 2 1 2 1 2       f f f

 

tanh .       p y y p p f Solução de 2- kink “Deformed DW Branes”

 

                                             

  1 1 2 2 2 2 tanh 2 1 cosh ln 1 2 1 2 3 1 tanh 1 2 6 1 p n n p p p y n p y p p p p p y p p y A 30

(31)

DW Branas Deformadas

Escalar de Ricci

Solução de curvatura invariante para p=1 (left) e p=3, p=5 e p=7 (right)

(32)

DW Branas Deformadas

Campo Escalar

Um campo escalar real acoplado

à gravidade através da ação

Equação do Movimento

 

 

0

4 2

A y y y y Ap p

e

e

  

MN

M

f

N

f

G

G

xdy

d

4

2

1

     

x

y

x

y

,

p

m

e

Ap

dy

d

dy

d

A

2 2 2 2 '

4

 

y

c

Modo Zero 32

(33)

DW Branas Deformadas





x

d

e

dy

G

G

xdy

d

Ap N M MN 2 2 4 4

2

1

2

1

33

(34)

E se a integral for finita para todos os p’s?

Localização do Modo Zero

(35)

Modos Massivos

A

e

m

dy

d

A

dy

d

' 2 2 2 2

4

 

 



 



p p A p

z

e

A

A

m

z

V

dz

d

2 2 p ' 2 " 2 2

2

3

4

15

where

35

(36)

Modos Massivos

Sem localização de modos massivos escalares!!

Plots para p=1, p=3, p=5 e p=7

(37)

Novas geometrias

37

Brana de Bloch (5D e 6D)

 Conifold (6D)

 Charuto (6D)

 Brana tipo Bounce (6D)

 Standing wave brane (6D)

(38)

38 Phys. Lett. B718 (2013) 1114 5D – Não há graviton não-massivo na presença de quebra da simetria de Lorentz 6D – Uma dimensão extra compacta e outra infinita com quebra de Lorentz: Graviton sem massa

Quebra da simetria de Lorentz

(39)

Carlos Alberto Santos de Almeida

Luciana Angelica da Silva Nunes (UFERSA)

Wilami Teixeira da Cruz (IFCE-Juazeiro do Norte) Roberto Vinhaes Maluf Cavalcante (Pós-doc)

José Euclides Gomes da Silva (Pós-doc)

DOUTORANDOS

Hudson Pacheco Pinheiro Victor do Nascimento Santos Francisco Wagner Costa

Diego Frankin de Souza Veras Julio Cesar Brasil

Samuel Batista Bastos Davi Monteiro Dantas

Waldo Hosternes Peixoto Brandão

GRUPO DE TEORIA QUÂNTICA DE CAMPOS

Departamento de Física-UFC

39

(40)

40

Linhas de Pesquisas

Modelos Topológicos em Teoria Quântica de Campos

Modelos Topológicos em Gravitação e Cosmologia

Paredes de domínio, cordas cósmicas

 Violação de Lorentz em cenários gravitacionais

•Dualidade em Teoria de Campos

Estatística fracionária

Vórtices em Sistemas Planares

Física de Dimensões Extras - Modelos de Branas – Novas geometrias

(41)

Agradecimento ao apoio financeiro

(42)

42

Pela minha formação em Teoria Quântica de Campos

Pela orientação na minha tese de doutorado

Pelo apoio e orientação pessoal durante todos os anos após o meu doutorado

Pelos seus ensinamentos e posturas tanto em Física como fora dela

Parabéns pelos 60 anos profícuos!

(43)
(44)
(45)
(46)
(47)
(48)

Referências

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