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ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS FRENTE À FALTA DE PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA NA TERCEIRA IDADE

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Aspectos sociais e psicológicos frente à falta de planejamento e preparação para aposentadoria na terceira idade

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ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS FRENTE À FALTA DE PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA NA TERCEIRA IDADE*

Vilmar Pereira dos Santos1

Resumo: O trabalho representa a principal atividade na vida dos seres humanos, além de fazer parte de sua identidade. Entretanto, a aposentadoria pode significar um problema na existência desses sujeitos, pela ruptura que ocorre com o papel profissional formal, fazendo com que o processo que era para ser vivenciado como um momento de descanso merecido se transforme em uma situação aterrorizante da sensatez psíquica. O presente estudo propôs compreender quais são os problemas sociais e desgastes psicológicos que podem ocorrer, pela falta de programas de planejamento e preparação, durante o processo de aposentadoria na terceira idade. Fornecendo assim, elementos teóricos de extrema importância, que permitam aos sujeitos organizarem suas vidas de maneira cuidadosa. Através do planejamento e preparação, associado ao acompanhamento psicológico, para o processo de aposentadoria. Assim sendo, foi desenvolvido, pesquisas bibliográficas de cunho qualitativo,

bem como explorados diversos materiais com teor científico, nas plataformas SciELO (Scientific Eletronic Library), Pepsic (Periódicos Eletrônicos em Psicologia), entre outros, a fim de extrair conteúdo suficiente, para a elaboração deste estudo. Nesse cenário, chegou aos seguintes resultados: que tanto a terceira idade, quanto a aposentadoria tendem a desencadear diversos problemas psicossociais, na vida do indivíduo, que se aproxima desta fase. No entanto, o planejamento e preparação, aliados ao acompanhamento psicológico se fazem necessário, nessa nova etapa da vida, a fim de minimizar os danos causados pelo processo de aposentadoria do envelhecimento, pela quebra da estrutura social, da qual os trabalhadores sempre estiveram organizados.

Palavras-chave: Planejamento/Preparação. Aposentadoria. Terceira idade.

SOCIAL AND PSYCHOLOGICAL ASPECTS, IN FAVOR OF LACK OF PLANNING AND PREPARATION FOR RETIREMENT IN THE THIRD AGE

Abstract: El trabajo representa la principal actividad en la vida de los seres humanos, además de formar parte de su identidad. Sin embargo, la jubilación puede significar un problema en la existencia de esos sujetos, por la ruptura que ocurre con el papel profesional formal, haciendo que el proceso que era para ser vivenciado como un momento de descanso merecido se transforme en una situación aterrorizante de la sensatez psíquica. El presente estudio propuso comprender cuáles son los problemas sociales y desgastes psicológicos que pueden ocurrir, por la falta de programas de planificación y preparación, durante el proceso de jubilación en la tercera edad. Proporcionando así elementos teóricos de extrema importancia que permitan a los sujetos organizar sus vidas de manera cuidadosa. A través de la planificación y preparación, asociado al seguimiento psicológico, para el proceso de jubilación. Por lo tanto, se ha desarrollado, investigaciones bibliográficas de cuño cualitativo, así como explotados diversos materiales con contenido científico, en las plataformas SciELO (Scientific Eletronic Library), Pepsic (Periódicos Electrónicos en Psicología), entre otros, a fin de extraer contenido suficiente, para elaboración de este estudio. En ese escenario, llegó a los siguientes resultados: que tanto la tercera edad, como la jubilación tienden a desencadenar diversos problemas psicosociales, en la vida del individuo, que se acerca a esta fase. Sin embargo, la planificación y preparación, aliados al acompañamiento psicológico, se hace necesario, en esta nueva etapa de la vida, a fin de minimizar los daños causados por el proceso de jubilación del envejecimiento, por la quiebra de la estructura social, de la cual los trabajadores siempre estuvieron organizados.

Keywords: Planning/Preparation. Retirement. Third age.

*Trabalho apresentado à Faculdade de Rolim de Moura – FAROL, como requisito final de avaliação para conclusão do curso de Graduação em Psicologia, 2017, orientado pela professora Priscilla Maciel Carreta email priscila.carreta@hotmail.com.

1Acadêmico do X período do curso de Psicologia, FAROL – Faculdade de Rolim de Moura. E-mail:

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1 INTRODUÇÃO

A terceira idade é uma fase da vida, na qual o homem passa por grandes mudanças,

em aspectos físicos, psicológicos, sociais, econômicos, dentre outros. Em especial em meio ao processo de aposentadoria, podendo gerar um desequilíbrio na homeostase desses indivíduos, interferindo no modo como eles se percebem e como são percebidos pela sociedade.

O processo de envelhecimento e a aposentadoria são problemas sociais, que não são tão atuais como muitos acreditam, mas que somente nesses últimos anos vem sendo abordado com maior atenção, merecendo não apenas uma visão crítica, mais um olhar investigativo. Que Canizares e Jacob Filho (2011) acreditam ser um processo que ocorre de diversas maneiras, apresentando múltiplas interfaces, principalmente relacionadas às mudanças na vida social e no mundo do trabalho.

Da mesma forma que o processo de envelhecimento, os mecanismos de enfrentamento e às mudanças no momento da aposentadoria, diferem de um sujeito para outro. “[...] aposentadoria não significa largar a vida, mas sim largar o trabalho. Ninguém se aposenta de ser mãe, de namorado [...]. Aposenta-se do exercício de uma profissão, do trabalho como professor, já que não se deixa de ser professor” (CORTELA; RIOS, 2013, p. 86).

Nestas circunstâncias Alves e Alves (2007) afirmam que, o trabalho consiste em um dos feitios mais importantes da identidade individual, contudo, a interrupção deste, e a consequente perda dos vínculos sociais estabelecidos nesse contexto, fazem como que os indivíduos percam o papel de trabalhadores valorizados pela sociedade, implicando, assim, em danos para suas vidas como; sentimentos de inutilidade, solidão e baixa autoestima.

Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivo, analisar a importância do

planejamento e preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, na medida em que se

aproxima a sua consolidação, tendo em vista que, o planejamento é a antecipação do desenvolvimento de alguma ação, enquanto que a preparação é a capacitação para tal ação.

Bem como compreender o significado da aposentadoria na terceira idade e os possíveis aspectos sociais e psicológicos decorrentes desta fase. Assim, o interesse sobre o tema surgiu

diante da dificuldade de encontrar pesquisas que auxiliem a lidar com este processo tão importante para o ser humano.

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abordagem qualitativa e exploratória, de ordem descritiva, em livros e plataformas científicas que ofereceram acesso a revistas, artigos, teses e/ou monografias, tais como: Biblioteca Virtual Universitária, livros e impressos disponíveis na Biblioteca Jorge Amado, Plataforma SciELO (Scientific Eletronic Library), Pepsic (Periódicos Eletrônicos em Psicologia), entre outros.

Nesta ocasião, foram pré-selecionados 20 (vinte) artigos, utilizando os seguintes descritores: aspectos sociais e psicológicos diante da aposentadoria, impactos sociais e psicológicos frente à falta de planejamento, preparação para a aposentadoria, aposentadoria e terceira idade. Destes foram selecionados 15 (quinze) para base teórica, do período de 2007 a 2016.

Como critério do material, foram considerados aqueles com maior relevância que discutiam sobre o assunto e os atuais. Cujo critério de seleção, pautou-se nos artigos que abordavam com maior compreensão o tema investigado, além de obter informações do passado com foco na atualidade. Como critério de exclusão, foram eliminados os que apresentavam maior dificuldade de compreensão e pouco enfoque no tema estudado.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Trabalho, terceira idade e aposentadoria

Desde muito cedo aprendemos sobre a importância do trabalho e como ele dignifica o homem. Nesses aspectos, acabamos construindo a maior parte de nossas vidas em função dele. No entanto, para alguns ele é apenas um meio de sobrevivência e para outros uma fonte de prazer e de criatividade (FÔLHA; NOVO, 2011).

Para Soares et al. (2007, p. 145).

São compreensíveis as importâncias e a valorização dadas ao trabalho pelo homem, pois este se constitui em uma das principais fontes de significados para os sujeitos, pois é uma categoria central não somente para a organização da vida social, mas também na dimensão psicológica, pois é fundamental para os processos de auto-descrição e auto-avaliação do sujeito.

Diversas terminologias têm sido utilizadas para designar a terceira idade, embora, para a maioria dos estudiosos, essa diversidade de expressões sejam eufemismos. O termo Terceira Idade foi criado pelo gerontologista francês Huet, cujo início cronológico coincide com as

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proximidades da aposentadoria entre 60 e 65 anos (GOLDMAN, 2000, p. 13 apud OLIVEIRA, 2010).

A Organização das Nações Unidas (ONU) acredita que, a terceira idade é a fase da vida que começa aos 60 anos nos países subdesenvolvidos e aos 65 anos nos países desenvolvidos. A Constituição Federal Brasileira menciona a terceira idade com início aos 65 anos, enquanto que o Código Penal Brasileiro refere a idade de 70 anos. Ambos são incoerentes com o limite de 60 anos que consta na Política Nacional do Idoso (NASCIMENTO, 2016).

Para Pontarolo e Oliveira (2008) o envelhecimento ocorre em diferentes dimensões, concomitantes ou não: biológica, social, psicológica, econômica, jurídica, política, etc. O envelhecer depende de muitos fatores ocorridos nas fases anteriores da vida, das experiências vividas na família, na escola ou em outras instituições. Entretanto a terceira idade não admite apenas um único conceito, tendo em vista que, a idade cronológica pode não ser parecida com a idade biológica e social do sujeito.

A terceira idade compreende dos 50 aos 77 anos, seguido da quarta idade que corresponde dos 78 aos 105 anos. Sendo que, esta fase é permeada por mudanças físicas em todo o organismo do indivíduo, alterando suas funções, ou seja, mudanças nos seus comportamentos, percepções, sentimentos, pensamentos, ações e reações (PONTAROLO; OLIVEIRA, 2008). Há também alterações dos papéis sociais que resultam das mudanças bio-psicológicas relacionadas ao avanço da idade (NASCIMENTO, 2016).

Os inativos de hoje não ficam mais sentados assistindo a vida passar. Oliveira (2016) acredita que, longe da pressão do trabalho eles têm se voltado para as atividades que lhes dão saúde física e mental. Usam o tempo livre para realizar sonhos, empreender e cuidar de si mesmos e até de outros voluntariamente.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) relata que, a expectativa de vida no Brasil chegou aos 75,2 anos em 2015, e está acima da média mundial, de 71,4 anos. Nestas circunstâncias, Oliveira (2016) acredita que a longevidade é fruto dos avanços da medicina e do estilo de vida que as pessoas adotam na fase pós-laboral. Mas para que a aposentadoria não seja um período contraproducente é preciso se preparar financeira e emocionalmente, alertam estudiosos da área.

De acordo com Horvath Júnior (2011) os primeiros sistemas de aposentadoria foram criados a partir do século XVIII. Não sendo uma temática de interesse coletivo, ou seja, nem

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todos tinham direitos a estes benefícios. No Brasil, a Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo) n. 4,682, de 24 de janeiro de 1923, é considerado o marco inicial da proteção previdenciária.

Esta lei autorizava as empresas ferroviárias a criarem suas caixas de aposentadoria e pensão. Nesse modelo embrionário, a proteção se efetivava em relação aos riscos de doença, invalidez, idade e morte. A administração da proteção previdenciária era privada, sendo realizada pela própria empresa que criara sua caixa de aposentadoria e pensões (HORVATH JÚNIOR, 2011).

O autor supracitado ainda menciona que, no ano de 1931, após o início do governo Vargas, foi determinada a intervenção nas caixas previdenciárias até então existentes, em face de problemas de gestão e de efetivação da proteção e composta uma comissão de notáveis que elaboraria o novo modelo previdenciário brasileiro. A partir de 1933, esse modelo passou a ser implementado com a criação dos institutos de aposentadoria e pensões, mas foi somente no ano de 1988, que a Constituição Federal inseriu o conceito de seguridade social no Brasil, ao determinar um sistema social mais amplo que alcançasse todos os integrantes da sociedade brasileira, e não mais apenas os trabalhadores.

Diante do exposto, pode-se compreender a origem e o significado, que tem o envelhecimento e a aposentadoria, simbolizados socialmente enquanto o fim do ciclo de vitalidade e força. Bem como a compreensão que se tem do trabalho, no qual o indivíduo ativo é aquele que produz dentro de sua atividade laboral, reforçando-se, a conotação preconceituosa de que o envelhecimento e a aposentadoria representam o fim do desenvolvimento humano. Por isso, aposentar-se é um momento de tensão e insegurança, mesmo quando vem acompanhado do alívio, pelo sentimento de dever cumprido (FELIX; CATÃO, 2013).

Nesse sentido, Fôlha e Novo (2011) apontam que, a aposentadoria não é pré-requisito de quem faz parte da população da “terceira idade”. Aposentadoria é uma renda vitalícia para quem trabalhou por certo período de tempo, ou por quem, por certas limitações no decorrer da vida profissional, antecipou sua aposentadoria.

2.2 Aspectos sociais e psicológicos diante do processo de envelhecimento/aposentadoria na terceira idade

De acordo com os apontamentos de Lima (2015) alguns estudiosos mencionam que, os conflitos, desejos e ansiedades vividos no processo de envelhecimento, são sinais de que é a

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vida que se faz presente no indivíduo. Pensam os processos do inconsciente como atemporais, bem como afirmam que aspectos profundos do psiquismo estão envolvidos no processo de envelhecimento e requerem amadurecimento e elaboração.

Nestas conjunturas, a autora supracitada acredita que, somente assim a pessoa anciã encontrará alternativas consistentes para esse momento de sua existência, podendo lhe conferir novo significado. Essa atitude requer que a pessoa perceba que o período do envelhecimento não é feito somente de perdas, mas também de aquisições. E enfatizam, que se faz necessário, que a pessoa de certa forma, já venha desenvolvendo a capacidade de amar e de superar as dificuldades ao longo de sua existência.

Canizares e Jacob Filho (2011) corroboram ao afirmarem que, a partir do momento que o trabalhador decide desvincular-se da vida produtiva, tende-se a desencadear certo medo, frente à nova situação que está prestes a vivenciar, pois a aposentadoria é um processo capaz de provocar diversas mudanças importantes na vida dos seres humanos, em questões sociais, psicológicas e ambientais, principalmente quando se estabeleceu vínculos profundos ao longo dos anos de vida ativa no setor trabalhista.

Em conformidade com os autores acima, a aposentadoria também apresenta um processo gradativo de perdas que produz instabilidade emocional, com consequências nocivas ao futuro. Quanto menor for à idade do sujeito que se aposenta, maior o impacto desse evento. Indivíduos com maior nível de escolaridade e autoridade, têm melhor adaptação às mudanças e superior capacidade em lidar com dificuldades na transição à aposentadoria.

A aposentadoria como qualquer situação de mudança, pode ser um evento desencadeador de ansiedade e ameaçador do equilíbrio psicológico da pessoa. Estudos sobre a aposentadoria apontam que, a vida do aposentado é profundamente influenciada pelas atividades profissionais anteriores, uma vez que essas atividades determinam as condições de vida social e econômica, bem como as relações sociais e o acesso ao lazer. Dessa forma, a passagem para a aposentadoria, faz surgir desigualdades sociais e contradições do sistema social, no qual a pessoa está inserida (JESUS, 2010).

De acordo com Fôlha e Novo (2011) mesmo para quem deseja a aposentadoria e tem planos para o futuro, é comum o surgimento de ansiedade ao lidar com essa possibilidade, porque sabem que ela provocará diversas mudanças. Além de dispor da liberdade de escolha, quem se aposenta precisa gerenciar o seu projeto de vida, administrando as possíveis perdas e reavaliando os desejos e perspectivas em função das suas possibilidades.

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psicossociais do aposentado, como, um maior convívio com a família, a perda do papel social de trabalhador, distanciamento dos colegas de trabalho, redução da capacidade aquisitiva, além da existência de vários outros influentes estressores, como a supervalorização do trabalho pela sociedade, fazendo com que o indivíduo aposentado sinta-se como alguém que

já não pode oferecer/contribuir para com a sociedade, gerando sentimento de inutilidade, podendo afetar sua identidade, autoestima e sentido de vida (LEITE, 1993 apud GONÇALVES

et al., 2012).

A realização de um planejamento e preparação, aliados ao acompanhamento psicológico se faz necessário na fase de aposentadoria, pois se constituiu em um facilitador fundamental que proporciona formas de enfrentamento e de ajustamento para que o indivíduo passe por esta transição de maneira equilibrada e saudável (ALVES; ALVES, 2007).

As autoras referidas em trecho anterior acreditam que, muitas vezes o sujeito deseja

chegar a esta etapa da vida, todavia quando não se possui um planejamento e preparação para esta fase, do que irá fazer e como será a sua vida depois que se aposentar e como usará este tempo ocioso, o trabalhador pode se sentir perdido ou mesmo decepcionado com a nova realidade.

2.3 Consequências geradas na população idosa pela falta de planejamento e preparação para a aposentadoria

A aposentadoria, para muitos servidores reflete-se ao sentido de dever cumprido, um momento de aproveitar a vida, sendo a hora de descansar, ou seja, colher os frutos, aproveitar para passear bastante. Porém para a maioria dos trabalhadores o rompimento torna-se mais difícil, pois passaram praticamente a vida toda trabalhando e não conseguem imaginar levantar todos os dias e não terem o que fazer, acabam perdendo sua identidade, muitos não conseguem imaginar a vida sem estar trabalhando (FÔLHA; NOVO, 2011).

Nesse contexto o momento da vida relacionado à aposentadoria é repleto de transformações. Nesta etapa, primeiro acontecem as mudanças biológicas, relacionadas ao envelhecimento; segundo a conjuntura familiar se desestabiliza com a saída dos filhos de casa, a chegada dos netos e o reencontro do casal dentro da mesma casa, muitas vezes, sem atividades para realizar; terceiro a construção de um novo papel social, em decorrência da

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perda da identidade profissional, do status social trazido pelo nome de um cargo ou profissão, o que requer a construção pessoal do papel de ser aposentado (SOARES et al., 2007).

Todavia o processo de aposentadoria ainda é negligenciado dentro do quadro social, considerando-se as poucas pesquisas direcionadas a essa área.

Com a falta de projetos em instituições empregatícias voltados aos trabalhadores que estão caminhando para a aposentadoria, o que representa mais um agravante para um envelhecimento doloroso e sem perspectivas de vida. Tanto as instituições privadas quanto as governamentais deixam a desejar, ao permitirem que o trabalhador deixe sua rotina diária sem o suporte e acompanhamento apropriados para essa transição tão importante do desenvolvimento humano (FELIX; CATÃO, 2013, p. 02).

Ainda de acordo com as autoras supracitadas, as evidências para as três últimas décadas demonstram não estar ocorrendo no Brasil um declive dos níveis das atividades econômicas dos idosos. Tal tendência de crescimento, aliada a um sistema previdenciário precário e falho, fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhecesse a importância de se planejar cuidadosamente políticas específicas para esse segmento de potenciais trabalhadores.

Com o processo do envelhecimento, é comum que perdas e ganhos aconteçam na vida do sujeito, Canizares e Jacob Filho (2011) estabelecem que, com a chegada da aposentadoria, essa percepção fica mais evidente, pelo fato de se tratar de uma situação de mudança. Atrelar a aposentadoria à diminuição da renda é uma prática usual em sujeitos na transição à aposentadoria. É muito comum vermos profissionais maduros, no auge da sua carreira, sentirem ansiedade quanto à proximidade a aposentadoria. Um dos principais motivos desse sentimento de apreensão é o impacto da condição financeira nas fontes de renda.

“Mesmo que, a preparação para a aposentadoria signifique planejar o envelhecimento, não será também uma oportunidade de reflexão, da busca do que realmente somos, do que gostamos e de como queremos envelhecer?” (FÔLHA; NOVO, 2011, p. 05).

2.4 Contribuição do psicólogo nas questões de planejamento e preparação, frente ao processo da pré-aposentadoria

Quando o trabalhador chega à aposentadoria, pode-se sentir perdido diante da quebra da estrutura da qual sempre esteve organizado. Sendo necessário, que a postura das organizações de trabalho se altere, para que possa atender essa demanda, quando ainda estão nas proximidades da aposentadoria, como uma forma preventiva de ação, para que, ao

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concluírem sua carreira profissional, percebam-se como indivíduos que continuam a se desenvolver, se renovar e que podem ser pessoas ativas durante essa nova fase da vida (FELIX; CATÃO, 2013).

Esta passagem da vida profissional ativa para a aposentadoria inativa normalmente acontece sem qualquer planejamento ou reflexão (SOARES et al., 2007). Contudo é de extrema importância pensar em ações para as pessoas que estão próximas à aposentadoria no contexto organizacional, no qual “[...] o psicólogo possa propor políticas organizacionais e ações preventivas que contribuam para a saúde do trabalhador, mediando à reflexão e a preparação para essa importante etapa da vida e investigando o verdadeiro significado do aposentar-se [...]” (BARBOSA; TRAESEL, 2013, p. 218).

Na Psicologia, em geral, os autores analisam a questão dos aposentados em função da adaptação do indivíduo ao espaço, função e lugar que lhe são dados numa determinada estrutura social. De acordo com Jesus (2010), o comportamento do aposentado é explicado como uma boa ou má adaptação aos novos papéis. Em cada sociedade, há um conjunto de funções instituídas e algumas condições históricas que determinam as pressões sociais relacionadas ao processo de interiorização desses cargos.

Ainda de acordo com a citação da autora acima, a pressão que a sociedade exerce sobre as pessoas, para que adotem certos papéis será proporcional à importância desses na sociedade. Nesse sentido, muitos idosos encontram através do convívio com as amizades do trabalho e família, uma forma de passar o tempo antes preenchido pelo emprego.

O processo de envelhecimento e aposentadoria não ocorre isoladamente ao sujeito, pois as concepções correntes da sociedade acerca de tais movimentos da vida irão interferir diretamente na forma como os indivíduos experiênciam essas fases. Outro fator importante é o modo como o sujeito vivenciou sua identidade de trabalhador e estruturou sua vida diária. Entendendo esses fatores é possível ajudá-lo nessa transição (FELIX; CATÃO, 2013).

No momento da pré-aposentadoria, o indivíduo passa por uma série de perdas, frustrações, rupturas como nas relações sociais, questionamentos, inseguranças e crises de identidade, podendo ocasionar comprometimentos na sua estrutura psíquica, caso não enfrente e não se adapte ao novo cotidiano (BARBOSA; TRAESEL, 2013, p. 220).

Diante do exposto, Felix e Catão (2013) acreditam que, o desenvolvimento de orientação para a aposentadoria deve existir como um trabalho a longo prazo, com planejamento para o futuro, discutindo como lidar com as perdas, trabalhando a manutenção

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de projetos de vida, a fim de transformá-los em novos planos, sempre na perspectiva das escolhas dos sujeitos.

O psicólogo apresenta várias funções, dependendo da fase em que o aposentado se encontra. Para Felix (2012) está situação não poderá ser trabalhada de forma global, mas sim individualizada, tendo sempre em consideração as características da personalidade e o percurso de vida do usuário. Assim o psicólogo poderá preparar a pessoa para a aposentadoria, apresentando-lhes os aspetos positivos e negativo da mesma, fornecendo alternativas como resposta à questão ocupacional.

De acordo com Jesus (2010), um programa de preparação para aposentadoria possui como pressuposto, que os participantes precisam ser educados para este novo momento em suas vidas. Em concordância, Diniz (2014, p. 01) apresenta algumas sugestões de como se preparar para a aposentadoria, para que se possa obter sucesso tanto na fase da pré-aposentadoria como no pós-pré-aposentadoria sendo: “saúde sempre, cultive um hobby, faça um planejamento financeiro, realize seus sonhos, pratique um exercício, exerça a cidadania, frequente um clube, estude e viaje bastante”.

Numa fase mais avançada da aposentação, e quando o mesmo não se adapta às mudanças é possível o recurso à psicoterapia individual ou de grupo, com pessoas que se encontram em circunstâncias idênticas. A família poderá ser envolvida, no sentido de haver uma reorganização familiar. Faz-se necessário, salientar sobre a extrema importância da vida ativa da pessoa aposentada, que deve interagir e socializar com outras pessoas em iguais ou diferentes modos de viver, de forma a sentir-se bem e com qualidade de vida (FELIX, 2012).

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO

No imaginário da sociedade moderna, o trabalho representa a principal atividade dos seres humanos, assumindo um cenário principal como condutor do seu modo de agir. Além de fazer parte de sua identidade. Nesse processo, o trabalho pode ser visto como base reguladora da vida, logo que as pessoas organizam suas atividades, educação, lazer e relacionamentos sociais em função deste.

É notório que, o afastamento do emprego, bem como a aposentadoria, pode significar uma interrupção na identidade desses indivíduos, resultando em uma reorganização da concepção de vida. Entretanto é importante mencionar, que há diferentes formas de

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interpretações e maneiras de enfrentamento, devendo ser considerados os fatores sociais, psicológicos, culturais e econômicos, do qual os trabalhadores estão submetidos.

Através dos resultados, pode-se inferir que no Brasil não é costumeiro o hábito de se planejar/preparar para a aposentadoria, embora sejam umas das etapas mais aguardadas na vida dos seres humanos, entretanto, muitas pessoas podem acabar se frustrando diante da complexidade desta transição. Nesse sentido, Canizares e Jacob Filho (2011) afirmam que, o processo de aposentadoria pode gerar um desequilíbrio na homeostase desses indivíduos, interferindo no modo como eles se percebem e como são percebidos pela sociedade.

A terceira idade, bem como a aposentadoria, são problemas sociais que ao longo dos tempos então sendo mais analisados. Levando sempre em conta, a individualidade de cada cidadão, tendo em vista que, cada sujeito apresenta características únicas, em consonância Canizares e Jacob Filho (2011), Cortela e Rios (2013) apontam que esses processos podem ocorrer de maneiras diversas, nestas circunstâncias, quando um sujeito vai para a inatividade, não se aposenta do trabalho e sim do emprego, no qual esteve submetido ao longo dos anos, já que não se deixa de ser um profissional.

Nesse processo, muitos servidores acabam sendo acometidos pelo estresse, ansiedade, sentimento de inutilidade, entre outros transtornos psicossociais. Concomitantemente Barbosa e Traesel (2013) mencionam que, os sujeitos que estão próximos à aposentadoria enfrentam sentimentos de medo e insegurança e muitas vezes desejam continuar trabalhando. Além disso, o pré-aposentado não se conforma com a aproximação da velhice. Todavia, a fase da pré-aposentadoria é um momento oportuno para reflexão e planejamento de novos projetos para o futuro, em substituição à atividade profissional.

Maus hábitos, que se adotam no dia a dia, decorrentes do estilo de vida pouco saudável, adquiridos durante o exercício profissional ou através de passagem por circunstâncias depressivas, originadas pelo processo de perdas, associadas ao afastamento do emprego, bem como relacionamentos interpessoais, condição financeira e até mesmo o status adquirido ao longo dos tempos, podem acentuar-se na etapa da pré-aposentadoria, tornando os indivíduos vulneráveis às enfermidades.

Assim, pode-se compreender que os aspectos psicossociais, associados ao estilo de vida, podem ser fatores determinantes para uma boa ou má elaboração do processo de aposentadoria na terceira idade. A fase da transição da vida laboral para a aposentadoria envolve lutos pertinentes à trajetória profissional do sujeito, como a perda do status, crise na identidade profissional, diminuição das relações sociais e dos vínculos afetivos. Esses lutos

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podem desencadear conflitos psicológicos, sociais, econômicos, culturais na subjetividade do sujeito. Tendo em vista que, essa etapa do desenvolvimento humano tende a ser considerada improdutiva pela sociedade (BARBOSA; TRAESEL, 2013).

A natureza do luto pode se manifestar de diversas maneiras aqui resumidas: o luto pelo corpo jovem perdido, pela perda de papéis e status, pela geração perdida e separações familiares e o luto pela fantasia da imortalidade. Apesar dos preconceitos, dos medos e de outros fatores estressantes sentidos e vividos no processo de envelhecimento, de modo peculiar, a velhice pode ser bela e a aposentadoria pode representar um momento desejado e de libertação, onde os ganhos prevalecem sobre as perdas. Podendo representar uma oportunidade para o indivíduo realizar o que não conseguiu enquanto trabalhava, ou seja, novo recomeço (LIMA, 2015).

Tendo em vista, que tanto o envelhecimento quanto a aposentadoria, são capazes de provocar diversas mudanças na vida das pessoas, faz-se necessário, que este momento também seja visto e estudado como um fator de risco à saúde dos futuros aposentados, e não apenas como momento de descanso, para que se possam desenvolver mecanismos de enfrentamento dos quais venham contribuir, a fim de minimizar os aspectos negativos enfrentados pelos indivíduos que estão caminhando para essa nova condição social.

Quanto à forma de atuação dos psicólogos na área organizacional, com o passar dos últimos anos, vem sendo objeto de debate, contudo, através da luta desses profissionais, está sendo implantadas propostas de trabalho mais próximo da população, que segue para a fase da aposentadoria, assim suas conquistas já podem ser vislumbradas através de muitas empresas que adotaram esse novo padrão. Contudo, ainda está muito longe de se tornar predominante no mercado empregatício.

Para que esse modelo aconteça de forma mais uniforme, são indispensáveis algumas mudanças, principalmente na formação acadêmica dos profissionais, que precisam ser capacitados para atuar dentro desse novo molde, bem como a implementação de projetos, focado no planejamento/preparação do sujeito, que se aproxima da aposentadoria, dentro do contexto da gestão organizacional, tanto em instituições públicas, quanto no setor privado. E, a partir da conscientização desse novo modelo, os profissionais serão capazes de produzir diversas mudanças positivas no cenário em que se observa na atualidade. Sempre na perspectiva que o indivíduo é um ser único.

Proporcionando assim, um enfrentamento, planejamento e preparação mais consciente, para a pré-aposentadoria, além de fornecer subsídios para que possam refletir

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sobre os aspectos positivos e negativos, mas principalmente sobre a condição de futuros aposentados. Possibilitando maior controle, para que possam passar por este processo, de forma a minimizar, desgastes físicos e psíquicos, além de evitar que carreguem sequelas pelo resto de suas vidas.

Para, Felix e Catão (2013) é de extrema importância que as organizações adotarem políticas, das quais venham proporcionar maior atenção à população que se aproxima da aposentadoria. Jesus (2010) aponta ser o trabalho, uma das atividades que o homem desempenha com maior devoção, ficando evidente maior importância deste na vida do sujeito. Todavia, a consequente interrupção do trabalho, pode ser um fator desencadeante de diversos problemas psicossociais.

No entanto a psicologia conta com ferramentas, que potencialmente podem ajudar no enfrentamento dos processos de exclusão social, vividos por parcelas significativas da população que se desvincula do setor trabalhista. Através do acolhimento, escuta, bem como através da orientação para o planejamento e preparação para a fase da inatividade, para que o aposentado continue funcional.

Contribuindo de forma positiva para construção de novos vínculos. Trabalho este, que é desenvolvido através de intervenções individuais e coletivas, colaborando para a aproximação do sujeito para com o novo território e redes/conexões estabelecidas pelos indivíduos enquanto estratégias de existência e/ou resistência.

Em conformidade, Lima (2015) destaca alguns desafios que podem surgir para população da terceira idade, do qual se pode viver mais tempo e com melhor qualidade de vida, tornando-se visíveis os direitos da pessoa idosa, assegurado no Estatuto do Idoso, reformatando as políticas de Recursos Humanos das organizações, para a continuidade dos servidores que desejam permanecer no mercado empregatício, com a flexibilização da jornada de trabalho, bem como preparar os operários para a aposentadoria, de modo a lhes possibilitar a construção de novos projetos de vida, novas metas, novos ideais e novas rotinas cotidiana.

Práticas pautadas por estes pressupostos certamente incidirão na produção de uma subjetividade cidadã que desloque o sujeito de um lugar assistido para um lugar protagonista e de direitos, articulação de redes sociais em defesa da vida, construindo laços de solidariedade, na lógica da integralidade.

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Diante do estudo pode-se inferir que, o processo de aposentadoria ainda é negligenciado dentro do quadro social. Nesse aspecto, a fase de transição para a aposentadoria, pode ser um fator desencadeante de riscos para a saúde psicológica do futuro aposentado. Também pode ser observado o fato de que, pessoas mais velhas se mostrarem com índices menores de rejeição quanto ao processo de aposentadoria, embora se apresentem mais suscetíveis à má adaptação, pois passaram mais tempo trabalhando.

Ficando evidente, que pessoas com maior nível de escolaridade, aliados a programas de planejamento e preparação para a aposentadoria, podem contribuir de forma positiva, para que os sujeitos passem por este processo de modo a preservar a sensatez psíquica, bem como o status adquirido ao longo dos tempos de serviço prestado a sociedade. Ressalta-se ainda, a importância do acompanhamento psicológico, que possibilitará ao futuro aposentado passar por essa nova fase da vida de maneira equilibrada, proporcionando um enfrentamento mais consciente.

Entende-se que, as organizações empregatícias devem contar com psicólogos em suas unidades, a fim de proporcionar o mínimo de conhecimento para os profissionais que estão caminhando para o processo de aposentadoria, além de desenvolver trabalhos voltados para a família destes, pois esses operários passarão mais tempo em suas residências. Inserindo nas organizações, não apenas o psicólogo, mas uma equipe multidisciplinar, que venham desenvolver trabalhos voltados para a atenção integral desses indivíduos, a fim de minimizar as perdas decorrentes deste processo.

Concluiu-se que, durante este processo o indivíduo enfrenta uma série de mudanças, que são fatores desencadeantes de insegurança, medo, estresse, ansiedade, sentimento de inutilidade, isolamento, solidão e baixa autoestima, ou seja, produz instabilidade emocional, que pode evoluir para algo mais grave, como a depressão, ocasionando-se em um envelhecimento mais doloroso.

Todavia as configurações das políticas públicas e privadas da atualidade não favorecem a efetivação, bem como atuação do psicólogo condizente com as demandas. A psicologia é um campo em ascensão, principalmente nas políticas públicas, tornando imprescindível repensar as práticas do psicólogo nas organizações.

Tendo em vista que, ainda há poucos estudos direcionados a área em questão, nesse sentido, o presente estudo, espera-se, contribuir não apenas com a construção de novos conhecimentos acerca do tema exposto para a população idosa, mas também a constituição de um senso crítico de atuação profissional, além de contribuir para o debate acerca do tema, na

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configuração da estrutura institucional, do serviço público e privado em que se insere o psicólogo profissional da saúde no Brasil.

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Recebido para publicação em janeiro de 2018 Aprovado para publicação em fevereiro de 2018

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