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Acompanhamento da larvicultura do Camarão pitu, Macrobrachium carcinus, no Centro de Pesquisas em Carcinicultura do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, em Fortaleza

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ACOMPANHAMENTO DA LARVICULTURA DO CAMARÃO PITU, Macrobrachium carcinus, NO CENTRO DE PESQUISAS EM

CARCINICULTURA DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS, EM FORTALEZA.

WELLIANA SILVA SAMPAIO DE HOLANDA

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, como parte das exigências para a obtenção do título de Engenheiro de Pesca.

FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL JULHO/2007

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COMISSÃO EXAMINADORA:

Profa Elenisé Gonçalves de Oliveira, D.Sc Orientadora/Presidente

Simone Cardoso Façanha M.Sc Membro

Prof. Francisco Hiran Farias Costa, M.Sc Membro

Orientador Técnico:

Sandra Maria Xavier Pinheiro, M.Sc DNOCS

VISTO:

Prof. Moisés Almeida de Oliveira, D.Sc

Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

Prof. Raimundo Nonato de Lima Conceição, D.Sc Coordenador do Curso de Engenharia de Pesca

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H669a Holanda, Welliana Silva Sampaio de.

Acompanhamento da larvicultura do Camarão pitu, Macrobrachium carcinus, no Centro de Pesquisas em Carcinicultura do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, em Fortaleza / Welliana Silva Sampaio de Holanda. – 2007.

27 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 2007.

Orientação: Profa. Dra. Elenise Gonçalves de Oliveira. Orientador Técnico: Bel. Sandra Maria Xavier Pinheiro.

1. Camarão (Crustáceo) - Criação. 2. Camarão Pitu (Crustáceo) - Criação. 3. Camarão Pitu (Crustáceo) - Larvicultura. 4. Engenharia de Pesca. I. Título.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por sempre me auxiliar nos obstáculos e ensinar o verdadeiro caminho.

Aos meus pais, Wellington e Ana Rosa, pelo apoio e amor incondicional juntamente com meus irmãos.

Aos meus familiares em especial minha avó, Mariana Sampaio, pelo apoio, amizade e carinho que sempre teve por mim.

A todos os meus colegas de faculdade pelo companheirismo, amizade e valiosos momentos que passamos juntos.

A minha professora, orientadora Elenise Gonçalves de Oliveira pela orientação e dedicação.

A professora e eterna amiga Silvana Saker.

Aos técnicos e funcionários do Centro de Pesquisas em Carcinicultura "CPC/DNOCS".

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Quando encaramos nossos problemas sem rodeios e os atravessamos por inteiro, descobrimos novas maneira de ser . A vida passa a ser um desafio cheio de significado que nos conduz a um maior conhecimento e a um estado desperto. Descobrimos que, quanto mais aprendemos, mais crescemos."

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SUMÁRIO

Página

LISTAS DE FIGURAS v

RESUMO vi

1. INTRODUÇÃO 1

2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESPÉCIE 5

2.1 Classificação zoológica, morfologia e distribuição 5

2.2 Habitat e comportamento 6

2.3 Reprodução 6

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 8

3.1 Local de realização do estágio 8

3.2 Tanques de Maturação 8

3.3 Tanques de Eclosão "Maternidade" 10

3.4Tanques de Desenvolvimento Larva! 11

3.5 Tanques de Mistura 13 4. QUALIDADE DA ÁGUA 14 4.1 Compostos Nitrogenados 14 4.2 Salinidade 15 4.3 Temperatura 15 4.4 Potencial de Hidrogênio 16 4.5 Oxigênio Dissolvido 16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18 iv

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LISTA DE FIGURAS

Página Figura 01: Camarão Pitu Macrobrachium carcinus 05 Figura 02: Tanques de Maturação (Filtro Biológico) 08

Figura 03: Tanques de Desova 10

Figura 04: Fêmea de M. carcinus ovada 10

Figura 05: Tanques de Desenvolvimento Larval 11

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RESUMO

A carcinicultura de água doce é uma atividade alternativa para a produção de crustáceos e preservação de suas populações naturais. Diante disto, durante a realização do Estágio Supervisionado, foram acompanhadas atividades relativas à larvicultura do Macrobrachium carcinus no Centro de Pesquisas em Carcinicultura (CPC), pertencente ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), na praia de Iracema em Fortaleza/CE. A infra-estrutura do CPC/DNOCS destinada a larvicultura do M. carcinus, compreende: tanques de mistura de água, tanques de maturação, tanques de desova, tanques de desenvolvimento larval, incubadoras para eclosão de Artemia, setor de preparação de alimento, laboratório de análise físico-química de água, setor administrativo e setor de expedição de pós-larvas. Os camarões destinados à reprodução são capturados na natureza e estocados nos tanques de maturação, seguindo-se a partir daí um manejo de rotina consistindo de: limpeza de tanques, monitoramento de água, fornecimento de alimento constituído de dieta úmida (a base de organismos aquáticos) e seca (a base de ração), exame para verificação de fêmeas ovadas, estocagem de fêmeas ovadas nos tanques de eclosão (maternidade), coleta de pós-larvas, produção e fornecimento de alimento vivo (Artemia sp) e avaliação das condições das pós-larvas. Com base no observado, pode-se dizer que a taxa de sobrevivência do M. carcinus é baixa, fato atribuído à alta taxa de canibalismo e ao estado selvagem da espécie; que há necessidade de aperfeiçoamento das técnicas para produção controlada de larvas; e que o estágio é de suma importância para o desempenho profissional do Engenheiro de Pesca.

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ACOMPANHAMENTO DA LARVICULTURA DO CAMARÃO PITU, Macrobrachium carcinus, NO CENTRO DE PESQUISAS EM CARCINICULTURA DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS, EM FORTALEZA/CE

WELLIANA SILVA SAMPAIO DE HOLANDA 1. INTRODUÇÃO

A ciência da aqüicultura pode auxiliar alternativamente na redução da crescente carência protéica/alimentar, na geração de novos empregos, na manutenção/retenção do homem no campo, no repovoamento dos mares/rios deveras explorados, na diluição dos danos pesqueiros ocasionados pela poluição, na preservação de espécies cegamente predadas, na reciclagem de dejetos orgânicos e na geração de divisas para o país (GOMES,1986).

Conforme GOMES (op. cit.), a criação de organismos aquáticos em cativeiro foi conduzida, inicialmente, na dependência direta da captura/coleta de pós-larva e alevinos, de diversas espécies no meio natural. Presentemente, através do maior conhecimento biológico/ecológico, aprimoramento e desenvolvimento de novas técnicas, tem sido possível obter a maturação, desova e produção de larvas em confinamento — complexos de larvicuitura, o que propende a substituir, de forma gradativa, pelo menos boa parte destes predatórios e antigos métodos artesanais, ainda exercidos em diferentes localidades.

Nessa perspectiva, o crescimento da aqüicultura no mundo está relacionado ao bom desempenho dos laboratórios de produção larval (VALENTI, 1987) e o cultivo de várias espécies aquáticas (MENDES, 1992).

Dentre as várias espécies utilizadas na aquicultura, estão os camarões da família Penaeidae e Palaemonidae, uns por possuírem alto valor nutritivo, outros por serem saborosos e apresentarem excelentes produções em cativeiro como também, boa cotação no mercado consumidor e sobressaírem sobre as demais, perante a comunidade científica e produtora (MENDES, 1992).

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HOLTHUIS (1950 e 1952) relatou que a família Palaemonidae tem uma distribuição cosmopolita e ocupa vários habitats, que vão desde marinhos à água doce. A maioria do grupo é composta por espécies de água doce, a minoria, marinhas e algumas vivem em águas salobras. Esta família é subdividida em três sub-famílias: Euryrhynchinae, Pontoniinae e Palaemoninae ( HEBLING, 2003).

Na sub-família Palaemoninae é encontrado o gênero Macrobrachium, Bate, 1888. Este é considerado como sendo originário de ancestrais marinhos do início do Pleistoceno, tendo subseqüentemente migrado em direção as águas doces. Aí, tiveram mais que uma oscilação para migração, por isso seus membros originando-se e habitando, de um modo geral, habitats que variam de inteiramente marinhos a águas interiores correntes e ou represadas (Ortmann, 1902 apud READ, 1984).

Dentro deste gênero, algumas espécies atingem grande porte, como M.

carcinus, M. americanum e o M. rosenbergii, sendo também, as mais

estudadas quanto á biologia e cultivo (NEW & SINGHOLKA, 1982).

Devido seu valor elevado, o camarão é considerado um produto nobre, havendo urna elevação do seu consumo nas últimas décadas, superando 1.000.000 de toneladas por ano. A comercialização destes animais em todo o mundo provém principalmente da exploração pesqueira, que tem sido realizada de forma indiscriminada, dizimando as populações naturais com a conseqüente redução dos estoques disponíveis e contribuindo para a elevação dos preços (VALENT1, 1987).

A produção mundial de camarões de água doce do gênero

Macrobrachium é um dos setores da aquicultura que mais cresce no mundo,

tendo aumentado mais de 1300% na última década. No início deste milênio, a produção mundial superou 300.000 toneladas, movimentando mais de US $ 1 bilhão. A produção está embasada em duez:, IVmi nU1if c-2.F Mi t ir

rosenbergii com 60% e Piacrobrachit & 9 L nippnnense com 38% AtENTI,

os camarões de Ètr-! oc contribuem com cerca nos N.iç.r. Lckti‘p o

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médio e grande porte, localizadas próximo ao litoral ou no interior. O Brasil chegou a ser o 6° produtor mundial, atrás de Vietnã, Taiwan, Tailândia, Índia e Equador (VALENTI, 1996).

Para VALENTI (1996), algumas características são básicas para que uma espécie de camarão possa ser cultivada: fácil manutenção e reprodução em cativeiro, alta. fecundidade, rápido cresciimento, alimentação simples e barata, rusticidade e boa aceitação no mercado consumidor. No Brasil ocorrem três espécies que satisfazem essas exigências: Macrobrachium acanthurus,

Macrobrachium amazonicum e Macrobrachium carcinus. Contudo, não se

dispõe, ainda, de conhecimentos suficientes para criar estes animais com fins comerciais.

Pertinente a !arvicultura de camarões de água doce, na América Latina há um predomínio de larviculturas operando em sistemas fechados, com produtividades de 40 a 60 pós-larvas/L. Mas o sistema aberto também é utilizado. Os sistemas de engorda são classificados como de baixa, média ou alta tecnologia (ou "low, medium and high inputs"), com produtividades de 1.000, 2.000 e 4.000 kg/ha/ano, respectivamente (VALENTI, 2005).

Entre as espécies nativas do Brasil o Macrobrachium amazonicum e o

M. carcinus são as que despertam maior interesse e a última a que alcança

maior preço no mercado consumidor. Embora o interesse seja significativo existe uma escassez de material bibliográfico sobre a biologia e cultivo da espécie (ANZUATEGUI & VALVERDE, 1998; ABREU et al., 2004b).

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) como uma instituição governamental com função social, tem buscado desenvolver tecnologias de produção de camarão de água doce nativo do Brasil, que possam ser transferidas e utilizadas pela comunidade, tendo como um dos focos principais o desenvolvimento de tecnologia de produção de organismos aquáticos.

A iniciativa tem grande importância do ponto de vista da sustentabilidade, tendo em vista o esgotamento dos estoques naturais. A este respeito ABREU et al. (2004b), ressaltam que nos últimos anos houve uma redução na pesca do camarão M. carcinus, no Estado do Ceará, o declínio da produção de camarão de água doce e atribuía o fato, ao esgotamento dos estoques naturais de camarões de água doce, principalmente do M. carcinus,

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nos reservatórios administrados pelo DNOCS. Também de acordo com o mesmo autor, a pesca desordenada e predatória a que são submetidos e fatores como poluição e devastação dos seus habitats naturais, podem ter colaborado para esse processo.

Visando atender uma das reivindicações da população do semi-árido que é o aumento da oferta de pescado nos açudes. Foi iniciado um programa de pesquisa com o M. carcinus, com finalidade de restaurar estoques em depleção ou mesmo manter a sustentabilidade da atividade em reservatórios públicos onde a captura foi reduzida devido a uma diminuição acentuada no estoque capturável.

Vislumbrando a excelente oportunidade em aprofundar os conhecimentos sobre produção de espécies nativas de camarão de água doce, durante a realização do Estagio Supervisionado foram acompanhadas atividades relativas à larvicultura do Macrobrachíum carcinus no Centro de Pesquisas em Carcinicultura, pertencente ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, na praia de Iracema em Fortaleza/CE.

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Segundo (VALENTI, 1996), os camarões de água doce são crustáceos da ordem Decapada e da família Palaemonidae. Embora sejam chamados camarões, são evolutivamente, mais próximos das lagostas, com as quais apresentam várias semelhanças, sobretudo nos hábitos de reprodução. Os

Macrobrachium, juntamente com as lagostas, pertencem à subordem

Pleocimeato, caracterizada principalmente pelo fato das fêmeas incubarem os ovos aderidos às extremidades natatórias até a eclosão das larvas.

M. carcinus (Figura 01), conhecido no Nordeste do Brasil como pitu e em

outras regiões como lagosta de São Fidélis ou lagostinha do Ribeira, é uma espécie que também atinge um grande tamanho. Possui coloração esbranquiçada, exceto o cefalotórax e os últimos quatro pares de patas, que são pardo-escuros. Tem as pinças muito desenvolvidas e pode alcançar mais de 25 cm de comprimento corporal (ANZUATEGUI & VALVERDE, 1998). Os maiores exemplares encontrados medem entre 23 e 26,5 cm, pesando de 250 a 340 g (LOBÃO & ROJAS, 1991).

O gênero Macrobrachium apresenta ampla distribuição geográfica, ocorrendo nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo, sendo objetivo de exploração comercial em vários países. No Brasil está representado por 12 espécies e ocorre em todas as grandes bacias hidrográficas (VALENTI, 1987).

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2.2 Habitat e comportamento

O M. carcinus habita água doce e salobra, ocorrendo em rios, lagos,

represas, pântanos e estuários. Vivem entocados sob pedras, troncos e vegetação aquática no fundo dos corpos de água: geralmente, caminham apoiados em substrato, mas podem também nadar. Apresentam maior atividade no fim da tarde e a noite. Podem andar na terra durante algum tempo em situações de emergência. Na natureza, alimentam-se de detritos, restos de animais e vegetais ou ainda algas, larvas de insetos, moluscos e outros crustáceos. O canibalismo é freqüente (VALENTI, 1996).

Segundo (LOBÃO & ROJAS, 1991) tanto as larvas como os adultos são muito agressivos, o que implica em cultivos em baixas densidades. É uma espécie que se adapta menos ao cativeiro, isto é, morre mais facilmente ou tem seu crescimento inibido, o que dificulta a seleção laboratorial visando obter raças menos agressivas.

2.3 Reprodução

O M. carcinus é uma espécie muito fecunda, isto é, pode apresentar um

grande número de ovos, possui tempo de incubação e desenvolvimento larva' longos, comprometendo assim, a sobrevivência larval (LOBÃO & ROJAS, 1991).

Segundo VALENTI (1996), o número de larvas produzidas por fêmea varia em função de fatores tais como temperatura e salinidade e aumenta com o crescimento do animal. De forma geral, pode-se admitir que fêmeas de tamanho médio produzem cerca de 15.000 larvas/desova.

A reprodução deste gênero na natureza ocorre ao longo do ano, ou em épocas definidas, dependendo da espécie e das condições do ambiente. A maturidade sexual é atingida no primeiro ano de vida, e algumas espécies podem iniciar a reprodução com quatro a seis meses de idade; os machos adultos produzem espermatozóides continuamente, enquanto que as fêmeas passam por um processo cíclico de maturação gonadal (VALENTI, 1987).

O fenômeno reprodutivo é semelhante na grande maioria das espécies. Quando os ovários estão maduros, as fêmeas sofrem a muda pré-nupcial, que

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é seguida pelo acasalamento. Este é sempre precedido por um comportamento de corte, isto é, um ritual de movimentos e toques, próprios de cada espécie, importante para o reconhecimento do companheiro. Durante a cópula o macho deposita o espermatóforo, que é uma massa gelatinosa contendo o sêmen, próximo aos poros genitais femininos. Após algumas horas, os óvulos vão sendo liberados e fertilizados à medida que passam pelo espermatóforo. Estes são depositados na câmara incubadora abdominal, onde permanecem aderidos aos pleópodos até que ocorra a eclosão (nascimento das larvas) (VALENTI, 1987).

A fêmea, depois de fecundada, mantém os ovos presos debaixo do abdômen, protegidos pelos cinco pares de pleópodos e pela cauda. Essa forma de proteger os ovos é típica dos camarões do gênero Macrobachium. Depois de duas a quatro semanas, em média, os ovos mudam de coloração, passando de alaranjado-brilhante para cinza-escuro. Esse tempo varia com a espécie e com as condições ambientais e a eclosão geralmente se inicia à noite e pode levar de seis a quarenta e oito horas para se completar. Quando vive em liberdade, a fêmea sabe que este é o momento de descer à corrente, para encontrar-se com o mar. Uma parte dos ovos abre-se no caminho e as larvas nascidas seguem a correnteza, buscando a foz do rio, onde irão encontrar a água salobra, necessária à sua sobrevivência (ANZUATEGUI & VALVERDE, 1998).

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8 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 Local de realização do estágio

O estágio foi realizado no período de dezembro de 2005 à dezembro de 2006, no Centro de Pesquisa em Carcinicultura (CPC) pertencente ao DNOCS localizado na Praia de Iracema, em Fortaleza/CE.

O laboratório de larvicultura do CPC é destinado à reprodução e !arvicultura de M. carcinus, sendo composto de tanques de maturação, de desenvolvimento larval, tanques de mistura de água e tanques maternidade, conforme descritos a seguir:

3.2 Tanques de maturação

O laboratório do CPC dispõe de cinco tanques circulares onde é feita a estocagem de reprodutores para maturação e acasalamento, sendo ciai de tanques de maturação. Os tanques estão localizados em uma sala totalmente fechada, com rígido controle de luminosidade, apresentam formato circular, volume de 2,77m3, profundidade de 1,0m e coluna de água de 0,17m (Figura 02). Cada tanque é conectado a um filtro biológico e tem aeração constante, sendo esta desligada durante o procedimento de sifonamento dos mesmos.

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Nos tanques de maturação o sifonamento é feito com vistas à eliminação de resíduos e é realizado uma a duas vezes/dia, invariavelmente pela manhã e eventualmente à tarde, conforme a qualidade da água. A operação se processa no fundo do tanque, onde há resíduos sólidos. Neste momento também é realizada a limpeza das telas que protegem o sistema de escoamento. Quando o sifonamento é concluído a aeração é refeita e o volume de água (cerca de 70 a 80%) é completado com água nova.

Nos tanques de maturação os reprodutores são estocados na proporção de 1 macho para cada 4 a 5 fêmeas e na densidade de 5 a 6 reprodutores/m2, equivalendo a uma biomassa de 600 g/tanque. O fotoperíodo é controlado utilizando a luz artificial submetendo os animais a 14 horas de luz e 10 horas de escuro.

As matrizes e reprodutores utilizados são coletados na natureza, submetidas à sexagem, através da observação da distinção sexual externa (Figura 2) e a determinação do peso médio que, variou entre 69,85 g a 80,70 g. No decorrer do ciclo de produção os reprodutores e matrizes foram submetidos a biometrias quinzenais, para reajuste da alimentação.

Os reprodutores e matrizes são alimentados conforme recomendação de ABREU et al. (2004b). A alimentação consisti de filé de peixe fresco e ração peletizada. O filé de peixe é cortado em pedaços e distribuído por todo o tanque, duas vezes/dia, já a ração é umedecida com água e depois envolvida com pasta de carimã, utilizada como atrativo (ABREU et ai., 2004a) e fornecida duas vezes/dia, alternando com o filé de peixe. A dieta (filé de peixe e ração) é fornecida na taxa de 5% do peso vivo/dia.

Diariamente os tanques são observados e havendo fêmeas ovadas, as mesmas são retiradas e transferidas para os tanques de eclosão. Antes da transferência para os tanques de eclosão as fêmeas são submetidas a uma desinfecção com hipoclorito de sódio ou formalina (2 mL/10L). Este mesmo procedimento é adotado quando as fêmeas retornam para os tanques de maturação.

Nos tanques de maturação diariamente, pela manhã e a tarde, é feito o monitoramento de amônia, nitrito, temperatura e salinidade.

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10 3.3 Tanques de eclosão "maternidade"

O laboratório do CPC/DNOCS dispõe de quatro tanques de eclosão (Figura 03), construídos em alvenaria, que se destinam a estocagem das fêmeas que se encontram ovadas, já em estágio final de desenvolvimento embrionário. Este estágio é caracterizado pela presença de ovos de coloração bem alaranjada na cãmara incubatória (Figura 04).

Os tanques apresentam formato retangular, volume de 1,7 m3, 1,0 m de profundidade e coluna de água de 0,80 m, onde é mantido água com salinidade de 8T00. Cada tanque é dividido em duas partes, por uma tela plástica com malha de 1 cm2. Uma das partes (2/3 do tanque) é pintada em resina epóxi de cor preta e coberta com tampa também de cor preta e destina-se a colocação das fêmeas ovadas. A outra é pintada em resina de cor branca e recebe luminosidade, para onde as larvas são atraídas, já que apresentam um fototaxismo positivo, ou seja, são atraídas pela luz.

Figura 03. Tanques de desova (Fonte: Figura 04. Fêmea de M. carcinus CPC/DNOCS) ovada (Fonte: CPCIDNOCS) No manejo neste setor as larvas atraídas pela luz são capturadas por sifonamento, contadas, desinfectadas com 5 mL de formalina a 12%, durante 5 segundos, estocadas em um balde com aeração para a aclimatação. A aclimatação das larvas é feita aumentando a cada hora, um grau de salinidade da água, até que a mesma se aproxime da concentração de 14%).

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Os tanques de desenvolvimento larval do CPC são de alvenaria, formato circular, possuem 7 tanques com capacidade para 1.000 L (Figura 05). As larvas estocadas nestes tanques são provenientes dos tanques de eclosão e periodicamente são analisadas em microscópio, de forma a identificar o estágio de desenvolvimento larval. Diariamente também é verificado o estado de sanidade das larvas pelo conteúdo estomacal, pela verificação de seus movimentos natatórios e ausência de qualquer sintoma que possa indicar a presença de fungo, bactérias ou algum parasita.

Figura 05 — Tanques de desenvolvimento larva! (Fonte: CPC/DNOCS) No CPC a densidade de estocagem é de 40.000 a 60.000 larvas/m3 e o período larva! dura 60 dias. VALENTI (1996) relata que a duração do período larval do M. carcinus varia com a temperatura, quantidade da água e a alimentação. Quando as condições são adequadas, esta fase pode levar 45 a 60 dias. O autor menciona ainda que as larvas são estocadas em uma densidade de 80 a 100 indivíduos/L, devendo a salinidade ficar entre 12 a 16% e a temperatura deve situar-se entre 28 e 31°C, devendo ser o mais estável possível. O oxigênio dissolvido deve permanecer acima de 70% de saturação e o pH entre 7,5 e 8,5.

Durante os três primeiros estágios de desenvolvimento larval é ofertado como alimento somente Artemia (alimento natural). A partir do quarto estágio

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13 Nesses tanques de eclosão são realizadas análises de água, nitrito e amónia diariamente, pela manhã e a tarde e monitoradas temperatura e salinidade.

3.5 Tanques de mistura de água

Os tanques de mistura (Figura 06), em um total de 8, têm uma estrutura física, retangular e são destinados à preparação de água salobra. A água que abastece esse tanque é proveniente de um tanque que armazena água doce da rede de abastecimento e um outro que armazena água salgada coletada no mar. A mistura é feita no próprio tanque de mistura de forma a obter água com salinidade de 14 °/00. Cada tanque tem capacidade para 14 m3 de água. A água doce da rede pública é declorinada e a água do mar é deixada em repouso para decantação dos sólidos em suspensão e posteriormente é tratada com cloro (50mL/m3), EDTA (15g/m3), tiossulfato de sódio (15g/m3) e sulfato de alumínio (16g/m3), ficando estocada no tanque até a sua utilização.

VALENTI (1987) relata que quando a quantidade de areia em suspensão na água do mar for muito grande, deve ser feita uma decantação prévia em um tanque auxiliar. O autor também afirma que a filtração é importante, pois remove partículas sólidas em suspensão, substâncias tóxicas, parasitas e predadores (ou seus ovos e larvas), evitando que os mesmos atinjam os tanques de cultivo.

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amônia diariamente, pela manhã e a tarde e monitoradas temperatura e salinidade.

3.5 Tanques de mistura de água

Os tanques de mistura (Figura 06), em um total de 8, têm uma estrutura física, retangular e são destinados à preparação de água salobra. A água que abastece esse tanque é proveniente de um tanque que armazena água doce da rede de abastecimento e um outro que armazena água salgada coletada no mar. A mistura é feita no próprio tanque de mistura de forma a obter água com salinidade de 14 °/00. Cada tanque tem capacidade para 14 m3 de água. A água doce da rede pública é declorinada e a água do mar é deixada em repouso para decantação dos sólidos em suspensão e posteriormente é tratada com cloro (50mL/m3), EDTA (15g/m3), tiossulfato de sódio (15g/m3) e sulfato de alumínio (16g/m3), ficando estocada no tanque até a sua utilização.

VALENTI (1987) relata que quando a quantidade de areia em suspensão na água do mar for muito grande, deve ser feita uma decantação prévia em um tanque auxiliar. O autor também afirma que a filtração é importante, pois remove partículas sólidas em suspensão, substâncias tóxicas, parasitas e predadores (ou seus ovos e larvas), evitando que os mesmos atinjam os tanques de cultivo.

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14 No tanque de mistura o controle da qualidade da água foi feito com a medição diária do oxigênio dissolvido, temperatura, pH, amônia e nitrito.

4. Qualidade da água

Larviculturas bem sucedidas de camarões ou outros animais aquáticos têm em seu procedimento uma rígida preocupação com a higiene e qualidade da água (LOBÃO et al., 199811999).

No CPC algumas medidas são adotadas para que a qualidade da água ideal se mantenha em níveis adequados ao cultivo do M. carcinus. Assim é feito o monitoramento das variáveis físicas e químicas da água e controle das que fogem ao padrão recomendado.

4.1 Compostos nitrogenados

Numa 'arvicultura de camarão um dos maiores problemas é a manutenção dos compostos nitrogenados, resultantes da excreção das larvas e da decomposição da matéria orgânica, em níveis que não prejudiquem o desenvolvimento larva' (ABREU et al., 2004a). Para controle destes compostos faz-se uso de filtros biológicos.

Os filtros proporcionam condições para que ocorra a mineralização de compostos orgânicos e desnitrificação, através de bactérias que vivem livres na água ou fixadas ao substrato do filtro. A principal função do filtro biológico é, portanto, possibilitar a oxidação da amônia para nitrito, através das bactérias

Nitrossomonas e daí para nitrato, através das bactérias Nitrobacter (LOBÃO et

ai., 1998/1999; VALENTI, 1998; VINATEA, 2004).

A amônia se apresenta na água como um subproduto do metabolismo dos animais e da decomposição da matéria orgânica pelas bactérias. Na água, a amônia ocorre de duas formas: amônia não ionizada (NH3) e o íon de amônia (NH4) num equilíbrio dependente do pH e da temperatura (BOYD, 2001). O nitrito é um composto intermediário do processo de nitrificação, em que a amônia é transformada (oxidada) por bactérias para nitrito e logo a seguir para nitrato, em sistemas de aqüicultura (VINATEA, 2004).

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colorimetria, conforme método descrito por KOROLEFF (1976), GOLTERMAN et al. (1978) e MACKERETH et al. (1978). Para amônia foram obtidos valores desde o insignificante até os acentuados. As concentrações de nitrito foram determinadas por meios visuais, classificados entre ausência de nitrito, traços insiguinificantes, traços leves e presença acentuada e sua tonalidade, variando entre o rosa discreto e o rosa mais acentuado.

4.2 Salinidade

Entende-se por salinidade à concentração dos sais minerais dissolvidos na água e esta é normalmente medida em partes por mil. Na água doce a concentração salina é inferior a 0,5%o, enquanto que na água do mar a salinidade é superior a 30%0. Concentrações intermediárias a estas ocorrem em vários ambientes costeiros como, por exemplo, na desembocadura dos rios e a água é classificada como salobra (VALENTI, 1987).

As salinidades utilizadas no CPC variam conforme o setor. Nos tanques de maturação a salinidade é de O %o, nos tanques de eclosão fica entre 8%o e 12%0 e nos de desenvolvimento larval é de 14°/0o.

VALENTI (1987) relata que o desenvolvimento larval dos camarões só ocorre em água salobra, de forma que o carcinicultor deve monitorá-la com regularidade. No CPC as salinidades são conferidas diariamente e havendo alguma alteração são corrigidas.

4.3 Temperatura

A temperatura da água dos tanques depende da temperatura atmosférica. No entanto, quando o tanque é grande, e de profundidade adequada, a temperatura da água é muito mais estável que a temperatura do ar, estando sujeita a uma variação diária menor. Este aspecto é importante uma vez que variações bruscas na temperatura são prejudiciais para o desenvolvimento dos camarões (VALENTI, 1987).

VALENTI (1987), classifica os Macrobrachium como animais pecilotérmicos, isto é, sua temperatura corporal é a mesma do ambiente.

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16 Assim, a temperatura da água influencia diretamente sua taxa metabólica, interferindo em processos essenciais, como reprodução, crescimento e alimentação. A temperatura da água deve ser estável e deve situar-se entre 24 e 31°C, sendo que a faixa mais adequada está compreendida entre 28 e 30°C. (NEW & SINGHOLKA,1982), menciona que as larvas de Macrobrachium não crescem bem e a metamorfose é demorada a uma temperatura de 24°C. Por outro lado, temperaturas acima de 33°C são letais.

Observando o acima exposto pode-se dizer que as temperaturas de 27°C e 30°C registradas na água da larvicultura do CPC se mantiveram dentro do padrão recomendado.

4.4 Potencial de hidrogênio (pH)

O pH mede o grau de acidez da água. Os camarões estão adaptados a viver apenas em determinada faixa de pH e são muito sensíveis às variações bruscas (VALENTI, 1987).

O valor de pH na água dos tanques de desenvolvimento larval deve ser ligeiramente alcalino, variando entre 7,5 e 8,0. Este parâmetro deve ser corrigido sempre que necessário e gradativamente, pois as alterações bruscas podem matar as larvas (VALENTI, 1998)_

Segundo VINATEA (2004), o pH alcalino é o responsável por grande parte da presença de amônia não ionizada presente na água, sendo também resultado de grande quantidade de fitoplâcton nos tanques de cultivo. O pH apresenta profundo efeito sobre o metabolismo fisiológico dos camarões e todos os organismos aquáticos, sendo valores de 4 e 11 considerados letais.

O pH da água deve ser verificado periodicamente, sendo utilizado para isso um peagâmetro (VALENTI, 1996). No CPC, os valores de pH na larvicultura normalmente permanecem constantes, em 8,00.

4.5 Oxigênio dissolvido

O teor de oxigênio dissolvido na água do laboratório deve ser mantido próximo do valor de saturação. Para isso, o sistema de aeração deve estar permanentemente ligado. Quando for necessário suspender o fornecimento de

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restabelecido tão logo quanto possível (VALENTI, 1987).

O oxigênio dissolvido na água dos experimentos da (arvicultura do M.

carcinus no laboratório CPC variou entre 3 a 5 mg/L.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A !arvicultura sendo uma fase altamente delicada necessita de cuidados

el manejo, qualidade da água, alimentação e outros fatores devem

ser controlados para que se possa obter o sucesso, pois é nesta etapa onde qualquer descuido pode acarretar em mortalidade elevada.

No CPC, o Macrobrachium carcinus apresentou uma baixa sobrevivência, fato que pode ser atribuída à alta taxa de canibalismo e ao estado selvagem da espécie. Estes aspectos demonstram a dificuldade de se fechar o ciclo de produção da espécie em cativeiro e a necessidade de aperfeiçoamento das técnicas para produção controlada de larvas.

Com base nas observações realizadas e considerando que a situação dos estoques naturais do M. carcinus é crítica, pode-se dizer que para restaurar os estoques em depleção e manter a sustentabilidade da atividade em reservatórios públicos, é imperativo a continuidade de estudos relacionados com biologia, fisiologia comportamento, manejo e com o ambiente de criação.

O estágio tem suma importância no desempenho profissionalizante do aluno, pois oferece experiência, capacidade para desenvolver os conhecimentos adquiridos na universidade, tornando o aluno apto para

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