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O Neolítico médio no Ocidente Peninsular : o sítio da Moita do Ourives (benavente), no quadro do povoamento do 5º e 4º milénio AC

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FACULDADE DE LETRAS

O Neolítico médio no Ocidente Peninsular:

o sítio da Moita do Ourives (Benavente), no quadro do povoamento do 5º e 4º milénio AC

Volume I

César Augusto Portugal Sousa Castanheira Neves

Orientadora: Doutora Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz

Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor no ramo de História, na especialidade de Pré-História.

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O Neolítico médio no Ocidente Peninsular:

o sítio da Moita do Ourives (Benavente), no quadro do povoamento do 5º e 4º milénio AC César Augusto Portugal Sousa Castanheira Neves

Orientadora: Doutora Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz

Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor no ramo de História, na especialidade de Pré-História.

Júri:

Presidente: Doutor António Adriano de Ascensão Pires Ventura, Professor Catedrático e Director da Área de História, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Vogais:

- Doutor Pablo Arias Cabal, Professor Catedrático do Departamento de Ciências Históricas da Universidade de Catábria;

- Doutora Leonor Maria Pereira Rocha, Professora Auxiliar com Agregação da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora;

- Doutor António Manuel Faustino de Carvalho, Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve;

- Doutor João Pedro de Paiva Gomes Cunha Ribeiro, Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;

- Doutora Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, orientadora;

- Doutora Ana Catarina de Freitas Alves Bravo de Sousa, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;

Financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (Bolsa de Doutoramento SFRH/BD/78497/2011)

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I

Agradecimentos

A realização deste trabalho resulta muito do contributo e dedicação de diversas pessoas e instituições.

Agradeço, em primeiro lugar, à Professora Doutora Mariana Diniz, enquanto orientadora científica, pelo rigor e sentido crítico que aplicou no acompanhamento desta dissertação. A exigência colocada por si em todas as correcções, sugestões e períodos de discussão, constituíram-se como um estímulo decisivo no alcance das metas estabelecidas. Ao pessimismo, por mim, muitas vezes auto-infligido, contrapôs sempre com a crença inabalável no trabalho produzido, numa atitude impossível de olvidar.

À Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), pela atribuição de uma Bolsa de Doutoramento, sem a qual seria totalmente impossível idealizar e realizar este trabalho. Ao Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, pela cedência, durante 3 anos, de um espaço de trabalho onde pude desenvolver o estudo dos artefactos da Moita do Ourives. Agradeço à Filipa Rodrigues e à Crivarque, Lda., pela disponibilização de toda a informação da intervenção realizada na Moita do Ourives. À Filipa, reconheço publicamente o papel determinante que assumiu nas primeiras leituras e avaliação sobre o sítio, fruto de uma direcção de escavação pautada pelo rigor científico que a caracteriza, agradecendo, de igual modo, todo o acompanhamento, com especial atenção e preocupação (e, claro, amizade), que teve durante a evolução desta obra.

Ao José Arnaud e à Associação dos Arqueólogos Portugueses, pelo empréstimo, sem reservas, de um espaço e equipamento para o registo fotográfico de muitos dos artefactos da Moita do Ourives. A eles, em simultâneo, um agradecimento especial pelo carinho e apoio que têm vindo a demonstrar, desde do primeiro dia em que ingressei, como associado, nessa centenária instituição e que espero, igualmente, retribuir.

Ao Professor Doutor Nuno Pimentel, pelo interesse com que observou e classificou, petrograficamente, os elementos em pedra polida e afeiçoada da Moita do Ourives, bem como pela prontidão com que os tentou “colocar” no mapa geológico, procurando logo aí os espaços de circulação das comunidades em estudo.

(6)

II

No mesmo sentido, um agradecimento ao colega Henrique Matias pela caracterização dos elementos em sílex da Moita do Ourives, reflectindo, também aí, nos locais de proveniência desta matéria-prima.

À Ângela Ferreira, pela análise traceológica de uma amostra de artefactos em sílex, constituindo-se como um precioso contributo na tentativa de definição da tipologia funcional da ocupação, bem como do seu subsistema económico.

À Sara Cura e Telmo Pereira que, sem demoras, responderam às minhas dúvidas perante as indústrias macrolíticas em quartzito. O tempo cedido por ambos, o seu conhecimento sobre a temática e a bibliografia que me apresentaram foram determinantes na caracterização desta categoria artefactual presente na Moita do Ourives.

Ao Pedro Cura, pelas análises experimentais sobre os seixos talhados da Moita do Ourives, na tentativa de procurar comportamentos e elementos do subsistema económico.

Ao António Faustino de Carvalho, agradeço a cedência de bibliografia de sua autoria (alguma ainda no prelo), assim como de registos ainda inéditos dos níveis do Neolítico médio do Abrigo da Pena d’Água, essenciais para a compreensão da evolução da produção cerâmica durante as primeiras fases do processo de Neolitização.

Ao André Nunes, pelo esclarecimento de algumas dúvidas relativamente aos dados, por si trabalhados, da cerâmica do Cerradinho do Ginete.

Ao Nelson Almeida, que disponibilizou alguma informação ainda não publicada do seu trabalho de Doutoramento, fundamental na reconstrução das estratégias de subsistência dos grupos humanos em estudo.

À Catarina Costeira, colega de sala e de Doutoramento, pelas extensas conversas, constante debate de ideias e, até, comunhão de inseguranças, que se transformaram num importante apoio recíproco.

Aos amigos e colegas que, vezes sem conta, procuraram de forma genuína saber do trajecto e demora desta tese, um agradecimento natural.

À sempre desafiante Andrea, pelo seu apoio, confiança e capacidade de luta, assim como pelos longos silêncios, sorrisos e partilha infinita, facilitando, tantas vezes, a superação deste desafio.

Por fim, aos meus pais, a quem dedico esta tese. Um “obrigado por tudo” será sempre insuficiente (mas tem de ser perpetuamente relembrado, até porque não custa nada).

(7)

III

NOME: César Augusto Portugal Sousa Castanheira Neves FACULDADE: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa ORIENTADOR: Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz DATA: 26 de Abril de 2018

TÍTULO DA TESE:

O Neolítico médio no Ocidente Peninsular: o sítio da Moita do Ourives (Benavente), no quadro do povoamento do 5º e 4º milénio AC

RESUMO:

O objectivo principal da presente dissertação é a definição de uma etapa mal conhecida na Pré-História do Ocidente Peninsular, o Neolítico médio. Esta análise, parte do momento final do Neolítico antigo até à fase plena do Neolítico médio, englobando um espaço cronológico que tem início na 2ª metade do 5º milénio finalizando no 3º quartel do 4º milénio cal BC.

Pretendeu-se, através da evidência empírica disponível e do estudo integral da ocupação do Neolítico médio da Moita do Ourives (Benavente), caracterizar os espaços de habitat das comunidades deste momento crono-cultural, reflectindo acerca do seu lugar na dinâmica do processo de Neolitização, no Centro e Sul do actual território português.

Em simultâneo, procurou-se detectar a existência de mudanças e/ou continuidades relativamente aos primeiros grupos neolíticos, quer a nível social, na cultura material, na economia, nas estratégias de exploração do espaço e comportamento simbólico.

Em contraste com as dinâmicas das primeiras fases do processo de Neolitização, caracterizadas por identidades culturais bem vincadas, o Neolítico médio no Ocidente Peninsular parece caracterizar-se por um momento de grande “coerência social”, materializada nos espólios domésticos e funerários - bastante uniformes - que são transversais a um amplo território. Com uma forte dinâmica de circulação, os grupos humanos deste período exploram distintos contextos geomorfológicos e ecossistemas, adaptando as suas práticas de subsistência, de cariz agro-pastoril e cinegético, à tipologia funcional das distintas ocupações domésticas, geralmente de curta duração.

PALAVRAS-CHAVE:

(8)

IV

TITTLE:

The middle Neolithic of Western Iberia: the site of Moita do Ourives (Benavente, Portugal) within the framework of human settlements from the 5th and 4th millennium BC.

ABSTRACT:

The main goal of this thesis is to define a poorly constrained phase of Western Iberia’s Prehistory: the Middle Neolithic. Chronologically, this study is bounded from the end of the Early Neolithic until the end of the Middle Neolithic, that is, from the beginning of the

second half of the 5th millennium until the third quarter of the 4th millennium cal BC.

Taking into account the empirical data available and the detailed study of Middle Neolithic occupations at the site of Moita do Ourives (Benavente), this study aims to characterize the spaces of habitat associated with this chrono-cultural period, incorporating them in the larger dynamics of the Neolithisation process in the center and south of today’s Portuguese territory. Simultaneously, it seeks to detect changes and/or continuities between this phase and the behavior of earlier Neolithic groups, in terms of their society, material culture, economy, settlement strategies and symbolic behavior. In contrast with the dynamics of the first stages of the Neolithisation process – where cultural identities are well established –, the Middle Neolithic in Western Iberia seems to be characterized by an enlarged “social coherence”. This is shown by the uniformity of domestic and grave goods material culture, which is the same throughout an enlarged territory. The Middle Neolithic human groups explore distinct geomorphological contexts and ecosystems within settlements based on strong circulation dynamics, adapting their agro-pastoralist and hunting-gathering subsistence strategies to the functional typology of distinct domestic spaces that are typically of short duration.

KEY-WORDS:

(9)

V

ÍNDICE

Volume I

Agradecimentos ………... I Resumo / Abstract ……….. III / IV Índice de Figuras ………..…... XV Índice de Tabelas ………...… XIX Índice de Gráficos ………..… XXII

Primeira parte

Introdução ………. 3

1. Metodologia e Objectivos ……….... 9

1.1. Interpretação de Dados ………... 11

2. Neolítico médio no Ocidente Peninsular: um ponto de partida ……….. 15

2.1 O tempo e o espaço: definição de fronteiras de estudo ………... 15

2.2 Neolítico médio – percurso de investigação para um conceito ………... 17

- O Século XX - Anos 70, 80 e 90 - O novo milénio Segunda parte 3. Moita do Ourives e o território envolvente ………... 43

3.1 Localização geográfica e administrativa ……….… 43

3.2 Enquadramento fisiográfico ……….... 44 3.2.1 Bacia Hidrográfica ………... 44 3.2.2 Geologia e Geomorfologia ………... 46 3.2.3 Ambientes e recursos ………... 49 3.2.4 Solos ………. 50 - Tipo de solos

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VI

- Solos – Grau de Ph

3.2.5 Cobertura vegetal ………. 54 3.2.6 Recursos faunísticos ………. 55 3.3 Toponímia ………... 55 3.4 O Pós-Glaciar no Baixo Tejo:

para uma reconstituição paleoambiental e paleoecológica ………... 58

4. Moita do Ourives: história dos trabalhos arqueológicos ………... 69 4.1 De uma abordagem de minimização de impactes a um projecto de investigação ….. 69 4.2 Intervenção Arqueológica ………... 72

- Objectivos da intervenção arqueológica na Moita do Ourives - 1ª Fase

- 2ª Fase: Escavação em área – Locus I - 3º Fase: Escavação arqueológica – NAM

4.3 Metodologia de escavação e registo ………... 82 4.4 Estratigrafia ………. 86

4.4.1 Locus 1 ………. 86 - Condições de preservação do sítio antes da intervenção arqueológica - Sondagens arqueológicas

- Escavação em área

- “Estruturas” identificadas - Taludes Norte e Sul

4.4.2 Locus II ………... 100 - Condições de preservação do sítio antes da intervenção arqueológica - “Estrutura” identificada

4.4.3 Sequência estratigráfica da Moita do Ourives: síntese ……….. 105 5. Moita do Ourives: cultura material ………. 107 5.1 Indústria lítica: pedra lascada ……….... 107

5.1.1. Ponto prévio: metodologias de análise e características do conjunto …... 107 - Metodologias de análise - Traceologia

(11)

VII

- Metodologias de análise – Arqueologia Experimental - Aspectos do conjunto lítico – os elementos macrolíticos

5.1.2. Características da amostra: dimensão, descrição e contexto de recolha .... 111 - Ambientes de recolha

- Contextos de Proveniência – a leitura dos dados de terreno

5.1.3. Critérios e objectivos da análise ……….... 117 5.1.4. Descrição e classificação ………... 121 5.1.4.1. Matéria-prima ………. 121 - Sílex:

a) Análise de proveniências b) Metodologia de análise

c) Caracterização das silicificações da Moita do Ourives d) Análise de proveniências

e) O aprovisionamento e economia do sílex na Moita do Ourives - Talhe local

- Material Cortical

5.1.4.2. Objectivos do talhe: caracterização dos produtos obtidos …….. 138 - Núcleos - Núcleos: matéria-prima - Núcleos: formas-tipo a) Quartzito b) Quartzo c) Sílex 5.1.4.3. Objectivos da debitagem ……….... 149 - Lascas

- Lascas de quartzito e quartzo - Lascas de sílex

- Produtos alongados

5.1.4.4. Produção e Utilização de utensílios ……….... 170 - Material retocado

(12)

VIII

- Lascas e produtos alongados retocados - Geométricos

- Utensílios a posteriori - Seixos talhados / Utensílios

- Experimentação de seixos talhados em quartzito com marcas de uso - Seixos talhados / Utensílios: à procura de uma definição funcional - Utensilagem da Moita do Ourives: uma leitura sintética

5.1.5. Indústria de talhe da pedra: síntese ……….... 195 5.2 Indústria lítica: pedra polida, afeiçoada e com traços de utilização ……….. 199 5.2.1. Ponto prévio ……….. 199 5.2.2. Características da amostra: dimensão, descrição e contexto de recolha ... 201 5.2.3. Critérios e objectivos da análise ……….... 202 5.2.4. Descrição e classificação do conjunto ……….. 203

- Matérias-primas e áreas de proveniência - Indicadores de produção e utilização local - Tipologia e funcionalidade

a) Pedra polida b) Pedra afeiçoada

c) Pedra com traços de utilização

5.2.5. Indústria de pedra polida e afeiçoada: síntese ……….. 216 5.3 Cerâmica ………... 221 5.3.1. Ponto prévio ……….. 221 5.3.2. Características da amostra: dimensão, descrição e contexto de recolha ... 224 - Recipientes cerâmicos: selecção, metodologia de análise e objectivos do seu estudo

- Análise de bojos lisos - Colagens - Medidas - Armazenamento

- Bordos, bojos decorados, fundos

(13)

IX

- Estado, fragmentação e NMR

- Dispersão artefactual e grau de conservação do sítio - Origem e características das argilas

- Pastas - Manufactura

- Objectivos da produção: análise tipológica - Forma – orientação

- Forma – Dimensão e capacidade - Ensaio de uma tipologia - Fundos

- Forma – dimensão

- Espessura dos recipientes - Bordos – tipos morfológicos - Acabamentos de superfície - Processos e sistemas decorativos - Técnicas decorativas

- Localização e organização espacial - Cozedura

5.3.4. Recipientes cerâmicos: síntese ……….. 278

6. Cronologia Absoluta ……….. 283

6.1. Uma datação na Moita do Ourives: origem da amostra e resultado ………. 283

Terceira parte 7. Moita do Ourives: interpretação, funcionalidade e estratégia(s) de ocupação de um habitat na margem esquerda do Baixo rio Tejo ……….. 287

7.1 Ponto prévio ……….. 287

7.2 O espaço de ocupação ………... 290

7.3 Tipologia funcional da ocupação ……….. 295 - Litologias, paisagens e duração das ocupações

(14)

X

- Dados da cultura material: o espólio lítico - Organização interna:

a) Estruturas de habitat

b) Distribuição espacial dos artefactos

7.3.1. Moita do Ourives: que modalidades de uso do espaço? ……….... 333 - Estabilidade e Duração da ocupação

- Origem dos recursos e matérias-primas - Circulação de pessoas e bens

- Objectivos económicos da ocupação, dietas e lugares de passagem

7.4 Subsistema económico ……….. 341 - Os elementos de pedra lascada

Análise traceológica – pedra lascada - Os elementos de pedra polida e afeiçoada - Os elementos cerâmicos

- Solos, paisagens a aptidão agrícola

8. O sítio da Moita do Ourives, no quadro do povoamento do 4º milénio a.C., no Ocidente Peninsular ……….. 355 8.1 Moita do Ourives: enquadramento numa paisagem crono-cultural ……….. 355 8.1.1 E a datação da Moita do Ourives? ……….. 355 8.1.2 Mesolítico inicial e/ou Neolítico médio: elementos de diagnóstico ……... 356 - Formação do sítio arqueológico e Estratigrafia

- Cultura Material

- As indústrias macrolíticas como critério de diagnóstico

- A Indústria macrolítica da Moita do Ourives: significado crono-cultural

8.1.3 A Moita do Ourives, no seu tempo: o Neolítico médio pleno ……… 373 - Os espaços domésticos

- Margem esquerda do Baixo Tejo - Estremadura

- Costa Sudoeste - Beira Litoral

(15)

XI

- Minho

- Os espaços funerários

- Sepulcros megalíticos

- Estremadura - Península de Lisboa - Costa Sudoeste

- Alentejo interior - Grutas naturais

- Estremadura e Alto Ribatejo - Alentejo interior

- Grutas artificiais

- Estremadura - Península de Lisboa - Alentejo interior

8.1.4. Moita do Ourives no seu tempo: uma síntese ………... 412

9. O Neolítico médio no Ocidente Peninsular: elementos para a discussão de um processo ……….. 417 9.1 O lugar da Cultura Material na transição Neolítico / Neolítico médio ………. 417 9.1.1. A Cerâmica como marcador crono-cultural ……….. 417 - O final do Neolítico antigo (finais do 6º milénio – 1ª metade do 5º milénio cal BC)

- O Neolítico médio, na sua fase inicial - O Neolítico médio, na sua fase plena

9.1.1.1. Cerâmica, cultura material e sequência crono-cultural do Neolítico antigo / Neolítico médio: uma leitura de conjunto ……….. 435 9.1.1.2. Uma síntese provisória ………... 440 9.1.2. Em busca de um fóssil-director: o lugar do sulco abaixo do bordo na transição Neolítico antigo / Neolítico médio ……….. 442

9.1.2.1. Cerâmica decorada com sulco abaixo do bordo:

História do conceito ……….. 442 9.1.2.2. Sulco abaixo do bordo:

(16)

XII

9.1.2.3. Sulco abaixo do bordo:

Elementos para uma leitura quantitativa, no extremo Ocidente peninsular ………...……….. 449 9.1.2.4. Sulco abaixo do bordo:

Orientação e morfometria dos recipientes ……….……….. 450 9.1.2.5. Sulco abaixo do bordo:

Cronologia dos contextos de proveniência ………. 453 9.1.2.6. Sulco abaixo do bordo:

Cronometria e significado social de um gesto ………. 456 - 1ª Fase – Neolítico antigo evolucionado

- 2ª Fase – Neolítico médio inicial - 3ª Fase – Neolítico médio pleno

9.1.2.7. Cronologia de um motivo decorativo: uma síntese provisória ... 478 - Neolítico antigo evolucionado

- Transição para o Neolítico médio/Neolítico médio inicial - Neolítico médio pleno

9.1.3. Aspectos morfológicos e funcionais nos recipientes do Neolítico médio .. 483 9.1.4. Indústria lítica ………..………..……….... 483

- Pedra lascada – suportes alongados - Pedra polida

9.2 Conjuntos artefactuais do Neolítico médio: identificar elementos de diagnóstico ... 490 9.3 Sistema(s) de povoamento ………..……….. 499 9.3.1. Espaços de habitat: critério de implantação e tipologia das ocupações … 499

- Algarve

- Costa Sudoeste - Alentejo interior

- Margem esquerda do Baixo Tejo - Estremadura

- Ocupações prévias aos monumentos megalíticos - Matérias-primas: aquisição e seus territórios

(17)

XIII

- Algarve

- Costa Sudoeste

- Estremadura – Médio Tejo – Alentejo interior - Os dados da cultura material

9.4 Cronologia ………..………..………..………... 557

- Neolítico médio inicial - Neolítico médio pleno - O fim. A transição para o Neolítico final 10. Neolítico médio no Ocidente Peninsular: problemas e perspectiva(s) de futuro .583 Referências Bibliográficas ………..……….. 587 Volume II – Anexo 0. Índice de Figuras .……….. 5 1. Moita do Ourives 1.1 Enquadramento geográfico .……… 15 1.2 Intervenção arqueológica ....……….... 21 1.3 Cultura Material 1.3.1 Estampas e Fotografias ..……… 45 1.3.1.1. Pedra lascada ..……….. 45

1.3.1.2. Pedra polida e afeiçoada ………... 83

1.3.1.3. Cerâmica ………... 89

1.3.2 Fichas descritivas de materiais arqueológicos ... 135

1.3.2.1. Pedra lascada ... 135

1.3.2.2. Pedra polida ... 146

1.3.2.3. Pedra afeiçoada e/ou com traços de utilização ... 150

1.3.2.4. Cerâmica ………... 153

1.3.3. Análise traceológica de artefactos em sílex do sítio da Moita do Ourives ………... 159

(18)

XIV

Volume III – Inventário da Cultura Material da Moita do Ourives

1. Pedra lascada

2. Pedra lascada – Núcleos 3. Pedra polida

4. Pedra afeiçoada e/ou com traços de utilização 5. Cerâmica

(19)

XV

Índice de Figuras - Volume I

Figura I-1. Corte esquemático da sequência estratigráfica da Moita do Ourives (seg. Neves, Rodrigues e Diniz, 2008a). ……….... 92 Figura I-2. Silicificações identificadas. MO1, MO2 e MO5. Comparação entre as amostras arqueológicas e o referencial geológico (Matias e Neves, 2017). ………... 131 Figura I-3. Silicificações identificadas. MO3 e MO4. Comparação entre as amostras arqueológicas e o referencial geológico (Matias e Neves, 2017). ………... 132 Figura I-4. Localização das áreas de aprovisionamento das silicificações utilizadas na Moita do Ourives (Matias e Neves, 2017 - base cartográfica: SRTM 90m, v4.1 - Jarvis, et al. 2008). ………...….. 134 Figura I-5. Sequência de talhe experimental de um bloco debitado unipolar e unidireccional com os produtos debitados. ………... 146 Figura I-6. Experimentação – vestígios de uso, com duas imagens por cada actividade (6.5x):

EX.1. Traços de uso sobre fibra vegetal; EX.2. Traços de uso após trabalho sobre bolota; EX.3. Traços de uso após esmagamento de quartzo (A – antes da experimentação; B – após a experimentação); EX.4. Traços de uso após trabalho como percutor (A – talhe de sílex; B – talhe de quartzito) ………. 191 Figura I-7. Localização das áreas de aprovisionamento das silicificações utilizadas na Moita do Ourives. (base cartográfica: SRTM 90m, v4.1 - Jarvis, et al. 2008). ……….. 293 Figura I-8. Localização das possíveis fontes de matéria-prima exógena (granito e anfibolito), face às ocupações do Monte da Foz 1 e da Moita do Ourives. ………….... 294 Figura I-9. Distribuição espacial da pedra polida e afeiçoada registada na Moita do Ourives e sua posição face às estruturas. …………... 318 Figura I-10. Distribuição espacial dos núcleos, esboços, seixos testados e percutores na Moita do Ourives (Locus I). …………... 320 Figura I-11. Distribuição espacial dos núcleos, esboços, seixos testados, percutores e bigorna na Moita do Ourives (Locus II). …………... 321 Figura I-12. Distribuição espacial da cerâmica (peso; nº de bordos e bojos) na Moita do Ourives (Locus I). …………... 323 Figura I-13. Distribuição espacial da cerâmica (peso; nº de bordos e bojos) na Moita do Ourives (Locus II). …………... 324

(20)

XVI

Figura I-14. Distribuição espacial dos recipientes esféricos na Moita do Ourives (Locus I). …………... 326 Figura I-15. Distribuição espacial dos recipientes ovóides na Moita do Ourives (Locus I). …………... 327 Figura I-16. Distribuição espacial dos recipientes de paredes rectas na Moita do Ourives (Locus I). …………... 328 Figura I-17. Distribuição espacial dos recipientes hemisféricos na Moita do Ourives (Locus I). …………... 329 Figura I-18. Distribuição espacial das taças em calote na Moita do Ourives (Locus I). . 330 Figura I-19. Distribuição espacial dos recipientes esféricos e ovóides na Moita do Ourives (Locus II). …………... 331 Figura I-20. Distribuição espacial dos recipientes hemisféricos e das taças em calote na Moita do Ourives (Locus II). ... 332 Figura I-21. Conjunto artefactual correspondente ao Neolítico médio da camada Da do Abrigo da Pena d’Água (Carvalho, 1998b, p.65). ... 380 Figura I-22. Conjunto cerâmico correspondente ao Neolítico médio da Comporta – Fase II (Adaptado de Soares e Silva, 2013, p.161). ... 387 Figura I-23. Gramáticas decorativas dos recipientes cerâmicos da 2ª metade do 6º e 1ª metade do 5º milénio AC, no extremo Ocidente Peninsular. (adaptado de: Carreira, 1994; Cardoso, et al., 1996; Simões, 1999; Diniz, 2007; Silva e Soares, 2014; base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 426 Figura I-24. Distribuição da decoração com sulco abaixo do bordo no extremo Ocidente Peninsular – Neolítico médio inicial. (adaptado de: Carvalho, 1998; Deus, 2008a; Soares e Silva, 1980; Silva e Soares, 1981; Armbruester, 2006; Soares e Silva, 1992; Silva, et al., 2010; Neves, 2010; base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 431 Figura I-25. Recipientes lisos, em contexto doméstico, no extremo ocidente peninsular – Neolítico médio pleno. (adaptado de: Soares e Silva, 2013; Neves, inédito; base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 434 Figura I-26. Representação gráfica dos intervalos de tempo – Sítios de habitat do Neolítico antigo evolucionado / Neolítico médio referidos neste texto. Datas do Carrascal a cinzento pois os dados analisados só se referem a uma das campanhas de escavação (2003). Foram utilizadas as curvas IntCal 13 e o Marine 13 (Reimer et al. 2013), e o programa CALIB VER 7.0.2. ... 437

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XVII

Figura I-27. Sítios de habitat escavados com cerâmica decorada com sulco abaixo do bordo no extremo Ocidente Peninsular (base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 448 Figura I-28. Monte da Foz 1. Sulco abaixo do bordo. Formas abertas. ... 451 Figura I-29. Monte da Foz 1. Sulco abaixo do bordo. Formas fechadas. ... 452 Figura I-30. Representação gráfica dos intervalos de tempo – Sítios de habitat com cerâmica decorada com sulco abaixo do bordo. Foram utilizadas as curvas IntCal 13 e o Marine 13 (Reimer et al. 2013), e o programa CALIB VER 7.0.2. ... 478 Figura I-31. Principais elementos artefactuais do Neolítico médio inicial – exemplares do Monte da Foz 1. 1-2 - Cerâmica lisa; 3-4 - Cerâmica decorada com sulco abaixo do bordo; 5 – Lasca; 6 – Lâmina; 7 – Lamela com retoque marginal; 8 – Segmento; 9 – Trapézio . 493 Figura I-32. Principais elementos artefactuais do Neolítico médio inicial – exemplares da Moita do Ourives. 1-3 - Cerâmica lisa; 4 – Machado de pedra polida; 5 – Lâmina; 6 – Lamela; 7-8 – Trapézio; 9 – Lasca com traços de utilização. ... 495 Figura I-33. Sítios do Neolítico médio – Algarve (Cartografia por Paulo Morgado – Centro de Estudos Geográficos - UL). ... 506 Figura I-34. Salema e sítios do Neolítico médio – Alentejo litoral (Cartografia por Paulo Morgado – Centro de Estudos Geográficos - UL). ... 509 Figura I-35. Sítios do Neolítico médio – Alentejo interior (Cartografia por Paulo Morgado – Centro de Estudos Geográficos - UL). ... 513 Figura I-36. Sítios de habitat do Neolítico médio – Estremadura e Margem Esquerda do Baixo Tejo (base cartográfica: SRTM 90m, v4.1 - Jarvis, et al. 2008).

Legenda: 1 – Pena d’Água; 2 – Costa do Pereiro; 3 – Cerradinho do Ginete; 4 – Meu Jardim; 5 – Palácio dos Lumiares; 6 – Monte da Foz 1; 7 – Moita do Ourives; ... 519 Figura I-37. Localização de possíveis contextos habitacionais sob sepulcros megalíticos (base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 532 Figura I-38. Localização das áreas de aprovisionamento das silicificações utilizadas na Moita do Ourives e de ocupações atribuíveis ao Neolítico médio na sua envolvência. (base cartográfica: SRTM 90m, v4.1 - Jarvis, et al. 2008).

Legenda: (Círculo) - Moita do Ourives; 1 – Gruta dos Ossos; 2 – Cadaval; 3 – Caldeirão; 4 – Pena d’Água; 5 – Costa do Pereiro; 6 – Cerradinho do Ginete; 7 – Lapa dos Namorados; 8 – Lapa da Bugalheira; 9 – Barrão; 10 – Lugar do Canto; 11 – Meu Jardim; 12 – Casa da Moura; 13 – Feteira; 14 – Bom Santo; 15 – Cabeço da Amoreira; 16 – Monte da Foz 1; 17 – S. Pedro do Estoril; 18 - Anta do Carrascal; 19 – Palácio dos Lumiares; 20 - Encosta de Sant’Ana; 21 – Pontal; 22 – Barrosinha. ... 538

(22)

XVIII

Figura I-39. Localização das possíveis fontes de matéria-prima exógena (granito e anfibolito), face às ocupações do Monte da Foz 1 e da Moita do Ourives, e de ocupações atribuíveis ao Neolítico médio na sua envolvência. (base cartográfica: Carta Litológica de Portugal 1: 1 000 000).

Legenda: 1 – Gruta dos Ossos; 2 - Cadaval; 3 – Caldeirão; 4 – Bernardo 1; 5 – Alminho 1; 6 – Cabeceira 4; 7 – Cabeço da Areia;

8 – Escoural; 9 – Vale Rodrigo 3; 10 – Vale Rodrigo 2; 11 – Hortinha 1; ... 539 Figura I-40. Número de restos dos macro e mesomamíferos associados ao Neolítico médio no Centro e Sul de Portugal. (retirado de: Valente, 2016, p. 93 – Quadro 2); Legenda: CDV1 e CDV2 – Gruta do Cadaval; CPER – Costa do Pereiro; PDAG – Pena d’Água; BARR – Barrosinha; AGOL – Algarão da Goldra. ... 544 Figura I-41. Sítios de habitat escavados do Neolítico médio inicial no Centro e Sul de Portugal (base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 571 Figura I-42. Representação gráfica dos intervalos de tempo – Sítios com ocupações domésticas datados do Neolítico médio inicial. Foram utilizadas as curvas IntCal 13 e o Marine 13 (Reimer et al. 2013), e o programa CALIB VER 7.0.2. ... 572 Figura I-43. Representação gráfica dos intervalos de tempo – Grutas-necrópole e Habitats do Neolítico médio inicial e pleno. Foram utilizadas as curvas IntCal 13 e o Marine 13 (Reimer et al. 2013), e o programa CALIB VER 7.0.2. (Fundo vermelho: Neolítico médio inicial; Fundo verde: Neolítico médio pleno) ... 573 Figura I-44. Necrópoles datadas do Neolítico médio (Centro e Sul de Portugal).

(base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 576 Figura I-45. Sítios de habitat escavados do Neolítico médio pleno no Centro e Sul de Portugal (base cartográfica: Boaventura, 2009). ... 577 Figura I-46. Representação gráfica dos intervalos de tempo – Sepulcros megalíticos com datações mais antigas disponíveis e Habitats do Neolítico médio inicial e pleno. Foram utilizadas as curvas IntCal 13 e o Marine 13 (Reimer et al. 2013), e o programa CALIB VER 7.0.2. ... 578 Figura I-47. Representação gráfica dos intervalos de tempo – Hipogeus com datações mais antigas disponíveis e Habitats do Neolítico médio inicial e pleno. Foram utilizadas as curvas IntCal 13 e o Marine 13 (Reimer et al. 2013), e o programa CALIB VER 7.0.2. ... 579 Figura I-48. Representação gráfica dos intervalos de tempo – Grutas-necrópole e Habitats do Neolítico médio pleno. Foram utilizadas as curvas IntCal 13 e o Marine 13 (Reimer et al. 2013), e o programa CALIB VER 7.0.2. ... 580

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XIX

Índice de Tabelas - Volume I

Tabela 1. Número de sítios do Neolítico registados no Endovélico (última consulta: Setembro 2017). ... 1 Tabela 2. Equivalência estratigráfica observada entre as sondagens da Moita do Ourives. ... 87 Tabela 3. Equivalência estratigráfica observada entre as sondagens e a escavação em área (Locus I e Locus II). ... 91 Tabela 4. Inventário Geral da Pedra Lascada. ... 112 Tabela 5. Categorias tecnológicas, por localização estratigráfica – Locus I ... 113 Tabela 6. Categorias tecnológicas, por localização estratigráfica – Locus II ... 113 Tabela 7. Categorias tecnológicas, por área de escavação ... 116 Tabela 8. Economia das matérias-primas por área de escavação ... 123 Tabela 9. Moita da Ourives – Relação entre categorias tecnológicas e tipos de silicificações ... 135 Tabela 10. Moita do Ourives – Núcleos – Atributos ... 142 Tabela 11. Núcleos prismáticos / ortogonais Moita do Ourives – Atributos ... 144 Tabela 12. Moita do Ourives – Núcleos – Padrões métricos (inteiros) ... 145 Tabela 13. Moita do Ourives – Lascas brutas – Atributos ... 152 Tabela 14. Moita do Ourives – Lascas – Padrões métricos (inteiros) ... 156 Tabela 15. Moita do Ourives – Lascas de Quartzito – Padrões métricos (inteiros) ... 157 Tabela 16. Moita do Ourives - Produtos alongados – Atributos das lamelas e lâminas brutas. ... 161 Tabela 17. Produtos alongados (total) – largura ... 165 Tabela 18. Produtos alongados (total) – espessura ... 165 Tabela 19. Produtos alongados com retoque marginal/traços de utilização – largura ... 166 Tabela 20. Produtos alongados com retoque marginal/traços de utilização – espessura. 166

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XX

Tabela 21. Produtos alongados (total) – estado. .……….... 167 Tabela 22. Quadro tipológico .……….... 171 Tabela 23. Suportes de utensilagem .………... 171 Tabela 24. Moita do Ourives – Lascas retocadas – Atributos .………... 172 Tabela 25. Moita do Ourives - Produtos alongados – Atributos das lamelas e lâminas retocadas .………... 174 Tabela 26. Moita do Ourives - Crescente – Atributos .………... 176 Tabela 27. Moita do Ourives - “Flecha transversal” – Atributos .……….. 176 Tabela 28. Moita do Ourives - Trapézios – Atributos .………... 178 Tabela 29. Geométricos e microburis – largura (mm) .………... 180 Tabela 30. Geométricos e microburis inteiros – espessura (mm) .………... 180 Tabela 31. Grau de transformação da indústria lítica .………... 195 Tabela 32. Pedra polida, afeiçoada e com traços de utilização – Inventário geral ……. 202 Tabela 33. Moventes – estado das superfícies .………...……... 211 Tabela 34. Inventário Geral da Cerâmica .……….. 231 Tabela 35. Inventário Geral da Cerâmica (Locus I) .……….. 232 Tabela 36. Inventário Geral da Cerâmica (Locus II) .………. 232 Tabela 37. Catálogo de formas. .………... 245 Tabela 38. Tipos morfológicos – Abertas .………...…….. 248 Tabela 39. Tipos morfológicos – Fechadas .………... 251 Tabela 40. Recipientes – dimensão .………... 259 Tabela 41. Recipientes – dimensão segundo a morfologia .………... 261 Tabela 42. Espessura dos bojos .……….... 262 Tabela 43. Recipientes – Forma e espessura .………... 263

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XXI

Tabela 44. Relação entre o tratamento interno e externo das superfícies .………. 269 Tabela 45. Recipientes – Forma e tratamento da superfície externa .………. 269 Tabela 46. Recipientes – Forma e tratamento da superfície interna .………. 270 Tabela 47. Moita do Ourives – datação absoluta .……….………. 284 Tabela 48. Elementos de diagnóstico de contextos do Epipaleolítico/Mesolítico inicial e Neolítico antigo e médio .……….………..…. 361 Tabela 49. Elementos artefactuais de diagnóstico em contextos domésticos do Neolítico médio pleno .……….………..…. 375 Tabela 50. Principais características da Cerâmica do Monte da Foz 1 .………. 420 Tabela 51. Principais características da Cerâmica da Moita do Ourives .………….…. 421 Tabela 52. Datações absolutas – Neolítico antigo evolucionado / Neolítico médio (sítios mencionados neste texto) .……….. 436 Tabela 53. Sítios de habitat com cerâmica decorada com sulco abaixo do bordo …… 454 Tabela 54. Datações absolutas – Sítios de habitat com sulco abaixo do bordo ………. 477 Tabela 55. Principais características artefactuais dos contextos domésticos do Neolítico médio inicial (final do 5º e inicio do 4º milénio cal BC) – Indústria lítica ………. 492 Tabela 56. Principais características artefactuais dos contextos domésticos do Neolítico médio inicial (final do 5º e inicio do 4º milénio cal BC) – Cerâmica ………. 492 Tabela 57. Principais características artefactuais dos contextos domésticos do Neolítico médio pleno (2º e 3º quartel do 4º milénio cal BC) – Indústria lítica ………. 494 Tabela 58. Principais características artefactuais dos contextos domésticos do Neolítico médio pleno (2º e 3º quartel do 4º milénio cal BC) – Cerâmica ………. 494 Tabela 59. Presença (e ausência) de artefactos de Pedra Polida e Afeiçoada em contextos domésticos do final do Neolítico antigo / Neolítico médio no Ocidente Peninsular ….. 554 Tabela 60. Presença (e ausência) de armaduras geométricas em contextos domésticos do Neolítico antigo (etapa final) / Neolítico médio no Ocidente Peninsular ………... 556 Tabela 61. Datações absolutas – Neolítico antigo evolucionado / Neolítico médio inicial e pleno (sítios mencionados nesta dissertação): habitats; habitat-necrópole; …………... 560 Tabela 62. Datações absolutas – Contextos funerários – Neolítico médio …….……... 561

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XXII

Índice de Gráficos - Volume I

Gráfico 1. Categorias tecnológicas por área e níveis escavados da Moita do Ourives. .. 114 Gráfico 2. Economia das matérias-primas da Moita do Ourives. ………... 122 Gráfico 3. Diagrama de dispersão dos núcleos de quartzo e quartzito da Moita do Ourives. ……….... 143 Gráfico 4. Morfometria de debitagem da Moita do Ourives. ………. 149 Gráfico 5. Material debitado consoante a matéria-prima. ………..…. 150 Gráfico 6. Matéria-prima, suportes e utensílios retocados da Moita do Ourives: peso relativo. ………. 151 Gráfico 7. Lascas (total): tipo de matéria-prima. ………...……. 151 Gráfico 8. Diagrama de dispersão (larg./comp.). Lascas inteiras de Quartzo e Quartzito. ………..…… 156 Gráfico 9. Diagrama de dispersão (larg./comp.). Lascas de Quartzito (brutas + utensílios sobre lasca). ………...……….…. 157

Gráfico 10. Produtos alongados da Moita do Ourives: matéria-prima.

………...………. 160

Gráfico 11. Produtos alongados da Moita do Ourives: largura.

………...………. 165 Gráfico 12. Produtos alongados da Moita do Ourives: espessura. ……….……. 166 Gráfico 13. Produtos alongados da Moita do Ourives: estado. ……….…. 167 Gráfico 14. Diagrama de dispersão (comp. / larg.) – Trapézios da Moita do Ourives. .. 178 Gráfico 15. Pedra polida, afeiçoada e com traços de utilização da Moita do Ourives. Relação categoria tipológica/matéria-prima. ………..…. 206 Gráfico 16. Total de registos cerâmicos nas duas áreas intervencionadas na Moita do Ourives. ………...…. 232 Gráfico 17. Estado de conservação da cerâmica da Moita do Ourives, nas duas áreas intervencionadas (Locus I). ……….…. 232

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XXIII

Gráfico 18. Estado de conservação da cerâmica da Moita do Ourives, nas duas áreas intervencionadas (Locus II). ……….…. 232 Gráfico 19. Subconjunto da cerâmica da Moita do Ourives, consoante a categoria do fragmento e área intervencionada. ……….…. 233 Gráfico 20. Quantificação total da cerâmica da Moita do Ourives, relativamente à sua posição estratigráfica (Locus I). ……….…. 234 Gráfico 21. Quantificação total da cerâmica da Moita do Ourives, relativamente à sua posição estratigráfica (Locus II). ……….…. 234 Gráfico 22. Homogeneidade das pastas das cerâmicas da Moita do Ourives. ……...…. 238 Gráfico 23. Natureza dos e.n.p. das cerâmicas da Moita do Ourives. ……...…. 238 Gráfico 24. Número de e.n.p. das cerâmicas da Moita do Ourives. ……...…. 238 Gráfico 25. Calibre dos e.n.p. das cerâmicas da Moita do Ourives. ……...………….... 238 Gráfico 26. Recipientes da Moita do Ourives – orientação. ……...……….... 242 Gráfico 27. Tipos morfológicos dos recipientes da Moita do Ourives. ……...…. 244 Gráfico 28. Diâmetro interno da abertura das taças em calote da Moita do Ourives. …. 246 Gráfico 29. Diâmetro interno da abertura dos recipientes hemisféricos da Moita do Ourives ………...………. 247 Gráfico 30. Diâmetro interno da abertura dos recipientes ovóides da Moita do Ourives. 249 Gráfico 31. Diâmetro interno da abertura dos recipientes esféricos da Moita do Ourives. ………...………. 250 Gráfico 32. Dimensão dos recipientes da Moita do Ourives - diâmetros internos da abertura. ………...………. 254

Gráfico 33. Dimensão dos recipientes da Moita do Ourives - diâmetros internos dos bojos. ………...………. 254 Gráfico 34. Recipientes da Moita do Ourives – correlação entre diâmetros internos da abertura e dos bojos. ………...………..… 255

Gráfico 35. Dimensão das formas abertas da Moita do Ourives - diâmetros internos da abertura. ………...………...…..… 256

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XXIV

Gráfico 36. Dimensão das formas abertas da Moita do Ourives - diâmetros internos dos bojos. ………...………...… 256 Gráfico 37. Recipientes abertos da Moita do Ourives – correlação entre diâmetros internos da abertura e dos bojos. ………...………. 257 Gráfico 38. Dimensão das formas fechadas da Moita do Ourives - diâmetros internos dos bojos. ………...………. 257 Gráfico 39. Dimensão das formas fechadas da Moita do Ourives - diâmetros internos da abertura. ………...………. 257 Gráfico 40. Recipientes fechados da Moita do Ourives – correlação entre diâmetros internos da abertura e dos bojos. ………...………..……. 258 Gráfico 41. Recipientes da Moita do Ourives – dimensão. …………..………..…. 259 Gráfico 42. Recipientes da Moita do Ourives – dimensão tendo em conta orientação (aberta). ………...………..………..…. 260 Gráfico 43. Recipientes da Moita do Ourives – dimensão tendo em conta orientação (fechada). ………...………..………. 260 Gráfico 44. Espessura dos bojos da Moita do Ourives. …………..………...…. 262 Gráfico 45. Distribuição do conjunto em função da sua variabilidade da espessura dos bojos. …………..………..……….... 262 Gráfico 46. Bordos dos recipientes da Moita do Ourives – Tipologia …………..……. 263 Gráfico 47. Bordos dos recipientes da Moita do Ourives – Orientação …………..…... 263 Gráfico 48. Diâmetros estimados dos bordos pela sua orientação. ………. 264 Gráfico 49. Acabamento das superfícies interna das cerâmicas da Moita do Ourives. . 266 Gráfico 50. Acabamento das superfícies externa das cerâmicas da Moita do Ourives. . 266 Gráfico 51. Utilização combinada de técnicas de acabamento das cerâmicas da Moita do Ourives …………..………..………. 267 Gráfico 52. Fragmentos lisos e decorados no total do conjunto cerâmico da Moita do Ourives. …………..………..……… 271 Gráfico 53. Fragmentos lisos e decorados no subconjunto de fragmentos descritos da Moita do Ourives. …………..………..………... 272

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Gráfico 54a. Ambiente de cozedura das cerâmicas da Moita do Ourives. ………….... 278 Gráfico 54b. Cor dominante das superfícies das cerâmicas da Moita do Ourives. ... 278 Gráfico 55. Distribuição espacial da cerâmica (peso) na Moita do Ourives (Locus I). . 322 Gráfico 56. Representação das Cerâmicas decoradas vs Cerâmica lisa, na 2ª metade do 6º milénio / inícios do 5º milénio cal BC (a partir de: Simões, 1999; Diniz, 2007; Silva e Soares, 2014). …………..………..………... 427 Gráfico 57. Representação das Cerâmicas decoradas vs Cerâmica lisa, assim como do sulco abaixo do bordo no universo dos recipientes decorados, nos finais 5º milénio e na 1ª metade do 4º milénio a.C (a partir de: Neves, 2011; Carvalho, 2016; Silva et al., 2010) .432 Gráfico 58. Representação das Cerâmicas decoradas vs Cerâmica lisa, em meados do 4º milénio a.C (a partir de: Neves, inédito; Carvalho, 2016; Soares e Silva, 2013). …….. 435 Gráfico 59. Contabilidade da cerâmica em habitats com sulco abaixo do bordo no Neolítico antigo evolucionado (a partir de: Soares, et. al, 2004; Silva e Soares, 2014; Ferreira, 2005; Carvalho, 2016). ………. 464 Gráfico 60. Contabilidade da cerâmica em habitats com sulco abaixo do bordo - Neolítico médio (a partir de: Nunes, 2014; Silva e Soares, 2004; Straus, et. al. 1992; Carvalho, 2016; Neves, 2010; Silva, et. al. 2010; Rocha, 2008; Armbruester, 2006; Soares e Silva, 2013). …………..………..……….... 473 Gráfico 61. Evolução do peso do sulco abaixo do bordo nos habitats desde do final do Neolítico antigo até à fase plena do Neolítico médio. ……….... 474 Gráfico 62. Evolução do peso da cerâmica decorada e lisa em sítios de habitats desde do Neolítico antigo evolucionado até à fase plena do Neolítico médio (contextos mencionados neste texto). ………... 475 Gráfico 63. Percentagem da produção de lascas em espaços domésticos do Neolítico médio (sítios mencionados neste texto). ………... 488 Gráfico 64. Abundância relativa (NISP%) de taxa selvagens, domésticos ou de status desconhecido dos níveis do Neolítico médio da Gruta do Cadaval, Abrigo da Pena d’Água e Costa do Pereiro (informação adaptada de: Almeida, 2017, p. 497 – Gráfico 179);

Legenda: Selvagem: Cervus elaphus, Capreolus capreolus, Sus scrofa; Doméstico: Bos taurus, Ovis aries, Capra hircus, Ovis/Capra; Desconhecido: Bos sp., Sus sp. ……... 546 Gráfico 65. Abundância relativa (NISP%) de vários taxa dos níveis do Neolítico médio da Costa do Pereiro, Abrigo da Pena d’Água e Gruta do Cadaval (adaptado de: Almeida, 2017, p. 497 – Gráfico 180);

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XXVI

Índice de Figuras – Volume II

Figura II-1. Localização da Moita do Ourives na Península Ibérica e no actual Baixo Tejo (adaptado do Google Maps). ……….. 15 Figura II-2. Moita do Ourives na Carta Militar de Portugal 1:25 000, nº 405 (Santo

Estêvão) e enquadrada nas Cartas nº 390, 391, 404 e 405 na Bacia Hidrográfica do Baixo Tejo. Serviços Cartográficos do Exército (adaptado). ………...……… 15 Figura II-3. Margem esquerda do Baixo Tejo visto da margem oposta. O Tejo actual e a lezíria. ………....….…… 16 Figura II-4. Moita do Ourives – vista da área do futuro Locus II. Ao fundo da imagem observa-se a vedação que delimita a A13. ………...… 16 Figura II-5. Moita do Ourives na Carta Geológica de Portugal – excertos da Carta 1:500 000 e da Folha 35A 1:50 000, Serviços Geológicos de Portugal (adaptado). ……… 17 Figura II-6. Moita do Ourives no Mapa das grandes unidades morfoestruturais da Península Ibérica (1- Bacias; 2- Orlas e Cadeias moderadamente dobradas; 3- Cadeias Alpinas; 4- Maciço Ibérico) (retirado de Ribeiro et al.,1979 - adaptado). ………...… 17 Figura II-7. Moita do Ourives na Carta de Capacidade de Uso dos Solos – excerto da Folha 35A 1:50 000, Serviço de Ordenamento e Reconhecimento Agrário (adaptado). ………... 18 Figura II-8. Moita do Ourives na Carta de Acidez e Alcanilidade dos Solos. Atlas do Ambiente Digital – Instituto do Ambiente (adaptado). ………..… 18 Figura II-9. Localização da Moita do Ourives na Península Ibérica e no paleoestuário existente no Holocénico Médio no Baixo Vale do Tejo (c. 5000-4000 cal BC). (base cartográfica: Daveau, [1980, fig.6] e Vis, et al. [2008, fig.12] – adaptado; ideia retirada de Carvalho [2014, fig. 6.2]). ……… 19 Figura II-10. Mapa do Baixo Tejo retirado de um documento do séc. XVIII. São visíveis os múltiplos canais do Tejo na zona do Sorraia, bem como o desaguar deste, directamente no Tejo (Link, 2005). ……….………...… 19 Figura II-11. Implantação do sítio da Moita do Ourives em fotografia aérea. 1. Antes de A13 [2002]; 2. Durante a construção da A13 [2004] 3. Actualmente [2017]. (adaptado do Google Earth) ……….………...… 21 Figura II-12. Moita do Ourives. Locus I (área intervencionada em 2004 pela Crivarque no âmbito da construção da A13), e Locus II (área intervencionada em 2006 no âmbito do projecto de investigação NAM). ………...…… 22

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XXVII

Figura II-13. Moita do Ourives. Esquema do total da área escavada na intervenção da Crivarque, em 2004 – Locus I. ………...……..…… 23 Figura II-14. Moita do Ourives. Área correspondente à Limpeza superficial, devidamente quadriculada, entre a Sondagem 1 (à esquerda da imagem) e a Sondagem 2 (à direita da imagem) – Locus I. (foto: Crivarque, Lda.) ……….…. 23 Figura II-15. Moita do Ourives. Área após a Limpeza superficial, com a sinalização, em plano, de elementos arqueológicos - Locus I. ………...………...………. 24 Figura II-16. Moita do Ourives. Registo gráfico após a Limpeza superficial, com a sinalização, em plano, dos seguintes elementos: vermelho – Cerâmica; verde – Lítico; amarelo – Termoclasto; castanho - Raízes. (imagem: Crivarque, Lda.) ………..…. 24 Figura II-17. Moita do Ourives. Locus I. Inicio dos trabalhos arqueológicos, com a área a intervencionar devidamente sinalizada face ao futuro espaço da A13 (foto: Crivarque, Lda.) ………. 25 Figura II-18. Moita do Ourives. Locus I. Pormenor de escavação arqueológica (foto: Crivarque, Lda.). ……….…….. 25 Figura II-19. Moita do Ourives. Locus I. Sondagem 3 – Camada 1/Topo (foto: Crivarque, Lda.). ……….... 26 Figura II-20. Moita do Ourives. Locus I. Sondagem 3 – Camada 2/Topo do nível arqueológico (foto: Crivarque, Lda.). ………...…….…... 26 Figura II-21. Moita do Ourives. Locus I. Sondagem 2 – Camada 4 sendo visíveis os hidróxidos de ferro (foto: Crivarque, Lda.). ………..…….... 27 Figura II-22. Moita do Ourives. Locus I. Sondagem 1 – Camada 5, que parece corresponder ao topo de uma cascalheira (foto: Crivarque, Lda.). ……...……….……... 27 Figura II-23. Moita do Ourives – Locus I. Corte estratigráfico após final da escavação - Quadrículas K12 a K5 (foto: Crivarque. Lda.). ………...………... 28 Figura II-24. Moita do Ourives – Locus I. Nível arqueológico – Plano e Perfil da Camada 2a - Quadrículas K11 a K5 (Adaptado de: Crivarque. Lda.). ……...…...………... 29 Figura II-25. Moita do Ourives – Locus I. Nível arqueológico (foto: Crivarque, Lda) ….30 Figura II-26. Moita do Ourives – Locus I. Nível arqueológico – pormenor de escavação (foto: Crivarque, Lda.). ……...………... 30 Figura II-27. Moita do Ourives – Locus I. Nível arqueológico (foto: Crivarque, Lda) …31

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XXVIII

Figura II-28. Moita do Ourives – Locus I. Plano final da escavação (foto: Crivarque, Lda.). ……...………..………... 31 Figura II-29. Moita do Ourives – Locus I. Planta com a implantação das estruturas. Branco – Termoclastos; Preto – Materiais arqueológicos. ……...……….... 32 Figura II-30. Moita do Ourives – Locus I. Possível estrutura (E.1), em pormenor (imagem à esquerda) e no seu contexto arqueológico, próximo de um espaço de concentração de

termoclastos e de artefactos cerâmicos (Adaptado de: Crivarque, Lda.).

……….... 33 Figura II-31. Moita do Ourives – Locus I. Registo gráfico da possível estrutura (E.1). . 33 Figura II-32. Moita do Ourives – Locus I. Registo gráfico da possível estrutura (E.2). . 34 Figura II-33. Moita do Ourives – Locus I. Registo gráfico da possível estrutura (E.3). . 34 Figura II-34. Moita do Ourives – Locus I. Talude Norte – Registo fotográfico (foto: Crivarque, Lda.). ……...……….. 35 Figura II-35. Moita do Ourives – Locus I. Talude Norte – Registo gráfico (Crivarque, Lda.). ……...………..……... 35 Figura II-36. Moita do Ourives – Locus I. Talude Sul – Registo fotográfico (foto: Crivarque, Lda.). ……...………... 36 Figura II-37. Moita do Ourives – Locus I. Talude Sul – Registo gráfico (Crivarque, Lda.). ……...……….….... 36 Figura II-38. Moita do Ourives – Locus II. Implantação na área fora da expropriação da A13 / Brisa S.A.. ……...……….……... 37 Figura II-39. Moita do Ourives – Locus II. Área de escavação após remoção da Camada 1

(ainda com os 60m2 inicialmente previstos). ……...………..…... 37

Figura II-40. Moita do Ourives – Locus II. Corte estratigráfico após final da escavação. ………..……...… 38 Figura II-41. Moita do Ourives – Locus II. Sequência estratigráfica com destaque para o nível de ocupação neolítico. ……...………...….... 38 Figura II-42. Moita do Ourives – Locus II. Pormenor de escavação arqueológica. ….... 39 Figura II-43. Moita do Ourives – Locus II. Topo da Camada 3 – nível arqueológico ….. 39 Figura II-44. Moita do Ourives – Locus II. Nível arqueológico. ……...……….……... 40

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XXIX

Figura II-45. Moita do Ourives – Locus II. Nível arqueológico. ……...…….…….….... 40 Figura II-46 LC2i-II. Moita do Ourives – Locus II. Registo gráfico do nível arqueológico. ……...………... 41 Figura II-47. Moita do Ourives – Locus II. Plano final da escavação de 2006. ……... 42 Figura II-48. Moita do Ourives – Locus II. Plano final da escavação de 2006. Pormenor da R16 onde se escavou um pouco mais fundo no nível estéril do ponto de vista arqueológico. ……...………..….... 42 Figura II-49. Moita do Ourives – Locus II. Topo da possível estrutura identificada. …... 43 Figura II-50. Moita do Ourives – Locus II. Plano final da possível estrutura identificada. ……...………...…... 43 Figura II-51. Moita do Ourives – Locus II. Registo gráfico dos planos e perfis da possível estrutura identificada. ……...……….…... 44 Figura II-52. Moita do Ourives. Bloco de sílex – Esboço de núcleo? Seixo testado? (foto: Crivarque, Lda.). ……...……….…... 45 Figura II-53. Moita do Ourives. Seixos talhados em quartzito (fotos: Crivarque, Lda. e Andrea Martins). ……...……….…………... 45 Figura II-54. Moita do Ourives. Quartzito. Núcleos / Blocos debitados. ………...….... 46 Figura II-55. Moita do Ourives. Quartzito. Núcleos prismáticos. O nº1 apresenta traços de utilização (Núcleo/Utensílio). ……...………... 47 Figura II-56. Moita do Ourives. Quartzito. Núcleos prismáticos. ……...……….…... 48 Figura II-57. Moita do Ourives. Quartzito. Núcleo prismático. ……...………... 49 Figura II-58. Moita do Ourives. Quartzo. Núcleos. ……...………....…... 50 Figura II-59. Moita do Ourives. Quartzo. 1 a 6 - Núcleos; 7 – Flanco de núcleo. …... 51 Figura II-60. Moita do Ourives. Sílex: 1 e 2 – Núcleos; 3 - Tablette. ……...………... 52 Figura II-61. Moita do Ourives. Fracturas de Siret em lascas de quartzito. ………….... 52 Figura II-62. Moita do Ourives. Quartzito: Lascas. ……...………..……... 53 .

Figura II-63. Moita do Ourives. Quartzito: Lascas. ……...………..…... 54 Figura II-64. Moita do Ourives. Quartzito: Lascas. ……...………..…... 55

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XXX

Figura II-65. Moita do Ourives. Quartzito: Lascas – remontagem (autoria: Crivarque. Lda.) ……...………..…..……... 56 Figura II-66. Moita do Ourives. Quartzito: Lascas – remontagem. …..………... 56 Figura II-67. Moita do Ourives. Quartzito: Lascas – remontagem. …..……..……... 57 Figura II-68. Moita do Ourives. Quartzito: Lascas – remontagem. …..………... 57 Figura II-69. Moita do Ourives. Quartzo: Lascas. …..………...……..…... 58 Figura II-70. Moita do Ourives. Sílex: Produtos alongados. (foto: Crivarque, Lda. e Andrea Martins) …..………...…………... 59 Figura II-71. Moita do Ourives. Quartzito e Quartzo: Produtos alongados. (foto: Crivarque, Lda. e Andrea Martins) …..………...………...…….... 59 Figura II-72. Moita do Ourives. Produtos alongados: 1 - Quartzo hialino (com retoque marginal); 2 a 8 – Quartzo; 9 – Quartzito; 10 a 16 - Sílex. …..………... 60 Figura II-73. Moita do Ourives. Pedra lascada: 1 a 8 – Micro-buris; 9 a 16 – Geométricos; 17 – Raspadeira; 18 a 20 – Produtos alongados. O nº 16 é em Jaspe, o nº21 em Quartzito e os restantes são em Sílex. …..………...………... 61 Figura II-74. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzo: 1 e 2 – Denticulado; 3 – Entalhe; 4 a 6 – Lascas com possíveis traços de utilização; 7 e 8 – Seixos retocados. ………. 62 Figura II-75. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas retocadas/entalhes. ... 63 Figura II-76. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas: Entalhes. …..……... 64 Figura II-77. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas: 1 – Retoque marginal (furador) e possíveis traços de utilização; 2 – Com possíveis traços de utilização; 3 – Lasca retocada. …..………...………..………... 64 Figura II-78. Moita do Ourives. Pedra lascada. Sílex: Lascas: 1 e 5 – Brutas; 2, 3 e 6 – Com retoque marginal; 4 – Entalhe. …..………...…..……….…... 65 Figura II-79. Moita do Ourives. Pedra lascada. Geométricos: 1 – Crescente em jaspe; 2 a 6 – Trapézios em sílex (foto: Crivarque, Lda. e Andrea Martins). …..………..….. 65 Figura II-80. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas com possíveis traços de utilização. …..………...……….…... 66 Figura II-81. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas com possíveis traços de utilização. …..………...………... 67

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XXXI

Figura II-82. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas com possíveis traços de utilização. …..………...………... 68 Figura II-83. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas com possíveis traços de utilização. …..………...………... 69 Figura II-84. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas com possíveis traços de utilização. …..………...………..…... 70 Figura II-85. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas com possíveis traços de utilização. …..………...………... 71 Figura II-86. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lascas com possíveis traços de utilização. …..………...………... 71 Figura II-87. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lasca com traços de utilização. (foto Andrea Martins) …..………...……….…... 72 Figura II-88. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Lasca com traços de utilização. (foto Andrea Martins) …..………...……….…... 72 Figura II-89. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Seixos Talhados/Utensílios. …..………...………...……... 73 Figura II-90. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Seixos Talhados/Utensílios. …..………...………...……... 74 Figura II-91. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Seixos Talhados/Utensílios. …..………...………...……... 75 Figura II-92. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Seixos Talhados/Utensílios. …..………...………...……... 76 Figura II-93. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Seixo Talhado/Utensílio. ….. 77 Figura II-94. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Seixos Talhados/Utensílios (foto Andrea Martins). …..………...………... 77 Figura II-95. Moita do Ourives. Pedra lascada. Quartzito: Seixos Talhados/Utensílios com marcas de uso no gume. …..………...………...………... 78 Figura II-96. Arqueologia experimental: 1 – Seixo talhado da Moita do Ourives;

2 – Réplica. …..………...………... 78 Figura II-97. Arqueologia experimental: Selecção e recolha de seixos de quartzito (Alvega – Médio Tejo). …..………...………...………... 79

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XXXII

Figura II-98. Arqueologia experimental: Selecção e recolha de Daphne gnidium. ……. 79 Figura II-99. Arqueologia experimental: Experimentação 1. …..………..… 80 Figura II-100. Arqueologia experimental: Experimentação 2. ....………..… 80 Figura II-101. Arqueologia experimental: Seixo talhado/Utensílio da Moita do Ourives e pormenor das marcas de uso (com ampliação real de x6.5). …..……….… 81 Figura II-102. Arqueologia experimental: Seixo talhado/Utensílio da Moita do Ourives e pormenor das marcas de uso (com ampliação real de x6.5). …..……….…… 81 Figura II-103. Arqueologia experimental: Seixo talhado/Utensílio da Moita do Ourives e pormenor das marcas de uso (com ampliação real de x6.5). …..……….… 82 Figura II-104. Moita do Ourives. Pedra polida: 1- Machado; 2 – Martelo. …..……...… 83 Figura II-105. Moita do Ourives. Pedra polida: Machado (à esquerda da imagem) e Martelo. (foto: Crivarque, Lda.). …..………..… 84 Figura II-106. Moita do Ourives. Pedra afeiçoada: Movente em arenito (foto: Crivarque, Lda.). …..……….………..… 84 Figura II-107. Moita do Ourives. Pedra afeiçoada: 1 - Moventes em quartzito; 2 – Movente em granito. …..………...……… 85 Figura II-108. Moita do Ourives. Pedra afeiçoada: Dormente. …..……….……… 86 Figura II-109. Moita do Ourives. Pedra afeiçoada em quartzito: 1 – Percutor/Movente; 2 – Percutor (com fractura térmica). …..…..……… 87 Figura II-110. Moita do Ourives. Cerâmica: Vista externa e interna de um hemisférico com o perfil completo (foto: Andrea Martins). …..……….…...… 89 Figura II-111. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Taças em calote. ………...… 90 Figura II-112. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Taças em calote. ………...… 91 Figura II-113. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Taças em calote. ………...… 92 Figura II-114. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………....… 93 Figura II-115. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….………...… 94 Figura II-116. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………....… 95

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XXXIII

Figura II-117. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………....… 96 Figura II-118. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…….……...… 97 Figura II-119. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………....… 98 Figura II-120. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………....… 99 Figura II-121. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………... 100 Figura II-122. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………... 101 Figura II-123. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………... 102 Figura II-124. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 103 Figura II-125. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 104 Figura II-126. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 105 Figura II-127. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….…………... 106 Figura II-128. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 107 Figura II-129. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 108 Figura II-130. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 109 Figura II-131. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 110 Figura II-132. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Hemisféricos. …….……….….... 111 Figura II-133. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Paredes rectas. ….…………... 112 Figura II-134. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Ovóide. ….………... 113 Figura II-135. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Ovóide. ….………... 114 Figura II-136. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Ovóide. ….………... 115 Figura II-137. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Ovóide. ….……….…... 116 Figura II-138. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Ovóide. ….……….…... 117 Figura II-139. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Ovóide. ….……….…... 118 Figura II-140. Moita do Ourives. Recipientes lisos: Ovóide. ….……….…... 119

Imagem

Figura I-1. Corte esquemático da sequência estratigráfica da Moita do Ourives (seg. Neves, Rodrigues e Diniz, 2008a)
Gráfico 1. Categorias tecnológicas por área e níveis escavados da Moita do Ourives.
Gráfico 2. Economia das matérias-primas da Moita do Ourives.
Figura I-2.  Silicificações identificadas. MO1, MO2 e MO5. Comparação entre as amostras arqueológicas e o referencial geológico  (Matias e Neves, 2017)
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