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Ecologia e métodos de combate à Lagarta-das-pastagens Mythimna (Cirphis) unipuncta Haw. (Lepidoptera, Noctuidae)

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(1)

DO

LABORATORIO DE ECOLDGIA APLICADA

DO

,

INSTlTUTO UNIVERSITARIO DOS A<:;ORES

2

Ecologia e

Metodo~

de C;ombate

it

"lagarta das Pest.gens"

Mythimna (Cirphis) unipuncta

Hew.

(Lepidoptera, Noctuidae)

V ASCD GARCIA

Dlractor do L. E. A.

JOAD

T A VAHES Alsblenle T6cnlco A2IIRltA PONTA DELGADA ACORES 1977

(2)

ECOLOGIA E METODOS DE COMBATE A "LAGARTA DAS PASTAGENS"

======================================================

Mythimna (Cirphis) unipuncta Haw.

Par

VASCO M. V. S. GARCIA

Diractor do L.E.A.

e

JOAO TAVARES

Assistanta

T~cnico

do L.E.A.

LABORAT~RIO

DE ECOLOGIA APLICADA

1977

(3)

INDICE

======

ARGRADECIMENTOS

P~gina

1

INTRODUC~O

2

CONSIOERAC~ES

GERAIS

3

POSIC~O SISTEM~TICA

4

SITUAC~O GEOGR~fICA

4

CLIMA

5

HABITAT. TIPO ALIMENTAR (SUA

ADAPTAC~O)

6

MIGRAC~ES

7

MORfOLOGIA

a

o ovo

a

A LARVA

9

- MEDIDA DAS LARVAS

10

- MEDIDADAS CAPSULAS CEfALICAS

11

- ASPECTO EXTERNO DAS LARVAS

12

CRISALIDA

13

OS ADULTOS

13

MATERIAL E METODOS

14

TECNICAS DE AMOSTRAGEM

15

a) - DAS LARVAS

15

b) - DOS AOULTOS

16

TECNICAS DE CULTURA EM LABORATORIO

16

a) - CULTURA DAS LARVAS

16

b) - CULTURA DOS ADULTOS

17

c) - CASOS DE

'

PARASITISMO.

Mvthi~a

unipuncta

18

ESTUDO DA

EVOLUC~O

DAS

POPULAC~ES

LARVARES DA

LA~ARTA

DAS

(4)

-

OBSERVAC~ES

DE CAMPO

ENSAIO DE METODOS DE LUTA INTEGRADA

MATERIAL E METODOS

a) -

PRODUTOS fITOSSANITARmOS ENSAIADOS

b) - APARELHAGEM UTILIZADA NOS TESTES DE

PESTICI-DAS

c) -

MODO DE PROCEDER AO TESTE

CONDIC~ES

DE

UNIfORMIZAC~O

DOS ENSAIOS

ENSAIOS REALIZADOS

DISCUSS~O

DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS

CONCLUS~ES

BIBLIOGRAfIA

•••••

•••

18 21 21 21 23 24 24 25 25 26 28

(5)

AGRADECIMENTOS

Eate eatudo foi realizado no Laborat6rio de Ecologie

A-plicada de Univeraidade dos A~orea, entre Outubro de 1976 e Maio

de 1977.

Eate trabalho foi parcialmente subaidiado pela Comiss~o

Nacional dD Ambiente, pelo Progra.a Pecu~rio dos A~orea e pela Se

cretaria Regional do Equipamento Social e Ambiente.

A Comissao Nacional do Ambiente incluiu esta linha de

trabalhos no seu programa de estudos sobre as ~gua8

portuguasaa.

interiores

(6)

2

-INTRODU~~O

=:11=====-==

Par alturas de 19700 a Ilha de Sio Miguel - Aoores, foi

objecto de yma explos!o populac!onal anor.al de cna.Bda • lagarta

das paatagans " Mythi~na (Cirphie) ynipuncta.

HawD

As causas desta invas!o foram bastante graves para a

a-gro-pecu6ria dB Ilhs. Para 81~m da deatruio!o das culturas de gr~

.Iness coa especial incid~ncia no trigo, milhe e na8 pastagBns

(fora. tamb'. ob8Brvados ataques ne betBrraba e nas batatss), ho~

ve a register um .aprego intensivQ de diversos pesticides de

~BiQr au menor taxicidadsQ De sntre astas, pademos citar 0

MALA-TI~O, PARATIAO, DIPTEREX

e

0 DIElDREX.

A lagarta que fai abjecta deste combate foi identifica-da pela pri.eira vez nos Aoorss pelo espaoia11sta de Lap1d4ptero8

H. REBEL, em 1938.

E- 1965, a sue presenoa roi registada nu. campo dB

.i-lho pelos asrviooe de fitossanidade AS Estac!a Agr4ria de Pont a

Delgada.

Actual~Bnts, tam side 8ssinalada um pouco per todo a A~

quip'lsgo doe Acoress Recentemente (1976) foi Basinalado um

ata-que dests praga ne Ilha,do PicG~

E: 8vidente que os- m~todos de luta quillica e.preguas '8_

1970 8m SID Miguel resolveram 0 problema .omeRtlneamante. ~as, p~

(7)

a-- 3

-percebemos totalmente (de8iquilibrios bio16gicos, polui~lo agrIco

18 e mesmo efeitos sobre 0 homam), tamos de encarar que num

futu-ro pr6ximo 0 ueo (e abuso) da luta quI.ica oontra esta praga nurn

ecosistema fechado como s!o as ilhas, levar' fatal.ente ao apare-cimento de fen6menos de resistlncia aos pesticidas. E ai, teremos

fechado 0 cielo e atingido 0 ponto sail regrasso.

Assi., imp~e-s8 0 desenvolvimento da novas t6cnicas de

combate.

Numa primsire fase, a Lute Integrada, cOllplellentando

a ac~!o dos- pesticides com lIeios bio16gicos de luta.

Numa segunda fase (e parece-nos possIvel porque se

tre-ta de ilhas), 0 emprego ell grande escala da Luta 8io16giea.

Exemplos anteriores de.onstram-nos que a luta 8io16gica

(e por maioria de razlo eLute Integrada) resultam sobretudo em

zonas eco16gic8s iaoladas, dado que 0 i.paoto dos predadorea e

dos parasitas sob ohospedairo 6 facilitado pela insularidade.

£ nesta linha de rumo e iniciando os 8studos eeo16gicos

referentes a esta praga de grande importAncia para a eoonomia

a-gr'ria A~oreana que realizallos 0 prese~tB trabalho 0 qual se int~

gra no programa de pesquisas do Laborat6rio de [cologia Aplicada

da Universidade dos A~ores.

Ao iniciarmos 0 estudo da "lagarta das pastagens" proc~

rallos inicial.entesitu'-la do ponto de vista sistem'tico e eco16 gico.

Ell, 1976, v4riaa larvas d08 dltillos estados de Mythi.na

(8)

4

-ta Bio16gica da An~ib~~ ' _ C!'iC::-i) onds fcram postos am

cultura, em co~digbas ~ont~0::(-~ ~s i~mDeraturap humidada a fota

da naquela Estsg'6.a P2:':;:, 1'-,'.::b<:,.:)O :.:~,) l et''ilas de fi?1!estia kOhniella Lepid6ptaro cujos C~~~ e~G ';~il:~q~0~ para multiplicag!o de

para-8stava ultrapassada. f idGntiii.~?~~o oorrects deve sar Mythimna

(Cirphis) ~2~

estudo foi

de SPULER

(1908)0

Ha!lJ~ ~

um

Lspid6ptaro da

de habitos nocturnos e a diferenciag§o siete~~1'5~~ ~ beseada principalmente na caracteri

tes.

r

muito comum nos oli~~~ ~r icais. sub-tropicais e tempera-dos quentss.

(9)

ARMADURAS GENITAlS

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Fig~ 1 - 8) : ~hulD valvar

F 19. 2 - a) b) d) ;~-. ;f, n 5.. 8 I ~) C8.Ma.l. ::-f, ain:j'

.

.. t""12..;L .-bolsa c) ap6fise 8nte~ior I ! d) ap6fi sB p~8terior

(10)

5

-gitude 25" 30' W), a influ8ncia moderadora do clima oce4nico, sob

a aC910 de corrente quente do Golfo do M~xico, confere-lhe

cers-cteristic8S que enquadram nestes tipos clim~ticos.

s.

Miguel ~ a maior e mais importants das ilhas A~orea­

nas com u.s supsrr!cie de 750 Km2 e 170.000 habitantes.

A

sue sconolli8 , pl'atic8ments a agro-pecu~ria, com uma

agricultura, viticultura e explora9!0 florestal sm decad@ncia pr2,

greesiva, estando a serem substituides por uma quase monocultura

de pastagell.

CLIMA

==111101::;'

o

clime da Il~a de Sio Miguel ~ do tipo atlAntico, com

carecter!sticas sub-tropicais (nevoeiros, slevada humidade relati

va, invernos pouco frios). As temperaturas m'dias anuais s80 as

8eguintes:

lnverne Verlo

Ar 13Q 232

Mar lag 20Q

Oetalhando 0 clima, podemos observer 0 mapa rornecido

pelos Servi90s Msteoro16gicos de Ponta Oelgada, referente eo anD

de 1976 (Figura 3).

Comparando os elementeos deste ano (1976) com as m~dia8

de trinta anos, salienta-Be 0 geguinte:

- A temperatura m~dia do ar foi muito semelhante ~

~~-die normal.

(11)

."

....

IC C 11 III ::::J IQ • ~

MESES

JANEIRO fEVE;REIRO MA.Rt;O ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NO\lEMBRO DEZEMBRO

CARACl ERISTICAS CLIMATOLOG

r:AS

(Ponta

DBlg·:~·

J

TEMPERATURA gC. HORAS DE INSOLA~AO PRECIPITACAO EM mm M'dia Normal 1976 Mltdia Normal 1976 M'dia Norma.1 1976 14,4 14,9 79,6 77,1 120,1 1BO,0 14,2 13,4 90,B 111,4 99,.7 110,4 14,4 13,8 120,5 115,3 105,4 79,4 i 15,1 14,0 136,9 137,6 66,6 42,1 16,5 16,2 157,7 151,5 62,4 22,2

-18,8 19,1 162,4 196,6 42,1 76,1 20,8 21,3 191,7 202,5 27,1 41,9 22,0 21,0 204,1 212,4 20,8 99,9 21,0 20,2 170,9 120,5 81,4 183,8 19,0 18,3 135,8 141,3 102,8 59,8

.

-16,8 17,0 93,2 83,9 120,4 147,1 .~ 15,3 14,4 80,9 88,2 101,7 10 7,,4 . ----~

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(12)

- 6

-que um pouco mais elevada nos meses de Junho, Julho B

Agosto de 1976.

- 0 que distinguiu este ana e 0 que 0 caracterizou

mar-cadamente foi a pluviosidade (+ 200 mm do que a m~di8

de 30 anos), concentrando-se de forma excepcional as

chuvas nos meses de verlo cujas diferencas apressntam a seguinte distribuic;lo:

+ 34,0 mm em Junho

+ 14,8 mm em Julho

+ 79,1

mm

em Agosto

+102,4 11111 em 5etembro

- Este aspecto, foi excepcionalmente favor6vel ao des en

volvimento vegetativo das culturas e infestantes esp~

claimante durante a Ver!o (CARNEIRO 1977, comunicag~o

passosl).

o

mapa das condic~es ambientais de Remddios - Lagoa que

se encontra situado a 300 metros de altitude e Cerrado dos

Bezer-ros situado a 537 metros de altitude, locais onde foram feitas 8S

observac;l5es de evoluc;lo das populac;l5es"larvare8, encontra-se

in-completo no que respeita aos mesas de Marc;o e Abril de 1977. Isto

deve-se ~ impossibilidade de fornecimento, pelos servicos, dos da

dos referente8 a eS8es meses (Figura

4).

HABITAT

====c==

Na Ilha de Sio Miguel predominam os prados permanentas,

constitu!dos fundamentalmente por: Lolium peranna Brot.

(13)

'"Tj 1-' -10 c: 1-1 ro .f;:o INSTITUTO NACIONAL-METEOROLOGIA-GEOFISICA SEAVI~O REGIONAL -A~ORE5 1976-1977 _~ . _ _ _ ~~~ ""'""=-.r . ... ...,, ~ _ _ _ -~ ,...~ _ · .. _...-...r-.,_"" _-.--... _n»(,._ ~ ·

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Phleum Dratsnse L.

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A vegetag§a de grarnineBs uti lizada durante 0 presents 8~

riedade 5-237 sando 0 primeiro para OB es~ados mais avan9ados 8 0

Verificou-se urns parfaits adapta9~o~ quando repentlnamen te S8 fazia a mudan98 da grami ne8 a a martalidade era praticamente nula.

Durante 0 pr8sante trabalho n!o ~ possive1 incluir dad06 loeais sabre c assunto em foco. no 8ntanto~ segundo RICHARD ~ 1976

as migra95es d!o-se sollt§riamente ou ~m grupos, e derivam prine

i-palmente duma mudanQ8 apreci~vBl daB condig5es clim~ticas e

eco16-gieas. 0 Dr. KARL V~ fRISCH (1957) par SUB vez diz-nos que 0

in-secto ~ limitada per urn 8spa~D-t8mpo, deslacando-s8 ~ medida das

suas necessidadss. Tambem SPITZ e DURUP (efe GARRIDO, 1974)

da

con

ta da tBnd~neia dests Lepid6pterD para S8 deslooar do Nbrte para 0

Sul. BALACHOW5KY s MESNIL (1973) ao notar a presen98 de Mythimna u

nipuneta Hawo em portug~l cita 0 ssw car~cter acsntuado de

Lspid6-ptsro migrat6rio~ lE POINTE (cfo GARRIDO, 1974) ressalta 0 papsl

importants dos inimigos da praga no S8U dssaparacimenta 8 migra9~o.

(15)

s

-nha lugar uma migra~60 , nece8s'rio qua se reunB uma s§rie de corr

di;3ss climatoldgicasD teis come; temperature. 'otoper!odo~ pre~

s!o atmosf~rica. ionizB9io do arg humidade, 9tCe~ com urn

datermi-nado grau de equilibrioo Aliado a estes rectos D vento n08

adul-tos tem importante contribute para ajudar au contrariar as aeus

deslocamentos; as larvas~ po~ e~8mplo~ sao limitadas pale sua

10-como9!O. Os deslocamentaa quando S8 n~o diD per mct!yos dB alimen

te~!o sic para poder encontrar as condi~58S desajadas n6

reprodu-~~o, hiberna~~o~ 8tC,~ 0 factor s9xualidade n~o , de ignorer em

todo eate vasta fendmanop que ~ 8 migrsQlo6

Na continua9~o dsste trabalho: pensamos 6X6mina~ ,com

pormenor as causae daB migrag5Gs dests Lepld6ptero nee ilhaa dos

MORFOLOGIA ==========

Ao realizar-se ~~ estudo rna~fD16gicD~anatdmico de um ifr

secto ~ necess~rio efectuar-se 8 sua criaolo laboratorial ou

aB-guir de parto a IU8 awolugio nm naturaZ8m

o

~at8ri81 para c estudo laboratorial a que nos

dedica-mos partiu dae larvas dB -lagarta dss pastagans~ capturadas em di

versas zonas da IlMa de SID Miguel - Agoras.

- 0 DVO

OS QVOS s~o 8sf~r!CDB 8 urn POUCD achatados na parte

su-,

perior, li60s quando abservados ~ lu~a binocularp a sua

superf!-cie ~ muito uniformecom urn pontsado muito fino. (Figura 5)

(16)

-

~

-da, ~ medida que 0 tempo vai passando adquirern urns cor creme, a

quando parto de eclosao tomam uma cor escurao

As dimens~es aproximadas dos avos sao as seguintes:

- diametro segundo a largura~ ••• Q . o o • • • O,54 mm

- diametro segundo a altura.o ••• 0942 a 0,46 mm

Os avos s~o postos pela fAmea geralmente em grupos ou

em linha, de prefer~ncia tendo como suporte a rede de nylon das

caixas. Mant~m-se aglomeradcs par uma BubstAncia viscosa pasta

la famea no acto da posture? que as protege tamb6m da desseca9~0 •

• A LARVA

Estes insBctos t§m metamorfOB8s completaso

Apresentam seis estados larveres9 denominadcs L

1, L2,

L

3, L4, L5 eL6, distintos ate chegar

a

fase de crisalida (pupa).

Sofrem transforma9~es taie em forma e tamanho9 que m?~s correcto

seria a descri~~o de cada estado. No entento este trabalho foi j~

feito por outros autores (BALACHOWSKY 1972 e CARRIDO 1974). Mas

interessa caracte~izar para as 8sp~cies A~oreanas~ a evolu930 das

dimens~es larvares, no inicio e no fim de cada estado.

Em cada estado

ha

a caracterizar dais momentos.

o

primeiro logo a seguir ao despreendiment6 da cuticula

e partes afins em que, S8

da

0 endurecimento dos novas tecidos

par quitiniza9aoj ~ ainda neSSB momenta que S8

da

0 seu maior

de-senvolvimento a que t@m maior podar devorador.

o

segundo momento d 0 de inactividade, sendo perte da

pr6xima muda, tendo ums· paragem mais ou menos intensa, consumindo

todas as subst~ncias que tern no seu aparelho digestive, sando a

(17)

ID

-A cor das larvas ~ vari~vel eonsoante a estado 1arvar e a sua alimenta9~0. Quando estas eondi9~es s~o id~ntieas a popula-980 ~ homogenea.

Vamos portanto apresentar apenas a estudo da ev01u9~0

das dimens~es, e uma breve earaeteriza9ao do aspeeto larvar exter no.

Medida das larvas

Para evitar erros na sua determina980 utilizou-se a se-guinte proeesso:

s~o:

- a primeira medi9~0 Bra feita eerea de doze horas a se guir ~ muda, sendo a segunda feita na e~psula eef~li­

e a da muda" seguin te.

a material usado para tal era a eraveira, e as larvas foram as eolhidas nos meses de Setembro a Outubro na zona do Cerrado dos Bezerros e Rem~dios-Lagoa.

Das larvas em observa9~o, ehegou-sa ~ 8eguinte

eonelu-Larva do Cerea de final do Larva do Cerea de final do Larva do Cerea de final do Larva do Carea de final do erimeiro astado 12 horas ap6s a primeiro astado seSjund:J estado 12 horas ap6s a segundo estado tereeiro estado 12 horas ap6s a tereeiro estado guarto estado 12 horas ap6s a quart'? estado eelosao muda muda muda 1,67 mm 3,4Cl mm 3,99 mm 5,22 mm 7,63 mm 10,11 o11rr 12,2C mm 14,52 mm

(18)

11

-Larva do guinto estado

Cerea de 12 horas ap6s a muda 16,08 mm

final do quinto estado 19,19 mm

Larva do sexto estado

Cerea de 12 horas ap6s a muda 27,84 mm

final do sex to estado 34,59 mm

Os intervalos provenientes entre os estados, como ja

foi exposto, resultam segundo pareee, do incremento de crescimen-to entre cada estado, como pelos valores a seguir se notar~:

No que diz respeito ~ voraeidade dos diferentes estados

lar~ares pelos dados qus eonhecemos e pelas observa~~es feitas de duz-se:

o ataque s6 se mostra intensivo nos primeiros estados larvares quando a vegeta~!o ~ pouco abundante.

- 0 ataque toma valores eatastr6ficos quando as lar\r.as S8 eneontram no ~ltimo estado.

Medidas das c~psulas eef~licas

Nas v~rias medi9~es efectuadas~ verifieou-se que as di-ferenQas sao minimas, por isso podemos eonsid8r~-las constantes para eada 8stado 8 muda, sendo os valores obtidos nestas

(19)

lar-OISTRIBUI~~O DO CRESCIMENTO PELOS ESTADOS LARVARES

INCREMENTO DO CRESCIMENTO ENTRE OS ESTADOS LARVARES

L1/L2 = L3/L4 L2/L3 -L2/L3 L3/L4 L4/L5 L4/L5 L5/L6 L5/L6

Fig. 6 Crescimento dos estados 1arvarea

de Mythimna unipuncta Haw.

=

=

=

3,933% 16,066% 19,266% 9,733% 51%

(20)

12

-varas, tendo a vantagem de se saber com maior rigor pelas

medi-~~es da c~psula cefalica a que estado larvar pertence determinado exemplar.

Em cada capsula cef~lica fizeram-se duas medi908s sendo designadas por X a largura e por Y a altura (Figura 7).

Valores m~dios

Prime ira muda

· ...

X 0,38 mm

"

"

·

.

.

.

.

. . .

. .

.

.

Y 0,25 mm Segunda muda

·

. .

.

.

.

.

. .

.

.

.

X 0,65 mm

"

"

·

...

Y 0,60 mm Terceira muda • ••••••••••• X 1,00 mm II

"

· ...

Y 0,85 mm Quarta muda

·

...

X 1,55 mm

"

"

· .

.

.

.

.

.

.

. .

.

.

Y 1,45 mm Quinta muda

· .

. .

. .

. .

. .

. .

X 2,28 mm

"

"

• • • • • • Y 2,26 mm

Aspecto externo das larvas

Segundo BALACHOWSKY (1972) as lagartas de Mythimna uni-puncta Haw., podem alcan~ar 3,5 cm ds comprimento. Quando eclodem

t~m aproximadamente 1,5 mm e a cor ~ pardo escuro sem que se note contornos como se evidencia a partir da primeira muda. A partir desta a sua colora9!o conforms a alimenta9!o toma tons variados desde 0 amarelo ao verde claro a tons escuros.

As larvas, co~o as de todos os lepid6pteros, s!o do ti-po eruciforme e constam de cabe9a, t6rax (com 3 segmentos) e abd6 men (com 10 segmentos). 0 t6rax possui 3 pares de pates verdadei-ras, e 0 abd6men cinco pares de falsas patas ou pseud6podos (Fig~

(21)

Larva do sexto estado de Mythimna unipuncta.

Cabe~a do primeiro estado de Mythimna unipuncta.

(22)

ras 8 e 9).

As larvas, chegando ao final do sexto Bstado, conv8rte~

-se em cris~lidas (pupas). Pararn de comer e esvaziam 0 seu conteu

do intestinal. 0 corpo transforma-se, tomando a aspecto

represen-tado nas figuras 10 e l l .

Na fase de cris~lida j~ se diferenciam bem os machos

das fAmeas encontrando-se no 61timo anal abdominal urnas

sali~n-cias que como mostra a figura 10 e l l , slo diferentes nos machos

e fameas. As cris~lidas dos machos s~o menoras do que as das

f~-meas, os tamanhos m~dios do seu comprimento s!o para os machos 15

mm e, para as fAmeas 16 mm, nfto sendo este um car~cter demarcado

de diferencia9~0 sBxual.

05 ADULTOS

==========

Passada a fase de cris~lida eata rompe-sa 9 deixa sair

os adultos. Tal como na cris~lida estes tam por vezes tamanhos di

ferentas, e isto devido ao regima alimentar e do habitat, a qua

estiveram sujeitos no estado larvar. As transforma9~es nlo sa

no-tam s6 no no-tamanho tendo tamb~m influ~ncia no tom de cor. 0 seu ta

rnanho vai em m~dia de 30 a 38 mm (GARRIDO 1974J.

Nas asas anteriores em forma de disco com urn fundo

n8-gro possuem urn ponto branco. As aaas posteriores sao de cor

es-branquicada e por veZ8S acinzentada.

o

macho e a f~mea, distinguem-s8 bem pele fase ventral

(23)

Fig.S Larva d. l~ estad. de Mythimna unipuncta HQw.

(vista lateral) A~pl. 40x

Fig. 9 Larva di. 1 !?es tad. de Agr.ti~

(24)

=

(25)

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....

~ "'" o. (['. \.0 'n .-; "

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c::. ~ <; i :::l I r-1 r-1 ~. 'I"'i ~

(26)

14

-larga. No macho, 0 abd6men possui dois tufas pilosos, que n~o

8-xistem n2 f~mea (Figura 12).

~ATERIAL E MrrODOS

==================

o

estudo das popula9~es da vulgarmente chamada ~la;~rt~

das pastagens" foi levado a cabo par meio de amostragsns de campo

consistindo estas essencialmente na recolha de larvas, em interv~

los de tempo regulares (duas vezes par semana) ao longo de v~rios

meses (de Outubro de 1976 a Abril de 1977).

Para efectuar as colheitas das larvas, houve que 9stab~

lecer uma t~cnica que permitisse uma certa uniformidade da

obser-Por outro lado, as larvas colhidas nas pa5tagens foram

pastas em cultura no laborat6rio e houve.portanto que proceder ao

estabelecimento de uma tdcnica simples para a cultur~ jas larvas

e a cria~ao dos adultos at~

a

ovopo5i980.

A primeira e mais interessante conclusao das 3mostra-gens foi a evid~ncia de qua aquila que,se chama vulgarmente

"la-garta das pastagens", pelo menos em Sao Miguel e durante a maiar

parte do outono, Inverno 8 parte da Primavera, nao ~ 56 a ~ythi

mna unipuncta

Haw.,

rn~s outras espdcies de Noctufdeos, prinCipal

~ent8 do g~nero Agrotis.

Urna grande quanti dade de pupas de A~rotis sp. foi por

n6s detectada num cam~o da Esta~!o Agr~ria em Pants Delgada.

Par-te destas pupas foi utilizada para ensaiar a aC9ao dum pesticida,

a TRICLORFAO.

Os adultos de Mythimna s6 muito depois das de Agrotis

(27)
(28)

- 15

-an~lise das populB9Bes primaveris de Agrotis n~o podsr~, vir a ser utilizada como urn msia de preuisHo eco16g1ca da explosijo pop~

lacional de ~~himn~. Uma vez que esta ~ a verdadeira (e mais pe-rigosa) devoradora des pastagens~ poder~se-ia iniciar uma campa -nha de combate preventivo no infcio do Verao.

a) - Das farv~s

Para unlformizar esta tdcnicap dacidimos utilizer UII

sistema simplesj utilizando 0 seguinte material:

- urna cords que, depais de 8sticada corrasponda a urn quadrado com urn metro de lado;

- quatro estacas para fixer a corda que limita a

de urn metro quadrado;

~rea

- uma tesQura de cortar relva que elimin2 - dificuldade de procure das larvas na pastagem;

- urn termohigr6metro, para register. as condi96es da

a-mostragem;

urn aspirador de boca, para recolhsr as larvas rnais p~

quenas;

~ tubas de ca981 com ralha de reds fina, para transpor-ts das larvas8

Necessaria S8 tornou ainda, dada a pluviosidade da Ilha

e aquisi9~0 de material

a

prove de tempo: batas de borrecha, fa-tos imperme~ueis e luvas de borrachBa

Salients-se este pormenor PQrque~ para se tsr confian9a nos dados obtidos9 as sa!das t~m de Bar obrigotoriamente bissema

(29)

16

-100% de humidade~ Algumas dales foram mesmo encontradas a sobrena dar. Os deta1hes aeste material aprssenta-se nas figs. 13, 14 e

15.

Utilizou-se uma armadilha luminosa, constituida por urn candeeiro tipo "PetromaxH , a petr61eo ou a gaz, de 300 Volts.

A reco1ha dos adultos atraidos pela 1uz fazia-se com

u-rna rede entomo16gica (tipo camaroeiro) para n~o danificar os in-sectas. Estes, depois de capturadosp eram colocadas numa caixa de

cultura de rede de organza fina, cdbica, de 50 cm de lado. Assim

eram as adultos transportados para 0 laborat6rios (Fig.16)

TrCNICAS DE CULTURA EM LABORATORIO

====~=============================

Quer os adultos, quer as larvas g foram criados sempre

num laborat6rio especialments preparado (~rea de 60 ~ troe quadr~

dos) onde as condi90es de ambients eram controladas.

A temperatura nBBse laborat6rio era de 22QC

!

12C, e a humidade relatille ~Ja '70% + 10% e 0 fotppsriodo d;' 16 horas.

As larvas rscalhidss no campo foram distribu!das confor me 0 fim a que S8 d9st~.nav6m:

- iso1ada~ em cilindros pl~sticos cobertos de reds fina

de cobra S em cujo interior S8 coloca 0 alimento veg~

tal, que mergulha num poqueno recipients com 'gua,

a-trav~9 de urn orificio da base do cilindro.

Este orificio suporta a vegetal com uma bucha de a1g£

(30)

Fig. 14 - T~cnicas

de corte da amostrB

gem para a

amostra-gem.

Fig. L5

campo ..

Fig. 15 " Ce ptura

de 1arva~ com asp!

(31)
(32)

Fig. 17 - Cultura de larvas em

(33)

17

-- em gruPQs~ em caixas de plastico de 2 litros de

capa-cidadB~ ands se calaca tamb~m alimento vegetal, (fig~

ra l7)e

A nutri9!a das larvas~ quer da Mythimna quer de Agratis

fai sempre ~ base de folhas de milho (Zea mays) ou de azev~m (Lo-lium perenns)D 0 suparte vegetal era produzido tamb~m no laborat6 rio, am vasos de pl~sti~o~ sob luz artificial do comprimento d8 ends da fotoss!ntese (tipo GRO-LUX)o

A humidade mantida na cultura das larvas ara ainda au-mantada par pulveriz895es di~rias com ~gua9 axcepto no caso ds

cria9~0 iaolede de larvasf par n!o ter side nacass~rio (a

humida-de do recipients inferior era suficienta).

b) - .£ul.tuI'a dos saul to..§!.

Os adultas capturados] au que 8clodiram das pupas obti-das em labarat6rio forem colocaobti-das em cultura nas j~ referidas caixes de organza, no interior das quais se calocavam um vaSD de suporte vegstals canstitufdo normalmenta par v~rios p~s de milho

jovt.m.

A ovoposi9ao d6-ss dificilmente no caso da Mythimna uni puncta Hawo Sabe-se~ no entento que para que se d~ a c6pula ~ ne-cessfrio urn vae pr'vie (CARRIDO, 1974). Dai, talvez, essa dificul dade. No entante, quando se obt~m as ouos, estes ficam situados a derentes ~s folhas jovens~ ainda snroladas de milho. Noutros ca-sos, mais raros~ na reds da caixa~

ovoposic;:~a

segue-se a uma c6pula f~cil e as ovos s~o postas em quantidades ~

derentes ~ organza da_caixa.

(34)

18 -com uma solu~~o de ~gua a~ucarada (87,5 grs. de ~gua e 12,5 grs • de a~6car) embebida em algod~o.

Para melhores resultados, conv~m pulverizar diariamente com ~gua 0 interior das caixas e 0 vasa com a milho.

c) - Casos de parasitismo de Mythimna unipuncta

- Larvar: Nas larvas do 52 e 6Q estados de Mythimn!.foi relativamente frequente encontrarem-se tufos de casulos pequenos

esbranqui~ados e numerosos, donde eclodiram Himen6pteros parasi-tas da familia ~raconidae, pertencentes ao g~nero Apanteles (GAR-CIA, comunica~!o pessosl). (f igura 18)

- Pupal: Das pupas, foi frequente obterem-se Himen6pts-ros parasitas da familia Ichneumonidae, pertencentes ~ especie

Ichneumon sarcitorius var. fumipennis Berth. (det. VALEMBERG, Ni-ce, 1976). De notar que, tanto quanta sabemos, esta esp~cie e no-va para os At;ores. (f igura 19)

Apenas estava referenciada para os At;ores, como parasi-ta pupal do g~n9ro Ichneumon, a especie I. Laetus 8rull~.

DAS PASTAGENS"

(M.

unipuncta Haw. e Agrotis sp.)

===========

==..:

Dado qus as larvas destas dUBs esp~cies nos aparecem a~

sociadas, nas pastagens de S~o Miguel, sendo dif!cil a distint,;:6o dos primeiros estados, considerou-se a amostragem larvar conjunta

a) Pbserva9~es de campo

Duas vezes por semana, de manh~~ em locals do lado SuI da Ilha de S~o Miguel (Rem~dios-Lagoa, 300m de alt.; Cerrado dos

(35)
(36)
(37)

19

-8ezerros, 537m alte) assinalados na carta de figura 20, pesquiza-ram-se ~reas de pastagem~

A ~rea prospectada em cada um daqueles locais foi de 1000 m2 em cada dia de observa9~o.

Nas ~reas de prospec9~o, faziam-se 10 amostragens de um metro quadrado cada, utilizando 0 material que atr~s j~

dascrBv9-mos. A popula9Bo larvar correspondente aos 1000 metros era depois estimada per interpola9~0.

Nos gr~ficos das figuras 21 e 22, vemos a an~lise da

frequ~ncia dos 8stados larvares, em percentagem.

- Nos Rem~dios (300m de alt.), a percentagem de larvas dos 6ltimos estados (4Q , 5Q e 5Q ), foi maior de Outubro a Dezem-bro e passou a ser ultrapassada pelas percantagans dos primeiros estados (lQ~ 2Q e 3Q ), a partir do m~s de Janeiro a at~ Abril(ne~

te 61timo mes n~o se verificou a 8xist~ncia de larvas nas pasta-gans).

- Cerrado dos 8ezerros (537m de alt.), a fen6meno da re

la9~0 percentual 9stados larvares jovens-6ltimos estados, mostra tenudncia para 0 dssaparecimento dos 6ltimos estados a partir de

Janeiro. Em Abril, nBo se observaram larvas nas amostragens.

o

gr~fico da figura 23, mostra-nos a evolu9~O global

da~ ':ula96es larvares nos dois locais da Ilha, onde foram feitas as colheitas. Verifics-se que a popula9~o larvar da zona dos Rem~

dios ~ de urn modo garal decrescente de Outubro a Abril (excepto ~

rna ligeira subida populacional de Dezernbro a Janeiro).

Na casa da zana de maiar altitude (Carrada das 8ezerros 537m alt), pelo contr~rio, h~ urna ligeira subida at~ Janeiro e de pois a popula98o cai verticalmente.

(38)

preceden-JI

,..,

SAO

MIGUEL

2.S·30'W TE · 37 8

30N---/-.

~i30'M. ~ VfLAFftANCA

,0

Iil_. Fig 20 Zenas de prespe cc,;:ae de Nythimna . unipuncta Haw. e A~retis lip.

(39)

c

CERRADO DOS BEZZERROS (537 m Alt.)

~

~'1ESES . FREQutNCIA DOS ESTADOS LARVARES (em

%)

lQ 2Q 3Q 4Q 5Q 6Q NOVEJI<lGRO 10 20 12,5 17,5 22,5 17,5 DEZEMBRO 16,666 7,142 19,047 21,428 11,904 23,809 JANEIRO 0 31,818 29,545 27,272 11,363 0 FEVEREIRO 11,764 11,764 29,411

I

23, 529 5,882 17,647 ·F" MAR~O 0 37,5 31,25 31,25 0 0 ABRIL 000 0 ~~_~--:h.._ 0 100% Fig. 21 Evoluc;:~o da amostra( c;m dos estados larvares da "lagarta das pas tag ens 1/ (~,tlimn 8 • .\!nipunc ta Haw. Ag ro t i~.~..E.. )

(40)

I

MESES

OUTUBRO NOV

[rvlBRO

DE

ZEf~BRO

JANEIRO FEVEREIRO MAR~O ABRIL Fig.22

REMrOIOS -LA GOA (300 mAlt.) ---",,"" FREQUtruCIA DOS ESTADOS LARVAR~S (EM

%)

lQ 211 3Q 4Q 5Q 6Q 0 6,25 25 31,25 15,q25 21,875 I I I I < 1 i I 17,391 13,043 0 30,434 2l;739 17;391 I 0 25,0 0 37,5 25,0

l~

9,090 18,181 36,363 36,363 0 0 , 33,333 33,333 16,666 16,666 0 0 0 33,333 16,666 0 16,666 )}$333 .. 0 0 0 0 0 0 . ",, ~ .. ~ E vol u t; aDd a a mas t r 8. iJ 8 m (~ ( I sec; tad n :-, 1 a l' 1/ a r 8 s d a "1. a 9 '" r tad as pastagens" (lI'lythimna uni.Eu..c!E..!9. H;)w. c ~sr!'oJLs

-=r,:\

(41)

5000 4000 )000 01 e 0 0 CJ ... 0: 0 0. 2000 'Jl -r :::> 0: c:( - l W 0 o<l:

....

~ ILl L 1000 OUT. A

,,"

\

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\ \ \ \ \ NO V. DEZ. JAN. \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \

...

_--F --1 \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \

Sitia dee Carr.da des 8azerres ( 537m Alt. )

Fig.2' Curva das panula9ies da "lagarta des p.atagens"

(Mythimna unipuncta Haw. e Agratis

ilha de S. Miguel-A~.re8

(42)

tes:

~-- Parece haver urn fen6rneno geral, que consiste na predo

minAncia dos ~stados larvares mais avan9ados (4Q , 5g

e 6Q ) at~ ao mAs de Janeiro. De Janeiro em diante,pa~

sam a predominar os estados larvares jovens (lQ, 2Q e

3Q ).

- Mythimna unipuncta Haw. e Agrotis sp. devem ter dia~

pausa hivernal larvar, na Ilha de S~o Miguel.

A altitude n!o parece ter a influAncia que seria de

sup~r nas popula93es larvares: Cerrado dos Bezerros a

537m de alt., 0 ndmero de capturas larvares foi

sem-pre superior ao n6mero de capturas dos Rem~dios ( 300

metros alt.). Isto confirma 0 facto de que, as Ilhas

dos A90res, dados os microclimas que possuem, s~c

zo-nas excelentes para estudos eco16gicos. De facto,

Re-m~dios, a 300 metros, s~o uma zona que teria

condi-9~~S eco16gicas melhores para 0 desenvolvimento das larvas das pragas em estudo, do que 0 Cerrado dos

8e-zerros, a 537 metros de alt. Mas 0 que se d~ ~ 0

in-verso; as causas s6 poder~o ser confirmadas por

estu-dos posteriores.

- A partir de Abril as popula93es larvares 8~0 nulas.

Isto poder~ explicar-se pela ninfose no solo das duas

esp~cies estudadas e podsr~ ser confirmado no futuro

pelas capturas dos adultos que v~o eclodindo e pela

pesquisa das pupas.

As popula93es de adultos de Mythimna unipuncta Haw. po~

suem pelo menos trAs gera93es, mas desconhece-se 0 seu voltinismo

(43)

21 -A primeira gera9~0 (Pl) inicia-se com a eclos!o dos a-dultos de abril e vai at~ meados de Junho.

r

urna gera9!0 de prep~

ra9Wo da popula9!0 seguinte (P2), j~ importante e perigosa para as culturas. Mas ~ a terceira gera9!0 (P3) por alturas de Setem -bro, que toma valores catastr6ficos. As medidas de controlo devem visar a transi9!0 da Pl para a P2 (mAs de Junho), a fim de 'j~gu­ lar a explos!o populacional P2 - P3.

Os m~todos de combate ~ "lagarta das pastagens" usados

at~ ao presente, tAm sido baseados na luta quImica.

No entanto, atrav~s de uma firma Venezuelana, propried~

de do Sr. MEDEIROS, emigrante A90reano estabelecido em Caracas, foi possIvel recebermos urn novo produto at~ agora n!o utilizado em Portugal, 0 BIOTROL, em duas formula9~es diferentes. Foi~nos

assim possIvel, al~m de ensaios quImicos efectuar um ensaio de lu ta bio16gica, dado que 0 BIOTROL ~ uma bioprepara9!0 e n!o um pr~

duto quImico cl~ssico.

Adiante se detalha a sua composi9!0.

MATERIAL E MrTODOS

==================

a) - PRODUTOS FITOSSANITARIOS ENSAIADOS

- TRICLORFAO - (Dipterex 80) - ~ um insecticida org~ no-fosforado, sol~vel na ~g~a, de origem alem! (Bayer) que age por contacto e ingest!o: Actua secund~riamente por inala9!0. Foi empregue na concentra9!0 de 0,4 gr. de produto comercial por

(44)

li 22 li

-tro de ~gua.

- PIRIMICARBE - (Pirimor) - Trata-se dum pesticida do

grupo dos carmabatos, de origem brit8nica (ICI) que age por cont~

cto e por vapor principalmente sobre os pulg~es das diferentes

culturas mesmo resistentes a cartos insecticides organo-

fosfora-dos. Foi empregue na concentra9io de 0,75 gr. de produto

comer-cial por litr~ de ~gua.

- BIOTROL XK - N~o se trata de um produto qu!mico, mas

de uma bioprepara9~0.

r

de origem americana (Nutrilite Products

Inc.) e ~ utilizado no controlo bioldgico de insectos,

especial-mente de larvas. de noctuideos. Na sua composi9io entra

essencial-mente uma bact~ria, Bacillus Thuringiensis Berliner, a 1,5%, com

com a potOncia de 7500 Unidades Internacionais por miligrama. Nlo

~ tdxico para as abelhas, os vertebrados ou as plantas. N~o tern ~

faitos cancer!genos, mutag~nicos, teratog~nicos ou outros efeitos

delet~rios.

Foi empregue nas concentra9~es de 75 gr. de produto

co-mercial por litr~ de ~gua, h dose normal: a de 7,5 gr. por litr~

de ~gua, a dose 10 vezes menor, para cQmparer com os efeitos do

BIOTROL PLUS, que se emprega nesta ~ltima concentra9~0.

Em Portugal, comercializou-se at~ 1976 urn produto

simi-lar, 0 THURICIDE. Mas tanto quanta sabemos (Lista dos Produtos

Farmaceuticos com Venda Autorizada 1977) foi retirado do mercado.

As sues caracter!sticas eram ali~s inferiores hs do BIO

TROL XK (THOMPSON-HAYWARD THECNICAL BULLETIN 1977).

- BIOT~OL PLUS - Eate produto foi 0 que mais nos inte-ressava testar, pois d correntemente usado nos U.S.A. e Venezuela

em lute integrada. ~ tamb~m uma bioprepara9io de Bacillus

(45)

- 23

-miligrama). Esta bioprepara98o cantem tambem eiretrinas, insecti-cides de origem vegetal, preparadas a partir das flores de plan-tas do K~nia e Con90o T6xic8e para 0 sistema nervoso dos insectos

provocam a sua paralisia em espa90 de tempo muito curto. S~o ino-fensivas para 0 homem e as abelhasa A sua acgao refor9a a aC9~0

do B. thuringiensi~. 0 SIOTROL PLUS contem 2% de piretrinas.A re~ tente percentagem , farmada par destilado de petr6leo

(8%)

e mat~

ria inerte

(88,8%)e

Segundo julgamos9 sste produto nunca foi, at~ agora, in

troduzido em Portugal, e 6 de ccnfacgTIo bastante recentee

b) - APARELHAGEM UTILIZADA NOS TESTES DE PESTICIDAS

S~o seus canstituintes fundamentais:

Uma torre 8m ilDEXION~ contendo ao centro urn sixo ver-tical, no qual 88 deslocB uma pistols eldctrica de

pulveriza9aos

A

pistole g fixa a urn metro do solo

(F!

gura 24):

- Urna caixa pl~stica de 2 1~~ros9 com 0 material

bio16-gico a ensaier, colocada a urn metro do 'eixo da torre: - Uma s8mi-balan~a METTLER H54AR de taragem autom~tica,

sens!vel a 0,01 mg e urna esp'tula vibrante METTLER LV 2, para contrdlo da quantidade de pesticida pulveriz~

do:

- Quadrados de papal de f i1 tro de 16 cm2 de peso pdtv i!!, mente determinado, destinados a tsstemunhar a pulveri

zar;:~o:

- Urna pin~a para ssgurar os papeis pulv8~izado8 e urn s~

(46)
(47)

24

-raFa de csrveja) que imps9a os pap~is de Filtro de se

molharem com 0 l!quido que se acumula no fundo da cai

xa de teste.

c) - MODO DE PROCEDER AD TESTE

Coloca-se a caixa com os insectos a tratar na

davida (horizontal, no solo, a 1 metro da base - suporte do pulv~

rizador).

Previamente, coloca-se no fundo da caixa 0 suporte com

o quadredo de papel de filtro, de PSBO j~ determinado. Ap6s estas

operac~es pulveriza-se horizontalmente 0 produto, durante 10

sa-gundos, cronometrados. Pesa-se imadiatamente 0 papel pulverizado,

para se saber quais as condi9~es de pulveriza9Bo.

Seguidamente, deixam-se os insectos pulverizados,

den-tro da masma caix8, para observa~~o.

Temb~m se podem isolar ap6s a pulverizac~o: mas esta td cnica n!o foi usada nos nossos enseios, deixando-se os

eo contacto com 0 produto.

insectos

Os insectos testemunha, em igual n6mero, slo

pulveriza-dos a ~gua, usando outr~ pulverizador.

a saber:

Todos os testes Foram realizados nas mesmas condi9~es,

- Foi utilizado 0 mesmo n6mero de insectos para

munhas e tratados.

teste

(48)

(tempe 25 (tempe

-ratura: 222C

!

l2C; HR: 70%

!

10% e fotoper!odo de 16

horas}.

- Foi usado 0 mesmo regime alimentar.

- Foi usado 0 mesmo efeito de choque (pulveriza9!0 a

~-gua das testemunhas).

- Insectos da mesma idade (popula9!0 homog~nea).

- Regula980 uniforme da quantidade de solU980 pulveriza da.

o

resumo dos ensaios efectuados consta das tabelas das

figuras 25 e 26.

Na tabela da figura 25, comparam-se ainda as concentra

9~es e as condi95es de pulveriza980 dos produtos. Comparam-se ai~

da as pulveriza9~es das testemunhas com as dos insectos tratados.

A ultima coluna da direita, mostra-nos 0 peso da ou da

solu910 pesticida, recebida pelos insectos.

Na tabela da figura 26, comparam-se as co~di9~es de tes

ta dos diferantas insactos no qua respaita ao astado tratado, tra

tamanto recabido, numaro inicial da indiv!duos a percantagam de

mortalidada no 12 dia ap6s 0 ansaio a no 82 dia ap6s 0 masmo.

Dos produtos fitossanit~rios ansaiados, dois revelam-se

ineficazes nas condi95es do tasta:

- 0 "DIPTEREX", sobra pupas da Agrotis.

(49)

TABELi\ I PESAGEM DOS PAPEIS PRODUTO CoNCENTRA~A'O SECoS PUL VERI ZADoS Dl r EREN~AS I 0,11679 'gua 0,13200 0,01521 I DIPTEREX 0,4 gr/1 I I 0,11575 peatici 0,13094 0,01519 a -0,11236 'gus 0,12779 0,01543 BIOTRoL PLUS 7,5 gr/l 0,11135 pestici 0,12682 0,01547 dm -0,11170 ,gus 0,12083 0,00913 PI R 11'<OR 0,075 gr/l 0,11602 pesticJ: 0,13273 0,01671 de BIOTROL XK 75 gr/1 0,11520 'gus 0,12741 0,01121 0,11610 pestici dB --0,12276 0,00666 0,115)9 'gua 0,12975 0,01416 8IOTROL XK 7,5 gr/1 0,11646 pestici 0,12955 0,01309 da -Fig. 25 :Quadre cemparative das cendi<;ies de aplica<;ae des predutes fitesanitaries ensaiades

(50)

TARELA n I N~; E C TO E .j T ,\UO T 9 J.\ TAr'; E rJ T 0 Nlll\iEtW INICIAL ~ de ~ORTALIDADE AP05 T[ ;~ T!l,f)O DE INDIV1DUU:3 lQ DIA 811 DIAS ligUlil 20 0 40 AGROTIS sp. P U f · A; DIIPTEREx 20 0 20 'gua 40 0 2,5 AGROTI.3 so. LARVA) Ll BIOTROL PLU 40 95 100 ~gua 20 0 5 AGROTe; so. LARVA') Ll PI r\ 1 i"iOI~ 20 0 2,5 'gua 40 0 0 MY T H I (,NI~ sp. LARVi\5 L2 40 BIOTROI. XK 0 100 'gua 40 0 10 AGIWT} , sp. [ilR i,'A} L7 8IB~ROl XK 40 0 17,5 F'ig.26 l'..llJadre de en~l i~e cemparad:ol des resultades das aplic8GifIJs des predutes fitesonitaries ensalades.

(51)

.. .-.-.~ SITIOS FREWUENCIA LARVAR POR ESTADOS TOTAL DE -... -.-., ~"" A~10STRA L1 L2 L3 L4 LS L6 GERAL GEM : I

.

c:r: : 0 0 WC::X:L:l 13 14 25 14 ::E:Oc:r: 7 13 86 W -l a:: 0

.

0 Il::i c:rena:: 13 33 31 37 20 21 155 a:: ow a:: ON w w u m SITIOS NQ TOTAL DE LARVAS / AMOSTRAGEM / MES TOTAL DE AMOSTRA GE~1 -OUT. NOV • DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR.

.

H c:r 0 0 \.U c:r t.:l 32 23 8 11 6 6 0 86 ~Oc::x: w -l a:: o ' • 0 a:: c:rena:: a:: 0 W n:::ON 40 42 W W 44 17 16 1 155 U CD I An~lise das amostragens da "lagarta das pastagens" (Mythimna unipuncta Haw. e Agrotis sp.) I I

(52)

- ~6

-Registe-se que 0 PIRIMOR ~ um carbamato utilizado ape-nas na luta anti-afidiana.

o

BIOTROL XK na concentra9~0 reduzida a 10% mostrou fr~ ca ou nula aC9~0: 17,5% de mortalidade, contra 10% dos insectos testemunhas, ao 8Q dia.

o

8IOTROL XK na concentra9~0 normal actuou francamente bem:ao 82 dia, a mortalidade era de 100% (nul a nas testemunhas).

o

BIOTROL PLUS (com piretrinas, portanto) na

concentra-9~0 normal, teve urn efeito surpreendente: ao lQ dia, 95% de mort~

lidade sobre larvas do lQ estado de Agrotis. Ao 82 dia, a mortali dade era de 100%.

A pulveriza9~0 a ~gua das pupas de Agrotis revelou 40% de mortalidade ao 89 dia e 0 pesticida, 20%. Mas pensamos que es-ta mores-talidade se deve es-talvez ao facto da humudifica9!0 do tegu-men to pupal ter permitido 0 ataque por fungos.

CONCLUSOES

--- Mythimna unipuncta Haw.

e

urna s~ria praga das pasta-gens dos A90res, cuja ecologia necessita de estudos mais profun-dos, para poder ser combatida par m~todos de luta integrada.

- No entanto, pode-se inferir desde j~ que a altitude, na Ilha de S!o Miguel, n~o parece ser urn grande factor limitante, pelo menos at~ cerca dos 500 metros, possivelmente porque se tra-ta de um Lepid6ptero cujas larvas 6e desenvolvem excelentemente em zonas h~midas.

- A popula9~0 'larvar parece decrescer anualrnente de Ou-tubro a Abril, ate Ber quase nula~

Observa9~es complementares mostrar~o a sua evolu9!O na Primavera e no Ver!o.

(53)

- ~7

-- Mythimna unipuncta Haw. aparece no mesmo nicho -

eco16-gico d~ outros Lepid6pteros da mesma famIlia (especielmente do g!

nero Agrotis) que s~o tamb~m designados vulgarmente por n legerta

das pastagens ".

- r

poss!vel que, no futuro, seja possIvel prever es e~

plos~es populacionais de Mythimna unipuncta, pele avaliaolo de

e-volu~lo das popula~Bes primaveris de Agrotis. Esta ~ltima, menDs

preocupante como praga aerviria do "term6metro ecoldgicc" pare 0

desencadear de campanhas preventives contra aquela.

- As bioprepara~aes ensaiadas (8IOTROL XK e 8IOTROL

PL-US) revelaram-se bastante eficazes. Pensamos que se dsver~

proce-der a imediatos ensaioB de campo, principalmente com 0

PLUS, de efeito maia potente e mais r6pido.

BIOTROL

- 0 aparecimento de Himen6pteros parasitas de larvas em

quantidades interessantes (g~nero Apanteles, dafemIlia

Braconi-dae) e de parasitas de pupas (g~nero Ichneumon, famIlia

Ichneumo-nidae) leva-nos a pensar que a luta bio16gica com base na largada

maci~a de parasitas na epoca devida, poder~ vir a ser um Axito

nas Ilhas. Um novo parasita pupal de Mythimne unipuncte Haw. d in

dicado para as A90res: Ichneumon sarcitorius var. fumipenis Berth •

•••••

•••

(54)

28

-BIBLIOGRAFIA

BALACHOWSKY A., MESNIL L., 1937 - Los Insectos Nuisibles

aux Plantes Cultiv~es.

BALACHOWSKY A., 1972 - Entomologie Appliqu'e ~ l'Agricul

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S!o Miguel, nos ~ltimos trinta anos (n!o publicado).

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Imagem

Fig.  6  Crescimento  dos  estados  1arvarea  de  Mythimna  unipuncta  Haw.
Fig.  9  Larva  di.  1 !?es tad.  de  Agr.ti~
Fig.  14  - T~cnicas
Fig.  16  - Capturas  nbcturnas.
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Referências

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