ALEXANDRE
ROZA
IEANCREATITE
AGUDA
BILIAB LEVE:
IL
CLINICO E
EABORATORIAL
PRE-OPERATORIO
E
COMPLICAÇOES
NO
POS-OPERATORIO
IMEDIATO
Trabalho apresentado
àUniversidade
Federal de'Santa
Catarina,para
a conclusãodo Curso
de
Graduação
em
Medicina. A
\
f _
FLORIANOPOLIS
-
SANTA CATARINA
ALEXANDRE
ROZA
PANCREATITE
AGUDA
BILIAIg
LEvEz
PEIUFIL
CLINICO
E
LABQRATQRLAL
PRE-QPERATORIO
E
COMPLICACOES
No
Pos-OPERATORIO IMEDIATO
Trabalho
apresentadoà Universidade
Federal de Santa
Catarina,para
a
conclusãodo
Curso
de
Graduação
em
Medicina.Coordenador
do
Curso:
Prof.
Dr.
Edson
José
Cardoso
C -Orientador:
Prof.
Dr.
Nicolau
Fernandes
Kruel
-
a _ .` `
.fa `
FLORIANÓPQLIS
_
SANTA CATARINA
2002
Roza, Alexandre.
Pancreatilä ¿§gAz¿úš¿!‹¿"l¿iIi“¿3r¿ ¡)I‹¿›;›e¿'{c£i¿11;q_o _? ¿¡I£1b;or.z1_t52z_'1`g_{¡1ho , pre'-operatório, {e
complicações no pós-operatório irhediato _ Florianópolis, 2002.
24 p.
Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Federal de Santa
Catarina - Curso de Graduação em Medicina-.
AGRADECIMENTOS
Agradeço
aomeu
orientador, Prof. Dr. NicolauF
emandes
Kruel, pela sua disponibilidadee
empenho
na orientação desse trabalho.Ao
Prof. Dr. Paulo Fontoura Freitas pela sua dedicação aome
auxiliarna
análiseestatística desse estudo. _
Agradeço
àminha namorada
Ana
Paula Ditzel por ter abdicado de seuscompromissos
emuitas horas de sono, suportado o
meu
descontrole nosmomentos
de stress prestando fielauxílio às minhas necessidades. Presença
sem
a qual não teria conseguido.Agradeço
às minhas amigas PatríciaPacheco de Andrade
e Susana Clasen Moritz por ajudarem a estruturar este trabalho tantona
suaforma
quantono
conteúdo.Agradeço
aos doutores AlexandreNascimento
Matheus, Maurício B. Fortuna, RodineiCassio B. Tenório e Marcelo Ruphental por emprestarem material utilizado
na
pesquisa.Por fim,
agradeço àminha
família pelo incentivo, apoio ecompreensão
nosmomentos
deausência. ~
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . 2. Objetivo. . _ . 3.
Método
.... . . 4. Resultados.. 5. Discussão . . . 6. Conclusões . . 7. Referências . .Normas
Adotadas
Resumo
. . . . . . . .Summary
. . . . . . . Apêndices . . . . . .ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO
A
pancreatiteaguda
é definidacomo
um
processo inflamatórioagudo
do pâncreas,que
pode
envolver tecidos peri-pancreáticos e sistemas orgânicos distantes 1' 2° 3 cursandoou não
com
alterações anatômicasou
funcionais permanentesda
glândula 4' 5.
A
incidênciamundial
é deaproximadamente
10-50/ 1 00.000na
população adulta 2' 6' 7 e, amenos
que seremova
a causa desencadeante, o risco de recidiva éaproximadamente 30
a50%
2' 5” 8.Em
torno de70
a80%
das pancreatites agudas são associadas à presençade
uso abusivo de etanolou
de doença litiásica biliar 2' 3° 9. Hipercalcemia, trauma, hiperlipidemia,predisposição genética, isquemia, iatrogenia, droga-indução
respondem somados
por10%
doscasos e as causa idiopáticas pelos outros
10%
2° 3' 4.A
maior
parte dos pacienteszrelacionadosao fator etanol desenvolvem seus sintomas após muitos anos de exposição a grande quantidade
de
álcool, levando-se a crer que seus sintomasprovêm
de agudização depancreatite crônica prévia 3. Deste
modo,
a vasta maioria dos pacientesque
apresentampancreatite
aguda
têm
como
fator principal associadodoença
litiásica biliar.Nos
EstadosUnidos, identificou-se esse fator etiológico
em
25
a45%
dos casos e encontrou-se incidênciamundial de até
65%
1°. Cálculos biliaresforam
evidenciados nas fezes de cercade
90%
dospacientes que desenvolveram pancreatite
aguda
biliar 2' 3” 5° 11. Estima-se que pancreatiteaguda
ocorra
em
4 a8%
dos portadores de colelitíase 12,22%
dos pacientescom
microlitíase eem
29%
dos casos de colesterolose 13° M.Em
relaçãoao
sexo,o
predomínio é de duas mulheres para cadahomem.
A
faixa etáriavaria
de 40
a70
anosaproximadamente
2” 15,sendo a população masculina acometida
em
média
um
pouco mais
jovem
15.A
etiologia sugere quehá
como
fator precipitante apassagem
e/ou impactaçãocoledocociana de calculos
ou acúmulo
de barro biliar provenientes predominantemente,mas
não
exclusivamente,da
vesícula biliar H* 16.Apesar
dosmecanismos
intracelulares e moleculares aindanão
estarem completamente elucidados, acredita-se que hajaaumento da
pressão e da permeabilidade ductalcom
concomitante ativação precoce dos grânulosde
zimogênio 17° 18' 19' 2°' 21.A
liberação das enzimas ativadas para o interstício lesa primeiramentea região acinar
havendo
sequencial lesão perilobular11122
causando assim digestão autólogado
órgão.Z
A
pancreatiteaguda
varia deuma
condição ligeira e autolimitada à urna enfermidadefuhninante que resulta
em
morte poucos dias após sua manifestação 23.A
apresentação clínicaabrange desde episódios isolados de desconforto abdominal leve, náuseas e vômitos, febre e
taquicardia até hipotensão, defesa abdominal, icterícia e diminuição dos ruídos hidroaéreos
em
casos graves 1.Não
existe “padrão ouro” para o diagnóstico, sendo este baseadono
quadroclínico,
mensuração
laboratorial dealgumas
enzimas liberadas pelo pâncreas taiscomo
lipasee amilase entre outras, e estudos de
imagem
9.A
forma leve de manifestaçãode
pancreatiteaguda, incide
em
tomo
de70
a80%
dos casos enão
apresenta complicações 2* 4° 6' 24.Entretanto,
quando
a doença cursade
forma severa pode-se encontrar complicações locaisprincipalmente abscesso, necrose e pseudocisto e/ou complicações sistêmicas
como
insuficiência renal, insuficiência cardíaca e insuficiência
puhnonar
5' 25' 26.A
avaliação clínica realizada à beirado
leito é muito falhaem
estabelecer0
prognósticodos pacientes
com
pancreatiteaguda
27.Tem-se
buscado insistentemente marcadores degravidade
com
a finalidade de que o precoce estabelecimentodo
prognóstico possaproporcionar melhor
manejo do
pa.ciente 28. Utilizam-se marcadores únicoscomo
proteínaC
reativa e glicemia associados a sistemas
com
critérios múltiploscomo
APACHE
II eRanson,
adicionando
quando
possívelexames
deimagem como
atomografia
computadorizada.Quando
há
o diagnóstico de pancreatiteaguda
biliar leve, a colecistectomia laparoscópicacom
colangiografia intraoperatória durante amesma
internação é atualmente a condutamais
eficaz e seguracom
taxa de mortalidade quase nula e demorbidade
em
tomo
de6,6%
29.Entretanto, as limitações econômicas brasileiras
não pemiitem
submeter todos os pacientes aotratamento de escolha, tendo que se optar por
métodos
menos
expensivos.Este trabalho visa descrever o perfil dos pacientes
com
pancreatiteaguda
biliar leve desde o dia da intemação até a intervenção cirúrgica (colecistectomia e colangiografia1.
2.
2.
OBJETIVO
Descrever
o
perfil clínico e laboratorial dos pacientescom
pancreatiteaguda
biliarque
cursaram de forma leve desde sua
admissão
hospitalar até o diada
intervençãocirúrgica durante a
mesma
intemação.4
3.
MÉTODO
Casuística
Foram
.avaliados45
pacientescom
pancreatiteaguda
biliar leve atendidosno
Serviçode
Cirurgia Geral
do
Hospital Regionalde São
JoséHomero
deMiranda
Gomes
(HRSJ) no
período de abril de 1999 a junho
de
2001.Critérios de seleção, dos pacientes
Critérios de inclusão:
/
Diagnóstico clínico e laboratorial de pancreatite.Í
Evidência ultrassonográfica de litíase biliar.Critérios de exclusão:
\/ Pacientes
com
comorbidade prévia.~/ Pancreatite
aguda
com
evolução para forma severa.Critérios diagnósticos:
Í
Dor
abdominal de caráter evolutivo associadaou não
a icterícia e/ou náusea e vômitos.\/ Alteração laboratorial
da
amilase a valor 3 vezesmaior
queo normal
e da lipaseacima do
limite.
Í
Achados
ultrassonográficos sugerindodoença
litiásica biliarcomo
colelitíase,coledocolitíase, dilatação da via biliar intra
ou
extra-hepática.Procedimentos
Este foi
um
estudo transversal de caráter descritivo.Foram
estudados 55 pacientescom
diagnóstico de pancreatiteaguda
biliar. Destes, 6foram
excluídos6
por apresentarem3
pancreatite
aguda
severa, 1 paciente por apresentarHAS,
l por terDM
e 2 que apresentavamHAS
eDM..
Os
dados dos45
pacientes incluídosforam
coletados dos pronttiários e catalogadosem
um
protocolo que continha os seguintes itens:Í
Sexo.Í
Idade.Í
Sintomas.Í
Critérios de Ranson.f
Índice de gravidadeAPACHE
II.Í
Amilase. .Í
Lipase.Í
PCR.
Í
Glicemia.Í USG
deabdome.
Í
Tempo
para normalizaçãoda
proteinaC
reativa.Í
Tempo
decorrido entre a internação e a cirurgia.Í
Tempo
de pós-operatório.Í
Complicações no
pós-operatório imediato.Os
critérios deRanson
são ll, sendo os 5 primeiros avaliadosna
admissão e osdemais
após48
horas.(Anexo
1).O
índicede
gravidadeAPACHE
II está demonstradono
Anexo
2.A
cirurgia realizada foi colecistectomiacom
colangiografia 'intra-operatória e,quando
necessário, exploração das vias biliares.
`
Análise dos dados
Os
dados foram digitados utilizandoo programa
Excel® e importados para análise atravésdo programa
EPI-INFO
6.04®. Estatísticas descritivas básicasforam
obtidas para as variáveiscategóricas e contínuas. Para as proporções nos diferentes grupos é apresentado
o
intervalode
Asgctos
ÉticosPor tratar-se de estudo retrospectivo e analisar apenas dados contidos nos prontuários dos
pacientes preservando a identidade dos
mesmos
não
foi necessária aprovação por comitêde
4.
RESULTADOS
Dos
45
pacientes estudados, 16eram do
sexo masculino (3S,5%) e29
(64,S%)do
sexofeminino.
Gráfieo
1.Figura 1 - Distribuição dos pacientes por sexo.
A
média
de idadedo
grupo foi 50,6 +/- 17,1(DP)
anos, sendo ada
população masculinamais
elevada (56 anos)que a da
feminina (47,3 anos).Gráfico
2.A
mediana no
grupo masculino foi64
anoscom
máximo
de 78
anos eminimo
de 28
anos.Idade
x
sexo
mulheres
\ geral 'I 1 ' 1 | I40
45
50
55
60
Idadeem
anos
›I
geral
I
mulheres
I
homens
IGráfico 2 - Médias de idade.
A
dor abdominal apareceuem
100%
dos casos, sendoo
único sintomaem
49%
dospacientes.
Houve
náusea e vômitosem 51%
eem
cercade
1/5 deles pacientes associou-sequadro
de
icterícia,conforme demonstrado
no Gráfico
3.9
A
amilasemiamensurada no
1° diade
internação tevecomo
média
entre os pacientes2579,08 +/-
1648 (DP)
U/l , sendo amediana
2189,0
valormínimo
encontrado630
eo
máximo
7605.A
lipase dosadano
1° dia de intemação tevecomo
média
1198,78
+/- 1185,23(DP)
U/l,sendo a
mediana 748
0 valormínimo
229
e0
máximo
6790.105, 0 valor
máximo
275
e0
mínimo
73.A
glicemiano
3° dia de internação tevemédia de
115 +/- 39,71(DP)
mg/dl ,mediana de
A
média
dos valoresmáximos
da
PCR
de cada
paciente foi 110,55 +/- 91,6(DP)
mg/dl, amediana
foi 85,o
mínimo
8 e omáximo
345.Os
valores laboratoriais estão demonstradosna
Tabela 1.Tabela
1-
Achados
laboratoriais..
Amilase
em
U/ILipase
em
U/IGlicemia
em
mg/dl
PCR
em
mg/1
(1°
Dr)
(1°D1)
(3°D1)
(pico)Média
2579,08 1198,78 115 110,55DP
+/- 1648 +/- 1185,23 +/- 39,71 +/- 91,6Mediana
21 89748
105 85Mínimo
630
229
73 8Máximo
7605
6790
275
345
Fonte: Serviço de Cirurgia I-IRSJI-IMG (abr 1999 -jun 2001)
Os
critériosde
gravidade são representados nas Tabelas 2 e 3.Os
índicesmáximos
encontrados
segundo
o Simpósio de Atlantaforam
3 paraRanson
e7
paraAPACI-IE
II.Tabela
2
-
Distribuição
dos
pacientes pelos
Critériosde Ranson.
PacientesCritérios
de
Ranson
No.
%
IC (95%)
O 12 26,6 1 8 17,7 2 21 46,6 3 4 8,8 Total
45
100 14,6 - 48,9 8,0-
32,1 37,1-
62,8 2,5-
21,1IU
Tabela 3
-
Distribuição dos pacientessegundo
o
índicede
gravidadeAPACHE
II.Pacientes
APACHE
Ir No.de
pacientes%
lc
(95%)
O 17 ' 37,.78 1 2 4,44 2 10 22,22 3 1 2,22 4 1 2,22 5 4 8,88 6 4 8,88 7 6 13,33 Total
45
10023,8-53,5
0,5-
15,811,2-37,1
0,1-
11,80,1-
11,82,5-21,2
2,5-21,2
5,1-26,8
Fonte: Serviço de Cirurgia
HRSJHMG
(abr 1999 -jun 2001)O
estudo ultrassonográficomostrou
alterações pancreáticasem
23 (5l,1%) pacientescomo
edema
eaumento
inespecíficoda
ecogenicidade.O
tempo
máximo
decorrido para nonnalizaçãodo
valorda
PCR
foi 15 dias,o
mínimo
3 dias,ficando
amédia
em
6,26 +/- 2,75(DP)
e amediana
6 dias.O
tempo
máximo
decorrido entre o diada
internação e a cirurgia foi20
dias, omínimo
5 dias, sendo amédia
10,46 +/- 3,87(DP)
e amediana
10 dias.Foi detectado, durante a colangiografia, coledocolitíase
em
3 pacientesao
quaisforam
submetidos a exploração de vias biliares. Dilatação de vias biliares foi encontradaem
um
paciente.
O
duraçãodo
pós-operatório foiem
média
2,84 +/- 0,87(DP)
dias, amediana
3,o
máximo
6 e omínimo
2 dias.Apenas
6 (l3,3%) dos pacientes apresentaramalguma
complicaçãono
pós-operatório imediato.Quadro
1.Quadro
1-
Complicações
apresentadasno
pós-operatório 1. Insuficíência RenalAguda
(1).2.
Pneumonia
(1).3. Infecção
da
Ferida Operatória (2). 4. Infecçãodo
Trato Urinário (1).5.
D1scUssÃo
As
variaçõesna
apresentação, curso clínico e complicações dificultavam tanto o estudo quanto omanejo
dos pacientescom
pancreatiteaguda
desde sua descrição por Fitzem
1889
6.Um
dos motivos que contribuíam para a lentidãoda
completa elucidaçãoda doença
consiste
em
quehá
algum tempo
atrás acomparação
dos dados era feitasem
critériosespecíficos 6.
'
Não
eram
estabelecidos padrões para a definiçãoda
pancreatiteaguda
em
si e suascomplicações
ou
mesmo
critérios para sua estratificação quanto a severidade.No
entanto,em
1992 foi empreendido grande esforço
na
padronizaçãoda
definição, subdivisão quanto a formas de manifestação e conseqüências possíveisda
pancreatite aguda. Sistema esteproposto e aceito
no
Simpósio de Atlantaonde
separou-se a fonna leve da grave entre outras subdivisões 28.Descreveu-se neste estudo o perñl clínico- laboratorial de
45
casos de pacientescom
pancreatite
aguda
leve de etiologia biliar e suas complicaçõesno
pós-operatório imediato apósintervenção cirúrgica (colecistectomia) durante a
mesma
internação.Ao
distribuir-se os indivíduossegundo
o sexo, encontrou-se incidênciade
pancreatiteaguda
biliarna
proporção deaproximadamente
2 mulheres para cadahomem,
estando estesíndices de acordo
com
a literatura 2* 4° 5' ls.A
média
e amediana
das idades masculinas foram superiores às das femininas,ao
contrário
do
que se sugere por Pezzilli et al 15, fato possivelmente explicado por tratar-sede
populações
com
diferentes costumes e/ou pelonúmero
da
amostra ser restrito a45
casos.Dor
abdominal de caráter evolutivo foi sintomacomum
a todos os pacientes.Em
cercade
metade
deles ocorreram náusea e vômitos.Embora
5 pacientestenham
apresentado icterícia (sinal freqüentemente encontradoem
casos de manifestaçãoda
forma grave)1 todos evoluíramcom
o quadro esperado para pancreatiteaguda
leve 2* 3' 3°.Não
foram evidenciados outrossinais
ou
sintomas compatíveiscom
possível complicação.A
mensuração
das enzimas pancreáticas, lipase e/ou amilase, associada ao quadro clínico,direciona para
o
diagnóstico de pancreatiteaguda quando
seus valores encontram-se pelo13
4 3°
ou
5 2 vezes o limite. Para a amilasehá
quem
considerecomo
critério diagnóstico níveissuperiores a 1000 U/l 31.
Cabe
ressaltar que o picoda
arnilase precede oda
lipase,porém
esta perdura pormais
tempo na
corrente sanguínea possibilitando diagnóstico tardio 3°.A
sensibilidadeda
lipase éum
pouco
maior que ada
amilase, já que consisteem
enzima
pancreática exclusiva,ficando
em
tomo
de90%
2, conquanto a especificidadepermanece
tanto deuma
quantoda
outraem
tomo
de70%, porém
quanto dosadas juntas sobe a95%.
É
bom
lembrar quenão há
proporção direta entre o valornumérico
obtido e o prognóstico5* 32
,
não
nos permitindo assim estabelecer correlação entre as alterações enzimáticas eo
curso da doença.
A
existência de comorbidades prévias(DM,
HAS
eIRC)
implicaem
pior prognóstico 33.Por
poderem
trazer viéses quanto à análise dos critérios prognósticos, foram excluídosda
amostra os pacientescom
as patologias citadas.Vários critérios
ou
indicadores laboratoriaistêm
sido pesquisados para se determinar agravidade
da
pancreatite aguda.Os
critériosmais
utilizados são os de múltiplos fatores,como
escores de
Ranson
(Apêndice 1) e deGlasgow
34 e o índicedo
APACHE
II (Apêndice 2).O
Simpósio Intemacional sobre PancreatiteAguda
(Simpósio de Atlanta)define
como
portadores de pancreatite
aguda
grave aqueles pacientes que apresentam 3ou mais
critérios deRanson
ou
índicede
APACHE
II superior a 7, sendoque
a chance de Óbitoaumenta
proporcionalmente ao escore
do
paciente 35.Entretanto, apesar de todos os analisados cursarem
com
a forma leve da pancreatite,foram
encontrados 3 critérios de
Ranson
em
4 pacientes (8,8%); fato aceitávelem
função desseescore possuir especificidade
em
tomo
de77%
3°.O
índice deAPACHE
IIpode
ser avaliadoem
qualquermomento
da intemação, sendocomumente
utilizado a partirdo
3° dia.Todos
ospacientes apresentaram
APACHE
II inferior a 8, fato plausível considerando-seque
algunsde
seus elementos
possam
alcançar normalização anteriormente ao cálculo desse índice.Entre os principais indicadores
com
valor único estudados estão a proteínaC
reativa(PCR)
36, glicemiaem
pacientes previamentenão
diabéticos 37, peptídeo _de ativaçãode
tripsinogênio urinário 38' 39, elastase polimorfonuclear e interleucina 6 4°.
A
respeito dos valores daPCR
sugere-se que se adosagem
sérica exceder l20mg/lao
fmal de urna
semana ou
atingir pico de2l0mg/l
estamos diante deuma
pancreatiteaguda
[4
prognóstico se superior a l50mg/dl 37. Considera~se
normal
hiperglicemia nos primeiros 2 dias, jáque
a inflamação pancreáticaaumenta
a liberação de glucagon,não
só destrói ainsulina periférica
como
diminui sua produção e libera catecolaminasna
corrente sanguínea.Porém,
com
o
repouso pancreático, espera-se que a glicemia volte ao normalem
tomo
do
terceiro dia.
A
média
e amediana
tantoda
PCR
quantoda
glicemia situaram-seaquém
dosvalores referidos para prognóstico ruim,
não havendo
então conflitocom
a literatura.Dentre os
métodos
deimagem
destacam-se a ultrassonografia(USG)
e a tomografia computadorizada (TC).A
TC
é indicada para rastreamento de necrose pancreática(sensibilidade de
90%
e especificidade de100%)
3°, sendo utilizadaquando há
suspeita degravidade
ou
complicação da doença, logo,não
foi necessária neste estudo.A
USG
de
abdome
(sensibilidade de62
a90%
e especificidade de90%)
tem
grande valorna
pancreatiteaguda
para avaliaçãoda
vesícula biliarno
tocante à presençade
litíase e paraverificação
da
alteraçãodo
calibreda
via biliar principal.Não
é, entretanto, absolutamente~
confiável para identificação de coledocolitíase, microcálculos, barro biliar
ou
alteraçoesinflamatórias pancreáticas 3°' 43.
Os
pacientes da amostra foram submetidos aexame
ultrassonográfico e todosapresentaram evidências de litíase biliar. Alterações pancreáticas,
como edema
eaumento
inespecífico
da
ecogenicidade, foram detectadasem
metade
dos casos, estandoum
pouco
acima
das proporções descritasem
outros estudos 43” 44.Para diminuir a recorrência
da
pancreatite biliar, tenta-se eliminar os possíveis fatorescausais realizando-se colecistectomia e colangiografia intraoperatória.
Antigamente
postergava-se a cirurgia aguardando total remissãodo
processo inflamatório.Porém,
documentou-se que o adiamentoem
8 a 12 semanas,como
era preconizado, gerava.complicações transoperatórias
como
aderências à vesícula biliar, dificuldade de dissecçãodo
trígono de Callot e sangramento excessivo 45. Essa espera aumentaria
também
o
risco de piorprognóstico, devido à possível recidiva de pancreatite
aguda
biliarem
tal intervalo de tempo.A
conduta atual prevê que a intervenção cirúrgica então ocorra durante amesma
intemação 5.Alguns
autoresrecomendam
que se intervenha nas primeiras 48 horas 26, outrosacreditam que esperar cerca de 4 dias após o início
do
quadroagudo
possa diminuir apossibilidade de coledocolitíase H' 14.
A
conduta seguida foi aguardar a remissão dos sintomas e a normalizaçãoda
PCR
parap
6.
CoNcLUsÓEs
A
dor foi sintoma predominante, seguida de náusea e vômitos e subseqüente ictericia.USG
para evidência dedoença
litiásica. biliar, amilase e lipasedemonstraram
importante valor para o diagnóstico.
A
PCR
e a glicemiacomo
marcadores únicos e os critérios deRanson
eAPACHE
IIcomo
marcadores múltiplos sãode
grande valia para exclusão de prognóstico ruim.A
intervenção cirúrgicaquando
é realizada logo após a remissão dos sintomas enormalização dos criterios
de
acompanhamento
demonstra índice de mortalidade zeroe1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 ll 12. 13 14. 15
7.
REFERÊNCIAS
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Aguda
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CatapaniWR,
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role of diagnostic imaging. CritVer
NORMAS
ADOTADAS
Este trabalho foi digitadow segundo as
normas da
Resolução 001/01,do
Colegiadodo
Curso deGraduação
em
Medicinada
Universidade Federal de Santa Catarina.RESUMO
Descreve-se aqui o perfil clínico-laboratorial dos pacientes
com
pancreatiteaguda
biliarleve desde ~ sua admissão hospitalar até o
dia
da
intervenção cirúrgica, avaliando a morbimortalidadeno
pós-operatório imediato.O
estudo retrospectivocompreendeu 45
casosregistrados -entreabril de--1.999» a-junho de»2001. Foramfiexcluídos os
casosde
.pancreatiteaguda
severa e os pacientesque
apresentavam comorbidades.Dos
pacientes incluídos, 16eram do
sexo masculino (35,5%) e29 eram do
sexo feminino (64,5%),com
idade variandoentre
22
e 78 anos (média de50,6%).Todos
apresentaram dor, estandoem
40%
delesassociada a -náusea e vômito, e
em
11%
associada a icterícia.Os
valores médios encontrados para os critérios laboratoriais foram: 2579,08U/L
para amilase, 1198,78U/L
para lipase, 115mg/dL
para glicemia e 110,55mg/L
paraPCR.
A
grande maioria dos pacientes apresentaramentre 0 e 2 critérios de
Ranson
e apenas 4 (8,8%) tiveram 3 critérios.O
índiceAPACHE
II foiinferior a. 7
em
todos
os pacientes. VA
,USG
de abdome-revelou. alterações -pancreáticasinflamatórias
em
51,1%
dos pacientes.O
tempo
entre a internação e a cirurgia esteveem
tomo
de 10 dias. Encontrou~se índice de mortalidade zero e de morbidade 13,3%.Os
.indicadores
de
gravidade mostraram-se importantes para exclusão de prognóstico ruim.Após
remissão dos sintomas e normalização dos valores laboratoriais a intervenção cirúrgica
SUMMARY
This study describes clinical and laboratorial findings in patients with mild acute biliary
pancreatitis since the hospital admission until the surgical act, and evaluate the morbimortality
during the imediate post operative period. There
were 45
cases registered since Aprilof 1999
to June
of
2001. Patientswho
presented severeacute pancreatitisand
associated diseaseswere
excluded. In the selected patients, 16
Were
men
(35,5%) and29 were
women
(64,5%) with agesbetween 22
to78
years. Allof
them
reported pain,which
was
associated nauseaand
vomit in40%,
and
jaundice in11%.
The mean
values founded to the laboratorial criteriawere:
2579,08-U/L
toserumamylase,
1198,78 U/L. toserum
lipase, .1l5mg/dL toblood
glucose
and
110, 55mg/L
toCRP.
Most
of
patients presented 0 to 2Ranson
criteriaand
only4 of
them
(8,8%)had
3 criteria.APACHE
'IIwas
lower than 8 pointson
all the patients.Abdome
USG
showed
inflamatory in 51,1%. The' time past since tlie admission till thesurgery
was
about -10 days.iMortality.ratewas
nil andmorbidity ratewas
13,3%.The
.markersof
severity demonstrate importance to excludeworse
prognosis.Afler
syntoms remissionand
laboratorial. values normalization, surgery developed in the
same
intemmentwas
folllowedby
a
low
morbidity rate.APÊNDICE
1
-
Critérios
de
Ranson
Na
admissão:1. Idade maior
que 70
anos. 2. Leucócitos>
18.000/ml.3. Glicose séúza
>
zzomg/dl.4.
LDH
>
400
U/1.5.
.TGP
>
250
U/l.Após
48
horas:6.
Queda
de hematócrito maiorque
10 pontos. 7. Nitrogênio uréico sérico(BUN)
>
2mg/dl.8. Cálcio
<
8mg/dl.9.
Pa
O2<
60
Imn
Hg.10. Déficit de base
>
5 mEq/1. f'11. Balanço hídrico
>
41.A1›ÊNmcE
2
-
Índice
de
gravidade
APACHE
11
A) Variáveis fisiológicas+4
+3
+2
+1 0 +1+2
+3
+4
Temperatura retal (°C) 241 39 - 40,9 1 1 3359" só _ 33,4 34 - 35,9 32 _ 33,9 ao _ 31,9 S 29,9PA
média (mmHg) 2 160 130 - 159 110- 129 70 - 109 50 - 69 S49 ..A Frequencia cardíaca (bpm) 2180 140 - 179 110 - 139 70 - 109 55 - 69 40 - 54 S39 Freqüência respiratória (rpm) 250 35-49 25-34 12-24 10-ll 6-955
Oxigenação 3. 2 0,5 P(A'fl)O2 b. FiO2 < 0,5 Pa O2 2 500 350 - 499 200 - 349 5200 >70 6l~70 55-60 <55pH
arterial 2 7,7 7,6 - 7,69 7,5 _ 7,59133-
L25- š 7749 7,32 7,15 -7,24 <1,15 Sódio sérico (mEq/1) 2180 160 - 179 155 - 159 150 - 154 130 - 149 120 - 129 111- 119 S110 Potássio sérico (mEq/1)27
6-6,9 5,5 - 5,9 3,5 - 5,4 3 - 3,4 2,5 - 2,9 < 2,5 Creafinina (mg %) (pontos x 2 se IRA) 2 3,52-34
1,5 - 1,9 0,6- 1,4 <o,ó Hematócrito (%) 260 50 - 59,9 46 - 49,9 so ~ 45,9 20 - 29,9 <20 Glóbulos brancps (/mm) 240 20 - 39,9 15 - 19,9 3 ~ 14,9 1-2,9 <1 Escala deGlasgow 15 - (valor observado)
B. Pontuação para a idade
Idade (anos) I Pontos 1 o
S44
45-54
255-64
U)65-74
UI275
O\C. Pontuação para Doença Crônica
Se o paciente possui história de insuficiência orgânica severa ou
APACHE
II=
soma deA
+B
+C
é imunocomprometido, atribuir os seguintes pontos:
a) para não cirúrgico ou pós-operatório de urgência - S pontos,
TCC
UFSC
CC
0298 Ex.lN-CMM TCC UFSC CC
0298Autor: Rbza, Alexandre
Título: Pancreatite aguda biliar leve :
972811810 Ac. 253120
Ex.l UFSC BSCCSM
u