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Plano director municipal de Arcos de Valdevez : experiência conjunta do G.A.T. do Vale do Lima e da C.C.R.N. : questões metodológicas

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(2)

-

-

PLANO DIRECTOR MUM~CIPAL

DE

awms

DE

VALDEVEZ-

-

(experiência conjunta do

G.A.9:

do Vale do

Lima

e

da

C.C.R.N.)

questões me"6odológicas

P O R T O

(3)

p á g i n a s l a . PARTE

...

2 1 - A Administração P ú b l i c a no Planeamento Municipal e S u p r a m u n i c i p a l

...

3 2 - O s GAT no Desenvolvimento de E s t r a t é g i a s de Ordenamento T e r r i t o r i a l

...

1 2

3 - Apoio dos GAT na

estão

U r b a n í s t i c a

Municipal - R e e s t r u t u r a ç õ e s Municipais

...

15

2a. PARTE

...

2 2

1 - A E x p e r i ê n c i a do PDM de Arcos de Val-

devez

...

2 3 2

-

Algumas C o n t r i b u i ç õ e s Metodológicas

...

29

(4)

Se, por uma l a d o é importante empenhar a Adminis- t r a ç ã o P & l i c a , a o s s e u s d i v e s s o s n l v e i s , n a e l a b o r a ç ~ o de planos

(acção que necessariamente a o b r i g a a c o n s e g u i r das populações, uma confiança e a c e i t a ç ã o que muitas vezes tem p e r d i d o ) , tudo i n d i c a serem o s GAT, organismos vocacionados p a r a desenvolve- rem uma e s t r a t é g i a de e f e c t i v o apoio à g e s t ã o u r b a n í s t i c a mu-

n i c i p a l .

Reconhecendo o p r o v e i t o s o p a p e l que o s GAT podem desempenhar em t a l programa, existem q u e s t õ e s , de d i v e r s a í n - d o l e , p a r a a s q u a i ç é p r e c i s o e n c o n t r a r a r e s p o s t a adequada. E s t a s prendem-se com a s p e c t o s f u n c i o n a i s do p r ó p r i o GAT, assim como, com problemas metodológicos i n e r e n t e s ao processo de e l a -

boração de p l a n o s .

O grupo de ordenamento municipal (GOM) que de mo- mento, l e v a a cabo a elaboração do PDM de Arcos de Valdevez a p r e s e n t a , n e s t a comunicação, exemplos muito p a r t i c u l a r e s e c o n c r e t o s de problemas com que s e tem d e b a t i d o , esperando s u s - c i t a r n e s t a s jornadas o maior i n t e r e s s e e p r o v e i t o s a s c o n t r i - buições.

(5)
(6)

1

-

A Administração P ú b l i c a no Planeamento Municipal e Supra- municipal

A atenção de t é c n i c o s e i n v e s t i g a d o r e s l i g a d o s ao planeamento e s t e v e , d u r a n t e muito tempo,essencialmente v o l t a - da p a r a os a s p e c t o s puramente t é c n i c o s da execução de p l a n o s . Não o b s t a n t e t a l c o n s t i t u i r um f a c t o r fundamental do ê x i t o dos mesmos p l a n o s , notou-se mais recentemente, uma c r e s c e n t e preocupação em conhecer e e x p l o r a r a s d i v e r s a s formas da s u a implementação e g e s t ã o , f a c t o r e s igualmente d e c i s i v o s .

No processo da e l a b o r a ç ã o de qualquer plano tem- - s e p o i s , como p r i o r i d a d e , não s ó a d e f i n i ç ã o de uma e s t r a t é -

g i a a desenvolver na á r e a a que s e d e s t i n a , tendo em v i s t a t o d a uma s é r i e de o b j e c t i v o s e metas a a l c a n ç a r , mas também, um conjunto de acções que garantam a sua c o n c r e t i z a ç ã o .

I n s e r i d o n e s t e c o n t e x t o e em i n t i m a l i g a ç ã o como processo da d e s c e n t r a l i z a ç ã o a d m i n i s t r a t i v a , s u r g e o problema do envolvimento da Administração P ú b l i c a no planeamento muni- c i p a l e supramunicipal.

A s razões que j u s t i f i c a m a necessidade de uma r e s

-

p o n s a b i l i z a ç ã o profunda de Administração P ú b l i c a , s ã o a s pró- p r i a s razões de s e r do planeamento: a e s c a s s e z de r e c u r s o s o b r i g a a uma r a c i o n a l exploração do t e r r i t ó r i o ; o aumento po- p u l a c i o n a l exige a a p l i c a ç ã o de uma p o l l t i c a de equidade; i m - p o r t a c o n s t r u i r um ambiente de bem e s t a r e j u s t i ç a s o c i a l .

E x i s t e r por p a r t e das populaqões, uma g e n e r a l i z a - da desconfiança e um c e r t o d e s c r é d i t o , f a c e à ~ d m i n i s t r a ç ã o

(7)

p ú b l i c a , d e c o r r e n t e de uma t r a d i c i o n a l incapacidade de empreen

-

dimento e r e a l i z a ç ã o , sendo n e c e s s á r i o desenvolver e s f o r ç o s p a r a conseguir um t r a b a l h o conjunto. Tal n e c e s s a r i a - mente, por um processo de aproximação da Administração

5s

pg pulações p o i s , apenas duma actuação a pequena e s c a l a , se pode -

r ã o e s p e r a r , uma v e r d a d e i r a p a r t i c i p a ç ã o e consenso na cons- t r u ç ã o de e s t r a t é g i a s de actuação bem como, uma capacidade de r e a l i z a ç ã o e f e c t i v a .

E

nosso o b j e c t i v o , n e s t a comunicação, c o n t r i b u i r p a r a o e s t u d o das formas de l i g a ç ã o da Administração P ú b l i c a ao planeamento municipal e supramunicipal, centrando no e n t a n -

t o a nossa d i s c u s s ã o em a s p e c t o s p a r t i c u l a r e s e tomando um caso como exemplo.

Decerto s e r ã o convergentes p a r t i d a , a s o p i n i õ e s quanto ã necessidade do e s t a b e l e c i m e n t o de u m processo de l i g a

Ç ~ O a n í v e l l o c a l , e n t r e a Administração p ú b l i c a , o s l e g z t i -

mos r e p r e s e n t a n t e s das populações, e todos os operadores eco- n ó m i c o ~ , s o c i a i s e c u l t u r a i s , p ú b l i c o s e privados que, de uma ou de o u t r a forma intervêm no t e r r i t ó r i o .

Nesta problemática l o c a l , s e i n t e g r a tudo o que r e s p e i t a ã d e s c e n t r a l i z a ç ã o a d m i n i s t r a t i v a , e naturalmente, a p a r t i r d e s t a , d e c o r r e r ã o processos que por s u a vez, vão encon

-

t r a r o u t r o s , que advêm dos n l v e i s s u p e r i o r e s , ( a d m i n i s t r a ç ã o c e n t r a l ) , ajustando-se continuamente, uns e o u t r o s em s i t u a ç õ e s de compromisso.

Ainda que d i f i c i l de o b t e r , o consenso é necessã- r i o e é da Administração P ú b l i c a que s e deve e s p e r a r uma capa

-

cidade de p r á t i c a da equidade, na promoção do ordenamento t e r - r i t o r i a l . O s p r o c e s s o s d e a d a p t a ç ã o d a s a u t a r q u i a s l o c a i s a no-

(8)

vas r e s p o n s a b i l i d a d e s ver-se-ão f a c i l i t a d o s com o empenhameg t o dos organismos l i g a d o s 2 Administração C e n t r a l mas com vo -

cação r e g i o n a l ou supramunicipal, a t r a v é s de uma c o r r e c t a co -

lahoração.

Não e x i s t e como s e s a b e , uma lei-quadro do Urba- nismo, sendo a e l a b o r a ç ã o , aprovaçãoeimplementação dos p l a - nos, regulamentada por l e g i s l a ç ã o d i s p e r s a , de v á r i a s êpocas e p r o v e n i ê n c i a s .

P o l í t i c o s e t é c n i c o s e s t ã o actualmente envolvidos na d i s c u s s ã o de p r o j e c t o s d e c r u c i a l importância p a r a o p l a n e a -

mento l o c a l : a r e g i o n a l i z a ç ã o , a d e l i m i t a ç ã o de competências da administração c e n t r a l , r e g i o n a l e l o c a l , a Lei das Finan- ç a s Locais e o u t r o s do conhecimento de t o d o s .

Podemos congratular-nos desde j á , com a p r á t i c a de c e r t o s municípios, que t e n t a n d o t i r a r o maior p r o v e i t o pos -

s í v e l do d e f i c i e n t e s u p o r t e j u r í d i c o , conseguem c o n c r e t i z a r p r o j e c t o s e p l a n o s . Não s ã o s u f i c i e n t e s , nem nos poderemos con formar no e n t a n t o , com e s t e s mecanismos de adaptação e impro- v i s o .

F r u t o de uma i n v e s t i g a ç ã o completa e bem e s t r u t u - r a d a , s u r g i u um importante t r a b a l h o do L a b o r a t õ r i o Nacional de Engenharia C i v i l em Setembro de 1980

-

"Proposta p a r a a Revi- s ã o da L e g i s l a ç ã o u r b a n z s t i c a Portuguesa"

-

no q u a l é a p r e s e = t a d o um an-teprojecto de l e i - q u a d r o da P r á t i c a u r b a n í s t i c a , que não contendo, segundo os a u t o r e s , s o l u ç õ e s i n o v a d o r a s , c o n s t i -

t u i o mais n o t á v e l documento de que h o j e dispomos. De f a c t o , t r a t a - s e de uni t r a b a l h o i n t e g r a d o , uma v i s ã o de conjunto que

f a l . t a v a , o quadro g e r a l de orlen-kac;ão, que podemos c o n s i d e r a r e x a u s t i v o

.

(9)

A l i e s t ã o c o n t i d a s c o n t r i b u i ç õ e s metodológicas, nos domínios fundamentais do planeamento u r b a n í s t i c o , r e l a t i -

vas aos a s p e c t o s p r á t i c o s , c l á s s i c o s , de execução dos p l a n o s , apresentando-se também e no âmbito do tema que t r a t a e s t a co -

municação, p r o p o s t a s c o n c r e t a s p a r a o desenvolvimento de d o i s t i p o s de acções que, cada vez mais, s e reconhecem i m p o r t a n t e s . U t i l i z a n d o p a l a v r a s

...

1) P a r t i c i p a ç ã o P ú b l i c a

"...

o a n t e p r o j e c t o de l e i - q u a d r o avança, e n t r e o u t r a s , a s s e g u i n t e s propostas:

e ) consagração de um processo de e l a b o r a ç ã o dos planos u r b a n í s t i c o s que g a r a n t a a a u d i ê n c i a dos i n t e r e s s a d o s ao longo de todo o desenvolvimento dos e s t u d o s ( e não apenas nas vésperas da s u a aprovação f i n a l ) e que, bem assim, f a v o r e

-

ç a a formação de consenso em t o r n o das s o l u ç õ e s c o n t i d a s nas p r o p o s t a s de p l a n o s ;

.

.

.

" (págs x i i e x i i i )

.

2 ) A Administração P ú b l i c a na Gestão U r b a n í s t i c a

I ' . . . uma o r i e n t a ç ã o g e r a l comum, a q u a l s e r á r e -

sumível na vontade de c o n f e r i r à Administração P ü b l i c a um pa -

p e l mais a c t i v o na condução das transformações do t e r r i t ó r i o , não apenas sob a forma d e f e n s i v a de c o n t r o l o de t e r c e i r o s , mas sobretudo p e l a i n t e r v e n ç ã o programada dos s e u s p r ó p r i o s i n v e s -

timentos, designadamente no mercado do s o l o .

...

o s "planos" s ã o entendidos menos como o b j e c t i v o f i n a l e mais como i n s t r u - mentos de g e s t ã o u r b a n i s t i c a a c t i v a , p r a t i c a d a ao a b r i g o de uma. d e s c e n t r a l i z a ç ã o de poderes para os municipios e , nalguns c a s o s , p a r a a s r e g i õ e s " . (páq. x i v )

.

(10)

Embora não s e t r a t e do o b j e c t i v o fundamental des - t a comunicação, incluimos, por s e pensar s e r do maior i n t e r e s -

se, a reprodução do í n d i c e da obra c i t a d a :

"Proposta p a r a a r e v i s ã o da l e g i s l a ç ã o u r b a n í s t i c a portuguesa".

LNEC

Lisboa, Setembro 1980

Introdução

...

v

LEI-QUADRO DA

PRATICA

URBANISTICA - (ANTEPROJECTO)

T ~ T U L O I

-

D I S P O S I Ç ~ E S PRELIMINARES

...

3 TTTULO I1

-

T I P O L O G I A DOS PLANOS URBAN~STICOS

...

11 ~ a p z t u l o I

-

Disposições g e r a i s

...

1 3 C a p í t u l o I1

-

F i g u r a s de planos u r b a n í s t i c o s

...

1 7

secção i

-

Plano d i r e c t o r municipal

...

1 9 Secção ii

-

Plano de i n t e r v e n ç ã o u r b a n í s t i c a

...

23 C a p í t u l o I11

-

Normas s u p l e t i v a s do planeamento

u r b a n í s t i c o

...

2 7

TITULO

I11

-

ELABORAGÃO DOS PLANOS URBAN~STICOS

...

33 C a p í t u l o I

-

DisposiqÕes g e r a i s ...35

(11)

Secção i

.

Elaboração da p r o p o s t a de plano

...

43

Secção ii

.

Apreciação da p r o p o s t a do plano

...

49

secção iii

.

Aprovação do plano

...

55

secção i v

.

R a t i f i c a ç ã o do plano

...

57 C a p í t u l o I11

.

Medidas p r e v e n t i v a s

...

6 1 c a p í t u l o I V

.

~ l t e r a ç ã o . suspensão e r e v i s ã o dos planos

...

65 c a p í t u l o V

.

E f e i t o s da aprovação e r a t i f i c a ç ã o dos planos

...

73

TíTULO I V

.

REGIME URBANTSTICO DO SOLO

...

7 9 c a p í t u l o I

.

~ i s p o s i ç õ e s g e r a i s

...

81

C a p í t u l o I1

.

~ l a s s i f i c a ç ã o do t e r r i t ó r i o municipal

...

89

Secção i

.

Regime das á r e a s urbanizadas

...

9 1 Secção ii

.

Regime das á r e a s u r b a n i z á v e i s

...

93

Secção iii

.

Regime das á r e a s não u r b a n i z á v e i s

...

97

C a p í t u l o I11

.

Zonamento do t e r r i - t õ r i o municipal

...

9 9

...

c a p í t u l o I V

.

s e r v i d õ e s e r e s t r i ç õ e s 123 T ~ T U L O V

.

PARCELAMENTO E REPARCELAMENTO DA PROPRIEDADE

..

131

...

.

C a p í t u l o I ~ i s p o s i ~ Õ e s g e r a i s 133

...

.

c a p í t u l o I1 Parcelamento da propriedade 139

...

C a p i t u l o I11

.

Reparcelamento da propriedade 1 4 7

...

C a p í t u l o I V

.

~ e ~ u l a r i z a ç ã o de p a r c e l a s 157 T ~ T U L O V I

.

VALOR URBANI"STICO DO SOLO

...

163

(12)

C a p i t u l o I1

.

Valor dos t e r r e n o s

...

1 6 9 secção i

.

Valor base

...

1 7 1

...

secção ii

.

Valor u r b a n í s t i c o 173

secção iii

-

Valor de expropriação

...

177

C a p i t u l o 111

.

Maior-valia f u n d i á r i a e i m o b i l i á r i a

...

1 7 9 secção i

.

Maior-valia f u n d i ã r i a

...

181

Secção ii

.

Maior-valia i m o b i l i á r i a

...

185

C a p i t u l o I V

.

Matriz dos l o t e s p a r a c o n s t r u ç ã o

...

189

...

TITULO

V I 1

.

EXECUÇÃO DO PLANEAMENTO URBANISTICO 195

...

C a p i t u l o I

.

Disposições g e r a i s 1 9 7

...

C a p i t u l o I1

.

programação u r b a n í s t i c a municipal 203 Secção i

.

~ i s p o s i ç õ e s g e r a i s

...

205 Secção ii

.

Programa p l u r i a n u a l de a c t i v i d a d e

...

207

Secção iii

.

Unidades de ordenamento

...

213

secção i v

.

Contratos-programa

...

217

C a p í t u l o 111

.

~ q u i s i ç ã o de t e r r e n o s e e d i f i c i o s

...

221

Secção i

.

Disposições g e r a i s

...

223

Secção ii

-

D i r e i t o de p r e f e r e n c i a

...

225

secção iii

-

Reserva de t e r r e n o s e e d i f i c i o s

...

227

C a p í t u l o I V

.

Sistema de i n t e r v e n ç ã o programada

...

2 2 9 secção i

.

~ i s p o s i ç õ e s y e r a i s

...

231

secção ii

.

~ x c l u s ã o do s i s t e m a de i n t e r v e n ç ã o p r o . gramada

...

235

(13)

Secção iii

.

Associação dos municipios com os

p r o p r i e t á r i o s

...

237 Secção i v

.

Expropriação de ã r e a s programadas

...

243

...

secção v

.

Posse a d m i n i s t r a t i v a 2 4 7 Secção v i

.

Ãreas c r í t i c a s de r e a b i l i t a ç ã o urba

n í s t i c a

...e...

251

....

Secção v i i

-

Concessão de o b r a s e s e r v i ç o s p ú b l i c o s 255 Secção v i i i

.

Realojamento

...

257

...

.

C a p i t u l o V Sistema de i n t e r v e n ç ã o não programada 259

Secção i

.

DisposiçÕes g e r a i s

...

2 6 1 Secção ii

.

P r o j e c t o de loteamento

...

265

...

Secção iii

.

P r o j e c t o de o b r a s de urbanização 275

...

Secção i v

.

Contrato de urbanização 2 7 9 ~ e c ç ã o v

.

Execução forçada

...

287 C a p i t u l o V I

.

Cedência de t e r r e n o s e do d i r e i t o de s u p e r f í c i e

...e...

289 Secção i

.

Disposições g e r a i s

...

291

...

.Secção ii

.

C o n s t i t u i ç ã o do d i r e i t o de s u p e r f í c i e 295 Secção iii

.

Reversão de t e r r e n o s e e d i f z c i o s

...

2 9 7

C a p í t u l o I

.

Prazos p a r a e d i f i c a ç ã o e venda f o r ç a d a de l o t e s

...o...m

301

.

...

.

Secção i Prazos p a r a e d i f i c a ç a o 303

...

Secção ii

.

Venda forqada de l o t e s p a r a construção 305

...

.

(14)

secção i

.

Disposições g e r a i s

...

311

secção ii

.

Actos promovidos por s e r v i ç o s do Estado

...

315

...

secção iii

-

Processo de licenciamento municipal 317 secção i v

-

Licença de u t i l i z a ç ã o

...

331

secção v

.

Regulamento municipal de urbanização e construção

...O....*....

333

...

C a p í t u l o 111

.

Ordens de execução 335

...

secção i

.

Disposições g e r a i s 337 secção ii

.

Construções que ameaçam r u í n a

...

341

C a p í t u l o IV

.

Salvaguarda da l e g a l i d a d e n r b a n í s t i c a

....

345

.

secção i DisposiçÕes g e r a i s

...

347

Secção ii

-

operações de parcelamento e de l o t e a - mento sem l i c e n ç a

...

351

secção iii

-

Ãreas de construção c l a n d e s t i n a

...

357

secção i v

-

Medidas de salvaguarda

...

363

C a p í t u l o V

.

I n f r a c ç õ e s u r b a n I s t i c a s

...

371

...

.

secção i Disposições g e r a i s 373

..

secção ii sanções

...

377 Secção iii

-

P r e s c r i ç ã o

...

377 ANEXOS :

1

.

Despacho do s e c r e t á r i o de Estado do Oidenamento ~ í s i c o e -Ambiente c r i a n d o o " g r ~ ~ p o de t r a b a l h o p a r a a r e g u l a -

...

(15)

2

-

P r i n c i p a i s f o n t e s do a n t e p r o j e c t o de "Lei-Quadro da

...

P r á t i c a u r b a n í s t i c a 391

3

-

Resumo dos diplomas que foram p r i n c i p a i s f o n t e s do

a n t e p r o j e c t o de "Lei-Quadro da P r á t i c a Urbanistica". 4 0 1 4

-

Espanha: Tndices dos p r i n c i p a i s diplomas regulado -

...

r e s da p r á t i c a u r b a n í s t i c a 4 1 1 5

-

Suécia: Tndice do p r o j e c t o da nova "Lei do Planea -

mento e da Construção"

...

4 1 9

2

-

O s GAT no Desenvolvimento de E s t r a t é g i a s de Ordenamento T e r r i . t o r i a 1

Com uma i n t e n ç ã o imediata de "apoio e a c e s s o r i a t é c n i c a " de d i v e r s o s t i p o s , os GAT inserem-se no processo de d e s c e n t r a l i z a ç ã o a d m i n i s t r a t i v a , como organismos p a r t i c u l a r - mente vocacionados p a r a coordenar acções de planeamento so- cio-econômico e ordenamento f í s i c o do t e r r i t õ r i o r e s p e c t i v o . De f a c t o , s e ao tempo da sua c r i a ç ã o , dominava a necessidade de g a r a n t i r a c u r t o p r a z o , a execução de p r o j e c t o s de i n f r a - e s t r u t u r a s e equipamentos b á s i c o s , a a c t i v i d a d e dos GAT d e i x a -

r ã

de t e r s e n t i d o s e c o n t i n u a r l i g a d a apenas ã q u e l e domínio.

A i n e x i s t ê n c i a de n í v e i s i n t e r m é d i o s e n t r e o po- d e r central. e o poder l o c a l pei-mite aos GAT desempenhar umpa

-

p e l de Ligação, exercendo uma actuação c o n t í n u a , d e s l i g a d a d o poder p o l z t i c o mas v i n c u l a d a aos orgãos do poder l o c a l , poden -

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do nomeadamente p r e s t a r grande apoio à s a s s o c i a ç õ e s de muni- c í p i o s .

Uma e n t i d a d e com o p e r f i l dos GAT, p e l o menos de momento, poderá a s s e g u r a r a aproximação das populações e s u a s formas o r g a n i z a t i v a s l o c a i s , à a d m i n i s t r a ç ã o c e n t r a l .

Naturalmente que a s c a r ê n c i a s que o s GAT foram e n c o n t r a r , nas d i v e r s a s r e g i õ e s do p a í s e sobretudo no i n t e - r i o r , e x i g i u no i n í c i o da sua a c t i v i d a d e um t i p o de t r a b a l h o s muito e s p e c í f i ~ o s ~ t e n d o s i d o n e c e s s á r i o d a r r e s p o s t a i m e d i a t a

à p r e s s ã o das s o l i c i t a ç õ e s . Hoje, com nova c o n s c i ê n c i a , cada vez mais s e reconhece a importância da c o n s t r u ç ã o de uma e s - t r a t é g i a g l o b a l que permita aos GAT uma a c t u a ç ã o s e l e c t i v a e d i r i g i d a .

A t e n d ê n c i a v e r i f i c a d a a t é agora ver-se-à p o i s c o r r i g i d a , apontando no s e n t i d o de uma c r e s c e n t e capacidade de i n t e r v e n ç ã o na e s c o l h a dos p r o j e c t o s , s u a oportunidade e l o c a l i z a ç ã o . Uma n e c e s s á r i a e s t r a t é g i a municipal que coordene a s d i s p o n i b i l i d a d e s e x i s t e n t e s com o s d i f e r e n t e s graus de ne- c e s s i d a d e , s e r á - t a r e f a p r i o r i t á r i a e pressupõe, por s e u t u r n o ,

um e x a u s t i v o e profundo conhecimento da r e a l i d a d e l o c a l .

Não s e propondo de forma alguma, uma r u p t u r a no normal curso das a c t i v i d a d e s a c t u a i s dos GAT, urge no e n t a n t o , começar desde

a p r e p a r a r a s bases da a c t u a ç ã o a n í v e l do ordenamento do t e r r i t ó r i o e planeamento u r b a n í s t i c o . Daí o apontar-se, como pri.meiro passo, a r e c o l h a e e s t r u t u r a ç ã o da informação de base l o c a l .

O mundo da informação tornou-se h o j e em d i a uma complexa e g i g a n t e máquina. A i n f o r m á t i c a p r e s t a o s mais d i v e r

-

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s o s s e r v i ç o s e cada vez tem maior capacidade de economizar tempo, conseguindo melhores r e s u l t a d o s . Decerto não pensare- mos em i n s t a l a r computadores nos GAT ou propor-lhes a cons- .trução de complexos bancos de dados. Mais do que um amontoar de dados, os GAT necessitam t e r uma completa c o b e r t u r a de i n -

formação do s e u t e r r i t ó r i o . A informação de base l o c a l a c t u a l

-

mente e x i s t e n t e r e s u l t a apenas de uma desagregação dos números a e s c a l a s e s p a c i a i s s u p e r i o r e s e não s a t i s f a z a s e x i g ê n c i a s do planeamento l o c a l .

Prevendo uma c r e s c e n t e p r o c u r a p o r p a r t e dos mu- n i c í p i o s , p a r a r e a l i z a ç õ e s l i g a d a s ao planeamento, torna-se n e c e s s ã r i o g a r a n t i r a breve t r e c h o , a e x i s t ê n c i a de informa- ção Ú t i l e f a c i l m e n t e u t i l i z á v e l . A s s o l i c i t a ç õ e s t e n d e r ã o a e v o l u i r no f u t u r o , pg dendo v i r a a d a p t a r - s e , s e n e c e s s á r i o , um programa de r e s p o s t a por f a s e s . ~mpõe-se um aproveitamento i n t e g r a l e r a c i o n a l d o s r e c u r s o s m a f e r i a i s e humanos da Administração P ú b l i c a não sen

-

do aconselhável uma d i s p e r s ã o por inúmeros p r o j e c t o s íambicio s o s como s ã o t o d o s o s p r o j e c - t o s de planeamento) o que poderá conduzir a r e s u i t a d o s f r u s t r a n t e s . Tendo que e s t a r g a r a n t i d o um bom s u p o r t e de Informação, é de a c o n s e l h a r , desde j á um i n

-

vestirnento n e s t a t a r e f a , o que p e r m i t e um envolvimento mais profundo, por equipas mais complexa.s,apenas nos p r i m e i r o s ca- s o s de grandes s o l i c i t a ç õ e s . Com a c r e s c e n t e capacidade, t é c n i -

c a das a u t a r q u i a s , nes5:as m a t é r i a s , o c o r r e r S . uma maior dispo+ b i l i d a d e dos t6cnicoc da a d m i n i s t r a ç ã o , o s q u a i s poderão

f i c a r mais xespons5veis por o r i e n t a ç ã o , s u p e r v i s ã o e coorde

-

nação.

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Lembremos p a r a l e l a m e n t e a t o d a e s t a p r o p o s t a , a n e c e s s i d a d e d e c o n h e c e r uma m a n i f e s t a e c l a r a m e n t e e x p r e s s a v o n t a d e p o l í t i c a d e d e f i n i ç ã o d a s p r i o r i d a d e s n a c i o n a i s , a f a v o r d e uma i n t e l i g e n t e g e s t ã o do t e r r i t ó r i o e a t e n u a ç ã o d o s d e s e q u i l í b r i o s r e g i o n a i s .

3

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Apoio dos GAT na G e s t ã o U r b a n í s t i c a M u n i c i p a l

-

R e e s t r u t u - r a ç õ e s F u n c i o n a i s

U m a v e z apresen-Lado o programa g e r a l d e i n t e r v e n - ç ã o e r e f e r i d o s o s p r e s s u p o s t o s f u n d a m e n t a i s , temos de e s t a b e

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l e c e r a s formas p r á t i c a s d e q u e o p r o c e s s o se v a i r e v e s t i r .

Novas r e a l i d a d e s exigem novas formas d e a c t u a ç ã o .

OS m u n i c í p i o s c o n s e g u i r ã o no f u t u r o , t u d o o i n d i c a , meios f i - n a n c e i r o s , t é c n i c o s e p o d e r e s de d e c i s ã o a l a r g a d o s . P a r a l e l a - mente s ã o p r e v i s i v e i s a s s o c i a ç õ e s de m u n i c i p i o s p a r a p r o j e c t o s e s p e c í f i c o s d e i n f r a e s t r u t u r a s comuns ou g r a n d e s e q u i p a m e n t o s , ou d e forma g e n e r a l i z a d a , p a r a um l e q u e de f u n ç õ e s mais v a s t o . N e s t e c e n á r i o , o s GAT não p o d e r ã o c o n t i n u a r a ser a p e n a s um g a b i n e t e de execução d e p r o j e c t o s , pensando i n c l u s i - vamente q u e , p a r a t a l , s e r i a n e c e s s á r i o a l a r g a r demasiadamen- t e o s s e u s q u a d r o s , o s q u a i s d e p r e s s a f i c a r i a m s u b a p r o v e i t a - d o s , f a c e à crescen-;e c a p a c i d a d e t é c n i c a d a s a u t a r q u i a s . Vejamos p o i s c o n c r e t a m e n t e no domlnio d e e x e c u ç ã o d e p l a n o s , q u a l q u e r que s e j a o s e u â m b i t o , q u a l a m a n e i r a I d e a l d e c o o p e r a ç ã o GAT-Câmaras M u n i c i p a i s .

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Respondendo ao o b j e c t i v o a t r á s apontado de l i g a - ção, a n í v e l l o c a l , do poder a u t á r q u i c o com a ~ d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , o GAT poderá r e s p o n s a b i l i z a r - s e de d i f e r e n t e s f o r - mas :

-

Como a g e n t e único da e l a b o r a ç ã o do plano ( g a r a c t i n d o t o d a s a s l i g a ç õ e s i n t e r d e p a r t a m e n t a i s e com a a u t a r q u i a ) ;

-

O GAT i n t e g r a uma equipa d i v e r s i f i c a d a d e f i n i d a p e l a câmara e composta por t é c n i c o s de o r g a n i s - mos p ú b l i c o s e/ou p r i v a d o s ;

-

O GAT regulamenta com a Câmara Municipal ou AgrG pamento de Concelhos a e l a b o r a ç ã o de p l a n o s por e n t i d a d e s p r i v a d a s . Nesta s o l u ç ã o , o p a p e l do

GAT i n c l u i r i a a p r ó p r i a d e f i n i ç ã o de condições de concurso*, bem como o e s t a b e l e c i m e n t o p r é v i o das l i n h a s e s t r u t u r a i s de ordenamento da ã r e a e m q u e s t ã o ;

-

Em qualquer s i t u a ç ã o o s GAT deverão f u n c i o n a r sempre, como c o n s u l t o r e s permanentes das Câmaras Municipais, dispondo de poderes v i n c u l a t i v o s .

*

-

Recentemente, pôs uma Câmara da Região do Norte a con- c u r s o p ú b l i c o , um plano de urbanização, c u j o s c r i t é r i o s de s e l e c ç ã o passavam, em p r i m e i r o l u g a r , p e l o c u r r i c u - lum dos p r o j e c t i s t a s e por uma p r o p o s t a de metodologia, bem como l i g a ç õ e s aos organismos p ú b l i c o s , sendo toma- da apenas na segunda f a s e , em c o n s i d e r a ç ã o , a p r o p o s t a de orçamento. T r a t a - s e de um exemplo o r i g i n a l que c r e - mos muito c o r r e c t o .

(20)

I m p o r t a p o i s c l a r i f i c a r a p o s i ç ã o d o s GAT, a s u a vocação, s u a s r e s p o n s a b i l i d a d e s e d i r e i t o s . P e r a n t e a s i n d e - f i n i ç õ e s a c t u a i s é ousado p r o p o r - s e uma e s t r u t u r a complexa e r í g i d a p a r a o s GAT, sendo a c o n s e l h á v e l p e n s a r s i m n a s f o r m a s de r a c i o n a l m e n t e r e s p o n d e r a o s p r o b l e m a s , com esquemas f u n c i o - n a i s , adaptáveis e v e r s á t e i s .

Se não é d e a c o n s e l h a r uma r e e s t r u t u r a ç ã o p o r s e c -

t o r e s d e n t r o dos GAT, r e c o n h e c e - s e como f u n d a m e n t a l , d i v e r s i - f i c a r o s e u p e r f i l , i n c l u i n d o e s p e c i a l i s t a s d o s s e g u i n t e s r& mos: ARQUITECTOS ECONOMISTAS ENGENHEIROS G E ~ G R A F O S PAISAGISTAS S O C I ~ L O G O S P a r a t a l , d i s p õ e - s e i n c l u s i v a m e n t e do a p o i o g o v e r - n a m e n t a l , já que no programa de A l i a n ç a D e m o c r á t i c a , s o b r e a Reforma de A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , c o n s t a :

".

R e o r g a n i z a r o s s e r v i ç o s b u r o c r á t i c o s e t é c n i c o s dos m u n i c í p i o s e r e s p e c t i v o s o r g a n i g r a m a s - t i p o .

.

Rever o e s t a t u t o dos GAT's e aumentar s u b s t a n -

c i a l m e n t e a s formas d e a p o i o t é c n i c o a o s muni- c í p i o s "

.

P a r a além d e algumas i n i c i a t i v a s no â m b i t o do p l g neamento m u n i c i p a l , p o r p a r t e de GAT

,

, c u j o s t e s t e m u n h o s e n r i -

(21)

quecerão a d i s c u s s ã o do tema em c a u s a , faz-se s e n t i r já de forma g e n e r a l i z a d a , a necessidade de proceder a r e e s t r u t u r a - ções nos g a b i n e t e s , p a r a o empreendimento de novas acções n e ç s e domínio.

Por e s t e motivo s e propõe a l e i t u r a de um e x c e r t o da informação do Senhor D i r e c t o r do Gabinete do Vale do Lima, de 6 de Maio de 1981, a r e s p e i t o da a l t e r a ç ã o do quadro de p e s s o a l :

"A composição q u a l i t a t i v a do quadro do Gabinete tem de p a r t i r de d o i s dados:

a ) Capacidade de produção que s e p r e t e n d e a t r i

-

b u i r ao Gabinete;

b) Natureza do t r a b a l h o a a t r i b u i r ao GAT e que s e convencionou d e s i g n a r por "vocação".

...

...

O GAT do Vale do Lima nasceu, compôs-se sob a f e i ç ã o da engenharia municipal r u r a l :

O s caminhos, o s c e m i t é r i o s , o s p o n t õ e s , a s s e d e s de J u n t a s de F r e g u e s i a , o s i n í a n t ã r i o s , a a r q u i t e c t u r a de recons

-

t r u ç ã o , o s pequenos a r r a n j o s u r b a n í s t i c o s , a t o p o g r a f i a , s ã o a base das s u a s t a r e f a s .

Com o ordenamento do concelho de Arcos de Valdevez, incumbido ao Gabinete, c o n c r e t i z o u - s e uma d i r e c t r i z que há mu& t o vem sendo vagamente e s t a b e l e c i d a p e l a n e g a t i v a :

"Que a vocação de base do GAT não 6 a engenharia r u r a l " .

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Com a l i m i t a ç ã o do quadro, condicionadas 5s d i s - p o n i b i l i d a d e s de equipamento, a d e f i n i ç ã o de vocações 6 d e c i

s i v a . A pequena engenharia r u r a l conduz a um quadro d i f e r e n - t e ao n e c e s s ã r i o a um g a b i n e t e p l a n i f i c a d o r .

Não sendo, h o j e , p o s s l v e l r e c u s a r à s câmaras Muni -

c i p a i s o que r e q u i s i t a m em m a t é r i a de t a r e f a s t r a d i c i o n a i s , põe-se o problema de q u a l i f i c a r e q u a n t i f i c a r o s e c t o r p l a n e a -

mento

.

Adogou-se desde o i n í c i o o p r i n c í p i o que a s duas vocações s ã o t ã o d i f e r e n t e s que a sua s i m u l t â n e a a c t i v a ç ã o

ig

p l i c a r i a a e x i s t ê n c i a de d o i s Gabinetes j u s t a p o s t o s .

A e x p e r i ê n c i a c u r t a que a i n d a há n e s t e Gabinete s o b r e ordenamento j á parece i n d i c a r que a s u p e r f i c i a l i d a d e , o improviso, o recuso "à p r a t a da c a s a " s ã o incompatíveis com a importância b á s i c a dos problemas a r e s o l v e r .

Modernamente reconhecer-se que os volumosos e r í g & dos p r o c e s s o s , o s profusos modelos que resultavam dos p r i m i t i -

vos e s t u d o s e c r i t é r i o s s o b r e ordenamento, s ã o i n e f i c a z e s . Não s ó porque s ã o abundantes documentos complexos que ninguém l ê e c u j a d o u t r i n a ninguém e x e c u t a , mas porque levam anos a execu- t a r e s ã o u l t r a p a s s a d o s p e l a c o n s t a n t e mobilidade do o b j e c t o estudado.

Mas a concepção de e s t u d o s dinâmicos, d e s l i z a n t e s , não implica l i g e i r e z a e s u p e r f i c i a l i d a d e de métodos.

O quadro de um g a b i n e t e comporta actualmente, ba- sicamente d o i s s e c t o r e s :

(23)

a ) O s e c t o r produtivo Ao s e c t o r p r o d u t i v o pertencem: A engenharia e a r q u i t e c t u r a A t o p o g r a f i a O desenho

edições

e orçamentos Ao s e c t o r a c e s s õ r i o A s e c r e t a r i a A f i s c a l i z a ç ã o O s m o t o r i s t a s 0s s e r v i ç o s de s e r v e n t e e limpeza O S e c t o r Produtivo O s e c t o r p r o d u t i v o s e r i a d i v i d i d o em d o i s sub- - s e c t o r e s : De engenharia municipal De ordenamento

E

d i f i c i l , no que d i z r e s p e i t o ao s u b - s e c t o r d e engenharia municipal, f a z e r uma p r o p o s t a em termos de economia.

I s t o é: de modo que o s meios humanos sejam em número e e s p e c i g l i z a ç ã o exactamente adequados às s o l i c i t a ç õ e s . Que não excedam, nem f a l t e m .

. .

.

A p r o p o s t a que s e f a z , p a r t e dos t é c n i c o s já e x i ç t e n t e s , e r e s p e c t i v a s e s p e c i a l i d a d e s , dado que não é p o s s í -

(24)

Q u a n t o a o s u b - s e c t o r d e p l a n e a m e n t o , e x i s t i r á i n - t e r s e c t a n d o o s u b - s e c t o r d e e n g e n h a r i a m u n i c i p a l .

...

...

A e q u i p a f i c a r i a r a c i o n a l m e n t e e t r a n s i t o r i a - mente c o n s t i t u i d a p o r : 1 e n g e n h e i r o e I a r q u i t e c t o

-

e m e x c l u s i v o no p l z neamento 2 a r q u i t e c t o s comuns à e n g e n h a r i a m u n i c i p a l e p l a - neamento"

...

(25)
(26)

1

-

A ~ x p e r i ê n c i a do PDM d e Arcos d e Valdevez

A Câmara M u n i c i p a l d e Arcos d e Valdevez s o l i c i t o u a o GAT d e V a l e do Lima, e m Março d e 1980, um p l a n o d e o r d e n a - mento m u n i c i p a l " a f i m d e s e d e f i n i r e m mais c o n c r e t a m e n t e a s á r e a s de e x p a n s ã o u r b a n a e o u t r a s , d e modo a o r i e n t a r a s po- p u l a ç õ e s p a r a as m e l h o r e s s o l u ç õ e s d o s problemas que s u r j a m com a ocupação dos s o l o s " ( t e x t o e x t r a í d o do o f i c i o d a p r ó - p r i a Câmara a r e s p e i t o da s o l i c i t a ç ã o em c a u s a ) .

C o n s t i t u i - s e e n t ã o um Grupo d e Ordenamento Munici - p a l q u e , fundamentalmente, i n t e g r a v a t é c n i c o s do GAT, mas q u e a s s e g u r a v a a l i g a ç ã o à CCRN, à p r ó p r i a Câmara M u n i c i p a l i n t e

-

r e s s a d a e a o s S e r v i ç o s R e g i o n a i s do N o r t e d a DGPU.

S a b i d a s q u e s ã o a s d i f i c u l d a d e s e x i s t e n t e s n o q u e r e s p e i t a a o s u p o r t e j u r í d i c o d a f i g u r a do PDM, p r o c u r o u encon

-

trar-se nos e s t u d o s d i s p e r s o s e x i s t e n t e s e mormente no t r a -

b a l h o já c i t a d o do LNEC, uma b a s e d e t r a b a l h o . Independentemente dos p r o c e s s o s l e g a i s q u e q u a l - q u e r p l a n o t e m d e r e s p e i t a r , e r a i m p o r t a n t e p o s s u i r no m a i s c u r . t o e s p a ç o d e tempo, o conhecimento p r o f u n d o d e r e a l i d a d e 12 c a l p a r a a d e f i n i ç ã o d e uma e s t r a t é g i a d e a c t u a ç ã o . De um p r i m e i r o e n c o n t r o e n t r e t o d a a e q u i p a t é c n i

-

c a r e s u l t o u um e s b o ç o d e l i n h a s g e r a i s do t r a b a l h o a l e v a s a cabo d e i m e d i a t o , e dk c u j a a c t a c o n s t a : 1

-

É i n d i s p e n s á v e l o b t e r à p a r t i d a , uma v i s ã o d e c o n j u n t o d a ocupação do s o l o , bem como p r o c e d e r a uma a n á l i s e

(27)

c r í t i c a da paisagem, i d e n t i f i c a n d o v a l o r e s a p r e s e r v a r e r e - conhecendo s i t u a ç õ e s de "desordem" de forma a e s t a b e l e c e r o p a r a l e l i s m o e n t r e a s i t u a ç ã o a c t u a l e a s i t u a ç ã o d e s e j ã v e l q u e s e supõe "ordenada" e p o r t a n t o , capaz de g a r a n t i r a e f i c i ê n - c i a de u t i l i z a ç ã o do s o l o e a q u a l i d a d e de v i d a dos h a b i t a n - t e s do município.

2

-

No meio r u r a l , s o b r e o q u a l vão r e c a i r a s nos -

s a s a c t u a ç õ e s , t e r - s e - á de t e r sempre em c o n t a que a p r e s t a - ção de s e r v i ç o s deve acompanhar a s a c t i v i d a d e s p r o d u t i v a s ca- r a c t e r í s t i c a s e p r ó p r i a s da á r e a , p a r a além de s e r v i r o s p r ó -

p r i o s que prestam o s s e r v i ç o s , e v i t a n d o uma s i t u a ç ã o c o n t r á - r i a , em que a produção é colocada ao d i s p o r do consumo.

3

-

Reconhecem-se como s e c t o r e s fundamentais

-

os s e r v i ç o s

-

a h a b i t a ç ã o

-

a s v i a s

-

a s i n f r a e s t r u t u r a s

-

o s espaços urbanos 4

-

Da ~ d m i n i s t r a ç ã o ~ e n t r a l s e e s p e r a uma p a r t i - c u l a r capacidade de c o m p a t i b i l i z a ç ã o do i n t e r e s s e p a r t i c u l a r com o i n t e r e s s e c o l e c t i v o . 5

-

A ~ d m i n i s t r a ç ã o C e n t r a l t e r á de e s t a r c i e n t e dos o b j e c t i v o s fundamentais a longo prazo.

(28)

6

-

Se o Plano s e p r e p a r a p a r a a c t u a r a longo p r a -

zo, t ê m de s e conseguir a t r a v é s d e l e , p o l í t i c a s a médio prazo, que por sua vez permitam uma g e s t ã o a c u r t o prazo,.

7

-

Se é c e r t o que tecnicamente e s t ã o asseguradas a s condições mínimas p a r a o b t e r bons r e s u l t a d o s , tornou-se c l a r o que o v a l o r t é c n i c o não é condição s u f i c i e n t e p a r a o ê x i t o e e f i c á c i a do p l a n o , que em Última i n s t ã n c i a depende da capacidade a u t ã r q u i c a de o f a z e r cumprir. Daí, que, é n e c e s s ã -

r i o envolver e comprometer no p r o c e s s o , a s e n t i d a d e s munici- p a i s que, "pediram" e vão g e r i r o p l a n o , bem como, t o d a a po

-

pulação

5

q u a l , e s t e último s e d e s t i n a . A Assembleia Munici- p a l t e r á de e x p r e s s a r p e l a sua p a r t e , o s problemas com que o Município s e d e b a t e e q u a i s o s o b j e c t i v o s que p r e t e n d e com o plano. A e n t i d a d e a u t á r q u i c a tem p o i s de s a b e r u t i l i z a r o s meios de assumir a s s u a s r e s p o n s a b i l i d a d e s na organização do t e r r i t ó r i o c o n c e l h i o . Tornando-se o p l a n o uma obra " s u a " , se- r á muito mais f á c i l e e f i c a z a sua u t i l i z a ç ã o . O t é c n i c o t e r á p o i s de s a b e r a c t u a r e e n c o n t r a r uma s i t u a ç ã o de compromisso e n t r e o planeamento "de cima p a r a baixo" e o "de baixo p a r a cima"

.

8

-

Vincando uma vez mais a n t e r i o r e s conclusões, recordou-se a u r g e n t e necessidade de combater a d i s p e r s ã o do h a b i t a t , promovendo uma p o l í t i c a de concentração r a c i o n a l em l u g a r e s de dimensão capaz de j u s t i f i c a r a e x i s t ê n c i a de um l e -

que o mais completo p o s s í v e l de s e r v i ç o s , r a c i o c i n a n d o , p a r a j u s t i f i c a r t a l modelo, em termos de e s c a s s e z de r e c u r s o s .

(29)

minou-se um c a l e n d á r i o g e r a l :

l a

T a r e f a

-

Recolher todos o s e s t u d o s , t e x t o s , elementos e s t a t í s t i c o s , mapas, e t c . , s o b r e a á r e a . 2 6 T a r e f a

-

Proceder quando p o s s i v e l a a c t u a l i z a -

ção dos elementos d i s p o n í v e i s .

3 6 T a r e f a

-

C o n t a c t a r com o s s e r v i ç o s que e x e c u t a ram e s s e s t r a b a l h o s e r e c o l h e r elemen - t o s e x t r a .

4 6 T a r e f a

-

Reunir num volume:

-

dados conhecidos

-

a n á l i s e que d e l e s d e c o r r e d i r e c t a m e n t e

.

em termos de n e c e s s i d a d e s ;

.

s u a d i s t r i b u i c ã o no concelho; sua evolução.

-

d e f i n i r o s campos onde c a r e c e de e l e - mentos i n f o r m a t i v o s

-

d e f i n i r zonas a p r o t e g e r S? T a r e f a - ( P a r a l e l a à s a n t e r i o r e s ) Individualmente, cada t é c n i c o s e p o s s z v e l d e s l o c a r - s e a o concelho e e l a b o r a r um l l s t a d o de problemas

(30)

66 T a r e f a

-

~ e s l o c a ç ã o em c o n j u n t o ao concelho 76 T a r e f a

-

Nova r e u n i ã o da equipa no p r a z o de 2

meses"

Definida f i c o u desde logo a ordem de t r a b a l h o s p a r a o novo e n c o n t r o do Grupo:

"

1

-

Confrontação dos r e s u l t a d o s conseguidos na 59 t a r e f a .

2

-

Elaboração de um Diagnóstico do Concelho t e n

-

do como base o s r e s u l t a d o s da 1 6 , 29, 3a e 46 t a r e f a s e de acordo com 1. 3

-

Definição de o b j e c t i v o s . 4

-

P r i m e i r a construção de a l t e r n a t i v a s (docum. i n t e r n o do G O M ) . 5

-

Definição do método de p r i m e i r a c o n s u l t a à

Assembleia Municipal e Câmara de Arcos de Val - deve z

.

6

-

Programação da deslocação ao l o c a l .

7

-

D i s t r i b u i ç ã o de t a r e f a s , r e u n i õ e s e t r a b a l h o s s e g u i n t e s .

"

Se a s i n t e n ç õ e s estavam bem d e f i n i d a s de i n í c i o e a equipa assumiu com d e c l a r a d a vontade a r e s p o n s a b i l i d a d e de execução do Plano, a p r a t i c a v e i o demonstrar que a s d i f i c u l - dades e o s estrangulamentos s ã o iniimeros. O t r a b a l h o tem s i d o

(31)

t a d o s d i r e c t o s p a r a o município. No e n t a n t o , a equipa tem ho -

j e p l e n a consciGncia dos o b s t á c u l o s que é n e c e s s ã r i o u l t r a p a g s a r p a r a c o n s e g u i r melhores f r u t o s . E d e n t r e e l e s merecem es

-

p e c i a l r e f e r ê n c i a :

-

A e s t r u t u r a e a c t i v i d a d e do GAT, v o l t a d a a t é h o j e p a r a o u t r a s á r e a s de acção;

-

A o r g â n i c a do p r ó p r i o grupo, c u j o s membros p e r - maneceram a f e c t o s

ãs

a c t i v i d a d e s que a t é a l i de

-

senvolviam;

-

A d i f i c u l d a d e de consenso i n t e r n o , i s t o é, p e l a heterogeneidade de formações e o p i n i õ e s , f o i d i

-

f í c i l , de i n í c i o d e f i n i r a d o u t r i n a b á s i c a do trabalho.Mas,apesar de d e l i n e a d a a f i l o s o f i a g e r a l e s u b j a c e n t e ao t r a b a l h o , v á r i a s vezes s ã o p o s t o s em causa c e r t o s p r i n c í p i o s , onde é neces

-

s á r i o e x i s t i r convergência de o p i n i õ e s , d e v i d o 5 e n t r a d a de novos dados.

T a i s q u e s t õ e s s ã o p r e v i s í v e i s e de forma alguma minimizam a q u a l i d a d e do t r a b a l h o .

Entusiasmados uma vezes, desencorajados na maior p a r t e das s i t u a q õ e s , mas preocupados sempre e m t e n t a r demons- t r a r que o p r o j e c t o é p o s s í v e l levamos a cabo o s nossos e s t u - dos. Passamos a expor em t r a ç o s g e r a i s e de forma s i n t é t i c a , a s p e c t o s p a r t i c u l a r e s do t r a b a l h o , no c a p í t u l o s e g u i n t e .

(32)

2

-

Algumas Contribuições Metodológicas

A metodologia g e r a l d e p r e s s a f o i d e l i n e a d a . Have -

r i a que proceder a w n p r é - d i a g n ó s t i c o , que l a n ç a r i a a s b a s e s da p e s q u i s a mais profunda, a n í v e l da informação. A e s t r u t u - r a do documento já publicado "Diagnõstico P r e l i m i n a r " , permi -

t e v e r i f i c a r que, mais do que um i n v e n t á r i o e s t a t í s t i c o , hou -

ve preocupação de d e t e c t a r o s problemas fundamentais da á r e a , no s e n t i d o de uma p r i m e i r a d e f i n i ç ã o de o b j e c t i v o s .

S e c t o r e s houve que p r a t i c a m e n t e ficaram t r a t a d o s apenas a n i v e l g l o b a l do concelho e p a r a o s q u a i s f o i necessá -

r i o u t i l i z a r mecanismos p r ó p r i o s de c o l h e i t a s de informação (nomeadamente p a r a a h a b i t a ç ã o ) .

Reconheceu-se desde i n í c i o que e r a de e v i t a r o i n q u é r i t o complexo, a sobrecarga de pedidos às populações, já

que t a l p o d e r i a s u s c i t a r grandes e s p e c t a t i v a s e t o r n a r d i f z - c i l em Última i n s t â n c i a o t r a b a l h o .

Em suma, a c o l h e i t a de informação f o i e e s t á sen- do f e i t a em função dos o b j e c t i v o s , e v i t a n d o d i s p ê n d i o de tem- po com grandes amontoados de dados, c u j a u t i l i d a d e não t i v e s - s e s i d o reconhecida à p a r t i d a .

O maior i n v e s t i m e n t o no t r a b a l h o de reconhecimen- t o f o i f e i t o no campo. Definindo-se de i n l c i o o s a s p e c t o s f u g damentais a t e r em c o n t a , foram f e i t a s v á r i a s s a í d a s prospec- t i v a s . A s s i m f o i p o s s í v e l i r t e s t a n d o na p r ã t i c a a s conclusÕes do d i a g n õ s t i c o prelimina.r, completá-lo e d e t e c t a r novos p r o b e mas a t e r e m atenqão.

(33)

Por l u g a r e s , f r e g u e s i a s ou á r e a s homogéneas segun -

do d i f e r e n t e s c r i t é r i o s foram e l a b o r a d a s f i c h a s de informação. Finalmente e x i s t e todo um t r a b a l h o organizado og de é p o s s í v e l e n c o n t r a r :

-

F i c h e i r o de f o t o c ó p i a s

-

F i c h e i r o de f r e g u e s i a s com todo o t i p o de i n f o z mação

-

M a t e r i a l c a r t o g r á f i c o de a n á l i s e e algumas t e n - t a t i v a s de mapas-síntese De momento é p o i s i n t e n ç ã o i m e d i a t a d i f u n d i r jug t o dos organismos que integram o GOM três p r i m e i r o s documen- t o s , a s a b e r : 1

-

Apresentação e Metodologia 2

-

Diagnóstico P r e l i m i n a r 2 . 1

-

Anexo a o Diagnóstico P r e l i m i n a r

-

S e c t o r ~ a b i t a ç ã o A p a r t i r de um c o n t a c t o com o e x e c u t i v o camarário f i c a r ã o p o i s d e f i n i d o s por consenso, o s o b j e c t i v o s do p l a n o , assim como a s á r e a s e s e c t o r e s de actuação p r i o r i t á r i a .

Mais do que p o s s u i r um documento acabado importa e s t a r , grupo e l a b o r a d o r e a u t a r q u i a l o c a l , c i e n t e s das opções de ordenamento do município.

Referências

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