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Legítima Defesa

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Academic year: 2021

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(1)

Legítima Defesa:

Proporcionalidade e Limites Ético-Sociais

      

1. Introdução

                                   ! " #"   $ %                ! &     '                   (                            )      * *      ! + ,              -             ! " #"       . /    ! " " 0                     (          *             )   )           %             * 1          1           %           )      -           %     *        * 0       ! 2      (                          (      3 4 5 4 67 4 6 8 9 : ; : <= > ? @ AB C ADE F G E H C I C F J F K L K C H C B M C B L F DC E ANOK ADE P          Q R 7 3 Q S Q T US 6 V T 4 >

Eu não sou obrigado a deixar-me tocar num cabelo, e posso, em

defesa contra a mais insignificante agressão à intocabilidade da minha pessoa, ir

até ao total aniquilamento

H E L W B C X X E B PY

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JURISMAT

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(2)

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2. A legítima defesa como causa de exclusão da ilicitude

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(3)

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3. Distinção entre a legítima defesa e o estado de necessidade

¯          

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(4)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š       (  )         *         !     %   ‘  *                        *                                       ! 2         *  '        %    )               (  '                                 % *         %                            %       )  %           –                  (   $       *                   %     (          –                  %                  !

4. Fundamentos

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se trata em último termo de uma preservação do Direito na pessoa

H E L W BC H AH E P!Ê ± )       )    ‘  *                      '       )     %     %  *  )             *        %                          (  $   ! ¯               %  (            $    % ­                           %                               !      % Ë      *  ‘ %    )                  3 4 « 4 ¡ Q 6 4 ¡ R 3 4 7 S >

princípio da autoprotecção individual e no princípio da prevenção

geral e especial ético-juridicamente fundamentada

© Å Q

¤ Q Ä Q 7 3 S S Q T US 6 ¨ S 6 ¤ S 7 ¤ ŸT R 6  ®   § Q Q 7 Æ ŸR¡ 4 V T 4 Å >

é a defesa do bem jurídico concreto (i. é, tendo em conta a

situação concreta) que justifica o direito de defesa, o direito individual de reagir

contra a agressão, impedindo-

L E J AÌ M C H AF H E L XJ L K E F DAF J L Í G E P Y

Î

(5)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š

‹ Œ Ú

5. A situação de legítima defesa: requisitos

±      %     '    

agressão actual e ilícita.

Û  

agressão,

               %         ‘     )               R 7 U 4 6 4 ¡ ¡ 4 3 R 7 S 3 4 UT U 4 ŸQ ¦T 6 ¥ 3 R ¤ Q £ Ü ¡ ¡ R§ Å Q S ¨ 4 7 ¡ Q 6 § S ¡ 7 S U 4 6 § S > Q  64 ¡ ¡Ý S © Å U 4 6 '        )           

agressão humana,

   ’    ‘         *       ! É               1  (                            -)        $                     0% (           (   $                   '    !                   (      )     )     * '      ’   )                      *   %        '                                %  )     *    )              *    ‘      ! 2   '    (  )         $  *      %   ‘  *                )            $                              '  –      )   *     $            -    (    %          (    %            0!                         *         !       “     '           *           $                                    (     )                ‘    '     -         “    ! +/ ¬% + ° + ¬  + Ç Ç ¬  ! !0    )     '         Þ              ‘           (            ‘       *           -        “   !¬Z / / ¬ ! !0!               )    (                    % )    (                           %        $  1  (                 ’      ‘  ! Ë   (    *           *             (       '  * '                    *    !    %                    *            %    *                 $       ® (             !                   (           )       !        ‘  *          %   )            !                %    %        -                %       0!     R¡Q 6 4 ¡U 4 6 4 V T R¡ RUS Å Q ¢ Q 7 ß Q à R T 4 R 64 3 S á RQ ¡ V T 4 >

A

ilici-tude da agressão afere-se à luz da totalidade da ordem jurídica, não tendo de ser

(6)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š

especificamente penal.

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Podem, por conseguinte, repelir-se em legítima defesa agressões violadoras

não apenas do direito penal, mas também do direito civil, do direito de mera

orde-nação social, do direito constitucional, etc

£© å

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(7)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š ‹ Œ    *                ! ±                    $        (              %    *  )                  %          $                -° °  ¬  ’   * 0   *       ‘       )              $      !      )                 ‘  '            )          *         ’          %               ! ± )            )              '           '                          !

6. A acção de defesa: requisitos

¯  1  (  % ‘  )             )            ’         “

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constitui legítima defesa o facto praticado como meio necessário para repelir a

L W B C X X G E PY                       *                            '   (                    !  6 Q Å > F G E ! H C" C XL #NC W ODAÌ L P X C C NL " E B H C X F C K C X X ! B AL © !$                  (       *        (   )       '   %     ' )          *           )     %                 $     %           *        Ž        !

7. A necessidade do meio

Û                  %   (         ( $  *  %     '       ! Ë    %    %     (         Ž      ® (  

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(8)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š         ’        %    ' '      )        )    %              * !    %        ($  *                              %           %         '  )              '                          )            $                       !    )             %   $ %     )        (                          *                                 )       *    %   )       *        %          %   )                    ! —                                     $     %     )                     %   $                         %   ' '  1  (                   -  !¬° ° ¬  ! !0! ± )   $    *                           *     '              ! 2    %     ' )            )   )    *       )      Ž          %            * %   $ %  )   )         )  –           *              ! 6  %             *                %          ! à   '    )  %  ®        %                                     '          ®         !     %                  *    -     %    –                0       -   %          %        0Þ      )        ‘  Ž         Þ      )                     $                  Þ                 )  Þ  ! ±                   ’             %     $   *           )           %         *           ! à R T 4 R 6 4 3 S á RQ ¡ ¤ S 7 ¡ R 3 4 6 Q Q R 7 3 Q 7 4 ¡ U 4 ç § Ä RUS V T 4 Å >

na ponderação dos meios não

deve entrar-se em linha de conta com a possibilidade de fuga. Esta pode constituir

em certos casos um meio idóneo para evitar a agressão e aquele que certamente

menos prejuízos causa ao agressor. Todavia, não deve ser imposta como meio de

defesa, não tanto por apelo à tradicional justificação de que a ordem jurídica não

pode obri

W L B E L W B C H AH E L E J X E H C Ì C AE X #H C X E F B E X E X P %7

mas sobretudo porque

dessa forma se precludiria a função de prevenção geral a que a legítima defesa está

8

(9)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š ‹ 5 5 L H X DB ADL 9 L K L : L F H E L E B H C Ì ; J B OH AK L M E B M C B Ì ADAB < J C " L K DAK L Ì C F DC M B C I L NC K C XX C #L NC A H E Ì L AX " E B DC P C Ì H C DBAÌ C F DE H E L W BC H AH E PY       )                     1            *          *           ! Ë               )       *    $               *              )   )    )           '           Þ )  %                   %     *                         %        !¬° ° ¬%  !¬ +  ! !%                     %     *    %    ’             %        )          )    *  ' ¡ 4 Q >

perturbação, medo ou susto,

F G E K C F X J B! I C AX P -       * 0!

  %              * %            “ #= J Ì L F E ADC 9 >

encontrava-se sozinho em casa com a sua mãe, quando ela o acordou, após ouvir

ruídos que indiciavam uma tentativa de intrusão. G levantou-se e após verificar ter

sido aberta uma janela que ele próprio havia fechado disparou dois tiros de

espin-garda para o ar, com o intuito de afugentar os intrusos. Logo de seguida, a sua mãe

E J I AJ F E I E X : L B J N E X I AF H E X H L ; L F C NL H C J Ì < J L B DE C W BADE J # C NC X C XDG E L C F DB L B P Y

Num estado de pânico e de medo, G dirigiu-se a esse quarto e efectuou dois

dispa-ros na direcção da janela, de onde provinha o ruído, o que produziu a morte do

assaltante

-  !   ­   Z ? '@ ' Z / /  % A A A !  ! 0Y P ± Ë  (           )                                    %   ‘     '  * %                    *  % )         )   )         % )                                    '               (           %                   '               %            ! ¯       (   ’  '    —     Ë (      B     + C D/ Ç DZ / / Z ! ¯    %    *           )   )                   (            *   *       *               (            -  !   ­   Z ° ' ' + @ ?  0! ±                Ž                 )         $                    ! •           *    '       )  %        !¬° ° ¬  ! !%       )  –                        !

8. A necessidade da defesa

­  *      )                   %    )     $       % ‘  )     ‘         ’                (                  *        ! ’                        '

(10)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š       ’                    %    )            *      –                               ! ± —     Ë (      B    %        ’    / Ç D/ Z D + @ C +%            * F                                  )                 )    Ž           ’      !      )      *                  )       *  %         *   %   $    )          %             *   *     '              *    ! *                 *  ' Ž   '          *   *    *                      )         $     )               *  %      ' ! ±  % Ë (           (                                           %       ‘          %                *  %  )                              )    ! )   )      Ë (     )                             '    %                 %                !                   Ž  ’         %        %          ! G 4 « 4 6 4 à 4 67 Q 7 3 Q ž Q Ÿ§ Q V T 4 Å >

entre a necessidade da defesa e o fundamento da

legí-tima defesa existe uma elevada implicação recíproca: por um lado, a necessidade

carrega um conteúdo valorativo próprio; por outro, exprime a razão de ser da

legí-DAÌ L H C" C XL PY •  1  (     )    )       (                   '           $      !            ‘  '     '                    1      )          %        %   (             )   %     '                        !    %                  (      *       (   $    %    *  É        )     ’    *         %             *         $     %           *        Ž        ! ±  %       $     %  1  (                    %                  )                %  % )                                    $           %      $      '     *    %            ( %               %             ! ±                             !  )          %                             '        '

(11)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š ‹ 5H       %   )  %                      $                           %  % ‘                     '   %    *  )                   %        %      !    (  )                )                 )                              ! 6          )            1      $                                    ! I 4  T 7 3 S à R T 4 R 64 3 S á RQ ¡Å >

casos existem, na verdade, em que, sendo a agressão

actual e ilícita, todavia ocorre dentro de um condicionalismo tal que faz com que

ela se não apresente como uma ofensa socialmente intolerável dos direitos do

agre-H AH E Y P

   ‘   )          

#M E H C F G E X J B W AB K E Ì E X E K AL NÌ C F DC AF H A

s-pensável à afirmação do Direito face ao ilícito na pessoa do agredido ou só o surgir

respeitada que seja uma certa proporcionalidade dos bens con

" NADJ L F DC XY P   –                         %    )   )                      –                     *   *          !        –     $       %     '     –              ! à      ' )  %         %   ' '           )      '              *                ! —          )    ¤ S 7 ¤ 4 3 R 3 S T § 3 R 6 4 RUS > ¨ Ÿ 4 7 S © 3 4 Ÿ 4  ¥UR§ Q 3 4 « 4 ¡ Q ¨ S 6V T 4 ¨ S 3 4 7 Ý S ¡ T 6  R 6 ¤ S § S             *  Ž                        ’             )   $                (          ! •            )     (                 !

8.1. Agressões não culposas ou com culpa sensivelmente diminuída

2   )                      )                                 %  )             *  -      %     +     0   )                      –               ' *     (                (           *               ! ­   %       )                          *  ' *   %                                                 !            *   *             )     ‘  $

(12)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š     *         *   ! 6  %             ’                %                           !J ¯       % )             *                    %      '                      !    %         *                    )  *  ' Ž      -    $       ‘   0! I 4  T 7 3 S à 4 67 Q 7 3 Q ž Q Ÿ§ Q >

em caso algum é aceitável que, por causa da

solidarie-dade com o agressor não culposo, se venha impor a renúncia à defesa (e um

corres-pondente dever de suportar a agressão) inexigível na perspectiva da necessidade da

defesa

© £       %              )                    %   *    )  %       '     %  *      '             ‘  ! ¯          %                             %  (    *     '                ( $  *  ! B           %    )     $    ‘  *             %          %              ! 2                                     Ž               % )                       (  Ž       %  ’  ®       !     %      )  *  )  %              %      '     '                                  !

8.2. Agressões provocadas

         %   *                   %           '   $                      %    %      ( %      *     ’         ! ¯    %              )       %      ’     *               *             %   *        %   $  %  )       )      Ž            ! I 4  T 7 3 S à R T 4 R 64 3 S á RQ ¡ >

a necessidade da defesa deve ser seguramente negada

quando esteja em causa uma agressão pré-

E BH C F L H L Ì C F DC M BE I E K L H L P Y                   %  )                %          %   '

K L M N Oë  ô P öó ïí Q öñ ó ðR öï÷ R ó ò S öò ï÷R ûñ ò T õ ò  óò  ù  ÷ öð   U

(13)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š ‹ 5 Á «S 6 § 4 S ¨ R 7 Q Å S «Q ¤ US 3 4 V T 4 >

quem criou pré-ordenadamente a situação de legítima

H C" C X L F G E H C" C F H C Ì L AX E NOK ADE X E : B C E ANOK ADE PY      *  %     ­   # VW X ! < J C F C W L B L NC W ODAÌ L H C" C X L F L K L Ì L H L M B E I

o-cação intencion

L N VW X P Å ¦ Æ V T 4 ¤ S 7 «S 6 § 4 4 æ ¨ ŸR ¤ Q > 8 Y <

o provocar intencional perde

o direito de legítima defesa não pela sua conduta ilícita, mas porque não necessita

de ser protegido face a perigos por ele desejados, imanentes à situação por ele

K BAL H L Y P   *      )             )       %      É    64 3 S á RQ ¡ >

um

facto ilícito ofensivo de um bem jurídico do provoca

H E P                         * ! Z     )         *                          )                   )    *         ‘   )     *                                      %                  *         *              ![    %        $ ®   *  % % )       (             *     ’ * %       *               * %        %          '   (     ! —          —   A  ‘ %\   (        '  (            '                (        )         *     %      *    %         '                    !                                     )   )                   $               ! ¯    ‘        %     É          )  #] 9 F L I C

rdade, eticamente

incómodo ou teoricamente chocante que o provocador, sobretudo o intencional,

possa arrogar-

XC L W NE B AE X L " J F Í G E H L H C" C X L H L E B H C Ì ; J BOH AK L P Y

8.3. Crassa desproporção do significado da agressão e da defesa

¯       %                               *                                               -    )           0          ! •              )  %           %                 % )  )      '‘      )     .    ! ±   %        % ^ v^`_ ^`] s r g ^] g ] ^v`] c r~`s rs p p c _^ p r g ^] _ ] vr 4 b ] p r ^ p r v 4b ] s p  p c q `_ r x _`~`` rs ] g p ~r c ] qq r 3x ^` q g ^ x s u c v`r a v d[ g ] ^ p| p a g ~] [ } v q d  ] € d d w d s p l Ù kf km h [  d o d w d j h m [ l j Ø d b

(14)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š         *                    %                           !         1    )            (                                                   !c   * 1                  )    *                   1  '   !  7 S UQ d Q R ¨ Q 3 4 › Q 6 ¢ Q Ÿe S Å S ¨ 6 S Ä Ÿ 4 § Q è 6 4 ŸQ UR¢ S Q Q  6 4 ¡ ¡ f 4 ¡ > ¡ R 7 R«R ¤ Q  U 4 ¡ ©    )                                    !Êg                    (    *               '   %                                       (   $                             ! É           % ¤ S 7 ¡ R 3 4 6 Q V T 4 Q Q  64 ¡¡ Ý S Q Ä 4 7 ¡ V T 4 7 Ý S S ¡ >

definidores da dignidade essencial da

M C X E L P %  (   )     $   *                 -   (        0                  )                    *  Ž               ! É       %      *  %             )                            (         $            %        )     ‘              *                                 $     *                       '    !     *  )        )                 )    *         *      (         )  %        %    '       (                 ! ¯        )       ‘    ' )     *    -$   0   *         % )     (             ( $  *         $   '                             ! h ( *         )  %              *      *    (  '  *  %                        !                                                 (   )                            -    ' *    %            % (          0! B                )            )     .    ! i S § 4 ¡ § S ¡ 4 7 UR 3 S Ÿ 4 § Ä 6 Q G S æ R 7 V T 4 >

o direito de legítima defesa não é concedido

em casos de extrema ou intolerável desproporção entre o que se repele e o que se

E K L X AE F L PY j } qq `a [ g ] ^ p| p a g ~] Ï ] | `c ^ p v] c k p v p r p | v~ x q b] s r ~ p þ y_`a r s p  pq r p a vr q ] q s p p c ] ^a p s p q k g ^] g ] ^v `] c r ~`s r s p [ _ p | _d t `_d[ g dØ h d Îl p

(15)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š ‹ 5Ú       (  B  ‘  m %     (          (        $         % (             *  %                        –  '      (    %                       )       *     '             *  (  Þ                 *       (    )                 (  %      %                  *    %     )                                   !      %     Ë  (       ­      (   + ? D/ @ DZ / / ° )  “

#= E H AB C ADE H C NC W ODAÌ L H C" C X L H C I C Ì X C B AF K NJ OH E X L I AH L 9 L AF DC W B

idade física, a

saúde, a liberdade, o domicílio e o património e, excepcionalmente, perante

agres-sões repetidas e de extrema gravidade, todas os demais interesses juridicamente

tutelados do agredido ou defendente.

Contra agressões insignificantes deve-se recusar a legítima defesa.

VW X

Por isso, o defendente deve limitar-se ao uso do meio ou meios adequados menos

gravosos para o agressor e abster-se de qualquer acto defensivo perante agressões

insignificantes ou irrelevantes.

Vem provado que o assistente quando com o arguido se cruzou, caminhando este na

direcção do bar, fez menção de puxar a barba ao arguido, e não de o atingir,

desig-nadamente na face, com a mão ou o punho.

Deste modo, parece-nos claro que o simples uso das mãos ou dos punhos era

sufi-K AC F DC M L BL C I ADL B E #M J n G E P9 M C NE < J C E DAM E H C H C" C X L < J C E L B W J AH E J DANAoE J p

pancada na cara do assistente (testa e olho) com um copo de vidro que detinha na

mão

p

deve ser considerada desnecessária, a significar que sempre se deveria ter

por excluída a justificação do facto, bem como a eventual não punição nos termos

do n.º 2 do art.33º, do Código Penal, visto que de acordo com o quadro fáctico

apurado, não se poderá dizer que o arguido agiu sob perturbação, medo ou susto.

Aliás, enquanto ofensa à integridade física, temos muitas e fundadas dúvidas sobre

X C L L W BC X X G E C Ì L M BC Í E F G E H C I C X C B < J L NA" AK L H L K E Ì E AF XAW F A" AK L F DC Y P

É          %  1  (      (       )   * ' '   (    

#J Ì M J BE

sentimento de que furtos de maçãs, bicicletas, poucos escudos ou marcos são

sub-traídos a uma defesa gravosa, por uma delimitação da legítima defesa, a partir dos

seus princípios positivos (a defesa da ordem ou da autonomia) e negativos (o valor

H L I AH L J Ì L F L X PY

   *           (           *                     !

(16)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š

8.4. Agressões no âmbito de relações de garante ou proximidade existencial

Û        ‘  ’     *    Ž  )        )            '                      1  (                          ! )        '  (         Ž          é  $         )  * *                -  !¬ +  ? Z ¬  ’   * 0       ‘  -  !¬ + C ? Ç ¬  ’   * 0!                           *                –  '     *        %        %      *        ! 2       ' ¡ 4 S ¡ ¨ Q 6 UR ¤ R ¨ Q 7 U 4 ¡ >

numa mútua posição especial de proximidade

Cn AXDC F K AL N9 K BAL H E B L H C C XM C K AL AX NL Í E X H C XE NAH L B AC H L H C ; J BAH AK L Ì C F DC BC NC I L F DC P9         *        )                          3 4 ¡ Q ¨ Q 64 ¤ 4 6 £ › S § S ¡ T  4 64 à R T 4 R 64 3 S á RQ ¡Å >

comprovada a efectiva proximidade

existencial está justificada uma maior compreensão da agressão (limitada, por

certo): o ameaçado deve sempre que possível evitar a agressão, escolher o meio

menos gravoso de defesa

© £

à        )                                     ' )                       *       Â Ë   4 ŸQ 3 4 64 7 T 7 ¤ RQ 6 Q S ¡ 4 T 3 R 6 4 RUS q G 4 ¡ ¡ Q Ÿ¢ Q Q R 7 3 Q S § 4 ¡ § S Q T US 6 Å >

a limitação

desapa-recerá e o direito de legítima defesa reverterá à sua integridade se a sua agressão

for de tal natureza e gravidade que elimine o dever de solidariedade existencial que

" J F H L Ì C F DL L NAÌ ADL Í G E Y P   –     *                      %                     *                    !                                      -      %      é  $   0! 2        –    )   ’                      )     $        (                       *      *   *   ! ±      ( $    Ž               $                    ‘                 %                (  '      ! Ë       (       %                    '        *   “                 ’       ®      '      % )  *                    Ž      '          ‘     (    Þ %                     %   *   *          % )    *           )       !

(17)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š

‹ 5

8.5. A legítima defesa de bens pessoais e patrimoniais

— (                    É           !             )                    *                    (  ¤ S § S S ¡ ¤ Q ¡S ¡ 4 § V T 4 Q > 7 Ý S 3 4 « 4 ¡Q © ¡ 4 ¦Q ¡ T ¨ S   * %  *  Ž   *  –              %                     (         ! ¯    '  %                 “  )      (   $      *  (            (                 Â É         %  )                             (   r     )               )            )           (                      %                     )     * – %   $             ° Z ¬  ! ! ° ° Ç ¬  ! !   %          * % )    Ž              %          '                      *   *   *                    )       –         *                      ! ± )                                          !                     *   %  ’    %                                                    $    %  (      *     *     (       %                     '   !    )                          *     1      )       '    (                     1    ‘  )            ‘  '  )    *     ! ±    )                     (     ' *                          ' Ž               ‘               %                                       (               *     *   *        !   R 7 ß Ý S 4 7 U 6 4 Ä 4 7 ¡ § 4 6 4 ¤ 4 3 S 64 ¡ 3 4 T § Q Ÿ 4  ¥UR§ Q 3 4 « 4 ¡ Q > RŸR§ RU  3 Q © 4 S ¡ V T 4 Q   $                     ‘    )   )    (      (               ! ±      (          * %       )        ‘  *                 %                 %          )                   ‘     !           %           %   *    )        %        ( 0  0    !¬° Ç ¬  ! !%              $      %                            %                Ž          ! É               )            # E L W C F DC M E H C NC X L B : C F X ; J BOH

i-cos de valor superior aos que assegura, mas não pode haver uma desproporção

qualitativa entre esses bens. Se o bem a salvaguardar pertencer ao núcleo dos bens

(18)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š

intangíveis, que exprimem a essencial dignidade da pessoa humana, o defendente

pode lesar

p

se necessário for

p

quaisquer bens do agressor, incluindo a sua própria

I AH L P ! ±  %                %                         '    % )             )   ‘       2          %            )  )                   )       )                   %    ' '        (                 ! ª ¡UR ¨ T ŸQ 3 S Q 6 U˜™ ™ ; ˜ 3 S › £› £ V T 4 >

é ilegítimo o exercício do direito, quando o titular

exceda manifestamente os limites impostos pela boa-fé, pelos bons costumes ou pelo

" AÌ X E K AL N E J C K E F s Ì AK E H C X X C H ABC ADE PY ¯             )             %   *   '    (                %  (    )            $     $       *  ! 6         ' “                        *                  )                   —  )                  $         ’    ! !        %  )       (                    à    '   ’  %     '  )           $         *   )                   %       )  –                  $                      %         *        * ! 6    è T § U 4 § Q ¡ S Ä 64 S V T Q Ÿ 7 S ¡ 3 4 Ä 6 T ß Q 6 4 § S ¡ 7 S T U 6 Q ¡ R 7 ¡Uç 7 ¤ RQ ¡ Y £

8.6. Actos de autoridade

¯  1  (  %  )    )                       )      '                  %        %            ! 2       %  )     *                )                     ’             %                   ” Ç . ? D@ @  . ' + + ! 2       %               (            )                % )        Ž          )       % )   )                  ! á 4 ¡U 4 § S 3 S Å S >

recurso a arma de fogo só é permitido em caso de absoluta

necessi-dade, como medida extrema, quando outros meios menos perigosos se mostrarem

AF C" AK L o C X 9 C H C XH C < J C M B E M E BK AE F L H E t X K ABK J F X Du F K AL X P %                          )         *                    )                          * )      *    ‘    '    ! ¯       % Ë       *  ‘      )           *      (                                  !¬° Z ¬  ! !%  *    '                                  )        '

(19)

² ‰ ³ ´„ …µ † ¶ ‰ · ‰ Š† ¸‡ ˆ ¹ º¹ ˆ » …¹¼ † ½ …¾ † ¾ ‰ ‰ ² …µ …„‰ Š ¿ „ …» ¹ À ¹ » …† …Š ‹ E 5 *     ® (   Þ )           $         ’                  )  (                    %                                *           ! ¯         %                  )                  (                         $               %       4 § V T 4 4 ¡ UQ 4 æ R   7 ¤ RQ 3 Q >

proporcionalidade qualitativa também se aplica à

legí-ti

Ì L H C" C X L M B AI L H L PY #      )                    (   $   '          )   $   )     *       *     )   (   ( $         !   ' *     ! 0    ¬° Ç ¬  ! !       –         '        (   )     *          !      É          %   ' ¡ 4 3 S >

núcleo de bens essenciais em que se manifesta a dignidade da pessoa

huma-na

© 4 3 S ¡ Ä 4 7 ¡ ¢ R 3 Q 4 R 7 U 4  6 R 3 Q 3 4 «¥¡ R ¤ Q 4 ¡ ¡ 4 7 ¤ RQ Ÿ£             )  %   !¬° Z ¬  ! !                  '   %  %                                    ' ”   ¬Ç . ? D@ @ %   )  %               '  $              '         )     *    (   %                          '” %       '        1          *  *             ! ±  %         )         $    !     '  %    %  *  *     % )                ’   ! —   * $   “             )                           % *       '     )                '    ’                          )        % )  –   ‘                  *  '              % )       $     )    1  (                   -       )    Ž              0  $       Ž      ®     (         ! ±  %                               )       )           ! 6         %     '  )          )               ‘                        %       *          )              ’   Ž                          %       ! ¯                  )         )   $             %  ‘  )         Ž       % )     * –                –            (     *   *            )      ' ¡ S Q ŸÅ Q ¨ 4 7 Q ¡ 4 ¨ S 6V T 4 S ¡ Ä 4 7 ¡ 7 Ý S ¡ 4 ¦Q § V T Q ŸRUQ UR¢ Q § 4 7 U 4 R T Q R¡ Y ± )        % )               )   )      )        )       *  %                   )   * * !

(20)

‚ ƒ „ …† ‡ …ˆ ‰ Š      *   %          (   $    %   (  (  $     (    -       0       (   $    )     *        !     %                       (  $     %                   *                %           %    )       '                 *                  ’    *         ! B                (   %         % ‘      ’   %   $                )  %   )                     %                     *       ! ¯    %    $         '   )                         *    !

9. Elemento subjectivo

v w

Animus defendendi

x

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é punido por facto tentado.

± #L F AÌ J X H C" C F H C F H A P      –    )           )                 *    )       %   *    )                       ! 2                 -    )    )         ($  *   '            $      0      )            ( $  *              )   )           $      %             #L F AÌ J X H C" C F H C F H A P %       $     r         ! 6   %              )    Ž             %         )  ( $  *          ‘          $      %      ’         ($  * ! 2      )                    ‘              )       )    ! —     *                   Â

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