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Mapeamento das tipologias de provas utilizadas em processo de investigação por orgãos de persecução

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ALESSANDRA SILVA DA COSTA

MAPEAMENTO DAS TIPOLOGIAS DE PROVAS UTILIZADAS EM PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO POR ORGÃOS DE PERSECUÇÃO

NATAL/RN 2019

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ALESSANDRA SILVA DA COSTA

MAPEAMENTO DAS TIPOLOGIAS DE PROVAS UTILIZADAS EM PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO POR ORGÃOS DE PERSECUÇÃO

Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito à obtenção do

título de Bacharel em Ciências

Contábeis.

Orientador: Prof. Dr. Erivan Ferreira Borges

NATAL/RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas - CCSA Costa, Alessandra Silva da.

Mapeamento das tipologias de provas utilizadas em processo de investigação por órgãos de persecução / Alessandra Silva da Costa. - 2019.

37f.: il.

Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Ciências Contábeis. Natal, RN, 2019. Orientador: Prof. Dr. Erivan Ferreira Borges.

1. Perícia contábil - Monografia. 2. Redes Sociais - Monografia. 3. Tipologia de provas - Monografia. I. Borges, Erivan Ferreira. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

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ALESSANDRA SILVA DA COSTA

MAPEAMENTO DAS TIPOLOGIAS DE PROVAS UTILIZADAS EM PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO POR ORGÃOS DE PERSECUÇÃO

Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito à obtenção do título de Bacharel em

Ciências Contábeis.

Aprovada em: 02/12/2019

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________ Prof. Dr. Erivan Ferreira Borges - Orientador

____________________________________________ Prof. Clayton Levy Lima de Melo

Membro interno

____________________________________________ Prof. Everton Gomes dos Santos

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AGRADECIMENTOS

A Deus, rei dos reis, Senhor da minha vida, sem ele eu jamais teria conseguido trilhar essa jornada.

A minha mãe Maria José, que desde sempre me incentivou a estudar e me deu a melhor criação que eu poderia ter.

Ao meu pai Jorge, por sempre me admirar e ter orgulho de mim.

Aos meus irmãos, Alef e Amanda, pelas palavras de incentivo nos dias difíceis. Ao meu esposo Fernando Diego, por me incentivar todos os dias a alcançar os meus sonhos.

Aos meus professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que marcaram minha vida profissional e transmitiram seus conhecimentos de forma singular durante esses anos.

Ao meu professor orientador da monografia, Erivan Borges pelas orientações, conselhos e ensinamentos.

A todos os meus amigos da vida acadêmica que, estão nessa jornada de conclusão do curso. Agradeço em especial as minhas amigas Dayse Kelly e Karla Rafaela pela amizade partilhada durante todos esses anos, pelas inumeradas risadas, por me darem força todos os dias durante esse curso e por formarem junto comigo um trio inseparável e imbatível.

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Dedico esta monografia a Deus, por sempre realizar os seus sonhos em minha vida, dedico também a minha família, por sempre estarem ao meu lado me incentivando a alcançar meus objetivos.

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"A inovação sempre significa um risco. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro.”

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo geral mapear e caracterizar os tipos de dados e informações capturados em redes sociais que podem ser utilizados como suporte ao registro de transações contábeis, como também servir de elementos de prova em processo cuja contabilidade esteja envolvida. A contabilidade como uma ciência mutável, precisa acompanhar o processo de avanço tecnológico e buscar meios de responder os desafios que lhe são ofertados. A realidade virtual é uma fonte de consulta, com isso, é necessário entender como as informações geradas em redes sociais podem ser utilizadas para registros e evidencias contábeis, atendendo ao conceito de informação fidedigna e relevante, como também evidenciar que a contabilidade possui meios alternativos de resolução de conflito. Diante disso, as redes sociais e fontes de códigos abertos possibilitarem novas formas de ver e analisar o processo contábil, com maiores nuance e foco nas investigações periciais. É diante desta perspectiva que o presente trabalho se insere, demostrar e caracterizar os tipos de dados e informações capturados em redes sociais e fontes de códigos abertos que podem ser utilizados como subjacentes ao registro de transações contábeis, bem como servir de elementos de prova em processo envolvendo a contabilidade. Dessa forma, procurou-se responder a seguinte questão: O que caracteriza as informações geradas em redes sociais como elemento probante no processo contábil? Para obtenção de resultados, foi feito uma pesquisa qualitativa, com levantamento literário para caracterizar o dado capturado nas redes sociais, como também pesquisa documental através de relatórios que forneçam evidencia do uso dessas fontes em registros e processos contábeis. Em seguida foi realizado o mapeamento das informações usadas atualmente em processos jugados com intuito de evidenciar os fatos coletados em redes sociais e fontes abertas. Como resultados, obteve-se que em processos judiciais na área do direito é usual a captura de elementos probantes em redes sociais. Na área contábil, evidenciou-se que o uso de redes sociais é usual para cruzamento entre publicações e declaração de renda. A utilização desses dados ocorre em processos criminais, civis e no âmbito tributário, que é um ramo da ciência contábil. Logo, a pesquisa evidencia que em processos envolvendo as funções contábeis, já é usual a coleta de provas através de plataformas digitais, porém cabe salientar que a contabilidade ainda precisa se adequar as inovações tecnológicas, presentes na atualidade, no que diz respeito a registros contábeis, valendo-se do principio da essência sobre a forma.

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RESUMEN

Este documento tiene como objetivo mapear y caracterizar los tipos de datos e información capturados en las redes sociales que pueden usarse para respaldar el registro de transacciones contables, así como servir como evidencia en el proceso cuya contabilidad está involucrada. La contabilidad como ciencia cambiante necesita mantenerse al día con el proceso de avance tecnológico y buscar formas de responder a los desafíos que se le ofrecen. La realidad virtual es una fuente de consulta, por lo que es necesario comprender cómo la información generada en las redes sociales se puede utilizar para registros contables y evidencia, dado el concepto de información confiable y relevante, así como evidencia de que la contabilidad tiene medios alternativos de contabilidad resolución de conflictos. Ante esto, las redes sociales y las fuentes de código abierto permiten nuevas formas de ver y analizar el proceso contable, con mayor matiz y enfoque en investigaciones de expertos. Es en contra de esta perspectiva que el presente trabajo se inserta, demuestra y caracteriza los tipos de datos e información capturados en las redes sociales y las fuentes de código abierto que pueden usarse como transacciones contables subyacentes, así como también sirven como evidencia en proceso que implica contabilidad. Por lo tanto, buscamos responder la siguiente pregunta: Qué caracteriza a la información generada en las redes sociales como un elemento de prueba en el proceso de contabilidad? Para obtener resultados, se realizó una investigación cualitativa, con una encuesta literaria para caracterizar los datos capturados en las redes sociales, así como una investigación documental a través de informes que proporcionan evidencia del uso de estas fuentes en los registros y procesos contables. Luego, se realizó el mapeo de la información que se usa actualmente en los procedimientos legales para resaltar los hechos recopilados en las redes sociales y las fuentes abiertas. Como resultado, se encontró que en los procedimientos judiciales en el área de la ley es habitual capturar evidencia en las redes sociales. En el área de contabilidad, se evidenció que el uso de redes sociales es habitual para cruzar entre publicaciones y estado de resultados. El uso de estos datos se produce en casos penales, civiles y fiscales, que es una rama de la ciencia contable. Por lo tanto, la investigación muestra que en los procesos que involucran funciones de contabilidad, es habitual recopilar evidencia a través de plataformas digitales, pero debe tenerse en cuenta que la contabilidad todavía necesita adaptarse a las innovaciones tecnológicas, actualmente presentes, con respecto a los registros de contabilidad. recurriendo al principio de esencia sobre forma.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Denúncia do Ministério Público - Improbidade Administrativa ... 26

Quadro 2: Denuncia do Ministério Publico Federal - Operação maus caminhos - 2º FASE ... 27

Quadro 3: Apreensão de eletrônicos pela RFB ... 29

Quadro 4: Apreensão de mercadorias pelos órgãos RFB e PF ... 29

Quadro 5: Ação de Responsabilização pela Prática de Atos de Improbidade Administrativa pelo MPRN ... 30

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LISTA DE IMAGENS

Imagem1: Conversa extraída do Whatsapp ... 27

Imagem2: Publicação do evento no Facebook ... 27

Imagem 3: Mensagens trocadas por Mouhamad com chefe do núcleo do financeiro ... 28

Imagem4: imagens coletadas do whatsapp ... 28

Imagem 5: Matéria divulgada no g1, informando operação realizada a partir de imagens publicadas nas redes sociais ... 29

imagem 6: Operação MangueBeat 1 ... 30

Imagem 7: Reportagem divulgada no site do MPRN ... 31

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

RFB Receita Federal do Brasil

CPC Código de Processo Civil

Art. Artigo

NBC TP Normas Brasileiras de Contabilidade–Norma técnica de Pericia

Contábil

MPRN Ministério Público do Rio Grande do Norte

MPF Ministério Público Federal

SUSAM Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas

PF Policia Federal

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 12 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA ... 12 1.2. OBJETIVOS ... 13 1.2.1 Geral ... 13 1.2.2 Específicos ... 13 1.3 JUSTIFICATIVA ... 14 2 REFERENCIAL TEORICO ... 15

2.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE ... 15

2.2 ADAPTAÇÃO AO PROCESSO EVOLUTIVO DA CONTABILIDADE ... 16

2.3 QUARTA ONDA TECNOLÓGICA ... 17

2.4 REDES SOCIAIS E O EXIBICIONISMO PESSOAL ... 18

2.5 O USO DE REDES SOCIAIS COMO ELEMENTO DE PROVA ... 20

3 METODOLOGIA ... 24

4 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS OBSERVADOS ... 26

5 CONSIDERAÇOES FINAIS ... 33

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1. INTRODUÇÃO

1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

“Publique-se”, essa é uma realidade social consequente da chamada era digital. Um efeito traduzido como exposição digital, onde a necessidade de expor e divulgar atos e ações da vida privada representa uma forma de se autopromover nas redes sociais. Essa condição tem levado alguns indivíduos a ostentar sua vida quase que em tempo integral.

Como consequência, a onda de compartilhamentos de fotos, vídeos, mensagens e textos, acabam produzindo, de forma involuntária, uma trilha, um mapeamento das ações praticadas em seu cotidiano pelos usuários, as quais vem sendo (e podem ser) usadas como indícios e/ou elementos de prova em processos, nas mais diversas instancias.

Atualmente as redes sociais mais utilizadas são Facebook, Whatsapp, Instagram, YouTube, Twitter, LinkedIn, Pinterest, Messenger, Telegram e o Snapchat. As redes sociais tornaram-se tão populares que fazem parte do cotidiano das pessoas. O uso dessas fontes abertas tem possibilitado aos órgãos de fiscalização, identificar irregularidades e potenciais crimes de pessoas comuns a agentes públicos, e envolvem, por exemplo, práticas de estelionato, sonegação fiscal, locupletarão e enriquecimento ilícito.

Diante desse cenário, a contabilidade, como uma ciência mutável, precisa acompanhar o processo de avanço tecnológico e buscar meios de responder os desafios que lhe são ofertados. A realidade virtual é uma fonte de consulta, com isso, é necessário entender como as informações produzidas em redes sociais são e podem ser utilizadas para registros e evidencias contábeis, atendendo ao conceito de informação fidedigna e relevante, como também evidenciar que a contabilidade possui meios alternativos de resolução de conflito.

Fato é, que a conduta de se autopromover tornou-se tão corriqueira que de forma involuntária os usuários acabam por tornar público provas de crimes cometidos. Ou seja, a necessidade de se exibir é tão demasiada que hoje já existem diversos exemplos de criminosos que foram condenados com auxílio dos fatos por eles divulgados nas redes sociais.

São exemplos recorrentes dessa natureza, apreensão de mercadorias publicadas em redes sociais e que não possuem nota fiscal, estelionatários que usam as redes sociais para promover campanhas para arrecadação de dinheiro para fins filantrópicos e posteriormente expõem uma vida de luxo com hospedagem em hotéis de alto padrão.

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sociais dos contribuintes para cruzar as informações de renda e patrimônio declaradas com as publicações em redes sociais, fundamentando a constatação efetiva do que seriam sinais exteriores de riqueza, positivados através do artigo 910 do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018.

Nos últimos anos a Receita federal, vem deflagrando operações com o intuito de reprimir crimes de descaminho e contra a ordem tributária, praticados por pessoas jurídicas que usam as redes sociais para divulgação de mercadorias a venda, a exemplo dessas operações verifica-se, a operação Fina Estampa, Operação MangueBeat 1 e Operação Grifes, que juntas resultaram em apreensão de mais de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) em mercadorias.

Diante dessas constatações é possível afirmar que as redes sociais têm contribuído para fundamentar a comprovação de fatos em processos de investigações tributarias e criminais. É nessa perspectiva que o presente trabalho se insere abordar a contabilidade a partir da utilização de informações geradas em redes sociais, como elemento subjacente ao processo contábil, aqui envolvendo todas as suas funções. Para tanto, busca-se responder o seguinte problema de pesquisa: O que caracteriza as informações geradas em redes sociais como elemento probante no processo contábil?

1.2. OBJETIVOS

1.2.1 Geral

Mapear e caracterizar os tipos de dados e informações capturados em redes sociais que podem ser utilizados como base ao registro de transações contábeis, bem como servir de elemento de prova em processo envolvendo a contabilidade.

1.2.2 Específicos

Para se atingir o objetivo geral desse trabalho, têm-se os seguintes objetivos específicos:

 Verificar os tipos de informações capturadas em redes sociais e utilizadas como indícios ou elementos de provas em processos por órgãos de persecução;

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reais como verdade dos fatos analisados;

 Verificar a validade dessas informações capturadas para validar a essência sobre a forma do fato para suporte do registro;

 Verificar o suporte legal para uso das informações coletadas em redes sociais;

1.3 JUSTIFICATIVA

A contabilidade como toda ciência deve evoluir, e com isso buscar adaptação as mudanças impostas pela evolução. Em tempos atrás as informações de transações financeiras e patrimoniais eram caraterizadas apenas por documentos físicos e com isso a formalização dos fatos ficava restrita a evidenciação em papeis físicos ou eletrônicos, porem os negócios atuais não se caracterizam apenas com dados e informações tradicionais, sendo fato que imagens, sons, vídeos e outras formas podem provar a essência das transações realizadas por empresas e pessoas físicas.

Diante desse cenário, o uso de fontes de códigos abertos e das redes sociais possibilitaram novas formas de ver e analisar o processo contábil (entendido como tudo que envolve contabilidade), com maiores nuances e foco nas investigações periciais.

A proposta encontra suporte a partir dessa perspectiva, de demostrar e caracterizar os tipos de dados e informações capturados em redes sociais e fontes de códigos abertos que podem (são) ser utilizados como subjacentes ao registro de transações contábeis, bem como servir de elementos de prova em processo envolvendo a contabilidade.

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2 REFERENCIAL TEORICO

2.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE

Conforme Schmidt (2000, pág. 12) “Assim como o homem progrediu, a contabilidade, como uma ferramenta indispensável para o progresso da humanidade, perseguiu esse progresso”. Schmidt permite idealizar que, a evolução da contabilidade estar diretamente ligado ao progresso da humanidade, possibilitando dizer que a evolução contábil depende da sociedade estar evoluindo, pois ao longo do tempo, é as exigências sociais a principal responsável por alavancar o desenvolvimento contábil. Dentro do contexto histórico contábil, é possível visualizar o processo evolutivo da contabilidade mensurando os fatos que permitem traçar a evolução histórica dessa ciência. Para Schmidt (2000), a contabilidade teve inicio a aproximadamente 8.000 a.C com a necessidade de controle de estoques e do fluxo de produtos agrícolas e serviços, evidenciando a necessidade de controlar o Patrimônio, que na ocasião era montado essencialmente pelos meios de subsistência.

Para Mellis (1950), em meados do século XIII, com o surgimento das atividades econômicas, alcança-se a transição da antiga para a contabilidade moderna, registrando no norte da Itália, o uso da técnica das partidas dobradas. Essa transição aponta como resultados, uma resposta dada pela contabilidade as mudanças sociais e econômicas advindas dos problemas enfrentados pelos administradores de negócios da época.

Segundo CHACON et al. (2005), a contabilidade surgiu para mensurar e quantificar o patrimônio, isso devido ao fato de ser uma das ciências mais antigas das civilizações. No decorrer dos anos, vem acompanhando e adaptando-se a evolução da economia, formulando técnicas de identificação e mensuração dos novos eventos que causam mutações patrimoniais, a exemplo, eventos financeiros e econômicos,

Com o passar do tempo, o desenvolvimento politico, econômico, cientifico, cultural e social fez com que a contabilidade deixasse de ser apenas um instrumento utilizado para registro da movimentação de bens (débitos e créditos) e passasse a ser capaz de fornecer informações que subsidiem as tomadas de decisões, como também fornecer evidência para resolução de conflitos. Para Iudícibus (2010), a contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social, pois, é a ação humana que modifica o fenômeno. Logo, analisando a historia da contabilidade desde os primórdios da existência humana, é fato que a contabilidade passou por evolução em detrimento das necessidades e interesses de informações abordadas

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pelos seus usuários.

Segundo Hendriksen & Breda (1999), a contabilidade teve sua evolução em decorrência das mudanças ocorridas no ambiente, ainda conforme o autor, a contabilidade deve continuar a evoluir em detrimento das mutações que o ambiente vem sofrendo nos últimos tempos.

O aperfeiçoamento e o crescimento da contabilidade são decorrentes das consequências geradas pelo advento do capitalismo. Estudiosos apontam que o reconhecimento da contabilidade ocorreu logo depois da quebra da Bolsa de Nova Iorque, onde a contabilidade deixa de ser vista apenas como mera técnica de registro de transações e passa a vigorar como ferramenta capaz de auxiliar na previsão, prevenção e repressão de acontecimentos.

Diante desse contexto, e para melhor colaborar com a resolução do problema de pesquisa deste trabalho, é importante salientar que o processo evolutivo da contabilidade, fez surgir diversas técnicas, podendo-se as gerenciais, estratégicas, controladoria, custos e amais recente Contabilidade Forense.

Conforme Ribeiro (2009), a Contabilidade Forense tem como objetivo principal, “produzir as provas da existência de uma fraude, aproximando a verdade real da verdade processual. Nesse momento a Contabilidade Forense se aproxima muito da perícia contábil. Entretanto volta-se para apuração da fraude”. Essa técnica da contabilidade auxilia no julgamento e tem relação com a produção de provas que servirão de base para futuros julgados além de ter como foco a prevenção e detecção de fraudes.

Essa área da ciência contábil ainda é pouco explorada pelos profissionais no Brasil. As habilidades e conhecimentos mais comuns para os profissionais dessa área são: habilidade de investigar, pesquisar e levantar dados, conhecimentos sobre métodos quantitativos, jurídicos, conhecimento de finanças, auditoria, comportamento organizacional, conhecimento de psicologia e etc.

2.2 ADAPTAÇÃO AO PROCESSO EVOLUTIVO DA CONTABILIDADE

O fato da contabilidade está sempre em evolução requer que os profissionais também estejam em constante processo de adaptação. Diante da globalização e da evolução tecnológica, percebe-se a importância de buscar maior eficácia e aperfeiçoamento dos

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métodos e dos processos de se fazer contabilidade, seja em seu teor operacional ou analítico. Com o passar dos anos, o homem entendeu a importância de controlar o que se ganhava, o qual era essencial para multiplicação dos seus lucros, e isso fez com que sempre buscasse métodos e maneiras de registrar a mensuração do seu patrimônio. Até a década de sessenta, no Brasil, o profissional contábil era visto apenas como “guarda-livros”, porém com a retomada do crescimento econômico ocorrido na década de 70, passou a existir um excelente e valorizado mercado de trabalho para os contabilistas.

Conforme Taveira e Maciel (2007, pág. 4), existe um processo generalizado de transformações nas mais diversificadas áreas, e isto requer que a contabilidade acompanhe esse processo evolutivo, produzindo “enquanto ciência subsídios úteis na área de atuação, demonstrando de que maneira poderá contribuir nas relações que surgem entre empresas e sociedade. E isso requer que os profissionais estejam aperfeiçoados para qualificar os subsídios oferecidos pela contabilidade”.

Ainda conforme Taveira e Maciel (2007, pág. 4), “O futuro será de quem souber criar estrategicamente, ou seja, daqueles que souberem utilizar-se da informação para agregar maior valor ao patrimônio constituído”. Os pesquisadores afirmam ainda que, “o ponto central para o sucesso nesse novo século deve ser o conhecimento, e não a informação. O conhecimento deverá ter primazia sobre a informação, uma vez que essa última deverá ser de domínio comum, em função da tecnologia de Internet”.

Corroborando o pensamento de que o profissional contábil deve está sempre em constante adaptação, Silva et al. (2008) afirma que, para exercício da profissão é de vital importância atualização do conhecimento, deixando de lado o perfil de profissional que baseava-se apenas na abertura de empresas e escrituração de tributos, passando a ser fundamental na geração de informações relevantes.

2.3 QUARTA ONDA TECNOLÓGICA

As Revoluções industriais foram as responsáveis pelos diversos avanços na qualidade do desenvolvimento econômico mundial. Formando uma linha do tempo, é possível citar que o inicio dessas revoluções foram por voltado século XVIII e início do século XIX, saindo-se da produção manual para a mecanizada, è a Primeira Revolução Industrial. A segunda teve origem na metade do século XIV, pelo advento do uso da eletricidade e fontes de energias fósseis o que fez com que o modo de fabricação fosse substituído, ate mesmo suas rotinas e

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motorização dos processos (AZEVEDO, 2017).

A terceira Revolução Industrial, ou Revolução Digital como é popularmente conhecida, aconteceu na segunda metade do século XX, quando utilizou-se a tecnologia da automação para controlar o funcionamento das fábricas. Essa revolução foi impulsionada através da introdução dos computadores, uso em massa da internet, comunicações de alta tecnologia e desenvolvimento de microprocessadores, de forma universal. Logo a Terceira Revolução Industrial tornou-se a Era da Informação, advinda com a ampliação da computação e a criação da Internet. (AZEVEDO, 2017).

A Quarta Revolução Industrial já é uma realidade, e é baseada na utilização da internet nas coisas, inteligência artificial, biotecnologia, inovações e etc. Pode-se dizer que trata-se da radical digitalização das relações econômicas e sociais, com aplicações em todos os setores.

Conforme Schwab (2016)1 a quarta Revolução industrial, “teve inicio na virada do século e baseia-se na revolução digital. É caracterizada por uma internet mais ubíqua e móvel, por sensores menores e mais poderosos que se tornaram mais baratos e pela inteligência artificial e aprendizagem automática”. Perante isso, os profissionais contábeis, devem buscar mecanismos de inserir as informações produzidas e capturadas em redes na produção de informação, seja contábil, gerencial, financeira e etc.

Dentre desse contexto da quarta revolução industrial, pode-se dizer que o ramo da contabilidade que recebe uma gama de benefícios é a pericia contábil, pois o uso da inteligência artificial, divulgação em massa nas redes sociais, possibilita a produção e captura de provas que servirão de base para levantamento das respostas a quesitos judiciais.

2.4 REDES SOCIAIS E O EXIBICIONISMO PESSOAL

Na atualidade, não pertencer a uma rede social é praticamente impossível. Conforme Oliveira (1998, p. 37), “a própria natureza humana exige que os homens se agrupem. A vida em sociedade é uma condição necessária a sobrevivência da espécie humana”. Diante deste contexto, revela-se que a nova forma de agrupamento da sociedade se dá em torno das redes sociais.

A crescente necessidade do exibicionismo tem causado o surgimento de diversas plataformas digitais onde os usuários conseguem em tempo real publicar as mais diversificadas atividades, sejam elas pessoais ou comerciais.

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Atualmente as redes sociais mais utilizadas são Facebook, Whatsapp, Instagram, YouTube, Twitter, LinkedIn, Pinterest, Messenger, Telegram e o Snapchat. As redes sociais fazem parte do dia-a-dia das pessoas, perante isto, vivenciamos a era do “Publique-se”, ou seja, a era da exposição digital, onde a necessidade de expor e divulgar a vida privada com intuito de se autopromover nas redes sociais, tem levado os indivíduos a ostentar sua vida quase que em tempo integral. Nesse sentido, a onda de compartilhamentos de fotos, vídeos, mensagens e textos, acabam produzindo de forma involuntária um mapeamento acerca das ações praticadas em seu cotidiano pelos usuários, as quais vem sendo (e podem ser) usadas como elemento de prova.

Conforme Olmos e Favera (2015, pág.6), “tudo que é posto no ciberespaço ganha proporções avassaladoras, de modo que mesmo que uma publicação seja excluída pelo seu autor, essa possa ser encontrada de alguma outra forma em algum outro espaço virtual”. Mas, alguns usuários parecem não se importar em ter sua vida exposta, o que pode acarretar consequências indesejadas.

Através da Internet, e especialmente das redes sociais, que as pessoas estão expondo-se cada dia mais, e de forma intencional, como expondo-se isso fosexpondo-se uma necessidade. A autora (Carpim, 2014) expõe que atualmente vivencia-se a era do exibicionismo digital, a qual ganha força pelo uso da selfie, que é conceituado como sendo um autorretrato divulgado no ciberespaço. “Hoje vivemos a sociedade do espetáculo, na qual comemorações particulares ganham ares de grandes acontecimentos públicos, em que fazer algo só por fazer, apenas para própria pessoa não é bastante.” (CARPIM, 2014, p.21).

Esse contexto a qual a sociedade consta inserida, trás uma nova realidade no emprego de fontes abertas no trabalho de inteligência dos órgãos de persecução, onde destaca-se principalmente o uso de Redes Sociais no levantamento de informações. Os usuários de redes sociais como Facebook e Instagram revelam em seus perfis, dados que a polícia pode usar como base para determinar, por exemplo, os lugares onde o individuo reside, trabalha e frequenta, sua rede de amigos e família, seus hábitos, seu estilo de vida e até mesmo o seu patrimônio.

Fato é, que a conduta de se autopromover tornou-se tão corriqueira que de forma involuntária os usuários acabam por tornar público provas de crimes cometidos. Ou seja, a necessidade de se exibir é tão demasiada que hoje já existem diversos exemplos de criminosos que foram condenados com auxílio dos fatos por eles divulgados nas redes sociais.

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Conforme GEAROLA (2016)2, “a exposição exacerbada além de deixar as pessoas vulneráveis aos ataques de estelionatários e demais da mesma estirpe, ainda são um meio seguro e de fácil acesso para a colheita de provas no âmbito do Poder Judiciário.” Essas provas evidenciadas pela própria pessoa em seu desfavor, acabam que por derrubar a ideologia jurídica de que ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo, o que em analise não existiu obrigação, mas produção voluntaria e espontânea de prova.

Para Bentes (2017), o excesso de produções de si utilizando-se de redes sociais, ao invés de ser lido como narcisismo, exibicionismo, espetáculo e essencialíssimo, pode ser entendido como um módulo intensificado da relação social, pelo qual se concretiza a formação de processos de subjetivação disruptivos passando do microcosmo das performações para a disputa dos territórios e cidades. Este retrato chama a atenção da sociedade para um novo comportamento marcado pelo exibicionismo e demonstrações de coisas e pessoas.

2.5 O USO DE REDES SOCIAIS COMO ELEMENTO DE PROVA

As informações disponíveis no universo digital estão sendo cada vez mais utilizadas em várias ciências sociais, principalmente no campo do direito quando a questão é relacionada como indício ou prova de atos promovidos pelo próprio indivíduo que promoveu a publicação.

Com o advento da Quarta onda tecnológica, é comum que os juristas acompanhem as mudanças decorrentes dessa nova Revolução, reconhecendo e adaptando-se as mudanças impostas pela globalização. Sendo assim, as informações capturadas em Redes Sociais já estão sendo consideradas como meio de prova em processos tributários, criminais, ou que envolva pensão alimentícia, entre outros casos. Esses novos elementos probatórios, são chamados documentos eletrônicos, os quais surgem com o advento da internet, com validade e eficácia jurídicas. (MARQUES, 2005).

O Código Civil Brasileiro prevê no artigo 225,

As reproduções fotográficas, cinematográficas, os registros fonográficos e, em geral, quaisquer outras reproduções mecânicas ou eletrônicas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes, se a parte, contra quem forem exibidos,

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não lhes impugnar a exatidão.

Vê-se que o Código Civil brasileiro respalda a possibilidade de utilização desses documentos como prova processual, desde que “a parte, contra quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão”.

A Lei nº 13.105 de março de 2015, seção VIII - Dos Documentos Eletrônicos, traz em seus artigos 439ao 441 que, o uso desses documentos depende de sua conversão à forma impressa e da possibilidade de comprovar sua autenticidade. Trata também da possibilidade de apreciação pelo juiz do valor probante do documento não convertido. E, também, dispõe sobre a admissão dos documentos produzidos e conservados. Contudo, essa seção deverá observar a legislação específica (BRASIL, 2016).

Para garantir uma maior asseguração e confiabilidade dos documentos eletrônicos assinados com certificado digital, a Medida Provisória nº 2.200-2, a qual determina no primeiro artigo que “Fica instituída a Infraestrutura de Chaves Pública Brasileira - ICP-Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica [...]” (BRASIL, 2001).

No âmbito de fiscalizações tributarias, a Receita Federal relata que as informações publicadas em Redes sócias são subsídios que se somam a diversos outros cruzamentos para compor elemento de provas em processos de investigação. (Receita Federal, 2017).

Conforme a Receita Federal (2017)3 “Estima-se que as informações de redes sociais já tenham contribuído com subsídios para o lançamento ou atribuição de responsabilidade tributária a mais de 2.000 contribuintes, com valor sonegado na ordem de R$ 1 bilhão de reais”. Ainda conforme site da Receita Federal (2017)4,

[...] as informações das redes sociais são utilizadas de forma rotineira na análise e seleção de contribuintes para fins de fiscalização. São levantadas informações sobre dados referentes a aluguéis, veículos, imóveis, informações bancárias, declarações de fontes pagadoras, informações de cartório, informações de profissionais de saúde, entre outras.

Durante a fiscalização o Auditor-Fiscal analisa as redes sociais dos contribuintes para identificar, por exemplo, um estilo de vida incompatível com a renda declarada, bens e

3Documento eletrônico não paginado. 4Documento eletrônico não paginado.

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possíveis relacionamentos com pessoas (laranjas). A Receita Federal também utiliza modelos de inteligência artificial para realizar buscas na internet e incluem essas informações captadas dentro dos paramentos para selecionar contribuintes para fiscalização, a conhecida malha fina.

Como visto, a Receita Federal do Brasil analisa as redes sociais dos contribuintes para verificar e cruzar as informações de renda e patrimônio declaradas com as publicações em redes sociais, fundamentando a constatação efetiva do que seriam sinais exteriores de riqueza, positivados através do artigo 910 do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018.

Na esfera contábil, não se identificam normas que possibilitem o registro e, portanto, escrituração contábil de transações contábeis a partir de sons, imagens, vídeos e/ou depoimentos, mesmo sendo a expressão da verdade sobre determinado fato que ensejou em mutação patrimonial, porém, no âmbito jurídico, as partes podem se valer de provas produzidas pela contabilidade para comprovar a verdade dos fatos, empregando todos os meios legais e legítimos, mesmo que não esteja especificados no código de processo civil, como fundamento para seu pedido ou defesa (Art. 369, CPC/2015). A partir disso, a contabilidade inicia o seu papel fundamental para a resolução de lides, atuando como um dos meios de prova no processo.

Cabe dizer que em auditoria e perícia utiliza-se todos os meios de prova idôneos, capazes de comprovar um ato ou fato processual. Nesse ensejo, a utilização de informações coletadas em fontes abertas, como indicio/elemento de prova é respaldado pelo CPC art. 464 que afirma no § 4o “Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos controvertidos da causa”. No Art. 464 do CPC/2015, a prova contábil pode ser claramente definida como “prova pericial”, consistindo em exame, vistoria ou avaliação, que são procedimentos técnicos e/ou científicos adotados pela Perícia durante a produção da prova pericial. Essa função da contabilidade também está permitida como meio de prova por previsão do Art. 212 do Código Civil brasileiro, sendo, segundo um instrumento amplamente utilizado pelos tribunais na atualidade.

Atualmente essa função também é regulamentada no âmbito profissional por Normas Brasileiras de Contabilidade, que, no caso na NBC TP 01 (2016, pág. 1), conceitua a pericia contábil como sendo “um conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil”.

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necessários, inclusive de recursos tecnológicos, materializando no Laudo/Parecer registros fotográficos, sons, imagens, desenhos, mapas e outros elementos que sejam suficientes para comprovação da verdade real sobre determinado fato objeto da Perícia (Art. 464, § 4º c/c Art. 473, § 3º do CPC/2015).

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3 METODOLOGIA

Resumidamente, a metodologia é o conjunto de técnicas que constitui o método. É Nesta etapa do trabalho em que se busca atingir seu objetivo final, por meio do estudo dos caminhos. Para Beuren et al. (2012, p. 22), metodologia é um conjunto de técnicas e procedimentos que têm por objetivo viabilizar a execução da pesquisa, obtendo-se como resultado um novo produto, processo ou conhecimento. Nessa esteira, este capítulo se justifica em relatar os procedimentos metodológicos de coleta, tratamento e análise de dados utilizados para atingir o objetivo determinado.

De acordo com Prodanov e Freitas (2013) as pesquisas são classificadas em: quanto aos objetivos, e aborda pesquisas exploratórias, descritivas e explicativas; quanto aos procedimentos técnicos, os quais integram pesquisas bibliográfica, documental, experimental, estudo de caso, ação e participante; e quanto do ponto de vista da abordagem do problema, engloba pesquisa quantitativa e qualitativa.

Na tipologia do presente estudo foi realizada uma pesquisa exploratória e descritiva com fundamentação em pesquisa bibliográfica para dar embasamento ao referencial teórico e em pesquisa documental, pois procura dados em fontes primarias.

Em relação à abordagem, esse estudo apresenta as características de uma pesquisa qualitativa, dividida em duas grandes abordagens:

i) Primeira parte: Pesquisa documental (assumindo essa definição para redes sociais), amparada em estudos e relatórios que indicam a utilização de dados capturados em redes sociais como elementos suporte para registro, informação ou comprovação de situações patrimoniais e financeiras (típicas e atípicas);

ii) Segunda parte: Validação do levantamento bibliográfico e documental, através do mapeamento das provas capturadas em redes sociais e fontes de códigos abertos usadas em processos. Para validação do levantamento literário e documental, o presente trabalho realizou o mapeamento das provas capturadas em redes sociais utilizados em processos, através da consulta aos tribunais de justiça e sites de noticias, com as palavras chave “ostentação em redes sociais” e “redes sociais”. Para alcançar o objetivo de demonstrar e caracterizar os tipos de dados e informações capturados em redes sociais e fontes abertas de informação que podem ser utilizados como subjacentes ao registro de transações contábeis, bem como servir de elementos de prova em

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processo envolvendo a contabilidade, foi escolhido o método Análise de Conteúdo (AC). Na pré-análise os documentos foram escolhidos tomando como base o problema da pesquisa, ou seja, buscou-se documentos que comprovassem o uso das redes sociais e fontes abertas como elemento de provas na contabilidade na própria internet, porém esse tema ainda é incipiente na contabilidade e para provar a necessidade de se introduzir essa nova fonte de informação, buscaram-se outras áreas que já utilizavam esse meio de prova.

Com o intuído de criar um corpus de análise que atendesse aos aspectos como exaustividade, representatividade, homogeneidade e pertinência, no banco de dados foi levantado não apenas notícias publicadas em jornais online de repercussão nacional, mas também inquéritos e processos judiciais do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal do Brasil (RFB). Perante a pesquisa por meio das palavras chaves, extraiu-se uma amostra de 6 casos, selecionando aqueles mais relevantes noticiados nos últimos tempos e os casos julgados com maior repercussão no estado do RN como também a nível nacional.

Nessa primeira análise foi realizada uma leitura inicial em todos os documentos para identificar quais os elementos que melhor explicariam o objeto de pesquisa. Procurou-se identificar a presença do uso das redes sociais e quais os tipos de dados são usualmente extraídos para subsidiar as investigações, como vídeos, fotos, mensagens de texto e áudio. Em sequencia alocamos os casos coletados em tabelas (evidenciado na analise de dados), informando o site que ocorreu a coleta, nome do caso, e órgão de persecução que iniciou a investigação. Também coletamos e anexamos a este trabalho, as provas que constavam nos processos e noticias analisadas, afim de demonstrar as provas que são usualmente utilizadas em processos e que foram capturadas em redes sociais.

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4 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS OBSERVADOS

O objetivo deste trabalho é de caracterizar os tipos de dados e informações capturados em redes sociais que podem ser utilizados como bases ao registro de transações contábeis, bem como servir de elementos de prova em processo envolvendo a contabilidade, diante disto, a analise da literatura possibilitou verificar que na atualidade é usual e legalmente aceito, os órgãos de persecução utilizarem as redes sociais para coleta de evidências e provas judiciais, através da autopromoção dos indivíduos por meio do compartilhamento de imagens, vídeos, sons e mensagens.

A fim de demonstrar os elementos capturados em redes sociais que foram usados em casos reais como verdade dos fatos analisados, a presente pesquisa obteve como resposta a busca pelas palavras chaves “ostentação em redes sociais” e “redes sociais” os seguintes casos envolvendo o uso de redes sociais como elemento de prova ou indício:

Caso 1:

Quadro 1: Denúncia do Ministério Público - Improbidade Administrativa

N° processo /ou órgão Nome operação/ Fase Link disponível

MPRN – Inquérito n° 06.2017.00000237-5 Denuncia de improbidade Administrativa PDF MP RN <http://consultampvirtual.mprn.m p.br/public/pesquisa/extrajudicial/ consulta_processual.jsf>

Fonte: elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

O quadro1 refere-se a denúncia feita pelo MPRN em desfavor do Prefeito Municipal de Ceará-Mirim/RN, e da Secretária Municipal de Educação, os quais utilizaram, indevidamente, em proveito de terceiros, bens contratados para o uso público. Consta da notícia de fato, instaurada a partir de cópia do Inquérito Civil nº 06.2017.00000237-5, que o Antônio Marcos de Abreu Peixoto, enquanto Prefeito do Município de Ceará-Mirim, e Maria do Socorro Lopes de Souza, Secretária Municipal de Educação, cederam ônibus escolares para transporte de pessoas à reunião de apoio político ao pré-candidato ao cargo de Prefeito em 2016, Renato Alexandre Martins da Silva. O inquérito civil se baseou em notícia de fato recebida pela pessoa de Evandro Henrique Roque Pereira e Evandro Henrique Roque Pereira Júnior, os quais relataram, por meio de mídia gravada, o deslinde do fato que enseja demanda da denuncia.

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As fotos a seguir demonstram as provas coletadas em redes sociais que foram anexadas a denúncia do MPRN, dentre elas destaca-se mídia gravada; mensagem de convocação para reunião pelo whatsapp, como também fotos divulgados em seus perfis:

Imagem1: Conversa extraída do Whatsapp

Fonte: MPRN

Imagem2: Publicação do evento no Facebook

Fonte: MPRN

Caso 2:

Quadro 2: Denuncia do Ministério Publico Federal - Operação maus caminhos - 2º FASE

N° processo /ou órgão Nome operação/ Fase Link disponível

MPF - processo n° 11727-61.2018.4.01.3200

Operação maus caminhos - 2º FASE – Operação Custo Político

http://www.mpf.mp.br/am/sala- de-imprensa/docs/denuncia-custo-politico

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O quadro2, trata de denúncia feita pelo MPF relatando esquema criminoso liderado por Mouhamad Moustafa, o qual praticava os crimes de corrupção ativa e passiva, dispensa indevida de licitação, lavagem de dinheiro, desvios de recursos federais da saúde e pagamentos sistemáticos de propina a assessor da SUSAM. A denúncia tomou por base elementos de convicção colhidos a partir da deflagração da 1ª fase da Operação Maus Caminhos, especialmente mensagens de celular, via whatsapp, trocadas pelo líder da organização, Mouhamad Moustafa.

As imagens abaixo, mostram os elementos coletados em redes sociais e anexadas a denuncia, a qual vê-se conversas do whatsapp e mídia (foto) enviada no contexto da conversa:

Imagem 3: Mensagens trocadas por Mouhamad com chefe do núcleo do financeiro

Fonte: MPF

Imagem4: imagens coletadas do whatsapp

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Caso 3:

Quadro 3: Apreensão de eletrônicos pela RFB N° processo /ou

órgão

Nome operação/ Fase Link disponível

Receita federal Receita federal apreende R$ 150 mil em eletrônicos no centro de são Paulo. https://g1.globo.com/sp/sao- paulo/noticia/2019/07/20/ostentacao-em- redes-sociais-leva-receita-federal-a-apreender- r-150-mil-em-eletronicos-no-centro-de-sp.ghtml

Fonte: elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

Matéria citada, relata situação em que a RF apreendeu cento e cinquenta mil reais em eletrônicos sob suspeita de fraude no recolhimento de impostos. Nesta situação a reportagem cita que a apreensão ocorreu após “ostentação” em redes sociais por parte do proprietário da mercadoria.

Imagem 5: Matéria divulgada no g1, informando operação realizada a partir de imagens publicadas nas redes sociais

Fonte: G1 SP

Conforme imagens acima, verifica-se que provas coletadas nas redes sociais foram fotos publicadas na rede Instagram.

Caso 4:

Quadro 4: Apreensão de mercadorias pelos órgãos RFB e PF N° processo /ou

órgão

Nome operação/ Fase Link disponível

Receita federal Operação manguebeat 1 - PE: receita apreende r$ 500 mil em mercadorias vendidas por redes sociais.

http://g1.globo.com/pernambuco/noti cia/2012/11/em-pe-operacao- apreende-r-500-mil-em-mercadoria-importada-irregular.html

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O quadro 4 relata a operação realizada pela RF em conjunto com a PF, cujo intuito foi verificar a pratica de crime de descaminho praticado por pessoas físicas, as quais usavam as redes sociais para venda de mercadorias com importação irregular. Durante a investigação, a inteligência da RF constatou a divulgação das mercadorias através das redes sociais.

imagem 6: Operação MangueBeat 1

Fonte: G1 PE

As imagens acima evidenciam o momento da apreensão das mercadorias e o relato de que as redes sociais contribuíram para coleta de evidencias.

Caso 5:

Quadro 5: Ação de Responsabilização pela Prática de Atos de Improbidade Administrativa pelo MPRN N° processo /ou

órgão

Nome operação/ Fase Link disponível

MPRN - processo:

0814284-19.2019.8.20.5001

Ação de responsabilização pela prática de atos de improbidade administrativa -

https://www.mprn.mp.br/portal/inicio/noticias/977

3-em-acao-do-mprn-justica-determina- indisponibilidade-de-bens-de-influenciadora-digital-e-de-d%E2%80%A6

Fonte: elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

Observou-se no caso do quadro 5 que, o MPRN ajuizou Ação de Responsabilização pela Prática de Atos de Improbidade Administrativa, visando apurar a suposta condição de “funcionário fantasma” na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Na matéria da denuncia, o MPRN informa que foi verificado que a Sra. Janine Faria (demandada) realizava viagens, durante o período no qual deveria prestar expediente na Assembleia. A matéria informa que foi feito análise de suas redes sociais que comprovavam o fato alegado e confirmado por diligências operacionais conduzidas pelo GAECO.

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Neste caso, não foi possível identificar as provas coletadas em redes sociais, pois a decisão judicial disponível ao público apenas mensura que, as redes sociais serviram como elemento probatório na comprovação da incompatibilidade de horários, comprovando assim que a funcionaria Janine estava em outro local quando deveria prestar expediente na Assembleia. A foto abaixo mostra a matéria divulgada pelo MPRN a qual torna público o caso e comprova que publicações em redes sociais são utilizadas por órgãos de persecução.

Imagem 7: Reportagem divulgada no site do MPRN

Fonte: MPRN

Caso 6:

Quadro 6: investigação do Ministério Público Federal - Operação Fantasma N° processo /ou

órgão

Nome operação/ Fase Link disponível

Policia Civil Operação Fantasma - Polícia Civil investiga falta de conexão entre rendimento e a vida dos suspeitos

https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/ostentac ao-de-quadrilha-que-desviou-mais-de-r-80-

milhoes-esta-sob-investigacao-no-piaui.ghtml

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No quadro 6 verifica-se, uma investigação do MPF, iniciada em 2017, identificou que pelo menos R$ 17 milhões deixaram de entrar nos cofres do estado do Piauí por conta de um esquema para sonegação de impostos, que teria sido praticado por uma empresa de alimentos de Goiás. O esquema teve envolvimento de dois empresários piauiense, já denunciados e suspeitos de criar empresas fantasmas. As redes sociais dos participante da quadrilha, com viagens e passeios pelo exterior, tiveram contribuição significativa com a investigação da Polícia Civil. Segundo o delegado Josimar de Sousa Brito, “os perfis colaboram para mostrar a incongruência entre o estilo de vida dos investigados e seus rendimentos.”

Abaixo fotos usadas como elemento de prova na operação fantasma, dentre essas provas tem-se publicação de fotos no instagram ostentando as viagens realizadas:

Imagem8: fotos coletadas nas redes sócias pela Policia.

Fonte: G1

Como é possível verificar diante dos dados expostos, é comum no âmbito jurídico a captura de informações em redes sociais e fontes de códigos abertos que sirvam de elemento/indicio de prova em processos judiciais ou investigações por órgãos de persecução. A utilização desses dados ocorre em processos criminais, civis e no âmbito tributário, que é um ramo da ciencia contábil.

Perante isto, a pesquisa evidencia que em processos envolvendo as funções contábeis, já é usual a coleta de provas através de plataformas digitais, porem cabe salientar que a contabilidade ainda precisa se adequar as inovações tecnológicas, presentes na atualidade, no que diz respeito a registros contábeis, valendo-se do principio da essência sobre a forma.

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5 CONSIDERAÇOES FINAIS

Diante da explanação bibliográfica e dos casos coletados na aplicação da metodologia proposta, evidenciou-se que o uso de redes sociais como elemento de prova ou indicio, é uma realidade presente nos processos judiciais. Perante isto, o presente trabalho buscou mapear e caracterizar os tipos de dados e informações capturados nas redes, que são e podem ser utilizados como base ao registro de transações contábeis, bem como servir de elementos de prova em processo envolvendo a contabilidade.

Nesse sentido, o estudo contribuiu para evidenciar que, é usual dos órgãos de persecução utilizarem as capturas de publicações em redes sociais para, anexar aos autos elementos probatórios a denúncia proposta, ou até mesmo iniciar uma linha de investigação através do cruzamento entre o que se publica e o que seria meramente legal perante a lei.

Entretanto, no âmbito da contabilidade, atualmente não se identificam normas que possibilitem o registro e, portanto, escrituração contábil de transações a partir de sons, imagens, vídeos e/ou depoimentos, no entanto, em procedimentos judiciais, as partes podem se valer de provas produzidas pela contabilidade para comprovar a verdade dos fatos, empregando todos os meios legais, bem como moralmente legítimos, ainda que não especificados no código de processo civil, como fundamento para seu pedido ou defesa A partir disso, a contabilidade inicia o seu papel fundamental para a resolução de lides servindo como um dos meios de prova no processo.

Evidenciou-se ainda que, em auditoria e perícia é possível utilizar todos os meios de prova idôneos, capazes de comprovar um ato ou fato processual. Nesse ensejo, a utilização de informações coletadas em fontes abertas, como indicio/elemento de prova é respaldado pelo CPC art. 464 que afirma no § 4o “Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos controvertidos da causa”. Para a consecução da função pericial, o contador pode utilizar todos os meios necessários, inclusive de recursos tecnológicos, materializando no Laudo/Parecer registros fotográficos, sons, imagens, desenhos, mapas e outros elementos que sejam suficientes para comprovação da verdade real sobre determinado fato objeto da Perícia (Art. 464, § 4º c/c Art. 473, § 3º do CPC/2015).

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