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Motivos de consultas mais comuns em ambuláorios de atenção primária.

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE DEPARTAMENTO DE CLINICA MEDICA

."“1I-

3;;

C.M21s

MOTIVOS DE CONSULTAS MAIS COMUNS EM AMBULATORIOS DE ATENÇAO PRIMÃRIA

HERALDO MACIEL*

MARCOS SCHNEIDER Nuwfisfl

*DOUTORANDOS DO CURSO DE MEDICINA

FLORIANOPOLIS, JUNHO DE Ê990.

(2)

Ao Dr. Vanir Cardoso por sua proposta de traba1ho Ao Dr. Renato da Rosa pelo apoio prestado.

_- ~

(3)

SUMÃRIO . . . . . . . . . .. INTRODUÇÃO . . . .. CASUÍSTICA E METODOS . . . . .. RESULTADOS . . . . . ... . . . . .. DISCUSSÃO . . . . .. CONCLUSÕES . . . .. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS . ¢ . . .. . . . . .- . . . . .. z . . . úo . . z . .. . . - . .› . . . . ..

(4)

SUMÃRIO

A partir dos motivos de consulta mais frequentes do serviço de atenção primãria nos ambulatõrios de Clinica

ø z .z

Medica do Hospital Universitario em Florianopolis, foram es- tudados l84 prontuãrios referentes aos 7 motivos de consulta

mais frequentes, que representaram 63,18% de todos os motivos registrados durante o periodo de dezembro de l989 ã março de l990.

Em ordem de frequência são citados: dor abdomi- nal, lombalgia, cefaleia, artralgia, hipertensao arterial sis tëmica, ansiedade e dispnëia.

'

Analisou-se então, variãveis como idade, sexo, cor, procedência e numero de consultas.

(5)

INTRODUÇÃO

As primeiras instituições dedicadas as atendimento de pacientes. não hospitalizados surgem no sëculo XVII ,

na França e, logo apõs, na Inglaterra. Nascem e florescem in-

dependentes dos hospitais. Denominam-se dispensãrios, porque neles se faz dispensação ou distribuição de remëdios. Entre o

”' ø 1' n 4 u

fim do seculo XVIII e inicio do seculo XIX, muito tempo de

pois, ë que os hospitais passam a incluir um serviço ambulato

rial em sua organização.(l0)

A evolução histõrica dos ambulatõrios, como serviço para tratamento mëdico, assinala-se por cinco diferentes eta- pas: o dispensãrio isolado; o departamento de pacientes exter nos dos hospitais; as clinicas preventivas especializadas sob os auspicios das industrias, das escolas ou das instituições governamentais de saude publica; a prãtica da medicina priva- da de grupos; e os centros de saude integrados com finalidade ambivalente, preventiva e curativa.(l0)

Atualmente, a prãtica da medicina ambulatorial de-

sempenha importãncia crescente na formação mëdica. Verifica- se que as escolas de medicina estão, no momento, procurando redefinir o tipo de profissional que devem formar em virtude da tomada de consciência da responsabilidade social do mëdi- co. E este novo profissional da saude deve, preferencialmen- te, ser treinado em õrgãos de atenção ambulatorial, que repre

(6)

medi-cina integrada.(l0) Assim, o mëdico geral pode ser conceitua do como profissional de saüde que, sem recorrer ao auxilio de

4

recursos especializados, esta apto a atender aos aspectos pre

ventivos, diagnõsticos, curativos e reabilitãrios de proble-

mas biolõgicos, psicolõgicos e sociais que afetam os indivi-

duos, as familias e as comunidades.

~ f ,

Segundo a Organizaçao Mundial da Saude (OMS) "saude

ë um estado de completo bem estar, tanto fisico como mental e

social, e não somente uma ausência de doença".(iz) Nestes ter

z .-

mos, poucos de nos podemos ser considerados "saudaveis", num determinado tempo.

Na realidade ë o individuo que por si prõprio deci- de o quanto esta saudãvel e, baseado neste julgamento,V toma

~ 4- f

uma automedicaçao ou procura auxilio medico.(8)

Em sociedades desenvolvidas 75% da população prati- ca o auto-tratamento e não procuram 0 auxilio mëdico.(8) Po-

rëm, quando toma a decisão de procurar auxilio mëdico e_ se

4 4

entra no sistema de atendimento, e o medico de primeira linha

que inicialmente entra em contato e trata os sintomas, doen-

ças e problemas associados que levaram o paciente a procurar 4

auxilio de um profissional. O medico de primeira linha tem

funções similares em todos os sistemas de tratamento e tem

que tomar a si a responsabilidade de tratar das doenças co-

muns e fazer o diagnõstico das que necessitam serem cuidadas

em unidades mais especializadas.(8) ,

f 4 4 _

-

O objetivo basico da pratica medica consiste na so

lução dos problemas apresentados pelo paciente. Para tanto se faz necessãria a identificação do problema, uma investigação

(7)

cuidadosa, o estabelecimento do diagnostico, a determinaçao do prognõstico e a instituição do tratamento adequado.(7)

A Conferência Internacional Sobre os Cuidados Pri-

- 4

marios de Saude (Alma Ata, l978) cita a necessidade de estru

turação de uma rede hierarquizada de atendimento e a redefi-

nição do profissional de saüde frente ãs reais necessidades da populaçao.(13)

Esta consciência foi ratificada na 329 Assemblêia da OMS, em maio de l979, onde foi declarado maior ênfase que

z 1- ._ ø ,

devera ser prestada ao nivel de Atençao Primaria. (l2) Porem, encontram-se na literatura poucas pesquisas brasileiras iden-

ø .. - ~ _ _. _

tificando o conteudo da Pratica Medica em Atençao Primaria em

nosso meio.(14)

-

Os estudos ja feitos (5, 9) utilizaram pequenas a

mostras, não necessariamente representativas, das populações definidas. Esta falha na literatura e relativamente importan

4

te, porque para o planejamento racional de um sistema de sau- de e treinamento de seu pessoal, ê necessãrio conhecer o con-

f z .-

teudo de sua pratica medica.(l4)

Em nosso meio o serviço de Atenção Primãria ê rea-

lizado ã nivel de Ambulatõrios e Postos de Saüde.

Pode-se conhecer a prãtica mêdica no minimo de duas

maneiras diferentes: atravês dos diagnõsticos pelos prestado- res de serviço ou atravês dos motivos de consulta trazidos pe lo paciente. O presente estudo dedicou-se a explorar o assun to da segunda maneira, isto ê, atravês dos motivos de consul- ta.

(8)

CASUÍSTICA E MÉTODOS

_

0 presente estudo foi realizado atraves de pesquisa

~ A¿

- Q . . - .

retrospectiva nos prontuarios¢}J%//Dospital Universitario

_- 4 ¬- .-

de Florianopolis, nos ambulatorios de Clinica Medica acompa- nhados pelo Dr. Renato da Rosa e Dra. Ana Maria, no periodo compreendido entre dezembro de l989 e março de l990, onde estão arquivados os atendimentos dos pacientes consultados.

Baseou-se no registro da primeira impressão diagnõs tica explicitamente referida nos prontuãrios.

Os diagnõsticos foram classificados segundo a "Clas

~ f

sificaçao Internacional de Problemas de Saude em Cuidados Primãrios" - CIPS-2 Definida -(4)

, sendo incluidos os 7 mais

frequentes motivos de consulta encontrados nos ambulatõrios

citados. u

.

Coletou-se dados referentes ã:

l - Faixa etaria, a qual foi definida de acordo com a

amplitude de variação das idades, da seguinte forma: l0 ã

` ` ` ` ` ,

20, 2l a 30, 3lça 40, 4l a 50, 5l a 60, 6l a 70 e maior que

70 anos.

2 - Sexo.

3 ~ Cor. '

4 - Procedëncia, levando-se em conta as seguintes

regiões: cidade de Florianõpolis, Grande Florianõpolis (Santo Amaro da Imperatriz, São Josë, Biguaçu e Palhoça) e cidades

(9)

5 - Nümero de consultas referentes ao problema atual,

dentro do periodo e ambulatorio citados.

'

Foram excluídos da pesquisa os pacientes em re- torno das consultas anteriores a dezembro de l989.

`

Levantou-se dados referentes a l84 atendimentos, os quais foram dispostos em tabelas e expressos em valores

absolutos e percentuais, conforme os parametros estabelecidos

(10)

RESULTADOS

A Tabe1a I mostra a distribuição dos 184 pacientes

que procuraram auxi1io mëdico no ambu1atõrio de C1Tnica.Mëdi-

_- A ,

ca, segundo faixa etaria e sexo. Observa-se a predominância do nümero de atendimentos prestados a pacientes do sexo femi-

nino em todas as faixas etãrias, tota1izando 77,17% do nümero tota1 de atendimentos.

TABELA I - NUMERO DE PACIENTES, POR FAIXA ETÃRIA E SEXO.

MASCULINO FEMININO TOTAL

N91 % N9 % N9 % IDADE 10 - 20 5 11,90 12 8,46 17 ' 21 - 30 2 4,76 25 31 - 40 14 33,34 29 41 - 50 8 19,05 28 51 - 60 8 19,05 17 61 - 70 4 9,52 19 > 70 1 2,38 12 17,60 27 20,42 43 19,72 E 36 11,97 25 13,38 23 8,45 13 9,24 14,70 23,37 19,56 13,58 12,50 7,05 TOTAL 42 100,0 142 100,0 184 100,0

(11)

A frequência da procedência dos pacientes aten- didos esta elaborada na Tabela II, onde uma parcela importan-

~ ` -

te dos mesmos nao pertence a cidade de Florianopolis.

TABELA II - NUMERO DE PACIENTES E PROCEDÊNCIA.

PROCEDÊNCIA N9 %

FPOLIS 118 64,13

GRANDE FPOLIS* 35 19,02

FORA G. FPOLIS 31 16,85

TOTAL 184 100,0

FONTE: SAME/HU - FLORIANOPOLIS.

*São Josë, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz.

O Em relaçao a cor da pele, houve 92,93% (l7l ca-

(12)

,

Foram correlacionados o numero de pacientes e a

frequência de consultas por faixa etãria na TabeTa III.Assim,

de dezembro/89 a março/90 houve 405 consuTtas mëdicas para os

184 pacientes, com uma mëdia de 2,21 consuTtas/paciente.

TABELA III - NÚMERO DE PACIENTES, FREQUÊNCIA MEDIA DAS CONSUL

TAS POR FAIXA ETÃRIA.

IDADE NUMERO DE CONSULTAS TOTAL MEDIA

T ' 2 3 1o - 2o 5 1o 2 31 1,82

21-

ao õ 13 8 58 2,14

31-

4o 7 23 13 94 2,18

41-

5o 5 19 12 81 2,25

51-

õo 4 14 7 54 2,16

61-

7o 2 14 7 51 2,21

>7o

1 3 9 36 2,78 TOTAL 30 96 58 405 2,21

(13)

A distribuiçao dos motivos de consu1ta de acordo

com o sexo se faz na Tabeia IV, onde a disposição ë por or

de frequência.

TABELA IV - MOTIVO DE CONSULTA E SEXO.

MOTIVO DE CONSULTA MASCULINO N9 % N9 % NQ FEMININO TOTAL % DOR ABDOMINAL LOMBALGIA CEFALEIA ›ARTRALGIA HAS* ANSIEDADE DISPNEIA 13 30,95 36 7 16,67 31 5 11,9O 21 6 14,29 15 3 7,15 15 4 9,52 13 4 9,52 11 25,35 49 21,83 38 14,79 26 10,56 21 10,56 18 9,16 17 7,75 15 26,63 20,65 14,13 11,41 9,78 9,24 8,16 TOTAL 42 100,0 142 100,0 184 100,0

FONTE: SAME/HU - FLORIANOPOLIS.

*Hipertensão Arteria1 Sistêmica.

A d

frequente em ambos os sexos, correspondendo a 26,63% (49 _ca-

sos), sendo porëm mais frequente no sexo mascu1ino PefC€fltUfll

mente.

or abdomina1 foi o motivo de consu1ta mais

(14)

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(15)

' -

Dos 739 problemas de saude estabelecidos durante l987, encontram-se na Tabela V, segundo proposta da Classifi-

cação Internacional de Problemas de Saüde em Cuidados Primã- rios - CIPS-2 Definida (4), os 7 mais frequentes motivos de

consulta, de acordo com a faixa etãria, perfazendo 63,l8% do

(16)

DISCUSSÃO

Certamente, as doenças fatais sao as piores, uma

` ~ A

vez que levam a morte, mas sao muitas das doenças cronicas as não fatais que causam sofrimento prolongado e continuo, inca-

pacidade, desconforto e doença. Em termos de prevalência e e-

4 4

feitos desagradaveis para os pacientes e a morbidade criada

pelas doenças comuns não fatais que apresentam um grande de- safio no tratamento e prevençao. (8)

Entre dezembro de l989 e março de l99O houve 64l

4 .f 4

atendimentos nos ambulatorios_estudados de Clinica Medica do

Hospital Universitãrio, catalogados como portadores dos moti- vos de consulta mais comuns. Nestes, encontrou-se uma preva- lência do sexo feminino, atingindo 77,l7% (l42 casos) dos pa- cientes, em relação aos 22,83% (42 casos) do sexo masculino.

A maioria das consultas realizadas por pacientes do sexo fe- minino, independente da faixa etãria, confirma tendência veri ficada em trabalhos anteriores. (l, 2, 5, ll)

A faixa etãria que mais contribuiu, em ambos os `

sexos, foi a de 3l a 40 anos, com 33,34% do sexo masculino e

20,42% feminino, perfazendo 23,37% de todos os pacientes ateh

`

didos, seguido da faixa de 4l a 50 anos com l9,56%.

Muitos foram os fatores apontados como determi-

nantes da prevalência do sexo feminino, tais como os efeitos

da divisão social do trabalho, o maior contato familiar com a mulher, importância mais imediata aos ,sintomas por parte

(17)

das mulheres, entre outros. (l, 2)

Na avaliação da etnia, constatou-se que 92,93%

(l7l casos) sao de cor branca e 7,07% (l3 casos), preta.

A .-

F

0 estudo da procedencia mostra que os ambulato- rios atenderam, em sua maioria, 83,l5%, pacientes oriundos da

- .- ~

cidade de Florianopolis e da Grande Florianopolis. Nao. houve

pacientes de outros Estados na amostragem dos residentes fora

da Grande Florianopolis.

De 405 consultas, 30 pacientes foram responsãveis por 30 consultas (7,4l%), 96 pacientes com l92 consultas (47,

`

_.

4l%) e 58 pacientes foram responsaveis por l83 (45,l8%),

sen--

do maior o numero de pacientes que fizeram 2 consultas no pe

riodo em questão (52,l7%), devido principalmente ao retorno para resultados de exames complementares.

A mëdia de consultas por paciente foi de 2,2l,

f ` '

variando do minimo de l,82 na faixa etaria de l0 a 20 anos e

f .-

maximo 2,76 para faixa etaria maior de 70 anos. .

A dor abdominal constitui queixa frequente `

em medicina ambulatorial (lO), sendo o primeiro motivo encontra- do com 26,63% (49 casos), seguido de lombalgia com 20,65%, ce

falëia l4,l3%, artralgia ll,4l%, hipertensão arterial

sistê-4

mica 9,78%, ansiedade 9,24% e dispneia 8,l6%- Os_ percentuais

acima podem se alterar de acordo com a estação do ano. (l4)

Os dados diferem dos encontrados em outros ambulatõrios de a-

tenção primãria (l, 2, l4), devido principalmente ao fato que

4

estes abrangem maior espectro de atendimento primario, tal co mo imunização, curativos, medida da pressão arterial e prê-

~ ø

(18)

Clinica Mëdica do Hospital Universitãrio por estarem estes ambulatõrios divididos por especialidades, alterando a amos-

tragem global. -

Verificou-se que,-percentualmente, a dor abdomi-

nal, artralgia, ansiedade e dispnëia foram mais frequentes no

sexo masculino, enquanto a lombalgia, cefalëia e hipertensão

arterial sistemica obtiveram maior porcentagem no sexo femi- nino, apresentando a dor abdominal e lombalgia maior diferen- ça percentual (5,60% e 5,l6% respectivamente). ‹

Quanto aos motivos de consulta por faixa etaria, constatou-se que a dor abdominal prevalece na maioria das ida

`

des, principalmente 3l a 40 anos com 36,74% (l8 casos) exce- tuando-se a faixa de 6l ã 70 anos em que a artralgia ë mais

frequente com 42,85% (9 casos) e para 4l ã 50 anos, na qual

~ ._ ,

a hipertensao arterial sistemica e mais frequente com 50,0%

(9 casos). Alëm disto, foi constatado que ambas as

enfermida-A

des acima ocorrem com mais frequencia nas mesmas idades cita- das. A hipertensao arterial sistemica nao ocorreu em, nenhum

caso abaixo de 30 anos.

A ansiedade foi mais frequente na faixa etãria

de 3l ã 40 anos com 35,29% ( 6 casos). A lombalgia foi igual-

` `

mente frequente nas faixas de 2] a 30 e 3l a 40 anos, com 2l,

._ 4

05% (8 casos) em cada faixa etaria. A cefaleia apareceu com

26,92% (7 casos) na faixa de 2l ã 30 anos e a dispnëia teve

(19)

CONCLUSÕES

.-

Confirmou-se que a grande maioria das consultas medicas se faz por pacientes do sexo feminino.

Os 7 motivos de consulta mais comuns foram responsãveis

por 63,18% do total das consultas.

A dor.abdominal foi o motivo de consulta mais frequente

(26,63%), independente do sexo.

.- A maior porcentagem de atendimentos, quanto a faixa eta-

ria, foi a de 3l ã 40 anos, com 23,37%.

A mëdia de consultas no periodo foi de 2,2l por pessoa,

,_

sendo o maior numero para pacientes com 2 consultas.

Atë os 30 anos não houve consultas por motivo de hiperten

~ A

sao arterial sistemica e, para artralgia apenas l caso. A artralgia foi o motivo de atendimento mais frequente a- cima dos 6l anos.

(20)

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CM

0215

Ex.1

Tltulo Motxvos de consultas mais comuns

Referências

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