• Nenhum resultado encontrado

QuimFisica2Cap4 (Eletroquímica de Equilíbrio)[Aula]

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "QuimFisica2Cap4 (Eletroquímica de Equilíbrio)[Aula]"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)

Físico-Química II

Físico-Química II

Eletroquímica de Equilíbrio

Este material está disponível no endereço:

http://otaviosantana.cjb.net/

http://otaviosantana.cjb.net/

2 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

CONTEÚDO

– Transformações Físicas (Substâncias Puras).

– Soluções Não-Eletrolíticas (Misturas Simples).

– Diagramas de Fase (Sistemas Binários e Ternários).

Soluções Eletrolíticas (Eletroquímica de Equilíbrio):Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução:

Funções Termodinâmicas de Formação; Células Eletrolíticas: Meias-Reações e Eletrodos, Tipos de Pilhas, Potenciais Padrões; Aplicações dos Potenciais Padrões: Série Eletroquímica, Medição de pH e pKa, Funções Termodinâmicas.

Programa da Disciplina: Conteúdo

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Cont.

3 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

(2)

4 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Funções Padrões de Formação de Íons

• As funções padrões de reação ( ΔGr 0, ΔH

r 0 e ΔS

r

0) são calculadas a

partir das funções padrões de formação ( ΔGf 0, ΔH

f 0 e S0).

Funções de Formação : referem-se a formação de íons em solução.Funções de FormaçãoComo preparar uma solução de cátions sem ânions (e vice-versa)?

➔Ex.: Ag(s) + ½ Cl2(g) Ag→ +

(aq) + Cl – (aq) ΔHr

0 = -61,58 kJ·mol-1.

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

ΔHr 0

= ΔHf

0

(Ag+,aq) + ΔHf 0

(Cl–,aq) − ΔHf 0

(Ag,s) −½ΔHf

0 (Cl2,g)

0 0

? ?

5 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Funções Padrões de Formação de Íons: Definição

• As funções padrões de reação ( ΔGr0, ΔHr0 e ΔSr0) são calculadas a

partir das funções padrões de formação ( ΔGf 0, ΔH

f 0 e S0).

Solução: definir um íon como referência. Solução: Convenção:Convenção: H+.

➔Definição: ΔDefinição: Gf

0(H+,aq) = 0, ΔH f

0(H+,aq) = 0, S0(H+,aq) = 0.

➔Ex.: Ag(s) + H +

(g) Ag→ +

(aq) + ½ H2(g) ΔGr

0 = +77,11 kJ·mol-1.

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

0 0

0

= ΔGf

0 (Ag+

,aq) ΔGr

0

= ΔGf

0 (Ag+

,aq) +½ΔGf 0

(H2,g) − ΔGf 0

(Ag,s) − ΔGf 0

(H+

,aq)

6 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Funções Padrões de Formação de Íons: Definição

• As funções padrões de reação ( ΔGr 0, ΔH

r 0 e ΔS

r

0) são calculadas a

partir das funções padrões de formação ( ΔGf 0, ΔH

f 0 e S0).

➔Solução: definir um íon como referência. Solução: Convenção:Convenção: H+.

➔Definição: ΔDefinição: Gf

0(H+,aq) = 0, ΔH f

0(H+,aq) = 0, S0(H+,aq) = 0.

➔Ex.: ½ H2(g) + ½ Cl2(g) H→ +

(aq) + Cl – (aq) ΔGr

0 = -131,23 kJ·mol-1.

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

0 0

0

= ΔGf

0 (Cl–,aq) ΔGr

0

= ΔGf

0 (H+

,aq) + ΔGf

0 (Cl–

,aq) −½ΔGf 0

(H2,g) −½ΔGf 0

(3)

7 Otávio Santana

Otávio Santana

Funções Termodinâmicas de Formação

Funções Padrões de Formação de Íons: Definição

• As funções padrões de reação ( ΔGr 0, ΔH

r 0 e ΔS

r

0) são calculadas a

partir das funções padrões de formação ( ΔGf 0, ΔH

f 0 e S0).

Solução: definir um íon como referência. Solução: Convenção:Convenção: H+.

➔Definição: ΔDefinição: Gf

0(H+,aq) = 0, ΔH f

0(H+,aq) = 0, S0(H+,aq) = 0.

➔Nota: Como as entropias dos íons solvatados são fornecidas em Nota: escala relativa ao hidrogênio, seus valores podem ser positivos ou negativos, e dependem da ordem imposta ao solvente.

S0 > 0: Íons grandes/Carga reduzida menor ordem no solvente.

S0 < 0: Íons pequenos/Carga elevada maior ordem no solvente.

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

8 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Funções Padrões de Formação de Íons: Contribuições

• As contribuições para as funções padrões de formação são identificadas através de um ciclo termodinâmico .

Ex.: Formação dos íons H+ e Cl em solução.

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

9 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Funções Padrões de Formação de Íons: Contribuições

• As contribuições para as funções padrões de formação são identificadas através de um ciclo termodinâmico .

Ex.: Formação dos íons H+ e Cl em solução.

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

=1.272kJmol−1+ΔGsolv 0 (

H+)+Δ

Gsolv 0 (

Cl-)−[Δ

Gf 0(

H+

,aq)+ΔGf 0(

Cl

-,aq)]

0

ΔGCiclo 0

=0

ΔGf 0

(Cl

-,aq) =1.272kJmol−1 + ΔGsolv

0 (H+

) + ΔGsolv 0

(Cl -)

Nota:

(4)

10 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Funções Padrões de Formação de Íons: Contribuições

• As energias de Gibbs de solvatação podem ser estimadas por uma equação deduzida por Max Born.

➔Equação de Born:Equação de Born

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

ΔGsolv 0

= −zi

2

e2

NA 8πε0ri

(

1− 1ε r

)

Nota:

Nota: A equação modela a energia de Gibbs de solvatação como o trabalho elétrico de transferência de um íon de carga zi e raio ri do vácuo para o solvente, tratado como um dielétrico contínuo de permissividade relativa εr.

11 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Ex.#1: Cálculo da Entalpia de Formação .

– Calcule a entalpia padrão de formação do íon nitrato em água a 298 K.

Dados:

ΔHf0(AgNO3,aq) = -99,4 kJ·mol-1,ΔHf0(Ag+,aq) = +105,6 kJ·mol-1.

A entalpia de formação é obtida da relação:

Ag+ (aq) + NO3

(aq) AgNO→ 3(aq) ΔHr = 0. (Uma não-reação!)

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

ΔHr 0= Δ

Hf 0(

AgNO3(aq)) − ΔHf 0(

Ag(aq)

+) − Δ

Hf 0(

NO3(aq)

- ) =

0

Resp.: -205,0 kJ·mol-1.

ΔHf 0(NO

3(aq)

- ) = ΔH f 0(AgNO

3(aq)) − ΔHf 0(Ag

(aq)

+ ) = −205,0kJ · mol−1

12 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Atividades dos Eletrólitos em Solução

• O potencial químico μi do soluto i em uma solução real está relacionado com a atividade ai pela equação:

onde μi

0 é referente a uma solução na qual a atividade é igual a 1.

• A atividade ai se relaciona com a fração molar xi através do coeficiente de atividade γi (depende da temperatura):

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

μii 0

+RTlnai

(5)

13 Otávio Santana

Otávio Santana

Funções Termodinâmicas de Formação

Atividades dos Eletrólitos em Solução

• Se o potencial químico de um cátion univalente M+ for representado

por μ+ e o de um ânion univalente X – por μ

–, a energia de Gibbs

molar total dos íons em uma solução eletricamente neutra é:

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

Gm=μ++μ–= (μ+ 0

+RTlna

+

γ+x+

) + (μ– 0

+RTlna

γ–x–

)

= (μ+

0

+RTlnx+) + (μ–

0

+ RTlnx–) +RTln(γ+γ–)

=μ+

Ideal

+μ–

Ideal

+RTln(γ+γ–)

μ±=μ±

Ideal

+RTlnγ±,γ±= (γ+γ–)

1/2 Coeficiente médio de atividade

14 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Atividades dos Eletrólitos em Solução

• No caso geral de um composto MpXq, que se dissolve produzindo

uma solução eletricamente neutra com p cátions Mq+ e q ânions X

p-por fórmula unitária, a energia de Gibbs molar é escrita como:

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

=p(μ+

0

+RTlnx+) +q(μ–

0

+RTlnx–) +RTln(γ+

p

γ– q

)

=pμ+

Ideal

+qμ–

Ideal

+ RTln(γ+

p

γ– q

)

μ±=μ±

Ideal

+RTlnγ±,γ±= (γ+

p

γ– q

)1/(p+q) Coeficiente médio de atividade Gm=pμ++qμ–= p(μ+

0

+RTlna

+

γ+x+

) +q(μ– 0

+RTlna

γ–x–

)

15 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Coef. Médios de Atividade: Teoria de Debye-Hückel

• Como íons de cargas opostas se atraem, assume-se que seja mais provável que cátions tenham ânions em suas vizinhanças, e vice-versa.

Atmosfera Iônica:Atmosfera Iônica: Distribuição esférica de contra-íons com carga líquida igual a do íon central, porém com sinal oposto.

Nota: a atmosfera iônica contribui para a Nota: estabilização dos íons na solução, o que, por sua vez, contribui para a precipitação.

(6)

16 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Coef. Médios de Atividade: Teoria de Debye-Hückel

Teoria Limite de Debye-Hückel:Teoria Limite de Debye-Hückel: Válida no limite de baixas concentrações, fornece uma expressão para o coeficiente médio de atividade (soluções diluídas).

onde A é um parâmetro (adimensional) que depende da temperatura e da constante dielétrica do solvente (parâmetro empírico), I é a “força iônica” da solução (adimensional), zi o número de carga, bi a molalidade do íon i e b0 a molalidade padrão (1 mol·kg-1).

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

logγ±= −A|z+z–|I 1/2, I = 1

2

i

(

bi b0

)

zi

2

17 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Coef. Médios de Atividade: Teoria de Debye-Hückel

Teoria Limite de Debye-Hückel:Teoria Limite de Debye-Hückel:

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

18 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Ex.#2: Cálculo da Força Iônica .

– Para um sal de fórmula MpXq, a força iônica da solução pode ser

calculada pela expressão: Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

b=1

pb+=

1

qb–⇒b+=pb , b–=qb

I=1

2

(

pb b0q

2+qb

b0p 2

)

I=1

2(pq

2+qp2)b

b0

=1

(7)

19 Otávio Santana

Otávio Santana

Ex.#3: Cálculo do Coeficiente Médio de Atividade .

– A força iônica de uma solução de KCl(aq) 5,0x10-3 mol·kg-1, a

25 °C, é calculado escrevendo-se:

Portanto, com A = 0,509 (valor relativo à água), o coeficiente

médio de atividade é dado por: Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

I=1

2(pq)(p+q) b b0=

1

2×(1×1)×(1+1) b b0=

b b0=5,0×10

−3

logγ±=A|z+z–|I 1/2

= −0,509|(+1)(−1)|

[5,0

×10−3

]

1/2

= −0,036⇒γ±=0,92

[

γ±

exp=

0,93

]

20 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Coef. Médios de Atividade: Teoria de Debye-Hückel

Teoria Generalizada de Debye-Hückel:Teoria Generalizada de Debye-Hückel: Possibilita estimar o coeficiente médio de atividade quando a força iônica é muito alta (soluções concentradas).

onde B é um parâmetro (adimensional) que depende da temperatura e da constante dielétrica do solvente (parâmetro empírico).

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

logγ±= −

A|z+z–|I 1/2

1+BI1/2 , I= 1 2

i

(

bi b0

)

zi

2

21 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Funções Termodinâmicas de Formação

Coef. Médios de Atividade: Teoria de Debye-Hückel

Teoria Generalizada de Debye-Hückel:Teoria Generalizada de Debye-Hückel:

(8)

22 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Propriedades Termodinâmicas dos Íons em Solução

Fim da Parte 1

Fim da Parte 1

Eletroquímica de Equilíbrio

23 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Célula EletroquímicaCélula Eletroquímica

• Constituída por dois condutores metálicos (eletrodoseletrodos), em contato com um condutor iônico (eletrólito: solução, líquido ou sólido).eletrólito

• O eletrodo e o eletrólito com o qual faz contato constituem o

compartimento eletródico

compartimento eletródico .

Células Eletroquímicas

24 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Célula EletroquímicaCélula Eletroquímica

• O par de eletrodos pode ocupar compartimentos separados, possivelmente em contato com diferentes eletrólitos.

• Neste caso o funcionamento da célula eletroquímica só pode ocorrer com o fechamento do circuito elétrico.

Junção Líquida: barreira porosa inerte, Junção Líquida que previne que as duas soluções se misturem.

Notação: “ ”.

Problema: potencial de junção. Células Eletroquímicas

Zn2+ Cu2+

(9)

25 Otávio Santana

Otávio SantanaDefinições

Célula EletroquímicaCélula Eletroquímica

• O par de eletrodos pode ocupar compartimentos separados, possivelmente em contato com diferentes eletrólitos.

• Neste caso o funcionamento da célula eletroquímica só pode ocorrer com o fechamento do circuito elétrico.

Ponte Salina: tubo contendo uma Ponte Salina solução eletrolítica imobilizada por uma barreira semipermeável. ✔ Notação: “||”.

Nota: duas interfaces. Células Eletroquímicas

+

– –

+

27 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Meias-ReaçõesMeias-Reações

Qualquer reação redox pode ser expressa como a diferença de

duas “meias-reações” (convenção: reação de redução).

Ex.: A reação redox: Cu2+

(aq) + Zn(s) Cu→ (s) + Zn2+(aq) pode ser

obtida da diferença de: Cu2+

(aq) + e – Cu

(s); e: Zn 2+

(aq) + e – Zn

(s).

Par RedoxPar Redox

As substâncias oxidada e reduzida em uma meia-reação

constituem um “par redox” (convenção: Ox/Red).

Ex.: No exemplo anterior, pares redox são Cu2+/Cu e Zn2+/Zn.

Células Eletroquímicas

28 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Tipos de EletrodosTipos de Eletrodos

Metal/Íon do MetalMetal/Íon do Metal:

Descrição

Descrição: Cátion do metal desprende-se/deposita-se na superfície do eletrodo a medida que a reação avança.

Notação

Notação: M(s)|M+(aq).

Par Redox

Par Redox: M+/M.

Meia-Reação

Meia-Reação: M+

(aq) + e – M

(s). Células Eletroquímicas

Nota

(10)

29 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Tipos de EletrodosTipos de Eletrodos

Metal/Sal InsolúvelMetal/Sal Insolúvel:

Descrição

Descrição: Ânion do sal desprende-se/deposita-se da superfície do eletrodo a medida que a reação avança.

Notação

Notação: M(s)|MX(s)|M+(aq).

Par Redox

Par Redox: MX/M,X–.

Meia-Reação

Meia-Reação: MX(s) + e

M (s) + X

– (aq). Células Eletroquímicas

Nota

Nota: Uma interface é simbolizada por “|”.

30 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Tipos de EletrodosTipos de Eletrodos

GásGás:

Descrição

Descrição: Um gás é consumido/formado na superfície de um eletrodo inerte (geralmente platina).

Notação

Notação: Pt(s)|X2(g)|X±(aq).

Par Redox

Par Redox: X+/X

2 (ou X2/X–).

Meia-Reação

Meia-Reação: X+

(aq) + e – ½X

(g). Células Eletroquímicas

Nota

Nota: Uma interface é simbolizada por “|”.

31 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Tipos de EletrodosTipos de Eletrodos

Eletrodo RedoxEletrodo Redox:

Descrição

Descrição: Um íon de metal é oxidado/reduzido superfície de um eletrodo inerte.

Notação

Notação: Pt(s)|M+(aq),M2+(aq).

Par Redox

Par Redox: M2+/M+.

Meia-Reação

Meia-Reação: M2+

(aq) + e– M→ +(aq). Células Eletroquímicas

Nota

(11)

34 Otávio Santana

Otávio SantanaDefinições

Tipos de EletrodosTipos de Eletrodos

ÂnodoÂnodo: Eletrodo no qual ocorre oxidação.

(eletrodo que atrai ânions)

CátodoCátodo: Eletrodo no qual ocorre redução.

(eletrodo que atrai cátions)

Pilha GalvânicaPilha Galvânica: Cátodo possui potencial

elétrico mais alto que o ânodo.

(a célula produz corrente como resultado de uma reação espontânea)

Células Eletroquímicas

Nota

Nota: Elétrons fluem espontaneamente do menor para o maior potencial elétrico.

35 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Tipos de EletrodosTipos de Eletrodos

ÂnodoÂnodo: Eletrodo no qual ocorre oxidação.

(eletrodo que atrai ânions)

CátodoCátodo: Eletrodo no qual ocorre redução.

(eletrodo que atrai cátions)

Célula EletrolíticaCélula Eletrolítica: Cátodo possui potencial

elétrico mais baixo que o ânodo.

(uma reação não-espontânea é impulsionada por uma fonte externa de corrente) Células Eletroquímicas

Nota

Nota: Elétrons fluem espontaneamente do menor para o maior potencial elétrico.

36 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Notação da PilhaNotação da Pilha

As notações para interfaces (|), pontes salinas (||) e junções

líquidas ( ) são combinadas na “notação da pilha”.⁝

Ex.:

Ex.: A pilha da reação (pilha de Daniel):

Cu2+

(aq) + Zn(s) Cu→ (s) + Zn 2+

(aq)

pode ser simbolizada por:

Zn(s)|ZnSO4(aq) CuSO⁝ 4(aq)|Cu(s).

(12)

37 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Notação da PilhaNotação da Pilha

As notações para interfaces (|), pontes salinas (||) e junções

líquidas ( ) são combinadas na “notação da pilha”.⁝

Ex.:

Ex.: A pilha da reação (pilha de Daniel):

Cu2+

(aq) + Zn(s) Cu→ (s) + Zn2+(aq)

ou por:

Zn(s)|ZnSO4(aq)||CuSO4(aq)|Cu(s).

Células Eletroquímicas

38 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Definições

Reação da PilhaReação da Pilha

A notação da pilha assume que o eletrodo da esquerda é o

ânodo (oxidação), e o da direita o cátodo (redução).

Ex.: Para a pilha: Zn(s)|Zn

2+ (aq)||Cu

2+ (aq)|Cu(s).

Esquerda: Zn2+

(aq) + e– →Zn(s).

Direita: Cu2+

(aq) + e– Cu→ (s).

A reação da pilha é (direita-esquerda):

Cu2+

(aq) + Zn(s) Cu→ (s) + Zn2+(aq) Células Eletroquímicas

40 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico

No tratamento do equilíbrio químico é útil a introdução dos

chamados “números estequiométricos” νJ.

➔ Os números νJ são obtidos dos coeficientes estequiométricos:

negativos para reagentes e positivos para produtos.

Ex.: Para a reação: aA + bB cC + dD, tem-se

νa = -a, νb = -b, νc = c, νd = d.

Quando uma reação avança mols, as quantidades químicas

de reagentes e produtos variam por dnJ = νJ.

(13)

41 Otávio Santana

Otávio Santana

Tratamento Termodinâmico

Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico

A variação infinitesimal resultante na energia de Gibbs quando

a reação avança mols é obtida pela relação:

Portanto, a energia de Gibbs da reação relaciona-se com a

diferença dos potenciais de reagentes e produtos por: Células Eletroquímicas

dG =

J

μJdnJ=

(

J νJμJ

)

dξ

ΔGr=

(

dG dξ

)

p , T

=

J νJμJ

42 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico

A variação infinitesimal resultante na energia de Gibbs quando

a reação avança mols é obtida pela relação:

Os potenciais químicos dependem da composição da mistura

reacional, e são dados por: Células Eletroquímicas

dG =

J

μJdnJ=

(

J νJμJ

)

dξ

μJ=μJ 0

+RTlnaJ

43 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico

Portanto, a energia de Gibbs da reação relaciona-se com as

atividades de reagentes e produtos por:

➔ Quando a reação atinge o equilíbrio, tem-se: ΔG

r = 0 e Q = K, de modo que:

Células Eletroquímicas

ΔGr=

J νJμJ

0

ΔGr0

+RTln

J

aJ νJ

Q

⇒ ΔGr= ΔGr

0

+ RTlnQ

0= ΔGr

0 +RTlnK ⇒ ΔG r

0= −RTlnK lnK = −ΔGr 0

(14)

44 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico

Células Eletroquímicas

46 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Potencial da PilhaPotencial da Pilha

A reação da pilha impulsiona elétrons do ânodo (oxidação) ao

cátodo (redução) através do circuito externo.

O fluxo de elétrons continua enquanto o sistema não atingir o

equilíbrio, condição na qual ΔGr = 0.

➔ O trabalho elétrico w

e devido ao fluxo de elétrons é

proporcio-nal a diferença de “potencial da pilha” E (medido em volts).

Uma pilha cuja reação tenha atingido o equilíbrio não pode

efetuar trabalho de modo que: ΔGr = 0 ↔we = 0 ↔E = 0.

Células Eletroquímicas

47 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Potencial da PilhaPotencial da Pilha

A conexão entre as medidas é feita a partir da relação entre a

energia de Gibbs e o trabalho máximo de não-expansão:

A expressão é válida para uma transformação é reversível, na

condição de pressão, temperatura e composição constantes.

Estas condições são satisfeitas quando o potencial da pilha é

equilibrado pelo potencial oposto de uma fonte externa.

Neste caso não há fluxo de corrente através do circuito:

“potencial a corrente nula” ou “força eletromotriz” (fem).

Células Eletroquímicas

(15)

48 Otávio Santana

Otávio Santana

Tratamento Termodinâmico

Potencial da PilhaPotencial da Pilha

Admitindo que a reação avance mols em certa composição,

com ν elétrons transferidos pela reação redox:

ν mols de elétrons fluem pelo circuito externo.

-(eN

A)(ν) é a carga total que flui devido à reação.

-(eN

A)(ν)E de trabalho elétrico realizado pelo fluxo de carga.

– Definindo-se: F = eNA (Constante de Faraday), tem-se:

Células Eletroquímicas

dGr =dwe,max= −νFE dξ ⇒

(

dG dξ

)

p ,T

= ΔGr= −νFE

49 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Potencial da PilhaPotencial da Pilha

Pode-se relacionar a fem a composição dos participantes da

reação da pilha a partir de:

Dividindo ambos os lados desta relação por -νF, tem-se, a

partir da relação entre a energia de Gibbs e o potencial E:

Células Eletroquímicas

ΔGr= ΔGr

0

+RTlnQ

ΔGr= −νFE

Equação de Nernst fem padrão da pilha E =E0 RT

νFlnQ , E

0= −ΔGr 0

νF

50 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Potencial da PilhaPotencial da Pilha

Observação:

Pilha Galvânica:Pilha Galvânica:

Célula Eletrolítica:Célula Eletrolítica: Células Eletroquímicas

ΔGr 0

<0⇔ E0

>0 ⇔K > 1

ΔGr 0

>0⇔ E0 <0 ⇔K < 1

fem padrão da pilha E =E0 RT

νFlnQ , E

0= −ΔGr 0

νF

(16)

51 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Potencial da PilhaPotencial da Pilha

Casos Especiais:

Estado Padrão:Estado Padrão:

Pilha em Equilíbrio:Pilha em Equilíbrio: Células Eletroquímicas

aJ =1⇒Q =1⇒E =E 0

Q=K , E =0⇒E0=RT νFlnK

fem padrão da pilha E =E0 RT

νFlnQ , E

0= −ΔGr 0

νF

Equação de Nernst

53 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Tratamento Termodinâmico

Potenciais PadrõesPotenciais Padrões

Uma pilha é constituída por dois eletrodos, de modo que o

potencial E depende do par de eletrodos utilizados.

Embora não seja possível medir a contribuição individual,

pode-se atribuir a um eletrodo específico o potencial nulo.

Eletrodo Padrão de Hidrogênio:Eletrodo Padrão de Hidrogênio:

Em qualquer temperatura. Células Eletroquímicas

Pt(s)|H2(g)|H +

(g) ⇒ E0

=0 ⇔ p(H2) =1bar , a(H

+

) =1

54 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Tratamento Termodinâmico

Potenciais PadrõesPotenciais Padrões

O potencial E0 de outro par redox é obtido pela montagem de

uma pilha com o eletrodo de hidrogênio à esquerda.

Ex.:Ex.: O potencial padrão do par M/M+ é a força eletromotriz da

célula: Pt(s)|H2(g)|H

+(aq)||M+(aq)|M(s), para o qual:

Esquerda: H+

(aq) + e– →½H2(g). E0(H+/H2) = 0 [E]

Direita: M+

(aq) + e – M

(s). E

0(M+/M) [D]

Reação: M+

(aq) + ½H2(g) M→ (s) + H+(aq). E0 = E0(M+/M)

Nota:

(17)

55 Otávio Santana

Otávio Santana Células Eletroquímicas

Ex.#1: Cálculo da Constante de Equilíbrio

– Calcule a constante de equilíbrio da reação de

desproporciona-mento: 2 Cu+

(aq) Cu→ (s) + Cu2+(aq), a 298 K.

Dados: E0(Cu+/Cu) = +0,52 V, E0(Cu2+/Cu+) = +0,16 V.

F = 9,6485x104 C·mol-1.

Eletrodo direito (redução):

Cu+ (aq) + e

Cu (s). E

0(Cu+/Cu) = +0,52 V [D]

Eletrodo esquerdo (oxidação, escrito como redução): Cu2+

(aq) + e– Cu→ +(aq). E0(Cu2+/Cu+) = +0,16 V [E]

Potencial da Pilha:

E0 = E0(D) – E0(E) = +0,36 V.

56 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Ex.#1: Cálculo da Constante de Equilíbrio

– Calcule a constante de equilíbrio da reação de

desproporciona-mento: 2 Cu+

(aq) Cu→ (s) + Cu2+(aq), a 298 K.

Dados: E0(Cu+/Cu) = +0,52 V, E0(Cu2+/Cu+) = +0,16 V.

F = 9,6485x104 C·mol-1.

Portanto, a constante de equilíbrio da reação é, com ν = 1:

lnKF E0

RTK=exp

(

νF E0

RT

)

=exp

(

9,6485×10

4

C · mol−1

×0,32V 8,314J K−1mol−1×298K

)

=1,2x106

57 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Ex.#2: Cálculo da Constante de Equilíbrio

– Calcule a constante de solubilidade e a solubilidade do AgCl(s) a

partir de dados de potencial de pilha, a 298 K.

Dados: E0(AgCl/Ag) = +0,22 V, E0(Ag+/Ag) = +0,80 V.

F = 9,6485x104 C·mol-1.

A dissolução pode ser expressa como:

Ag+ (aq) + e

Ag

(s) E

0(Ag+/Ag) = +0,80 V [E]

AgCl(s) + e – Ag

(s) + Cl –

(aq) E

0(AgCl/Ag) = +0,22 V [D]

(18)

58 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Ex.#2: Cálculo da Constante de Equilíbrio

– Calcule a constante de solubilidade e a solubilidade do AgCl(s) a

partir de dados de potencial de pilha, a 298 K.

Dados: E0(AgCl/Ag) = +0,22 V, E0(Ag+/Ag) = +0,80 V.

F = 9,6485x104 C·mol-1.

A constante de solubilidade é calculada como:

E a solubilidade (com γ

J ≈ 1 devido a diluição):

K=aAg+aCl–=S 2, a

J=γJ

bJ

b0⇒S=1,3×10

−5mol · kg−1

K=exp

(

νF E

0

RT

)

=exp

(

9,6485x104C · mol−1×(−0,58V)

8,314J K−1mol−1×298K

)

=1,6x10

−10

59 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Tratamento Termodinâmico

Potenciais PadrõesPotenciais Padrões

Uma vez conhecido o potencial de uma pilha, pode-se usá-lo

para determinar as atividades dos íons em solução.

Ex.#1:Ex.#1: A partir do potencial da pilha para o par redox M+/M na

célula eletroquímica: Pt(s)|H2(g)|H+(aq)||M+(aq)|M(s), tem-se:

Esquerda: H+

(aq) + e – ½H

2(g). E

0(H+/H

2) = 0 [E]

Direita: M+

(aq) + e– M→ (s). E0(M+/M) [D]

Reação: M+

(aq) + ½H2(g) M→ (s) + H+(aq). E0 = E0(M+/M)

Para esta pilha:Q= aM(s)aH(aq) +

aM(aq) +a

H2(aq) + 1/2 =

1 aM(aq)

+ , aM

(aq) + =γ±

(

bM(aq) +

b0

)

=γ±b

60 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Tratamento Termodinâmico

Potenciais PadrõesPotenciais Padrões

Uma vez conhecido o potencial de uma pilha, pode-se usá-lo

para determinar as atividades dos íons em solução.

Ex.#1:Ex.#1: A partir do potencial da pilha para o par redox M+/M na

célula eletroquímica: Pt(s)|H2(g)|H

+(aq)||M+(aq)|M(s), tem-se:

E=E0 RT

F lnQ=E

0 RT

F ln

(

1

γ±b

)

=E0 + RT

F ln

(

γ±b

)

lnγ±= +

(

EE 0

)

F

(19)

61 Otávio Santana

Otávio Santana Células Eletroquímicas

Tratamento Termodinâmico

Potenciais PadrõesPotenciais Padrões

Uma vez conhecido o potencial de uma pilha, pode-se usá-lo

para determinar as atividades dos íons em solução.

Ex.#2:Ex.#2: Para a “pilha de Harned”, que contém um eletrodo de

sal insolúvel: Pt(s)|H2(g)|H+(aq)||AgCl(s)|Ag(s), tem-se:

Esquerda: H+

(aq) + e– →½H2(g). Direita: AgCl(s) + e– Ag→ (s) + Cl–(aq). Reação: AgCl(s) + ½H2(g) Ag→ (s) + H+(aq) + Cl–(aq).

Para esta pilha:Q= aH(aq)

+a Cl(aq)

aAgCl (s)aH2(aq)

+ 1/2 = aH(aq)

+aCl (aq)

, aJ= γ±

(

bJ

b0

)

=γ±b

62 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Tratamento Termodinâmico

Potenciais PadrõesPotenciais Padrões

Uma vez conhecido o potencial de uma pilha, pode-se usá-lo

para determinar as atividades dos íons em solução.

Ex.#2:Ex.#2: Para a “pilha de Harned”, que contém um eletrodo de

sal insolúvel: Pt(s)|H2(g)|H+(aq)||AgCl(s)|Ag(s), tem-se:

E=E0 RT

F lnQ=E

0 RT

F ln

(

γ±b

)

2

=E0 2RT

F ln

(

γ±b

)

lnγ±=–

(

EE 0

)

F

2RT −lnb , ν =1

64 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Células Eletroquímicas

Fim da Parte 2

Fim da Parte 2

(20)

65 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Aplicações dos Potenciais Padrões

Série Eletroquímica

– A aplicação mais imediata dos potenciais padrões consiste na previsão do poder redutor de diferentes eletrodos.

Para os pares redox Red

1/Ox1 e Red2/Ox2, que constituem a

pilha: Red1|Ox1||Ox2|Red2, a reação é espontânea se E0 > 0.

Como E0 = E0(Red

2/Ox2) – E0(Red1/Ox1), esta condição é

satisfeita somente se E0(Red

2/Ox2) > E0(Red1/Ox1).

Conclusão:Conclusão: o par redox de menor potencial padrão reduz o de

maior potencial.

A “série eletroquímica” é construída levando-se em conta esta

observação: um metal reduzir qualquer outro acima na série.

66 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Aplicações dos Potenciais Padrões

Medição do pH e do pKa

– Um eletrodo de hidrogênio pode ser utilizado para a medição

do pH. Para este eletrodo, tem-se: E0 = 0 e ν = 1, portanto:

De acordo com a equação: E < 0 quando pH > 0 (a

H+ < 1), o

que significa que os íons H+ possuem menor tendência a serem

reduzidos no eletrodo em comparação ao eletrodo padrão.

Esta equação possibilita a determinação do pH a partir de

medidas eletroquímicas, com base na medida do potencial do eletrodo de hidrogênio imerso na solução ácida.

E= −RT

F ln

(

1 aH+

)

= −RT

F ln(10)log

(

1 aH+

)

E= −

(

RTln(10)

F

)

pH

67 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Aplicações dos Potenciais Padrões

Medição do pH e do pKa

– Um eletrodo de hidrogênio pode ser utilizado para a medição

do pH. Para este eletrodo, tem-se: E0 = 0 e ν = 1, portanto:

Para a realização da medida é necessária a utilização de um

segundo eletrodo. Na prática do laboratório é mais conveniente a medição por métodos indiretos.

Em um “eletrodo de vidro” o potencial é sensível a atividades

de íons. Este eletrodo é calibrado a partir de soluções de pH

conhecido de modo a ter E = 0 quando pH = 7,0.

E= −RT

F ln

(

1 aH+

)

= −RT

F ln(10)log

(

1 aH+

)

E= −

(

RTln(10)

(21)

68 Otávio Santana

Otávio Santana

Aplicações dos Potenciais Padrões

Medição do pH e do pKa

– A medida do pH de uma solução possibilita a determinação do

pKa de uma substância:

A aproximação considerada nesta equação consiste na

utilização de concentrações no lugar das atividades (que tornariam a equação formalmente exata). Ka= aH+a

A -aHA

⇒log Ka=logaH++log aA -aHA

pKa pH+log[HA]

[A -]

Eq. de Henderson-Hasselbalch

69 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Aplicações dos Potenciais Padrões

Funções Termodinâmicas

– Funções termodinâmicas de formação são úteis para a determinação das funções de reação correspondentes.

– No entanto, medidas calorimétricas são de difícil execução no caso de soluções eletrolíticas.

A fem padrão da célula pode ser usada diretamente para a

medida da energia livre de Gibbs padrão da reação.

• Uma vez que a energia livre padrão de formação dos íons H+ é, por

convenção, nula em qualquer temperatura, a expressão também pode ser usada para a obtenção do ΔGf de íons em solução .

ΔGr 0= −ν

FE0

70 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Aplicações dos Potenciais Padrões

Funções Termodinâmicas

– Funções termodinâmicas de formação são úteis para a determinação das funções de reação correspondentes.

– No entanto, medidas calorimétricas são de difícil execução no caso de soluções eletrolíticas.

A expressão para a entropia pode ser obtida da relação da

energia com a temperatura e com a fem da pilha:

• Uma vez que a entropia padrão de formação dos íons H+ é, por

convenção, nula em qualquer temperatura, a expressão também pode ser usada para a obtenção do ΔSf de íons em solução .

ΔGr0= ΔH

r 0 TΔS

r 0 ⇒ (∂ ΔGr

0

T )p

= −ΔSr0 ⇒ ΔS

r 0= νFdE0

(22)

71 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Aplicações dos Potenciais Padrões

Funções Termodinâmicas

– Funções termodinâmicas de formação são úteis para a determinação das funções de reação correspondentes.

– No entanto, medidas calorimétricas são de difícil execução no caso de soluções eletrolíticas.

Finalmente, combinando-se as medidas de energia livre e

entropia (obtidas em diferentes temperaturas):

• Uma vez que a entalpia padrão de formação dos íons H+ é, por

convenção, nula em qualquer temperatura, a expressão também pode ser usada para a obtenção do ΔHf de íons em solução . ΔHr

0= ΔG r 0+ TΔS

r

0 ⇒ ΔH

r

0= −νF(E0TdE0

dT)

72 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Aplicações dos Potenciais Padrões

Fim da Parte 3

Fim da Parte 3

Eletroquímica de Equilíbrio

73 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 4: Funções Termodinâmicas.

– Calcule ΔHr0 para: AgNO3(aq) + NaCl(aq) AgCl→ (s) + NaNO3(aq).

Dados: ΔHf0(Ag+,aq) = +105,58 kJ·mol-1,

ΔHf0(Cl–,aq) = -167,16 kJ·mol-1. ΔHf

0(AgCl,s) = -127,07 kJ·mol-1.

Exercícios Adicionais

(23)

75 Otávio Santana

Otávio Santana

Questão 5: Solubilidade de um Sal.

– Calcule a solubilidade (em molaridade) do sulfeto de chum-bo(II) em água, a 25 °C, a partir das energias de Gibbs padrões de formação.

Dados: ΔGf

0(PbS,s) = -98,7 kJ·mol-1,

ΔGf0(Pb2+,aq) = -24,4 kJ·mol-1. ΔGf

0(S2–,aq) = +85,8 kJ·mol-1. Exercícios Adicionais

Resp.: 9,3x10-15 mol·kg-1.

77 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 6: Energia de Gibbs de Solvatação.

– Estime a energia de Gibbs padrão de solvatação do íon NO3–(aq) a

partir de valores relativos ao íon Cl–

(aq). Dados: ΔGsolv0(Cl–,aq) = -379 kJ·mol-1,

rCl- = 181 pm, rNO3- = 189 pm. Exercícios Adicionais

Resp.: -363 kJ·mol-1.

79 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 7: Força Iônica de uma Solução.

– Exprima as forças iônicas de (a) MgCl2, (b) Al2(SO4)3 e

(c) Fe2(SO4)3, em função das respectivas molalidades b.

Exercícios Adicionais

(24)

81 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 8: Força Iônica de uma Solução.

– Calcule a força iônica de uma solução que é 0,040 molal de K3[Fe(CN)6](aq), 0,030 molal de KCl(aq) e 0,050 molal de NaBr(aq). Exercícios Adicionais

Resp.: 0,320.

83 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 9: Força Iônica de uma Solução.

– Calcule as massas de (a) KNO3 e, separadamente, de

(b) Ba(NO3)2, quando o sal é adicionado a uma solução de

KNO3(aq) 0,110 molal, contendo 500 g de solvente, para elevar a força iônica a 1,000.

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) 45 g; (b) 38,8 g.

86 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 10: Força Iônica de uma Solução.

– Qual a molalidade de uma solução de Al2(SO4)3(aq) que tem a

mesma força iônica do Ca(NO3)2(aq) 0,500 molal?

Exercícios Adicionais

(25)

88 Otávio Santana

Otávio Santana

Questão 11: Coeficientes Médios de Atividade.

– Expresse o coeficiente médio de atividade dos íons em uma

solução de Al2(SO4)3 em termos dos coeficientes de atividade

dos respectivos íons. Exercícios Adicionais

Resp.: γ± = (γ+ 2γ

– 3)1/5.

90 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 12: Coeficientes Médios de Atividade.

– Estime o coeficiente médio de atividade iônica, e a atividade

de uma solução que é 0,020 molal de NaCl(aq) e 0,035 molal de

Ca(NO3)2(aq). Exercícios Adicionais

Resp.: 0,661.

93 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 13: Coeficientes Médios de Atividade.

– O coeficiente médio de atividade em uma solução de CaCl2(aq)

0,100 molal é 0,524, a 25 °C. Qual o erro percentual relativo associado ao valor dado pela lei limite de Debye-Hückel? Exercícios Adicionais

(26)

95 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 14: Coeficientes Médios de Atividade.

– Os coeficientes médios de atividade do KCl em três soluções

aquosas diluídas a 25 °C, são 0,927 (a 5,0 mmol·kg-1), 0,902

(a 10,0 mmol·kg-1) e 0,816 (a 50,0 mmol·kg-1). Estime o valor

de B na lei de Debye-Hückel generalizada.

Exercícios Adicionais

Resp.: 1,3.

97 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 15: Funções Termodinâmicas.

– Para o PbI2, KS = 1,4x10-8, a 25 °C, e a energia de Gibbs padrão

de formação do PbI2(s) é -173,64 kJ·mol

-1. Calcule a energia de

Gibbs padrão de formação do PbI2(aq).

Exercícios Adicionais

Resp.: -128,8 kJ·mol-1.

99 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 16: Potencial de Eletrodo.

– Imaginemos um eletrodo de hidrogênio em uma solução de HCl em água, a 25 °C, operando a 105 kPa. Calcule a variação do potencial do eletrodo quando a molalidade do ácido passa

de 5,0 mmol·kg-1 para 50,0 mol·kg-1.

Dados: F = 9,648x104 C·mol-1;

Exercícios Adicionais

Resp.: +56,3 mV.

Coeficientes médios de atividade do HCl

b

b//bb00 γγ

± ±

0,005 0,929

(27)

101 Otávio Santana

Otávio Santana

Questão 17: Meias-Reações.

– Imagine uma pilha na qual a reação da pilha seja:

Cd(s) + 2 Ni(OH)3(s) Cd(OH)→ 2(aq) + 2 Ni(OH)2(s).

Dê as meias-reações dos eletrodos. Exercícios Adicionais

Resp.: (E): Cd(s) + 2 OH −

(aq) Cd(OH)→ 2(s) + 2 e −;

(D): Ni(OH)3(s) + e − Ni(OH)

2(s) + OH −

(aq).

103 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 18: Meias-Reações & Reação da Pilha.

– Para cada uma das pilhas seguintes, dê a reação da pilha e as respectivas meias-reações.

(a) Pt(s)|Cl2(g)|HCl(aq)||K2CrO4(aq)|Ag2CrO4(s)|Ag; (b) Pt(s)|Fe

2+ (aq),Fe

3+ (aq)||Sn

4+ (aq),Sn

2+ (aq)|Pt(s); (c) Cu(s)|Cu

2+ (aq)||Mn

2+ (aq),H

+

(aq)|MnO2(s)|Pt(s). Exercícios Adicionais

Resp.: (a) Ag2CrO4(s) + 2Cl −

(aq) 2Ag→ (s) + CrO4 2−

(aq) + Cl2(g).

105 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 19: Meias-Reações & Reação da Pilha.

– Determine as pilhas que correspondem a cada uma das reações seguintes:

(a) 2 Na(s) + 2 H2O(ℓ) 2 NaOH→ (aq) + H2(g). (b) H2(g) + I2(g) 2 HI→ (aq).

(c) H3O +

(aq) + OH −

(aq) H→ 2O(ℓ). Exercícios Adicionais

(28)

107 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 20: Potencial da Pilha.

– Usando os potenciais padrões dos eletrodos, calcule a fem

padrão de cada uma das pilhas do exercício 18.

(a) Pt(s)|Cl2(g)|HCl(aq)||K2CrO4(aq)|Ag2CrO4(s)|Ag; (b) Pt(s)|Fe

2+ (aq),Fe

3+ (aq)||Sn

4+ (aq),Sn

2+ (aq)|Pt(s); (c) Cu(s)|Cu

2+ (aq)||Mn

2+ (aq),H

+

(aq)|MnO2(s)|Pt(s).

Dados: Ag2CrO4(s) + 2 e

2 Ag (s) + CrO4

2−

(aq) [+0,45 V]

Cl2(g) + 2 e − 2 Cl

(aq) [+1,36 V]

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -0,91 V; (b) -0,62 V; (c) +0,89 V.

109 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 21: Potencial da Pilha.

– Usando os potenciais padrões dos eletrodos, calcule a fem

padrão de cada uma das pilhas do exercício 19.

(a) 2 Na(s) + 2 H2O(ℓ) 2 NaOH→ (aq) + H2(g). (b) H2(g) + I2(g) 2 HI→ (aq).

(c) H3O +

(aq) + OH −

(aq) H→ 2O(ℓ).

Dados: 2 H2O(ℓ) + 2 e

2 OH

(aq) + H2(g) [−0,83 V]

2 Na+ (aq) + 2 e

2 Na

(s) [−2,71 V]

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) +1,88 V; (b) +0,54 V; (c) +0,83 V.

111 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Questão 22: Energia de Gibbs da Reação.

– Calcule a energia de Gibbs padrão, a 25 °C, de cada uma das reações seguintes:

(a) K2S2O8(aq) + 2 KI(aq) 2 K→ 2SO4(aq) + I2(s). (b) Pb(s) + Zn(NO3)2(aq) Pb(NO→ 3)2(aq) + Zn(s).

Dados:

S2O82−(aq) + 2 e− 2 SO→ 42−(aq) [+2,05 V]

I2(s) + 2 e− 2 I→ −(aq) [+0,54 V]

Exercícios Adicionais

(29)

113 Otávio Santana

Otávio Santana Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 23: Potencial da Pilha.

– Duas meias-reações podem ser combinadas para dar (a) uma terceira meia-reação ou (b) uma reação completa. Ilustre (a) e

(b) usando as meia-reações que vêm a seguir e calcule E0 da

nova meia-reação e da reação completa:

(1) 2 H2O(ℓ) + 2 e – H

2(g) + 2 OH –

(aq); E 0

1 = −0,828 V

(2) Ag+

(aq) + e – Ag

(s). E

0

2 = +0,799 V

Resp.: (a) -2,455 V; (b) +1,627 V.

116 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 24: Potencial da Pilha.

– Considere a pilha: Pt|H2(g,p0)|HCl(aq)||AgCl(s)|Ag, para a qual

a reação da pilha é: 2 AgCl(s) + H2(g) 2 Ag→ (s) + 2 HCl(aq). A 25 °C

e com o HCl 0,010 molal, E = +0,4658V.

(a) Escreva a equação de Nernst para a reação da pilha.

(b) Calcule ΔGr

0 para a reação da pilha.

(c) Admitindo que a lei de Debye-Hückel seja válida nesta

concentração, calcule E0(AgCl/Ag).

Dados: A = 0,509; F = 9,649x104 C·mol-1.

Resp.: (a) E=E0-2RT/F ln(γ

±b/b

0); (b) γ

±=0,889; (c) E

0 = +0,223 V.

119 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 25: Potencial da Pilha.

– Calcule (a) a fem padrão, (b) a energia de Gibbs padrão e

(b) a entalpia padrão para a reação da pilha:

Ag|AgNO3(aq)||Fe(NO3)2(aq)|Fe,

a 25 °C. (d) Estime a energia de Gibbs padrão a 35 °C.

Dados: E0(Fe2+/Fe) = -0,44 V; E0(Ag+/Ag) = +0,80 V;

ΔHf(Ag

+,aq) = +105,58 kJ·mol-1;

ΔHf(Fe2+,aq) = –89,10 kJ·mol-1.

Resp.: (a) -1,24 V; (b) +239 kJ·mol-1;

(30)

122 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 26: Potencial da Pilha.

– Calcule a constante de equilíbrio, a 25 °C, de cada reação seguinte:

(a) Sn(s) + CuSO4(aq) Cu→ (s) + SnSO4(aq). (b) Cu2+

(aq) + Cu(s) 2 Cu→ + (aq).

Dados: E0(Cu2+/Cu+) = +0,16 V; E0(Cu+/Cu) = +0,52 V;

E0(Cu2+/Cu) = +0,34 V; E0(Sn2+/Sn) = -0,14 V;

F = 9,649x104 C·mol-1.

Resp.: (a) 1,7x1016; (b) 8,2x10-7.

125 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 27: Potencial da Pilha.

– Determine a fem padrão de uma pilha em que a reação é:

Co3+ (aq) + 3 Cl

(aq) + 3 Ag(s) 3 AgCl→ (s) + Co(s),

a partir dos potenciais padrões dos pares: Ag/AgCl,Cl–, Co3+/Co2+

e Co2+/Co.

Dados: E0(Co3+/Co2+) = +1,81 V; E0(Co2+/Co) = –0,28 V;

E0(Ag/AgCl,Cl) = +0,22 V.

Resp.: +0,42 V.

128 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 28: Solubilidade de um Sal.

– (a) As solubilidades do AgI e do Bi2S3 em água, a 25 °C, são

1,2x10-8 e 1,6x10-20 mol·kg-1, respectivamente. Calcule as

respectivas constantes de solubilidade (produtos de solubilidade). (b) Haverá modificação significativa se os coeficientes de atividade forem ignorados?

Dados: A = 0,509; F = 9,649x104 C·mol-1.

Resp.: (a) AgI: 1,4x10-16; Bi 2S3: 1,1x10

(31)

131 Otávio Santana

Otávio Santana Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 29: Potencial de Eletrodo.

– Obtenha uma expressão do potencial para um eletrodo no qual

a meia-reação é a redução dos íons MnO4– a íons Mn2+, em

solução ácida.

Resp.: E = E0 – (RT/5F)ln[a(Mn2+)/a(MnO 4

)a(H+)8.

133 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 30: Potencial da Pilha.

– A fem da pilha Pt|H2(g)|HI(aq)|AgI(s)|Ag(s) é +1,00 V, a 25 °C. Qual o pH da solução eletrolítica?

Dados: F = 9,649x104 C·mol-1.

Resp.: 9,73.

136 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 31: Potencial da Pilha.

– A solubilidade do AgI em água, a 25 °C, é 12 nmol·kg-1. Qual a

fem da pilha: Ag|AgI(aq)||AgI(s)|Ag(s), nesta temperatura?

Dados: E(AgI/Ag) = -0,15 V; E(Ag+/Ag) = +0,80 V.

(32)

138 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Resp.: (a) -291 kJ·mol-1; (b) +122 kJ·mol-1.

Questão 32: Solubilidade de um Sal.

– A fem padrão da pilha Bi|Bi2S3(s)||Bi2S3(aq)|Bi(s) é +0,96 V, a 25 °C. Calcule (a) a constante de solubilidade (produto de

solubilidade) e (b) a solubilidade do Bi2S3.

Dados: F = 9,649x104 C·mol-1.

Resp.: (a) 10-98; (b) 10-20 mol·L-1.

141 Otávio Santana

Otávio Santana

Eletroquímica de Equilíbrio Eletroquímica de Equilíbrio

Exercícios Adicionais

Fim da Parte 4

Fim da Parte 4

Eletroquímica de Equilíbrio

Fim do Capítulo 4

Fim do Capítulo 4

Referências

Documentos relacionados

11/10/2013 Sinais Elétricos 48 Sinapses Químicas Liberação do neurotransmissor Tipos: Ionotrópicas Metabotrópicas Tipos: Excitatórias Inibitórias.. Vesículas densas

Os constitucionalistas acreditam que os mecanismos de freios e contrapesos dados em nossa lei maior são suficientes para a preservação da harmonia e independência entre

It is shown a various cases (from theoretical to practical industrial data) that the MEKA Kalman filter algorithm is a quite fast training algorithm for

O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza, contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o

Diversidade sexual na escola: currículo e prática pedagógica / Alexandre Bortolini ; orientadora: Vera Maria Candau.. Candau,

- Declaração amigável - Declaração de amor - Declaração de frequência - Declaração de guerra - Declaração de presença - Declaração de rendimentos - Declaração de

Idealmente, a melhor comparação para as UC tratadas viria do grupo de UC tratadas, ou seja, o grupo que receberam as ações de EE, mas na situação em que eles não tivessem

O objetivo deste trabalho foi sintetizar copolímeros reticulados à base de estireno, divinilbenzeno e metacrilato de metila com boas propriedades magnéticas e avaliar a influência