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O FENÔMENO DA ANSIEDADE

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Academic year: 2019

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O FENÔMENO DA ANSIEDADE

Uma das maneiras de compreender a ansiedade é por meio da comparação com o

medo

.

A ansiedade pode ser entendida como um sinal de alerta; indica um perigo iminente e

capacita a pessoa a tomar medidas para lidar com a ameaça.

É uma resposta a uma ameaça desconhecida, interna, vaga ou conflituosa.

O medo é, também, um sinal de alerta, mas deve ser diferenciado da ansiedade.

Pode ser definido como uma resposta a uma ameaça conhecida, externa, definida e não

conflituosa.

Situação 1: Situação 2:

MEDO ANSIEDADE

(3)

O FENÔMENO DA ANSIEDADE

A ansiedade é adaptativa?

A ansiedade pode ser considerada como uma resposta normal e

adaptativa que tem qualidades salva-vidas e adverte sobre ameaças de dano

corporal, dor, impotência, possível punição ou frustração de necessidades

sociais ou corporais...

A ansiedade pode ajudar a prevenir um prejuízo ao alertar o

indivíduo a realizar certos atos que evitam o perigo.

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O FENÔMENO DA ANSIEDADE patológica

A ansiedade se apresenta de múltiplas formas.

Dimensões

Sintomáticas

da Ansiedade

So

mát

ic

a

Psíqui

ca

Sudorese;

Tremores;

Tonturas;

Sufocamento/falta de ar;

Dores

pontuais

ou

que

percorrem o corpo;

Tensão muscular;

Maior sensibilidade do próprio

corpo;

Náuseas;

Palpitações;

Taquicardia;

Inquietação/agitação motora;

Dor de barriga;

Pensamentos de morte;

Pensamentos

de

impotência

(“não

vou dar conta de...

”)

;

Descontrole dos pensamentos;

Negativismo

(“o

pior

vai

acontecer...

”)

;

Falta de concentração;

Alterações da vivência do tempo

(aceleração e lentificação);

Medo constante;

Nervosismo/irritação;

Preocupações;

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DSM-5 Transtornos de Ansiedade

Subgrupos e Características gerais Transtorno de ansiedade de separação:

O indivíduo é apreensivo ou ansioso quanto à separação das figuras de apego até um ponto em que é impróprio para o nível do desenvolvimento.

Existe medo ou ansiedade persistente quanto à ocorrência de dano às figuras de apego e em relação a eventos que poderiam levar a perda ou separação de tais figuras e relutância em se afastar delas.

Pesadelos e sintomas físicos de sofrimento podem acompanhar o curso do transtorno. Mutismo seletivo:

É caracterizado por fracasso consistente para falar em situações sociais nas quais existe expectativa que se fale (p.e. escola), mesmo que o indivíduo fale em outras situações menos ansiogênicas.

O fracasso para falar acarreta consequências significativas em contextos sociais/profissionais.

Manifesta-se com maior frequência em crianças menores do que em adolescentes e adultos. Fobia específica:

Os indivíduos são apreensivos, ansiosos ou se esquivam de objetos ou situações circunscritos.

Medo, ansiedade ou esquiva é quase sempre imediatamente induzido pela situação fóbica, até um ponto em que é persistente e fora de proporção.

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DSM-5 Transtornos de Ansiedade

Transtorno de ansiedade social (fobia social):

O indivíduo é temeroso, ansioso ou se esquiva de interações e situações sociais que envolvem a possibilidade de ser avaliado.

Situações sociais: encontros com pessoas desconhecidas ou com pouca familiaridade, situações em que o indivíduo pode ser observado comendo ou bebendo e situações de desempenho diante de outras pessoas.

A ideação cognitiva associada é a de ser avaliado negativamente pelos demais, ficar embaraçado, ser humilhado ou rejeitado ou ofender os outros, etc.

Transtorno de pânico:

O indivíduo experimenta ataques de pânico inesperados recorrentes e está persistentemente apreensivo ou preocupado com novos ataques.

Estes ataques são abruptos, carregados de medo intenso ou desconforto intenso que atingem um pico em poucos minutos, acompanhados de sintomas físicos e/ou cognitivos.

Podem ser esperados ou inesperados. Agorafobia:

Os indivíduos são apreensivos e ansiosos acerca de duas ou mais das seguintes situações: usar transporte público; estar em espaços abertos; estar em lugares fechados; ficar em uma fila ou estar no meio de uma multidão; ou estar fora de casa sozinho em outras situações.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS

EPIDEMIOLOGIA

Há uma prevalência de 2 a 3% da população.

Um estudo recente do Instituto de Psiquiatria da USP determinou um índice de 6,5% da população paulista (2013).

Há uma estimativa da OMS sobre o TOC: em 20 anos, esse transtorno e os transtornos relacionados estarão entre as 10 maiores causas de incapacitação.

Em geral, os sintomas de 2/3 das pessoas afetadas têm início antes dos 25 anos, e os sintomas de menos de 15% têm início após os 35 anos. Na infância, costuma afetar mais os meninos, já no início da vida adulta, mais as mulheres.

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TERMINOLOGIA:

Obsessões: são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados.

OBSESSÃO-COMPULSÃO

Embora a pessoa saiba que são ideias suas, sem sentido, não consegue evitar de pensá-las.

Compulsões: são comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser aplicadas rigidamente.

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Clico do TOC ligado à Ansiedade

Obsessão

Ansiedade

Compulsão

Alívio

Pensamentos, ideias, imagens

Ações, atos, comportamentos, rituais

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EXEMPLOS DE PENSAMENTOS OBSESSIVOS E ATOS COMPULSIVOS

Um rapaz de 32 anos está totalmente convencido que sua casa está contaminada por HIV. Ele é incapaz de suprimir esses pensamentos intrusivos e preocupantes. Sente-se obrigado a desempenhar comportamentos desmedidos em resposta a suas preocupações excessivas. Ele passava o dia limpando não apenas o corpo como também todas as roupas e lençóis. (Casos Clínicos DSM-5)

O relato de um rapaz de 29 anos: “Vejo aí o começo de minha doença. Havia pessoas, garotas, que me agradavam muito, e que eu deseja ardentemente ver nuas. Mas com esses desejos eu tinha uma sensação inquietante de que algo aconteceria, se eu pensasse tais coisas, e eu devia fazer tudo para evita-los”.

Perguntado sobre esses temores: “Por exemplo, que meu pai morreria... Pensamentos sobre a morte de meu pai me ocuparam bastante cedo e por muito tempo, causando-me grande tristeza”.

“Pode-se admitir a ordem de fazer os exames do semestre na primeira oportunidade. Mas, e se viesse a ordem de cortar a garganta com a navalha?” De imediato percebeu que esta ordem já fora dada, correu para o armário, a fim de pegar a navalha, e então lhe ocorreu:

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TRAUMAS FÍSICOS OU

PSICOLÓGICOS

TRATA-SE DE UM ESPECTRO DE

PSICOPATOLOGIAS

LIGADAS COM:

Exposição a guerra (combatente ou civil)

Ameaça ou ocorrência real de agressão física

(ataque, assalto, abuso...)

Ameaça ou ocorrência real de violência sexual

(estupro, abuso, tráfico sexual...)

Sequestro

Ser mantido refém

Ataque terrorista

Tortura

Desastres naturais ou perpetrados pelo

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R

Ansiedade/MedoEstresse

Reações sintomáticas diversas

Reação “normal”, esperada da maior parte das pessoas

Transtorno de Estresse Pós Traumático [TEPT]

Tempo (dias)

Data do episódio traumático

1 semana 2 sem. 1 mês

Sofrimento e Prejuízo no funcionamento social Transtorno de Estresse Agudo (sintomas dissociativos)

3 dias

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Informações do DSM-5

Seções do DSM-5:

Critérios Diagnósticos

Características diagnósticas

Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico

Prevalência

Desenvolvimento e Curso

Fatores de Risco e Prognóstico

Questões Diagnósticas Relativas à Cultura

Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero

Marcadores Diagnósticos

Risco de Suicídio

Consequências Funcionais

Diagnóstico Diferencial

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Informações do DSM-5

Seções do DSM-5:

Critérios Diagnósticos

Características diagnósticas

Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico

Prevalência

Desenvolvimento e Curso

Fatores de Risco e Prognóstico

Questões Diagnósticas Relativas à Cultura

Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero

Marcadores Diagnósticos

Risco de Suicídio

Consequências Funcionais

Diagnóstico Diferencial

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Prevalência

Proporção de casos existentes numa determinada população e num

determinado momento temporal.

Desenvolvimento e Curso

Proporciona descrições de como as apresentações do transtorno podem se

alterar ao longo da vida.

Fatores de Risco e Prognóstico

São todas as características ou circunstâncias que acompanham um aumento

de probabilidade de ocorrência do fato indesejado.

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Diagnóstico Diferencial

É um método sistemático usado para identificar um ou mais transtornos mentais entre outros da

classificação, sendo praticado, essencialmente, pelo processo de eliminação.

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Comorbidade

Refere-se a presença e/ou associação de duas ou mais doenças numa mesma

pessoa.

É a coexistência de transtornos mentais numa mesma pessoa.

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Ótima prova

a todos!

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DSM-5

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DSM-5

Critério A

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DSM-5

Critério A

Critério A Critério B

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DSM-5

Critério A

Critério A Critério B

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DSM-5

Critério A

Critério A Critério B

Critério E Critério C

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Trata-se de um caso de

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“C.L., uma menina de 14 anos de idade, conta que após uma aula na qual o professor contou à turma sobre a ameaça da aids, ela não conseguiu mais tirar da cabeça os pensamentos sobre a doença. Ela não comia em um

restaurante caso alguém tivesse pegado a comida com sangue nos dedos, recusava-se a abraçar ou beijar

alguém que não fosse da família próxima, e perguntou à enfermeira da escola se podia pegar aids se alguém

espirrasse na sala de aula, caso se sentasse num banco molhado no ônibus ou tocasse num livro usado.

Quando um colega da turma lhe disse: “transa comigo, tomara que você pegue aids”, ela se sentiu obrigada a

repetir diversas vezes essa frase. C.L. disse que, só se murmurasse a palavra ‘brincadeirinha’ seis vezes ao final

da frase, ela conseguiria evitar que algo ruim acontecesse aos seis membros da família – ela própria, a mãe, o

pai, o irmão, o cachorro e o peixinho. C.L. manifestou outros comportamentos repetitivos tais como cuspir, dar

pulinhos e tocar em paredes seis vezes seguidas – sempre para afastar os pensamentos invasivos relacionados

ao HIV. Quando a menina não quis mais ir para a escola por causa do medo que sentia, a mãe tentou ajudar

explicando sobre a transmissão da aids por via sexual. A reação de C.L. foi impedir que o cachorro dormisse em

sua cama, porque o animal era macho. Nesse momento, os pais procuraram ajuda”.

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“C.L., uma menina de 14 anos de idade, conta que após uma aula na qual o professor contou à turma sobre a ameaça da aids, ela não conseguiu mais tirar da cabeça os pensamentos sobre a doença. Ela não comia em um

restaurante caso alguém tivesse pegado a comida com sangue nos dedos, recusava-se a abraçar ou beijar

alguém que não fosse da família próxima, e perguntou à enfermeira da escola se podia pegar aids se alguém

espirrasse na sala de aula, caso se sentasse num banco molhado no ônibus ou tocasse num livro usado.

Quando um colega da turma lhe disse: “transa comigo, tomara que você pegue aids”, ela se sentiu obrigada a

repetir diversas vezes essa frase. C.L. disse que, só se murmurasse a palavra ‘brincadeirinha’ seis vezes ao final

da frase, ela conseguiria evitar que algo ruim acontecesse aos seis membros da família – ela própria, a mãe, o

pai, o irmão, o cachorro e o peixinho. C.L. manifestou outros comportamentos repetitivos tais como cuspir, dar

pulinhos e tocar em paredes seis vezes seguidas – sempre para afastar os pensamentos invasivos relacionados

ao HIV. Quando a menina não quis mais ir para a escola por causa do medo que sentia, a mãe tentou ajudar

explicando sobre a transmissão da aids por via sexual. A reação de C.L. foi impedir que o cachorro dormisse em

sua cama, porque o animal era macho. Nesse momento, os pais procuraram ajuda”.

Proibições que ela se sentia impelida a obedecer = regras que devem ser seguidas

rigidamente

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“C.L., uma menina de 14 anos de idade, conta que após uma aula na qual o professor contou à turma sobre a ameaça da aids, ela não conseguiu mais tirar da cabeça os pensamentos sobre a doença. Ela não comia em um

restaurante caso alguém tivesse pegado a comida com sangue nos dedos, recusava-se a abraçar ou beijar

alguém que não fosse da família próxima, e perguntou à enfermeira da escola se podia pegar aids se alguém

espirrasse na sala de aula, caso se sentasse num banco molhado no ônibus ou tocasse num livro usado.

Quando um colega da turma lhe disse: “transa comigo, tomara que você pegue aids”, ela se sentiu obrigada a

repetir diversas vezes essa frase. C.L. disse que, só se murmurasse a palavra ‘brincadeirinha’ seis vezes ao final

da frase, ela conseguiria evitar que algo ruim acontecesse aos seis membros da família – ela própria, a mãe, o

pai, o irmão, o cachorro e o peixinho. C.L. manifestou outros comportamentos repetitivos tais como cuspir, dar

pulinhos e tocar em paredes seis vezes seguidas – sempre para afastar os pensamentos invasivos relacionados

ao HIV. Quando a menina não quis mais ir para a escola por causa do medo que sentia, a mãe tentou ajudar

explicando sobre a transmissão da aids por via sexual. A reação de C.L. foi impedir que o cachorro dormisse em

sua cama, porque o animal era macho. Nesse momento, os pais procuraram ajuda”.

Uma espécie de desconexão com a realidade = os receios de contaminação não

condizem com as maneiras conhecidas de infecção.

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“C.L., uma menina de 14 anos de idade, conta que após uma aula na qual o professor contou à turma sobre a ameaça da aids, ela não conseguiu mais tirar da cabeça os pensamentos sobre a doença. Ela não comia em um

restaurante caso alguém tivesse pegado a comida com sangue nos dedos, recusava-se a abraçar ou beijar

alguém que não fosse da família próxima, e perguntou à enfermeira da escola se podia pegar aids se alguém

espirrasse na sala de aula, caso se sentasse num banco molhado no ônibus ou tocasse num livro usado.

Quando um colega da turma lhe disse: “transa comigo, tomara que você pegue aids”, ela se sentiu obrigada a

repetir diversas vezes essa frase. C.L. disse que, só se murmurasse a palavra ‘brincadeirinha’ seis vezes ao final

da frase, ela conseguiria evitar que algo ruim acontecesse aos seis membros da família – ela própria, a mãe, o

pai, o irmão, o cachorro e o peixinho. C.L. manifestou outros comportamentos repetitivos tais como cuspir, dar

pulinhos e tocar em paredes seis vezes seguidas – sempre para afastar os pensamentos invasivos relacionados

ao HIV. Quando a menina não quis mais ir para a escola por causa do medo que sentia, a mãe tentou ajudar

explicando sobre a transmissão da aids por via sexual. A reação de C.L. foi impedir que o cachorro dormisse em

sua cama, porque o animal era macho. Nesse momento, os pais procuraram ajuda”.

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“C.L., uma menina de 14 anos de idade, conta que após uma aula na qual o professor contou à turma sobre a ameaça da aids, ela não conseguiu mais tirar da cabeça os pensamentos sobre a doença. Ela não comia em um

restaurante caso alguém tivesse pegado a comida com sangue nos dedos, recusava-se a abraçar ou beijar

alguém que não fosse da família próxima, e perguntou à enfermeira da escola se podia pegar aids se alguém

espirrasse na sala de aula, caso se sentasse num banco molhado no ônibus ou tocasse num livro usado.

Quando um colega da turma lhe disse: “transa comigo, tomara que você pegue aids”, ela se sentiu obrigada a

repetir diversas vezes essa frase. C.L. disse que, só se murmurasse a palavra ‘brincadeirinha’ seis vezes ao final

da frase, ela conseguiria evitar que algo ruim acontecesse aos seis membros da família – ela própria, a mãe, o

pai, o irmão, o cachorro e o peixinho. C.L. manifestou outros comportamentos repetitivos tais como cuspir, dar

pulinhos e tocar em paredes seis vezes seguidas – sempre para afastar os pensamentos invasivos relacionados

ao HIV. Quando a menina não quis mais ir para a escola por causa do medo que sentia, a mãe tentou ajudar

explicando sobre a transmissão da aids por via sexual. A reação de C.L. foi impedir que o cachorro dormisse em

sua cama, porque o animal era macho. Nesse momento, os pais procuraram ajuda”.

Comportamentos repetitivos que C.L. se sente impelida a fazer visando evitar danos a

ela e a sua família.

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restaurante caso alguém tivesse pegado a comida com sangue nos dedos, recusava-se a abraçar ou beijar

alguém que não fosse da família próxima, e perguntou à enfermeira da escola se podia pegar aids se alguém

espirrasse na sala de aula, caso se sentasse num banco molhado no ônibus ou tocasse num livro usado.

Quando um colega da turma lhe disse: “transa comigo, tomara que você pegue aids”, ela se sentiu obrigada a

repetir diversas vezes essa frase. C.L. disse que, só se murmurasse a palavra ‘brincadeirinha’ seis vezes ao final

da frase, ela conseguiria evitar que algo ruim acontecesse aos seis membros da família – ela própria, a mãe, o

pai, o irmão, o cachorro e o peixinho. C.L. manifestou outros comportamentos repetitivos tais como cuspir, dar

pulinhos e tocar em paredes seis vezes seguidas – sempre para afastar os pensamentos invasivos relacionados

ao HIV. Quando a menina não quis mais ir para a escola por causa do medo que sentia, a mãe tentou ajudar

explicando sobre a transmissão da aids por via sexual. A reação de C.L. foi impedir que o cachorro dormisse em

sua cama, porque o animal era macho. Nesse momento, os pais procuraram ajuda”.

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“C.L., uma menina de 14 anos de idade, conta que após uma aula na qual o professor contou à turma sobre a ameaça da aids, ela não conseguiu mais tirar da cabeça os pensamentos sobre a doença. Ela não comia em um

restaurante caso alguém tivesse pegado a comida com sangue nos dedos, recusava-se a abraçar ou beijar

alguém que não fosse da família próxima, e perguntou à enfermeira da escola se podia pegar aids se alguém

espirrasse na sala de aula, caso se sentasse num banco molhado no ônibus ou tocasse num livro usado.

Quando um colega da turma lhe disse: “transa comigo, tomara que você pegue aids”, ela se sentiu obrigada a

repetir diversas vezes essa frase. C.L. disse que, só se murmurasse a palavra ‘brincadeirinha’ seis vezes ao final

da frase, ela conseguiria evitar que algo ruim acontecesse aos seis membros da família – ela própria, a mãe, o

pai, o irmão, o cachorro e o peixinho. C.L. manifestou outros comportamentos repetitivos tais como cuspir, dar

pulinhos e tocar em paredes seis vezes seguidas – sempre para afastar os pensamentos invasivos relacionados

ao HIV. Quando a menina não quis mais ir para a escola por causa do medo que sentia, a mãe tentou ajudar

explicando sobre a transmissão da aids por via sexual. A reação de C.L. foi impedir que o cachorro dormisse em

sua cama, porque o animal era macho. Nesse momento, os pais procuraram ajuda”.

As proibições levam C.L. a viver prejuízos sociais e a experienciar sofrimento

clinicamente significativo (medo).

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Trata-se de um caso de

Transtorno

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CASOS CLÍNICOS

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CASOS CLÍNICOS

Critério A

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CASOS CLÍNICOS

Critério A

Critério B

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CASOS CLÍNICOS

Critério A

Critério B

Critério C

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CASOS CLÍNICOS

Critério A

Critério B

Critério C

Critério D

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DSM-5

Critério A Critério B

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DSM-5

Critério A Critério B

Critério A Critério B

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DSM-5

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DSM-5

Critério A

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DSM-5

Critério A

Critério A Critério B

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DSM-5

Critério A

Critério A Critério B

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DSM-5

Critério A

Critério A Critério B

Critério E Critério C

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Trata-se de um caso de

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DSM-5

Critério A

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DSM-5

Critério A

Critério A

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DSM-5

Critério A

Critério A

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DSM-5

Critério A

Critério A

Critério B Critério C

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Trata-se de um caso de

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DSM-5

Critério A

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DSM-5

Critério A

Critério A

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Trata-se de um caso de

Transtorno de Ansiedade

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