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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

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Academic year: 2019

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BASES COMPUTACIONAIS DA CIÊNCIA

PROJETO PRÁTICO – RELATÓRIO FINAL

(2)

SANTO ANDRÉ, 06 DE MAIO DE 2.009

ÍNDICE

Página

Introdução________________________________________________3

Objetivo__________________________________________________4

Justificativa________________________________________________5

Metodologia_______________________________________________6

Apresentação dos Dados e Análises dos Resultados_______________7

Conclusão_______________________________________________13

(3)

INTRODUÇÃO

As doenças virais e bacteriológicas eram a principal causa de morte nas capitais brasileiras na década de 30, respondendo por mais de um terço dos óbitos registrados nesses locais, percentual provavelmente muito inferior ao que ocorria na área rural, da qual não se tem registros adequados1. As

melhorias sanitárias, o desenvolvimento de novas tecnologias como as vacinas e os antibióticos, a ampliação do acesso aos serviços de saúde e as medidas de controle, fizeram com que esse quadro se modificasse bastante até os dias de hoje. As doenças transmissíveis passaram a representar o quinto grupo de doenças responsáveis pelo óbito, dentre as causas conhecidas, nos últimos anos. Apesar da redução significativa da participação desse grupo de doenças no perfil da mortalidade do nosso país, ainda há um impacto importante sobre a morbidade, principalmente por aquelas doenças para as quais não se dispõe de mecanismos eficazes de prevenção e/ou que apresentam uma estreita associação com causas ambientais, sociais e econômicas.

Por serem muito comuns no Brasil, doenças como rubéola, catapora, caxumba, coqueluche e escarlatina se tornaram doenças de cunho popular, o que explica a grande quantidade de mitos acerca do assunto. Tais crendices podem simplesmente indicar uma receita para o tratamento ou até mesmo inferir sobre o “público alvo” (homens, mulheres, crianças ou adultos) e sua incidência na população. Mas, é importante conhecer bem cada uma dessas doenças, seus sintomas e causas para que dessa forma possa ser feita uma conclusão correta sobre o tema. Veja abaixo, figuras de algumas doenças muito incidentes no Brasil.

(4)

OBJETIVO

(5)

JUSTIFICATIVA

A contribuição do trabalho foi estabelecer de forma mais concreta e direta um tema de cunho popular e desmistificá-lo de acordo com os dados levantados e sua relação com a literatura, para que dessa forma a população saiba no que acreditar a respeito da incidência de doenças - se na sabedoria popular ou no conhecimento cientifico.

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METODOLOGIA

O projeto foi realizado através de pesquisas nas dependências da UFABC.

Foram entrevistados 150 alunos da Universidade durante o mês de abril do ano de 2009 que tivessem uma faixa etária de 17 a 25 anos. Cujas perguntas foram as seguintes:

1 – Quais das doenças abaixo você já contraiu?

Varicela (catapora) Caxumba

Rubéola Coqueluche

Escarlatina (infecção da garaganta)

2 – Com que idade elas ocorreram?

< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos > 15 anos

Após serem coletados os dados, foram feitos cálculos para que se obtivessem as porcentagens de cada caso, as médias aritméticas, o desvio padrão e a variância.

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APRESENTAÇÃO DOS DADOS E ANÁLISES DOS RESULTADOS

Com os dados coletados nas entrevistas, obtiveram-se os resultados a seguir na figura 3:

Figura 3: Quantidade de entrevistados em porcentagem que já contraíram a doença.

De acordo com o gráfico acima tem-se que a doença mais contraída pelos alunos foi a escarlatina, com uma incidência de 100% dos entrevistados, seguida pela varicela, cuja incidência, em porcentagem, é de 87,30%, pela caxumba com 17,30% e coqueluche com 8%. Pode-se observar também que não houve casos de rubéola constatados, o que pode ser explicado pelo aumento das campanhas de vacinação no Estado de São Paulo nos últimos anos, que possui 3 milhões de vacinados, o equivalente a 77,84% do público alvo2.

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Tabela 1: Incidência de Varicela

Idade (anos) < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 > 15 Número de

casos 0 85 39 4 3

Porcentagem

(%) 0 64,8 29,7 3,05 2,29

Com os dados da tabela acima, obtêm-se os seguintes valores de medidas de tendência central:

• Média do número dos casos: 26,2

• Média das porcentagens dos casos: 19,968

• Mediana do número dos casos: 4

• Mediana da porcentagem dos casos: 3,05

• Desvio Padrão: 36,53355

De acordo com a Tabela 1, pode-se notar que a maioria dos casos de varicela ocorreram em média entre 1 e 4 anos de vida dos entrevistados. Tais resultados confirmam o conhecimento popular de que crianças são as maiores vítimas da também chamada catapora. Além disso, pode-se observar que o grupo experimental utilizado na pesquisa segue as proporções de pesquisas realizadas pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo que abrangem toda a população paulista3.

Os dados coletados também podem ser mostrados em forma de gráfico como mostra a figura 4 abaixo:

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Tabela 2:Incidência de Caxumba

Idade (anos) < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 > 15 Número de

casos 0 3 2 14 7

Porcentagem

(%) 0 11,53 5,55 53,84 26,92

Com os dados da tabela acima, obtêm-se os seguintes valores de medidas de tendência central:

• Média do número dos casos: 5,2

• Média das porcentagens dos casos: 24,46

• Mediana do número dos casos: 3

• Mediana da porcentagem dos casos: 11,53

• Desvio Padrão: 5,540758

Observando a Tabela 2, pode-se verificar que a maior incidência de Caxumba ocorre na faixa etária que vai dos 10 a 14 anos, seguida pelas idades seguintes. Com esses resultados pode-se comprovar que as pesquisas realizadas pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo estão de acordo com os dados experimentais4, e com aquilo que se diz, “são mais propícias a contrair caxumba pessoas que estão na adolescência”.

Os dados coletados também podem ser mostrados em forma de gráfico como mostra a figura 5 abaixo:

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Tabela 3: Incidência de Rubéola

Idade (anos) < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 > 15 Número de

casos 0 0 0 0 0

Porcentagem

(%) 0 0 0 0 0

A análise da Tabela 3 e a ausência de casos constatados provam a diminuição significativa da doença no Brasil nos últimos anos - em 2007 apenas 66 casos de Rubéola foram confirmados no país5 -.

Tabela 4: Incidência de Coqueluche

Idade (anos) < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 > 15 Número de

casos 9 4 0 0 0

Porcentagem

(%) 75 25 0 0 0

Com os dados da tabela acima, obtêm-se os seguintes valores de medidas de tendência central:

• Média do número dos casos: 2,6

• Média das porcentagens dos casos: 20 • Mediana do número dos casos: 0 • Mediana da porcentagem dos casos: 0

• Desvio Padrão: 32,59601

A incidência de coqueluche nos alunos da UFABC segundo a Tabela 4 foi relativamente pequena, assim como ocorre na população paulista5. Pode-se

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Os dados coletados podem ser mostrados também em forma de gráfico como mostra a figura 6 abaixo:

Figura 6: Incidência de casos de caxumba nos alunos da UFABC.

Tabela 5: Incidência de Escarlatina

Idade (anos) < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 > 15 Número de

casos 0 38 75 19 18

Porcentagem

(%) 0 25,33 50 12,66 12

Com os dados da tabela acima, obtêm-se os seguintes valores de medidas de tendência central:

• Média do número dos casos: 30

• Média das porcentagens dos casos: 19,998 • Mediana do número dos casos: 19

• Mediana da porcentagem dos casos: 12,66

• Desvio Padrão: 28,52192

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nessas faixas etárias desenvolvem a coqueluche com uma maior facilidade e, portanto devem ser tomados grandes cuidados para a prevenção.

Os dados coletados podem ser mostrados também em forma de gráfico como mostra a figura 7 abaixo:

Figura 7: Incidência de casos de escarlatina nos alunos da UFABC.

A figura 8 a seguir, mostra em uma única plotagem a comparação de incidência de todas doenças pelas faixas etárias admitidas:

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

http://portal.saude.sp.gov.br/admin.searchObject.action?home=402881b40e9f7 c76010ea499333c0037&id=402881b40f166ecd010f1673c4890003

Ultimo acesso: 02/05/2009 Hora: 15:17

[2]SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

http://portal.saude.sp.gov.br/content/stiphucher.mmp Ultimo acesso: 02/05/2009 Hora: 15:43

[3] CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMOLÓGICA

http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/vari_tab.htm Ultimo acesso: 02/05/2009 Hora: 16:33

[4] CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMOLÓGICA

http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/caxu_tab.htm Ultimo acesso: 02/05/2009 Hora: 17:12

Imagem

Figura 3: Quantidade de entrevistados em porcentagem que já contraíram a  doença.
Figura 4: Incidência de casos de varicela nos alunos da UFABC.
Figura 5: Incidência de casos de caxumba nos alunos da UFABC.
Tabela 4: Incidência de Coqueluche
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Referências

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