no OE 2012
Formador: Pedro Ribeiro
Enquadramento Legal e Estratégico
2011-2015
Plano da Sessão
I. Introdução à Orçamentação por Programas
Conceito de Orçamentação por Programas
Modelo de Orçamentação Tradicional vs Modelo de Orçamentação por Programas
Outros conceitos fundamentais
II. A Orçamentação por Programas no Plano Internacional
Modelos de implementação da OP
A realidade da OP nalguns países da OCDE
Factores que condicionaram a OP no plano internacional Síntese das reformas mais recentes em países da OCDE
Plano da Sessão
III.Enquadramento Legal da Orçamentação por
Programas
Decreto-Lei 131/2003 – Regras relativas a Programas e Medidas Orçamentais
Lei 22/2011 (5ª Alteração à Lei de Enquadramento Orçamental) A Orçamentação por Programas no OE 2012
Plano da Sessão
IV.
Os Objectivos, As Metas e os Indicadores como
instrumentos de avaliação do desempenho dos PO
V. A Orçamentação por Programas no âmbito da
Estratégia Orçamental 2011-2015
VI. A Orçamentação por Programas no contexto dos
modelos de Administração
Conhecer o Enquadramento
Legal e Estratégico da
Orçamentação por Programas
no âmbito do Orçamento de
Estado para 2012
1.
Deverá ser possivel identificar
sem erros o fundamento legal da
Orçamentação por Programas na
LEO, no Dec-Lei 131/2003, na
LOE, no DLEO;
2.
Deverá ser possivel identificar
sem erros o enquadramento
estratégico da Orçamentação
por Programas no contexto
orçamental das finanças públicas
portuguesas.
I. Introdução à
Orçamento de Estado: É o documento que
prevê e autoriza as receitas e as despesas a efectuar pelo Estado num determinado ano.
Introdução
O Orçamento de Estado é:
Elaborado pelo Ministério das Finanças Aprovado pelo Governo
Lei de Enquadramento Orçamental
estabelece:
a) As disposições gerais e comuns de
enquadramento dos orçamentos de todo o sector público administrativo (inclui EPR);
b) As regras e os procedimentos relativos à organização, elaboração, apresentação,
discussão, votação, alteração e execução do OE.
c) (…)
Introdução
De acordo com a LEO, a
Lei do Orçamento de Estado
deve conter diversos
Introdução
Mapas Orçamentais
(conclusão)
Introdução
Em 31 Dez 2010
o OE 2011 foi publicado
em DR pela Lei 55-A/2010
É obrigatório a partir do OE 2012 (aplicação da Lei 22/2011 – 5ª Alteração à LEO);
O OP integra o processo de reformas da AP que
têm sido levadas a cabo nos últimos anos: SIADAP, PRACE, Processo Orçamental, entre outras;
O OP está implementado em diversos países da OCDE.
Reformas em Curso na Adm. Pública
Introdução à Orçamentação por
Programas
Este processo foi iniciado em 2004,
tendo vindo a sofrer ajustes sucessivos
no sentido do seu aperfeiçoamento.
Assim, dos 52 programas orçamentais
inicialmente definidos, existiam em
2006 apenas 28 e para 2012, 14
programas orçamentais.
Esta alteração foi possível dada o novo
sentido da figura da “medida”
orçamental a qual tem, agora, um
significado mais amplo, deixando de
estar associada apenas a uma entidade
responsável como inicialmente se tinha
estabelecido.
É um modelo de estruturação da despesa pública (para além da orgânica, funcional e económica), no contexto do OE, definida pelo Governo numa perspectiva plurianual (de modo a enquadrar devidamente os objectivos
estratégicos de desenvolvimento económico e social definidos nas GOPs), alinhado com o PEC (decorrente das obrigações perante a UE na perspectiva económica e orçamental).
Modelo de Orçamentação Tradicional vs
Modelo de Orçamentação por Programas
ELEMENTOS DE DIFERENCIAÇÃO MODELO DE ORÇAMENTAÇÃO TRADICIONAL MODELO DE ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS
Fase com maior relevância Execução Planeamento e Controlo
Enfoque Recursos Resultados / Impactos
Período Anual Plurianual (legislatura)
Fixação da despesa Incremental Com base nos objetivos dos Programas (estratégicos) definidos e das Medidas (operacionais) que concorrem para a concretização desses programas
Resultados e Outcomes: Os Programas
Orçamentais compreendem um conjunto de indicadores de economia, eficiência e eficácia estabelecidos para avaliar a sua realização;
Accountability (prestação de contas): A
execução dos programas orçamentais está sujeita a controlo administrativo (DLEO) e a controlo
politico (art. 72-A LEO).
Caracteristicas do Orçamento por
Programas
Elementos de um Programa
A sua designação,
A identificação dos objetivos,
A explicitação das metas que se pretende atingir, devidamente
quantificadas e calendarizadas, e
Os indicadores que possibilitarão aferir o cumprimento dos
objetivos e respetivas metas. Todos estes elementos deverão constar do enunciado do programa para que o mesmo possa ser considerado completo. (COP Rel. Final 2009)
Exemplo de um Programa (ilustrativo)
Estrutura do Programa DescriçãoDesignação Segurança dos cidadãos
Objetivos e Metas Aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos em 5% até 2010
Diminuir a criminalidade em 10% até 2010 Indicadores A. Taxa de perceção de segurança, apurada
pelo Observatório Permanente de Segurança, em inquéritos realizados anualmente aos cidadãos
B. Taxa de criminalidade por 1000 habitantes, integrando as seguintes variáveis: crimes contra pessoas, crimes contra património, crimes contra a vida em sociedade e outros crimes
Origem: Relatório Final da Comissão de Orçamentação por Programas, 2008. Dados fictícios, meramente exemplificativos.
Orçamentação por Programas
Fases do Processo
I. Planeamento
II. Programação
III. Orçamento por Programas
IV. Implementação
V. Avaliação
VI. Integração da informação de desempenho no processo
orçamental
Programas Orçamentais
e Entidades Coordenadoras em 2012
II. Orçamentação por Programas
no Plano Internacional
O Canadá começou no final dos anos 70;
Hoje cerca de 2/3 dos Estados-membros da OCDE já desenvolveram
indicadores para os resultados e os impactos da despesa pública.
A OP no Plano Internacional
Os EUA começaram a
utilizar a informação sobre o desempenho do processo orçamental em 1947;
Três a cinco anos a implementar em toda a administração pública;
Nos países que adotaram a informação sobre o desempenho no
processo orçamental, o enfoque deslocou-se para os resultados.
A OP no Plano Internacional
A experiência internacional mostra que não há um modelo único e universal de OP;
A OP no Plano Internacional:
Estratégias de implementação da OP
Vectores estratégicos de implementação da
Orç. por Programas:
Grau de Centralização
Top-Down (mais centralizada)
Botton-Up (menos centralizada) Abrangência
Total (toda a desp.publica)
Parcial (parte da desp.publica)
Calendarização
Big bang (implementação rápida)
A OP no Plano Internacional:
Modelos implementados na OCDE
PAÍS CENTRALIZAÇÃO ABRANGÊNCIA CALENDARIZAÇÃO Top-down Botton -up Total Parcial Big bang Incremental
Austrália X X X Canadá X X X Dinamarca X X X Coreia X X X Holanda X X X Suécia X X X Reino Unido X X X EUA X X X
Fonte: OCDE, “Performance Budgeting in OECD Countries”
(Table 2.4., pág. 37). As estratégias adoptadas dependem da realidade politica e da organização da administração pública
A OP no Plano Internacional:
Resultados da experiência OCDE
Enorme disparidade entre os países no que respeita à
percentagem da despesa pública que tem metas associadas ao respetivo desempenho;
A maior parte dos países da OCDE que utilizam informação sobre o desempenho no processo orçamental, usam-na apenas como mais um elemento a ter em conta no processo de elaboração do OE, não existindo uma relação automática entre o desempenho de um programa e os recursos que lhe são atribuídos.
(Fonte: COP Comissão para a Orçamentação por Programas – Relatório Final, 2008)
A OP no Plano Internacional:
Resultados da experiência OCDE
Enquanto nuns países o não cumprimento de metas
não tem consequências negativas sobre as
remunerações e/ou carreiras dos respetivos
responsáveis, noutros países como são nos casos da
Coreia do Sul e da Dinamarca existem consequências
contempladas nos respetivos modelos de OP.
(Fonte: COP Comissão para a Orçamentação por Programas – Relatório Final, 2008)
Centralização da reforma do quadro orçamental;
Forte liderança por parte do Primeiro-Ministro e do
Ministro das Finanças para que haja uma adesão
generalizada por parte de toda a Administração
Pública;
(Fonte: COP Comissão para a Orçamentação por Programas – Relatório Final, 2008)
A OP no Plano Internacional:
Factores que condicionaram as
experiências de OP
Deverão ser afetos à reforma do quadro orçamental os
recursos humanos e materiais que a mesma exige;
O executivo deverá estabelecer prioridades e definir um
número limitado de objetivos operacionais para cada
objetivo estratégico fixado para a legislatura. De outra
forma, a gestão dos vários programas torna-se
impraticável;
(Fonte: COP Comissão para a Orçamentação porProgramas – Relatório Final, 2008)
A OP no Plano Internacional:
Factores que condicionaram as
experiências de OP
A OP no Plano Internacional:
Factores que condicionaram as
experiências de OP
É fundamental conhecerem-se os custos de cada ação, o
que implica a existência de contabilidade analítica na
Administração Pública;
A qualidade dos indicadores de desempenho é um
elemento essencial da OP, pelo que é indispensável que
estes sejam regularmente auditados.
(Fonte: COP Comissão para a Orçamentação por Programas – Relatório Final, 2008)
Sintese das reformas do processo
orçamental mais recentes na OCDE
País Ano Reforma Finalidade
Austrália 2005 Revisão do exercício da análise da despesa
Atribuir ao Ministro das Finanças um papel mais destacado na identificação e gestão das análises a efetuar.
Canadá 2005 Estrutura de Gestão Resultados e Recursos
Estabelecer objetivos estratégicos (outcomes) para todas as entidades e relacionar recursos, medidas de desempenho e resultados reais para todos os programas (implementação em curso). Dinamarca 2004-2007 Contabilização e orçamentação de base patrimonial (accrual). Implementar a contabilização e orçamentação de base patrimonial na administração central.
Coreia 2006 Desenvolvimento de planos estratégicos.
Desenvolver planos estratégicos que serão atualizados a cada três anos. Holanda 2001 Modelo de
orçamentação por programas orientado pelas políticas públicas.
Fornecer ao Parlamento um documento orçamental mais transparente.
Suécia 2001 Lei do Orçamento Relacionar os objetivos de política com a despesa efetuada. Reino Unido 2000, 2002, 2004. Análises abrangentes à despesa e acordos de serviço público.
Ajudar a afetar os fundos às prioridades essenciais e ajudar os departamentos a planear antecipadamente.
Estados Unidos da América
2002 Program Assessment Rating Tool (PART).
Ajudar a avaliar o desempenho dos programas.
III. Enquadramento Legal
Constituição da Republica Portuguesa
Artigo 105.º Orçamento (…)
3. O Orçamento é unitário e especifica as despesas segundo a respetiva classificação orgânica e funcional, de modo a impedir a existência de dotações e fundos secretos, podendo ainda ser estruturado por programas.
Esta lei estabelece:
a) As disposições gerais e comuns de
enquadramento dos orçamentos … de todo o sector público administrativo;
b) As regras e os procedimentos relativos à organização, elaboração, … execução do Orçamento do Estado, … ;
Enquadramento Legal da OP
Consideram-se integradas no SPA, também, as entidades que,
independentemente da sua natureza e forma, tenham sido incluídas em cada subsetor no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e
Regionais, nas últimas contas sectoriais pelo INE, referentes ao ano anterior ao da apresentação do Orçamento (Art. 5º).
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Novidade
Enquadramento Legal da OP
Circular 1367/A DGO - Instruções para a Preparação do
OE 2012
Designa as entidades
abrangidas pelo art.5º
de Entidades Públicas
Reclassificadas (EPR)
Principio Orçamental da Especificação
das Despesas por Programas
As despesas são estruturadas por
programas (para além da classificação
orgânica, funcional e económica), Art.8º.
Enquadramento Legal da OP
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Quadro Plurianual de Programação
Orçamental
O QPPO é apresentado juntamente com a
proposta de lei do 1º orçamento do
Governo após tomada de posse, e define:
Os limites da despesa da AC;
Os limites de despesa para cada programa orçamental (Art. 12º-D)
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Regime de Estrutura da Despesa no OE
As despesas inscritas nos orçamentos
que integram o OE, estruturam-se por
Programas (Art. 18º)
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Programas Orçamentais
Devem incluir (art. 19º):
As despesas correspondentes ao conjunto de medidas que integram o PO;
Um conjunto de indicadores que permitam avaliar a economia, eficiência e eficácia da realização dos programas.
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Programas Orçamentais
Outros aspectos (art. 19º):
O programa orçamental pode ser executado por uma ou várias entidades pertencentes, ao
mesmo titulo, ou a diferentes subsectores da AC;
Cada programa orçamental divide-se em medida(s).
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Programas Orçamentais
Medidas (art. 20º):
A medida compreende as despesas
correspondentes a Projectos ou Actividades;
Pode ser executada por uma ou várias entidades pertencentes ao mesmo ou a diferentes
subsectores da administração central.
Cada medida divide -se em projectos ou
actividades, podendo existir medidas com um único projecto ou actividade.
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Programas Orçamentais
Projectos ou Actividades (art. 20º):
Os projectos ou actividades correspondem a unidades básicas de realização da medida, com orçamento e calendarização rigorosamente
Enquadramento Legal da OP
Lei de Enquadramento Orçamental: Lei 22/2011 (5ª Alt.)
Estrutura do Orçamento de
Estado
Enquadramento Legal da OP
Decreto-Lei 131/2003: Regras relativas a Prog.Orçamentais
Natureza dos Programas Orçamentais:
Os prog orçamentais são integrados por Medidas; Cada programa corresponde a uma única
classificação funcional;
Os programas indicam os montantes financeiros; Os programas incluem os Indicadores Económicos,
de Eficiência e Eficácia que permitem avaliar o seu desempenho;
Enquadramento Legal da OP
Decreto-Lei 131/2003: Regras relativas a Prog.Orçamentais
Procedimentos para a elaboração e
aprovação dos programas orçamentais:
É o ministério das finanças que propõe ao
Conselho de Ministros os procedimentos
necessários para a elaboração e aprovação dos
programas orçamentais a inserir na proposta de lei do Orçamento do Estado (art. 4º).
Enquadramento Legal da OP
Decreto-Lei 131/2003: Regras relativas a Prog.Orçamentais
Medidas:
Cada ministério é que define as medidas que
Enquadramento Legal da OP
Decreto-Lei 131/2003: Regras relativas a Prog.Orçamentais
Estrutura dos mapas orçamentais:
É o Mapa XVI da Lei do Orçamento do Estado que
contém os mapas relativos à programação orçamental e que inclui:
A identificação dos programas orçamentais;
A identificação dos ministérios
coordenadores;
Enquadramento Legal da OP
Decreto-Lei 131/2003: Regras relativas a Prog.Orçamentais
Elementos do Anexo Informativo ao Mapa XVI :
a) O enquadramento e justificação, bem como os objetivos e metas de cada programa;
b) As medidas que o integram;
c) Os ministérios envolvidos na execução;
d) As fontes de financiamento;
e) A programação plurianual;
Enquadramento Legal da OP
Decreto-Lei 131/2003: Regras relativas a Prog.Orçamentais
Avaliação e Controlo
a) O acompanhamento e controlo da execução financeira e material dos programas orçamentais, é assegurado pelo Ministério das
Finanças;
b) A avaliação da execução dos programas orçamentais e a elaboração dos respetivos relatórios cabem ao ministério coordenador de cada programa;
Enquadramento Legal da OP
Decreto-Lei 131/2003: Regras relativas a Prog.Orçamentais
Avaliação e Controlo
c) A avaliação dos programas orçamentais deve apoiar-se em
indicadores que possibilitem a verificação do grau de realização dos objetivos previamente definidos;
d) A avaliação da execução dos programas orçamentais é realizada, pelo menos, com uma periodicidade semestral.
Enquadramento Legal da OP
Lei do Orçamento de Estado 2011: Lei 55-A/2010
O que trouxe a Lei do Orçamento de
Estado de 2011 sobre a execução
dos Programas Orçamentais em
2011?
Enquadramento Legal da OP
Enquadramento Legal da OP
Lei do Orçamento de Estado 2011: Lei 55-A/2010
Gestão de Programas Orçamentais
Autoriza o Governo a efetuar as alterações orçamentais que se revelem
necessárias para assegurar a gestão de cada programa orçamental (art. 10º).
Saldos de dotações de financiamento nacional associados
ao cofinanciamento comunitário
Transitam para o OE 2011, os saldos das dotações de financiamento nacional associados ao cofinanciamento comunitário constantes do orçamento do ano anterior, para programas cofinanciados de idêntico conteudo (art. 11º).
Enquadramento Legal da OP
Lei do Orçamento de Estado 2011: Lei 55-A/2010
Reforço Orçamental dos Programas
A assunção de novos compromissos de despesa ou a diminuição de receitas próprias subjacentes a pedidos de reforço orçamental implicam a apresentação, prévia à autorização do pedido, de um plano que preveja a redução, de forma sustentável, da
correspondente despesa no programa orçamental a que respeita (art. 12º alinea 5).
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Estabelece as disposições
relativas à execução do
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Aspectos relevantes no contexto dos PO
Reforço dos mecanismos de acompanhamento e disciplina orçamental;
Obrigatoriedade de apresentação de planos trimestrais de receita e despesa, por programa orçamental para reforço dos instrumentos de controlo da execução orçamental.
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Disciplina orçamental em matéria de PO
Os coordenadores de cada programa orçamental elaboram um plano trimestral de receita e
despesa, especificado por classificação orgânica, agrupamento e por subagrupamento da
classificação económica, o qual deve ser comunicado à DGO (art. 5º)
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Disciplina orçamental em matéria de PO
Carecem de autorização do membro do Governo responsável pela área das finanças as alterações ao plano trimestral de receita e despesa dos
programas orçamentais, que impliquem o
aumento da despesa ou a diminuição da receita em termos globais (art. 5º).
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Cabe à Entidade Coordenadora dos PO
Elaborar os planos trimestrais da receita e despesa dos programas orçamentais;
Propor as alterações que considere indispensáveis ao cumprimento dos limites previstos no plano financeiro trimestral de receita e despesa;
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Cabe à Entidade Coordenadora do PO
Definir os indicadores de economia, eficiência e
eficácia do Programa, nomeadamente os respetivos objetivos e metas;
Avaliar o grau de realização dos objetivos do
Programa e produzir os relatórios de
acompanhamento e controlo da execução financeira e material;
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Cabe à Entidade Coordenadora do PO
Propor as alterações que considere
indispensáveis ao cumprimento dos objetivos do programa orçamental;
Emitir parecer prévio sobre a inscrição de novas
medidas, projetos, reinscrições de projetos ou reduções nas dotações de receitas próprias ou gerais dos orçamentados;
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Cabe à Entidade Coordenadora do PO
Emitir parecer prévio sobre as alterações orçamentais que careçam de autorização do membro do Governo responsável pela área das finanças ou pela área em causa;
Colaborar com o Ministério das Finanças, com vista à concretização da orçamentação por programas e à definição do quadro plurianual.
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Cabe à Entidade Coordenadora do PO
Efectuar o acompanhamento dos prazos médios
de pagamento e reportar, trimestralmente, ao respetivo membro do Governo e ao membro do Governo responsável pela área das finanças.
Enquadramento Legal da OP
Execução Orçamental 2011: Decreto-Lei 29-A/2011
Disposições especificas para alguns PO
Existem algumas disposições específicas para
alguns PO no âmbito do OE 2011, nomeadamente:
Gestão Financeira do Prog. Represent. Externa;
Gestão Financeira do Programa da Defesa;
Gestão Financeira do Programa da Educação;
Gestão Financeira do Prog. Investig. Ensino Sup.;
Gestão Financeira do Prog. Coop. p/o Desenvol.;
Gestão Financeira do Programa de Saúde.
Enquadramento Legal da OP
Processo de alterações orçamentais nos PO
devem respeitar os seguintes circuitos:
As alterações à programação que careçam de
despacho (consultar art.8º DLEO) de autorização do Ministro de Estado e das Finanças devem ser
remetidas à DGO pelas entidades coordenadoras dos PO, às quais será comunicado o despacho final.
Circular 1363/A da DGO: Instruções Complementares ao
DLEO para 2011 em matéria de PO
Enquadramento Legal da OP
Processo de alterações orçamentais nos PO
devem respeitar os seguintes circuitos:
As alterações da competência do membro do
Governo com responsabilidade tutelar devem ser remetidas à DGO, pela entidade coordenadora do programa orçamental.
Circular 1363/A da DGO: Instruções Complementares ao
DLEO para 2011 em matéria de PO
Enquadramento Legal da OP
Processo de alterações orçamentais nos PO
devem respeitar os seguintes circuitos:
Os processos relativos às alterações à programação da competência dos dirigentes dos serviços, devem ser enviados às entidades coordenadoras dos
programas orçamentais.
Circular 1363/A da DGO: Instruções Complementares ao
DLEO para 2011 em matéria de PO
Enquadramento Legal da OP
Circular 1363/A da DGO: Instruções Complementares ao
DLEO para 2011 em matéria de PO
Processo de alterações orçamentais nos PO devem respeitar os seguintes circuitos:
Os créditos especiais devem ser remetidos à DGO,
pela entidade coordenadora do PO;
Os processos relativos às alterações à programação
que envolvam mais do que um PO, devem ser
remetidos à DGO pela entidade coordenadora do PO que beneficie de maior reforço.
Enquadramento Legal da OP
Processo de alterações orçamentais nos PO
devem respeitar os seguintes circuitos:
Cabe às entidades coordenadoras a comunicação aos serviços executores, dos despachos finais proferidos sobre as alterações orçamentais à programação que tenham sido autorizadas pelo Ministro de Estado e das Finanças.
Circular 1363/A da DGO: Instruções Complementares ao
DLEO para 2011 em matéria de PO
Enquadramento Legal da OP
Principios Gerais;
O OE é estruturado por Programas;
O Programa é organizado em Medidas, que se concretizam através de Atividades e Projetos, conforme se trate de despesas de
funcionamento ou de investimento.
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Principios Gerais
Aos projetos (portanto às despesas de
investimento e não às actividades ou seja às despesas de funcionamento) são associados indicadores de acompanhamento e metas.
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Responsabilidade das Ent.Coordenadoras
dos PO durante a elaboração do OE:
Comunicar à DGO a distribuição das dotações
orçamentais fixadas por serviço, organismo e EPR e o mapa de pessoal global do Programa;
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Responsabilidade das Ent.Coordenadoras
dos PO durante a elaboração do OE:
Supervisionar o cumprimento pelos serviços e organismos integrados no Programa das datas e requisitos definidos para o OE 2012,
nomeadamente através do seguimento através do site da DGO do estado em que se encontram;
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Responsabilidade das Ent.Coordenadoras
dos PO durante a elaboração do OE:
Assegurar a fiabilidade, consistência e
coerência da informação relativa ao programa que coordena;
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Responsabilidade das Ent.Coordenadoras
dos PO durante a elaboração do OE:
Coordenar com os serviços as eventuais atualizações da informação, em caso de necessidade de ajustamento do orçamento
inicial, tendo em atenção o plafond atribuído ao Programa;
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Enquadramento Legal da OP
Circular 1367/A da DGO: Instruções para a preparação
OE 2012 em matéria de Orçamentação por Programas
Sintese do
Enquadramento Legal do
Orçamento por Programas
Sintese
Constituição da Republica Portuguesa;
Lei de Enquadramento Orçamental (Lei 22/2011);
Dec-Lei 131/2003
Lei do Orçamento (anual);
Dec-Lei de Execução Orçamental (anual);
Circular DGO Instruções Complementares ao DLEO;
IV. Os Objectivos, as Metas,
os Indicadores, como
Instrumentos de Avaliação do
Desempenho dos Programas
Orçamentais
Considerando em termos concetuais,
O Controlo tem por objectivo assegurar uma utilização eficaz dos investimentos públicos no quadro dos objectivos definidos para os programas orçamentais e no planeamento da programação plurianual;
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Considerando em termos concetuais,
A Avaliação é uma determinação tão sistemática quanto possível de um
programa, medida ou projecto quanto à sua concepção, implementação e resultados.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
… os
Indicadores
devem,
Possibilitar a verificação do grau de
realização dos objectivos previamente definidos, permitindo assim que, ao comparar os recursos utilizados e os
resultados alcançados, se torne possível avaliar o investimento público e, como tal, inferir da sua racionalidade.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
… por outras palavras devem,
Proporcionar o controlo dos factores:
Tempo, Custos,
Recursos e Resultados
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
O que a lei determina em matéria de indicadores dos PO
LEO 22/2011 (Proposta de Lei do Orçamento art 37º nº1 alinea r:
Elementos informativos sobre os programas orçamentais;
Dec-Lei 131/2003 art. 6º alinea 3
O anexo informativo (ao mapa XVI) deve evidenciar …
indicadores de avaliação da economia, eficiência e eficácia.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Fonte: LEO 22/2011
O que a lei determina em matéria de indicadores dos PO
O que vamos fazer nesta secção:
Apresentação de uma metodologia de
construção de indicadores que se
possam adaptar aos principais dominios
da programação orçamental
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Considerando que se entende por,
Objectivo: Fim que se pretende atingir
Meta: Quantificação e calendarização de um
objectivo
Indicador: Meio de aferição de metas
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Considerando que se entende por,
Eficiência: Em que medida os resultados tem
correspondência com os meios (recursos)
mobilizados? Os meios utilizados são adequados aos resultados expectáveis ou atingidos?
Eficácia: Em que medida o programa permitiu
atingir os objectivos fixados? Relação entre objectivos e resultados.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Considerando que se entende por,
Impacto (Outcome): Quais as consequências
globais do programa sobre o ambiente
sócioeconómico, a longo prazo? Consequências sobre o ambiente envolvente dos pontos de vista técnico, económico, sócio cultural, institucional e ambiental.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Exemplo no INA:
1. Objectivo: Aumentar o numero anual de
formandos
2. Meta: 6.000 ou mais formandos anuais
3. Indicador: Numero de formandos com
inscrições válidas
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
…e que a definição se faz pela seguinte
ordem:
1. Objectivo (Fim que se pretende atingir)
2. Meta (Quantificação e Temporização de um
objectivo)
3. Indicador (Meio de aferição de metas)
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Considerando a hierarquia dos Programas Orçamentais,
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Deverá existir correspondência entre os estádios de
intervenção e os objectivos correspondentes,
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
A definição dos indicadores deve ter por base critérios de:
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Pertinência,
Fiabilidade e
Os Indicadores devem ter as seguintes caracteristicas:
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Ser de um determinado tipo ou natureza (Eficácia, Eficiência e Económicos);
Pode ser obtido através de um rácio ou não;
Serem expressos numa unidade de medida apropriada à análise que se pretende. Exemplos: %; Unidade monetária; Quantidades;
Representar uma determinada ponderação (%) no conjunto dos
Os Indicadores devem ter as seguintes caracteristicas:
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Ser fácil e fiável o acesso e recolha dos elementos que contribuem para os indicadores;
Ter a fonte de dados bem definida e identificada (Organismo(s) e
departamento(s);
Ter definida a periodicidade da recolha e tratamento da informação;
Ser percetível as conclusões que se podem obter dos resultados dos
O Painel de Indicadores devem compreender 3 níveis
temporais de avaliação:
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Avaliação ex-ante
Avaliação intercalar
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
O Caso-Piloto da Cooperação Portuguesa
(Programa Orçamental da Cooperação Portuguesa 2009-2012)
Objectivo
Estratégico
Contribuir para o desenvolvimento económico e social dos PALOP e TL e para a consolidação da paz, da
democracia, dos direitos humanos e do Estado de direito, de forma a
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
O Caso-Piloto da Cooperação Portuguesa
(Programa Orçamental da Cooperação Portuguesa 2009-2012)
Para o acompanhamento e monitorização deste objetivo
foram desenvolvidos 3 indicadores estratégicos :
E1 - Proporção da ADP no RNB
E2 – Contributo de Portugal para o 2º ODM (Ensino Primário
Universal)
E3 – Contributo de Portugal para a Boa Governação, Participação e
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Indicadores Estratégicos da Cooperação Portuguesa
Notas: (*) 2009 será o primeiro ano em que se procederá à recolha de dados para este indicador. (**) Proceder-se-á a uma análise mais aprofundada da evolução deste indicador ao longo do tempo, de forma a permitir definir metas com maior segurança.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Estas medidas foram operacionalizadas por um
conjunto de atividades:
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
Os Objectivos, as Metas e os Indicadores
como I.de Avaliaç. Desemp. dos P.Orç.
V. O Orçamento por Programas
no âmbito da
Estratégia Orçamental 2011-2
015
Contexto Actual e Enquadramento
Portugal enfrenta hoje uma das maiores crises
económicas e financeiras da sua história.
Debilidades estruturais e desequilíbrios
macroeconómicos e financeiros acumulados durante mais de uma década.
Os persistentes desequilíbrios conduziram a
níveis elevados de endividamento público e endividamento externo.
O OP no âmbito da
Contexto Actual e Enquadramento
Percepção do risco de crédito da divida
soberana.
Agravamento das condições de financiamento em termos de custo e acesso ao crédito.
O OP no âmbito da
Estratégia Orçamental 2011-2015
RESULTADO
O OP no âmbito da
Estratégia Orçamental 2011-2015
Pedido de Assistência Financeira Internacional
Programa de Assistência Económica e Financeira
(Empréstimo de 78 mil milhóes de Euros)
Programa de Assistência Económica e Financeira
O OP no âmbito da
Estratégia Orçamental 2011-2015
Programa de Assistência
Económica e Financeira
Programa de Assistência
Económica e Financeira
Compreende um conjunto de medidas,
entre as quais:
Consolidação Orçamental
Eliminação do desiquilibrio nas Fin. Públicas
Medidas de Consolidação Orçamental
…
Reforma do processo orçamental
i. Mecanismos temporários de reforço do controlo da despesa
ii. Implementação da nova LEO
iii. Revisão do processo de Prestação de Contas
…
O OP no âmbito da
Implementação da nova LEO
…
Orçamento por Programas (art. 18
a 20º)
…
O OP no âmbito da
Orçamento por Programas (2012)
14 Programas Orçamentais.
Cada programa terá um único ministério
executor (não há programas a ser
executados por mais de um ministério).
Na generalidade dos casos, cada
ministério será responsável por um único programa.
O OP no âmbito da
Orçamento por Programas 2012
Representativo das melhores práticas
internacionais em matéria orçamental.
Tem como propósito enquadrar o OE para 2012 numa estratégia de médio prazo.
O OP no âmbito da
O OP no âmbito da
Estratégia Orçamental 2011-2015
VI. O Orçamento por
Programas no contexto dos
novos modelos de
New Public Management
Surgiu em meados de 1980;
Ganhou forma nas administrações Thatcher e Reagan;
Toma a forma de doutrina após a
publicação do artigo de Hood, "A Public Management for All Seasons", em 1991.
O OP no contexto dos novos
Alguns conteudos doutrinários:
1.
Poder da gestão profissional: a responsabilidade
requer concentração de autoridade e não difusão do
poder.
• Governantes / Dirigentes bem visíveis no topo dos PO
• Liberdade para gerir
• Poder discricionário
O OP no contexto dos novos
modelos de Administração Pública
Alguns conteudos doutrinários:
2.
Padrões e medidas de desempenho explícitos:
responsabilidade significa objetivos claramente
definidos. Eficiência necessita de atenção aos objetivos.
• Objetivos bem definidos
• Objetivos mensuráveis
• Indicadores de sucesso / realização
O OP no contexto dos novos
modelos de Administração Pública
Alguns conteudos doutrinários:
3.
Ênfase no controle dos outputs (resultados):
necessidade de insistir nos resultados e não nos
processos.
• Alocação de recursos e recompensas com ligação à performance