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A percepção dos alunos do curso de ciências contábeis quanto a sua formação acadêmica em relação ao mercado de trabalho / The perception of students of the course of accounting sciences regarding its academic training in relation to the labor market

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A percepção dos alunos do curso de ciências contábeis quanto a sua formação

acadêmica em relação ao mercado de trabalho

The perception of students of the course of accounting sciences regarding its

academic training in relation to the labor market

Recebimento dos originais: 10/11/2018 Aceitação para publicação: 11/12/2018

Mônica Maria Sales Gameiro de Moura

Graduada em Ciências Contábeis pela Autarquia Educacional do Vale do São Francisco Instituição: Autarquia Educacional do Vale do São Francisco (AEVSF)

Endereço: Rua Lamartine Babo,11 – Bairro Pedra do Bode- Petrolina – PE, Brasil E-mail: monicamsalesgm@gmail.com

Raimundo Nonato Lima Filho

Doutor em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo Instituição: Autarquia Educacional do Vale do São Francisco (AEVSF) Endereço: Campus Universitário, s/n - Vila Eduardo, Petrolina – PE/Brasil

E-mail: rnlfilho@gmail.com RESUMO

Ao se refletir sobre o papel da Universidade na formação dos profissionais contábeis se evidencia à importância do ensino superior na empregabilidade, capacitação, desenvolvimento e valorização da classe contábil. Assim, esse estudo objetivou identificar a percepção dos alunos do curso de Ciências Contábeis, 7º e 8º períodos, das Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem curso presencial e a distância em Petrolina/PE, quanto à formação acadêmica que recebem e as aptidões profissionais que entendem possuir para ingressar no mercado de trabalho. A pesquisa envolveu 221 ingressos, sendo, destes, 58,82% do sexo feminino. A metodologia utilizada teve por base a pesquisa exploratória com abordagem qualitativa e a pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, através de pesquisas bibliográfica e de campo com à aplicação de questionário. Observou-se que os alunos, em sua maioria, participam regularmente de atividades extracurriculares, como congressos, seminários e palestras, também demonstram grau de concordância parcial de que a grade curricular do curso é adequada à formação do contador atual e que estão adquirindo as competências necessárias para ingressar e atuar no mercado. Porém, de forma mais incisiva, revelam discordância quanto aos conteúdos trabalhados em sala de aula e à aquisição de conteúdos complementares. Conclui- se, portanto que, de acordo com a percepção dos alunos, à instituição vem atendendo a grande parte das suas expectativas, mas deve dispor de condições que assegure aos estudantes meios de inserção profissional.

Palavras-chave: Ensino superior. Ciências Contábeis. Competências. Inserção Profissional.

ABSTRACT

When reflecting on the role of the University in the training of accounting professionals, it is evident to the importance of higher education in the employability, training, development and valuation of the accounting class. Thus, this study aimed to identify the perception of the students of the Accounting Sciences course, 7th and 8th periods, of the Institutions of Higher Education

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(HEI) that offer face-to-face and distance courses in Petrolina / PE, regarding the academic training they receive and the aptitudes professionals that they understand to be able to enter the labor market. The research involved 221 tickets, of which 58.82% were female. The methodology used was based on the exploratory research with qualitative approach and the descriptive research with quantitative approach, through bibliographical and field research with the application of questionnaire. It was observed that most students participate regularly in extracurricular activities, such as congresses, seminars and lectures, also show a degree of partial agreement that the curriculum of the course is adequate to the training of the current accountant and that they are acquiring the skills necessary to enter and operate in the market. However, in a more incisive way, they show disagreement regarding the contents worked in the classroom and the acquisition of complementary contents. It is concluded, therefore, that according to the students' perception, the institution has met most of its expectations, but must have conditions that ensure students the means of professional insertion.

Keywords: Higher education. Accounting Sciences. Skills. Professional Insertion.

1 INTRODUÇÃO

O estudo da percepção pode revelar as idéias, e as impressões que grupos possuem sobre algo, considerando que possuímos necessidades, valores, interesses e expectativas. Segundo Costa (2010), a percepção, embora tenha uma definição voltada aos órgãos dos sentidos, ou seja, para interpretação, é considerada pela Psicologia para estudos do comportamento. Ela é considerada uma característica subjetiva, diferentemente da sensação que é classificada como sendo objetiva, pois o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si.

É com esse entendimento que foram desenvolvidas pesquisas sobre a percepção dos alunos do curso de Ciências Contábeis quanto a formação acadêmica e exigências do mercado de trabalho, como os estudos desenvolvidos por Batista e Azevedo (2008), Araújo e Santana (2008), Fahl e Manhani (2009), Penucci Filho (2010), Souza e Tavares (2013), Santos et al. (2014), Barbosa e Araújo (2015), Degenhart, Turra e Biavatti (2015).

Diante do exposto, torna-se oportuno estudar a percepção da realidade vivenciada pelos alunos no curso de Ciências Contábeis e a realidade do campo profissional, instalando-se, assim, “uma relação de condicionalidade da construção de conhecimentos como determinante para construção das habilidades e competências pleiteadas pelo mercado de trabalho na área contábil” (SLOMSKI et al., 2010, p. 162).

Marion (2001, p.11), considera a instituição de educação superior – IES o local adequado para a construção do conhecimento e desenvolvimento de habilidades e competências. Desse modo, há a necessidade de adequar a formação superior em Ciências Contábeis, para a capacitação profissional voltada as novas exigências do mercado de trabalho (ARAÚJO; SANTANA, 2008).

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Partindo do pressuposto de que o mercado de trabalho é promissor para aqueles que pretendem exercer suas atividades profissionais na área contábil e que a formação superior e continuada reflete no nível de qualificação profissional, que é requisito indispensável para o ingresso e permanência do profissional no mercado de trabalho, questiona-se: Qual a percepção dos alunos de Ciências Contábeis a respeito da sua formação acadêmica em relação às exigências do mercado profissional?

Nesse contexto, para o deslinde da questão, o objetivo geral deste trabalho é mapear a percepção dos alunos do curso de Ciências Contábeis, 7º e 8º períodos, das Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem curso presencial e a distância em Petrolina/PE, quanto a formação acadêmica que estão recebendo e a preparação profissional oferecida pela instituição para ingressar no mercado de trabalho. E nos objetivos específicos: Caracterizar o perfil dos discentes; identificar o grau de satisfação dos alunos com relação a IES e ao curso escolhido; evidenciar o grau de satisfação com a formação em Ciências Contábeis e continuidade dos estudos.

Este estudo se justifica pela importância de analisar a percepção dos discentes, em Ciências Contábeis, quanto a sua formação acadêmica no desenvolvimento e aprimoramento das competências e habilidades frente as necessidades do mercado na área contábil, com o intuito de averiguar se o perfil destes futuros contadores, estão alinhados com as exigências do mercado de trabalho atual.

Como contribuição, este estudo pode ser útil aos ingressos que desejam atuar na área contábil no momento de se decidir qual instituição de ensino superior está com seu conteúdo mais alinhado com as competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho; para as IES, o estudo oferece a oportunidade de avaliarem se seus cursos estão formando profissionais capacitados a atuarem no mercado de trabalho ou se mudanças devem ser consideradas; salientando que é de fundamental importância conhecer as características dos alunos do curso, a fim de promover reflexões e melhorias no processo de ensino e aprendizagem, possibilitando que o acadêmico atue no mercado de trabalho com plenas condições de assumir as responsabilidades contábeis e se sinta realizado profissionalmente e pessoalmente.

O artigo busca dar continuidade à pesquisa realizada por Santos et al. (2014), utilizando o questionário aplicado e as ideias apresentadas pelos autores.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 PROFISSÃO CONTÁBIL E O ENSINOSUPERIOR

A concepção contábil está acrescentada em um ambiente que a interação dos aspectos sociais e reflexivos precisam ser considerados para a formação acadêmica dos profissionais de

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contabilidade. Os desempenhos destes profissionais se ampliam ao mesmo tempo em que suas capacidades acompanham as mudanças e situações deste setor, por conseguinte, os cursos de Ciências Contábeis devem disponibilizar uma formação “sólida, diversificada, interdisciplinar, consoante com a realidade mais ampla e local, e, sobretudo, responsável socialmente” (MORETTO et al., 2005, p.170).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n.9.394, de 20/12/1996, conduziu mudanças significativas na educação superior na década de 90. De acordo com Cattani, Oliveira e Dourado (2000), a LDB alinhou a formação e qualificação profissional como um processo fundamental para a competitividade. Estes autores discutem as profundas modificações que ocorreram nesse campo e evidenciam, principalmente, a importância dos cursos de graduação, que passaram a enfatizar a flexibilidade.

Tal flexibilidade está associada não somente à reestruturação produtiva do capitalismo global, mas também à “ideia de que só a formação de profissionais dinâmicos e adaptáveis às rápidas mudanças no mundo do trabalho e às demandas do mercado de trabalho poderá responder aos problemas de emprego e ocupação profissional” (CATTANI; OLIVEIRA; DOURADO, 2000, p.13).

É nesse contexto que se procura compreender as mudanças curriculares do curso de Ciências Contábeis face às transformações contínuas na realidade do mercado de trabalho desses profissionais. A profissão contábil está passando por significativas mudanças em sua estrutura interna e externa, o avanço tecnológico e o crescimento da informação, sem limite, vêm apresentando desafios para a ciência contábil que, inevitavelmente, levarão a um redirecionamento no papel desempenhado pelos profissionais ligados a essa área (CARVALHO; SILVA; HOLANDA, 2006).

De acordo com o parecer CNE/CES 289/2003 e Resolução CNE/CES 10/2004, as IES em contabilidade têm de preparar profissionais aptos as mudanças no campo social, “assegurando a formação de um perfil profissiográfico adequado para o formando” (BRASIL 2003, 2004).

Deverão estabelecer a organização Curricular para cursos de Ciências Contábeis por meio de Projeto Pedagógico (PP), que contemple:

I - perfil profissional esperado para o formando, em termos de competências e habilidades; II – componentes curriculares integrantes; III - sistemas de avaliação do estudante e do curso; IV - estágio curricular supervisionado; V - atividades complementares; VI – monografia, projeto de iniciação científica ou projeto de atividade – como Trabalho de Conclusão de Curso – como componente opcional da instituição; VII - regime acadêmico de oferta; VIII - outros aspectos que tornem consistente o referido Projeto (BRASIL, 2004, .1).

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Conforme Laffin (2005), as Diretrizes Curriculares ressaltam a descrição do perfil desejado do acadêmico em relação às competências, habilidades, os conteúdos do curso, recomendações e sugestões de conhecimento para configuração de uma matriz curricular, a carga horária e a duração do curso.

No artigo 1º Resolução 10/2004 CNE/CES, estabelece que as IES deverão organizar seus projetos pedagógicos para os cursos de Ciências Contábeis com descrição dos seguintes aspectos:

§ 1º O Projeto Pedagógico, além da clara concepção do curso de graduação em Ciências Contábeis, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes elementos estruturais: I - objetivos gerais, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política, geográfica e social; II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso; III - cargas horárias das atividades didáticas e para integralização do curso; IV - formas de realização da interdisciplinaridade; VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem; VII - modos da integração entre graduação e pós-graduação, quando houver; VIII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica; IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento; X - concepção e composição das atividades complementares; XI - inclusão opcional de trabalho de conclusão de curso (TCC) (BRASIL, 2004, p.1).

No Art. 2º da Resolução CNE/CES os Projetos Pedagógicos para os cursos de graduação em Ciências Contábeis poderão admitir Linhas de Formação Específicas nas diversas áreas da Contabilidade, e desta forma atender às demandas institucionais e sociais.

Diante do exposto, Cavalcante et al. (2011, p. 43) explanam que “as discussões acerca do processo de globalização têm estimulado o setor contábil a empreender esforços objetivando preparar seus agentes para esse novo cenário”, dessa forma, torna-se importante entender os aspectos que as IES levam em considerações para formar profissionais em contabilidade. Além disso, as IES atendendo a Resolução nº 10/2004, Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Ciências Contábeis, possuem autonomia para elaborar suas grades curriculares (SANTOS et al., 2014).

Neste contexto, Mohamed e Lashine (2003) salientam que a nova conjuntura da profissão envolve questões internacionais, principalmente legais e de normatizações, assim, as IES devem preparar os discentes, de contabilidade, com uma formação multidisciplinar que atendam às exigências do mercado de trabalho. Kavanagh e Drennan (2008) enfatizam que na profissão contábil, as pressões e a tecnologia, levaram a expectativas de que os egressos em Ciências

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Contábeis demonstrem competências adicionais, em função do aumento da importância dada as capacidades e competências que não se relacionam a área.

Conforme Peleias et al. (2007), o mercado de trabalho necessita de profissionais qualificados que identifiquem e compreendam as ocorrências econômicas e sociais, porém, o ensino também precisa atender a estas necessidades para a formação dos profissionais em contabilidade. Já para Pan e Perera (2012), são itens relevantes para atender as necessidades do mercado de trabalho, além dos aspectos técnicos, as competências e habilidades que inclui desenvolver aptidões para resolver problemas eventuais e não eventuais, pensamento crítico para se auto administrar e adaptar as mudanças.

Sopelsa, Rios e Luckmann (2012) apontam que “[...] cabe à universidade promover a formação de profissionais na perspectiva da empregabilidade, esta entendida como um conjunto de habilidades e competências necessárias à inserção e permanência no mundo contemporâneo” (p. 74). Para esses autores, portanto, o papel da universidade é fundamental.

Na formação de competências para inserção do profissional no mercado de trabalho, quanto ao papel das Instituições de Ensino Superior (IES), Zulauf (2006) apresenta a ideia de que é necessário haver na instituição práticas que proporcionem ao aluno aprender tais competências.

Neste contexto, é fundamental que as IES se preocupem em corrigir as lacunas que tem ficado na graduação, entre os conteúdos difundidos no curso e aqueles considerados necessários no ambiente profissional, para a preparação e inserção dos discentes ao mundo corporativo. Elas devem formar o profissional para a vida, ensiná-lo a pensar, aprender, reaprender, estar constantemente nesse processo de transformação.

2.2 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO CONTADOR

Com a globalização das economias e com os avanços tecnologicos o mercado de trabalho vem se transformando em cada dia mais competitivo. Com isso, é esencial que o profissional da contabilidade adquira conhecimento e habilidades, esteja atento as mudanças e se adapte a elas se tornando, assim, um profissional capacitado.

De acordo com Sasso (2010), uma maneira de desenvolver competências é buscando desenvolver habilidades através de teoria e prática, somando conhecimento e experiência. Sendo assim, as competências são formadas por habilidades. Entretanto, as habilidades podem fazer parte de várias competências.

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Habilidades intelectuais, estas são relacionadas ao entendimento cognitivo; as habilidades técnicas e funcionais referem-se as aplicações matemáticas e estatísticas assim como os conhecimentos em tecnologia da informação.

As habilidades pessoais, relacionam-se as atitudes e as iniciativas, autoaprendizado e comportamento ético. Quando refere-se as habilidades interpessoais, isto reporta-se a aptidão ao trabalho, a organização do trabalho e sua execução em equipe, capacidade de comunicação formal, informal e verbal. E por fim a habilidade de gestão organizacional e de negocios que refere-se a gestão, planejamento estratégico.

As características pessoais englobam as habilidades básicas, a capacidade cognitiva, as habilidades de linguagem e outros traços necessários ao funcionário para que realize o seu trabalho e tenha um aprendizado eficaz em programas de treinamento e desenvolvimento (NOE, 2015).

A expressão habilidade é próxima da expressão competência, onde a habilidade refere-se ao conceito de saber fazer, já competência relaciona-se com a ideia de direcionar para uma ação solucionadora, esta última fator essencial para qualquer profissional.

Desta forma, pode-se considerar que a tendência é de que as habilidades, conhecimentos e atitudes requeridas do profissional contábil sejam capazes de lhe proporcionar condições de enfrentar os desafios impostos pelo ambiente no qual as organizações atuam, não se limitando apenas aos conhecimentos técnicos, pois, na medida em que se espera que ele deixe de ser aquele que apenas fornece informações e passe a interagir com os usuários.

2.3 PERFIL PROFISSIONAL E O MERCADO DE TRABALHO

A economia capitalista, modelo onde a maior parte dos países estão inseridos, é caracterizada pela propriedade privada dos meios de produção. A maioria das pessoas possuem sua vida econômica ligada direta ou indiretamente à uma empresa, onde está pode ser vista como célula produtora de riqueza. Atrelado a isso, estão a globalização, o dinamismo dos novos modelos de negócios, a necessidade das empresas serem mais competitivas, sustentáveis, lucrativas e transparentes, dentre inúmeros desafios que as organizações enfrentam.

Diante destas complexidades e de um cenário em constante evolução, Araújo e Assaf Neto (2004, p.14) menciona que “[…] a profissão contábil está extremamente relacionada com o sucesso empresarial, sendo assim, os profissionais contábeis também devem estar diretamente relacionados neste processo, e para auxiliar as empresas a atingir o sucesso é necessário adotar um perfil diferenciado, que possibilite o alcance destes objetivos”.

No atual contexto, não cabe ao profissional contábil apenas observar o que aconteceu a uma organização e ao final de um período demonstrar seu lucro ou prejuízo, antes, deve atuar de forma

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ativa fazendo parte dos acontecimentos desta empresa, (BRAUM, 2006).

De acordo com Oliveira et al. (2011), numa era considerada de competitividade global, é importante a atualização, para poder acompanhar a evolução constante do mercado de trabalho, pois em função da busca por melhores resultados, as empresas estão investindo no seu capital intelectual, sendo o diferencial que faz com que as empresas conquistem o mercado.

Com o profissional contábil não é diferente, que em meio ao um mundo globalizado e com grande profusão de informações e surgimento de diversas funções e utilidades da contabilidade, necessita estar em constante processo de atualização, com o objetivo de mostrar o quão importante a contabilidade se faz no ambiente organizacional, seja em aspectos gerenciais, financeiros, fiscais, tributários, ou até mesmo em relação ao planejamento estratégico e operacional.

Diante disso, Faria e Queiroz (2009) destacam que uma boa formação é fundamental para que os profissionais contábeis possam identificar suas oportunidades de emprego, habilidades e competências para desempenhar as funções, visto que a formação possibilita que os futuros contadores estejam preparados para enfrentar os mais diversos desafios que encontrarão ao longo da trajetória a ser percorrida.

Atualmente, o profissional da área contábil exerce múltiplas funções e possui grandes responsabilidades, que vão desde o controle financeiro até a elaboração das demonstrações contábeis e sua análise na realização de consultorias e auditorias. E para atender as necessidades do mercado globalizado o contador necessita de uma formação com competências e habilidades diversificadas; habilidades de negociação; agilidade e segurança para resolver problemas de gestão econômica e financeira; capacidade de liderar; trabalhar em equipe; influenciar; delegar trabalhos; organizar e gerenciar conflitos (XISTO, 2008).

De acordo com Ramirez (2000), a competência profissional é fruto de conhecimentos (foco na profissão), acompanhados das iniciativas pessoais (atitudes) e capacidade de manusear os instrumentos e técnicas profissionais (habilidades). Contudo, percebe-se que são as competências que individualizam os profissionais na atualidade, além de gerar um diferencial perante o mercado.

O profissional da contabilidade, para adquirir esse perfil profissional, deve investir em educação continuada para acompanhar as mudanças contábeis e se manter atualizado, a fim de atender às exigências ansiadas no mercado de trabalho.

Nesse contexto, de acordo com Araújo e Santana (2008), houve a necessidade de adequar a formação superior em Ciências Contábeis, para a capacitação profissional voltada as novas exigências do mercado de trabalho.

Diante do exposto, segundo a Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004 (BRASIL,2004), o ensino superior em Ciências Contábeis, deve possibilitar a construção de um

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perfil profissional baseado na responsabilidade social, formação técnico- científica, por meio de uma integração com as demais áreas do conhecimento, formando profissionais com competências e habilidades que respondem as exigências do mercado de trabalho.

Em termos internacionais podemos destacar a norma International Education Standard (IES) n° 3, estabelecida pela International Federation of Accountants (IFAC), aprovada em 2012 pelo International Accountants Education Standard Board (IAESB). Apesar de aprovada apenas em 2012 pelo IAESB, a norma IES n° 3 já existia desde 2005. Ela trata das habilidades necessárias ao contador, dividindo-as em cinco grupos: intelectual, técnico e funcional, pessoal, interpessoal e de comunicação e por fim, organizacional.

Diante disso, há a necessidade que as instituições de ensino em contabilidade aprimorem seus currículos objetivando melhor preparar os estudantes para esse ambiente competitivo, onde o futuro profissional irá desenvolver suas atividades. Destacando que, o ensino contábil deve, na construção desse novo perfil, direcionar seu foco também para as habilidades para gestão de negócios, relacionamentos interpessoais e tecnológicas, requeridos pelo mundo dos negócios, que permitirá aos futuros contadores melhor compreenderem os aspectos sistêmicos que envolvem a gestão organizacional, o que certamente possibilitará a eles desenvolver habilidades necessárias para melhor contribuírem na busca da eficácia e continuidade das organizações.

3 METODOLOGIA

De acordo com o tipo de abordagem do tema, a pesquisa é do tipo descritiva, buscando identificar, relatar e comparar características de uma determinada população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre as variáveis (GIL, 2002).

Os métodos de procedimento para a coleta e análise dos dados, foi um levantamento que baseou-se numa pesquisa de campo com os discentes do curso de Ciências Contábeis, através da aplicação de um questionário.

Optou-se por usar o questionário como instrumento de coleta de dados porque segundo Martins e Theóphilo (2007), ele é muito utilizado em investigações sociais, formado por um conjunto de afirmações por meio das quais o sujeito pesquisado exterioriza sua opinião ou percepção escolhendo um ponto da escala.

O questionário foi desenvolvido em três blocos de acordo com os objetivos propostos para este estudo e apoiou-se nos estudos de Santos et al. (2014) com as devidas adaptações. No primeiro bloco foram elaboradas treze questões com alternativas de múltipla escolha, visando à identificação do perfil do aluno (sexo, idade, ocupação, etc.). Nos blocos II e III, foram elaboradas 16 questões com alternativas que objetivam identificar a percepção dos alunos do curso quanto à

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formação acadêmica que receberam e as aptidões profissionais que entendem possuir para ingressar no mercado de trabalho, contemplando: as competências técnicas e científicas.

Com os resultados obtidos foi possível estabelecer análises quantitativas da opinião dos discentes, pois o fato desses alunos já terem cursado boa parte ou quase todo curso é importante porque, amplia a sua visão do mercado e isso contribui com sua análise e percepção do processo de desenvolvimento das competências para atender as demandas do mercado de trabalho na área contábil.

Para organizar e analisar cada assertiva do questionário, os dados foram computados com a utilização do solfware Survey Monkey e apresentados em forma de tabelas. Para quantificação dos dados do primeiro bloco de perguntas se deu por meio de recursos estatísticos descritivos (percentuais). Já nos segundo e terceiro blocos, foi realizada uma abordagem quantitativa para estabelecer o Ranking Médio (RM) que utilizou a escala tipo Likert de 5 pontos para mensurar o grau de concordância dos respondentes. Os valores menores que 3 são considerados como “concordantes” e, os maiores, como “discordantes”. O valor exatamente 3 foi considerado “sem opnião”.

Para o calculo do RM, utilizou-se o método de análise de escala do tipo Likert apresentado por Malhota (2001) e utilizado por Santos est al. (2014).

4 ANÁLISE DOS DADOS

Nesta seção, apresentam-se os resultados obtidos a partir do questionário aplicado aos discentes, perfazendo um total de 221 respondentes. A análise a seguir busca descrever o perfil dos alunos e avaliar a sua percepção quanto à formação adquirida e o ingresso no mercado de trabalho.

4.1 PERFIL DOS RESPONDENTES

Dos estudantes participantes, 58,82% do sexo feminino e 41,18% são do sexo masculino. A faixa etária dos alunos que apresentam maior predomínio está entre inferior a 25 anos de idade (53,85%) e entre 25 e 35 anos de idade (35,29%), o que retrata um perfil acadêmico relativamente jovem, como observa-se na tabela 1.

Tabela – 1 – Bloco l: Quanto ao aluno

DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS POR GÊNERO E FAIXA ETÁRIA

Gênero Faixa Etária

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Resposta Resposta

Masculino 41,18% 91 inferior a 25 anos 53,85% 119

Feminino 58,82% 130 de 25 a 35 anos 35,29% 78

36 a 45 anos 8,60% 19 acima de 45 anos 2,26% 5

100% 221 100% 221

Fonte: Dados da pesquisa (2018)

Os dados da tabela 2 evidenciam que, dentre os principais motivos que levaram à opção do curso, destacam-se a qualificação para o mercado de trabalho (33,07%), realização pessoal (26,24%) e a chance de obter um emprego é grande com 19%.

Destaca-se, entretanto, a expressividade de três outros motivos, dentre as respostas dadas: manutenção do emprego atual (5,43%) e aperfeiçoamento na área (8,14%) somando um total de 13,57% dos sujeitos, sinaliza que possivelmente os participantes, de alguma forma, já estão inseridos na área contábil.

Tabela – 2 – Bloco l: Quanto ao aluno

MOTIVOS QUE O LEVARAM A CURSAR CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Opções de Resposta Respostas Total

realização pessoas 26,24% 58

mudança de carreira/área 7,24% 16

manutenção do emprego atual 5,43% 12

aperfeiçoamento na área 8,14% 18

qualificação para o mercado 33,07% 75

é um curso fácil de ser feito 00,00% 0

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100% 221 Fonte: Dados da pesquisa (2018).

Como mostra a tabela 3, a maioria (59,28%) que optou pelo curso de Ciências Contábeis, respondeu que a sua decisão está relacionada à qualidade de ensino da instituição e que 91,86% dos sujeitos, conforme tabela 4, tem a pretensão de seguir a profissão contábil em uma área de atuação específica.

Tabela – 3 – Bloco l: Quanto ao aluno

A QUALIDADE DO ENSINO DA INSTITUIÇÃO INFLUENCIOU A SUA DECISÃO

Opções de Resposta Respostas Total

sim 59,28% 131

não 40,72% 90

100% 221

Fonte: Dados da pesquisa (2018).

Isso demonstra que o ingresso buscou conhecer a grade curricular da IES antes de começar o curso e, que, a qualidade do ensino se tornou um fator de grande importância para a maioria que está decidida a atuar como profissional da contabilidade.

Tabela – 4 – Bloco l: Quanto ao aluno PRETENDE ATUAR EM ALGUMA ÁREA

Opções de Resposta Respostas Total

sim 91,86% 203

não 8,14% 18

100% 221 Fonte: Dados da pesquisa (2018).

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Quando perguntado sobre a área que pretende atuar, há uma preferência pelas áreas Contabilidade Privada com 39%, Auditoria (21,14%) e Contabilidade Pública (20,63%).

Tabela – 5 – Bloco l: Quanto ao aluno QUAL ÁREA ESPECÍFICA

Opções de Resposta Respostas Total

contabilidade privada 39,90% 81 contabilidade pública 20,69% 42 perícia 3,94% 8 auditoria 21,14% 49 área acadêmica 6,40% 13 fiscal/tributária 4,93% 10 100% 221

Fonte: Dados da pesquisa (2018).

Com relação as respostas negativas da tabela 4, percebe-se, conforme a tabela 6, que a maioria dos respondentes pretendem fazer concurso público (77,78%); 11,12% não gostam da profissão; 5,55%, o curso não prepara para a profissão e o currículo não é voltado para as necessidades do mercado.

Tabela – 6 – Bloco l: Quanto ao aluno MOTIVO DE NÃO ESCOLHER UMA ÁREA ESPECÍFICA

Opções de Resposta Respostas Total

o curso não prepara para a profissão 5,55% 1

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necessidades do mercado 5,55% 1

o mercado está saturado de contadores 0,00% 0

pretende fazer concurso público 77,78% 14

não gosta da profissão 11,12% 2

100% 18

Fonte: Dados da pesquisa (2018).

É possível observar nos dados da tabela 7 que, a grande maioria dos respondentes pretendem fazer uma pós-graduação (90,05%), ou seja, existe grande interesse dentre os respondentes em continuar se qualificando profissionalmente.

Tabela – 7 – Bloco l: Quanto ao aluno PRETENDE INGRESSAR NUMA PÓS-GRADUAÇÃO

Opções de Resposta Respostas Total

sim 90,05% 199

não 9,5% 21

não responderam 0,45% 1

100% 221

Fonte: Dados da pesquisa (2018).

Dentre as opções apresentadas na tabela 8, qual a área específica da pós-graduação que pretende cursar: a maioria dos respondentes optaram por auditoria (26,7%) e tributaria (20,82%). O restante segmentou-se da seguinte forma: 14,03% pública, 12,67% controladoria, 11,31% gestão de negócios e 4,52% custos. Não quiseram responder essa questão 22 discentes (9,95% dos sujeitos).

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Tabela – 8 – Bloco l: Quanto ao aluno QUAL A ÁREA ESPECÍFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO

Opções de Resposta Respostas Total

custos 4,52% 10 auditoria 26,70% 59 pública 14,02% 31 gestão de negócios 11,31% 25 controladoria 12,67% 28 tributaria 20,81% 46 não responderam 9,95% 22 100% 221

Fonte: Dados da pesquisa (2018).

Na questão sobre os benefícios da educação continuada, a ampliação do campo do conhecimento com 60,63% foi a opção com maior relevância dentre os respondentes. A segunda classificada foi aumento de salários e benefícios (18,10%). Quanto a esta, existe uma correlação entre as opções: manutenção de emprego atual e aperfeiçoamento na área, na tabela 2; o motivo que os levaram a cursar Ciências Contábeis.

Tabela – 9 – Bloco l: Quanto ao aluno BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO CONTINUADA

Opções de Resposta Respostas Total

ampliação no campo do conhecimento 60,63% 134

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aumento das oportunidades de emprego 12,67% 28

aumento de salários e benefícios 18,10% 40

outros 2,27% 5

não responderam 0,45% 1

100% 221

Fonte: Dados da pesquisa (2018).

Quanto às habilidades pessoais, a maioria dos respondentes (61,09%), optaram pela capacidade de solucionar problemas e a capacidade de atuar em conjunto.

Como já mencionado no aporte teórico, a expressão “habilidade” é próxima da expressão “competência”, onde a habilidade refere-se ao conceito de saber fazer, já competência relaciona-se com a ideia de direcionar para uma ação solucionadora, esta última fator essencial para qualquer profissional.

Tabela – 10 – Bloco l: Quanto ao aluno

QUAIS HABILIDADES SÃO IMPORTANTES PARA EXERCER A ATIVIDADE PROFISSIONAL

Opções de Resposta Respostas Total

criatividade e motivação 14,03% 31

postura pró-ativa 8,14% 18

domínio de novas tecnologias de informática 2,26% 5

capacidade para solucionar problemas e trabalhar em equipe

61,09% 135

(17)

100% 221 Fonte: Dados da pesquisa (2018).

Dentre os atributos considerados relevantes, grande parcela dos respondentes optou; zelar pelo compromisso com a qualidade dos serviços prestados (47,06%) e antecipar problemas com seus clientes e colaboradores (37,56%), de acordo com ostentado na tabela 11. Ficou evidente que estes compreendem que tais habilidades e condutas que zelam pelo cumprimento dos requisitos definidos para os serviços prestados, melhorando, continuamente, a qualidade dos mesmos e pela satisfação dos seus clientes, são altamente valorizadas no mundo corporativo e essenciais dentro da carreira contábil.

Tabela – 11 – Bloco l: Quanto ao aluno ATRIBUTOS PROFISSIONAIS RELEVANTES

Opções de Resposta Respostas Total

antecipar problemas com seus clientes e colaboradores

37,56% 83

perceber políticas da empresa e missão institucional

6,79% 15

perceber insatisfação dos clientes 0,90% 2

zelar pelo compromisso com a qualidade dos serviços prestados

47,06% 104

atender bem e prontamente 7,24% 16

outros 0,45% 1

100% 221

(18)

Na tabela 12, procura-se demonstrar se os discentes se sentem capacitados para enfrentar os desafios da profissão contábil. 55,20% responderam que sim, contra um percentual de 44,80% que responderam não. A diferença entre as respostas é de pouco mais de 10%. A situação demonstra certo estado de alerta, pois em meio a uma turma de formandos, que está para adentrar no mercado de trabalho, um relevante percentual está inseguro em relação a sua capacidade profissional.

Tabela – 12 – Bloco l: Quanto ao aluno SENTE-SE CAPACITADO PARA ENFRENTAR DESAFIOS

Opções de Resposta Respostas Total

sim 55,20% 122

não 44,80% 99

221 Fonte: Dados da pesquisa (2018).

4.2 PERCEPÇÃO DOS ALUNOS QUANTO À FORMAÇÃO E AO INGRESSO NO MERCADO DE TRABALHO

Nesta seção, são apresentados os resultados sobre a percepção dos alunos em relação à formação acadêmica que estão recebendo e suas expectativas de ingresso no mercado de trabalho. A análise nesta fase da pesquisa centrou-se em dois blocos de questões que integraram o questionário: as competências técnicas e científicas (Tabela 13); e a percepção do aluno quanto à formação e ingresso no mercado (Tabela 14).

Na Tabela 13, encontram-se os resultados do segundo bloco de perguntas do questionário, que dizem respeito às competências acadêmicas. Neste bloco, os RMs das assertivas 1, 2, 3, 4, 7, 9 e 10 apresentam um elevado nível de concordância parcial e índices consideráveis de neutralidade, por estarem bem próximos da escala 3 (indeciso). Já nas assertivas 6 e 8 se observa que houve um aumento no nível de concordância demostrando que o limiar de discordância ou indiferença foi superado. A assertiva 1; o curso trabalha com conteúdo atualizados e estimulada a aquisição de conteúdos complementares que transcendem a sala de aula, apresentou o RM de 3,16 revelando um alto nível de discordância. Sabe-se que, embora as IES tenham autonomia para elaborar seus currículos, devendo, porém, obedecer a Resolução nº 10/2004 que institui as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Ciências Contábeis e, que o aprendizado não ocorra de forma

(19)

homogenia para todos os alunos, uma vez que isso também demanda um esforço individual, o papel das IES implica em “[...] zelar pela qualidade de trabalho acadêmico que realiza e pela competência dos profissionais que forma” (SLOMSKI et al., 2010, p. 164).

Tabela – 13 – Bloco ll: Quanto ao curso

QUESTÕES OPÇÕES DE PESPOSTAS (%)

AF A I D DF RM

1. O curso de Ciências Contábeis me proporcionou o domínio das práticas contábeis brasileiras e internacionais.

13 77 106 22 3 2,66

2. Tenho capacidade de projetar cenários de negócios promissores para as empresas.

24 62 100 30 4 2,67

3. Os conteúdos específicos trabalhados no decorrer do curso atendem os requisitos do mercado.

17 90 52 48 7 2,66

4. O curso qualificou-me para identificar, avaliar e gerenciar riscos.

17 96 79 24 4 2,55

5. O curso trabalha com conteúdo atualizados e estimula a aquisição de conteúdos complementares que transcendem a sala de aula

13 52 65 79 14 3,16

6. Entendo que estou absorvendo os conteúdos de forma satisfatória.

13 117 67 20 2 2,46

7. Meu conhecimento sobre as Normas Contábeis é suficiente para atender as demandas do mercado.

(20)

8. Possuo capacidade de contribuir na redução de custos de uma entidade.

21 133 58 6 2 2,25

9. Tenho conhecimento suficiente para elabora e analisar Demonstrações Financeiras de uma organização.

11 94 81 30 5 2,66

10. Consigo realizar o Controle Financeiro e Orçamentário de uma organização.

12 85 95 27 2 2,65

Fonte: Dados da pesquisa (2018)

O terceiro e último bloco de perguntas exibe a percepção dos respondentes quanto à formação acadêmica e a preparação profissional que entendem possuir para ingressar no mercado de trabalho, como apresenta a tabela 14.

A maior parte dos respondentes concordam fortemente com a importância da educação continuada (assertiva 2) e, de forma menos vigorosa, concordam que a profissão de contador está sujeita a um pesado conjunto de requisitos legais (assertiva 5), incitando assim a necessidade do aprimoramento profissional que não deve cessar com a graduação (ECHTERNACHT et al., 2007).

Por outro lado, em relação aos esforços individuais de participação em atividades complementares, como congressos, seminários e palestras (assertiva 1) e à adequação da grade do curso da IES quanto a formação do contador atual (assertiva 3), tem-se um elevado nível de concordância parcial. Contudo, de forma sucinta, observou-se que os alunos, em sua maioria, consideram ser uma formação com boas oportunidades de trabalho e que estão adquirindo as competências necessárias para exercer a profissão e ingressar no mercado profissional contábil, porém não revelaram concordância total com a questão.

Tabela – 14 – Bloco lll: Quanto a formação e ingresso no mercado

QUESTÕES OPÇÕES DE PESPOSTAS (%)

AF A I D DF RM

1. Participo com frequência de atividades acadêmicas como congressos, seminários e palestras.

(21)

2. Compreendo a importância da educação continuada (pós-graduação, etc.).

120 97 3 0 1 1,48

3. A grade curricular do curso da instituição é adequada à formação do contador atual.

23 90 68 34 6 2,59

4. Estou adquirindo as competências necessárias para exercer minha profissão e ingressas no mercado de trabalho.

22 122 60 15 1

2,32

5. Acho que a profissão de contador está sujeita a um pesado conjunto de requisitos legais.

63 128 26 3 1 1,87

6. Considero ser uma formação com boas oportunidades de trabalho.

94 114 7 4 1 1,65

Fonte: Dados da pesquisa (2018)

Ao compararem os resultados encontrados no estudo com a pesquisa de Santos et al. (2014), ambas revelam que a maioria dos respondentes concordam que Ciências Contábeis é uma formação com boas oportunidades de empregos e que a profissão de contador está sujeita a um pesado conjunto de requisitos legais. Também concordam, de forma parcial, que o curso proporcionou o domínio das práticas contábeis brasileiras e internacionais; adquiriram as competências necessárias para exercer a profissão contábil e ingressar no mercado de trabalho; detém capacidade de contribuir com a redução de custos e conhecimento para elaborar e analisar as Demonstrações Financeiras de uma entidade; e que compreendem a importância da educação continuada. Porém ambas, também revelam, discordância parcial, quanto aos conteúdos trabalhados em sala de aula e a aquisição de conteúdos complementares. Como também, quanto a capacidade de projetar cenários de negócios promissores para as empresas.

(22)

Os resultados diferem na assertiva de que a grade curricular do curso é adequada à formação do contador atual. O estudo de Santos et al. (2014) revela discordância com relação a essa assertiva.

5 CONCLUSÃO

O presente estudo buscou descrever a percepção de alunos do curso de Ciências Contábeis das IES localizadas em Petrolina/PE, quanto à formação acadêmica e a preparação profissional oferecida pela instituição para ingressar no mercado de trabalho.

Com base nos resultados obtidos, constatou-se que a maior parte dos respondentes são mulheres, prevalecendo a faixa etária inferior a 25 anos, que tiveram como motivo para cursar Ciências Contábeis; a qualificação para o mercado de trabalho e realização pessoal. Na escolha da instituição de ensino, 59,28% dos discentes buscou conhecer a grade curricular da IES antes de começar o curso e que, a qualidade do ensino e o leque de oportunidades que o curso oferece, foram os fatores que influenciaram a sua decisão. Dessa forma, as áreas de atuação que apresentaram maior interesse por parte dos alunos foram contabilidade privada e contabilidade pública. No tocante a formação complementar, a amostra revelou; 90,05% dos respondentes pretendem ingressar numa pós-graduação; dentre os benefícios da educação contínua, a ampliação no campo do conhecimento foi a opção com maior relevância. Quando perguntado: sente-se capacitado para enfrentar os desafios da profissão contábil, 55,2% dos respondentes disseram que sim; sendo que, dos 221 respondentes, apenas 13,57% atuam em alguma área relacionada à contabilidade, resultado este que pode estar relacionado à distância ainda existente entre a Academia e Mercado de Trabalho, semelhante ao resultado encontrado por Santos et. al. (2014). Diante do exposto, pode-se concluir que eles entendem a profissão como promissora e ampla em oferta de emprego, bem como compreendem a importância da educação continuada por reconhecerem que a profissão contábil está sujeita a um pesado conjunto de requisitos legais e que o profissional deve estar em contínuo processo de atualização, para poder acompanhar a evolução constante do mercado de trabalho.

Também foram investigadas questões específicas, buscando identificar o nível de concordância dos respondentes sobre competências e percepção quanto à formação e o preparo para ingressar no mercado de trabalho. As análises feitas em relação às competências adquiridas no decorrer do curso, apontou uma freqüência maior de sujeitos que consideraram as assertivas parcialmente verdadeiras e com índices consideráveis de neutralidade. O grau de concordância com a afirmação “o curso trabalha com conteúdos atualizados e estimula a aquisição de conteúdos complementares que transcendem a sala de aula”, alcançou um RM superior a 3, revela que há necessidade de que as instituições de ensino em contabilidade aprimorem seus currículos objetivando melhor preparar os estudantes para esse ambiente competitivo, onde o futuro

(23)

profissional irá desenvolver suas atividades.

A respeito da percepção dos respondentes quanto à formação acadêmica adquirida durante o curso, a pesquisa revelou aspectos importantes a respeito da preparação profissional necessária para ingressar e permanecer no mercado de trabalho atual. A maioria dos respondentes concorda parcialmente que participa com frequência de atividades acadêmicas; estão adquirindo as competências necessárias para exercer a profissão e ingressar no mercado de trabalho; e que a grade curricular do curso da IES é adequada à formação do contador atual, considerando que a profissão oferta boas oportunidades no mercado de trabalho.

Diante dos resultados alcançados após os estudos citados no referencial teórico desta pesquisa é mister reafirmar que é necessária a constante atualização do contador no cenário atual, investindo em educação continuada e a necessidade de equilibrar os conteúdos curriculares às exigências do mercado, através da elaboração de currículos que contribuam para a formação de um profissional contábil apto para atuar em diversas áreas de acordo com seu perfil e suas expectativas.

Porém, a pesquisa apresentou algumas limitações, como por exemplo: questionário fechado, que condiciona os respondentes às respostas preestabelecidas, limitando a liberdade dos entrevistados ao expor suas opiniões e que a população investigada foi apenas de discentes dos cursos de Ciências Contábeis em Petrolina/PE. Nessa direção, se sugere, para as próximas pesquisas, roteiros predefinidos com respostas abertas em que os entrevistados tenham mais liberdade em expor suas opiniões e uma abrangência maior da pesquisa.

Sendo assim, explicita-se o desejo de que esta pesquisa figure como fonte de reflexão dos coordenadores, professores e estudantes, sobre o importante papel que a IES desempenha na formação de profissionais melhor preparados para o mercado de trabalho, no sentido de alinhar seus conteúdos, dispor de recursos para investir em novas tecnologias que permita uma formação plena do profissional da área contábil. E do outro lado, a responsabilidade e o comprometimento do aluno em buscar os melhores meios para enriquecer sua formação profissional.

AGRADECIMENTOS

Como não poderia deixar de ser, agradeço primeiramente a Deus, meu motivo de alegria e esperança.

Agradeço ao meu marido pela oportunidade e apoio de cursar essa graduação e pela sua paciência e compreensão nos meus momentos de conflitos.

(24)

Ingrid Maria e Bianca Ryos, pelo apoio durante essa trajetória, muito obrigado!

Por fim, agradeço ao meu orientador Raimundo Lima que se mostrou atencioso em todos os momentos que o procurei e pelos novos conhecimentos que difundiu em sala de aula, que serviram de inspiração para realização desse trabalho.

Aos demais professores da graduação, muitíssimo obrigado pelo conhecimento repassado!

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Referências

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