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Estudo da composição arbóreana na área central do município de Medianeira-PR

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS MEDIANEIRA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

JOÃO MARCOS CORREA VALMIR PEREIRA DA SILVA

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO ARBÓREA NA ÁREA CENTRAL DO

MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA-PR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

MEDIANEIRA 2017

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JOÃO MARCOS CORREA VALMIR PEREIRA DA SILVA

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO ARBÓREANA NA ÁREA CENTRAL DO

MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA-PR

MEDIANEIRA 2017

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR - Campus Medianeira, como requisito obrigatório para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Ambiental.

Orientadora: Profa. Dra. Carla Daniela Camara. Coorientadora: Profa. Dra. Larissa De Bortolli Chiamolera Sabbi.

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TERMO DE APROVAÇÃO

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO ARBÓREA NA ÁREA CENTRAL DO MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA - PR

por

JOAO MARCOS CORREA VALMIR PEREIRA DA SILVA

Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi apresentado em 09 de junho de 2017 como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Ambiental. Os candidatos foram arguidos pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

__________________________________ (Carla Daniela Camara)

Prof.(a) Orientador(a)

___________________________________ (Cristhiane Rohde)

Membro titular

___________________________________ (Larissa De Bortolli Chiamolera Sabbi)

Membro titular

- O Termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso – Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Medianeira

Diretoria de Graduação e Educação Profissional Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus pela saúde, fé e força que nos tem concedido para o término deste curso superior, o qual é de grande importância em nossas vidas profissionais.

Às nossas famílias, pelo apoio, incentivo e compreensão empregados durante o curso, assim como em todos os momentos das nossas vidas.

A todos professores que auxiliaram em todo o percurso do curso e aos que auxiliaram no desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão de Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental.

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RESUMO

CORREA, João Marcos; SILVA, Valmir Pereira da.Estudo da composição arbórea

na área central do munícipio de Medianeira-PR. 2017. 42 f. Trabalho de Conclusão

de Curso (Tecnologia em Gestão Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Medianeira, 2017.

O presente estudo visou identificar as espécies arbóreas de duas avenidas localizadas na região central do município de Medianeira-PR, considerando as características limitantes para o uso na arborização. A identificação se deu por meio da coleta de material para a herborização e posteriormente identificação junto ao herbário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Campus Medianeira. A identificação dos caracteres considerados inadequados para o uso na arborização foi feita com base em pesquisa bibliográfica. Foram identificadas 31(trinta e uma) espécies pertencentes a 18(dezoito) famílias. As principais características limitantes observadas para arborização foram as seguintes: espécies exóticas, sistema radicular muito agressivo e frutos grandes. Pode-se inferir que a arborização das avenidas estudadas necessita de melhor planejamento, sendo necessário um plano de arborização abrangente para a cidade de Medianeira-PR, como forma de evitar danos à população e à infraestrutura municipal.

Palavras-chave:Espécies Arbóreas. Espécies Exóticas.Espécies Nativas. Material

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ABSTRACT

CORREA. João Marcos; SILVA, Valmir pereira da.Study of the tree composition in

the central area of the municipality of Medianeira-PR. 2017. 42f. Trabalho de

Conclusão de Curso (Tecnologia em Gestão Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Medianeira, 2017.

The present study aimed to identify the tree species of two avenues located in the central region of the city of Medianeira-PR, considering the limiting characteristics for the use in the afforestation.The identification was made through the collection of material for afforestation and later identification next to the herbarium of the Federal University of Technology - Paraná UTFPR, Campus Medianeira. The identification of the characters considered inadequate for the use in the afforestation was done based on bibliographical research. Were identified 31 (thirty-one) species belonging to 1 (eighteen) families.The main limiting characteristics for the afforestationwere the following: exotic species, very aggressive root system and large fruits.It can be inferred that the afforestation of the studied avenues requires better planning, and a comprehensive afforestation plan is required for the city of Medianeira-PR, as a way to avoid damages to the population and municipal infrastructure.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Localização do Município de Medianeira, Paraná, Brasil. ... 18 Figura 2 – Representação da área de estudo. ... 19 Figura 3 – Desenho esquemático da via coletora. ... 20 Figura 4 – Tesoura de poda utilizada para coleta do material botânico e amostra de Tipuana tupi (Benth.) O. Kuntze coletada na avenida Pedro Soccol no município de Medianeira-PR. ... 22 Figura 5 – Material botânico prensado e acomodado na estufa de madeira para secagem. ... 22 Figura 6 – Amostra seca de Bauhinia longifolia (Bong.) Steud., coletada na avenida José Calegari no município de Medianeira-PR. ... 23 Figura 7 – Desenho esquemático da numeração dos exemplares amostrados no trabalho de campo. ... 23 Figura 8 – Representação gráfica de frequência das espécies amostradas em ordem decrescente. ... 28 Figura 9 – Comparação de frequência: Exóticas X Nativas. ... 29 Figura 10 – Esquema de distribuição das espécies nas avenidas José Calegari e Pedro Soccol na área central da cidade. ... 30 Figura 11 – Danos causados pela presença da Mangifera indica na avenida José Calegari. ... 34 Figura 12 – Fruto grande e maduro da mangueira. ... 35 Figura 13 – Proximidade do sistema radicular ao sistema de esgoto. ... 35

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Formulário utilizado em campo para identificação das espécies. ... 21 Tabela 2 - Amostras identificadas, quantificadas e classificadas em nativa ou exótica. ... 26 Tabela 3 - Caracterização das espécies de acordo com os fatores limitantes para o uso na arborização urbana. ... 32

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 9 2 OBJETIVOS ... 10 2.1 OBJETIVO GERAL ... 10 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ... 10 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 11

3.1 HISTÓRICO DAARBORIZAÇÃO URBANA ... 11

3.2 FUNÇÕES DA ARBORIZAÇÃO NO MEIO URBANO ... 11

3.2.1 Arborização X Urbanização ... 12

3.3 PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO... 13

3.3.1 Escolha da Espécie Utilizada na Arborização ... 14

3.4 RESTRIÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS NA ARBORIZAÇÃO ... 15

4 MATERIAL E MÉTODOS ... 18

4.1 ÁREA DE ESTUDO ... 18

4.2 COLETA E IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES ... 20

4.2.1 Identificação ... 24

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 25

5.1 IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES ... 25

5.2 PROBLEMAS ENCONTRADOS ... 34

5.3 INDICAÇÃO DE REMOÇÃO DE ESPÉCIES ... 36

5.3.1 Espécies Exóticas Proibidas Pela Legislação ... 36

5.3.2 Espécies Exóticas de Outro País ... 36

5.3.3 Espécies Nativas Com Problemas ... 37

5.3.4 Espécies Exóticas Sem Problemas Aparentes ... 37

6 CONCLUSÃO ... 38

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1 INTRODUÇÃO

O crescimento das cidades, na maioria das vezes de forma muito rápida e desordenada, sem um planejamento adequado de ocupação, acaba acarretando vários problemas que interferem diretamente na qualidade de vida do homem urbano (BENSON-LIRA et al., 2016). Neste contexto, a maior parte da população que vive no centro urbano necessita cada vez mais de condições que possam melhorar a convivência dentro de um meio ambiente que por muitas vezes é inadequado.

Segundo Ribeiro (2009), arborizar uma cidade não significa apenas plantar árvores. É necessário um planejamento de cada local onde será feito o plantio, pensando em todos os efeitos futuros das espécies escolhidas, evitando problemas inesperados. Para Schuch (2006), a arborização tem efeito direto na qualidade de vida da população, lhes oferecendo conforto térmico e redução na poluição, no entanto, a falta de manutenção e planejamento, neutraliza seus efeitos positivos.

Sendo assim, para que todos os benefícios da arborização urbana sejam alcançados é essencial um planejamento prévio, que inclua o conhecimento do patrimônio arbóreo existente, por meio de um inventário (SILVA; GONÇALVES, 2012), o qual, de acordo com Pivetta e Silva Filho (2002), possibilita obter a composição, os principais problemas de cada espécie, fornece informações para novos plantios e para adequação das práticas de manejo.

Dada a importância da relação do homem com o meio-ambiente, ausência de informações botânicas e características referentes à urbanização da cidade, este trabalho tem como temática a avaliação das espécies que existem em duas avenidas principais do centro da cidade de Medianeira-PR. Desta forma, este trabalho baseia-se no Inventário da Arborização Urbana do Município de Medianeira-PR (PERIOTTO, 2013) e revisão bibliográfica referente ao tema urbanização de cidades.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Identificar a composição arbórea de duas das principais avenidas do município de Medianeira-PR, nos trechos localizados na região central da cidade.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

➢ Identificar e avaliar a atual situação da arborização das avenidas estudadas; ➢ Indicar, nas espécies identificadas, possíveis características consideradas

limitantes para o uso na arborização urbana, com base na avaliação in loco e na pesquisa bibliográfica;

➢ Identificar possíveis problemas e sugerir a exclusão de espécies com base nos resultados obtidos.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 HISTÓRICO DAARBORIZAÇÃO URBANA

Para Gonçalves (2013), apesar das cidades apresentarem o plantio de árvores de maneira linear em suas calçadas, as árvores enfileiradas tinham apenas o papel estético, voltado ao embelezamento do perímetro urbano. A arborização surgiu no início do século XIX na reforma de Paris por Haussmann, na intenção de modernizar e embelezar a capital francesa. Após esse período, o sistema adotado pelo Barão Haussmann foi amplamente reproduzido.

Segundo Tourinho (2007), na tentativa de modernização do cenário predominante, no início do século XX o Brasil usou como modelo a reforma de Paris e de outras capitais europeias. A reforma da capital brasileira foi inspirada diretamente no modelo do perímetro urbano de Paris, formulado por Georges Eugène Haussmann (nomeado prefeito de Paris por Napoleão III), também conhecido como Barão Haussmann.

No Brasil, a constituição de áreas verdes estruturadas por densa vegetação arbórea, teve início em jardins públicos, sendo um dos pioneiros o Passeio Público do Rio de Janeiro, construído em 1779, com o objetivo de servir a população urbana (TERRA, 2000). Posteriormente, a arborização alinhada utilizada nas cidades foi amplamente copiada, podendo ser observada no estado do Paraná e em muitas outras localidades.

3.2 FUNÇÕES DA ARBORIZAÇÃO NO MEIO URBANO

A arborização exerce importante função nos centros urbanos, sendo responsável por uma série de benefícios ambientais e sociais que melhoram a qualidade de vida nas cidades e a saúde física e mental da população (SAGEBIEL et al., 2017; RIBEIRO, 2009).

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Corroborando com Ribeiro (2009), Barcellos et al. (2012) salienta que a arborização desempenha diversas funções importantes nas cidades, relacionados a aspectos ecológicos, estéticos e sociais. As árvores proporcionam sombra, amenizam a temperatura, aumentam a umidade relativa do ar, melhoram a qualidade do ar e amenizam a poluição sonora.

Segundo Nascimento (2015), a arborização urbana sequestra e armazena carbono, por meio do processo de fotossíntese. As folhas das árvores atuam como meio filtrante, retendo particulados suspensos no ar, os quais são frequentes nas grandes cidades como resultado do intenso tráfego de veículos.

Para Martelli (2015), a vegetação arbórea favorece o microclima local, influenciando diretamente na temperatura e na umidade relativa do ar, deixando a sensação térmica mais agradável. Entretanto, diante dos benefícios previamente citados, Lima (1993) salienta que as árvores urbanas, no geral, continuam sendo danificadas, mutiladas ou mesmo eliminadas, como resultado do alargamento das ruas, conserto de encanamentos, manutenção da fiação, construção ou reforma de casas, entre outros.

3.2.1 Arborização X Urbanização

A arborização urbana tem se tornado assunto de destaque nas cidades. Um dos principais motivos é o êxodo rural, o qual tem como consequência direta o desenvolvimento desordenado dos centros urbanos, resultando em problemas que influenciam diretamente na qualidade de vida da população. Essa situação faz com que a população necessite cada vez mais de condições que melhorem sua convivência dentro de um ambiente muitas vezes adverso (PIVETTA; SILVA FILHO, 2002).

Segundo Romero (2001), as áreas não urbanas possuem um clima diferente das áreas arborizadas e de intensa edificação. A ação do homem na construção de edifícios e os processos de combustão são os principais responsáveis por essa diferença.

O Manual de Arborização (CEMIG, 2011) reforça que grande parte da população mundial vive nos centros urbanos. Desta forma, as mudanças contínuas do ambiente, como resultado direto das construções, resultam na alteração de

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algumas variáveis do microclima como, por exemplo, na circulação do ar e na precipitação, acarretando alterações na sensação de conforto sentida pela população.

3.3 PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO

O grande limitador do planejamento da arborização urbana é a limitação ou ausência de recursos financeiros (DELESPINASSE et al., 2011). Segundo Muneroli (2009) não depende do porte da cidade a necessidade de um planejamento para a implantação da arborização, pois a mesma não traz apenas benefícios ambientais, mas também financeiros. O bom planejamento prévio ajuda na escolha das espécies arbóreas que não causem danos materiais para a cidade e seus habitantes.

De acordo com o Manual de Arborização (CEMIG, 2011), a arborização deve fazer parte do planejamento urbano, buscando a preservação ambiental, a qual está diretamente relacionada com a melhoria do microclima urbano. Essa afirmação é completada por Barcellos et al. (2012), que considera a realização de algumas questões prévias essenciais a um planejamento de arborização, tais como: o que, como, onde e quando plantar, levando em consideração espaço disponível e escolha da espécie adequada.

Com base nessas informações é possível perceber que a implantação da arborização, precedida de planejamento prévio, é facilmente executada independentemente do porte da área a ser arborizada. Uma arborização sem planejamento passa a ter caráter de remediação, encaixando-se às condições já existentes (PIVETTA, 2002).

Segundo Barcellos et al. (2012), o plano de arborização urbano é um instrumento técnico norteado de decisões que são tomadas considerando as características do município. Dentre as principais características, Pivetta (2002) cita a largura das ruas e avenidas, uma vez que, a arborização em ruas e avenidas com largura inferior a 7 metros não é recomendada. Quando as ruas ou avenidas apresentarem dimensões superiores, deve ser considerada a largura das calçadas e a existência de recuo ou não, para que o porte da árvore a ser utilizada na arborização seja definido conforme a caraterística das vias.

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Um projeto paisagístico ou planejamento arbóreo está além da escolha da espécie que mais se adapta ao clima da região, ao solo e à luminosidade do local escolhido, uma vez que, deve-se levar em consideração todos os elementos que compõem o ambiente, tais como: calçadas, vias, rede pluvial e praças, de forma a aproximar mais as pessoas da natureza (MUNEROLI, 2009).

Para Ribeiro (2009), a falta de um planejamento da arborização urbana gera inúmeros problemas, com especial destaque para o confronto com equipamentos urbanos, tais como: rede elétrica, rede de esgoto, rede de água, dentre outros.

Ainda contemplando problemas relacionados à arborização, Ribeiro (2009) enfatiza que a obstrução da iluminação pública pela vegetação arbórea pode resultar em casos de vandalismo. O porte alto de árvores em locais próximos de casas e muros proporciona a escalada de assaltantes facilitando a entrada nas casas, na contramão, galhos baixos dificultam o estacionamento de veículos.

Para Muneroli (2009) o plantio da arborização em cavas com dimensões necessárias conforme a espécie escolhida é um dos fatores causadores de inúmeros problemas, tais como: rompimento de calçadas e redes pluviais e, dependendo da espécie, podem ser alergênicas à população.

3.3.1 Escolha da Espécie Utilizada na Arborização

Segundo Prefeitura do Estado de São Paulo (2015), a escolha correta do local e da espécie favorece o desenvolvimento da árvore e diminui os riscos de acidentes, reduzindo a manutenção constante com atividades de poda. Para Barcellos et al. (2012), deve-se escolher uma só espécie para cada um dos lados da rua, conforme sua extensão, sendo que uma única espécie não deve ultrapassar o limite de 10 a 15% do total de indivíduos existentes no bairro.

Segundo Barbedo et al. (2005), um dos aspectos a ser observado é o porte da árvore escolhida, levando em consideração a largura da via e as condições oferecidas nela como, por exemplo, a rede elétrica e as placas de sinalização. Considera-se que árvores com altura inferior a 5 metros são de porte pequeno, árvores com altura entre 5 e 10 metros são de porte médio e árvores com altura superior a 10 metros são de grande porte.

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Para Paiva et al. (2001) não se recomenda a utilização de espécies que tenham frutos grandes, por apresentarem potenciais riscos físicos e materiais. As espécies com frutos comestíveis também devem ser evitadas, com o objetivo de reduzir atos de vandalismo, atração de vetores e liberação de mal odor quando o fruto entra em estado de putrefação.

Segundo o Plano Diretor do Município de Medianeira (2007), em seu art. 38, os requisitos de uma espécie escolhida para a arborização são: a) resistente a pragas e doenças; b) suportar condições do ambiente; c) crescimento lento; d) dar bom sombreamento; e) frutos leves e pequenos; f) raiz profunda; g) troncos sem espinhos.

3.4 RESTRIÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS NA ARBORIZAÇÃO

A utilização de espécies exóticas na arborização urbana é uma questão cultural, adotado por muito tempo como um indício de modernidade. Espécies exóticas são organismos que se encontram fora de sua distribuição de área natural e, uma vez introduzidos em um novo ambiente, se estabelecem e passam a desenvolver populações auto regenerativas a ponto de ocupar o espaço de espécies nativas e proporcionar alterações nos processos ecológicos naturais (QUINE; HUMPHREY, 2010). Estudos relatam que essas espécies possuem maior possibilidade de tornarem-se dominantes, resultando em impactos ambientais e socioeconômicos negativos (ZILLER, 2001).

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP, 2015), define como espécies exóticas, as espécies, subespécies ou taxa inferiores introduzidos fora da sua área natural de distribuição presente ou pretérita, incluindo qualquer parte, gametas, sementes, ovos ou propágulos dessas espécies que possam sobreviver e posteriormente se reproduzir.

Considera também que, espécies exóticas invasoras são as espécies exóticas cuja introdução ou dispersão ameaça ecossistemas, ambientes, populações e espécies. Além disso, causa impactos ambientais, econômicos, sociais e/ou culturais (IAP, 2015).

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Ligustrum lucidum T.aiton (alfeneiro), Eriobotrya japonica (Thumb.) Lindl. (ameixeira), Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. (leucena),Mangifera indica L. (mangueira), Murraya paniculata (L.) Jack. (murta), Terminalia catappaL. (sete copas). Salienta-se que a lista citada acima apresenta espécies encontradas na área abrangida pelo presente estudo.

Segundo Soares (2011), a introdução de espécies exóticas consiste em um erro grave, podendo acarretar em um desequilíbrio ambiental. Uma espécie exótica que foi escolhida por apresentar desenvolvimento acelerado e mudanças na sua disseminação, possui tendência de se tornar dominante na região em que foi plantada. Para Ziller (2001), a dominância de uma espécie invasora acarreta no empobrecimento do ecossistema. A tendência de a espécie exótica gerar híbridos com as espécies nativas aumenta o risco de se tornarem invasoras. As espécies exóticas livres de predadores e parasitas de sua área de origem tem vantagem competitiva em relação às espécies nativas.

No Paraná a Lei Estadual 15.953, de 2008, proíbe o comercio, transporte, produção da planta Murraya paniculata (murta), uma vez que, a mesma é hospedeira da bactéria Candidatus liberibacter (PARANÁ, 2008).

Para Miranda e Carvalho (2009), é de grande importância que se dê prioridade às plantas nativas, pois as espécies exóticas podem causar diversos danos ao ambiente, como a perda de biodiversidade (pela invasão de áreas naturais) e as modificações nos ciclos e características naturais dos ecossistemas.

As espécies nativas possuem diversas predominâncias favoráveis em relação às espécies exóticas, sendo algumas delas: adaptabilidade garantida ao clima e solo, melhor desenvolvimento metabólico, maiores possibilidades de produção de flores e frutos saudáveis, propicia a alimentação para animais nativos, promulga a proliferação da espécie, evitando a sua extinção, evita o aumento de espécies invasoras exóticas e das doenças e pragas ocasionadas pelas mesma se oferece os benefícios comuns a todos os gêneros arbóreos (CECCHETTO et al.,2015).

Segundo Soares (2011), as espécies nativas têm maior resistência e tendem a sobreviver com maior facilidade. Essas características se devem ao fato das mesmas já estarem presentes no ambiente local, apresentando interação de muitos anos com as condições climáticas oferecidas pela região.

O uso de espécies nativas salvaguarda a identidade biológica da região, preservando ou cultivando as espécies vegetais que ocorrem em cada município ou

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região específica. Essas espécies oferecem abrigo e alimentação à fauna local, protegendo o ecossistema como um todo (CEMIG,2011).

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4 MATERIAL E MÉTODOS

4.1 ÁREA DE ESTUDO

Conforme apresentado na Figura 1, o estudo foi realizado na cidade de Medianeira, a qual está localizada no Oeste do Estado do Paraná. O município situa-se a 25º17'40" latitude sul e a 54º05'30", longitude oeste. A superfície do município é de 314,632 km². Sua população atual é de 45.239 habitantes, com aproximadamente 85% da população residindo na área urbana (IBGE, 2016). A população total corresponde a 0,2% da população do estado. A distância terrestre em relação a capital do estado, Curitiba, é de 580 km. A cidade localiza-se a 402 metros acima do nível do mar e seu setor agroindustrial é a base da economia do município. O ponto mais alto identificado possui 608 metros e o ponto mais baixo, 275 metros. Ao Norte, limita-se com o município de Missal, ao Oeste faz fronteira com o município de São Miguel do Iguaçu, ao sul com o município de Serranópolis do Iguaçu e ao leste com o município de Matelândia (MEDIANEIRA, 2016).

Figura 1 - Localização do Município de Medianeira, Paraná, Brasil. Fonte: Google Earth (2017).

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A Figura 2 apresenta a área delimitada para o estudo. A região estudada está localizada no centro da cidade de Medianeira-PR e compreende1.314 m da Avenida Pedro Soccol e 1.305 m da Avenida José Calegari. A representação da delimitação do perímetro urbano do munícipio foi obtida por meio do Setor de Planejamento Urbano do Município de Medianeira (MEDIANEIRA, 2015).

Figura 2 - Representação da área de estudo. Fonte: Google Earth (2016).

O limite máximo da via foi dado pela área equivalente ao centro da cidade e pelo limite lateral da via obtido no plano diretor do município, como é possível observar na Figura 2.

Segundo o Plano Diretor do município de Medianeira (2007), conforme pode ser observado na Figura 3, ambas as avenidas utilizadas no estudo são consideradas vias coletoras, possuindo as seguintes dimensões: a) caixa da via, 30,00 m; b) faixa de rolamento, 4,00 m; c) faixa de estacionamento, 3,00 m; d) passeio, 5,00 m; e) canteiro central, 6,00 m.

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Figura 3 - Desenho esquemático da via coletora. Fonte: Plano Diretor (2007).

Todas as espécies dentro do passeio foram amostradas para a elaboração do trabalho, sendo 5 metros a distância máxima para a coleta, medidos do estacionamento para fora da via. Entretanto, nem todas quadras possuem essa distância de passeio, assim, considerando o projeto proposto no plano diretor de mudança da cidade, o canteiro central não foi considerado área de amostragem.

4.2 COLETA E IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES

Para cada indivíduo foi utilizado um formulário de identificação, apresentado na Tabela 1, o qual foi preenchido no dia da coleta das amostras. O nome popular (vulgar) apresentado na tabela foi obtido com base no conhecimento do coletor e de moradores das proximidades da amostra. No mesmo formulário, foram feitas observações para que não se repetisse a coleta de amostras das mesmas espécies a serem levadas para o processo de herborização. Todo o processo de coleta de amostras foi realizado no segundo semestre do ano de 2016.

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Tabela 1 - Formulário utilizado em campo para identificação das espécies. N° da quadra - Data - Coletor - Número do espécime - Localização (avenida) -

Espécie (nome vulgar) -

Coordenadas -

Altura aproximada -

Características das flores (se houver). -

Posição em relação à fiação elétrica. -

Condições da raiz (exposta/elevada ou normal) -

Observações: -

O número da quadra, utilizado como referência de localização da espécie na Tabela 1, foi obtido no mapa do perímetro urbano localizado no site da prefeitura do município de Medianeira-PR. A numeração das espécies, iniciando em (01) e seguindo ordem crescente, foi dada em sentido leste - oeste na Avenida Pedro Socool, seguindo de leste (L) com a Rua Mato Grosso a oeste (O) com a Avenida Soledade.

Utilizando-se da metodologia proposta por Rotta (2008), o material botânico foi coletado com o auxílio de um podão e de uma tesoura de poda, conforme apresentado na Figura 4. Em seguida, as amostras foram identificadas com uma fita adesiva no local de coleta com as seguintes informações: número da espécie e número da quadra (ex: A03/Q188). Na execução da coleta, o material acondicionado provisoriamente em um saco plástico para o transporte, permaneceu com o maior número de frutos, flores e folhas possíveis. Após o procedimento, utilizou-se um aparelho GPS (Sistema de Posicionamento Global) para georreferenciar o local de coleta.

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Figura 4 – Tesoura de poda utilizada para coleta do material botânico e amostra de

Tipuana tupi (Benth.) O. Kuntze coletada na avenida Pedro Soccol no município de

Medianeira-PR.

A determinação da altura aproximada da espécie amostrada foi estabelecida com base em referências previamente conhecidas, tais como: altura do coletor da amostra e altura de estruturas próximas a espécie amostrada. No item observações, apresentado na Tabela 1, foram realizadas anotações diversas, tais como: semelhança entre as espécies, obstrução do passeio, rompimento da caçada e obstrução da sinalização.

Na Avenida José Calegari, seguindo o sentido leste – oeste, a numeração inicia-se em 98, seguindo ordem crescente; a leste (L) localiza-se a Avenida Veranópolis e a oeste (O) a Rua Mato Grosso.

Conforme apresentado na Figura 5, o processamento do material botânico foi realizado em laboratório, através da prensagem e secagem do material coletado. A prensagem foi realizada utilizando-se uma prensa de madeira específica que serve como suporte para o material botânico, o qual é colocado estendido entre folhas de jornal comum, as quais favorecem o processo de secagem, pois absorvem parte da umidade do vegetal.

Figura 5–Material botânico prensado e acomodado na estufa de madeira para secagem.

Conforme amostra apresentada na Figura 6, realizou-se a secagem em uma estufa de madeira com lâmpadas comuns como fonte de calor. O material botânico

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prensado foi acomodado dentro da estufa para sofrer o processo artificial de secagem. Após o processo completo, deu-se início a etapa de identificação.

Figura 6–Amostra seca de Bauhinia longifolia (Bong.) Steud., coletada na avenida José Calegari no município de Medianeira-PR.

Na Figura 7 é apresentado o desenho esquemático de cada quadra abrangida pelo estudo após a coleta das amostras, com a numeração dos pontos em cor verde representando cada espécie. O desenho foi utilizado como orientação, com a finalidade de localização e contagem das espécies amostradas. Todas as espécies encontradas foram numeradas em ordem crescente.

Figura 7– Desenho esquemático da numeração dos exemplares amostrados no trabalho de campo.

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4.2.1 Identificação

A identificação das espécies foi realizada com o auxílio da literatura especializada: Lorenzi (1992); Lorenzi (2003); Iglesias (2011); Romero (2001), e pela comparação com as exsicatas já existentes no Herbário da Figueira, localizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Campus Medianeira.

Para a identificação, contou-se também com o auxílio de especialista do Herbário Dom Bento José Pickel, do Instituto Florestal de São Paulo e de especialista do Herbário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Campus Campo Mourão. As demais informações, como espécie exótica/nativa e características importantes, foram extraídas do material bibliográfico previamente citado.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES

Conforme apresentado na Tabela 2, foram identificadas 31 espécies, pertencentes a 18 famílias botânicas, totalizando 202 indivíduos. Dentre as 31 espécies examinadas, 14 são nativas brasileiras e 17 são exóticas. Em termos regionais, 10 são nativas da região e 21 são consideradas exóticas. A espécie exótica Mangifera indica L. (mangueira), teve destaque com maior número de indivíduos, apresentando 31 unidades. Em segundo lugar constatou-se uma espécie nativa, Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattosm, conhecida popularmente como ipê roxo, com 22 indivíduos.

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Tabela 2 - Amostras identificadas, quantificadas e classificadas em nativa ou exótica.

Família Nome Científico Nome Popular

Nativa / Exótica Brasil Nativa/ Exótica Região Quantidade

Anacardiaceae Mangifera indica L. Manga Exótica Exótica 31

Anacardiaceae Schinus molleL. Aroeira mole Nativa Nativa 4

Bignoniaceae Handroanthus albus (Cham.) Mattos Ipê da serra Nativa Nativa 2 Bignoniaceae Handroanthus chrysotrichus (Cham.) Mattos Ipê amarelo Nativa Nativa 7 Bignoniaceae Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos Ipê roxo Nativa Nativa 22 Bignoniaceae Spathodea campanulata P. Beauv Tulipeira-do-gabão Exótica Exótica 7 Boraginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ExSteud Louro-pardo Nativa Nativa 1

Chrysobalanaceae Licania tomentosaBenth. Oiti Nativa Exótica 17

Combretaceae Terminalia catappaL. Sete copas Exótica Exótica 2

Cupressaceae Juniperus chinensis L. Arvore da vida Exótica Exótica 2

Fabaceae Bauhinia longifolia (Bong.) Steud. Pata de vaca Exótica Exótica 1

Fabaceae Caesalpinia echinataLam. Pau Brasil Nativa Exótica 1

Fabaceae Cassia fistula L. Chuva de ouro Exótica Exótica 1

Fabaceae Delonix regia (Bojerex Hook.) Raf Acácia-rubra Exótica Exótica 4

Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Leucena Exótica Exótica 1

Fabaceae Pterogyne nitensTul. Amendoim bravo Nativa Exótica 1

Fabaceae Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz Sibipiruna Nativa Nativa 18

Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng) Taub. Canafístula Nativa Nativa 5

Fabaceae Tipuana tupi (Benth.) Kuntze Tipuana Exótica Exótica 17

(28)

Tabela 3 - Amostras identificadas, quantificadas e classificadas em nativa ou exótica. (continuação)

Família Nome Científico Nome Popular

Nativa / Exótica Brasil Nativa/ Exótica Região Quantidade

Lauraceae Persea americana Mill. Abacateiro Exótica Exótica 1

Leguminosae Parapiptadenia rigida(Benth.) Brenan Angico-vermelho Nativa Nativa 2

Lythraceae Lagerstroemia indica (L.) Pers. Extremosa Exótica Exótica 8

Lythraceae Lafoensia pacari St.Hil Dedaleiro Nativa Nativa 9

Magnoliaceae Michelia champaca L. Magnólia amarela Exótica Exótica 10

Malvaceae Bombacopsis pachira L. Castanha do Maranhão Nativa Exótica 1

Melastomataceae Tibouchina Granulosa Cogn. Quaresmeira. Nativa Nativa 10

Meliaceae Azadirachta indica. A. Juss. Niim Exótica Exótica 1

Moraceae Fícus auriculata Lour. Figueira de Jardim Exótica Exótica 5

Oleaceae Ligustrum lucidumT. Aiton Alfeneiro Exótica Exótica 1

Rosaceae Eriobotryaja ponica (Thumb.) Lindl. Nêspera/ameixeira Exótica Exótica 1 Rutaceae Murraya paniculata (L.) Jack Cafezinho/falsa-murta Exótica Exótica 9

(29)

Observou-se uma espécie exótica invasora entre elas, denominada Leucaena leucocephala. A mesma encontra-se na faixa de passeio, com aproximadamente 6 m de altura, o que é um forte indício de que está plantada a vários anos no local. Tendo em vista que a vegetação próxima apresenta características de manutenção frequente, constatou-se que a espécie exótica invasora recebe cuidados como parte da arborização. A espécie Mangifera indica, deve ter seu plantio evitado, por já terem atingido um percentual elevado nas vias públicas além de apresentar características inadequadas que serão abordadas posteriormente.

Na Figura 8 é possível observar o percentual referente a cada espécie amostrada. As quatro espécies que apresentam maior frequência são: Mangueira (15,3%), Ipê roxo (10,9), Sibipiruna (8,9%), Oiti e Tipuana (8,4% cada). As demais espécies apresentaram frequência de 1% e 0,5%, apresentando dois ou menos indivíduos como, por exemplo,o Pau-brasil.

Figura 8– Representação gráfica de frequência das espécies amostradas em ordem decrescente. 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 F requ encia em % Nome popular

Mangueira Ipé roxo Sibipiruna

Oiti Tipuana Magnólia amarela

Quaresmeira Dedaleiro cafezinho/falsa-murta

Extremosa Ipé amarelo Tulipeira-do-gabão

Canfístula Figeira de Jardim Arroeira mole

Acácia-rubra Ipé da serra Sete copas

Arvore da vida Angico-vermelho Louro-pardo

Amendoim bravo Pau Brasil Chuva de ouro

Leucena Pata de vaca Abacateiro

Castanha do Maranhão Niim Alfeneiro/Ligustro

(30)

Na Figura 9 é possível observar a comparação entre as espécies nativas e exóticas. As espécies exóticas vindas de outros países representam 50,50% como, por exemplo: Bolívia (Tipuana tupi), Índia (Terminalia catappa, Mangifera indica.), China (Ficus ariculata) e Ilha de Madagascar (Delonix regia). As espécies exóticas vindas de outros estados brasileiros representam 18,81% da amostragem e, as espécies nativas da região representam 30,69%. Considerando que as espécies amostradas totalizam 202 árvores, o número de amostras exóticas apresenta dominância em relação as espécies nativas da região.

Figura 9– Comparação de Frequência: Exóticas X Nativas.

De acordo com a Figura 10, observa-se que as espécies exóticas estão concentradas em pontos específicos das avenidas, chegando a ser a única espécie de uma quadra inteira. Nota-se que em algumas quadras a quantidade de espécies exóticas (setas em vermelho escuro) é superior ao número de espécies nativas (setas em verde). As setas em azul escuro indicam as espécies exóticas vindas de outras regiões. Com informação adicional é possível observar que em alguns locais de ambas as avenidas a arborização é inexistente.

(31)

Figura 10–Esquema de distribuição das espécies nas avenidas José Calegari e Pedro Soccol na área central da cidade.

Na tabela 3, observa-se a caracterização das espécies de acordo com as suas características morfológicas. Evidencia-se também as características inadequadas para a arborização urbana e por regulamentações legais que proíbem seu plantio no Estado do Paraná, definidas com base na avaliação in loco e na pesquisa bibliográfica. A espécie que se destaca em maior quantidade de indivíduos é a Mangifera indica. Além ser uma espécie exótica proveniente de outro país, existem outros fatores que limitam a sua utilização para a arborização urbana como, por exemplo: (i) os seus frutos, quando maduros, caem, atraindo insetos, sujando e obstruindo as vias e calçadas, podendo resultar em danos a veículos e atingir os transeuntes; (ii) o seu sistema radicular é agressivo às calçadas, vindo a causar o levantamento e rompimento da estrutura do passeio. Vale ressaltar que o uso dessa espécie na arborização urbana de forma equivocada não é exclusivo do município avaliado, mas de vários municípios brasileiros. Entretanto, o fato de ser uma espécie exótica proveniente de outro país merece destaque, diante da importância de dar prioridade às espécies nativas (CEMIG, 2011).

Constatou-se que as flores pequenas que caem de algumas espécies como, por exemplo, a Tipuana tupi, dificultam a limpeza do local e podem obstruir bueiros. A Spathodea campanulata é uma espécie que produz flores grandes e em quantidade

(32)

reduzida, o que facilita o trabalho de limpeza. Entretanto, é considerada uma espécie tóxica, exótica invasora, devidamente proibida pela Portaria IAP nº 95/2007.

A espécie Bombacopsis pachira, conhecida popularmente como Castanha do Maranhão, mesmo sendo uma espécie nativa brasileira, possui um fator limitante: a sua madeira é leve e não apresenta resistência a ventos fortes. Como resultado desse fenômeno natural, pode ocorrer a quebra de galhos, oferecendo risco de acidentes eobstrução de vias e calçadas. A espécie denominada Caesalpinia echinata. (Pau Brasil), tem como principal adversidade a presença de espinhos, os quais podem ocasionar ferimentos à população.

Algumas espécies além de serem exóticas, apresentaram copa inadequada com o local onde se encontravam. As espécies Juniperus chinensis (Árvore da Vida) e Ficus auriculata (Figueira de Jardim) necessitam de um amplo espaço para o desenvolvimento de sua copa, resultando na obstrução do passeio.

(33)

Tabela 4 - Caracterização das espécies de acordo com os fatores limitantes para o uso na arborização urbana. Família Espécie Nome popular Características morfológicas

limitantes para arborização

Bibliografia consultada Anacardiaceae Mangifera indica Mangueira Exótica de outro país

Sistema radicular muito agressivo

Frutos grandes e fragrância desagradável de podridão resultante da deterioração dos frutos

Obstrução por frutos caídos Frutos desprendem-se facilmente

Silva(2015)

Bignoniaceae Spathodea campanulata

Tulipeira do gabão Exótica de outro país

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP nº 95/2007 Flores tóxicas para abelhas; flores grandes e escorregadias;

Sistema radicular vigoroso e superficial.

Lorenzi (2003) IAP(2007)

Chrysobalanaceae Licania tomentosa Oiti Exótica da região Lorenzi (2003)

Combretaceae Terminalia catappa Sete copas Exótica de outro país

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP nº 95/2007 Sistema radicular superficial e vigoroso; copa atinge grandes

dimensões.

Lorenzi (2003) IAP(2007)

Cupressaceae Juniperus

chinensis Árvore da vida

Exótica de outro país Copa densa

Lorenzi (2003)

Fabaceae Bauhinia longifolia Pata de vaca Exótica de outro país Lorenzi (2003)

Fabaceae Caesalpinia echinata

Pau Brasil Possui espinhos que podem ferir Lorenzi(1992)

Fabaceae Delonix regia Acácia-rubra Exótica de outro país

Sistema radicular agressivo a estruturas e calçadas

Lorenzi(2003)

Fabaceae Leucaena leucocephala

Leucena Exótica invasora proibida pela Portaria IAP nº 95/2007. Lorenzi (2003) IAP(2007) (continua)

(34)

Tabela 5 - Caracterização das espécies de acordo com os fatores limitantes para o uso na arborização urbana. (continuação) Família Espécie Nome popular Características morfológicas

limitantes para arborização

Bibliografia consultada

Fabaceae Tipuana tupi Tipuana Exótica de outro país

Flores muito pequenas caem no chão, dificultando a limpeza

Sistema radicular agressivo a calçadas e construções

Lorenzi (2003)

Lauraceae Persea americana Abacateiro Exótica de outro país

Frutos grandes que desprendem-se facilmente

Lorenzi (2003)

Leguminosae-Caesalpinioideae

Cassia fistula Chuva de ouro Exótica de outro país Lorenzi (2003)

Lythraceae Lagerstroemia indica

Extremosa Exótica de outro país Lorenzi (2003)

Magnoliaceae Michelia champaca

Magnólia amarela Exótica de outro país

Forte fragrância que pode incomodar pessoas sensíveis Lorenzi (2003) Malvaceae Bombacopsis pachira Castanha do Maranhão

Madeira leve de tecido frouxo, galhos quebram com facilidade

Lorenzi (1992)

Meliaceae Azadirachta indica Niim Exótica de outro país Lorenzi (2003)

Moraceae Fícus auriculata Figueira de jardim Exótica de outro país Precisa de amplo espaço

Lorenzi (2003) Oleaceae Ligustrum lucidum Alfeneiro/Ligustro Espécie exótica invasora proibida pela portaria

do IAP n° 95/2007

Lorenzi (2003) IAP(2007) Rosaceae Eriobotrya

japônica

Nêspera/Ameixeira Exótica de outro país

Frutos atraem vetores e sujam o chão Espécie exótica invasora proibida pela

Portaria do IAP n°95/2007

Lorenzi (2003) IAP(2007)

Rutaceae Murraya paniculata Cafezinho/Falsa - murta

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5.2 PROBLEMAS ENCONTRADOS

Conforme apresentado na Figura 11, em vários pontos amostrais encontrou-se rompimento da pavimentação do passeio, devido a presença das espécies Tipuana tupi, Delonix regia e Mangifera indica. A presença dessas espécies resulta em problemas voltados ao estacionamento de veículos e passagem de pedestres nas calçadas.

Figura 11 – Danos causados pela presença da Mangifera indica na avenida José Calegari.

As espécies frutíferas apresentaram como principal limitante a presença de frutos maduros, os quais atraem vários insetos, como exemplo apresentado na Figura 12. O fruto da mangueira caracteriza-se como um potencial agente de ricos e danos físicos e materiais, tendo em vista seu elevado peso, de aproximadamente 400 g. Foram encontrados frutos com porte semelhante em ambas as avenidas.

No caso de danos materiais, a queda do fruto pode ocorrer sobre veículos e, no caso de danos físicos, existe a possibilidade de queda dos frutos diretamente sobre a população ou, a queda sobre as calçadas, podem torna-las escorregadias. O dano é causado em grande parte dos casos durante o período de maturação do fruto ou em decorrência de fatores climáticos, tais como: chuvas e ventos fortes, os quais proporcionam a queda dos frutos.

(36)

Figura 12 - Fruto grande e maduro da mangueira.

Na Figura 13(a) é possível observar a presença da espécie Handroanthus heptaphyllus, popularmente conhecido como Ipê Roxo, o qual está localizado na Avenida José Calegari, com aproximadamente 13 m de altura, com raízes expostas e próximas a rede de esgoto da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR). De maneira semelhante, na Figura 13(b) é possível perceber a presença da espécie Leucaena leucocephala, na Avenida Pedro Soccol, a qual configura-se como um potencial agente causador de danos à rede de esgoto.

(37)

5.3 INDICAÇÃO DE REMOÇÃO DE ESPÉCIES

Com base na pesquisa desenvolvida, características limitantes e legislação vigente, abaixo são listados os motivos que justificam a remoção dos indivíduos algumas espécies.

5.3.1 Espécies Exóticas Proibidas Pela Legislação

Foram identificadas espécies exóticas invasoras com seu uso proibido na arborização no Paraná, regulamentado pela portaria do IAP n° 95/2007, sendo elas: Eriobotrya japônica (Ameixeira), Leucaena leucocephala (Leucena), Ligustrum lucidum (Alfeneiro), Spathodea campanulata (Tulipeira do gabão) e Terminalia catappa (Sete copas). Outra espécie em conflito com a legislação é a Murraya paniculata (Falsa-murta), proibida pela Lei Estadual n° 15.953, de 2008, por ser hospedeira de uma bactéria que ataca determinadas espécies de árvores frutíferas.

5.3.2 Espécies Exóticas de Outro País

O uso de espécies exóticas na arborização não é proibido pela legislação vigente, entretanto é recomendado dar preferência às espécies nativas ocorrentes na região bioclimática na qual se localiza o município, tendo em vista que estão adaptadas ao ecossistema local.

Outros problemas decorrentes do plantio de espécies exóticas são: frutos grandes (mangueira, abacateiro), risco de danos a pedestres e veículos e mau cheiro decorrentes da putrefação dos frutos. Embora a ameixeira produza frutos pequenos, a sua queda suja a pavimentação e as calçadas, tornando-as escorregadias. Além disso, podem atrair vetores e sofrer vandalismo de pessoas que objetivam obterem seus frutos.

Sistema radicular agressivo, oriundos de espécies como a Acácia Rubra, Mangueira, Sete-Copas, Tipuana e Tulipeira do Gabão, é uma característica indesejada, tendo em vista que os danos causados ao longo do tempo geram custos elevados para serem remediados.

A presença de flores constitui-se como outro agente limitante do processo de arborização. Flores pequenas, como da Tipuana, dificultam o serviço de limpeza. A

(38)

Tulipeira do Gabão possui flores tóxicas para abelhas, além de serem grandes e escorregadias.

A fragrância emitida por algumas espécies como, por exemplo, a Magnólia Amarela, causa irritação em pessoas mais sensíveis. Espécies como a Árvore da Vida e a Figueira do Jardim, precisam de amplo espaço para o plantio, devido a desenvolvimento da sua copa.

5.3.3 Espécies Nativas Com Problemas

Alguns exemplos de espécies nativas que apresentam problemas são:

1. Pau Brasil: espécie com espinhos, cujo plantio é proibido pelo Plano Diretor do Município de Medianeira-PR.

2. Castanheira do Maranhão: espécie exótica da região, de madeira frágil, inadequada para a arborização urbana.

3. Ipê-Roxo: constatou-se que dois indivíduos de ipê-roxo estão em locais inadequados.

5.3.4 Espécies Exóticas Sem Problemas Aparentes

Algumas espécies exóticas de outros países, não apresentam problemas aparentes nos locais onde se encontram plantadas, sendo elas: Extremosa (porte pequeno) e Pata-de-Vaca (porte médio). Ambas espécies possuem florada exuberante, contribuem para a ornamentação das avenidas e atraem aves, borboletas e abelhas. Até a elaboração do Plano de Arborização Urbana do Município, não há fatores limitantes que justifiquem a sua remoção.

5.3.5 Espécies Adequadas

Entre as espécies identificadas e recomendadas para o uso na arborização urbana, destacam-se os ipês, os quais são nativos da região e são extremamente ornamentais, principalmente quando florescidos, podendo ser utilizados em áreas com fiação. Outra espécie com destaque ornamental é a Sibipiruna, a qual oferece um excelente efeito paisagístico e sombra. Ainda no quesito ornamental e nativa, a

(39)

6 CONCLUSÃO

Tendo como base os resultados apresentados no presente estudo, sugere-se que a arborização do município de Medianeira-PR seja revista, tendo em vista que foram detectados vários problemas nas espécies que compõem a arborização da região central. Recomenda-se a substituição gradual das espécies exóticas e nativas que apresentam características inadequadas para a arborização urbana. Para a substituição das espécies que apresentam problemas que fazem parte da composição atual da arborização, propõem-se novos estudos, buscando selecionar outras espécies da flora regional que possam vir a ser utilizadas.

Com base no presente estudo conclui-se que a arborização das avenidas estudadas necessita de melhor planejamento, plantando as espécies adequadas como forma de evitar problemas futuros. Os problemas citados sugerem a necessidade de um plano de arborização abrangente para a cidade de Medianeira-PR, como forma de evitar danos à população e à infraestrutura municipal.

(40)

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