• Nenhum resultado encontrado

DIREITO CONSTITUCIONAL20Roberto20Ceschin

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DIREITO CONSTITUCIONAL20Roberto20Ceschin"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç DIREITO CONSTITUCIONAL. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO "É o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do Estado". "É a declaração da vontade política de um povo, manifestada por meio de seus representantes. Declaração solene expressa mediante um conjunto de normas jurídicas superiores a todas as outras e que estabelece os direitos e deveres fundamentais das pessoas (ser humano, entidades, governos)". -conceito jurídico (Hans Kelsen) - é o conjunto de regras concernentes à forma do Estado (ex: as que o definem como Estado federal), à forma do governo (ex: democracia), ao modo de aquisição (ex: sistema eleitoral) e exercício do poder (ex: atribuições de seus órgãos), ao estabelecimento de seus órgãos (ex: legislativo, executivo), aos limites de sua ação (ex: traçados pelos direitos fundamentais do homem). Ela é considerada norma pura, sem qualquer pretensão a fundamentação sociológica, política ou fisiológica -conceito político (Carl Schmitt) - considera-a como decisão política fundamental, decisão concreta de conjunto sobre o modo e forma da existência da unidade política, fazendo distinção entre Constituição e leis constitucionais. Estuda a Constituição como uma decisão política fundamental, não posso desprezar a sociedade, nem tão pouco o aspecto jurídico dela. -conceito sociológico (Ferdinand Lassalle) - é a soma dos fatores reais do poder que regem nesse país, sendo esta a Constituição real e efetiva, não passando a Constituição escrita de uma "folha de papel". Voltado para o estudo sociológico da Constituição, analisa ela de acordo com a sociedade (fatos sociais).. Classificação das Constituições: 1. Qto ao conteúdo: materiais (sentido amplo - identifica-se como a organização total do Estado. sentido estrito - designa as normas constitucionais escritas ou costumeiras, inseridas ou não num documento escrito, que regulam a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos e os direitos fundamentais; neste caso, Constituição só se refere à matéria essencialmente constitucional; as demais, mesmo que integrem uma Constituição escrita, não seriam constitucionais) e formais (é o peculiar modo de existir do Estado, reduzido, sob forma escrita, a um documento solenemente estabelecido pelo poder constituinte e somente modificável por processos e formalidades especiais nela própria estabelecidos). 2. Qto à forma: escrita (aquelas cuja preceituação estruturadora do Estado vem documentada em um texto) e não escrita ou costumeira (são as que se fundamentam nos usos e nos costumes cristalizados pela passagem do tempo e obedecidos por aqueles aos quais se dirigem- ex: Constituição inglesa - único ex. atual, apresenta também textos escritos). 3. Qto ao modo de elaboração: dogmática (sempre escrita, é a elaborada por um órgão constituinte, e sistematiza as idéias fundamentais da teoria política e do Direito dominante no momento) e histórica ou costumeira (não escrita, é, ao contrário, a resultante de lenta formação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado. ex: Constituição inglesa). 4. Qto à origem: votada ou promulgada (aquela que se origina, de Assembléia popular eleita para exercer a atividade constituinte - ex: C.F de 1988) e outorgada (aquela positivada. 1.

(2) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç por um indivíduo ou por um grupo que não recebeu, do povo, diretamente, o poder para exercer a função constituinte - ex: C.F. de 1824). 5. Qto à estabilidade: rígida (aquela que demanda processo especial e qualificado para a sua modificação, da qual deriva a criação de norma constitucional - ex: C.F de 1988); flexível (aquela inexigente do aludido processo especial, sendo aplicável procedimento legislativo comum para a sua modificação - ex: Constituição Francesa) e semi-rígida (exige para modificação de parte de seus dispositivos processo especial e qualificado e, para a outra parte, o procedimento legislativo comum). Espécies de normas constitucionais: - normas materialmente constitucionais - dizem respeito à matéria constitucional; estas regras formam, como se diz usualmente, a Constituição material, sejam escritas ou não, de elaboração solene ou não. - normas formalmente constitucionais - embora figurem numa Constituição escrita, não dizem respeito à matéria constitucional, têm apenas a forma de constitucionais, isto é, são normas apenas formalmente constitucionais. Visam especialmente a sublinhar a importância da Constituição escrita. CONCEITO DE DIREITO CONSTITUCIONAL Conceito de Direito Constitucional: "é o ramo do direito público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado". "é o ramo do direito público que tem por objeto o estudo da Constituição"; influencia os demais ramos do direito. "é a disciplina que estuda a ciência da estrutura estatal no campo jurídico, a instituição política do governo, bem como as garantias, remédios e direitos instrumentais do cidadão; dá, pois, os lineamentos gerais do Estado, institui os órgãos essenciais, define as competências dos Poderes enfim, coloca o aluno em contato direto com o Estado e as células básicas da nação, definindo a relação cidadão-Poder". -Direito Constitucional Positivo ou Particular: é o que tem por objeto o estudo dos princípios e normas de uma constituição concreta, de um Estado determinado. ex: Dir. Const. brasileiro, francês, inglês, mexicano, etc. -Direito Constitucional Comparado (é apenas um método de trabalho): tem como missão o estudo teórico das normas jurídico-constitucionais positivas (mas não necessariamente vigentes) de vários Estados, preocupando-se em destacar as singularidades e os contrastes entre eles ou entre grupos deles. -Direito Constitucional Geral: é uma ciência, que visa generalizar os princípios teóricos do Dir. Const. particular e, ao mesmo tempo, constatar pontos de contato e interdependência dp Dir. Const. Positivo dos vários Estados que adotam formas semelhantes de governo) é aquela disciplina que delineia uma série de princípios, de conceitos e de instituições que se acham em vários direitos positivos ou em grupos deles para classificá-los e sistematizá-los numa visão unitária. Relações com outros ramos do Direito (tem relação com todos os ramos do Direito, sem exceção, vinculam-se à Constituição e, portanto, ao Direito Constitucional) Relações com disciplinas não jurídicas (Política, Filosofia, Sociologia, Economia). 2.

(3) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç PODER CONSTITUINTE * A Constituição rígida é a lei suprema, ela é a base da ordem jurídica e a fonte de sua validade; todas as leis a ela se subordinam e nenhuma pode contra ela dispor. Espécies: -ORIGINÁRIO, genuíno ou de 1º grau - é o poder que edita Constituição nova substituindo Constituição anterior dando organização a novo Estado; este dá origem à organização jurídica fundamental; é um poder de fato. características:- inicial (porque não se funda noutro mas é dele que derivam os demais poderes), ilimitado (em face do dir.+) e incondicionado (no sentido de que não tem fórmula prefixada nem forma estabelecida para a sua manifestação). titularidade e exercente:- titular é o povo. exercente é aquele que, em nome do povo, implanta o Estado, edita a Constituição - deputados e senadores. -DERIVADO (denominado de poder reformador) - destina à reforma do texto constitucional; é aquele poder, inerente à Constituição rígida que se destina a modificar essa Constituição segundo o que a mesma estabelece. características:- derivado (provém de outro), subordinado (está abaixo do originário, de modo que é limitado por este) e condicionado (só pode agir nas condições postas, pelas formas fixadas). espécies:- poder de revisão (poder previsto pela Constituição, para alterá-la, adaptando-a a novos tempos e novas exigências) e Poder Constituinte dos Estados-Membros de um Estado federado (chamado Poder Constituinte decorrente - também derivado do originário mas não se destina a rever sua obra e sim a institucionalizar coletividades, com caráter de estados, que a Constituição preveja). limitações:- temporais (durante certo período de tempo não se pode modificar a Constituição); materiais (art. 60, § 4º, CF.) e circunstânciais (art. 60, § 1º, CF.) * A Constituição conferiu ao Congresso Nacional (órgão constituído) a competencia para elaborar emendas a ela; como esse seu poder não lhe pertence por natureza, deriva de outro(do poder constituinte originário) lhe reservou o nome de poder constituinte derivado. * A reforma (é qualquer alteração do texto constitucional) abrange a emenda (é a modificação de certos pontos, cuja estabilidade o legislador constituinte não considerou tão grande como outros mais valiosos, se bem que submetida a obstáculos e formalidades mais difíceis que os exigidos para as alterações das leis ordinárias; o Brasil adota esta) e a revisão (alteração anexável, exigindo formalidades e processos mais lentos e dificultados que a emenda, a fim de garantir uma suprema estabilidade do texto constitucional; no Brasil já foi realizada, não sendo possível outras). O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Conceito de controle de constitucionalidade: é a verificação (requisitos formais e substanciais) da adequação de um ato jurídico à Constituição. Espécies de inconstitucionalidade: por ação (ocorre com a produção de atos legislativos ou administrativos que contrariem normas ou princípios da Constituição. formais - normas formadas por autoridades incompetentes ou em desacordo com formalidades ou procedimentos estabelecidos pela Constituição; materiais - quando o conteúdo de tais leis ou. 3.

(4) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç atos contraria preceito ou princípio da constituição) e por omissão (verificada nos casos em que não são praticados atos legislativos ou administrativos requeridos para tornar plenamente aplicáveis normas constitucionais). Sistemas de controle de constitucionalidade das leis: político - verificação da inconstitucionalidade a órgão de natureza política (ex: Poder Legislativos) não pertencente ao Poder Judiciário; judiciário - é a faculdade que as constituições outorgam ao Poder Judiciário de declarar a inconstitucionalidade de leis e de outros atos do Poder Público que contrariem, formal ou materialmente, preceitos ou princípios constitucionais; pode ser: difuso- verificado quando se reconhece o seu exercício a todos os componentes do Poder Judiciário; é aquele realizado pelo juiz incidentalmente no processo e concentrado- se só for deferido ao tribunal de cúpula do Poder Judiciário ou a uma corte especial e misto - realiza-se quando a Constituição submete certas categorias de leis ao controle político e outras ao controle jurisdicional. ex: Suiça. Efeitos da decisão de inconstitucionalidade: -no difuso: "inter partes" (decisão só vale para as partes envolvidas no processo) e "ex tunc" (retroage para devolver ao cidadão o que ele possuia antes de entrar a lei). -no concentrado: "erga omnes" (decisão STF vincula todos os juízes e tribunais, seja pelo artigo de lei ou ato normativo) e "ex nunc" (propicia qualquer efeito jurídico a partir da data da publicação, ela não retroage). * Na Constituição vigente a inconstitucionalidade por ação ou por omissão, e o controle de constitucionalidade é o jurisdicional, combinando os critérios difuso e concentrado, este de competência do STF. A FORMA DO ESTADO O ESTADO E SEUS TIPOS Conceito de Estado: é uma associação humana (povo), radicada em base espacial (território), que vive sob o comando de uma autoridade (poder) não sujeita a qualquer outra (soberania). Elementos do Estado: povo, território e poder. Tipos (ou formas) de Estado: federal (a União mantém a soberania e divide o poder com os estados-membros, que gozam de autonomia. ex. Brasil) e unitário (o poder é centralizado e não existe estado-membro.ex. França, Portugal, Espanha). Tipos de federalismo: por agregação (o Estado federal resultou de uma agregação de Estados que a ele preexistiam, ex: EUA) e por segregação (determinado por um poder central - império, ex: Brasil). O ESTADO BRASILEIRO Origem e evolução do federalismo brasileiro 1824- deu ao Brasil a forma de Estado unitário descentralizado. 4.

(5) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç 1891- institucionalizou a Federação seguindo o modelo do federalismo dualista; as províncias do Império foram transformadas nos Estado da República, ganhando autonomia. 1934- substituiu o federalismo dualista pelo de caráter cooperativo (distribuição de recursos). 1937- nunca entrou em vigor, pois não era fruto de um Poder Constituinte originário, e sim de uma carta do Presidente da República. 1946- criação da SUDAM e SUDENE. 1967- no tipo de federalismo, o de integração. 1969- a União volta a controlar toda a tributação com um forte poder central. 1988- confere maior autonomia aos Estados-membros tentando um reequilíbrio federativo(autonomia estatal), restabelecendo o federalismo cooperativo e abandonando o de integração.. Estrutura do federalismo brasileiro: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Repartição de competências: exclusivas (capacidade legislativa conferida a um dos entes federados com exclusividade - art. 21 e 22-União, art. 25,§1º-Estados, art. 30-Municípios) e concorrentes (conferidas em comum a diversos entes federativos - arts. 23 e 24 CF). Divisão de rendas: Intervenção Federal: - é da essência do sistema federativo, visa manter a integridade dos princípios basilares da Constituição; de um lado, objetiva a proteção do território e da divisão territorial, de outro lado, pretende a paz social e moralidade administrativa bem como o adequado cuidado com as finanças do Estado; em outro passo garante a observância da forma republicana, do sistema representativo e do regime democrático, dos direitos da pessoa humana, da autonomia municipal e o da prestação de contas da administração municipal, direta ou indireta. - mecanismo destinado a salvaguardar o todo contra a desagregação, ela cabe para assegurar a unidade nacional, manter a ordem (constitucional, pública, jurídica) e disciplinar as finanças estaduais.. A FORMA DO GOVERNO Divisão do Estado quanto a forma de governo: República (onde o povo outorga a representantes o direito de administrar e legislar em seu nome, através de um mandato) e Monarquia (onde o imperador ou rei reina e governa com auxílio de um parlamento). Divisão do Estado quanto a forma de associação política: Democrático (quando o poder é exercido pelo povo através de seus representantes) e Aristocrático (quando o poder é exercido por uma classe).. A DEMOCRACIA E SEUS TIPOS Democracia: governo do povo, pelo povo e para o povo. tipos: -direta - é aquela em que o povo exerce, por si, os poderes governamentais, fazendo leis, administrando e julgando; constitui reminiscência histórica;. 5.

(6) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç -indireta (democracia representativa) - é aquela na qual o povo, fonte primária do poder, não podendo dirigir os negócios do Estado diretamente, em face da extensão territorial, da densidade demográfica e da complexidade dos problemas sociais, outorga as funções de governo aos seus representantes, que elege periodicamente -semidireta - é a democracia representativa com alguns institutos de participação direto do povo nas funções de governo, institutos que, entre outros, integram a democracia participativa. A ORGANIZAÇÃO GOVERNAMENTAL A SEPARAÇÃO DE PODERES Poder Legislativo: função típica é legislar, atípica administra e julga. Poder Executivo: função típica é executar; atípica julga e legisla. Poder Judiciário: função típica é julgar; atípica administra e legisla. O PODER LEGISLATIVO - além da elaboração de leis, cabe ao Poder Legislativo, o controle financeiro (controle financeiro dos atos dos governantes, bem como toda a Administração Pública; este é realizado anualmente, sendo o PL auxiliado pelo Tribunal de Contas - composto por Ministros na União e Conselheiros nos Estados, que recebe relatório das atividades da Administração Pública, avaliando se o dinheiro público foi usado corretamente ou não. ex: as contas do prefeito de uma cidade são matérias de controle financeiro da Câmara Municipal) e controle político (controle total e restrito dos atos dos governantes, na prática é realizado através das CPIs. Impeachment: processo pelo qual o Poder Legislativo sanciona a conduta da autoridade pública, destituindo-a do cargo e impondo-lhe pena de caráter político (ver art. 85 CF). - natureza: maioria da doutrina brasileira entende que é instituto de natureza política. - objetivo: é de natureza política. - forma: é de natureza judiciária. - procedimento: só pode ser movido no plano federal contra os do art. 52 I e II; no estadual e municipal contra as autoridades equivalentes. O processo dos crimes de responsabilidade obedece 2 fases: pronúncia e julgamento. ELABORAÇÃO DA LEI Fases do Processo de elaboração Legislativa -Casa iniciadora - inicia o processo legislativo com o projeto de lei. -Casa revisora - revisa o projeto de lei, aprova ou completa (se o projeto de lei tiver início no senado federal quem revisa é a Câmara dos Deputados e vice-versa). Hipóteses desta Casa: aprova integralmente o projeto e manda para o Pres.Rep.; emendará o projeto de lei e este mesmo, vai sofrer nova deliberação ; rejeita o projeto e ele será arquivado.. 6.

(7) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç -Comissões permanentes - comissões internas do Congresso Nacional que tem por função, avaliar o aspecto formal e material do projeto de lei em relação a Constituição, realizando um controle prévio da constitucionalidade Procedimento para a aprovação da lei (art. 65 CF - o projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de dicussão e votação, e enviado a sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Se por acaso, o projeto for emendado, voltará à casa iniciadora. Atos normativos: - primários (são leis) - emendas constitucionais, leis complementares e leis ordinárias - secundários (não são leis e sim veículos normativos que só existem no ordenamento jurídico para dar fiel execução no cumprimento às leis, aos atos normativos) - leis delegadas, decretos legislativos e resoluções. Processo legislativo: é o conjunto de medidas e ritos observado na elaboração das leis, este compreende a elaboração de: - emenda à Constituição - projeto de lei que altera um dispositivo constitucional; leis constitucionais que modificam parcialmente a Constituição. -leis complementares - lei que complementa normas previstas na Constituição; leis cuja elaboração já vem indicada ou sugerida no próprio texto da Constituição, para complementação ou regulamentação de certos assuntos; precisa de quorum qualificado. -leis ordinárias - leis comuns, formuladas pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional - área federal; Assembléia Legislativa - estadual e pela Câmara de Vereadores - municipal) em sua função típica de legislar, ex: Código Civil, Código Penal, Código Tributário, etc.; não precisa de quorum qualificado; precisa de maioria simples do Congr.Nac. para ser votada. fases de elaboração: 1. iniciativa (art. 61 e 61 § 2º) 2. aprovação (consiste nos estudos, debates, redações, emendas e votação do projeto) - a aprovação final dá-se por maioria simples ou relativa, abrangendo apenas os parlamentares presentes à votação. - os projetos são sempre examinados pelas 2 Casas Legislativas. - o projeto aprovado por uma Casa é revisto pela outra, voltando à origem se a 2º Casa fizer emendas. - art. 64 . - não há prazo para a aprovação ou rejeição do projeto de lei. - art. 64 § 1º e 2º.. 7.

(8) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç 3. sanção (é o ato pelo qual o chefe do Executivo manisfesta sua concordância com o projeto de lei aprovado pelo legislativo; pode ser expressa e tácita - quando não houver manifestação no prazo de 15 dias, contados do recebimento do projeto). veto (...discordância...) - pode ser total ou parcial. - é sempre expresso. - art. 66, § 4º. 4. promulgação (decorre da sanção e significa proclamação) * sanção e promulgação se dão ao mesmo tempo, com a assinatura do Pres.Rep. 5. publicação (no Diário Oficial; a lei se presume conhecida de todos, tornando-se obrigatória na data indicada para a sua vigência; se for omitida a data da vigência a lei se torna obrigatória em 45 dias após a publicação dentro do território nacional ou em 3 meses fora dele. * pela sanção e promulgação a lei já está apta a ser executada, mas somente com a publicação ela se torna obrigatória. * a promulgação está para a existência da lei, assim como a publicação está para o conhecimento da existência da lei, com possibilidade de produzir efeitos jurídicos. - leis delegadas - são equiparadas as leis ordinárias, diferentes apenas na forma de elaboração. A delegação pode ser externa (art. 68) e interna (art. 58, § 2º ); são atos normativos realizados pelo Pres. Rep.(requere ao PL), ela é secundária, pois depende da existência de uma lei para que exista no ordenamento jurídico. -medidas provisórias - são normas com força de lei baixadas pelo Pres. Rep., em caso de relevância e urgência. ex: art. 62 § único. ex: plano real (reeditado a cada 30 dias). -decretos legislativos - são normas promulgadas pelo Poder Legislativo sobre assuntos de sua competência, como a autorização de referendo ou a convocação de plebiscito (art. 49, XV). -resoluções - são normas expedidas pelo Poder Legislativo, destinadas a regular matéria de sua competência, de caráter administrativo ou político. ex: art. 68, § 2º. Vacatio Legis (vacância da lei) - espaço de tempo compreendido entre a publicação da lei e sua entrada em vigor. Serve para que todos adaptem à nova lei, este período varia de acordo com a vontade do legislador, considera a complexidade da lei expedida.. O PODER EXECUTIVO - composto por 2 entidades: governo (estão ligadas com a determinação das políticas públicas em nível nacional) e administração pública (órgão que compõem o governo para que este através dela realize as atividades essenciais indispensáveis a consecução das políticas públicas). Chefias de Estado (é um poder figurativo, ilustrativo; vai representar a nação interna e externamente - ex: rainha no sistema inglês); Chefias de Governo (pessoa que vai ditar, estabelecer, implantar as decisões fundamentais do governo no sentido de implementar políticas públicas - ex: 1º Ministro no sistema inglês). * sistema brasileiro acopla estes dois na pessoa do Presidente da República.. 8.

(9) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç Ministros - são pessoas de confiança do Pres.Rep. que o aconselham e o acessoram na implementação das políticas públicas; tem função de chefiar determinados setores da administração (Ministro da Saúde, Transportes, da Previdência, etc.).. Administração Pública estabilidade (é decisão administrativa que faz com que o func. público perda seu cargo): é uma garantia constitucional dada ao funcionário público, de perder o seu cargo tão somente através de decisão final em processo administrativo que apure a falta grave. vitaliciedade (é decisão do poder jurisdicional): é uma garantia constitucional dada aos magistrados e membros do Tribunal de Contas da União de só perder o seu cargo mediante sentença transitada em julgado (não cabe mais recurso) emitida pelo poder jurisdicional. aposentadoria: garantia constitucional dada ao funcionário público, quando da sua impossibilidade de trabalhar, seja pela idade ou por doença (compulsória é aos 70 anos; por tempo de serviço - 35 anos -h e 30 anos-M) responsabilidade por danos: adotou a CF de 1988 a responsabilidade objetiva do Estado responsabilizando o func. público pelos danos que cause a terceiros no exercício de suas funções sem indagar de sua culpa ou dolo, ou seja, basta que o terceiro prejudicado mostre o nexo causal entre o fato e o dano para requerer a responsibilidade objetiva do Estado.. O PODER JUDICIÁRIO O Judiciário como os demais Poderes do Estado, pratica, além dos atos que o tipificam (os jurisdicionais - aplicar a lei ao caso concreto), outros de natureza administrativa e legislativa. Regime jurídico: aplicar a lei ao caso concreto, resolvendo conflitos de interesse. Independência do Judiciário: é uma necessidade da liberdade individual; que existam no Estado órgãos independentes que possam aplicar a lei, inclusive contra o governo e contra a administração, é condição indispensável para a liberdade e a proteção dos direitos humanos. Condições e os efeitos da decisão judicial: o judiciário só vai se manifestar quando provocado, presença do contraditório; a sentença dada pelo juiz só vincula as partes envolvidas no processo; na ADIN há efeito "erga omnes", é vinculante, apesar de não haver partes. Garantias do Judiciário: as garantias referentes ao Judiciário como um poder visam essencialmente a estabelecer sua independência, quer em relação ao Executivo, quer em relação ao Legislativo; se essa independência relativamente ao desempenho de sua missão específica é absoluta, ela não o é quanto à sua composição e à sua organização, os quais sempre dependem do Legislativo ou do Executivo, ou de ambos.. Garantias dos Magistrados 1) o das que se destinam a resguardar a sua independência, contra pressões inclusive de outros órgãos judiciários: - vitaliciedade - consiste em não poder perder o cargo senão por força de decisão judiciária; esta não impede que o juiz possa ser posto em disponibilidade pelo voto de 2/3 dos membros efetivos do tribunal, ocorrendo interesse público;. 9.

(10) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç - inamovibilidade - consiste em não poder ser removido de sua sede de atividade para outra sem o seu prévio consentimento; em caso de interesse público, reconhecido pelo voto de 2/3 dos membros efetivos do tribunal, dispensa-se, todavia, essa anuência; - irredutibilidade de vencimentos - repercute na isenção de todos os impostos, salvo os gerais e os extraordinários. 2) o das que visam a dar-lhes condições de imparcialidade, protegendo-os contra si próprios: proíbem os magistrados de dedicar-se a certas atividades, porque os comprometeriam com determinados interesses (ver art. 95, § único, CF). Funções essenciais à justiça: A CF vigente passou a considerá-las como sendo as exercidas pelo Ministério Público (guardião da lei no sistema jurisdicional brasileiro), pelos advogados (é o porta-voz da sociedade perante a Justiça, uma vez que é através deste que se pode postular em juízo) e pela Defensoria Pública. ORGANIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO JUSTIÇA FEDERAL (compete as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas; para identificar a competência existem 2 modos:- a) Ratione personae - aquela em que a União figura como parte interessada, exceto: falência, acidente de trabalho, causas que envolvam relação de emprego, eleitoral e b) Ratione materiae - aquela vinculada no art. 109, IV, CF.). JUSTIÇA COMUM 1º grau - Juizados Especiais (causas de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo) Tribunal do Júri Juízes Federais 2º grau - Tribunais Regionais Federais 3º grau - Superior Tribunal de Justiça (matéria não constitucional) Supremo Tribunal Federal (julga matéria constitucional, mas por exceção pode julgar matéria não constitucional, especialmente no elenco das questões de competência originária - ex: habeas corpus quando o coator for Tribunal) JUSTIÇA ESPECIALIZADA - Justiça do Trabalho (conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos entre empregados e empregadores, abrangidos os entes de direito público externo) 1º grau - Juntas de Conciliação e Julgamento 2º grau - Tribunais Regionais do Trabalho 3º grau - Tribunal Superior do Trabalho - Justiça Eleitoral (tutelar interesses e decidir conflitos de natureza eleitoral, donde a sua jurisdição ser eminentemente especial; a matéria é regulada pelo Código Eleitoral e leis que o complementam). 10.

(11) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç 1º grau - Juntas Eleitorais e Juízes Eleitorais 2º grau - Tribunais Regionais Eleitorais 3º grau - Tribunal Superior Eleitoral. - Justiça Militar (processar e julgar os crimes militares definidos em lei; só para Forças Armadas; critérios para identificar sua competência: a) pessoal - crime tem que ser praticado por militar e b) material - crime tem que estar tipificado na lei penal militar). Juízes e Tribunais Militares Superior Tribunal Militar. JUSTIÇA ESTADUAL (compete as causas não reservadas à Justiça Federal; órgãos das justiças dos Estadosmembros e do Distrito Federal). JUSTIÇA COMUM. 1º grau - Juizados Especiais Tribunal do Júri Juízes Estaduais 2º grau - Tribunal de Alçada Tribunal de Justiça * a diferença entre estes de 2º grau é em termo de matéria e hierarquia. JUSTIÇA ESPECIALIZADA - Justiça Militar (julgamento de PMs nos crimes militares; onde não houver Tribunal de Justiça Militar Estadual, este será substituído pelo próprio Tribunal de Justiça) 1º grau - Conselhos de Justiça Militar Estadual 2º grau - Tribunal de Justiça Militar Estadual. Concepção de Justiça de Platão e Aristóteles: A Justiça, para Platão, é uma concepção de idéia de Justiça que o homem descobre, pouco a pouco, aquilo que está no mundo das idéias, que ele traz consigo para o mundo da realidade (o homem quando nasce o seu objetivo é praticar o justo); ela está voltada e preocupada com um único objetivo, que é fazer com que os homens obedeçam. Já Aristóteles, como bom discípulo de Platão, concorda com ele e que, a justificativa da teoria da idéias é verdadeira, mas não é, propriamente, esse caminho que o conhecimento percorre; insere um outro dado, dizendo que o conhecer também envolve entender a experiência da realidade. Para Platão e Aristóteles, há uma busca teórica e metafísica de se descobrir como a Justiça deve ser entendida e absorvida.. 11.

(12) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç Concepção de Justiça dos Romanos: Enquanto Platão e Aristóteles estavam preocupados em definir um postulado teórico para como se conhecer a Justiça, os Romanos estavam mais interessados em como aplicar a Justiça, como devemos aplicar as normas jurídicas para que elas sejam mais e melhor obedecidas, como elas podem se adequar àquele caso concreto que nos é apresentado para a solução, a fim de que as pessoas se sintam mais satisfeitas com a decisão a ser tomada. Os Romanos estão voltados com a prática do Direito, ou seja, em que medida nós temos uma norma que pode ser mais adequada ao caso concreto. Processo de interpretação jurídica: Na concepção francesa o objeto é a lei; na concepção alemã o direito não é um corpo fechado de normas em um código, para conhecer o direito, busca a evolução histórica do instituto jurídico a capacidade de compreensão da norma contida no direito positivo. Essas correntes propiciaram o aparecimento das concepções objetivistas (“voluntas legis” – conheço o direito através da vontade da lei, fora não interessa para o jurista) e concepções subjetivistas (“voluntas legislatores” – vontade do legislador, a lei não é o único referencial). Para Kelsen, os objetivistas e os subjetivistas não tem razão, dizendo que através da hermenêutica não traduzia um conceito de verdade, quem usava este método praticava a política do direito, quem tem o condão de dizer o que é o direito é a lei ou o Poder Judiciário. A função do jurista é descrever a norma e aplicar a sanção. Existem 2 mundos distintos: SER (linguagem da realidade) e DEVER SER (linguagem prescritiva – dos comandos); o jurista está no meio, faz a fonte necessária entre as duas linguagens, usa de uma linguagem didática. O poder de violência simbólico na hermenêutica é dividido: 1. Poder de autoridade (reforça a autoridade da lei). 2. Poder de liderança (utiliza o significado e métodos de interpretação histórico). 3. Poder de reputação (leva em consideração do júri. Método axiológico ou finalista. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS A) PRINCÍPIOS POLÍTICO-CONSTITUCIONAIS (OU FUNDAMENTAIS) – são decisões políticas fundamentais sobre a particular forma de existência política da nação (arts 1º a 4º). -. princípios relativos à existência, a forma, a estrutura e tipo de Estado: República Federativa do Brasil, soberania, Estado Democrático de Direito (art. 1º);. -. princípios relativos à forma de governo e a organização dos poderes: República e separação dos poderes (arts. 1º e 2º);. -. princípios relativos à organização da sociedade: princípio da livre organização social, princípio de convivência justa e princípio da solidariedade (art. 3º, I);. -. princípios relativos ao regime político: princípio da cidadania, princípio da dignidade da pessoa, princípio do pluralismo, princípio da soberania popular, princípio da representação política e princípio da participação popular direta (art. 1º, § único);. -. princípios relativos à prestação positiva do Estado: princípio da independência e do desenvolvimento nacional (art. 3º,II), princípio da justiça social (art. 3º,III) e princípio da não discriminação (art. 3º, IV);. -. princípios relativos à comunidade internacional: da independência nacional, do respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, da auto-determinação dos povos, da não-intervenção, da igualdade dos Estados, da solução pacífica dos conflitos e da defesa da paz, do repúdio ao terrorismo e ao racismo, da cooperação entre os povos e o da integração da América Latina (art. 4º).. 12.

(13) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç B) PRINCÍPIOS JURÍDICO-CONSTITUCIONAIS – são princípios constitucionais gerais informadores da ordem jurídica nacional; decorrem de certas normas constitucionais e, não raro, constituem desdobramentos (ou princípios derivados)dos fundamentais. -. princípio da supremacia da constituição;. -. princípio da legalidade;. -. princípio da isonomia;. -. princípio da autonomia individual;. -. princípio da proteção social dos trabalhadores;. -. princípio da proteção da família, do ensino e da cultura;. -. princípio da independência da magistratura;. -. princípio da autonomia municipal;. -. princípio da representação e organização partidária;. -. princípios-garantia - nullum crimen sine lege / nulla poena sine lege / do devido processo legal / do juiz natural / do contraditório e outros.. Princípios jurídico-constitucionais associados à democracia:. - Princípio da Igualdade (art. 5º) – ele é fundamental na vida democrática; as pessoas devem ser tratadas com igualdade, pela lei (igualdade jurídica); naturalmente, há diferenças entre as pessoas, que serão observadas, apenas e tão-somente, quando alguma diferença for essencial a uma determinada situação; por este princípio, é obrigatório o trabalho igual de pessoas “iguais”; pessoas em condições desiguais terão observadas essas “desigualdades” (não advindas da natureza - cor, sexo, filiação, etc.); ele proíbe qualquer possibilidade de distinções arbitrárias que não estejam previstas no texto constitucional; atende a duas finalidades particulares: é uma limitação imposta ao legislador (proíbe o legislador de promulgar a lei fazendo diferenças principalmente entre classes sociais) e estabelecer um parâmetro de interpretação do juiz (quando ele aplicar a lei terá que interpretar através do princípio da igualdade para não ferir a constituição). - Princípio da Legalidade (art. 5º, II) – é fundamental para a liberdade individual, protegendo o indivíduo contra a tirania, a prepotência e os desmandos; se uma pessoa vier a ser obrigada a fazer (ou parar de fazer) alguma coisa, que não está prevista em lei, haverá crime de “constrangimento ilegal”; é uma evolução daquele conceito de que, se existe um governo, é preciso criar um limite para o poder deste governo; através da lei impõe-se prescrições de conduta para o povo e para os governantes. - Princípio da Universalidade da Jurisdição (art. 5º, XXXV) – é o Poder Judiciário é quem tem o controle sobre todos os atos e relações jurídicas; vai dizer o que é o direito. - cláusula “due process of law” (art. 5º, LIV - devido processo legal) – ela impede toda restrição à liberdade ou aos direitos de qualquer homem, sem intervenção do Judiciário, desde que o interessado a reclamar.. 13.

(14) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS I – Introdução: Reconquista dos Direitos Fundamentais / Poder Político/ Bens e Propriedade/ Liberdade Social e Econômica. A – Reconquista Desde o início da história, o homem detinha DHF de forma plena e ampla; hoje ele está buscando a capacidade do indivíduo obter direito de liberdade que foi perdendo no decorrer do tempo. Através destes direitos, busca-se uma reconquista destes direitos amplo e restrito. Homem busca no tempo os direitos humanos perdidos. Ele perde sua liberdade plena e restrita em prol de uma entidade abstrata que detém o poder político (STAN). O homem abdica direito para Estado e este deverá ter todos direitos sobre ele. B – Poder Político Época primitiva – sociedade baseada na mulher (noção coletiva). Esta nação perde-se quando o homem começa a sentir necessidade de armazenamento e delimitação do território (com isto pode se proteger de ataques externos). Noção de governo – o Estado vai organizar a sociedade estabelecendo um poder político – abdicação de poder do povo que é passado ao Estado. O homem (dentro da sociedade) abdica sua liberdade plena em prol de um poder político (Estado). O Estado vai ter capacidade de estruturar o Estado. C – Bens e Propriedade A noção que o homem começa a ter sobre bens e propriedade, faz com que ele paute a sua vida justamente pela capacidade que ele possa ter de bens de consumo e propriedade. Toda sua existência dentro da sociedade vai ser pautada pelo nível de bens que ele possui. Esse fator condiciona nas sociedades primitivas o poder político e na noção de bens e propriedade é que vai me permitir os direitos humanos. É a possibilidade de ter bens de consumo e propriedade que permite ter acesso aos direitos humanos. Esse bem de consumo e propriedade vai dar o tom da cidadania. Cidadania – é através dela que se aciona e conhece os direitos fundamentais do cidadão. O acesso a estes direitos fundamentais vai ocorrer se o indivíduo tiver dinheiro. D – Liberdade Social e Econômica O homem busca uma ascensão às classes sociais mais elevadas com as mesmas oportunidades a todos os cidadãos e com sucesso financeiro e social. Inspiração e fundamentação dos direitos fundamentais - Processo Dialético de luta da sociedade. Composições objetivas e histórica. Classes sociais e antigo regime. Condições subjetivas: cristianismo = igualdade. Direito natural. Pensamento iluminista - Cunho individualista: classe burguesa. Estado mínimo. - Cunho social e coletivo: revolução industrial. Crise social. Sufrágio universal. Políticas públicas.. 14.

(15) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç Conceito: os DHF representam a ideologia de um determinado Estado, ou seja, identifica os objetivos políticos do ordenamento jurídico de um país; ao nível do direito positivo as prerrogativas e instituições que ele concretiza na sociedade para o arbonico convívio em sociedade, respeitando-se a natureza humana em seu mínimo. Natureza e eficácia das normas de direitos fundamentais: A natureza dos direitos humanos fundamentais é eminentemente de normas constitucionais fundamentada no princípio da soberania popular em prol da dignidade, igualdade, liberdade da pessoa humana. A eficácia das normas constitucionais de direitos fundamentais é de aplicação imediata. A regra é que em relação a DHF, democráticos e individuais possuem aplicabilidade imediata e enquanto normas definidoras de direitos sociais e econômicos tendem a sê-lo de eficácia limitada e aplicabilidade indireta, requerendo lei integradora para efetivamente estarem valendo no ordenamento jurídico. Características dos DHF: - historicidade (são oriundos de toda uma evolução da sociedade e de sua história, ou seja, evoluem-se, ampliam-se com o passar dos tempos). - inalienabilidade (são direitos intransferíveis, inegociáveis, porque não são de conteúdo econômico-patrimonial). - imprescritibilidade (não há regra no direito positivo que limite o exercício ou a fruição do DHF pela prescrição). - irrenunciabilidade (o indivíduo não pode renunciá-lo). Classificação dos DHF, com base na CF: - direitos individuais (art. 5º); - direitos coletivos (art. 5º); - direitos sociais (art. 6º e 193 e ss.); - direitos à nacionalidade (art.12); - direitos políticos (arts. 14 a 17). II – Antecedentes -. movimentos constitucionais;. -. pactos, forais e cartas franquias;. -. cartas e declarações inglesas: Magna Carta (1215-1225), Petition of Rights (1628), o Habeas Corpus Amendment Act (1679) e o Bill of Rigths (1688);. -. declaração de Virgínia (1776);. -. declaração Norte-Americana - Convenção da Filadélfia (1787);. -. declaração dos direitos do homem e do cidadão – Assembléia Constituinte Francesa (1789);. -. declaração do povo trabalhador e explorado;. -. universalização das declarações de direitos.. 15.

(16) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç GARANTIAS CONSTITUCIONAIS 1) GARANTIAS CONSTITUCIONAIS INDIVIDUAIS a) princípio da legalidade (art. 5º, II); b) princípio da proteção judiciária – inclui “due process of law” - devido processo legal; c) a estabilidade dos direitos subjetivos adquiridos, perfeitos e julgados; d) o direito à segurança; e) os remédios constitucionais. 2) GARANTIAS DOS DIREITOS COLETIVOS 3) GARANTIAS DOS DIREITOS SOCIAIS 4) GARANTIAS DOS DIREITOS POLÍTICOS INSTRUMENTOS ESPECIAIS PREVISTOS NA CF (REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS) HABEAS CORPUS (art. 5º, LXVIII) – Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade (física) de locomoção (de ir e vir), por ilegalidade ou abuso de poder praticado por autoridade. Não basta que a CF estabeleça que ninguém pode ser preso senão em flagrante delito ou por ordem de autoridade competente. Como é do conhecimento geral, há mais prisões ilegais, abusivas, do que legais. Por tal motivo, ou seja, para proteger o indivíduo contra “autoridades” que abusam de seu cargo e função, e prendem ilegal e abusivamente pessoas, a CF garante a liberdade de ir e vir com um remédio que se chama “habeas corpus”, sendo ele um pedido que se faz a um juiz noticiando-se a ele que o direito de liberdade de alguém está sofrendo constrangimento, seja porque já o prenderam ilegal e abusivamente, seja porque pretendem prendê-lo. O juiz, sabendo do fato, determinará à autoridade, que está constrangendo a liberdade daquela pessoa, que preste, urgentemente, informações do que está acontecendo e, em seguida, confirmada a ilegalidade e abusividade da prisão, determinará que a pessoa seja, imediatamente, posta em liberdade. O procedimento é emergencial, nem precisa de advogado, podendo qualquer pessoa pedir em seu próprio nome ou de outrem. Quando a pessoa estiver apenas ameaçada em seu direito de liberdade, estaremos diante do “habeas corpus preventivo” (ex: prostitutas que fazem “trottoir” nas ruas e são “molestadas” por policiais que, ilegal e abusivamente, prendem-nas – prostituição não é crime, logo não podem prendê-las). Muitas requerem “habeas corpus preventivo” e obtêm uma ordem judicial (salvo conduto) para que não sejam presas por aquele motivo, se o policial descumprir aquela ordem, cometerá crime. Não cabe “habeas corpus” para punições militares de caráter disciplinar (art. 142, § 2º). “Habeas corpus” significa “tome seu corpo”, isto é, sua liberdade. Discute-se a respeito de sua natureza jurídica, se recurso ou ação autônoma; hoje, domina o entendimento de que a impetração é verdadeira ação (são meios de provocar a atividade jurisdicional), ainda que tenha por objeto impedir coação ilegal da própria autoridade judiciária; recurso é um pedido de reexame de uma decisão, dentro de um processo; no. 16.

(17) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç habeas corpus, o pedido é autônomo e originário e se desenvolve em procedimento independente; a pretensão do paciente é a correção da violência à liberdade, que pode ou não decorrer de um processo, mas não se submete aos seus trâmites procedimentais. MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL (art. 5º, LXIX) – Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito (subjetivo) líquido e certo (ausência de dúvida quanto à situação de fato, provada documentalmente), não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público (ou atua por delegação; ex: reitores, diretores de estabelecimentos de ensino superior, concessionários e permissionários de obras ou serviços, os serventuários, os notários e oficiais de registro público). É mais um “remédio” contra abusos de autoridades. Como o “habeas corpus” é específico para a proteção da liberdade de locomoção, a CF, para os outros direitos previu o “mandado de segurança”. Tais outros direitos, porém, têm de ser líquidos (precisos em seus contornos, em seus limites, em sua quantidade) e certos (indiscutíveis, definidos e reconhecidos sem maior questionamento). Enquanto no “habeas corpus” o procedimento é emergencial, no “mandado de segurança”, embora rápido, já não é tão urgente, pois o Promotor de Justiça deve sempre ser ouvido antes da decisão. No mais é igual ao do “habeas corpus”, apenas precisando de advogado, que no “habeas corpus” não precisa. É impetrado individualmente, pelo prejudicado. Prazo para a impetração: 120 dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Não tem cabimento contra lei, salvo se se tratar de lei de efeito concreto. Qual o direito individual havia sido ferido, se um funcionário havia solicitado certidão sobre seu tempo de serviço, e lhe fora negada? R. Não se trata de um simples registro ou informação (“habeas data”) sobre uma pessoa; a questão, rigorosamente, envolvia o direito à obtenção de certidão, amparado no art. 5º, XXXIV, CF; o remédio contra a ilegalidade de recusa de fornecimento de certidão, ou seja, para a obtenção de certidão é o “mandado de segurança” e não o “habeas-data”.. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (art. 5º, LXX) – O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. É uma novidade constitucional, permite que pessoas jurídicas impetrem “mandado de segurança”. Os partidos políticos têm legitimidade para impetrar “mandado de segurança”, na defesa dos interesses coletivos, que estejam sendo prejudicados por ato ilegal ou abusivo de poder de uma autoridade pública (ou agente desta). Mas não é a qualquer partido político que se reconhece essa capacidade, deverá ter representação no Congresso Nacional (pelo menos um deputado ou senador). Também os sindicatos e as associações poderão impetrar “mandado de segurança coletivo”. Só que, para ter essa capacidade, o sindicato ou a associação deverá existir e funcionar há pelo menos um ano. Normalmente o “mandado de segurança” protege o direito líquido e certo de uma pessoa, que, diretamente, é prejudicada pelo ato ilegal, ou pelo abuso de poder da autoridade. No “mandado de segurança” coletivo. 17.

(18) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç haverá o prejuízo de toda uma comunidade e essa coletividade poderá pôr um fim à ilegalidade ou abuso, agindo por intermédio de uma associação ou sindicato. ex: se o Governador do Estado dá ordem a seu Secretário da Fazenda para que não pague o 13º salário aos funcionários públicos estaduais, haveria uma “enxurrada” de centenas de “mandados de segurança” para derrubar essa ordem inconstitucional. Nem o judiciário “agüentaria” julgar todos eles, com tempo e rapidez necessários; seria muito mais simples que a Associação ou Sindicato dos funcionários públicos impetre um único “mandado de segurança coletivo”, que tutelará os interesses de todos os associados.. MANDADO DE INJUNÇÃO (art. 5º, LXXI) – Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Ação para obter a concretização de direitos, assegurados na Constituição mas ainda não regulamentados. O “mandado de injunção” é um remédio, que a CF nos dá, para que postulemos junto ao Judiciário, visando ao reconhecimento desse nosso direito, e que para que possamos exercitá-lo desde já, sem necessidade de esperarmos a leizinha que será criada. Quando quisermos exercitar um desses nossos direitos constitucionais e alguém se recusar a reconhecer esse nosso direito, alegando que ainda depende de lei regulamentadora, não ficaremos “chupando o dedo” à espera da boa vontade do legislativo. Impetraremos “mandado de injunção” para que o Judiciário declare esse nosso Direito e, desde já, possamos gozá-lo. São pressupostos insuperáveis ao cabimento do “mandado de injunção”: a) ser o impetrante beneficiário direto do direito, liberdade ou prerrogativa que postula em juízo”. Existe o “mandado de injunção” coletivo. ex: para você fazer uma greve é necessário que haja o “mandado de injunção” para ver o tempo que se pode fazer a greve, se é legal ou não. HABEAS DATA (art. 5º, LXXII) – Conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público (ex: partidos, universidades); b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; Ação que garante ao interessado o acesso a informações sobre a sua pessoa, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como a retificação desses dados. Se alguém tiver interesse em saber o que há registrado em seu nome, ou retificar dados lançados com erro para não nos prejudicar, em qualquer órgão público, poderá requerer e, caso seja negado, poderá impetrar “habeas-data”, obrigando o órgão público a dar a informação à pessoa ou fazer a retificação. O objeto do “habeas data” é proteger a esfera íntima dos indíviduos contra: a) usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos; b) introdução nesses registros de dados sensíveis (de origem racial, opinião política, filosófica ou religiosa, filiação partidária ou sindical, orientação sexual, etc.; c) conservação de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados em lei.. 18.

(19) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç AÇÃO POPULAR (art. 5º, inc. LXXII) – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Como cidadãos, somos donos do patrimônio público. Os administradores públicos agem em nosso nome, quando gerenciam esses interesses. Significa que têm eles o dever de agir dentro dos parâmetros da moralidade e não causar qualquer prejuízo ao nosso patrimônio, igualmente, devem zelar pelo meio ambiente e preservar o patrimônio histórico-cultural. Quando qualquer governante tomar qualquer decisão, praticar ato que prejudique o patrimônio público (concorrência fajuta, desvio de verba, construção desnecessária e prejudicial a todos, etc.) é nosso dever de cidadão lutar para que a decisão seja anulada. Só o Judiciário terá o poder de anular esse ato administrativo. Para isso, precisaremos propor uma ação. Como qualquer cidadão (aquele que está no gozo de seus direitos políticos) pode promover essa ação denominada “ação popular”, que será cabível também quando o ato administrativo ferir o meio ambiente ou o patrimônio histórico-cultural. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - também pode ser instrumento de tutela de liberdade, mas a legitimação para propô-la, é restrita aos órgãos ou entidades referidas no art. 103, não se encontrando, portanto, à disposição de qualquer pessoa. ORDEM ECONÔMICA PRINCÍPIOS DO ORDENAMENTO CONSTITUCIONAL ECONÔMICO -. princípio da justiça social (art. 170; a ordem econômica deve ser orientada para o bem comum);. -. princípio do desenvolvimento econômico (art. 170,VII – “redução das desigualdades regionais e sociais”);. -. princípio da liberdade de iniciativa (visa o livre exercício, por parte do cidadão, de atividades empresariais e mercantis);. -. princípio da valorização do trabalho humano (a ordem econômica que rejeita o trabalho ao homem, lhe recusa o direito de sobreviver);. -. princípio da propriedade privada e de sua função social (art. 170, II e III – preocupa-se a CF com a difusão da propriedade, especialmente territorial rural);. -. princípio da soberania nacional (para que o país não esteja sujeito a ditames estrangeiros);. -. princípio da livre concorrência (art. 170, IV – é uma manifestação da liberdade de iniciativa. INTERVENÇÃO ESTATAL NO DOMÍNIO ECONÔMICO: A intervenção por via de regulamentação da atividade econômica surgiu como pressão do Estado sobre a economia para devolvê-la à normalidade (manter um regime de livre concorrência); por isso, as primeiras formas de intervenção manifestaram-se através de um conjunto de medidas. 19.

(20) www.direitofacil.com. TÑÉáà|Ät wx W|Üx|àÉ VÉÇáà|àâv|ÉÇtÄ @ eÉuxÜàÉ Vxáv{|Ç legislativas que intentavam restabelecer a livre concorrência. Hoje existem muitos outros objetivos da regulamentação econômica, mediante a qual se disciplinam os preços, o consumo, a poupança e o investimento. A fiscalização, pressupõe o poder de regulamentação, pois visa controlar o cumprimento das determinações daquele e, em sendo o caso, apurar responsabilidades e aplicar penalidades cabíveis. O incentivo, como função normativa e reguladora da atividade econômica pelo Estado, traz a idéia do Estado promotor da economia; consiste em proteger, estimular, promover, apoiar, favorecer e auxiliar, sem empregar meios coativos, as atividades particulares que satisfaçam necessidades ou conveniências de caráter geral. A própria Constituição já determinou apoio, estímulo e favorecimento a atividades específicas: o cooperativismo e o associativismo, as microempresas, nos termos dos arts. 174, § 3º e 4º, e 179. Uma das formas mais drástica de intervenção no domínio econômico é a repressão do abuso do poder econômico.. 20.

(21)

Referências

Documentos relacionados

O professor consciente de seu papel na sociedade e da sua responsabilidade como educador, deverá estar apto a atuar em diferentes níveis de ensino. A apropriação

O Conselho Deliberativo da CELOS decidiu pela aplicação dos novos valores das Contribuições Extraordinárias para o déficit 2016 do Plano Misto e deliberou também sobre o reajuste

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

For the matched samples of initial and non-repurchase firms, we find little support for the signaling role of operating performance variables. If operating performance would

Era de conhecimento de todos e as observações etnográficas dos viajantes, nas mais diversas regiões brasileiras, demonstraram largamente os cuidados e o apreço

Diante do exposto, tendo em vista a escassez de estudos que contemplem as percepções de familiares em relação ao processo de vacinação, bem como o cenário global de baixas

Este equipo genera, usa e irradia energía de radiofrecuencia, y si no se instala y se usa de acuerdo con las instrucciones, puede causar interferencias perjudiciales en

Se a pessoa do marketing corporativo não usar a tarefa Assinatura, todos as pessoas do marketing de campo que possuem acesso a todos os registros na lista de alvos originais