Unidade 01 – Flexão Oblíqua
Resistência dos Materiais II
Elson Toledo Flávia Bastos Leonardo Goliatt
Departamento de Mecânica Aplicada e Computacional Universidade Federal de Juiz de Fora
Flexão Oblíqua
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Introdução
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
O estudo da teoria de flexão realizado na Resistência dos Materiais I restringe-se ao caso denominado flexão reta
y z
Mz
LN
σx
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
Carregamento situado no plano de solicitação (PS)
o PS é um plano que intercepta a seção segundo seu eixos principais de inércia – dois para o retângulo O eixo de solicitação (ES ou ss) é a interseção entre o PS e o plano da seção
O momento fletor é perpendicular ao eixo de solicitação
O plano de ocorre a flexão é o plano de solicitação (PS) A linha neutra (LN ou nn) é definida como o lugar geométrico das tensões normais nulas
y z PS ES, ss Mz LN, ss
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria)
z
y
Mz
PS
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria)
z
y
My PS
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria)
z
y
Mz z
y My
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
Como último exemplo temos as seções L com abas iguais, com os planos de solicitação cortando a seção segundo seus eixos principais de inércia
y z
Mz
y z
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
Os casos em seguida mostram que dependendo da posição do plano de solici-tação as seções estarão submetidas a um tipo de flexão diferente
y z
M
Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua
Introdução
Isso ocorre mesmo em casos de seções com dois eixos de simetria, como as seções retangulares Está é denominada a flexão não simétrica, oblíqua ou desviada Nestes casos, o ES (ss) não é ⊥ a LN
É necessário determinar a posição da LN, a partir do con-hecimento da posição do eixo de solicitação (ss)
y z
Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Caracterização da flexão oblíqua
Vamos considerar uma seção transversal qualquer, como a origem do sistema de eixos em seu centroide C
y z M M y z Mz My ES, ss π 2 C
Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Caracterização da flexão oblíqua
Casos de ocorrência
1
1http://www.uff.br/petmec/downloads/resmat/E%20-%20Flexao%20Pura.pdf
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Situação na flexão oblíqua
n n s s M PS dA dF z y
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Na flexão oblíqua, as seções giram em torno de um eixo chamado Eixo Neutro ou Linha Neutra (LN)
O PS não é mais o plano de flexão como ocorre na flexão reta
n n s s M u v u δdx dϕ dϕ ES LN dx ρ G0 G f f P
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Seja P um ponto genérico da seção e u a distância de P à LN
dxa distância entre duas seções transversais adjacentes
dϕ o giro relativo entre as duas seções separadas por dx ρ o raio de curvatura sofrido pela fibra após a deformação
δdx o alongamento sofrido pela fibra dx cuja posição é definida por u e v
n n s s M u v u δdx dϕ dϕ ES LN dx ρ G0 G f f P
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Temos que εx= δdx dx = utan dϕ dx = udϕ dx = udϕ ρdϕ = u ρ Pela lei de Hooke
σx= Eεx= Eu ρ ⇒ E ρ = σx u n n s s M u v u δdx dϕ dϕ ES LN dx ρ G0 G f f P
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Outra maneira de chegarmos as mes-mas expressões:
O plano de solicitação PS não con-tém um dos eixos principais de inér-cia
A interseção do PS com o plano da seção define o eixo de solicitação (ES)
O momento interno M é ⊥ ao ES e é decomposto segundo a LN
Mn= M cos θ
onde θ é o ângulo entre o ES e a LN As seções giram em torno de um eixo denominado eixo neutro ou linha neutra (LN, nn) y z C ES M α β θ Mn B LN, nn P u β v
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Seja P um ponto genérico da seção
ua distância de P à LN
dxa distância entre duas seções
transversais adjacentes
ρ o raio de curvatura sofrido pela fibra após a deformação
dXo comprimento de uma fibra a
distância u da LN
dϕ o giro relativo entre as duas seções separadas por dx
ρ dx dϕ LN dX u y z C ES M α β θ Mn P u LN y z C ES M α β θ Mn B LN P u β v
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Temos que εx= dX − dx dx = (ρ+ u)dϕ − ρdϕ ρdϕ = u ρ Pela Lei de Hooke,
σx= Eεx= Eu ρ ⇒ E ρ = σx u ρ dx dϕ LN dX u
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Sabemos que o esforço normal na
seção é nulo (N= 0) N= Z A σxdA= Z A Eu ρ dA= E ρ Z A udA= 0
O que permite escrever
u= Z A udA= 0 Conclusões: ué a distância da LN ao centroide da seção
A LN é baricêntrica (passa pelo centroide da seção) y z C ES M α β θ Mn B LN, nn P u β v
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
O momento Mncom relação a LN é
dado por Mn= Z A uσxdA= Z A Eu2 ρ dA= EIn ρ onde In= RAu2dA
Daí temos que
Mn In = E ρ = σx u ⇒σx= Mnu In Conclusões:
σxé um plano nas coordenadas u e
v(ou quaisquer coordenadas com relação a quaisquer pares de eixos) Comportamento similar ao da flexão reta y z C ES M α β θ Mn A B σA σB
–
+
uA uB LN, nn P u β vFlexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
O momento Mscom relação ao ES é
nulo pois M ⊥ ES Ms= Z A vσxdA= E ρ Z A uvdA= 0
Daí temos que Ins=
Z
A
uvdA= 0
onde Insé o produto de inércia em
relação aos eixos oblíquos ES e LN Conclusões:
ES e LN fazem parte da elipse cen-tral de inércia da seção
y z C ES M α β θ Mn B LN, nn P u β v
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Seja P um ponto genérico distante u da LN
Ino momento de inércia com relação
a LN
α indica a posição do eixo de solicitação (ES) em relação ao eixo z β indica a posição da linha neutra (LN) em relação ao eixo z
Temos que Ins= 0
Vamos mostrar que se y e z são eixos principais de inércia, então
tan α tan β= −Iz Iy y z C ES M α β θ Mn A B σA σB
–
+
uA uB LN, nn P u β vFlexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Para a determinação de In, sejam
α a posição relativa do ES ao eixo z β a posição relativa da LN ao eixo z dAum elemento de área com coor-denadas y e z com relação a xCy As coordenadas dA são u com re-lação a LN e v com rere-lação ao ES A tranformação de coordenadas fica
v = y cos α − z sin α u = z sin β − y cos β E então Ins = RAuvdA = 0 In = RAu2dA Is = RAv2dA z y α β α α β β α β u v ES LN dA C M n n s s
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Sabemos que
Ins = RAuvdA
= RA(z sin β − y cos β)(y cos α − z sin α)dA
= RAyzsin β cos α − z2sin β sin α − cos α cos βy2+ yz cos α cos β
= Iyzsin β cos α − Iysin β sin α − Izcos α cos β+ Iyzcos α cos β
= (Iyz− Iy) sin β cos α+ (Iyz− Iz) cos α cos β
= 0
Se y e z forem os eixos principais de inércia, Iyz= 0
Ins = −Iysin β sin α − Izcos α cos β
o que nos permite escrever (já que Ins= 0)
sin α cos α sin β cos β = − Iz Iy ⇒ tan α tan β= −Iz Iy
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Temos também que In= RAu2dA, ou
In = RA(z sin β − y cos β)2dA
= Iysin2β − 2Iyzsin β cos β+ Izcos2β
Se y e z forem os eixos principais de
inércia, Iyz= 0
In= Iysin2β + Izcos2β
E por fim, com Mn = M cos θ,
pode-mos calcular σn= Mn In u y z C ES M α β θ Mn A B σA σB
–
+
uA uB LN, nn P u β vFlexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
A flexão reta é um caso particular da flexão oblíqua
Se M= Mz, então o eixo y é o eixo de solicitação
Cy ≡ ES α = π 2 β = 0 Cz ≡ LN u = y Mn = Mz In = Iz Como resultado σx= Mn In u= Mz Iz y y≡ ES z≡ LN C M α β = 0 P u = y M = Mz
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
A flexão reta é um caso particular da flexão oblíqua
Se M= My, então o eixo z é o eixo de solicitação
Cz ≡ ES α = 0 β = π 2 Cy ≡ LN u = z Mn = My In = Iy Como resultado σx= Mn In u= My Iy z y≡ LN z≡ ES C M α = 0 β P u = z M = My
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Hipóteses básicas
O momento M é decomposto em duas componentes Mye Mz
O esforço normal é nulo (N= 0) Regime de pequenas deformações Material elástico linear ⇒ σx= Eεx
y z Mz C My + – + –
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Hipóteses básicas
Postulado de Navier-Bernoulli: seções planas normais ao eixo geométrico da barra antes da deformação permanecem planas e normais a esse eixo após a deformação2
z y
C
u(y, z) = Ay + Bz
2Essa hipótese foi originalmente usada por James Bernoulli (1654–1705), embora Louis
Navier (1785–1836) a tenha usado para desenvolver a primeira teoria completa sobre tensões em vigas.
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Se a condição de Navier-Bernoulli prevalece, temos que o deslocamento na di-reção normal ao eixo geométrico, para um dado valor de x, forma um plano que passa pela origem, pode ser escrito
u= Ay + Bz
onde A= A(x), B = B(x) e podem ser consideradas constantes ao logo da seção
z y
C
u(y, z) = Ay + Bz
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
A deformação longitudinal fica
εx= du dx = d dx(Ay+ Bz) = dA dxy+ dB dxz= c1y+ c2z Considerando o regime elástico linear, temos que
σx= Eεx= E(c1y+ c2z)= (Ec1)y+ (Ec2)z)= ay + bz
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
E do equilíbrio das forças internas
Mz =
R
AσxydA = a RAy
2dA+ b R
AyzdA = aIz+ bIyz
My = − RAσxzdA = −a RAyzdA − b
R Az 2dA = −aI yz− bIy y z σx τxz τxy dA
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Rearranjando os termos ( Mz = aIz+ bIyz My = −aIyz− bIy → " Iz Iyz −Iyz −Iy # "a b # =" Mz My # Daí "a b # = 1 IzIy− Iyz2 "−Iy −Iyz Iyz Iz # " Mz My # e os coeficientes ficam a = MzIy+ MyIyz IzIy− Iyz2 b = −MyIz+ MzIyz IzIy− I2yz
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Retornando em
σx= ay + bz
Temos para o caso de y ou z serem eixos quaisquer
σx= MzIy+ MyIyz IzIy− Iyz2 y − MyIz+ MzIyz IzIy− Iyz2 z ou σx= (MzIy+ MyIyz)y − (MyIz+ MzIyz)z IzIy− Iyz2
O método acima é útil quando as direções principais não são conhecidas, mas Iy,
Iyze Izpodem ser determinados.
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Agora vamos supor que y ou z sejam os eixos principais de inércia
Se tal condição é válida temos Iyz= 0 e a expressão acima se reescreve como
σx= Mz Iz ! y − My Iy ! z
Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade Flexão Oblíqua
Verificação da estabilidade
A verificação da estabilidade consiste em comparar e asseguar-se que as máxi-mas tensões normais atuantes sejam menores que os valores admissíveis
σcé a tensão máxima de compressão e σté a tensão máxima de tração
Vamos definir A e B os pontos mais distantes da LN (mais solicitados), com uAe
uBas respectivas distâncias y z C ES M α β θ Mn A B σA σB
–
+
uA uB LN, nn P uFlexão Oblíqua Verificação da estabilidade Flexão Oblíqua
Verificação da estabilidade
As seguintes têm que ser satisfeitas
σA = MnuA In ≤ σc σB = MnuB In ≤ σt
Nas expressões acima não usamos nenhum sinal
Os sinais dependem da identificação prévia dos pontos onde ocorre tração ou compressão
Flexão Oblíqua Momento fletor máximo
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Momento fletor máximo Flexão Oblíqua
Momento fletor máximo
A partir da definição da LN e consequentemente das fibras mais solicitadas podemos calcular a capacidade portante
Supondo Mmaxo momento máximo que a seção pode estar submetida, temos
Mmax=
σtIn
u
Para o caso em análise, com A e B os pontos mais solicitados
Mmax≤ min (σ tIn uB , σcIn uA ) y z C ES M α β θ Mn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u
Flexão Oblíqua Resumo Flexão Oblíqua
Resumo
My= M cos α; Mz= M sin α; tan α =
My Mz σx= MzIy+ MyIyz IzIy− Iyz2 y − MyIz+ MzIyz IzIy− Iyz2 z tan α tan β = −Iz
Iy (Eixos principais de inércia)
σx= Mz Iz ! y − My Iy !
z (Eixos principais de inércia)
σn=
Mn
In
u, In= Iysin2β − 2Iyzsin β cos β+ Izcos2β
σA= MnuA In ≤ σc, σB = MnuB In ≤ σt Mmax≤ min (σ tIn uB , σcIn uA ) M y z Mz My ES, ss π 2 C y z C ES M α β θ Mn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u
Flexão Oblíqua Resumo Flexão Oblíqua
Resumo
Se mudarmos a orientação do eixo z, os sinais de algumas as expressões anteri-ores se alteram σx= MzIy− MyIyz IzIy− Iyz2 y − MyIz− MzIyz IzIy− Iyz2 z tan α tan β = +Iz
Iy (Eixos principais de inércia)
M y z Mz My ES, ss π 2 C
Flexão Oblíqua Exemplo 1
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2 Exemplo 3
Flexão Oblíqua Exemplo 1 Flexão Oblíqua
Exemplo 1
Para a seção ilustrada ao lado, pede-se calcular as tensões nos vértices do retângulo, determinar a linha neutra (LN, nn) e desenhar o diagrama de tensões referenciado à LN. Dados: M= 150 kNm; α = 70o ES y z 60 cm 20 cm C M 70o
Flexão Oblíqua Exemplo 2
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2
Flexão Oblíqua Exemplo 2 Flexão Oblíqua
Exemplo 2
Para o perfil L (dimensões
em mm), pede-se determinar a posição de nn e as tensões máximas. Dados: M= 50 kNm. ES C M 600 50 50 400
Flexão Oblíqua Exemplo 3
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo Exemplo 1
Exemplo 2
Flexão Oblíqua Exemplo 3 Flexão Oblíqua
Exemplo 3
um momento M age na viga engastada de acordo com a figura. Determine a tensão
normal no pto A e a posição da LN. Cotas em mm. Dados: M= 1, 5(106) Nmm.
y z 12 12 12 100 80 C M A M A