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PORTUGAL CONTEMPORNEO - Estudos de Histria

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Academic year: 2021

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Universidade Católica Editora

Portugal Contemporâneo

Estudos de História

José Miguel Sardica

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Índice

Nota Prévia 9

I – A causa da Carta. A via média da política portuguesa

(1820 ‑1852) 15

1. A Carta Constitucional na longa duração do constitucionalismo

português. 15

2. As origens do constitucionalismo outorgado. 18

3. A “súplica” constitucional portuguesa de 1808. 21

4. As promessas e desilusões joaninas. 23

5. O problema sucessório de 1826 e a outorga da Carta Constitucional. 31 6. A Carta Constitucional: fontes, filosofia e estrutura organizativa. 35 7. A Carta Constitucional: características jurídicas essenciais. 37 8. Os primórdios da vigência cartista em Portugal (1826 ‑1828). 44 9. O reinado miguelista e a primeira nacionalização da Carta (1828 ‑1834). 49 10. O liberalismo cartista no reinado de D. Maria (1834 ‑1851). 52 11. A segunda nacionalização da Carta: a Regeneração e o Acto Adicional

de 1852. 57

12. Conclusão. 60

Fontes e Bibliografia 62

II – A Revolução Liberal e a política de defesa e segurança

pública (1820 ‑1851) 67

1. Estado, violência legítima e ordem pública. 67

2. O “reinado da frase e do tiro”: insegurança interna e fraqueza

internacional. 68 3. Entre o auxílio britânico e a ameaça espanhola: a política de defesa

portuguesa no segundo quartel do século xix. 73

4. Forças policiais, insegurança pública e anarquia social no segundo

quartel do século xix. 78

5. O impacto da Regeneração nas políticas de segurança pública

e de defesa portuguesas. 84

Fontes e Bibliografia 87

III – A memória do exílio açoriano e da guerra civil

na escrita biográfica oitocentista 91

1. O significado da geração fundadora. 91

2. Os Açores, o oceano e a liberdade. 94

3. A emigração e o exílio. 96

(3)

5. Da pátria açoriana à vitória na Guerra Civil. 106 6. As virtudes e os usos do cursus honorum liberal. 113

7. Saudade, orgulho e elogio. 116

Fontes e Bibliografia 119

IV – António Rodrigues Sampaio. Revolução, Liberdade e Fomento 123

1. O duplo retrato de um liberal oitocentista. 123

2. A aprendizagem da liberdade e a iniciação no jornalismo. 127 3. O império d’A Revolução de Setembro e a aventura d’O Espectro. 129 4. A mutação ideológica ou a democracia pelo fomento. 134 5. O “povo” e o “progresso”: a obra assistencial de Rodrigues Sampaio. 139 6. Jornalismo e política dos primórdios da Regeneração à estreia ministerial. 142

7. O reformismo regenerador. 146

8. A presidência do Conselho (1881). 149

9. Os fins e os meios da política e da sociedade. 153

Fontes e Bibliografia 154

V – A Regeneração na política portuguesa do século xix 157

1. O significado da ruptura de 1851. 157

2. Antes da Regeneração: o faccionalismo político ‑partidário do

“reinado da frase e do tiro” (1834 ‑1851). 159

3. Os fundamentos e os pressupostos da nova cultura política da Regeneração. 164 4. A vida partidária portuguesa durante a Regeneração. 170 5. Partidarismo e rotativismo: o mito da Regeneração unitária. 175

Fontes e Bibliografia 181

VI – Imprensa e opinião pública na época de Hintze Ribeiro 185

1. O segundo liberalismo português e os desafios da “geração nova”. 185 2. Imprensa e opinião pública na era da masspolitik. 187 3. A função do jornalismo na sociedade portuguesa finissecular. 189 4. Um “mal necessário”? Hintze Ribeiro e a imprensa do seu tempo. 194 5. A morte “mediática” da Monarquia Constitucional. 199

Fontes e Bibliografia 201

VII – A modernidade de D. Carlos na cultura política

do constitucionalismo monárquico 205

1. “Pôr tudo no são”: D. Carlos e o papel do rei no constitucionalismo

monárquico. 205 2. “Uma coroa de espinhos”: D. Carlos e o Portugal fim de século. 207 3. A ruptura contra o “não‑me ‑importismo constitucional”: D. Carlos, Rei. 213 4. “O monarca sábio”: a modernidade de D. Carlos. 218

5. “Um grande rei constitucional”. 220

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VIII – Os intelectuais contra a monarquia. As origens ideológicas da vitória republicana de 1910 225

1. O poder perdido: escritores e intelectuais na modernidade liberal. 225 2. A “idade de ouro” da intelligentsia portuguesa. 230 3. A erosão ideológica da Monarquia Constitucional. 233 4. Os “Vencidos da Vida”: pessimismo, apocalipse e neurose. 241 5. Da Monarquia impossível à República inevitável. 247 6. Os “demolidores do liberalismo” e a nostalgia do poder das ideias. 251

Fontes e Bibliografia 255

IX – Fialho de Almeida e a crise da moderna cidadania portuguesa 259

1. A demanda da educação cultural ou “a primacial questão da vida moderna”. 259 2. O “maioral das letras contemporâneas” ou a aprendizagem do radicalismo. 266 3. Republicanismo, franquismo e regicídio ou a demanda

de “outra coisa qualquer”. 270

4. “Bater o analfabetismo” e “empreender a conquista da cultura”

ou as condições da regeneração nacional. 278

5. O desgosto mortal ou a pátria “entranhadamente amada”. 284

Fontes e Bibliografia 287

X – O franquismo e o regicídio entre a “Vida Velha”

e a “Ideia Nova” 289

1. “O caso historiográfico de João Franco”. 289

2. As origens: “uma vontade ao serviço da mais intransigente ambição”. 292 3. O interregno: “o tempo do meu ostracismo político”. 296

4. O poder: “uma revolução a partir de cima”. 301

5. O franquismo e o regicídio: “ditaduras dentro da legalidade não as há”. 310 6. O regicídio possível: “D. Carlos 1.º, o último”. 314 7. O regicídio provável: “desqualificar ‑me ‑ei política e moralmente”. 316 8. O regicídio inevitável: “o mundo às avessas”. 319

9. Epílogo: “um sobrevivente a mim próprio”. 327

Fontes e Bibliografia 331

XI – Os últimos tempos da monarquia e o triunfo da revolução republicana 333

1. 1910, um ano para a história. 333

2. A Monarquia Constitucional: ascensão e queda de uma cultura política. 334 3. Portugal no início do século xx: crise, estrangulamentos e desafios. 337

4. Os últimos anos da vida monárquica: franquismo, regicídio e acalmação. 342 5. O impasse final: D. Manuel II entre a “reacção” e a revolução. 345 6. Três dias em Outubro: o triunfo republicano em Lisboa. 347 7. Os primórdios da República: da Rotunda ao “afonsismo”. 350

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XII – Ideologia da escola e ideologia na escola durante

a Primeira República portuguesa 357

1. O “fetichismo do alfabeto” na contemporaneidade portuguesa. 357 2. O lugar da educação e da escola na Monarquia Constitucional. 359

3. O projecto educativo do republicanismo. 366

4. O discurso escolar da propaganda republicana. 370

5. A obra educativa da Primeira República. 378

6. A pedagogia republicana na história educativa portuguesa. 392

Fontes e Bibliografia 398

XIII – Direito de voto e política de imprensa

na Primeira República portuguesa 401

1. O liberalismo sem democracia. 401

2. A demanda democrática entre a “vida nova” da Monarquia e a República. 405 3. O problema republicano: liberdade total versus liberdade possível. 408 4. O direito de voto durante a Primeira República. 412 5. A política de imprensa durante a Primeira República. 417 6. Espaço público, opinião e antidemocratismo na Primeira República. 420

Fontes e Bibliografia 425

XIV – Desafios e impasses na história do Terceiro Império

português (1875 ‑1930) 429

1. Os mitos identitários do colonialismo português moderno. 429 2. O despertar do africanismo nas últimas décadas da Monarquia

Constitucional. 431 3. A Primeira República e as colónias portuguesas. 437 4. A “herança sagrada” no século xx português. 443

Fontes e Bibliografia 445

XV – A memória da Primeira República no século xx português 447

1. A República e o republicanismo entre a “ideia”, o regime e a memória. 447 2. As leituras da Primeira República entre a idealização e a condenação. 450 3. Os usos da memória: o republicanismo na Primeira República,

no “reviralho” e no Estado Novo. 452

4. A comemoração politizada: o cinquentenário da República (1960). 458

5. O 5 de Outubro no “espírito de Abril”. 462

6. República e republicanismo: passado, presente e futuro. 465

Fontes e Bibliografia 467

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Nota Prévia

«Que é a história? Que fazem realmente os historiadores? A res‑ posta à questão não mudou desde que os sucessores de Aristó‑ teles a levantaram há dois mil e duzentos anos: os historiadores narram acontecimentos verdadeiros que têm o homem como actor; a história é um romance verdadeiro […] uma mistura muito humana e muito pouco ‘científica’ de causas materiais, de fins e de acasos; numa palavra, uma fatia de vida.»

[Paul Veyne, Comment on écrit l’histoire, 1971]

«Se a história não tivesse nada para nos dizer, não faria muito sentido estudá ‑la, ensiná ‑la ou ler sobre ela. A história é im‑ portante para nós e o conhecimento do passado pode ter um profundo efeito nas nossas consciências e no nosso sentimento de identidade. A história é uma extraordinária disciplina hu‑ manista: pode não nos ensinar lições particulares, mas diz ‑nos como nos podemos conduzir no mundo.»

[Gordon Wood, The Purpose of the Past, 2009]

Sob o título de Portugal Contemporâneo. Estudos de História reúnem ‑se neste volume textos diversos que elaborei ao longo dos últimos dez anos, quase sem‑ pre no âmbito de convites académicos para participação em encontros cientí‑ ficos ou em livros colectivos. Não constituindo a sua soma tudo o que escrevi no espaço da última década, a selecção feita reproduz em todo o caso uma parte substancial do meu trabalho, como se fosse uma espécie de relatório de actividades. Surgidos no decurso de um tempo relativamente longo e portanto sem uma intenção inicial de unidade, os textos podem dar alguma impressão de obra dispersa. Procurei por isso que a selecção e a ordenação não fossem arbi‑ trárias, revelando uma lógica e uma arrumação que servem de fio condutor ao livro.

Todos os quinze textos escolhidos para publicação falam do que foi Portugal entre a primeira metade do século xix e o primeiro quartel do século xx, com

uma ou outra incursão, nos primeiros e nos últimos capítulos, em tempos mais recuados ou mais recentes. O âmbito cronológico estende ‑se assim desde o colapso do Antigo Regime e da chegada da contemporaneidade liberal, a partir

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10 Nota Prévia

de 1820, até ao final da Primeira República e ao triunfo da nova ordem ditato‑ rial, em 1926, depois cristalizada no Estado Novo. Os capítulos 1 a 5 situam ‑se predominantemente no período decorrido entre o Vintismo e a Regeneração, retratando o processo político e social de aprendizagem da liberdade oitocen‑ tista e a maneira como dos anos da implantação do liberalismo em Portugal, até 1851, se transitou para os novos tempos da sua consolidação, já na segunda metade do século xix. Os capítulos 6 a 11 centram ‑se sobretudo nas décadas

finais da Monarquia Constitucional, entre c. 1860‑1870 e 1910, quando diversas dinâmicas políticas, sociais, culturais ou económicas aceleraram a crise do regime monárquico vigente, provocando a sua falência e queda às mãos da revolução republicana do 5 de Outubro. Finalmente, os capítulos 12 a 15 constituem abordagens sobre diferentes aspectos do republicanismo, da vida da Primeira República e da memória do regime de 1910 ‑1926 ao longo do século xx.

O fio condutor do livro não é dado apenas pela cronologia e pela arrumação sequencial dos textos. Entre todos eles existe alguma continuidade temática e uma articulação que revela os principais temas que têm dominado o meu tra‑ balho historiográfico sobre o Portugal oitocentista e novecentista: os aconteci‑ mentos e rupturas, as instituições, leis, projectos, valores, práticas e hábitos que (in)formaram a evolução e cultura políticas, as dinâmicas, espaços, instru‑ mentos e dimensões da opinião pública, e as condições, utopias e limites da consciencialização e exercício da cidadania moderna. Privilegio portanto a his‑ tória política, institucional, cultural, intelectual ou social – em formato de nar‑ rativa de reconstrução do passado humano vivido – e por isso o livro não con‑ tém trabalhos de história económica, de história da tecnologia, de história da arte ou de outros domínios recortáveis dentro do vasto campo de conhecimen‑ to da história como disciplina. Inclui no entanto biografias, género pelo qual tenho particular predilecção e que exercitei no todo ou em parte dos capítulos 4, 6, 7, 9, 10, 12 e 14, a propósito, respectivamente, das figuras de António Rodrigues Sampaio, Hintze Ribeiro, D. Carlos, Fialho de Almeida, João Fran‑ co, João de Barros e Norton de Matos. Quanto à história das relações interna‑ cionais, ou seja, à inserção e presença do Portugal contemporâneo no mundo, apenas a abordo nos capítulos 1 e 2, a propósito da diplomacia peninsular e europeia no tempo da Revolução Liberal e da guerra civil, e no capítulo 14, a propósito do Terceiro Império português e da dimensão ultramarina que con‑ dicionou a história nacional durante séculos. Mais do que apresentar visões fechadas sobre diferentes aspectos e personagens da história contemporânea portuguesa, os textos agora publicados devem ser lidos como ensaios e hipó‑ teses de síntese, procurando alargar o conhecimento sobre questões que julgo importantes e servindo eventualmente para detectar lacunas a preencher no futuro, em investigações minhas ou de outros colegas que se interessem pelo que aqui foi tratado.

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11 Portugal Contemporâneo. Estudos de História

Dos quinze textos que compõem o livro apenas cinco são reproduzidos na sua forma e conteúdo originais, tal qual foram publicados em ocasião anterior. Dos restantes dez, quatro são traduções de trabalhos publicados originalmente em inglês e em espanhol, cinco são inéditos, tendo sido elaborados como su‑ porte para apresentação de comunicações em colóquios ou seminários cujas actas, se planeadas, nunca viram a luz do dia ou aguardam ainda oportunidade de publicação, e um é uma versão mais desenvolvida de um trabalho já publi‑ cado em versão resumida. Quando reli os trabalhos para publicação, não foi fácil resistir à tentação de os reescrever (sobretudo os mais antigos) com emen‑ das ou aditamentos resultantes de leituras mais recentes ou da auto ‑revisão crítica de estilo e interpretações por que passam todos os autores. Foi aliás este distanciamento crítico que me levou a excluir um ou outro texto que escrevi há mais de dez anos, por o considerar demasiado datado ou por não me rever já no seu registo escrito, e a republicar apenas trabalhos mais recentes. Mas em ne‑ nhum introduzi alterações significativas, limitando ‑me a correcções mínimas destinadas a eliminar gralhas ou erros factuais detectados, a reescrever algumas frases menos compreensíveis e a uniformizar critérios de citação.

É importante deixar claras duas regras que segui na composição deste livro. A primeira diz respeito a algumas repetições inevitáveis entre os diferentes capítulos. Poderia tê ‑las eliminado por completo mas isso tinha duas desvanta‑ gens: truncava os textos e impedia que eles pudessem ser lidos individualmen‑ te, pela ordem aleatória com que cada leitor os queira abordar. Acresce além disto que os materiais recolhidos em determinada ocasião para um determina‑ do estudo foram por vezes reaproveitados em ocasião posterior, para outro es‑ tudo com tema diferente mas época ou conteúdo afim. As repetições que exis‑ tem são sobretudo visíveis na utilização de dados económicos ou estatísticos de contextualização, em citações e ideias ‑chave de autores mais importantes ou em algumas opiniões minhas. A segunda regra diz respeito às bibliografias de cada um dos capítulos: elas apenas referem o que foi lido e o que existia à data da sua elaboração. Por isso o volume encerra com uma nota onde se indica a origem de cada texto (mesmo dos capítulos inéditos) e a respectiva data, sendo importante lembrar que entre a época da redacção original e a da publicação (quando feita) passaram, em todos os casos, um ou mais anos.

Quod scripsi, scripsi, diz uma velha expressão latina. Ao publicar esta colec‑

tânea de estudos, tenho apenas a intenção de recuperar, arrumar e disponibili‑ zar num só volume um conjunto de textos cuja soma me parece transmitir uma imagem viva, diacrónica e problematizadora do que foi o Portugal contemporâ‑ neo, uma realidade de passado recente e de inegável importância como chave de leitura para o presente e o futuro do país. A este propósito, vale a pena dizer que nem sempre se salienta devidamente, quer no debate académico quer na opinião cívica ou política mais alargada, o quanto o Portugal actual é devedor das realizações e dos impasses, dos avanços e dos recuos, das instituições, valo‑

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12 Nota Prévia

res, aspirações e práticas que a cultura liberal – oligárquica ou democrática, mais conservadora ou mais radical – enraizou entre nós desde os primórdios da Monarquia Constitucional até ao ocaso da Primeira República. Foi nesse primeiro século da época contemporânea que Portugal e os portugueses se transformaram em muito daquilo que ainda hoje são. É disso que as páginas seguintes falam – dando largo espaço ao discurso directo e citado dos interve‑ nientes da época, porque só utilizando a linguagem que eles usaram é possível ser fiel ao espírito e às expectativas do tempo histórico vivido por outros. E é esse espírito do tempo que deve constituir o conteúdo e a forma de toda a (boa) história.

Gostava de expressar alguns agradecimentos tanto institucionais como pes‑ soais – e em alguns casos a distinção é quase imperceptível. Os textos de histó‑ ria que escrevi ao longo da última década são parte integrante e peças substan‑ ciais da carreira académica que me tem sido proporcionada no quadro da universidade, e não teria sido possível levar a cabo a sua investigação e redac‑ ção sem essa pertença institucional. O meu primeiro agradecimento vai por‑ tanto para a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portu‑ guesa, a que pertenço, e aos seus sucessivos directores, pela amizade, pelo estímulo prestado e pela criação das condições que permitiram e permitem, tanto a título individual como no quadro de centros de estudos, a prossecução deste tipo de trabalhos.

Um obrigado especial é devido, na Universidade Católica Portuguesa, ao Professor Doutor Manuel Braga da Cruz. Para lá da sua liderança institucional como reitor da UCP (entre 2000 e 2012), agradeço ‑lhe aqui o convite original para ingressar na Universidade (em 1993), a atenção com que sempre tem acompanhado a minha produção científica e em particular o interesse com que comigo analisou o esboço deste livro, fornecendo ‑me sugestões úteis. O meu muito obrigado vai também para todos os colegas da Faculdade com quem mantenho contacto mais regular – sobretudo aqueles que trabalham na área da história – e para os alunos, porque é nas aulas que cada professor tem a primei‑ ra oportunidade para testar o que leu, reflectiu e aprendeu nas suas investiga‑ ções.

Um agradecimento especial é também devido à Universidade Católica Edi‑ tora e à sua directora, a Dr.ª Anabela Antunes, pela forma simpática e interes‑ sada com que acolheu a minha proposta de publicação, e a toda a sua equipa, pela produção editorial do livro. Dirigir uma editora universitária, publicar au‑ tores académicos e garantir presença e visibilidade no difícil mercado livreiro dos tempos actuais é uma tarefa triplamente árdua. Como docente da UCP, aqui deixo o meu tributo e o meu muito obrigado à UCEditora por tudo aquilo que faz pelos autores “da casa”. Agradeço igualmente ao Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (CECC) da Faculdade de Ciências Humanas da UCP,

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13 Portugal Contemporâneo. Estudos de História

onde estou integrado como investigador, o apoio financeiro prestado à publica‑ ção do livro, e às instituições, centros de investigação, editoras e revistas que autorizaram a reprodução dos textos: o Instituto da Defesa Nacional, o Institu‑ to Açoriano de Cultura, a Direcção Regional de Cultura dos Açores, a Funda‑ ção Marquês de Pombal, o Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa (CEAUL), o Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (CECC) e o Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa (CEPCEP), ambos da Universidade Católica Portuguesa, a Texto Editores, a Historia Cons‑

titucional (Madrid), a Historia y Política (Madrid) e o Electronic Journal of Portu‑ guese History (e ‑JPH).

Ao longo dos anos, tanto no plano puramente escolar ou académico como no plano intelectual ou pessoal, tive a sorte de contar com excelentes mestres e colegas de ofício. Gostava de aproveitar esta ocasião para dirigir uma referên‑ cia a todos os investigadores e autores a que mais frequentemente recorro nas minhas leituras e que mais de perto moldam o que vou sabendo da história portuguesa. Não por acaso, são os nomes que mais surgem repetidos nas quinze bibliografias contidas neste livro, ou nas bibliografias de outros livros, sobre outros temas ou épocas, que já publiquei. Como é óbvio, só eu sou responsável por aquilo que de mais imperfeito exista nas páginas que se seguem.

Por último, e porque “no man is an island, entire of itself” – na famosa expres‑ são do poeta inglês John Donne reproduzida na literatura, no cinema ou na música – nem este livro nem tudo o resto existiria sem a minha família e em especial a minha mulher Rita. A ambas dedico este volume – à família, pela presença e pelo estímulo; à Rita, por todas as circunstâncias, momentos e emo‑ ções que ao longo dos anos têm preenchido a nossa vida.

Referências

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