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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Crédito Agrícola, Lda.

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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório de Estágio Curricular para a obtenção do

Grau de Licenciatura em Gestão

Bruno Miguel Pires Tiago, N.º1008595

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© Bruno Tiago (2010)

2

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiário: Bruno Miguel Pires Tiago

Curso: Licenciatura em Gestão

Nº de Aluno: 1008595

Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão – ESTG

Instituto Politécnico da Guarda – IPG

Local de Estágio: Crédito Agrícola – Balcão de Aguiar da Beira/Mosteiro

Início do Estágio: 5 de Julho de 2010

Conclusão do Estágio: 22 de Setembro de 2010

Duração do Estágio: 12 semanas

Orientador de Estágio na Instituição: Sr. Sérgio Valverde

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© Bruno Tiago (2010)

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AGRADECIMENTOS

Chegou ao fim mais uma etapa da minha vida. Ao longo dos últimos quatro anos foi muito

o apoio que recebi e muitos os obstáculos que superei.

Quero agradecer aos meus Pais, que sempre estiveram ao meu lado e me apoiaram em

todos os momentos da minha vida.

Também, quero agradecer aos meus amigos que sempre me ajudaram e apoiaram nesta

vida académica.

Quero também agradecer a alguém muito especial, que sempre me apoiou muito, estando

sempre a meu lado, obrigado Cátia por tudo.

Por último, os meus agradecimentos à minha orientadora de estágio, a Prof. Doutora

Fátima David, por estar sempre disponível para me ajudar, bem como a todas as pessoas

com quem trabalhei no Balcão do Crédito Agrícola de Aguiar da Beira e Balcão do

Mosteiro, concelho de Aguiar da Beira.

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© Bruno Tiago (2010)

4

ÍNDICE

Pág.

Glossário de Siglas e Abreviaturas ……… 5

Índice de Figuras ……… 6

Índice de Gráficos ……….

7

Índice de Quadros ……….

8

Introdução ………...………..

9

Capítulo 1. O Grupo Crédito Agrícola ………...

11

1.1 Enquadramento Histórico ………...

11

1.2 Empresas e Serviços ……… 15

1.3 Organigrama ……… 18

1.4 Código de Conduta ……….. 20

1.5 Missão ……….. 21

1.6 Orientações Estratégicas ……….. 22

1.7 Recursos Humanos ………..

23

1.8 Clientes ………

26

1.9 Agências ………..

27

Capítulo 2. Plano de Estágio ………..

34

Capítulo 3. Trabalho Desenvolvido ………

35

3.1 Enquadramento ………

35

3.2 Actividades Desenvolvidas em Front Office …………...………

38

3.2 Actividades Desenvolvidas em Back Office …………...………

55

Conclusão ………..

57

Referências Bibliográficas ……….

59

(6)

© Bruno Tiago (2010)

5

GLOSSÁRIO DE SIGLAS E ABREVIATURAS

CA

Crédito Agrícola

CAM

Crédito Agrícola Mútuo

CCAM

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

CGD

Caixa Geral de Depósitos

FENACAM Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

FGCAM

Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo

FIN

Ficha Informativa Normalizada

IMT

Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis

NIF

Número de Identificação Fiscal

RGIC

Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras

RJCAM

Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito

Agrícola

(7)

© Bruno Tiago (2010)

6

ÍNDICE DE FIGURAS

Pág.

Figura 1. Organigrama do Grupo Crédito Agrícola ..……….… 19

Figura 2. Balcões da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro 28

Figura 3. Balcões da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro 29

Figura 4. Mapa de Localização do Balcão de Aguiar da Beira ………. 30

Figura 5. Mapa de Localização do Balcão de Mosteiro ……… 31

Figura 6. Organigrama do Balcão de Aguiar da Beira ………..…… 32

Figura 7. Sistema Informático Central ………... 36

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© Bruno Tiago (2010)

7

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Pág.

Gráfico 1. Distribuição dos Efectivos do Grupo Crédito Agrícola por Níveis de

Habilitação em 2009 ………...

25

Gráfico 2. Distribuição dos Clientes segundo a sua Natureza em 2009 ……… 26

Gráfico 3. Distribuição dos Clientes por Estrutura Etária em 2009 ……….. 27

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© Bruno Tiago (2010)

8

ÍNDICE DE QUADROS

Pág.

Quadro 1. Efectivo do Grupo Crédito Agrícola por Género, 2007-2009 …...

23

Quadro 2. Efectivos do Grupo Crédito Agrícola por Estrutura Etária, 2007-2009 ... 24

Quadro 3. Efectivos do Grupo Crédito Agrícola por Níveis de Habilitação,

2007-2009 ………..

25

Quadro 4. Características Básicas do Leasing Imobiliário ……….... 50

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© Bruno Tiago (2010)

9

INTRODUÇÃO

Como é do conhecimento geral, o estágio curricular é um complemento de aprendizagem

subjacente ao que é ensinado no percurso escolar. Assim, sendo parte essencial no trajecto

académico, o mesmo torna-se uma ferramenta fundamental no acesso ao mundo do

trabalho, o qual é, até então, um pouco desconhecido.

Através do estágio ultrapassam-se algumas dificuldades que estão inerentes a qualquer

processo de inicialização de actividades no contexto profissional. De facto, o estágio

permite adquirir novas competências e conhecimentos, que são complementares aos

obtidos na formação académica.

Neste contexto, com o objectivo de finalizar a licenciatura em Gestão houve a necessidade

de realizar o estágio curricular, o qual se efectivou durante 3 meses numa instituição

bancária, especificamente na Caixa de Crédito Agrícola de Aguiar da Beira, bem como no

Balcão de Mosteiro, na freguesia de Pena Verde, concelho de Aguiar da Beira.

Por conseguinte, o presente relatório pretende descrever de forma pormenorizada as

actividades desenvolvidas durante o período de estágio. Deste modo, a seguir a esta

introdução seguem-se três capítulos, diferenciados mas interligados entre si, para a

realização dos quais se recorreu a diferentes fontes de informação para consubstanciar o

trabalho realizado, nomeadamente a própria entidade de estágio, bibliografia científica e

académica e recurso à internet.

No capítulo 1, apresenta-se, numa primeira fase, o Grupo Crédito Agrícola (CA), quanto à

sua estrutura organizacional, código de conduta, missão, orientações estratégicas, recursos

humanos, clientes e Agências. Para, numa segunda fase, se apresentar a Agência de Aguiar

da Beira e o Balcão de Mosteiro, onde decorreu o estágio.

(11)

© Bruno Tiago (2010)

10

No capítulo 2, expõe-se o Plano de estágio que foi protocolado entre a Escola Superior de

Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda e a instituição responsável pelo

estágio, em concreto a Caixa de Crédito Agrícola de Aguiar da Beira.

No capítulo 3, descrevem-se as actividades realizadas durante o período de estágio, as

quais se podem classificar em dois grupos: Front Office; e Back Office. A exemplificação

de algumas das actividades desenvolvidas durante o período de estágio encontra-se

suportada na apresentação, em anexo a este relatório, de alguns documentos de suporte às

mesmas, os quais estão longe de corresponder à totalidade das situações vivenciadas

durante o estágio.

Assim, em Front Office, directamente relacionado com o atendimento ao balcão, foram

desempenhadas vários tipos de tarefas, em concreto: abertura, rectificação e encerramento

de contas; depósitos; levantamentos; transferências; poupanças; créditos; requisições de

cartões e cheques; adesão ao CA On-Line; e esclarecimento de dúvidas de clientes. Em

Back Office foram, igualmente, desempenhadas diversas tarefas, de que são exemplo: o

arquivo de documentos; as campanhas comerciais; e o envio de correspondência.

Para finalizar, apresenta-se uma breve conclusão, quer do estágio, quer do relatório

elaborado, com vista a fazer um balanço da experiencia vivida na instituição de realização

do estágio.

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© Bruno Tiago (2010)

11

CAPÍTULO 1. O GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA

1.1 Enquadramento Histórico

No presente capítulo pretende apresentar-se o Grupo Crédito Agrícola, tendo

por base a informação disponibilizada pela própria entidade de estágio, quer

presencialmente quer via Internet

1

. Adicionalmente, a informação recolhida

foi complementada com comentários e reflexões de investigadores, que devidamente se

assinalaram.

A raiz histórica das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) pode situar-se nas Santas

Casas da Misericórdia, fundadas em 1498 sob a égide da esposa de D. João II de Portugal,

Rainha D. Leonor, e de Frei Miguel Contreiras, bem como nos Celeiros Comuns criados

em 1576 por D. Sebastião.

Em 1778, a Misericórdia de Lisboa foi a primeira instituição a fazer empréstimos aos

agricultores. Várias outras Misericórdias se lhe seguiram, levando Andrade Corvo, em

1866 e 1867, a publicar leis destinadas a transformar as Irmandades, Confrarias e

Misericórdias em instituições de crédito agrícola e industrial (Bancos Agrícolas ou

Misericórdias - Bancos).

Quanto aos Celeiros Comuns, fundados por iniciativa particular ou por intervenção dos

reis, dos municípios ou das paróquias, eram entidades de crédito destinadas a socorrer os

agricultores nos anos de escassa produção, adiantando-lhes as sementes por determinado

juro que seria pago, tal como o empréstimo, em géneros. De registar que, somente 100

anos depois apareceram instituições semelhantes na Escócia (1649) e mais de 200 anos

depois na Alemanha (1765). Contudo, a importância dos Celeiros Comuns foi diminuindo

à medida que as taxas de juro foram aumentando, tendo-se procedido em 1862 à sua

1

(13)

© Bruno Tiago (2010)

12

reforma, com a substituição gradual do pagamento em géneros por pagamento em dinheiro,

assimilando-os a verdadeiras instituições de crédito.

Em 1911, o Ministro do Fomento Brito Camacho fundou o verdadeiro Crédito Agrícola em

Portugal, por Decreto de 1 de Março, para cuja implantação trabalharam conjuntamente

monárquicos e republicanos uma vez que o projecto se havia iniciado ainda na vigência da

Monarquia. Contudo, só anos mais tarde, através da Lei nº 215, de 1914, regulamentada

em 1919 pelo Decreto nº 5219, definiu a actividade das CCAM.

Após um período inicial, em que o número de Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

aumentou, graças ao esforço de inúmeros agricultores, ocorreu alguma estagnação a seguir

à crise bancária da primeira metade dos anos 30, da qual resultou a imposição às Caixas da

tutela da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Posteriormente, com as importantes alterações políticas ocorridas a partir de Abril de 1974,

começou a surgir um movimento das Caixas existentes no sentido de se autonomizarem,

expandirem a sua implantação e alargarem a sua actividade nos moldes em que o Crédito

Agrícola Mútuo se desenvolvera em muitos países europeus. Segundo Cabo et al. (2009),

as CCAM foram usadas como ferramenta de financiamento na estratégia de

desenvolvimento do sector agrícola.

Desse movimento resultou a criação, em 1978, da Federação Nacional das Caixas de

Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM) com a função de apoiar e representar, nacional e

internacionalmente, as suas Associadas. Um dos principais objectivos da Federação foi

conseguir a revisão da legislação aplicável ao Crédito Agrícola Mútuo (CAM), nessa altura

já com mais de 60 anos de vigência.

O Decreto-Lei nº 231/82, de 17 de Junho (PCM, 1982), aprovou o regime jurídico do

crédito agrícola mútuo e das cooperativas de crédito agrícola, deixando as Caixas de estar

sujeitas à tutela da CGD e ficando prevista a constituição de uma Caixa Central com o

objectivo de regular a actividade creditícia das Caixas suas associadas. Este novo regime

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13

legal abriu caminho a uma considerável expansão do Crédito Agrícola durante a década de

80, tendo a Caixa Central sido criada em 20 de Junho de 1984.

Em 1987, com a finalidade de assegurar a solvabilidade do sistema, foi instituído, pelo

Decreto-Lei nº 182/87, de 21 de Abril (MF, 1987), o Fundo de Garantia do Crédito

Agrícola Mútuo (FGCAM), no qual participam todas as Caixas Associadas. Para Cabo e

Rebelo (2005), durante os anos 80, a actividade das CCAM demonstrou um

desenvolvimento espectacular, expresso por taxas de crescimento anuais médias de 40%

para os depósitos e 32% para o crédito.

Em 1991, face à necessidade de reflectir legislativamente as transformações que o Crédito

Agrícola atravessara nos últimos anos e de o adaptar às orientações do Direito

Comunitário, surge um novo regime jurídico do CAM, aprovado pelo Decreto-Lei nº

24/91, de 11 de Janeiro (MF, 1991). Este diploma fez adoptar para o Crédito Agrícola um

modelo organizativo, assente no conjunto formado pela Caixa Central e pelas suas

associadas, o qual se denomina Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). A

Caixa Central passou a ter funções e poderes em matéria de orientação, fiscalização e

representação financeira do SICAM, e estabeleceu-se um regime de co-responsabilidade

entre ela e as suas associadas, de modo que a supervisão da solvabilidade e liquidez é feita

com base em contas consolidadas.

A definição de um exigente quadro de constituição e de funcionamento das CCAM, assim

como o reforço dos fundos próprios estabelecidos no novo diploma, pôs termo à

responsabilidade solidária ilimitada dos sócios das CCAM, tendo o seu capital mínimo

passado para €2.493.989,49, embora para aquelas que façam parte do SICAM, esse limite

tenha sido fixado em €49.879,79 (Silva, 2008). O âmbito das operações activas das CCAM

foi também alargado, passando a abranger actividades ligadas à transformação,

conservação, transporte e comercialização de produtos agrícolas, fabricação e

comercialização de bens de capital e à prestação de serviços.

À Caixa Central foi atribuído um estatuto de instituição especial de crédito, embora com

funções próximas dos bancos comerciais, com vista a atenuar a concentração sectorial do

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14

crédito concedido, sem conduzir à descaracterização da natureza e das finalidades do

Crédito Agrícola. Adicionalmente, procedeu-se à instituição da figura do Contrato de

Agência, instrumento muito útil para o desenvolvimento do Crédito Agrícola, conferindo

às CCAM a capacidade de intermediar operações que lhes estavam vedadas no seu âmbito

normal de actividade, em representação da Caixa Central.

Posteriormente, o Decreto-Lei nº 230/95, de 12 de Setembro (MF, 1995), veio alterar o

Regime Jurídico de 1991. As alterações introduzidas por este diploma foram o

alargamento, por um lado, do âmbito associativo das Caixas, acrescentando-lhes as

entidades envolvidas em outras actividades como a caça, pesca, aquicultura, agro-turismo,

artesanato e as indústrias extractivas, e, por outro lado, do âmbito de intervenção comercial

das CCAM, possibilitando à Caixa Central a realização da quase totalidade das demais

operações permitidas aos bancos, fixando-lhe assim um cariz de instituição de crédito

universal. Além disso, eliminou-se a proibição das Caixas distribuírem excedentes pelos

seus associados e deu-se a possibilidade das reservas darem origem a títulos de capital

igualmente distribuíveis pelos Associados.

A partir de 1998, o Crédito Agrícola assiste a uma maior unificação entre as Caixas

Associadas e a Caixa Central, com a introdução de uma única plataforma informática.

Como referem Cabo et al. (2009), o Grupo Crédito Agrícola tem investido na melhoria,

modernização e segurança da sua infra-estrutura tecnológica e de sistemas de informação,

através do desenvolvimento de canais electrónicos complementares ao canal bancário

presencial, destacando-se o lançamento de um serviço Internet banking, um serviço de

banca automática e um serviço de banca telefónica.

De acordo com Cabo e Rebelo (2007), as estratégias seguidas pelo Crédito Agrícola

resultaram numa melhoria da performance das CCAM, pois a instituição tem reforçado as

suas campanhas de marketing institucional, de modo a ampliar a sua notoriedade a nível

nacional, reforçando-a no plano local, com vista à melhoria do seu posicionamento junto

de segmentos emergentes da população, procurando cativar, em especial, a juventude.

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15

Estas modificações, consideradas positivas, tendem a afirmar cada vez mais o Crédito

Agrícola como um "banco completo", com canais de distribuição diversificados e com

ofertas diferenciadas de acordo com os segmentos em que pretende aumentar a sua

penetração, de modo a preservar e aumentar as suas quotas de mercado, num contexto cada

vez mais competitivo.

1.2 Empresas e Serviços

Na sequência do que se comentou no ponto anterior, e em conformidade com a informação

disponibilizada pela própria instituição, o Grupo Crédito Agrícola é um Grupo Financeiro

de âmbito nacional, integrado por um vasto número de bancos locais, as Caixas Agrícolas,

e por empresas especializadas, tendo como estruturas centrais a Caixa Central de Crédito

Agrícola Mútuo, instituição bancária dotada de competências de supervisão, orientação e

acompanhamento das actividades das Caixas Associadas e a FENACAM, instituição de

representação cooperativa e prestadora de serviços especializados ao Grupo.

Com 85 Caixas de Crédito Agrícola, detentoras de mais de 670 Balcões em todo o

território nacional, mais de 400 mil Associados e mais de um milhão de Clientes, o Grupo

Crédito Agrícola é um dos principais grupos bancários portugueses.

A actividade do Grupo Crédito Agrícola tem como base de sustentação as Caixas

Agrícolas, consideradas verdadeiras entidades dinamizadoras das economias locais, que

com a sua autonomia e integração nas respectivas regiões, conhecem em profundidade as

realidades do respectivo tecido empresarial, económico e os desafios que se colocam para

o progresso económico e social a nível local. Como mencionam Cabo et al. (2009), as

CCAM mostraram, ao longo dos anos, um desempenho positivo enquanto agentes

dinamizadores do desenvolvimento das comunidades em que se inserem com destaque

para a função de inclusão financeira territorial e social e manutenção e criação de emprego.

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© Bruno Tiago (2010)

16

Neste contexto, o Grupo Crédito Agrícola é formado por empresas que cobrem uma ampla

gama de serviços, desde os seguros aos serviços informáticos, conforme se expõe a seguir:

 FENACAM

A Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo,

F.C.R.L. (FENACAM), foi constituída a 29 de Novembro de 1978,

tendo como principal objecto: representar o Crédito Agrícola, a nível

nacional e internacional; promover o desenvolvimento das Caixas

Associadas e estimular a criação de novas Caixas Agrícolas; velar pela obediência aos

princípios e à especificidade do sistema cooperativo do Crédito Agrícola; promover e

divulgar o Crédito Agrícola; prestar apoio técnico e formativo às Caixas Agrícolas; e

defender os seus interesses junto de outras Entidades públicas e privadas. Esta entidade é

composta pelos serviços de Auditoria, Apoio Técnico, Administrativos e Financeiros e

Produção Documental e Aprovisionamento.

 CA INFORMÁTICA

A Crédito Agrícola - Serviços de Informática, S.A., foi

constituída em 1993, tendo por objecto a prestação de

serviços informáticos, incluindo consultoria em matéria de

selecção de software e hardware, desenvolvimento e apoio ao desenvolvimento de dados,

formação de pessoal e prestação de serviços de consultoria em organização e gestão, bem

como a comercialização de equipamentos e produtos informáticos.

 CA SERVIÇOS

A Crédito Agrícola - Serviços Informáticos de Gestão,

ACE, corresponde ao centro de serviços partilhados do

Grupo Crédito Agrícola nas áreas dos sistemas de

informação e de operação da compensação.

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17

 CRÉDITO AGRÍCOLA VIDA

A Crédito Agrícola - Companhia de Seguros, S.A., tem por

objectivo o exercício da actividade de Seguros do Ramo

Vida, tendo iniciado a sua actividade em 1999. Em 2006,

iniciou uma nova actividade, Fundos de Pensões. A sua missão é apoiar os Clientes na sua

protecção social e desenvolvimento económico, oferecendo-lhes produtos de poupança,

capitalização e de risco que satisfaçam as suas necessidades específicas. Esta entidade tem

na sua estrutura accionista a Caixa Central e diversas CCAM pertencentes ao Grupo

Crédito Agrícola.

 CA SEGUROS

A Crédito Agrícola - Companhia de Seguros de Ramos Reais, S.A.,

tem por objectivo servir os Clientes do Crédito Agrícola com

seguros de Ramos Reais, fornecendo soluções para os problemas

de segurança e protecção. Com um atendimento permanente e um

conjunto de Seguros adequado, responde efectivamente ao desafio de prestar um melhor

serviço na área para que foi criada, tornando-se uma mais-valia tanto para o Grupo Crédito

Agrícola como para os seus Clientes.

 CA GEST

A Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., tem por objecto principal a

actividade de gestão de um ou mais Organismos de Investimento

Colectivo e a gestão discricionária e individualizada de carteiras por conta de outrem. A

sociedade pode ainda desenvolver actividades de gestão de fundos de capital de risco, de

investimento imobiliário e de fundos de pensões, bem como de consultoria de

investimentos.

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© Bruno Tiago (2010)

18

 CA CONSULT

A Crédito Agrícola Consult é uma Unidade de Banca de

Negócios, dotada de competências técnicas, conhecimento

sectorial e fundos de capital de risco que, em conjunto com os

activos tangíveis e intangíveis das Empresas, constituem factores críticos de sucesso para

a sua Gestão.

1.3 Organigrama

Uma entidade, ao agrupar um certo número de pessoas, com relações de dependência, que

trabalham em conjunto para atingir um objectivo comum, exige a definição e atribuição de

tarefas a cada um dos seus colaboradores. Assim, quanto mais numeroso for o grupo de

trabalho mais premente se torna a criação de um organigrama.

Nestes termos, o Organigrama consiste na representação gráfica de uma entidade ou

organização, que indica os seus elementos constitutivos e as relações existentes entre eles,

ou seja, como estão dispostos os órgãos ou sectores, a hierarquia e as relações de

comunicação existentes entre eles.

Por conseguinte, a Figura 1 apresenta o Organigrama do Grupo Crédito Agrícola na

actualidade.

(20)

© Bruno Tiago (2010)

19

Figura 1. Organigrama do Grupo Crédito Agrícola

(21)

© Bruno Tiago (2010)

20

1.4 Código de Conduta

A nível profissional, o Grupo Crédito Agrícola possui um Código de Conduta a ser seguido

por todos os seus colaboradores, o qual define princípios e deveres profissionais gerais

2

.

No âmbito dos princípios gerais, considera-se que a actuação dos dirigentes e dos

trabalhadores do Grupo Crédito Agrícola deve pautar-se pela fidelidade e lealdade para

com o Grupo e ser honesta, independente, íntegra, isenta, discreta e não atender a

interesses pessoais, devendo igualmente aderir a padrões elevados de ética profissional e

evitar situações susceptíveis de originar conflitos de interesses.

Para tal, os dirigentes deverão adoptar as melhores práticas do sector, cumprir

pontualmente todas as obrigações e deveres, respeitar escrupulosamente as normas e

regulamentos em vigor, estimular e defender o bom funcionamento e a cooperação entre as

instituições do Grupo, bem como desenvolver um ambiente de respeito mútuo, um são

relacionamento e um espírito de estreita colaboração com os demais dirigentes e

trabalhadores do Grupo.

A sistematização destes princípios encontra-se prevista nos seguintes tópicos:

 Igualdade de tratamento e não discriminação;

 Diligência, eficiência e responsabilidade;

 Dádivas, outros benefícios ou recompensas;

 Utilização dos recursos do Grupo;

 Prevenção de potenciais conflitos de interesse;

 Relacionamento com as Instituições do Grupo;

 Lealdade e cooperação.

2

(22)

© Bruno Tiago (2010)

21

No âmbito dos deveres profissionais gerais, a lei impõe, como critério geral de actuação

das pessoas com funções de administração no sector bancário, um critério de diligência e

de gestão sã e prudente, que consiste em proceder na sua actividade com a diligência de

um gestor criterioso e ordenado, de acordo com o princípio da repartição de riscos e da

segurança das aplicações, e tendo em conta o interesse dos depositantes, dos investidores e

dos demais credores.

Para além disso, o actual Direito Bancário em Portugal impõe regras de conduta aos

membros dos órgãos sociais das instituições de crédito, que são verdadeiros deveres

profissionais, decorrentes dos princípios de confiança, discrição, liberdade, verdade,

neutralidade, prudência e correcto comportamento que norteiam a ética financeira e que

têm de ser respeitados pelos seus destinatários.

Assim, são exigidos a todos os dirigentes e quadros superiores do Grupo Crédito Agrícola,

o conhecimento e o cumprimento rigoroso de todas as normas legais que lhes sejam

aplicáveis, designadamente o Código Cooperativo, o Código das Sociedades Comerciais, o

Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito Agrícola

(RJCAM) e o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGIC),

assim como a demais legislação societária, comercial, civil e penal para que ambos esses

Regimes remetem.

1.5 Missão

Em conformidade com a informação disponibilizada no seu site

3

, o Grupo Crédito

Agrícola harmoniza as suas origens com a visão contemporânea de um grupo financeiro de

oferta universal, mantendo com os seus Clientes uma relação muito próxima.

3

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© Bruno Tiago (2010)

22

Assim, o competitivo portefólio, pontuado pela diversidade de soluções – aposta crescente

no Crédito à Habitação, Cartões de Crédito e Leasing – promove a captação de novos

Clientes, sobretudo Jovens.

Nestes termos, o Grupo Crédito Agrícola orgulha-se de dar um contributo único para o

desenvolvimento económico e social de muitas regiões do País, de satisfazer a globalidade

das necessidades financeiras e de gerar benefícios para as Comunidades onde se encontra

inserido, para os seus Associados, Clientes e Colaboradores.

1.6 Orientações Estratégicas

A nível estratégico, o Grupo Crédito Agrícola procura o incremento da sua performance

em áreas-chave, o aumento da sua quota de mercado e a melhoria dos níveis organizativos,

prudenciais e de controlo interno, de eficiência e de rendibilidade. Para a prossecução

destas intenções, o Grupo Crédito Agrícola apresenta uma ampla oferta de produtos e

serviços para todos os segmentos, adaptada às realidades locais e ao mercado em geral.

Como principais objectivos, o Grupo Crédito Agrícola pretende:

Aprofundar e valorizar o relacionamento com o universo de Clientes, potenciando,

numa lógica personalizada, dois conceitos que são marca distintiva do Crédito

Agrícola: Banca de Relação; e Banca de Proximidade;

Promover o aperfeiçoamento constante do Serviço ao Cliente, visando um elevado

grau de satisfação; e

Contribuir para a afirmação e a qualidade de vida das comunidades locais, através

do apoio ao desenvolvimento das economias das respectivas regiões.

(24)

© Bruno Tiago (2010)

23

1.7 Recursos Humanos

Os recursos humanos ganham cada vez maior importância nas instituições, sendo parte

integrante e indispensável no desenvolvimento das mesmas. Para tal, recursos humanos

bem qualificados potenciam um bom funcionamento e uma boa coordenação no seio das

instituições.

Por conseguinte, no presente ponto vai proceder-se à caracterização dos recursos humanos

do Grupo Crédito Agrícola. Em termos de efectivo global, o mesmo é constituído, em

2009, por 55% de homens e 45% de mulheres, conforme se pode observar no Quadro 1.

Quadro 1. Efectivos do Grupo Crédito Agrícola por Género, 2007-2009

Homens

Mulheres

Total

Variação anual (%)

2009

2.160

1.748

3.908

1,3%

2008

2.134

1.724

3.858

3,2%

2007

2.090

1.649

3.739

1,3%

Fonte: GCA (2010).

Segundo o GCA (2010), a distribuição do número de efectivos do Grupo Crédito Agrícola

por género nas diferentes regiões do País traduz-se em:

 zona Norte - 57% de homens e 43% de mulheres;

 zona Centro I - 54% de homens e 46% de mulheres;

 zona Centro II - 53% de homens e 47% de mulheres;

 zona Sul - 55% de homens e 45% de mulheres;

 zona dos Açores - 81% de homens e 19% de mulheres.

Face aos valores anteriores, pode concluir-se que os colaboradores do Grupo Crédito

Agrícola são maioritariamente homens, sendo essa primazia mais significativa na região

autónoma dos Açores.

(25)

© Bruno Tiago (2010)

24

Quanto à estrutura etária, tomando por referência o período global de 2007-2009,

verifica-se que a maior percentagem de colaboradores se situa nos escalões etários

incluídos no intervalo dos 35 aos 49 anos, sendo o escalão dos 40 aos 44 anos que regista a

maior percentagem (Quadro 2).

Importa assinalar que, em 2007 depois do escalão dos 40 aos 44 anos era o escalão dos 35

aos 39 anos aquele que aparecia em segundo lugar, enquanto em 2008 e 2009 a segunda

posição era ocupada pelos colaboradores com idades compreendidas entre os 45 e os 49

anos, notando-se o envelhecimento dos mesmos. Em termos globais, o nível médio etário é

de 41,44 anos.

Quadro 2. Efectivos do Grupo Crédito Agrícola por Estrutura Etária, 2007-2009

Escalão Etário

2009

2008

2007

H

om

en

s

M

u

lh

er

es

T

ot

al

H

om

en

s

M

u

lh

er

es

T

ot

al

H

om

en

s

M

u

lh

er

es

T

ot

al

Até 24 anos

25

18

43

26

30

56

26

28

54

De 25 a 29 anos

136

156

292

139

172

311

154

161

315

De 30 a 34 anos

316

306

622

330

307

637

327

282

609

De 35 a 39 anos

394

312

706

402

295

697

442

305

747

De 40 a 44 anos

470

306

776

492

331

823

458

326

784

De 45 a 49 anos

433

301

734

420

278

698

404

264

668

De 50 a 54 anos

241

191

432

206

171

377

178

144

322

De 55 a 59 anos

106

84

190

86

73

159

76

83

159

De 60 a 61 anos

16

35

51

15

28

43

13

20

33

De 62 a 64 anos

14

27

41

11

29

40

6

25

31

65 e mais anos

9

12

21

7

10

17

6

11

17

Total

2.160 1.748 3.908 2.134 1.724 3.858 2.090 1.649 3.739

Nível Etário Médio (Soma das Idades / Número de Pessoas)

41,44

Fonte: GCA (2010).

No que se refere à estrutura habilitacional, constata-se que o Ensino Secundário e o

Ensino Superior constituem os níveis de maior predominância, correspondendo aos grupos

profissionais de maior expressão numérica no total do efectivo global, representando 84%

do mesmo (Quadro 3).

(26)

© Bruno Tiago (2010)

25

Quadro 3. Efectivos do Grupo Crédito Agrícola por Níveis de Habilitação, 2007-2009

Níveis de Habilitação

2009

2008

2007

H

om

en

s

M

u

lh

er

es

T

ot

al

H

om

en

s

M

u

lh

er

es

T

ot

al

H

om

en

s

M

u

lh

er

es

T

ot

al

Inferior ao 1º Ciclo Ensino

Básico

7

7

0

7

7

0

8

8

1º Ciclo do Ensino Básico

145

145

0

157

157

0

166

166

2º Ciclo do Ensino Básico

25

54

79

29

56

85

39

61

100

3º Ciclo do Ensino Básico

234

145

379

245

148

393

248

150

398

Ensino Secundário

1.323

764 2.087

7

1.322

768 2.090 1.311

755 2.066

Bacharelatos

104

123

227

112

133

245

116

139

255

Licenciaturas

465

500

965

419

451

870

370

368

738

Mestrados e Doutoramentos

9

10

19

7

4

11

6

2

8

Total

2.160 1.748 3.908 2.134 1.724 3.858 2.090 1.649 3.739

Fonte: GCA (2010).

A distribuição dos efectivos do Grupo Crédito Agrícola no ano de 2009 por níveis de

habilitação pode observar-se no Gráfico 1, tendo aumentado o nível de habilitações

académicas dos mesmos.

Gráfico 1. Distribuição dos Efectivos do Grupo Crédito Agrícola por Níveis de

Habilitação em 2009

(27)

© Bruno Tiago (2010)

26

65%

35%

Particulares

Empresas

1.8 Clientes

Como todas as instituições bancárias conhecidas, o Grupo Crédito Agrícola também tem o

seu leque de clientes. Neste caso específico, permanece ainda o estigma de que os clientes

do Crédito Agrícola são na sua maioria agricultores e subsidiados, sendo que parte desta

afirmação, ainda é um pouco verdadeira, pois estes clientes existem e estão fidelizados à

instituição desde o início da sua actividade.

Em 2008, o Grupo Crédito Agrícola detinha 99 Caixas Associadas, detentoras de mais de

650 balcões em todo o território nacional, mais de 400 mil Associados e mais de 1 milhão

de Clientes, sendo um dos principais grupos bancários portugueses, ocupando o sexto lugar

a nível nacional (Silva, 2008). Para esta realidade contribuiu a captação de novos clientes,

nomeadamente empresários e clientes particulares diversificados.

De acordo com o Balanço Social Consolidado de 2009, a distribuição dos clientes segundo

a sua natureza, especificamente clientes particulares e empresas, pode visualizar-se no

Gráfico 2. Assim, da leitura do Gráfico 2 conclui-se que a maioria dos clientes do Crédito

Agrícola são particulares (65%).

Gráfico 2. Distribuição dos Clientes segundo a sua Natureza em 2009

Fonte: GCA (2010)

Elaboração Própria

(28)

© Bruno Tiago (2010)

27

5%

15%

20%

25%

35%

Até aos 18 anos

18 a 35 anos

35 a 50 anos

50 a 65 anos

Mais de 65 anos

No que respeita à estrutura etária dos clientes, constata-se que a mesma é muito

diversificada, conforme se pode verificar no Gráfico 3.

De facto, o crédito Agrícola tem

clientes de todas as faixas etárias, com predomínio dos clientes com mais de 65 anos

(35%), seguidos pelos clientes com mais de 50 e menos de 65 anos (25%).

Gráfico 3. Distribuição dos Clientes por Estrutura Etária em 2009

Fonte: GCA (2010)

Elaboração Própria

A realidade anterior não é de estranhar, na medida em que os clientes da instituição

correspondem maioritariamente a agricultores, os quais representam uma população

envelhecida.

1.9 Agências

Em 1911 o Crédito Agrícola inicia a organização de agências em todos os concelhos do

Continente e ilhas. Como anteriormente se comentou, em 2008, a instituição detinha 99

Caixas Associadas, detentoras de mais de 650 balcões em todo o território nacional.

(29)

© Bruno Tiago (2010)

28

No presente caso, a Caixa Associada do Grupo Crédito Agrícola onde se realizou o estágio

foi a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro, com sede em Tabuaço.

Esta Caixa foi constituída em 29 de Junho de 1979, sendo uma instituição de crédito sob a

forma de cooperativa de responsabilidade limitada e tendo como áreas de intervenção e

negócio os concelhos de Tabuaço, Penedono, Sernancelhe, Aguiar da Beira, Trancoso,

Moimenta da Beira e Armamar.

Actualmente, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro possui uma

rede de 13 Balcões distribuídos pelas seguintes localidades: Tabuaço; Sendim; Penedono;

Sernancelhe; Ferreirim; Trancoso; Vila Franca das Naves; Aguiar da Beira; Mosteiro;

Armamar; Moimenta da Beira; Alvite; e Leomil (Figura 2).

Figura 2. Balcões da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro

Concelho

Localidade

Tabuaço

Tabuaço

Sendim

Penedono

Penedono

Sernancelhe

Sernancelhe

Ferreirim

Trancoso

Trancoso

Vila Franca das Naves

Aguiar da Beira

Aguiar da Beira

Mosteiro

Armamar

Moimenta da Beira

Armamar

Moimenta da Beira

Alvite

Leomil

Fonte: Elaboração Própria.

Neste contexto, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro tem a sua

própria estrutura interna, como demonstrada a Figura 3.

(30)

© Bruno Tiago (2010)

29

Figura 3. Organigrama da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do

Vale do Távora e Douro

(31)

© Bruno Tiago (2010)

30

Por conseguinte, na Figura 3 encontram-se assinalados os Balcões onde se realizou o

estágio, em concreto o Balcão de Aguiar da Beira e o Balcão de Mosteiro, ambos

pertencentes ao concelho de Aguiar da Beira. Em termos genéricos, Aguiar da Beira é uma

vila pertencente ao Distrito da Guarda, Região Centro e sub-região do Dão-Lafões, com

cerca de 1.500 habitantes. Esta vila é sede de um município com 203,68 km² de área e

6.262 habitantes (em 2006), subdividido por 13 freguesias e limitado a norte pelo

município de Sernancelhe, a leste por Trancoso, a sueste por Fornos de Algodres, a

sudoeste por Penalva do Castelo e a oeste por Sátão

4

.

Figura 4. Mapa de Localização do Balcão de Aguiar da Beira

Fonte: maps.google.pt

4

(32)

© Bruno Tiago (2010)

31

A Figura 4 apresenta a localização do Balcão de Aguiar da Beira, o qual foi fundado em

1987, com início de actividade em 1988. Enquanto, a Figura 5 apresenta a localização do

Balcão de Mosteiro.

Figura 5. Mapa de Localização do Balcão de Mosteiro

Fonte: maps.google.pt

Mosteiro é uma aldeia que se situa na freguesia de Pena Verde, concelho de Aguiar da

Beira, com 32,79 km² de área e 980 habitantes. É a freguesia de maior área no concelho, a

segunda em população e a quarta em densidade demográfica.

(33)

© Bruno Tiago (2010)

32

O Balcão de Mosteiro iniciou a sua actividade em 2007, estando inserido no meio rural

(uma aldeia). Por esse facto, o Balcão só se encontra aberto ao público durante o período

da tarde e nos dias de mercado local, que se realiza de 15 em 15 dias, durante todo o dia. O

serviço deste Balcão é assegurado diariamente por um dos colaboradores do Balcão de

Aguiar da Beira.

Apesar do período de atendimento presencial não ser contínuo, o Balcão de Mosteiro

torna-se rentável, porque, como já foi referido anteriormente, está situado numa freguesia

com a maior área do concelho e com uma boa parte da população do mesmo. Com a aposta

na criação de balcões em localidades rurais, o Crédito Agrícola tem como objectivo gerir

uma maior proximidade, cativando uma maior confiança dos seus clientes e originando

assim a criação de novos potenciais clientes.

Em termos de funcionamento, a Figura 6 traduz a estrutura interna do Balcão de Aguiar da

Beira, representado pelo seu organigrama.

Figura 6. Organigrama do Balcão de Aguiar da Beira

Fonte: Elaboração própria.

Coordenador de

Balcão

Sub-Coordenador

de Balcão

Gestor Caixa

(Tesoureiro)

(34)

© Bruno Tiago (2010)

33

Uma breve análise das tarefas dos colaboradores do Balcão de Aguiar da Beira pode

sintetizar-se em:

 Coordenador de Balcão - tem como função chefiar o trabalho desenvolvido pelos

seus colaboradores e responde pelo Balcão perante a Sede, cabendo-lhe também a

tomada de decisões relacionadas com o funcionamento do Balcão;

 Sub-Coordenador de Balcão - tem como função supervisionar o trabalho

desenvolvido pelos seus colaboradores e auxiliar nas decisões tomadas pelo

Coordenador de Balcão;

 Gestor Caixa (Tesoureiro) - é o responsável por supervisionar o trabalho

desempenhado pelos Caixas e tem a tarefa de controlar as existências no cofre e nas

caixas;

 Comerciais - têm como função fazer os Créditos, abertura de contas e atendimento

ao público em geral;

 Caixas - têm por função o atendimento ao público, bem como auxiliar os

Comerciais nas suas funções.

(35)

© Bruno Tiago (2010)

34

CAPÍTULO 2. PLANO DE ESTÁGIO

Aquando do início do estágio, em conjunto com o orientador na instituição, Sr. Sérgio

Valverde, elaborou-se o presente plano de estágio, o qual obteve aprovação da orientadora

de estágio na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda,

Prof. Doutora Fátima David.

Assim, o plano de estágio continha 9 pontos, especificamente:

1. Fase de observação, sensibilização e formação;

2. Estabelecer contactos com as diversas áreas do Crédito Agrícola;

3. Planear e executar actividades inerentes a actividade bancária e seguros;

4. Conhecer e aconselhar os clientes os produtos e serviços bancários e financeiros;

5. Apoiar nas operações de caixa, nomeadamente, abertura e movimentação de contas

bancárias com apresentação de documentos justificativos;

6. Participar em diversas tarefas de formalização de contratos e arquivo;

7. Participação na análise e formalização de propostas de crédito e leasing;

8. Apoio em actividades de marketing e promoção do Credito Agrícola;

9. Participação em formações a desenvolver pelo Credito Agrícola.

Para a concretização dos objectivos do estágio procurou-se demonstrar capacidade

organizativa e disciplina em relação às tarefas propostas, adaptação ao trabalho bem como

espírito de iniciativa e capacidade de decisão. Para tal, os objectivos do estágio foram

apresentados e consumados diariamente, mediante as tarefas realizadas, nomeadamente

atendimento ao balcão, apoio administrativo geral, contacto telefónico e serviço bancário

não assistido e arquivo, entre outros.

(36)

© Bruno Tiago (2010)

35

CAPÍTULO 3. TRABALHO DESENVOLVIDO

3.1 Enquadramento

Ao longo do percurso académico vai-se gradualmente tomando conhecimento com novas

áreas da realidade económica e social. Os conhecimentos desenvolvem-se ao longo da

aprendizagem escolar e pessoal, sendo necessários ao crescimento intelectual, profissional

e, consequentemente, pessoal. Para finalizar a etapa académica surge a oportunidade de

realizar um estágio curricular, levando assim à prática a teoria abordada em sala de aula.

Em 5 de Julho de 2010 iniciou-se o estágio curricular no Balcão de Aguiar da Beira da

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, tendo terminado em 23 de Setembro de 2010, após 12

semanas de duração. Paralelamente, como o funcionamento do Balcão de Mosteiro é

assegurado pelos colaboradores do Balcão de Aguiar da Beira, ao logo do estágio houve a

oportunidade também aí realizar tarefas.

Esta foi uma experiência muito enriquecedora, pois houve a oportunidade de

complementar os conhecimentos teóricos com a prática exercida no contexto do estágio

curricular. O âmbito do estágio consistiu na aplicação de conhecimentos apreendidos em

diversas áreas abordadas na Licenciatura em Gestão, nomeadamente as áreas financeira e

comercial, de modo funcional e adequado.

Assim, no presente capítulo apresenta-se o trabalho desenvolvido durante o período de

estágio, o qual se pode estruturar em dois grupos: Front Office; e Back Office. Em Front

Office, directamente relacionado com o atendimento ao balcão, foram desempenhadas

vários tipos de tarefas, em concreto: abertura, rectificação e encerramento de contas;

depósitos; levantamentos; transferências; poupanças; créditos; requisições de cartões e

cheques; adesão ao CA On-Line; e esclarecimento de dúvidas de clientes. Em Back Office

foram, igualmente, desempenhadas diversas tarefas, de que são exemplo: o arquivo de

documentos; as campanhas comerciais; e o envio de correspondência.

(37)

© Bruno Tiago (2010)

36

Para desempenhar esse tipo de funções, tanto a nível de Front Office como de Back Office,

utilizavam-se dois tipos de programas informáticos, que o Crédito Agrícola tem como

sistemas base: o Sistema Central; e o Sistema Local. Estes dois programas são ferramentas

indispensáveis para um bom desempenho, pois sem eles quase não se conseguem exercer

as tarefas que são exigidas neste tipo de instituição.

A Figura 7 apresenta a imagem do Sistema Central. Através do Sistema Central efectua-se

a criação e modificação das contas bancárias dos clientes. Este programa é utilizado nas

duas vertentes: Front Office; e Back Office.

Figura 7. Sistema Informático Central

Fonte: Elaborado a partir da fonte do Balcão de Aguiar da Beira.

No caso do Sistema Local, o mesmo é fundamentalmente utilizado na vertente de Front

Office, pois foi concebido para fazer todas as operações no atendimento presencial ao

cliente. Importa realçar a importância deste sistema, para um bom atendimento aos clientes

do Crédito Agrícola, mesmo nas operações mais simples, como por exemplo o

levantamento de numerário, o depósito ou transferência. A Figura 8 apresenta a imagem do

Sistema Local.

(38)

© Bruno Tiago (2010)

37

Figura 8. Sistema Informático Local

Fonte: Elaborado a partir da fonte do Balcão de Aguiar da Beira.

Durante o período de estágio realizaram-se tarefas nos vários departamentos do Balcão de

Aguiar da Beira, permitindo tomar plena consciência do funcionamento do quotidiano do

mesmo. Assim, para uma melhor compreensão e para que se possa ter uma visão mais

específica do trabalho realizado, explica-se de seguida, aprofundadamente, cada actividade

desenvolvida, referindo o objectivo e as dificuldades encontradas na realização de cada

uma. Para melhor caracterizar o trabalho desenvolvido utilizou-se a informação

disponibilizada pelo Grupo Crédito Agrícola no seu site da Internet, bem como os

panfletos informativos da instituição.

3.2 Actividades Desenvolvidas em Front Office

Em Front Office desempenharam-se vários tipos de tarefas ao longo do período de estágio,

sendo as mais relevantes relacionadas com:

 Abertura, Rectificação e Encerramento de Contas;

 Depósitos;

 Levantamentos;

(39)

© Bruno Tiago (2010)

38

 Transferências;

 Poupanças;

 Créditos;

 Requisições de Cartões e Cheques;

 Adesão ao CA On-Line;

 Esclarecimento de dúvidas de Clientes.

 ABERTURA, RECTIFICAÇÃO E ENCERRAMENTO DE CONTAS

A maior confiança que pode haver entre o Grupo Crédito Agrícola e os seus clientes é a

aberturas de contas. Para que isso aconteça, a CA precisa de ter a informação completa dos

seus clientes, a qual é exigida pelo próprio Banco de Portugal e se refere a:

 Bilhete de Identidade ou documento equivalente válido, onde conste fotografia e

assinatura, emitido por uma entidade pública competente;

 Comprovativo de morada (por exemplo, factura/recibo de electricidade ou água,

carta de condução ou uma declaração de rendimentos);

 Comprovativo de profissão e entidade patronal (por exemplo, recibo de

vencimento/pensão, cartão profissional emitido por ordem profissional ou entidade

patronal, cartão de estudante);

 Preenchimento por parte do cliente da ficha de assinaturas autorizadas para

movimentação da conta (Anexo 1);

 Preenchimento por parte do cliente da ficha dos elementos informativos, a qual é

uma ficha de confidencialidade (Anexo 2).

A abertura de conta não é mais do que uma relação contratual, que se espera que seja

longa. Para que haja essa relação terá de se assinar um contrato entre as duas partes.

Depois de verificar que o cliente tem os documentos todos correctos, é necessário

introduzir os dados do cliente no sistema, criando a ficha de “cliente”, para depois se poder

abrir a conta.

Na medida em que é muito importante preservar as relações com os clientes já existentes,

importa que estes estejam permanentemente bem informados, cumprindo, por um lado, o

(40)

© Bruno Tiago (2010)

39

princípio de que os clientes possuem constantemente informação actualizada e, por outro

lado, o requisito exigido pelo Banco de Portugal. Assim, quando são efectuadas alterações

às contas (rectificações das condições ou encerramento das mesmas) tem-se como

prioridade informar o cliente das alterações efectuadas, procedendo-se de imediato ao seu

contacto, seja por escrito ou via telefónica.

 DEPÓSITOS

Existem diferentes contas de depósitos, diferenciadas de acordo com o tipo de cliente:

clientes particulares; ou empresas. Para se abrir uma conta é preciso ter uma conta base, a

qual tem de ser sempre uma conta de Depósitos à Ordem. Esse é a primeira ligação entre o

CA e o cliente. Actualmente, é também obrigatório entregar a Ficha Informativa

Normalizada (FIN), contendo informação de todas as condições das contas criadas. Depois

de criada a conta à ordem, podem existir vários tipos de contas: Depósitos a prazo; e

Poupanças.

Depósitos à Ordem de Particulares

A conta de Depósitos à Ordem de particulares oferece flexibilidade de movimentação,

consulta e maior tranquilidade para efectuar pagamentos, permitindo também associar

diversos produtos e serviços. Esta conta possibilita o acesso a um descoberto autorizado,

bastando para isso a domiciliação do salário ou uma ordem de transferência permanente.

Dentro dos Depósitos à Ordem de particulares existem várias contas, especificamente:

Conta Completa - é uma conta de Depósitos à Ordem, remunerada por escalões e

que possibilita o acesso a um descoberto autorizado, bastando para isso que

domicilie o salário ou se dê uma ordem de transferência permanente. Esta conta

destina-se a clientes particulares que reúnam as seguintes condições: aufiram o

ordenado ou remuneração mensal regular, com um montante mínimo de €500,00; e

tenham idade superior a 18 anos. A Conta Completa pode ser movimentada pelo

titular através de: cheques; cheques visados; ordens de transferência, periódicas ou

pontuais; depósito de dinheiro e valores; cartão de débito VISA Electron.

(41)

© Bruno Tiago (2010)

40

 Conta 1,2,3 - é uma conta à ordem com condições especiais para os mais novos e

que constitui um excelente instrumento de suporte à constituição de aplicações a

prazo em nome do jovem. Destina-se a crianças e jovens até aos 12 anos, inclusive.

Os representantes legais do menor poderão abrir a Conta 1,2,3 com apenas €50,00 e

poderão movimentá-la ao balcão ou por transferência bancária. Esta conta está

isenta de despesas de manutenção. Permite o acesso a produtos vocacionados para

jovens com condições atractivas: Conta Poupança Futuro; Conta Poupança Geração

Jovem; e Conta Poupança-Habitação Jovem.

 Conta BeFree - é uma conta em tudo igual à Conta 1,2,3 mas o cliente alvo neste

caso são os jovens dos 13 aos 17 anos, inclusive.

 Conta SuperJovem - é uma conta à ordem com condições especiais para os jovens

adultos e que constitui um excelente instrumento de suporte à constituição de

aplicações a prazo em nome do jovem. Destina-se a jovens dos 18 aos 30 anos,

inclusive. O jovem pode abrir a sua Conta SuperJovem com apenas €100,00 e

poderá movimentá-la ao balcão, por transferência bancária, cheques, Cartão

SuperJovem e serviço On-Line. Esta conta está isenta de despesas de manutenção e

é remunerada por escalões. Se o jovem já estiver a trabalhar e pretender domiciliar

o seu ordenado, esta conta permite-lhe, ainda, o acesso a um descoberto

autorizado.

Depósitos à Ordem de Empresas

A conta de Depósitos à Ordem de empresas permite fazer a gestão corrente das

disponibilidades da empresa com liquidez total e oferece diversas vantagens, tais como a

flexibilidade de movimentação e de consulta, através de cheques, cartões e ordens de

pagamento. Este tipo de conta tem associados outros tipos de produtos, como sejam:

Acesso ao cartão de débito Visa Electron;

Acesso ao cartão de crédito;

Pagamento de despesas periódicas;

Pagamento de vencimentos;

(42)

© Bruno Tiago (2010)

41

À conta de Depósitos à Ordem de empresas está associada:

 Conta Negócio - é uma conta de Depósitos à Ordem, especialmente vocacionada

para

as

empresas

e

empresários

em

nome

individual.

Além de ser remunerada por escalões (pela totalidade do saldo), também

possibilita o acesso a um limite de crédito (descoberto autorizado), que permite

cobrir necessidades pontuais de tesouraria e proporcionar uma gestão quotidiana

do negócio. Pode dispor-se do dinheiro a todo o momento, através de numerário,

cheques, transferências, rede Multibanco e Internet. Tem como produtos

associados: Cartão de débito Visa Electron; Cartões de crédito Visa Empresa;

Pagamentos, recebimentos e transferências periódicas ou pontuais; Operações de

estrangeiro.

Depósitos a Prazo

Após ter criado uma conta de Depósitos à Ordem, o cliente pode, então, beneficiar dos

variadíssimos produtos que a CA tem para lhe oferecer, entre os quais se encontram as

contas de Depósitos a Prazo. Este tipo de conta serve para que os clientes possam guardar

dinheiro ou valores durante um determinado tempo, podendo assim rentabilizar o seu

valor. Como vantagens:

São produtos sem qualquer risco;

As taxas de juro são atractivas e garantidas para cada período;

Como o prazo destas contas é curto, as mesmas permitem uma maior flexibilidade

de movimentação sem penalizações;

Permitem efectuar entregas pontuais ou programadas na data de vencimento;

Permitem ao Cliente optar por capitalizar ou não os juros para o período seguinte;

Fácil movimentação ao balcão.

(43)

© Bruno Tiago (2010)

42

As contas de Depósitos a Prazo diferem das contas de Depósitos à Ordem, por terem

sempre associado um juro, podendo o cliente, mediante o tipo de conta, negociar o prazo e

a taxa de juro. Por esse motivo, existem vários tipos de Contas a Prazo (Anexo 3):

 Depósito a Prazo Normal - é uma conta de curto prazo sem risco, cujas entregas e

mobilizações de fundos (sem penalização) só são possíveis na data do seu

vencimento. Estas contas permitem os seguintes prazos: 30; 60; 90; 120; 181 dias;

ou 1 ano. Destinam-se a Clientes Particulares, Empresários em Nome Individual e

Profissionais Liberais com idade superior a 18 anos e Empresas. Podem ser

constituídas com apenas €250,00 e se o cliente optar pela renovação automática da

conta, a mesma permite reforços na data do vencimento com um depósito mínimo

de €250,00. O cliente pode escolher se prefere capitalizar ou não os juros.

 Depósitos a Médio e Longo Prazo de Taxa Fixa - são contas de médio e longo

prazo sem risco, que só permitem a mobilização do saldo (sem penalização) no seu

vencimento. Têm ainda a particularidade de permitir ao cliente receber juros com

uma periodicidade inferior à do prazo total da aplicação. Estas contas permitem os

seguintes prazos: 3; 5; ou 8 anos. Destinam-se a Clientes Particulares, Empresários

em Nome Individual e Profissionais Liberais com idade superior a 18 anos e

Empresas. Podem ser constituídas com o mínimo de €1.250,00 e não permitem

reforços. O cliente pode escolher se prefere capitalizar ou não os juros: se optar

pela capitalização de juros, estes só serão pagos no final do prazo; se escolher a

não capitalização de juros, o pagamento de juros processa-se da seguinte forma:

Depósito a Prazo 3 e 5 anos: pagamento semestral de juros por crédito na

conta de Depósitos à Ordem do Cliente;

Depósito a Prazo 8 anos: pagamento anual de juros por crédito na conta de

Depósitos à Ordem do Cliente.

 Super Depósito Crescente - é uma conta de Depósitos a Prazo a 2 anos (8

trimestres) com atribuição de prémios de permanência trimestrais e pagamento de

juros trimestral. Destinam-se a Clientes Particulares, Empresários em Nome

Individual e Profissionais Liberais com idade superior a 18 anos e Empresas.

Qualquer um destes Depósitos a Prazo poderá ser constituído com um montante

mínimo de €500,00. Estas contas não permitem reforços e poderão ser efectuados

levantamentos sem penalizações nas datas de pagamento de juros.

Referências

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