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CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA

DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA

PROF. MARCELO EUFRASIO

PROF. MARCELO EUFRASIO

E-mail: marcelo.eufrasio@gmail.com

E-mail: marcelo.eufrasio@gmail.com

2010.2

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

PROGRAMAÇÃO DA I UNIDADE - O que é Filosofia?

- O Nascimento da filosofia

- Conhecimento racional e antropológico

- Do Conhecimento vulgar ao conhecimento filosófico e científico - Filosofia Socrática e Platônica

Semana: (09 a 13.08.2010) – O que é filosofia? (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 2. ed., Rev. e Atual. São Paulo: Moderna, 1993. p. 71-78.)

Semana: (16 a 20.08.2010) – Para que Filosofia; A origem da filosofia (CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. p. 9-24; 25-30).

Semana: (23 a 27.08.2010) – Para que Filosofia; A origem da filosofia (CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. p. 9-24; 25-30).

Semana: (30.08.2010 a 03.09.2010) – Alegoria da Caverna. (PLATÃO. Livro VII. A República. São Paulo: Editora Escala, s/d. p.225-239). PLATÂO. Críton ou do dever. Diálogos. São Paulo: Hermes, 1977. p. 83-97.

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II UNIDADE:

- Para que serve a filosofia do direito?

- Conceituação do direito. Finalidade da lei a luz da filosofia. - O Contratualismo e o Direito Político. Jean-Jacques Rousseau. - O Direito em Immanuel Kant.

III UNIDADE:

Seminários Temáticos:

- A filosofia do direito em Hegel.

- As criticas do direito burguês em Karl Marx. – Jusnaturalismo.

– Positivismo Jurídico em Hans Kelsen.

- Hannah Arendt: poder, liberdade e direitos humanos. – Direito Alternativo.

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 Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires.

Filosofando: introdução à Filosofia. 2. ed., Rev. e Atual. São Paulo:

Moderna, 1993.

CHAUÌ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. BITTAR, Eduardo C. B.; ALMEIDA, Guilherme Assis D. Curso de Filosofia

do Direito. 2. ed., São Paulo: Atlas, 2002.

BITTAR, Eduardo. Curso de Filosofia Política. 2ª ed., São Paulo:Atlas, 2005.

CRETELLA JUNIOR, José. Curso de Filosofia do Direito. 9.ed., Rio de Janeiro: Forense, 2003.

LEITE, Flamarion Tavares. Manual de Filosofia Geral e Jurídica: das

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• O QUE É FILOSOFIA?

 A filosofia é a atribuição do saber (conhecimento) humano dado às coisas do mundo.

 Assim, o conhecimento resulta da consciência que é subjetiva e existe apenas no homem, podendo

variar de pessoa para pessoa.

 O homem evoluiu nos diferentes estágios de sua vida quando aprendeu a diferenciar o mundo a sua volta de sua condição humana, tomando consciência de sua existência. Com isso, ele abriu as portas do conhecimento.

 Daí que o Conhecimento é o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. Subjetivo + Objetivo.

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 A primeira forma de conhecimento humano foi o mito.

 Um mito [do grego antigo μυθος ("mithós") é uma narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou simbólico, profundamente relacionado com uma dada cultura e/ou crenças. O mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis (todas elas são criaturas sobrenaturais). Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade.

 Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do Homem (ex: cerimônias, danças, orações, sacrifícios...).

 O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia, por exemplo, a mitologia grega.

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 O mito como conhecimento é uma história sagrada. Relata

acontecimentos ocorridos no tempo primordial, que é o

tempo fabuloso do princípio.

 Nesse sentido, o mito é:

 O mito não está na História;

 O mito não está na fala das coisas instituídas;

 O mito é construção do inconsciente coletivo, representação

coletiva;

 O mito dá conta das origens das coisas;

 Relata estórias sagradas que se deve guardar

 Mito é uma simbologia que lembra a necessidade do rito;

 Mito-poética + psicológico + ritualização

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O mito têm por funções:

1. Aplacar e tranqüilizar o homem diante de um mundo assustador; 2. Fixar os modelos, os exemplares dos “deuses” e ritualizá-los para

que não sejam esquecidos, dando conta das atividades humanas significativas.

Em síntese:

História verdadeira

Ocorrida no tempo

Primordial ___________________ Nova realidade: cosmoantropofania

Intervenção de entes Rituais simbólicos sobrenaturais Inconsciente coletivo Fixa o acontecimento Representação coletiva

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O PENSAMENTO RACIONAL E ANTROPOLÓGICO

SOCRÁTICO

• A Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, que ama a sabedoria) é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais;

• Nesse sentido, a admiração é a condição de onde deriva a capacidade de problematizar o que marca a filosofia não como posse da verdade, mas como sua busca. Para Platão, a primeira virtude do filósofo é admirar-se; • A Filosofia está na História, isso significa que o filósofo inicia a caminhada

a partir dos problemas da existência, mas precisa se afastar deles para melhor compreendê-los, retornando depois a fim de dar subsídios de mudança;

• Afirmou Kant no séc. XVIII, “não há filosofia que se possa aprender, só se pode aprender a filosofar”;

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O processo do filosofar:

A filosofia de vida – “filosofar” espontâneo do

homem

comum

nasce

a

partir

das

experiências de vida do cotidiano;

A filosofia propriamente dita é composta de

uma reflexão (reflectere), “voltar atrás, para

si”, para desnudar a verdade (a-létheia), bem

como pela atitude filosófica, que representa a

práxis, ou seja, a ação e transformação a partir

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Atitude filosófica

André entrega flores e uma carta de amor a Carol, dizem que André ama Carol. Jânio diz que é um homem livre justificando tal conquista graças à democracia do seu país. Laura diz que o namorado acusa-a de ser muito subjetiva e pede que ela seja mais objetiva como ele. Dizem que os seres humanos são seres sociais, políticos, seguem normas de conduta, leis, são racionais, possuem valores religiosos, artísticos, etc. Uma infinidade de elementos que fazem parte do nosso cotidiano são silenciosamente aceitas como óbvias.

Qualificamos e quantificamos as coisas. Mas ao invés de aceitar as coisas como dadas e prontas, como verdades ou mentiras, loucuras ou reais, boas ou más, etc., se perguntássemos por que André gosta de Carol? O que faz alguém gostar de outra pessoa? O que é o amor? O que é democracia? Como e por quê surgiu? O que é subjetividade e objetividade? É possível sermos objetivos? O que é ser racional? Por que acreditamos em valores? Como surgem os valores? etc. Uma infinitude de indagações como estas afastam o homem da vida cotidiana e das coisas tidas como óbvias para a reflexão, aproxima-o do que chamamos de adotar uma ATITUDE FILOSÓFICA.

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• Marilena Chauí (2003), nos responde que a Filosofia poderia

ser a decisão de não aceitar as coisas como óbvias, as idéias,

os fatos, as situações, os valores e os comportamentos; em

síntese, Filosofia pode ser definida como a não aceitação dos

elementos da existência humana sem antes havê-los

investigados e compreendidos.

• A atitude filosófica têm duas características, uma negativa e

outra positiva. A negativa é dizer não ao senso comum, ao que

é pré-concebido no cotidiano e tido como verdades aceitas

porque todo mundo diz e pensa. A positiva é a interrogação

sobre os elementos do cotidiano e da existência: O que é? Por

que é? Como é?

• Juntas, essas duas características da atitude filosófica

constituem o que os filósofos chamam de atitude crítica ou

pensamento crítico. Atitude crítica pode ser compreendida

como tomar distância do nosso mundo costumeiro olhando-o

como se nunca tivéssemos visto antes.

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A Filosofia e a Ciência

• A Ciência nasceu da Filosofia (método), sendo o filósofo o

sábio que refletia sobre todos os setores da indagação

humana. Da opinião (doxa) à ciência (episteme), fruto da

razão;

• Assim, a Ciência constrói um conhecimento fragmentado com

juízo de realidade (objetividade), enquanto a Filosofia

apresenta um conhecimento universalizado com visão de

conjunto (subjetividade), apresentando um juízo de valor;

• A Filosofia ainda se distingue da Ciência pelo modo como

aborda seu objeto: em todos os setores do conhecimento e

da ação, a Filosofia está presente como reflexão crítica a

respeito dos fundamentos desse conhecimento e desse agir.

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A Filosofia representa uma consciência coletiva –

com visão de conjunto;

Filosofia faz juízo de valor sobre as coisas do mundo,

enquanto a ciência faz juízo de realidade sobre as

coisas do mundo;

A Filosofia é um desdobramento do bom senso,

diferentemente do senso comum, construído a partir

das experiências do dia a dia, carrega em si, falsos

valores, preconceitos ou prejulgamentos sobre as

coisas do mundo.

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• Diferentemente da atitude filosófica que se dirige ao mundo que nos rodeia, indagando a essência, a significação e a origem de todas as coisas, a reflexão filosófica aponta seu pensamento aos seres humanos no ato da reflexão, perguntando sobre a capacidade e finalidade humana para agir e

conhecer.

• Assim, a reflexão filosófica possui três características:

 Radical: a palavra latina radix, significa “raiz”. Portanto, a Filosofia é radical

não no sentido corriqueiro de ser inflexível, mas enquanto busca explicar os conceitos fundamentais usados em todos os campos do pensar e do agir;

 Rigorosa: enquanto “filosofia de vida” não leva as conclusões até as

últimas conseqüências, e nem sempre é capaz de examinar os fundamentos delas, o filósofo deve dispor de um método claramente explicitado a fim de proceder com rigor, garantindo a coerência e o exercício da crítica;

 De Conjunto: enquanto as Ciências são particulares, porque abordam

recortes da realidade e se distinguem de outras formas de conhecimento, a Filosofia é globalizante, porque examina os problemas sob a perspectiva de conjunto. Daí sua função interdisciplinar, estabelecendo diversas formas de saber e de agir humanos.

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QUAL É A UTILIDADE DA FILOSOFIA?

Não é útil no sentido imediato, nem tem efeito prático instantâneo; É a capacidade que só o homem tem de superar a situação dada e não-escolhida. Nasce para contestar o sistema instituído e ameaçador;

Procura encorajar o homem diante de seus medos, apresentando aquilo que é verdadeiro, daí a busca constante pela verdade pelo filósofo.

Filosofia não é dogmatismo e nem ceticismo:

• Dogmatismo: Posse de certezas e verdades absolutas;

• Ceticismo: Anseia a certeza, mas decide que ela é

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“NÃO DEVEMOS TER MEDO DE QUE NOSSAS

ESCOLHAS OU NOSSAS AÇÕES RESTRIJAM NOSSA

LIBERDADE, POIS SOMENTE A ESCOLHA E A

AÇÃO NOS LIBERAM DE NOSSAS ÂNCORAS”

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Referências

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