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Avaliação do processo de digestão do bagaço de cana-de-açúcar (Saccharum sp. L) auto-hidrolisado em bovinos

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(1)AVALIAÇAO DO PROCESSO DE DIGESTAO CANA-DE-AÇ~CAR. DO BAGAÇO DE. (Saccharu. sp. L) AUTO-HIDROLISADO EM BOVINOS. FERNANDO BASILE DE CASTRO Engenheiro AgrOnomo. Orientador:. Prof. Dr.. PAULO FERNANDO MACHADO. . Dissertaç~o apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de Sl(o Paulo , para obtenç~o do titulo de Mestre em Agronomia. Area de concentraç~o: Nutriç~o Animal e Pastagens.. P i r a c i c a b a Estado de S~o Paulo - Brasil Abril - 1989.

(2) C355a. Castro, Fernando Basile de Avaliação do processo de digestão do bagaço de cana-de-açúcar (Saeehanum ~p. L) auto-hidrolisado em bovinos. Piracicaba, 1989. 123 p. Diss. (M~strel - ESALQ Bibliografia. 1. Bagaço de cana-de-açúcar - Digestibilidade 2. Bagaço de cana-de-açúcar Hidr~lise 3. Bagaço de cana-de-açúcar na alimentação animal 4. Bovino - Alimentação l. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, piracicaba. CDD 636.2084.

(3) AVALIAÇAO DO PROCESSO DE DIGESTAO. DO BAGAÇO DE. CANA-DE-AÇCCAR (Saccharua sp. L) AUTO-HIDROLISADO EM BOVINOS • ~..' o" •. FERNANDO BASILE DE CASTRO. Aprovada em: 16.05.1989 Comiss~o. julgadora:. Prot. Dr. Antonio Carlos Silveira. FCA/UNESP. Prot. Dr. Celso Boin. ESALQiUSP. Pr-of. Dt-. Paulo Fernando t1achado. ESALQ/USP. Prof. Dr. Paulo Fernando Machado Orientador.

(4) AGRADECIMENTOS. Ao prof. Dr. Paulo Fernando e incentivo constante ao longo da acadêmica e iniciaç:~o cientifica.. orientaç:~D. pela Machado, minha fot-mat;2i:o. Aos profs. Drs. Raul Dantas d'Arce e l.tJilson Roberto Soares Mattos, pelo grande apoio incentivo dado à minha iniciaç:~o cientifica e durante o curso de pOs-graduaç:~o.. e. Ao praf. Dr. sugestOes durante o planejamento e. Celso conduç~o. Boin, pelas valiosas deste trabalho.. Aos estagiários Eda Maria Furlani Piedade~ Humberto l"iaciel Ft-ança Madeira~ Marcelo Eduardo Pereira de Souza~ Ricardo Carneiro Novaes e Sérgio Raposo de Medeiros, pela grande colaboraç~o durante a conduç:~o do experimento. Aos profs. Drs. Epaminondas S.B. Ferraz e Krug pela possibilidade de utilizaç~o de seus. Francisco J. laboratórios.. A engenheira agrOnoma Maria Angélica Ferraz de Toledo Machado pelO auxilio no delineamento e análise estatistica deste experimento. Aos Departamentos de Zootecnia e Zoologia da oferecimento de condiçOes labOratoriais necessárias à execuç~o deste trabalho. ESALQ/USP~. pelo. financiamento e. -A Usina Sâo Martinho S/A Açúcar e Alcool~ pelo colaboraç~o na execuç:âo deste trabalho.. - A International Foundation for Science e EMBRAPA pelo finaciamento do trabalho. -. A FAPESP, pela. concess~o. de bolsa de estudos..

(5) , SUMARIO Página. LISTA DE FIGURAS. i. LISTA DE TABELAS. iii. LISTA DE ABREVIATURAS E SIMBOLDS. vi. RESUMO. 2~. INTRODUÇAO. 1. REVISAO DE LITERATURA. 5. 2.1. Caracteristicas dos componentes da parede celular. 6. 2.1.1. Celulose. 6. 2.1.2. Hemicelulose. 6. 2 _,1. 3. 7. ra. Lignina. 2.2.~Características. 2.2.1. ~. 2.3.. do. Composi~~o. baga~o. de. cana-de-a~úcar. in natura 9. qUímico-bromatológica. 9. 11. 2.2.2. Desempenho animal ~aractet-isticas. do. baga~o. de. cana-de-a~úcar. auto-. .. ,... hidrolisado. ..!.. ....:J.. 2.3.1.. o. 2.3.2~. Efeitos do processo na. processo de auto-hidrólise. 13. composiç~o. quimica. 15. 2.3.2.1. Análise pelo sistema proximal. 15. 2.3.2.2. Análise pelo sistema de detergentes. 16. 2.3.2.3. Perda de matéria seca. 17. 2.3.2.4.. 1 ·..., o. Produ~ào. de monOmeros fenólicos. .".

(6) u-tilizaç~o. 2.3.3.0Efeitos do processo na. por ruminan-. tes. 19. ·. ~2.3.3.1.. Efeitos na digestibilidade in. .. Efeitos na degradabilidade in situ. 22. " 2.3.3.3. Efeitos na digestibilidade in vivo. -'"j:7. ~. ~. ...,. ~. ...,.. JJ!. • ..,,) • ....;. ....... ~<itFo. 2.3.3.4. Efeitos na fisiologia do rú'men. Efeitos no desempenho animal. e 2.3.3.5.. 19. .Lo-.:;.. • • • • *' •. 25. ... ..... ."..,.. ,.. L.I. •. MATERIAL E MéTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,. . . . . . . . . . 29 3.1.. Descri~~o. das fases do experimento . . • . . . . • • . . ~ . • . . . . 31. 3.1.1. Fase I:. Definiç~o. das. condiç~es. de tratamento. do bagaço de cana-de-açú.car ••••••.••••••••••• 31 3.1.1.1.. Descri~~o. dos tratamentos ••••••••••. 33. 3.1.1.2. Rotina de amostragens e coleta de dados ••••••••••••••••••••••••••••••• 34 Determinaçaes efetuadas ••••••••••••. 34 3.1.1.4. Análise estatistica . . . . . . . . . . .. a. •••. z.. 35. 3.1.2. Fase 11; Ensaios de degradabilidade in situ •• 36 3.1.2.1. Manejo dos animais. 36. . . . .. . . . .. · . . · . · de coleta · .. · . ·. 3.1.2.2a. Desct-iç~o. das dietas. 3.1.2.3.. Descriç~o. do periodo. 3 .. 1.2.4.. Descrii;~o. dos alimentos incubados. 40. 3.1.2.5.. Descriç~o. das variáveis. 41. ·.· analisadas . ·. 37. 40. 3.1.2.6. Análise estatística •••••.••••••••••• 42 3.1.3 •. Fase III:. ~valiaç~o. da. fermentaç~o. ruminal,. cinética de passagem de sólidos e liquidos e digestibilidade ••••••.•••••••••••.•••• 3.1.3.1.. Descri~~o. ~ ~. .,'. a. •••. 42. dos tratamentos ••••.•.••• 42.

(7) 3.1.3.2.. Avalia~~o. da cinética de passagem de. liquidos e da 3~1.3.3.. 43. Ensaios de digestibilidade in vivo e balan~o. 3.1.3.4.. ruminal. fermenta~ào. 47. de nitrogênio. Avalia~~o. da cinética de passagem de. sólidos pelo rÚmen e trato gastrin48. testinal. 3.1.3.5. Análise estatistica ••••••••.•••••••• 50 3.2.. Descri~ão. das análises utilizadas . • . . . . .. a. ••. G. ••••••••. 51. 3.2.1. Análise quimico-bromatolOgica ••••••••••••••••. Análise de digestibilidade verdadeira in vitro 51 3.2.3. Análise de degradabilidade in situ. 51. 3.2.3.1. Tratamento matemático dos resultados 3.2.4. Metodologia de. marca~~o. 53. de fase liquida,. Cr-EDTA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 54 --.. Metodologia de. determina~~o. de .ov Ar" •. 3.2.6. Metodologia de. determina~~o. de N-NH3. ..,.. ..... ....,. ......) .. L . , , / . Metodologia de. determina~~o. de protozoát-ios. 3.2.8. t1etodologia de. mat-ca~~o. -;;-. ;::. ....:.~.-i:..._i.. 4. RESULTADOS E 4.1.. .... DISCUSS~O. Composi~~o. '". A. •. •. '". •. •. '". •••. •. ". 55 57. ... 57. os. 57. •. ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 59. quimico-bromatoIOgica~. press~o. •. de fase sólida. situ e digestibilidade in vitro do. 4.2. Efeitos da. • • ,. • • =- • • • • •. degradabilidade in baga~o. in natura • 59. e vapor nas caracteristicas do. baga~oauto-hidrolisado. ••••••.•••••••••••••••••••••• 61. 4.3. _Ensaios de degradabilidade in situ ••••••.••••••••••• 66 4.3.1. Degradabilidade in situ da matéria seca, DIS1. ••. ~.~. fra~~o. insolúvel da. ........................ III'. ••.

(8) 4.3.2. Taxa de. degrada~âo. in situ da. fra~~o. insolúvel. potencialmente degradável, TD 4.3.3. Taxa de. degrada~~o. in situ real da. 76 fra~~o. insolavel, TR •••••••••••••••••••••••••••••• 4.3.4. Tempo de. coloniza~~o. 4.3.5. Coeficiente de degrada~~o. 4.4.. ~.. 80. in situ, Te. correla~~o. 78. linear das curvas de 82. in situ, r2. ruminal, cinética de passagem de sólidos. Fermenta~~o. e liquidos e digestibilidade ••••••••••••••••••.••••• 84 4.4.1. Digestibilidade in vivo e ni o. ............... .Ia. .......... qI. •. .Ia. balan~o. de nitrogê-. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .'. ........ :;li. ... .... 84. 4.4.2. Cinética de passagem de liquidas e da fermenta~~o. 4.4.3.. ruminal •••••••••••••••••••••••••••••••• 90. Avalia~~o. da cinética de passagem de sólidos. pelo rúmen e trato gastrintestinal. CONCLUSCJE5. .. 103 110. REFERENCIA5 BIBLIOGRAFICA5 .••••••••••••••••••••••••••••••••• 113.

(9) i. LISTA DE FIGURAS. Figura 1: Curva de degradabilidade in situ potencial da fra~~o. insolúvel de três tipos de alimentos •••• 75. Figura 2: Curva de degradabilidade in situ efetiva da fra~~o. insolúvel de três tipos de alimentos •••• 75. Figura 3: Efeito de diferentes. condi~~es. ruminais na. degradabilidade in situ de três tipos de alimentos. 77. Figura 4: Efeito de diferentes de. degrada~~o. condi~ôes. ruminais na taxa. in situ de três tipos de alimen-. tos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ;8..................... 77 Figura 5: Efeito de diferentes de. degrada~~o. condi~~es. ruminais na taxa. real in situ de três tipos de ali-. mentes. 81. Figura 6: Efeito de diferentes po de. coloniza~~o. condi~Ôes. ruminais no tem-. in situ de três tipos de a1i-. mentes Figura. 7~. 81. Efeito de diferentes dietas na. varia~~o. ao 10n-. go do dia do pH ruminal. 96. Figura 8: Efeito de diferentes dietas na go do dia da. concentra~~o. concentra~~o. ao 10n-. de N-NH3 ruminal. Figura 9: Efeito de diferentes dietas na ge do dia da. varia~~o. varia~~o. 96. ao 10n-. deAGV ruminal •••.••• 100.

(10) ii Figura 10: Efeito de diferentes dietas na. varia~âo. ao 10n-. go do dia da porcentagem molar de isoácidos no rúmen. ............... :I. .... Figura 11: Efeito de diferentes. '"'. ................. condi~~es. :I. OI. ... a. OI. lá. ~. ..... ... a- . . . . . .. ,.. 1 (j{). ruminais na de-. gradabilidade in situ do bagaço in natura e auto-hidrolisado Figura 12: Efeito de diferentes. 109 condi~~es. degradabilidade in situ do. ruminais na in-. baga~o. in natura e. auto-hidrolisado •.•••••••••••••••••••••••••.•• 109.

(11) iii. LISTA DE TABELAS Páginas. Tabela 1:. Composi~~o. quimico-bromatológica dos alimentos. e das dietas ••••••••••••••••••.•••••••••••••••• 39 Tabela 2: Efeito de batelada na. composi~~o. quimico-broma-. tológica, degradabilidade in situ e digestibilidade in.vitro do. baga~o. in natura. 60. Tabela 3: Resultados das probabilidades da análise de variância para efeito de batelada do BIN ••••••••• 61 Tabela 4: Efeito .do tempo de auto-hidrólise na. composi~~o. quimico-bromatológica, degradabilidade in situ, e digestibilidade in vitro do BAH •••••••••••••• 62 Tabela 5: Resultados das probabilidades da análise de variância para efeito do tempo de tratamento ••••• Tabela. 6~. Resultados das probabilidades da análise de regress~o. linear entre o tempo de tratamento e as. variáveis. 65. Tabela 7: Resultados das probabilidades da análise de variância considerando os efeitos de dieta, alimenta,. tempo, animal e rodada . • . • . . . . .. 2. •••••••. Tabela 8: Resultados do teste de Tukey para efeito de dieta ao nível de. de probabilidade, nas '.lar!. áveis do método in situ. Q. 71.

(12) iv Tabela 9: Resultados do teste de Tukey para efeito de amostra ao nivel de 5% de probabilidade, nas variáveis do método in situ •••••••••••••••••••• 71 Tabela 10: Efeito de diferentes dietas na degradabilidade. in situ da. fra~~o. insolúvel da matéria seca de. três tipos de alimentos incubados ••••••••••••• 73 Tabela 11: Efeito de diferentes dietas na taxa de degrada~~o. in situ de. fra~~o. insolúvel potencial-. mente degradável de três tipos de alimentos incubados Tabela. 78. 12: Efeito diferentes dietas na taxa de degrada~~o. in situ real da. fra~~o. insolúvel de três. tipos de alimentos incubados ••••••••••••••••• 79 Tabela 13: Efeito de diferentes dietas no tempo de colo.niza~~o. in situ de três tipos de alimentos. incubados. 80. Tabela 14: Efeito de diferentes dietas no coeficiente de correla~~o. linear das curvas de. degrada~~o. in. situ em três tipos de alimentos incubados Tabela 15: Consumo médio das. fra~~es. 83. brutas e digestíveis. nas dietas de BIN e BAH ••••••••••••••••••••••• 85 Tabela 16: Digestibidade in vivo média das diferentes fra~~es. das dietas e dos nutrientes digesti-. veis totais, NDT ••••••••••••••.••••••••••••••• 87 Tabela 17: Dados médios do. balan~o. de nitrogênio ••••••••. 89.

(13) v Tabela 18; Dados médios dos ensaios de lia~~o. Cr-EDTA~. para ava-. da cinética de passagem de fase liquida. do rúmen. 91. Tabela 19: Dados médios de pH. ruminal~. pH fecal, nitro-. gênio amoniacal e protozoários Tabela 20: Dados médios das rela~ôes. 93. concentra~~es,. porcentagens e. molares dos ácidos graxos voláteis. Tabela 21: Dados médios das estimativas de. produ~~o. 99. de ga-. ses e de hexose fermentada no rúmen a partir da. propor~~o. de C2, C3 e C4 e volume ruminal. Tabela 22: Dados médios dos ensaios de avalia~~o. Cr-Mordente~. 103. para. da cinética de passagem de fase só-. lida do rúmen, põs-rúmen e no trato digestivo • 105 Tabela 23: Dados médios de degradabilidade in situ real em Tabela. 24~. condi~ôes. potenciais e efetivas. Dados médios da estimativa da. fra~~o. pelo rúmen sem ser degradada, em potencialmente degradável. 1W. que passa. rela~~o. à.

(14) vi. , LISTA DE ABREVIATURAS E SIMBOLOS ASV BAH BIN. ácidos gra;{os voláteis bagaço de cana-de-a~úcar auto-hidrolisado bagaço de cana-de-açúcar in natura cinzas ácido ace1:~CO ácido propibnico ácido butirico degradabilidade in situ degradabilidade in situ da fraç~o insolúvel digestibilidade in vivo digestibilidade in vivo da matéria seca digestibilidade verdadeira in vitro digestibilidade verdadeira in ~/itro da matéria seca extrato etéreo extrativo n~o nitrogenado fibra em detergente ácido fibra em detergente neutro fibra bt-uta teor de matéria seca nutrientes digestiveis totais nitrogênio amoníacal proteina l:u-uta tempo de colonízaç~o in situ taxa de degradaç~o in situ da fraç~o potencialmente. CZ C3 C4 DIS DISI DIV DIVMS DVIV DVIVMS EE ENN. FDA FDN FB MS. NDT N-NH3 PB. TC TD degradável TR. -. taxa de. degradaç~o. in situ real.

(15) vii AVALIAÇAO DO PROCESSO DE. DO BAGAÇO DE. DIGEST~O. CANA-DE-AÇ~CAR. (Saccharu. sp. L) AUTO-HIDROLISADO EM BOVINOS. Autor: FERNANDO BASILE DE CASTRO Orientador: Prof. Dr. PAULO FERNANDO MACHADO. RESUMO. o. presente. trabalho. foi desenvolvido. na Escola. Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". da Universidade de. Paulo, localizada em Piracicaba, estado de. S~o. o bovinos,. de. Paulo.. objetivo foi estudar o processo dietas. contendo. baga~o. S~o. de. de. digest~o. em. cana-de-at;úcar. auto-hidrolisado (BAH), como volumoso exclusivo.. Este trabalho foi dividido em três fases:. Fase. I:. caracteri.sticas para os tratamentos sejam,. 15/4,. em. pt-ess~o. 15/6,. avalia~~o. para. (Kgf/cm2) 17/3,. matéria. BAH com. alimenta~~o,. condit;~es. de. as melhores. foram efetuados· ' e tempo, quais. press~o. tempo (minutos); 13/6, 13/8, 13/10,. 1. dos tratamentos. determina~~es:. obter um. ensaios de. diferentes. 15/8,. se. 17/5, foi. seca,. 17/7,. efetuada MS;. 19/4 através. e. 19/6.·A. das seguintes. extrato etéreo, EE; fibra em.

(16) viii deter-gente neutt-o, celulose;. DVIV;. FDN; fibra em detergente àcido, FDA; lignina;. hemicelulose;. digestibilidade. degradabilidade in. situ. da. -fraç~o. vitFO,. verdadeira. in. insolúvel,. DISI; pH e. furfural.. Os. diferentes. determinaçtles. de. condiçe1es. alimentaç~o. degradaç~o. BAH;. e. as. que. tratamento. os. melhores. Através. destas. tratamentos fot-am:. posterior do BAH nos ensaios. avaliaç~o. 11:. através. da. utilizou-se. duas. metodologia. in. fêmeas. situ,. adultas. avaliou-se. a. de 3 tipos de alimentos: 1. Bagaço in natura (BIN);. e 3.. Folhas. dietas: 12,24%. entre. que,. utilizou-se o tratamento 19/6.. Fase fistuladas. de. concluiu-se. 19/4 e 19/6. Para a. 17/7,. mostraram. apenas lignina e DISI detectaram efeito. efetuadas,. determinaç~es. de. resultados. de capim de feno;. 1007.. Elefante. (Padr~o). em três tipos de. 2. 48,197. de BIN + 39,,571. de milho +. de concentrado protéico;. e. 65,65% de BAH + 15,99% de. 3 .. . milho + 19,367. de concentrado protéico.. Os. resultados. desta. degradaçâo efetiva e potencial do. fase. Porém,. dieta de BAH, que existem nutritivo.. nas a. condiç~e$. degradaç~o. grandes. que ' a. BIN foram semelhantes e. degradaçâo potencial do BAH é superior a BIN.. mostraram. efetivas de. degradaç~o. potencial do. degradaç~o,. ou seja, na. do BAH se aproxima. possibilidades. de. que a. do BIN, indicando. elevaçâo. do. seu valor.

(17) ix. Fase fistuladas. utilizou-se. I I I:. e através das. balan~o. de. AGV, N-NH3 e pH;. de. determina~~es. nitrogênio;. fêmeas. seis. produtos de. adultas. digestibilidade in fermenta~~o. ruminal:. de protozoários e cinética de passagem. popula~~o. de fase liquida e sólida,. avaliou-se as dietas 2. e 3. descritas. anteriormente.. Os proporcionou ao fibra,. resultados rúmen. indicaram. elevada. taxa. a. dieta. desfavoráveis. condi~~es. concordando com os resultados. estas variáveis,. que. à. obtidos na. de. BAH. degrada~~o. de. fase l I . Entre. destaca-se o baixo nivel de N-NH3 e pH ruminal,. de. passagem. de. fase liquida e. sólida e elevada. popula!;gro de protozoários.. da. Observou-se também, a partir de cálculos em. fun~~o. estimada de AGV,. que a. digestibilidade in. vivo. e. produ~~o. dieta de BAH proporcionou maior consumo de energia digestivel que a dieta de BIN. foi inferior,. Porém a eficiência de indicando. potencial e que os dieta. s~o. que o BAH foi utilizado. resultados. fra~~Q. de. desempenho. da dieta de BAH abaixo. obtidos. devidos principalmente ao elevado consumo e. carboidratos solúveis no BAH e sua. utiliza~~o. n~o. devido. a maior. fibrosa.. .'. do seu com esta. presen~a. de. utiliza~~o. de.

(18) x. EVALUATION OF THE DIGESTION PROCESS OF AUTO-HYDROLYZED SUGARCANE BAGASSE IN BOVINES. Author: FERNANDO BASILE DE CASTRO Adviser: PAULO FERNANDO MACHADO, PhD. SUMMARY. The present work was developed at de. Agricul tut-a "Luiz de. Piracicaba, process of. Paulo.. S~o. diets. Queiroz",. Escola Superior. Universidade de. Paulo at. S~o. The objective was ta study the digestion. containing. auto-hydrolyzed. sugarcane bagasse. (AHB) in bovines as an exclusive roughage.. This work was divided in three different. phases~. Phase I: in arder to obtain the best characterized AHB. for. the. treatments. feeding. of. pressure. assays and. the. AHB. time,. suffered. pressure. the following. (kgf/cm2). / time. (minutes): 13/6, 13/8, 13/10, 15/4, 15/6, 15/8, 17/3, 17/5, 17/7, 19/2,. 19/4. through extract,. the. and 19/6. following. The. treatment. determinations:. evaluation dry. was performed. matter,. DM; ether. EE; neutra! detergent fiber, NDF; acid detergent fiber;.

(19) xi ADF;. celiulose;. liQnin;. digestibility,. IVD;. hemicellulose;. in. ~;. i tro. true. insoluble fraction degradability,. in situ. ISD; pH and furfural.. Phase lI: through the in situ method, two fistuled adult females roughages. ~'Jas. were. The. degradation. AHB;. and 3.. Leaves. 3.. three. types of. of Elephant grass. as a. These roughages were incubated in three types of diets. containing the following ingredients: Df CB +. of. evaluated: 1. Crude bagasse, CB; 2. Auto-hydrol yzed. sugarcane bagasse, standard.. used.. 1.. 100% Df hay; 2. 48.19%. 39.57% Df corn grain + 12.24% Df protein supplement; and. 65.657.. of. AHB +. 151199%. of corn grain +. 19.367. of protein. supplement.. The. results. of. this. phase. showed. that. the. effective ruminal degradation Df CB was the same as the one under the best favorable conditions. We concluded also that in the best favorable. conditions. the fiber fraction. degradation than the CB.. Df. AHB. has. a better. We see that the AHB degradation was not. too different from the CB degradation under the effective ruminal conditions.. This. possibilities. for. fact the. indicates nutritional. that value. are of. the. AHB. great to. be. increaseda. Phase III: bovine females in described. order to. previously.. there. were. evaluates. used diets. This use was done. six. fistuled adult. number. through. 2.. and 3.. the follm-üng.

(20) xii determinations:. in. vivo. VFA, N-NH3, pH,. digestibility assays,. protozoa population and kinetics of passages of. liquid and solid. phases.. According to the results obtained in the Phase lI, the results. of. Unfavorable. this. showed. rumen conditions. variables studied, high flow rate. phase. to. that. the. AHB. diet caused. fiber degradation. ruminal N-NH3. the low leveI of. of liquid and solid phase and. the. Among the. and. pH, the. high protozoa. population are evidenced.. It was observed vivo. also. from. digestibility and VFA production. resulted. in greater digestible energy. calculations using in the. AHB diet. intake than the. CB dieta. data. that. However, the efficiency of utilization Df the AHB diet was lower, showing that the AHB was. used below its. maximum nutri tive value. and the performance Df the animaIs receiving this diet can be due to. the higher. dry matter. intake. and the. carbohydrates in AHB but not due to the of the AHB.. presence. Df soluble. higher fiber utilization.

(21) 1. -. 1. INTRODUÇAO. indústria. A. anualmente. cerca. energia. milh~es. 50. nas próprias Assim,. usinas. e. de. nacional. toneladas. de. produz. baga~o. de. em torno de 80i., é. produ~~o,. gera~~o. de. apro}~imadamente. 10. destilarias. e>dste um excedente anual de. para. de toneladas deste subproduto.. o. de cana vem sendo utilizado atualmente no. baga~o. Brasil com diferentes. finalidades,. elétrica a partir da sua celulose,. chapas. alimenta~g{o. animal.. A bovinos,. grande. finalidade. combust~o,. aglomeradas,. utiliza~:!lo. que. gera~~o. furfural. regi~o. e. de cana. na. de. cana-de-a~úcar,. carne bovina.. engorda de. e. destilarias. de. papel~o,. utiliza~g{o. na. alimenta~~o. de. anos no Brasil,. Sudeste. O emprego deste. parte nas usinas. de energia. de papel,. produ~~o. baga~o. do. s~o:. está sendo muito difundida nos últimos. principalmente na em. milh~es. Grande parte desta. cana-de-a~úcar.. utilizada. de. sucroalcooleira. alimento se dá álcool,. bovinos durante a época. o que coincide com a entressafra da. da. com a safra da. produ~~D. de.

(22) Trabalhos esclareceram alguns baga~o. de cana na. (BIN). ou. por. processo. respeito. do. tratamento como ao processo de. o. de. processo. a. Bt-asi 1. utilizai:;~o. pressão. e>:iste. Porém,. (BAH) •. a. no. do. de bovinos, seja na forma in natura. alimenta~~o. auto-hidrolisado. desenvolvidos. aspectos importantes sobre. tratado. desconhecimento. recentes. digest~o. ainda. tanto. BAH,. com. \{apor, grande ao. relaç~o. que ocorre em ruminantes.. auto-hidrólise. de. e. teve. razoável. acei taç;~o enquanto os custos de geraç;ào de vapor eram bai>:os. Com principalmente após a. a escalada do custo de energia, petróleo" decresceu.. em. 1973,. a. atratividade. Em consequência. disto,. econOmica nos. tendência atual foi de se desenvolver e. "crise do. deste. paises. processo. desenvolvidos a. utilizar processos menos. onerosos de tratamento de resíduos fibrosos de baixa qualidade.. Esta afirmativa condi~~es. tratamento exemplo,. existentes quimico s~o. com. altamente. destes produtos e tratamento. em. é. particularmente. paises desenvolvidos. amónia. liquida. favorecidos. em. e. verdadeira nas Nestes paises, o. soda. funç;~o. cáustica, por do. baixo preç;o. do baixo investimento inicial. Desta forma, o. de resíduos fibrosos. com produtos. quimicos. prática comum nas propriedades rurais destes paises.. t~m. sido.

(23) Devido a. tratamento,. ao. desinteresse. econômico neste. cienti fica e consequentemente. prodUl;:~o. tipo de. o nivel de. conhecimento a respeito de residuos fibrosos tratados por e vapor. press~o. pequenos, o que é constatado pelo pequeno número de. s~o. trabalhos cientificos nesta área.. Contudo, as se refere. utiliza~~o. à. tanto diferentes em caso. vista:. 1.. existentes no Brasil, no que. condi~~es. e tratamento do. de. um. s~o. cana~. das observadas nos paises desenvolvidos, tendo bagaço de cana ocorre, no. A disponibilidade do. brasileiro. baga~o. nas usinas. e destilarias de. álcool. e. n~o. nas. ~.. pror.;.... iedades. rurais,. o. que. tecnologias onde o custo de uma. estrutura. facilita. a. implanta~~o. desenvolvida. introdu~~o. é. do. deste modo a. tecnologia para tratamento sob pressâo e vapor do torna-se um processo de. maximiza~~o. novas. elevado; 2. Já existe. gera~~o. funcionamento da unidade industrial,. de. do uso da. 'vapor. para. introdUi;:~o baga~o. da. de cana. infra-estrutura já. existente; e 3. No Brasil, diferentemente do que ocorre em palses desenvolvidos, o custo dos produtos quimicos é elevado.. Assim, respeito da pelas usinas. produ~~o. e. mesmo. existindo. e uso do BAH,. destilarias. de. significativo nos últimos anos.. poucas. informa~~es. observa-se que sua álcool. vem. a. utiliza~~o. crescendo. de modo.

(24) 4. Os resultados nestas. mostram. condi~~es. práticos. que. o. BAH. que. est~o. sendo obtidos. vem. sendo. utilizado com. eficiência muito abaixo do seu potencial, já que os resultados in vivo. est~o. sempre. aquém. vitro.. Mesmo assim é. ensaios in porque. das. estimativas. seu uso normalmente está. consumo da. dieta e ganho de. grande. feitas a. a. aceita~~o. associado à elevados. peso. em. partir de do BAH, niveis de. rela~~o. ao. observado em. parte. do. "Programa de. dietas contendo BINa. o Avalia~~o. de. ESALQ-USP, avalia~~o. presente. Subprodutos. iniciado do. baga~o. o processo. de. em de. trabalho da. Agroindústria". desenvolvido pela. 1982. e que tem dado. grande. cana-de-a~úcar. objetivo deste. digest~o. do. faz. BAH,. ênfase na. em dietas para bovinos.. trabalho é o. de caracterizar o. utilizado como. fonte. única de. volumoso em dietas para bovinos,. a fim de explicar o baixo nivel. de aproveitamento deste alimento. em. alternativas de se. aumentar a. desse subproduto fibroso.. condi~~es. utiliza~~o. do. in vivo. e indicar. potencial nutritivo.

(25) 5. ... 2. REVISAO DE LITERATURA. o. bagac;;:o. de cana auto-hidrolisado. proveniente do tratamento fisico sob cana. álcool,. Este. alimento. produzido. é. utilizando-se da. press~o. em. e vapor do. usinas. existente. press~o. é üm alimento. e. para. baga~o. de. destilarias de movimentaç~o. de. turbinas e moendas.. A. utiliza~~o. deste tipo de tratamento no BIN seria. interessante para estas empresas de. infra-estrutura já. bagaço. e. a. auto-hidr6Iise, obtidos em. na medida em. existente.. A elevada. de. aliados aos. resultados. de confinamento,. esta tecnologia como meio de se. utiliza~~o. disponibilidade de. infra-estr-utura. e}~istência. condiç~es. que há. básica. par-a. aparentemente positivos. tornaram grande a. ades~o. produzir alimento volumoso. custo baixo durante a época de escassez de forragens.. à. a um.

(26) 6. 2.1. Características dos componentes da parede celular. 2.1.1. Celulose. A. celulose. é. um. homopolimero. de. unidades de glucopiranosideos, unidos através de. 1-4.. beta. cristalina.. Encontra-se Sua. na. confot-ma~~o. natureza. dificuldade. à. 10.000. liga~~es. do tipo. normalmente. estrutural e a. covalentes unindo as diferentes moléculas rigidez,. até. hidrólise. em. sua fOt-ma. presença de 1 igaçe1es determinam uma elevada. ácida. e. ao. ataque. microbiológico.. Embora seja um composto está normalmente associado à lignina,. higroscõpico, na natureza o que dificulta a. absort;~o. de água (GOSSELINK, 1982). Esta interfer@ncia da lignina pode ser minimizada com a. diminuit;~o. de tratamento quimico ou per. enzimas do. do seu grau de cristalinidade através. fisico~. hospedeiro. o que facilita a. sua hidrólise. e microorganismos (THEANDER. & AMAN,. 1984) •. 2.1.2. Hemicelulose. Na natureza há diferentes tipos que. se. constituem. em. homopollmeros de. xilopiranosideos unidos por. ligat;~es. 50. de hemiceluloses, à. 200. unidades de. do tipo beta 1-4. Ligam-se à.

(27) 7. esta. estrutura,. radicais,. através de. do. liga~~es. tipo éter, diferentes. tais como: arabinose, galactose, ácido acético, ácidos. fenólicos,. ácido. glucurOnico,. urOnico,. ácido. glucurOnico. (THEANDER &. entre outros. AMAN,. e. 4-0. 1984) •. metil. Dentre os. diferentes tipos de hemiceluloses existentes, destaca-se a xilana por ser a mais abundante entre as gramineas e consequentemente no baga!;o de cana.. A celulose, se. à. tem higroscopicidade. maior que a. sendo esta caracteristica de grande importància no que. refere. rela!;~o. hemicelulose. a maior facilidade. E. celulose.. sendo. de. degrada!;~o. as. moléculas. de. celulose interligadas por pontes de hidrogênio, hidrólise da hemicelulose, e mais suscetiveis à. desta molécula em hemicelulosé e após. ocorrer. a. as moléculas de celulose ficam livres. degrada~~o. posterior.. 2.1.3. Lignina. lignina. A. fenilpropano radicais. n~o. higroscópico,. básicos:. do. tipo. um onde. p-hidroxifenil,. cumárico e ferrúlico. ligat;Oes. é. Estas unidades. éter. ou. através. heteropolimero se. encontram. guaiacil, se de. amorfo. de. os seguintes. siringil,. ácido. interligam. através de. ligat;~es. covalentes. carbono-carbono entre núcleo benzênico e radical propano ou entre.

(28) 8. os nÚcleos benzênicos. (THEANDER í!.( AMAN, 1984). Esta. confOt-mai;~o. estrutut-al torna a lignina um composto de difícil hidrólise pelas bactérias anaeróbicas encontradas no rúmen de bovinos.. Além de ser de dificil hidrólise, através de. celular, dificultando rea~ôes. covalentes. liga~~es. principalmente. a hidrólise destes. entre. lignina. caracterizando-se por benzênico. da. com. e. lignina. e. a. hemicelulose o mesmo tipo de. s~o. do. tipo. SOEST,. 1981). As. dificil. hidrólise. éter,. hexose. da. liga~~o. ocorre com. presen~a. hemicelulose,. rompida através de. entre. celulose.. ligam à. esta. tratamentos. de. liga~ôes. intera~~o. qui micos. existente entre lignina. e. químico com bases ocorre. saponifica~~o. e. hemicelulose,. o núcleo. No. caso. da. a xilose, porém. lignina. através de. do tipo éster.. Devido à lignina e. de. componentes da. e. & VAN. (LAU. os demais radicais desta molécula se liga~ôes. demais. celulose. celulose. liga~ôes. os. a lignina reage. temperatura. possibilitando. ocorre que. a. celulose.. hidrólise hemicelulose. atacados pelos microorganismos.. é. do tipo mais. ou. Deste. ester entre fácil. fisicos modo. do. ou. seus. que a. no tratamento. e no tratamento à ácida. de ser. destas. press~o. ligat;ães,. monOmeros. sejam.

(29) 9. 2.2. Caracter1sticas do. Composiç~o. 2.2.1.. Segundo por JACKSON (1977),. baga~o. qu1mico-bromatol6gica. dados obtidos por. Sharma. (1974) citados. o BIN é um alimento com elevada. constituintes da parede celular, hemicelulose,. in natura. decana-de-a~úcar. propor~~o. de. contendo aproximadamente 297. de. 40 7. de celulose, 137. de lignina e 27. de silica na. matéria seca.. Devido hemicelulose. o. BIN. elevada. à. tem. energia para ruminantes. tornam a celulose pelos. de. potencial. fornecimento de. Contudo, a. e a hemicelulose. microorganismos do. utiliza~~o. grande. concentra~~o. rÚmen. e. de. pouco disponiveis afetam. ao ataque. consequentemente sua. pelo animal.. ser efetuadas a fim de DONEFER (1982), detergentes. caracterizar. afirma que as. s~o. as. que. o valor. análises oferecem. ser observado nos dados de OLDHE &. de. do. correla~~o. sistema de. resultados. os. alimento.. in. vitro. diferentes subprodutos fibrosos de. obtiveram coeficientes de. do BIN.. nutritivo. mais. Isto pode. BECKER (1982), que analisando. lignina e digestibilidade verdadeira DVI'·Jt"lS,. laboratório podem. através. correlacionados com o valor nutritivo deste. seca,. e. de lignina e s1lica. presen~a. Diferentes tipos de análises de. FDA,. celulose. entre DVIVMS e FDA. da matéria. 24 paises de -0,86.

(30) e entre DVI\lMS e. lignina de -0,69.. Resultados semelhantes foram. obtidos por Pathirana,. citado por DONEFER (1982), que utilizando. 14. de BIN de 4. amostras distintas. determinaram. correla~~o. paises da. entre DVIV da. regi~o. celulose e. do Caribe,. FDA de -0,91,. entre DVIV da celulose e lignina de -0,87, entre DVIV da celulose e hemicelulose de 0,61 e entre a DVIV da celulose do BIN e a DVIV da. do BAH de 0,91.. celulose. determina~Oes. de. digestibilidade in. FDA. lignina. e. vitr(),. Estes resultados confirmam. que. no. sua. BIN. refletem. que as a. sua. é variável e. composi~~o. tem. grande influência na qualidade do BAH.. Segundo o N.R.C (1984), energia liquida por kg de MS e um que o. o BIN possui 0,57 Meal de. caracteriza como um alimento de. assim. ser. utilizado. em. de 1,8%- na MS, o. teor de PB. dietas. de. baixa qualidade, devendo bovinos. em. quantidades. restritas.. Diversos dados de possui. baixa. DVIVMS e grande. e;{perimentos mostram varia~~o. de. acordo. que o BIN com. a sua. procedência. DONEFER (1977)" analisando BIN de 14 paises encontrou valores de DVIVMS de 24,6. ± 10,6% e HARRIS et alii (1983) obteve. resultados de DVIVMS variando entre 20,0 e 35,0%.. Dados de degradabilidade in situ DIS,. obtidos por Hovell. (1980),. mostram que a. et. ,. ". ". a~~~,. extens~o. citados. e a taxa. da matéria seca,. por ORSI<OV. de DIS. é. et alii. superior para.

(31) 11. baga~o. de cana tratado com 8%. do BIN é. assíntota da curva de DIS 50 h de. rela~~o. alcançada em aproximadamente. de. DVIVMS. (1987) trabalhando com BIN determinou a. durante. 48. h. de. fermentaç~o. resultados. mostraram que embora. a extensão. tenha sido. de. digest~o. 8,467./h,. 35,87.,. a taxa de. tendo valores semelhantes aos do. caracteriza que a é. ao BIN, e que a. incubaç~o.. MELLO Jt-. curva. de soda em. vitro. Os. DVIVMS. in vitro. BAH,. em 48 h. foi elevada,. 8,377./h,. o que. potencialmente disponivel. fraç~o. rapidamente atacada,. da. in. independentemente. do. tratamento. ou. n~o. deste alimento.. 2.2.2. Desempenho animal. Diferentes. BIN em. proporç~es. trabalhos mostram que. limitadas na dieta,. utilizando-se o. ou seja ,até 35-407. da MS, -. obtêm-se resultados satisfatórios de desempenho animal.. RANDEL (1966) obteve bom desempenho com bovinos em acabamento, consumo de 1.110. e. utilizando 20 MS. 1.150. respectivamente.. de BIN g/dia. e 30%. de 1,75 e. de BIM na MS das dietas, tendo e 2,79. convers~o. kg/dia; ganho de peso de. alimentar. de. 7,84. e 8,07,.

(32) 12. PACOLLA. et. (1977). alii. estudaram. o. efeito de. di ferentes tipos de volumosos e concentrados pt-otéicos na engorda de garrotes castrados dietas contendo 57% kg/dia;. ganho. de. com peso vivo médio de. mesti~os. 290 kg. As. de BIN na MS tiveram consumo de BIN peso. de. 685. gidia e. de 3,96. alimentar de. convers~o. 10,15.. BURGI (1985) utilizando 60% de BIN para animais em acabamento obteve atingindo. um. alimentar de. baixo consumo da. ganho de 9,60.. peso. Porém,. 1,91%. dieta,. diário. de. 699. observa-se que. do peso vivo,. g/dia e. a. convers~o. prOpot-~~O. de BIN. utilizado nesta dieta foi acima dos niveis recomendados.. o fibra para. vacas. tradicionais. (1981),. BIN pode em. em. lacta~~o,. Randel -et. obtiveram. ser utilizado. alii,. também. citados por. fonte de. aos alimentos. substitui~~o. KLOPFENSTEIN & OWEN. de leite de 15,0. produç~es. como. kgidia utilizando. dietas com 22,5% de BIN e 77,5% de concentrado.. MARSHALL & 30%. de BIN peletizado. dietas para vacas em 25%. de BIN,. kg/dia.. em. VAN. HORN (1975),. substituiç~o. lactaç~o.. alcançando-se a. o. utilizaram 20, 25 e. à casca de. algod~o,. em. melhor resultado foi obtido com. produç~o. média. de. leite. de 18,5.

(33) 13. HOMAN-PONCE. et. alii. t-esul tados com BIN peletizado com 10% de. BIN. 6,4. alcan~ou. kg de. kg/dia em dietas com 40%. o. e a. de leite 14,5. produi;~o. consumo da dieta foi de 3,4%. do peso vivo,. o que demonstra que a. adequados. interfere no consumo da mesma.. n~o. bons. de melai;o na MS. O consumo. MS/dia. de BIN.. obtiveram. (1975)~. do BIN. introdui;~o. em niveis. Observa-se que o uso de BIN em dietas para bovinos é. viável. desde. que. seja. introduzido. na. dieta. em propori;oes. restritas, abaixo de 35-40% da MS total da dieta.. 2.3. Caracteristicas. do. bagaço. de. cana-de-açúcar. auto-. hidrolisado. 2.3.1. O processo de auto-hidrOlise. Segundo TAYLOR & ESDALE (1980), a auto-hidrólise é resultado da. de materiais lignocelul6sicos. manuteni;~o. à elevadas. pressôes e temperaturas por um determinado tempo. Neste ocorre. de. libera~~o. Pt-ovocando. a. degradai;~o. lignino-celu16sico. há. produ~~o. compostos. de. acético da. à. partir. mesma. Segundo WALKEF: (1984),. outros. fenólicos~. volatiliza~~o. ácido. compostos,. além de perda de. como:. processo. da hemicelulose. e. do. comp I e;{o. durante o tratamento ácidos,. matéria seca. furfural. e. através. da. de alguns compostos formados durante o tratamento..

(34) 14. o. processo. utilizado há muitos anos. (1977) ,. já utilizavam. aumentar. a. observando-se. do. sendo. técnica no tratamento. 1900. ano de de. palMadas. a fim de com. soda,. efeito positivo no uso desta primeira técnica.. Beckmann, utilizou a. vem. I<ohler, citados pot- JACKSON. Kellner~!. esta. velocidade. auto-hidrólise. de. em. press~o. citado. por. JACKSON. (1977),. à água quente. substitui~~o. em 1921,. no tratamento. com soda, também obtendo resultados positivos.. Embora já tivesse sido utilizado. anteriormente, a. auto-hidrólise sÓ foi realmente introduzida como tratamento de residuos. fibrosos com o. método único de. trabalho desenvolvido por. BENDER et alii (1970), onde avaliou-se o efeito da auto-hidrólise obtendo-se resultados de DVIVMS próximos aos de feno de. média. qualidade.. Pelo. fato. do. de. baga~o. cana. possuir. arranjamento estrutural das fibras muito próximo ao da madeira as respostas ao tratamento deveriam ser semelhanteso. DONEFER. (1977). cita. que. pt-ocesso. o. de. auto-hidrólise vem sendo estudado desde 1970 pelo Departamento de Agricultura tratados tem menciona. que. dos E.U.A. sido. A. técnica. principalmente. existe. muito. pouca. de. avalia~~o. através. de. informa~~o. dos volumosos. DVIVMS. à. o. respeito. autor dos. volumosos auto-hidrolisados quando utilizados in vivo, devendo-se dar maior. aten~~o. a esta linha de trabalho..

(35) 15 2.3.2. Efeitos do processo na. composiç~o. quimica. 2.3.2.1. Análise pelo sistema proximal. SHIROMA (1974),. avaliou. o. efeito. de diferentes ~. condi~ôes. de. tratamento,. Apenas a porcentagem de pressão de tratamento, da. press~o. press~o. e tempo, na. composi~~o. extrato etéreo, EE, teve. do BAH.. correla~~o. com. observando-se aumento de EE com o aumento. mas não com o aumento do tempo de tratamento.. Trabalho semelhante. foi conduzido. por. MARCOS et. alii (1984), utilizando BAH a 9 Kgf/cm2 de pressâo e tempos entre. o. e 20 minutos. Foi encontrado efeito significativo na regressâo. quadrática intensidade. entre de. as. porcentagens. tratàmento. porcentagem de EE. e. e intensidade. de. MS. e. cinzas,. na. regressâo. linear. d~. tratamento. As. CZ,. e. entre. a. determina~bes. de extrativo nâo nitrogenado, ENN, e fibra bruta, FB, não tiveram correla~ão. significativa.. Os dados mostram que as. determina~~es. de MS, CZ e EE podem ser utilizadas como parãmetro de controle de qualidade avaliado.. do. tratamento. fisico,. no. intervalo. de tratamento.

(36) 16. 2.3.2.2. Anàlise pelo sistema de detergentes. Diversos trabalhos utilizaram-se análise método de. para n~o. baixa. deve. ser utilizado para. qualidade. tratamento.. DONEFER (1982),. do BAH.. avalia~~o. após. serem. Segundo o autor, a. r-esul tados. ift. participa~~o. vivo. afirma que este. avaliar subprodutos fibrosos submetidos. correla~~o. variável. é. desse sistema de. e. a. algum. tipo. de. destas análises com os. inversamente. proporcional à. do alimento tratado na dieta.. Resultados de diferentes trabalhos mostram que com a auto-hidrólise de alimentos hemicelulose em. fibrosos há. diminui~~o. no teor de. ao alimento ift natura (DONEFER, }.977; OJI. rela~2(o. & MOWAT, 1978; PATE, 1982 e MELLO Jr., 1987).. RANGNEKAR diferentes pressOes e. 60. segundos). caracteristicas do. alii. (1982). da. composiç~o. BAH.. parede. Os dados mostram que. porcentagens de FDN e hemicelulose, da DVIVMS.. avaliaram o efeito de. 7 e 9 kgf/cm2) e tempos de tratamento (30. (5~. na. et. celular há. e. outras. diminui~2(o. paralelamente à uma. nas. eleva~~o. No tratamento mais intenso (9 kgf/cm2 em 60 segundos). a DVIVMS foi de 56,60%, o que está muito aquém do valor de 77,61% obtido por BURGI (1985), trabalhando com 17 kgf/cm2 em 6 minutos. Os dados mostram que o primeiro autor•. -I-. ~n~ensos,. FDN. e. assim talvez a. hemicelulose. n~o. tendência de seja. uti I izou tratamentos pouco diminui~~o. detectada. intensos, onde o teor de hemicelulose é. em. nos. teores de. tratamentos. próximo a zero.. mais.

(37) 17. 2.3.2.3. Perda de matéria seca. Segundo Campbell et alii, citados por HART et alii (1981). per-da de. a. devido,. MS. que ocorre. principalmente. dUt-ante a. aLito-hidrólise furfural. do. volatiliza.;~o. à. é e. hidroxi-metil-furfural, produzidos a partir da hidrólise ácida de pentoses e. he}~oses. da hemicelulose. Os autot-es encontraram pet-das. de MS que variavam entre 5 28,1. kgf/cm2.. SHIROMA (1974),. determinou. press~o,. e 87.. a 21,1 kgf /cm2 e entt-e 6 e 167.. a. perdas. utilizando BAH a 10. de. matéria. seca. de. e 20 atm de 12. e 27 ,4i~,. respectivamente.. HART et alii (1981), utilizando pressões de 7,0 42,2. kgf/cm2,. em. variando de 5. palha de. trigo,. determinaram. da fibra seja. alterada~. Perdas. elevadas. de. MS. em. a 9,0. perdás de. consequência lixivia.;~o. foram. também. kgf/cm2 e tempos de 30 e 60 segundos, determinaram. 0,9. relacionadas. BAH. que utilizando pressbes. observadas por RANGNEKAR et alii (1982), de 5,7. de MS. a 16% sugerindo o uso de pressOes inferiores a fim. de diminuir tais perdas e permitir que a estrutura menos. perdas. a. a. 20%.. Segundo os. diretamente n~o. s6 da. à. autores. temperatura. volatiliza~~o. de. estas de. tratamento. aldeidos. de compostos solúveis produzidos. perdas. durant~. est~o. e. é. como também-da o tratamento..

(38) 18. Produç~o. 2.3.2.4.. o determina. um. de monOmeros fenólicos. processo de auto-hidrólise em alimentos fibrosos nos. aumento. teores. de. monómeros. fenólicos.. Trabalhos de Wayman et alii, citados por DONEFER (1977), Campbell et. alii,. citados. por HART et alii. e MELLO Jr.. (1981). (1987),. mostram elevaçães nos teores de monómeros fenólicosde 0,43; 0,43 e 0,40% no BIN para 5,30; 6,30 e. Segundo fenólicos. geralmente. 7~20X. &. JUNG. no BAH, respectivamente.. FAHEY. deprimem. o. Jt-.. monómeros. (1983) ,. crescimento. e. atividade. de. microorganismos anaeróbicos, a atividade das enzimas digestivas e o consumo de alimentos pelos animais. por HART et dieta. alii (1981). contendo. BAH foi. sugerem que a causada. Campbell. et alii, citados do. diminuiç~o. pela. elevada. consumo na. concentraç~o. de. monÓmeros fenólicos neste alimento.. & FAHEY Jr.. Dados contrários aos obtidos pOr JUNG (1983) ,. foram encontrados por. dos monOmeros. fenólicos. extensão e taxa de. o. digest~o. estudo. citados nos trabalhos (1983). e. encontrados associado. do. VAREL. MELLO Jr. BAH. pt-omoveu. dos. efeitos. JUNG. dos. lignina,. que. elevaç~o. na. s~o:. monOmeros. fenólicos. FAHEY Jr. - (1981), JUNG & FAHEY. (1984) ,. principalmente em forragens, à. a. extra~ão. in vitro deste alimento.. de JUNG &. &. não. (1987), onde a. ácidos. é. baseado em sua cinámico,. em compostos forma livre ou p-cumárico e.

(39) 19 ferrúlico. e vanilina,. depress~o. da. comentados.. a~~o. dos. utiliza~~o. Estes compostos determinam. alimentos. pelos. efeitos. foram identificados,. n~o. contra os. podendo. microorganismos do rümen,. os resultados obtidos por MELLO Jr.. o que explicaria. utilizaç~o. por ruminantes. 2.3.3.1. Efeitos na digestibilidade in. Entre as. diferentes metodologias de. auto-hidrólise. estes ter. (1987).. 2.3.3. Efeitos do processo na. efeito da. já. Contudo, os monOmeros fenólicos produzidos durante a. auto-hidrólise ainda pouca. entre outros.. sobre o valor. nutritivo. ~itro. avalia~~o. do. de alimentos. fibrosos, o método in vitro tem sido o mais difundido e utilizado em trabalhos de pesquisa nos últimos anos.. Resultados efetuados por (1971),. GUGGOLS. de. et. Dhinsa e Donefer,. diferentes. alii. (1971),. trabalhos. com palhas,. & BOLSEN. KLOPFENSTEIN. citados por DONEFER (1977). e HART et. alii (1981),. mostraram que a auta-hidrólise determina um aumento. da. rela~~o. DVIVMS em. à. palha. n~o. tratada e. observado até uma determinada intensidade de que há. diminui~~o. na DVIVMS.. que. este. aumento é. tratamento,. após o.

(40) 20 Resultados trabalhos. semelhantes foram obtidos com. Donefer &. de. Pathirana, citados. BAH nos. por DONEFER (1977),. RANGNEKAR et alii (1982), MARCOS et alii (1984), Phoenix et alii, citados destes. & AMAN (1984). por THEANDER trabalhos. sugerem. que. tratamento determinadas por intensidade de. e BURGI (1985). Os autores. existe. press~o. uma. e que elevando-se a. e tempo,. tratamento acima destas. ótima de. condi~~o. ocorrerá perda. condi~~es. de valor nutritivo do alimento.. Porém, que confirmem tais os. o que se observa é que inexistem trabalhos. trabalhos que comparam. vivo e in vitro de BAH,. sempre inferior 1987).. e COSTA, um. os. condi~ôes. in vivo. Ao contrário,. resultados. de digestibilidade in. mostram que. in vitro. ~. em. afirma~ôes. a digestibilidade in vivo é. (GUGGOLS et. al~i,. 1971; DONEFER, 1977. Isto pode ser um indicativo de que a DVIV. n~o. é. método adequado para avaliar o BAH.. BERGER et alii (1980) avaliaram o efeito alimento. nos. carneiros,. do. tratamento. diferentes. utilizando sabugo de milho, com. segmentos. soda do. na trato. vivo. pois os primeiros. pelo baixo. n~o. s~o. afetados. do alimento no trato digestivo.. s~o. e. tempo. responsáveis pelas. de. superiores. tempo de. reten~~o. Klopfenstein, citado por DONEFER. reten~~o. diferen~as. de. da matéria seca, DIVMS,. obteve dados semelhantes concluindo que a. degrada~~o. deste. digestivo. concluindo que os resultados de DVIVMS. aos de digestibilidade aparente in. (1982),. digest~o. observados. baixa taxa de in. entre os resultados.. vivo. s~o. os. Contudo como.

(41) 21 estes trabalhos foram desenvolvidos soda,. conclusôes. respeito. de. com. alimentos. BAH. sâo. tratados com. limitadas,. havendo. necessidade de se comprovar tais resultados com este alimento.. A. presen~a. de. ffionOmeros fenólicos no. BAH poderia. explicar as curvas de resposta de DVIVMS à auto-hidrólise obtidas ,* ! ~. no. trabalho. concentra~~o. bactérias (1987),. TAYLOR. destes. estudando BAH. & ESDALE (1980),. compostos poderia. celuloliticas. fenólicos do digest~o. de. BAH, n~o. nos. pois a. inibir. fermentadores.. observou. provoca. que a. aumento. extraç~o. na. de. atividade das. Porém. MELLO. Jr.. dos monOmeros. extens~o. e. taxa de. in vitro.. Através de estudos desenvolvidos et alii,. a. eleva~~o. in. Cheong. vitro~. citado por PATE (1982), observaram que a elevada DVIVMS. do BAH é devido apenas à permanecendo a. fra~~o. forma~~o. de compostos. fibrosa com a mesma. solúveis em água,. digestibilidade. que a. do BIN. Contudo Campbell et alii, citado por HART et alii (1981), afirmam que a. fra~~o. fibrosa do BAH. é. BIN, o que foi confirmado por MELLO Jr. de. DVIV. da. celulose. respectivamente.. de BIN e. mais degradável que. a do. (1987) que obteve valores. BAH iguais a:. 35,86% e. 52,03%~.

(42) 2.3.3.2. Efeitos na degradabilidade in situ. o tempo para 1981).. método. in. situ. avaliar subprodutos. vem sendo utilizado. tratados. quimicamente. Segundo DONEFER (1982), este é o método. para avaliar subprodutos in ORSKOV et alii (1980), oferece resultados. natura. (CHESSON~. apropriado. ou tratados, concordando com in situ. estreitamente relacionados. in vivo.. ruminal e consequentemente às condiçbes observa é que esta. mais. que afirma que o método. mais. há muito. metodologia tem. sido. é. o que. ao ambiente. Porém o que se. muito. pouco utilizada. para avaliar alimentos auto-hidrolisados.. Broun, DIS de BAH. à. citado por PRESTON. (1975), determinando a. de 10,5 kgf/cm2, tempo entre O e 60 minutos. press~o. e temperatura entre 130 e 198 graus Celcius, observou que após 15 minutos de tratamento, independentemente da pressâo e temperatura. a. usada~. DIS. resultados de. vitro.. n~o. foi. outros. Além disto,. mais. alterada,. o. que. trabalhos obtidos à houve grande. é. partir. diferen~a. contrário aos do. método in. de OIS no BAH tratado. durante 15 minutos entre as diferentes temperaturas, o que mostra a sua influência na eficiência da auto-hidrólise.. Embora. para BAH,. o método in situ,. ORSKOV. condi~~o. ruminal proporcionada por uma determinada dieta,. do. alii. utilizado. segundo. caso. et. n~o. (1980),. BAH poderia esclarecer. respeito da. degradaç~o. é. apropriado. muitas. questôes. ruminal deste alimento.. para avaliar a que no. importantes a.

(43) 2.3.3.3. Efeitos na digestibilidade in vivo. Embora. grande. parte. alimentos auto-hidrolisados. n~o. totalidade. que. destes. substituiç~o. mostra. dos. utilizem a. ensaios. de. o BAH como. DIVMS. é. DIV. com. volumoso~. aumentada. com. a a. do alimento in natura pelo auto-hidrolisado.. PATE (1982),. utilizando. 56%. de. BIN. ou. BAH na. mantendo consumo semelhante, observou haver um aumento de. dieta~. DIVMS de 60,7 para 65,8%, e queda na DIV da proteina de 50,9 para ""!I;"C. ~.;. .....,)."-':J. ·..)/s ,. o. respectivamente.. proteina. é. compostos. devido que. à. inibem. autor sugere que diminuiç.o da DIV da durante. formaç~o,. a. proteólise.. a. auto-hidrólise, de. Trabalhos. conduzidos por. I<LOPFESTEIN & BOLSEN (1971), BARRET et alii (1981) e COSTA (1987) com BAH e OLOLADE &. MOWAT (1975) com palha de cevada tratada com. soda,. encontraram. a mesma tendência. fra~~o. protéica da dieta.. Segundo PATHERSON et utilizaç~o. de. outra fonte de. contendo alimentos tratados. substituiç~o. soda,. em. de. alii em. da. diminuiç~o. é importante a. (1978)~. dietas. DIV da. para ruminantes. Os autores verificaram o. efeito da. alfafa. por sabugo. de. milho tratado com. para. carneiros~. Os. resultados. dietas. adicionando-se 25%. mostram. 5% de que. de alfafa ao volumoso obtém-se efeito aditivo. com aumento da DIVMS, substi tui.:;:2!o.. fibra. de. em. relaç~o. aos tratamentos com. °. e 50% de.

(44) 24. A auto-hidrólise de 1979b). e o tratamento. rol~o. de milho. de palhas com soda. ( OJ I. tempo de. pela. diminui~~o. da dieta no. reten~âo. MOWAT,. (Klopfenstein, citado. por DONEFER, 1982 e HUNT et alii, 1984) determinam uma no. ~(. diminui~~o. rOmen, causado principalmente. na granulometria, o que consequentemente estimula. o consumo.. Em BAH. trabalhos. e por UMUNNA. et. alii. OJI &. DONEFER (1977),. desenvolvidos por PATE (1982), com (1972) ,. Garret et. alii. citado por. MOWAT (1979a) e GARRET et alii (1981) com. outt-OS alimentos fibrosos auto-hidrolisados, observou-se queda de consumo. da. dieta. auto-hidrolisado. (1981),. quando. houve. alii,. Campbell et. introdui;~o. citado. sugerem que a queda de consumo que se. contendo. BAH. é. devido. à. eleva~~o. dos. por. do HART. alimento et alii. observa em dietas. niveis. de. monómeros. fenólicos.. Tais. resultados. trabalhos com. rol~o. MOWAT (1978). e com BAH por aURGI. observou elevai;âo. discordam. de milho auto-hidrolisado. nos niveis. de. obtidos nas dietas contendo BIN.. (1985). dos. obtidos. nos·. desenvolvido OJI &. e COSTA (i987), onde se. consumo quando. comparados aos.

(45) 25. 2.3.3.4. Efeitos na fisiologia do rómen. o cn~scimento. e. pH. atividade. & DAVIS,. alii (1982). de. grande. influência. bactérias. sobre. celuloliticas,. o. sendo. entre 6,2 e 6,8 o ideal (KAUFFMAN, 1980. considerado o intervalo e CLARK. tem. ruminal. 1984) •. Segundo dados obtidos por RANGNEKAR et. e COSTA (1987). o pH ruminal. abaixo destes. diminui~. niveis, em dietas contendo BAH.. o viu-ias fatores, alimento que de. produ~âo. carboidratos. abaixamento do pH ruminal pode como~. n~o. baixo pH do alimento,. estimulam. saliva,. à. presen~a. e. prontamente. de. condi~Oes. e. rumina~~o. fisicas do. consequentemente a quantidade- - de. grande. fermentesciveis. apresenta todas estas caracteristicas,. ser resultado de. na. dieta.. o que explica. o. BAH. o baixo pH. ruminal em dietas à base de BAH.. o. pH. do BAH. é. de aprmümadamente. 3,30 devido à. de ácido acético durante a auto-hidrólise,. produ~~o. o que e>:en::e. um papel importante no abaixamento do pH ruminal.. Para. a. manuten~~o. considerados ideais é necessária a saliva. é. consequência. Segundo WELCH &. do. rumina~~o,. deste processo. SMITH (1971),. ruminal. pH. pois a. (YARNS. nos. niveis. produ~~o. de. et alii, 19~5).. a forma fisica da dieta é o maior.

(46) fator estimulador da. rumina~~o~. das fibras do BAH em. rela~~o. tet- grande importância na. assim as caracteristicas físicas. à sua rigidez. determina~~o. Outra caracteristica. e granulometria podem. do pH ruminal.. importante. influenciar no abaixamento do pH ruminal é a quantidades que. de. carboidratos. compreendem de o. s~o. quantidades. de. de grandes. presen~a. solúveis, principalmente pentoses, da MS do BAH.. à 25%. rúmen. alcan~ando. grandes. 20. BAH que pode. no. rapidamente ácidos. Estes carboidratos. degradados. graxos. pt-oduz indo-se. AGV,. _ voláteis,. que. determinariam a queda do pH ruminal.. COSTA (1987), em dieta para bovinos,. utilizando. 107~. de feno e 65% de BAH. observou que o pH apresentou uma. variaç~o. de 5,87 à 7,02 durante o dia. O nivel minimo de 5,87 foi atingido 6. horas após a refeição e só 4 horas após o pH atingiu 6,20, que. é. considerado. o. limite. crescimento das bactérias de. utiliza~ao produ~~o. de. feno, sàliva,. minimo. para. a. celuloliticas.. que. deve. ter. máxima. atividade. Portanto. estimulado. o pH ruminal permaneceu. mesmo a. com a. rumina~ilo. durante o. e. e. dia em. faixas prejudiciais aos microorganismos que degradam fibras.. Além do pH ruminal, a molar de AGV no rúmen é de grande fermenta~~o. da dieta.. mostraram que a concentra~ào. determina~ão. da. importá:ncia para. concentra~~o. se avaliar a. Os resultados de RANGNEKAR et. substitui~~o. alii (1982). de BIN por BAH provoca um aumento na. molar de AGV. Ou seja, mesmo que a. fra~ào. fibrosa do.

(47) BAH. n~o. alii,. esteja sendo melhor utilizada citado. carboidratos. por. HART. solÚveis. et no. microorganismos do rúmen é. que a do 1981),. alii,. fornecimento. a. de. significativa~. BIN (Campbell et participa~~o. substrato. aumentando. para a. dos os. produ~~o. de AGV.. Embora. existam. autores há. que. sugerem. um. efeito. anti-proteolitico do BAH,. n~o. informa~ôes. a respeito de niveis. de nitrogênio amoniacal,. N-NH3, no rúmen de. animais alimentados. com dietas a base de BAH quando comparados à dietas com BIN.. 2.3.3.5. Efeitos ne desempenhe animal. Poucos trabalhos foram desenvolvidos caracteriza~~o. do desempenho-animal em. PRESTON (1975),. utilizando touros. condi~Ôes. em. de confinamento.. crescimento com. do peso vivo em dietas contendo 85% de BAH, 12% de. o. autor concluiu. que com esta. dieta. requerimentos nutricionais para manutençâo e necessidade. de. energéticos. para. lactaç~o.. peso. de. kg, obteve consumo de MS de BAH de até 3,33%. aproximadamente 150. uréia.. com BAH para. adi~~o. os. em. maior. requerimentos. e 3% de. pode-se. suprir os. gesta~~o,. contudo há. quantidade de. mela~o. de. crescimento,. suplementos engorda e.

(48) 28. PATE (1982) utilizou BAH nos níveis de 46% da MS peso. 880,. li. 10,21 10,42. máximo. consumo de MS (kg/dia). BAH houve. queda. que utilizou 40,. em acabamento. (kg/dia) e. no. ganho. de. peso. e. convers~o. poderiam ser. eleva~~o. na. diminuit;~o. 5,98;. 5,00. que o efeito da. consumo de MS. relacionado. no consumo de concentrado e. 4,05; respectivamente.. adit;~o. à. do BAH no desempenho. elevat;~o. do. nivel de. da dieta e consequentemente do concentrado.. que se observa. de BAH à dieta, provocando. convers~o. pOr SURGI. 50 e 60% de BAH em dietas para bovinos. pela. intimamente. o. determina. obtidos. e 11,62; respectivamente. Estes resultados. (kg/dia):. Observa-se-portanto,. ingest~o. foram. alimentar de: 960, 9,82 e 10,23; 816, 10,0 e. e}~plicados. dietas. está. semelhantes. Observou-se ganho de peso (g/dia),. 10,13. da dieta.. alimentar de:. convers~o. respectivamente. O que mostra que no nível. Resultados. animal. e. alimentar.. convers~o. nestas. e. e 9,28; 1.230, 10,93 e 8,89; 1.400, 11,45 e 8,18 e e 11,84,. de. (1985),-. 3(). ,. em dietas para animais em acabamento, obtendo ganho de. (g/dia). 1.100,. {) 0_". aumento no alimentar,. nestes trabalhos é. elevat;~o. ganho de. de consumo em. que a. relat;~o. peso e geralmente um. o que mostra menor eficiência de. adit;~o. ao BIN,. aumento na utilizat;~o.

(49) 3. MATERIAL E METODOS. o. trabalho. conduzida no periodo de foram. avaliadas,. uma. teve. fase. novembro de 1986. pré-experimental. a junho de. aferidas e modificadas. 1987~. onde. algumas metodologias,. posteriormente utilizadas no experimento. Nesta fase trabalhou-se com as seguintes metodologias:. Metologia in situ: para a e ta;.;a de. e tempo de. degt-ada4;~0. segundo MEHREZ. ~<. extens~o. foi adaptado o método. de. fase. liquida:. utilizou-se. o PEG. e Cr-EDTA, afim de estimar a ta>ta de passagem ~ o tempo de. renova~~o. 4.000. coloniza~~o. da. ORSKOV (1977).. Marcadores 4 a 000. determina~~o. e o volume. n~o. da. produziu. fase. liquida do. resultados. rúmen-reticulo. OPEG. satisfatót-ios,. havendo. um. desaparecimento rápido do marcador no liquido ruminal, o que pode ser explicado pela mat-cador, (1980) ,. presen4;a. pt-ecipi tando-o. os. taninos. que. reagem com o PEG causando a. de. compostos. Segundo Kay, s~o. monómeros sua. que. reagiram. cóm o. citado por UDEN et ali! fenólicos condensados,. precipita~âo.. Este efeito pode.

(50) ter ocorrido. nestas. manómeros fenólicos.. condi~~es. uma. A partir. destes. que. vez. o. BAH. resultados. é. rico em. utilizou-se o. método de Cr-EDTA neste experimento.. Marcadores. de. fase. sólida:. foram. avaliados. o~. métodos que utilizam marcadores externos ao alimento: Rodamina B, Sc-46. e Cr-mordente e marcador interno:. metodologias tempo. de. s~o. utilizadas. reten~~o. de. para. FDN indigestivel. Estas. estimar a ta};a. alimentos ou. de. de passagem ou. dietas. nos diferentes. segmentos do trato digestivo.. o. método. di ficuldade e pouca é. efetuada. através. de. precis~o. de. Rodamina-B da. tem. detet-minaij;~o. microscopia. o. incoveniente da concentraij;~o. da. o • método. ótica.. que. do Sc-46. proporcionou resultados muito bons no que se refere ao preparo do alimento. marcado,. incoveniente da. precisâo e. contaminaij;~o. rapidez de análise.. Porém traz o. do animal com material radiativo.. método do FDN indigestivel além de ser em dados com elevado' coeficiente de. muito trabalhoso resultou. variaij;~o.. Dentre estes métodos avaliados,. o. de Cr-mordente. apresentou os melhores resultados no que se r-i::fere ao alimento marcado e. precis~o. de. posteriormente no experimento.. O. determina~~o. preparo do. e assim foi utilizada.

(51) 31. A etapa de análises de. laboratório foi conduzida,. nos seguintes locais: Laboratório de Tratamento de Agua, da Usina S~o. Laboratório. Martinho;. Zootecnia e Laboratório de Zoologia,. ambos. da. de. Bromatologia. do Departamento de. Fisiologia Animal do. Departamento. de. ESALQ-USP e Laboratório de. RadioisÓtopos e. Laboratório de Quimica Analitica, ambos do CENA-USP.. o. periodo de coleta de dados. foi conduzido de junho a dezembro sejam: Fase I:. Fase. cana-de-a~úcar;. Fase lI!:. das. Defini~~o. Avalia.;:~o. 11: da. de 1987,. condi~ôes. do presente trabalho em trés fases, quais. de tratamento do. baga~o. Ensaios de degradabilidade in. fermentat;~o. de. situ e. ruminal, cinética passagem de. sólidos e liquidas e digestibilidade.. 3.1.. Descriç~o. das fases do experimento. 3.1.1. Fase I:. Definiç~o. das. condi~Oes. de tratamento do. bagaço de cana-de-açúcar. A conduzida. na. etapa Usina. de. obten~~o. de. S~o. Martinho. S/A. localizada no município de F'racfópolis, SP.. dados. da. A~úcar. fase e. I foi AlcooI,.

(52) 32. fim. de. car-acteristicas. para. e};perlmento,. foram. se. ser. obter. utilizado. nas. press~o. com. fases. as. melhor-i:!s. III. e. II. diferentes. efetuados. modificando-se as variáveis:. BAH. um. do. tratamentos~. e tempo de tratamento.. Foi utilizado um hidrolisador do tipo batelada, da Usina. Martinho S/A,. S~o. baga~o. natura. in. sistema. de. e. descarga. aproximadamente 5. o. para o BAH. uma. tubulaç~o. máxima. press~o. possui. pet-mi tindo. diâmetro,. com capacidade de carga de até 800 kg de. a. com. tubulaç~o. descompress~o. injeç~o. polegadas. de. hidrolisador. em. 10. do. segundos e é acoplado a um. sistema de. kgf/cm2. O. de serviço de 21. ciclone e depósito. de vapor é efetuado. através de. perfurada que percorre o centro do hidrolisador e a. parede interna,. em sistema de serpentina, permitindo uma. injeç~o. de vapor uniforme no interior do hidrolisador.. Em todos os tratamentos, o tempo de degasagem, que é o periodo onde há recirculaçâo de vapor antes de pressuriza~~o,. utilizado término. do. kgf/cm2 de. de 5. 218. foi de. kgf/cm2.. 19. foi. tempo de. Assim,. nos. press~o,. A descarga. Celcius.. tratamento,. iniciar a. A temperatura média do vapot-. minutos=. graus. se. feita. era. tratamentos que. houve necessidade. a. utilizaram de. elevaç~o. do BAH, após press~o. 13,. 15. de 19 e 17. da pressâo até. kgf/cm2 spós o término do tempo de tratamento. Os tratamentos. com pressâo de 13 e 17 kgf/cm2, foram efetuados em duas bateladas e os de 15 e 19 kgf/cm2 em apenas uma batelada..

(53) 3.1.1.1.. Descriç~o. dos tratamentos. Condi~ôes. Tratamento. de tratamento. Press~o. Tempo. Temperatura. (Kgf/cm2). (minutos). (graus Celcius). 13/6. 13,5. 6. 189,5. 13/8. 13,7. 8. 185,5. 13/10. 13,7. 10. 187,0. 15/4. 15,0. 4. 189,0. 15/6. 14,8. 6. 186,0. 15/8. 15,6. 8. 188,0. 17/3. 17,3. 0_'. 00;:. 201,ü. 17/5. 17,4. 5. 196,5. 17i7. 17;8. -.f. 198,0. 19/2. 19,2. ...... -'-. 205,0. 19/4. 19,9. 4. 204,0. 19/6. 19,9. 6. 2{)3,(i.

(54) 34. 3.1.1.2. Rotina de amostragens e coleta de dados. o esteira. de. BIN referente a cada do. alimenta~âo. batelada. foi amostrado na. em. hidrolisador,. suoamostt-as.. 10. retirou-se uma amostra composta, em duplicata, e. Posteriormente,. foram armazenadas em congelador à -14 graus. Após hidrolisador e. o. o. tratamento,. transferido. para. um. Celcius~. BAH. foi. pàtio. descarregado do. concretado. onde se. procedeu a amostragem do mesmo.. o. BAH. foi. amostrado. 10. em. locais. diferentes~. homogeneizado e retirado uma amostra composta, em duplicata. Este procedimento. foi. realizado. duas. porém. vezes,. utilizando-se. locais de amostragem distintos dos anteriores. Posteriormente, as amostras Assim,. foram armazenadas em para. cada. batelada,. congelador obteve-se. à -14. graus Celcius.. duas amostras de. BIN e. quatro de BAH.. 3.1.1.3.. Foram. Determinaç~es. efetuadas. as. efetuadas. seguintes. determina~bes:. matéria seca, MS; extrato etéreo, EE; fibra em detergente neutro, FDN;. fibra. hemicelulose;. em. detergente. àcido,. digestibilidade. degradaoilidade in situ da. fra~~o. FDA;. verdadeira. lignina; in. celulose;. ~litFO,. insolúvel, DISI; pH e. DVIV;. furfural..

(55) 35. As. descri~bes. destas metodologias de análise podem ser observadas. no item 3.2.. A definiu-se as produç~o. partir. condiç~es. do BAH. dos de. resultados tratamento,. obtidos press~o. à ser utilizado nas Fases 11 e. na e. Fase. I,. tempo, para. 111 do trabalho.. 3.1.1.4. Análise estat1stica. análise do BIN. Para a. inteiramente casualizado com três. utilizou-se o delineamento. repetiç~es. a análise do BAH utilizou-se o delineamento em esquema fatorial tratamentos, com. A Sistema variancia. de. x. 4. 3,. de. blocos ao acaso,. pressões. 4. por. tempos de. duas repetiçôes por tratamento.. análise. Análise do. de. por tratamento. Para. estatistica. Estatistica,. foi. SAS. efetuada. A. (1986).. BIN foi feita avaliando-se. o efeito. através do análise. de. de batelada.. Para o BAH a análise de variãncia foi feita avaliando-se o efeito de tempo de tratamento dentro de uma determinada diferentes tratamentos,. pressbes e tempos.. médias em ambos os casos foi. A. press~o. diferen~a. e entre entre as. calculada através do teste de Tukey. ao nivel de 5% de probabilidade..

(56) 36. Foi feita análise de fim de. avaliar efeito. de. tempo. determinada pressâo nas diferentes. linear para o BAH a. regress~o. de. tratamento. determina~ôes. dentro. de uma. efetuadas.. 3.1.2. Fase lI: Ensaios de degradabilidade in situ. Foram utilizados dois bovinos ra~a. Jersey,. com peso aproximado de 450. adultos,. fêmeas~. da. /(g, providos de fistula. ruminal.. Estes animais foram mantidos em baias no. estábulo. ESALQ-USP.. experimental Antes de. tratamento aplica~~es. para. do. Departamento. iniciar o trabalho,. combate. a. endo. e. de. os. individuais~. Zootecnia. da. animais receberam. ectoparasitas,. mensais parenterais de complexo vitaminico. A~. além D e. de r-. c:... 3.1.2.1. Manejo dos animais. Os. animais. permaneceram. sendo soltos para se exercitarem por 30 antes da. refei~~o. As às 8:00 da. da. em. baias. individuais,. minutos, uma vez ao dia,. manh~.. refei~ôes. foram fornecidas duas vezes. ao dia,. h e 17:00 h, sendo as sobras pesadas e desprezadas antes. refei~~o. da. manh~..

(57) 37. Esta. fase. consistiu. experimentais, divididos em 21 dias de. em. per-iodos. três. à dieta e 6 dias. adapta~~o. de coleta de dados.. Durante o consumo. de. per-iodo. alimentos dos. de. animais. controlou-se o. adapta~~o,. a. fim. de. se. padronizar a. quantidade de alimento ingerido.. 3.1.2.2.. Descriç~o. das dietas. Dieta. Periodo 11. Per-iodo I I I. Animal. Periodo !. Bruna. FENO. ElAH. BIN. Marly. FENO. BIN. BAH. A seguir observa-se a Feno:. dieta. exclusiva. plectostachyus). bruta,. PB. na. de MS +. boa. de. qualidade,. de BAH +. de. capim contendo. sal mineral e comum.. desta dieta foram fornecidos 65,657.. feno. descri~~o. 15~99/.. ad libitum;. destas. dietas~. Estrela 9,77.. 1.. (CynodoT!. de proteina. Todos os ingredientes 2. BAH: dieta contendo. de grâo de milho triturado. +. 19;36% de.

(58) 38. concentrado protéico comercial +. sal mineral e comum ad libitum;. BIN: dieta contendo 48,19% de BIN + 39,57% de triturado. +. 12,24%. de. concentrado. protéico. gr~o. de milho. comercial. + sal. mineral e comum ad libitum.. A. das dietas 2 e 3, conforme se observa. formula~~o. na tabela 1, foi efetuada do seguinte modo: forneceu-se a dieta 2. o. ad libitum.. consumo total de. concentrado obtido. foi fornecido para os. animais recebendo a dieta. apenas a. milho. de. propor~~o. Adicionou-se à esta houvesse sobras.. dieta~. e. concentrado. nesta dieta,. 3, alterando-se. protéico comercial.. quantidades crescentes de BIN até que. As dietas 2 e 3 foram formuladas a fim de serem. isoni trogenadas, contendo apt-oximadamente 9,51. de PB na r"lS, e POtisso. as. dietas. tinham. diferentes. propor~ôes. milho. de. e. concentrado protéico comercial.. Utilizou-se participa~~o. maximizar. consumo de poderia. o. de corte.. consumo. concentrado obtido. comparar. neste. é significativa além. do~~AH. nos confinamentos com gado fim de. a dieta 2. a. de na. pat-ticipa~~o. fornecimento de energia da dieta.. BIt-!,. de. pois a. ser muito utilizada. A dieta 3. foi formulada a. mantendo-se. dieta de dos. experimento. BAH.. diferentes. constante o Deste modo se volumosos no.

(59) 39. Tabela. 1:. Composi~~o. quimico-bromato16gica. dos. alimentos e das dietas.. Variável. FB. PB. MS. EE. cz. ENN. FDA. FDN. Alimento /. -'-. '". BIN. 55,40. 1,11. 28,86. 0,27. 3,34. 66,43. 6~,,50. 93,09. BAH. 39~64. 1,23. 27,89. 5,72. 3,50. 61,66. 57,57. 58,63. Milho•.. 86,03. 8,27. 0,97. 3,38. 1,21. 86,18. 3,97. 13,59. CP. 85,88. 41,80. 3,68. 2,96. 8,86. 42,70. 12,82. 24,86. BIN. 71,25. 9,25. 13,69. 1,97. 3,17. 71,34. 33,67. 50,96. BAH. 55,55. 9,98. 19,07. 4,78. 4,21. 62,53. 40,05. 44,23. Dieta. Os valores das análises. est~o. em 100% de MS.. MS: matéria seca; PB: proteína bruta; FB: fibra bruta;. EE:. nitrogenado;. e}~trato. FDN:. detergente ácido.. etéreo; fibra em. CZ:. cinzas;. ENN:. detergente neutro;. extrativo. n~o. e FDA: fibra em.

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