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Tratamento químico de sementes de soja e qualidade fisiológica no armazenamento

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Academic year: 2021

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Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel

Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes

Dissertação

Tratamento Químico de Sementes de Soja e Qualidade Fisiológica no Armazenamento.

Marcos Eduardo Rossoni

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Marcos Eduardo Rossoni

Tratamento Químico de Sementes de Soja e Qualidade Fisiológica no Armazenamento.

Dissertação apresentada à Universidade Federal de Pelotas, sob a orientação da Eng. Agr. Dr. Géri Eduardo Meneghello, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, para a obtenção do título de Mestre Profissional.

Orientador: Eng. Agr. Dr. Géri Eduardo Meneghello

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Universidade Federal de Pelotas / Sistema de Bibliotecas Catalogação na Publicação

R838t Rossoni, Marcos Eduardo

RosTratamento químico de sementes de soja e qualidade fisiológica no de armazenamento / Marcos Eduardo Rossoni ; Géri Eduardo Meneghello, orientador. — Pelotas, 2016.

Ros38 f. : il.

RosDissertação (Mestrado) — Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, 2016.

Ros1. Glycine max. 2. Sementes. 3. Fungicida. 4. Inseticida. 5. Micronutrientes. I. Meneghello, Géri Eduardo, orient. II. Título.

CDD : 633.34

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Marcos Eduardo Rossoni

Tratamento Químico de Sementes de Soja e Qualidade Fisiológica no Armazenamento

Dissertação aprovada, como requisito parcial, para obtenção do grau de Mestre em Ciências, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de

Sementes, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas.

Data da Defesa: Agosto de 2016. Banca examinadora:

___________________________________________ Eng. Agr. Dr. Géri Eduardo Meneghello

(FAEM – UFPEL)

___________________________________________ Prof. Dr. Francisco Amaral Villela

(FAEM – UFPEL)

____________________________________________ Profª. Drª. Lilian Vanussa Madruga de Tunes

(FAEM – UFPEL)

___________________________________________ Bióloga, Dra. Andreia da Silva Almeida

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AGRADECIMENTOS

A minha esposa Luciana, pela compreensão, apoio e companheirismo em todos os momentos;

Aos meus pais, Eduardo e Ivete, minhas grandes referências como pessoas e incentivadores desse projeto;

Aos meus sogros, Raimundo e Ivanir, por todo o apoio prestado ao longo dessa jornada;

A toda minha família, bem mais precioso, que sempre me apoiou nessa jornada;

A todos os colegas de turma, pela imensa amizade e companheirismo criados durante o curso;

Às analistas Lilian e Marlize, por todo o apoio com as análises laboratoriais deste trabalho;

Aos professores do Curso Ciência e Tecnologia de Sementes, por nunca medirem esforços em nos repassar seu saber, e também por serem além de professores, amigos;

Ao professor Geri Eduardo Meneghello, pela orientação sempre muito dedicada e esclarecida com esse trabalho;

A todos que de qualquer maneira contribuíram em algum momento ao longo do curso;

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RESUMO

ROSSONI, Marcos Eduardo. Tratamento Químico de Sementes de Soja e Qualidade Fisiológica no de Armazenamento. 38f. Dissertação (Mestrado Profissional). Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes. Universidade Federal de Pelotas - RS, 2016.

O tratamento de sementes de soja, além de oferecer proteção às sementes, contribui para um adequado desenvolvimento inicial da população de plantas da lavoura. Este trabalho objetivou-se avaliar a interferência de diferentes composições de tratamentos na qualidade fisiológica de sementes de soja, bem como avaliar a influência desses tratamentos no armazenamento das sementes, por um determinado período após tratadas. Para isso, foram utilizados dois lotes da cultivar AMS Tibagi RR, e em cada lote realizados os tratamentos com diferentes composições (Metalaxil + Fludioxonil + Tiametoxan + CoMo); (Carbendazin + Tiram + Imidacloprid + Tiodicarbe + CoMo). Para cada lote uma amostra não recebeu qualquer tratamento. As avaliações realizadas em duas épocas diferentes foram: teste de germinação; dano mecânico, dano por umidade, vigor e viabilidade pelo teste de tetrazólio, e também realizado teste de emergência em campo. O uso das misturas de fungicida, inseticida e micronutrientes, não interferiu negativamente na qualidade fisiológica de sementes de soja, durante o período de armazenamento após o tratamento. Palavras chaves: Glycine max.; sementes; fungicida; inseticida; micronutrientes; qualidade fisiológica.

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ABSTRACT.

ROSSONI, Marcos Eduardo. Soybeans Seeds Treatments and Physiological Quality Under Storage Effect. 38p. Dissertation (Professional Master Degree). Graduate Program in Seed Science and Technology. Federal University of Pelotas. Pelotas - RS, 2016.

The soybean seeds treatments besides offering protection to seeds, contribute to good early development of crop. This research evaluated the interference of the treatments composition as well as evaluate the influence of these treatments in physiological quality of soybean seeds, some days after treatment. For this were used two seeds lots of cultivar AMS Tibagi RR, and each batch performed the treatment with different compositions (Metalaxil + Fludioxonil + Tiametoxan + CoMo; Carbendazin + Tiram + Imidacloprid + Tiodicarbe + CoMo). For each batch a sample was left without treatment. The evaluations carried out two different times were: Germination test; mechanic damage; deterioration by moisture; vigor and viability by tetrazolium test, it was also carried out a field emergence test. The compositions of the used not caused negative effects in physiological quality of soybean seeds, during the storage period after treated.

Key words: Glycine max.; seeds; fungicides; insecticides; micronutrient; physiological quality.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descrição dos tratamentos utilizados no trabalho... 21 Tabela 2

Resultados percentuais dos testes de germinação de sementes de soja, submetidas a tratamento químico e avaliadas em duas épocas... 23 Tabela 3

Resultados percentuais do teste de emergência em campo, obtidos de sementes de soja submetidos a tratamento químico e avaliados em duas épocas... 24 Tabela 4

Danos por umidade determinados no teste de tetrazólio em sementes de soja submetidas a tratamento químico e avaliadas em duas épocas... 25 Tabela 5 Dano mecânico pelo teste de tetrazólio em sementes de soja

submetidas a tratamento químico e avaliadas em duas épocas 26 Tabela 6 Vigor pelo teste de tetrazólio em sementes de soja submetidas

a tratamento químico e avaliadas em duas épocas... 27 Tabela 7 Viabilidade pelo teste de tetrazólio em semente de soja tratada

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 10

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12

2.1 Cultura da Soja ... 12

2.2. Tratamento de Sementes. ... 13

2.2.1. Tratamento de Sementes com Fungicidas. ... 14

2.2.2. Tratamento de Sementes com Inseticidas. ... 15

2.2.3. Tratamento de Sementes com Micronutrientes ... 17

2.2.4. Armazenamento de Sementes. ... 18

3. MATERIAL E MÉTODOS. ... 21

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 24

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 29

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10 1. INTRODUÇÃO

O tratamento químico de sementes de soja, é uma das mais importantes práticas a serem utilizadas num sistema de manejo integrado de pragas e doenças. O mesmo visa proteger a cultura do ataque de fungos patogênicos e diversas pragas, os quais podem causar injúrias tanto na semente, quanto na plântula de soja.

Lacerda (2014) cita que vários patógenos podem ser transmitidos via semente, ou mesmo estarem presentes no solo, sendo tais organismos, segundo Yorinori (1977) na sua maioria fungos possíveis de serem controlados via tratamento de sementes. Os principais patógenos fúngicos transmitidos via semente e de relevância para a cultura da soja são Cercospora kikuchii,

Colletotrichum truncatum, Fusarium semitectum, Macrophomina phaseolina, Phomopsis sojae, Rhizoctonia solani e Sclerotinia sclerotiorum (Lucca Filho e

Farias, 2012). Além dos fungos, insetos também podem se constituir em um grave problema, para tanto, Menten (2005) aponta para a importância do tratamento de sementes com inseticidas, sendo esta uma prática que muitas vezes possibilita a redução do número de aplicações de inseticida após a emergência da cultura.

Contudo, apesar da importância do tratamento de semente no estabelecimento inicial de uma lavoura de soja, pouco se sabe do uso de alguns ingredientes ativos comumente utilizados nessa prática, e os seus efeitos sobre as características qualitativas da semente, tais como germinação e vigor. Também são poucos os estudos sobre a influência dos produtos na qualidade fisiológica da semente, quando estas são armazenadas alguns dias após realizada a operação de tratamento.

Tavares et. al. (2014) não verificaram prejuízos na qualidade fisiológica de sementes de soja após tratamento com os fungicidas [Carbendazin+Tiram], [Fludioxonil+Metalaxil] e o inseticida Tiametoxan. Já Vieira e Simonetti (2014) observaram redução na percentagem de plântulas normais após o tratamento realizado com [Imidacloprid + Tiodicarbe], em decorrência do período de armazenamento das sementes tratadas com o produto. Os mesmos autores citam ainda, que tal decréscimo não ocorreu com o tratamento realizado com o

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11 inseticida Tiametoxan. Resultados similares também foram obtidos por DAN et. al. (2012), apontando prejuízos na germinação e vigor de sementes de soja tratadas com [Imidacloprid + Tiodicarbe].

Diante disso, este trabalho objetivou-se avaliar o efeito de diferentes produtos utilizados no tratamento químico de sementes de soja e sua influência na qualidade fisiológica, durante o armazenamento destas sob condições ambientais após tratadas.

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12 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Cultura da soja

A soja (Glycine max L.) possui seu centro de origem no leste asiático, onde atualmente situa-se o centro da China (BONATO e BONATO, 1987). Os mesmos autores, citam que de acordo com a antiga literatura chinesa, o grão era cultivado e utilizado como alimento, séculos antes dos primeiros registros serem feitos. Hymowitz (2008) concluiu que a soja foi domesticada na metade norte da China, por volta do século XI A.C.

No Brasil, a produção em escala comercial da soja iniciou no Rio Grande do Sul, com dados estatísticos e oficiais no ano de 1941, com uma área de 702 hectares e produção total de 457 toneladas, o que equivale a uma produtividade de 650 kg ha-1 (BONATO; BONATO, 1987).

O cultivo de soja se expandiu ao longo dos anos no país, tanto em área quanto em produção, e atualmente, na safra 2015/2016, o Brasil cultivou 33,17 milhões de hectares, obtendo uma produção de 99 milhões de toneladas da oleaginosa, figurando como segundo maior produtor mundial, superado apenas pelos Estados Unidos (CONAB 2016), cuja produtividade é cinco vezes maior que aquela observada no primeiro registro histórico. O Brasil figura como maior exportador mundial de soja, tendo seu principal importador a China (CONAB, 2016).

Estudos de projeções futuras apontam que para os próximos dez anos, a produção de soja no país aumente em 34%, e o consumo interno bem como a exportação, aumentem 23 e 42% respectivamente. Essa expansão deve ocorrer principalmente em áreas hoje utilizadas como pastagens naturais, bem como a expansão para regiões onde ainda há terras disponíveis no país (MAPA, 2015), além do aumento da produtividade oriunda do manejo agronômico da cultura mais eficiente e com a utilização de modernas técnicas de cultivo. Esse aumento na demanda externa para o futuro, possui forte influência chinesa, a qual busca cada vez mais matéria prima para sua indústria de alimentação animal, sendo hoje a líder em importação de soja e outros produtos componentes de rações (USDA, 2015).

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13 Assim, se a demanda por soja, tanto interna quanto externa em projeções futuras, é superior à projeção de aumento de produção, é possível inferir que no futuro os esforços devem ser focados na busca de alternaticas capazes de gerar acréscimos de produtividade para suprir a demanda.

Para Martins (2014), a obtenção de altas produtividades em lavouras de soja só será obtida por agricultores que conseguirem aplicar em suas lavouras, simultaneamente, um conjunto de fatores que tenham interação positiva entre si e resulte em uma produtividade superior ao que se obtém corriqueiramente. Mundstock e Thomas (2005) citam como principal componente para rendimento da soja, o número de plantas por área uniformemente distribuídas, seguido de número de legumes por planta, número de grãos por legume e peso de grãos.

Sabe-se que um dos principais componentes para obtenção de um stand ideal de plantas por área é o uso de sementes com alta qualidade fisiológica, além dos cuidados quanto à sua plantabilidade. Há, porém, o fator climático, não controlável, podendo assim, expor às sementes em condições climáticas desfavoráveis para seu desenvolvimento, ou expressão de sua qualidade fisiológica. A deficiência ou o excesso de água, temperaturas muito baixas ou elevadas, são fatores que interferem negativamente na velocidade da germinação, expondo assim as sementes a diversos fungos habitantes do solo (Rhizoctonia solani, Pythium spp., Fusarium spp. e Aspergillus spp.), que podem ainda acelerar o processo de deterioração das sementes e/ou a morte de plântulas (HENNING et al. 1991).

1.2 . Tratamento de Sementes

O tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas, visa diminuir a ação de patógenos e pragas do solo bem como os associados à semente, favorecendo assim um o estabelecimento de um bom estande de plantas na lavoura e evitando diversos possíveis danos em sementes ou plântulas jovens (BENATO, 2008; MARTINS et al., 2009).

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14 1.2.1. Tratamento de Sementes com Fungicidas

Reis et al. (2010), citam que os fungicidas aplicados em sementes são divididos em protetores e sistêmicos. Os fungicidas protetores permanecem na superfície da semente, formando uma camada protetora e impedindo que os fungos infectantes de raízes e os associados à semente alcancem a superfície da semente e colonizem os órgãos aéreos ou radiculares da plântula. Já os fungicidas sistêmicos permanecem na superfície da semente e, posteriormente são lixiviados no solo. No momento da germinação, estes são absorvidos pelas raízes seminais e translocados via xilema para os órgãos aéreos da planta.

O tratamento de sementes de soja com fungicidas, é geralmente realizado com produtos compostos de um fungicida protetor mais um fungicida sistêmico, como por exemplo as misturas de Metalaxil + Fludioxonil, Carbendazin + Thiram, dentre outros (AZEVEDO, 2007).

A seguir, será apresentada uma breve descrição dos fungicidas utilizados neste trabalho.

O fungicida Metalaxil, é um inibidor da síntese de ácidos nucléicos do fungo, em específico na enzima RNA polimerase I (FRAC, 2016), e pertence ao grupo químico das felilamidas e tem ação sistêmica (REIS et al. 2010). Sua ação ocorre numa etapa mais tardia do ciclo de infecção do fungo, causando inibição do complexo RNA polimerase, ocasionando engrossamento das paredes celulares das hifas dos fungos e eventual morte das células. Esses sintomas se desenvolvem pelo acúmulo de precursores de RNA ribossomal e nucleosídeos tiofosfatados, que promovem a atividade da glucano B(1,3) suntetase do fungo, com a posterior síntese de constituintes da parede celular (REIS et al., 2010).

Por outro lado, o fungicida Fludioxonil é considerado um fungicida protetor, do grupo químico fenilpirroles (REIS et al., 2010). Este ingrediente ativo interfere na transdução de sinais osmóticos do fungo, realizados pelas proteínas MAP histidine- kinase (os-2, HOG1) (FRAC, 2016). A transdução de sinais realizada pelas proteínas acima citadas, desempenham funções sensoriais diversas e são importantes na expressão da patogenicidade principalmente em fungos filamentosos (KAMEI et. al. 2013). Seu sítio bioquímico de ação do fludioxonil é a inibição da fosforilação da glicose (REIS et al., 2010).

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15 A molécula do fungicida Carbendazin, pertence ao grupo químico dos benzimidazóis, e interfere na montagem da tubulina durante a mitose. As alfa e beta tubulinas compõem os microtúbulos, os quais formam parte essencial do cito esqueleto e são ativados na formação do fuso de separação dos cromossomos durante a divisão celular. Quando o fuso mitótico é destruído, os núcleos filos não se separam e ocorre a morte da célula (REIS et al., 2010). Os mesmos autores ainda, classificam o fungicida Carbendazin como sistêmico, por possuir mobilidade dentro da planta.

O fungicida Thiram, é considerado protetor e multissítio, pertencente ao grupo químico dos dithio-carbamatos (FRAC, 2016). Os fungicídas considerados como multissítios, não possuem uma maneira específica de interrupção das funções celulares dos fungos e por isso são considerados produtos com amplo espectro de controle (REIS et al., 2010).

2.2.2. Tratamento de Sementes Com Inseticidas.

O uso de inseticidas no tratamento de sementes é uma alternativa que visa evitar a ação de pragas do solo e da parte aérea, as quais podem danificar sementes e plântulas jovens (MARTINS et.al., 2009). Gassen (2006) e Xavier (2011) reforçam que além da proteção contra o ataque de pragas, o tratamento de sementes com inseticidas favorece o estabelecimento uniforme da população de plantas da lavoura. Citam ainda os autores, que sua eficácia depende do ingrediente ativo a ser utilizado, espécie de praga a ser controlada bem como sua localização, se em solo ou parte aérea, e também é condicionado a fatores ambientais como umidade e temperatura.

Ao se definir por qual inseticida utilizar no tratamento de semente, é importante que o produtor saiba quais insetos deseja controlar, e ainda, que o mesmo tenha conhecimento da área, bem como a pressão e o histórico de pragas, e a cultura anterior utilizada na rotação (PIONEER, 2016). Silveira (2005) cita também que é importante conhecer o modo de ação e a eficácia da dose de cada produto para a praga específica. Citam ainda que não se deve generalizar a eficácia dos inseticidas para um amplo grupo de pragas na parte aérea de plântulas.

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16 O residual dos inseticidas no controle de pragas em plântulas ou sementes é de aproximadamente três semanas a partir da semeadura. Em doses maiores dos produtos, este período pode ser prolongado, porém, raramente alcançam quatro semanas de controle efetivo (PLATZEM, 2010; XAVIER, 2011).

Quanto ao tratamento de sementes com inseticidas, além de seu efeito protetor, estes podem também conferir alguns efeitos fisiológicos, podendo auxiliar no crescimento inicial bem como no desenvolvimento das plantas (ALMEIDA et.al. 2015). North et. al. (2016), em dez anos de pesquisa, concluíram que o uso de inseticidas neonicotinóides no tratamento de sementes de soja proporcionaram produtividade superior quando comparado ao tratamento de sementes apenas com fungicida. Observaram ainda, um melhor estabelecimento do stand de plantas a campo bem como plântulas mais vigorosas. Contribuições em características agronômicas de plantas de soja sob o tratamento de sementes com tiametoxan também são relatadas por Silva (2009).

Inseticidas Neonicotinóides.

Os inseticidas neonicotinóides possuem seu alvo de ação no sistema nervoso central dos insetos. Seu sitio de ação é no receptor no neurotransmissor nicotina acetilcolina, causando a morte do inseto por hiper-exitação (IRAC, 2016).

Os neonicotinóides possuem eficácia contra pragas subterrâneas e da parte aérea, pois apresentam ação sistêmica, ou seja, se translocam na planta via xilema (MAIENFISCH et. al. 2001).

Alguns dos principais ingredientes ativos do grupo dos neonicotinóides são: Imidacloprid, Thiametoxan, Acetamiprid, entre outros. Maienfisch et al. (2001), relatam que, apesar dos ingredientes ativos neonicotinóides possuírem basicamente o mesmo modo de ação, existem algumas características peculiares no mecanismo de ação em cada ingrediente ativo desse grupo.

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17 Inseticidas Carbamatos.

Os inseticidas carbamatos são um subgrupo de inseticidas, pertencentes ao grupo dos inibidores da enzima acetil colinesterase (IRAC, 2016), sendo esta enzima seu principal sitio de ação (JEWESS, 2003). As principais moléculas deste grupo são Carbofuran, Carbosulfan, Metomil, Tiodicarb dentre outros (IRAC, 2016).

O modo de ação dos inseticidas carbamatos consiste em violentas convulsões dentre outros distúrbios, devido sua ação em terminações neuromusculares dos insetos (JEWESS, 2003).

2.2.3. Tratamento de sementes com micronutrientes

Os micronutrientes, são elementos exigidos em baixas quantidades pelas plantas, porém de importância tão essencial quanto os macronutrientes (FAROQ, et al. 2012). Estes, estão envolvidos em importantes processos fisiológicos tais como fotossíntese e respiração, sendo também frequentemente cofatores em processos enzimáticos, dentre outras funções vitais às plantas (MARSCHNER, 1995 e MENGEL et al., 2001 in FAROQ et al. 2012). Para Vitti e Ventura (2014) um teor inadequado de micronutrientes na planta, além de ter efeito direto sobre o desenvolvimento da cultura, pode também reduzir a eficiência de uso de fertilizantes que contenham macronutrientes.

Faroq et al. (2012) descreve que diversas são as formas de se aplicar os micronutrientes necessários às plantas, sendo a aplicação via tratamento de sementes, uma eficiente opção de aplicação.

A cultura da soja possui alta demanda de nutrientes para obtenção de altos rendimentos, sendo o macro nutriente requerido em maior quantidade o Nitrogênio. Isso pelo fato deste nutriente ser componente fundamental de proteínas, aminoácidos, enzimas e hormônios, além de atuar intensivamente no processo fotossintético da planta (SINCLAIR e HORIE in FANCELLI, 2014). Essa elevada demanda por nitrogênio é em grande parte suprida por meio da fixação biológica de nitrogênio. Este processo, que consiste em fixar o nitrogênio gasoso

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18 da atmosfera e disponibilizá-lo à planta de soja, por meio de uma simbiose com bactérias do gênero Bradyrhizobium (FANCELLI, 2014).

Em todo esse processo da fixação de nitrogênio, bem como em grande parte da dinâmica do elemento nitrogênio na planta de soja, dois micronutrientes desempenham fundamental importância: Cobalto e Molibdênio.

O cobalto é um elemento importante principalmente para os microrganismos fixadores de nitrogênio pois é componente de vitaminas, enzimas e coenzimas importantes para as reações bioquímicas das bactérias fixadores de nitrogênio. Para Sfredo e Oliveira (2010), a deficiência de cobalto infere diretamente na deficiência de nitrogênio na soja, pois na sua falta, a fixação no nitrogênio atmosférico também é reduzida.

O molibdênio é o micronutriente de menor concentração na matéria seca das plantas, porém importante para duas importantes enzimas: a nitrato redutase e a nitrogenase (VITTI E VENTURA, 2014). A enzima nitrato redutase reduz o nitrato em nitrito durante sua assimilação pela célula vegetal, enquanto a nitrogenase converte o gás nitrogênio a amônia, nos microrganismos fixadores de nitrogênio (TAIZ e ZEIGER, 2013). O molibdênio também é relacionado com o transporte de elétrons durante reações bioquímicas (SFREDO e OLIVEIRA, 2010).

Resultados positivos da aplicação de cobalto e molibdênio, seja via sementes ou em aplicação foliar, tais como aumento da nodulação, incrementos na taxa de germinação e emergência a campo, redução da quantidade de grãos verdes e incrementos em produtividade foram obtidos nos trabalhos de Marchetti et al. (2006); Tiritan et al. (2007); e Barbaro et al. (2009).

2.2.4. Armazenamento de sementes.

As condições de armazenamento das sementes, apresentam elevada relevância para manutenção dos atributos de qualidade até o momento da semeadura. Baudet e Villela, (2012), consideram que o objetivo principal do armazenamento das sementes é manter sua qualidade fisiológica, pois desde o momento em que a semente atinge seu ponto de maturidade fisiológica até a semeadura, essa qualidade não tem como ser aumentada, mas apenas mantida.

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19 Delouche (1968) citado por Baudet e Villela (2012) enuncia alguns preceitos básicos referente ao armazenamento: o armazenamento não melhora a qualidade da semente; umidade e temperatura da semente são os fatores mais importantes que definem o potencial de armazenamento; as condições ambientais de temperatura e umidade relativa do ar, são fatores consideráveis; a cada redução de 1% do grau de umidade e a cada 5,5ºC decrescidos da temperatura, o potencial de armazenamento é duplicado, portanto, condições frias e secas são as melhores para o armazenamento de sementes ortodoxas; a integridade física de um lote de sementes é determinante para a longevidade da semente, a qual também é característica peculiar das espécies.

Além dos fatores anteriormente descritos, Malik e Jyoti (2013) associam a ação de insetos e microrganismos na manutenção da longevidade das sementes.

Durante o período de armazenamento das sementes, outro fator importante a ser considerado é a sua exposição quanto aos riscos de deterioração das mesmas.

A deterioração da semente consiste na redução de seus atributos de qualidade, tais como vigor e viabilidade, pelo efeito de fatores ambientais adversos, ocasionando uma série de transformações degenerativas que, eventualmente, causam a morte da semente (KAPOOR, et al. 2010; BAUDET e VILLELA, 2012). As transformações degenerativas das sementes são progressivas e irreversíveis, com causas relacionadas aos fatores ambientais e genéticos, podendo também ocorrer durante as operações de colheita, beneficiamento, secagem e armazenamento (BAUDET e VILLELA, 2012; MALIK e JYOTI, 2013). Os principais sintomas de deterioração são o aumento do número de plântulas anormais na germinação bem como a redução da taxa de crescimento destas, devido à redução do vigor da semente.

Para Magalhães (2013), a adição de produtos químicos utilizados no tratamento de sementes é um fator que aumenta o risco de ocorrer deterioração da semente. Menten (1996) atribui um possível efeito fitotóxico no armazenamento de sementes tratadas, e por consequência, diminuição de sua qualidade. Interferências negativas na qualidade fisiológica de

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20 sementes de soja armazenadas após serem tratadas com fungicidas e/ou inseticidas são relatadas por Dan et al. (2010); Godinho et al. (2011) e Vieira e Simonetti (2014).

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21 3. MATERIAL E MÉTODOS.

O experimento foi realizado no município de São Domingos, Santa Catarina, junto ao Laboratório de Análise de Sementes da Cooperativa Agrícola Mista São Cristovão CAMISC, localizado no município de Mariópolis, Paraná durante o mês de setembro de 2015.

Foram utilizados dois lotes de sementes de soja, cultivar AMS Tibagi RR, peneira 5,0, produzida por cooperados da CAMISC e beneficiado na Unidade de Beneficiamento de Sementes localizada no município de São Domingos. Em referência aos dados qualitativos dos lotes utilizados, de acordo com o Laboratório de análise de sementes da empresa, o lote número 1 possuía germinação de 96% e vigor pelo teste de tetrazólio de 81%. Para o lote de número 2, a germinação era de 95% e vigor pelo teste de tetrazólio de 78%. Cada um dos lotes foi submetido a distintos tratamentos de sementes denominados conforme apresentado na Tabela 1.

Dez Kg de sementes foram colocadas em uma máquina da marca Momesso, modelo Arktos, e retirou-se uma amostra de 500 gramas, que foram enviadas para o laboratório de análise de sementes, para realização das análises laboratoriais. Foi também separada uma fração de aproximadamente 100 gramas, utilizada para os testes de emergência em solo. As avaliações foram realizadas em duas épocas: a primeira, oito dias após o tratamento das sementes, e a segunda, reiniciada após vinte e oito dias contados da data em que as sementes foram tratadas. Para cada tratamento, realizaram-se cinco repetições. Durante o intervalo entre as análises, as amostras mantiveram-se em condições ambientais similares ao armazenamento da UBS. No Laboratório, foram realizados os testes de germinação e tetrazólio.

Teste de germinação: O teste de germinação consistiu de 200 sementes por repetição, dispostas em quatro subamostras, de 50 sementes dispostas em substrato de papel tipo germitest, na forma de rolo e depois mantidas em germinador com temperatura de 25 ± 3°C. As avaliações foram feitas no quinto e oitavo dia após a semeadura e os resultados expressos em porcentagem de plântulas normais (BRASIL, 2009).

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22 Tabela 1. Descrição dos tratamentos utilizados no trabalho.

TRATAMENTO LOTE PRODUTO/MARCA COMERCIAL.

T1 1

Carbendazin+Tiram (Protreat, 2 ml/kg de sementes) + Thiodicarb+Imidacloprid (Cropstar 5ml/kg de semente) +

CoMo (Start Seed L 2 ml/kg de sementes)

T2 1

Metalaxil+Fludioxonil (Maxin XL, 1ml/kg de semente) + Thiametoxan (Cruiser, 3ml/kg de sementes); +. CoMo (Start

Seed L 2 ml/kg de sementes);

T3 1 Sementes sem aplicação de produto.

T4 2

Carbendazin+tiram (Protreat, 2 ml/kg de sementes) + Thiodicarb+Imidacloprid (Cropstar 5ml/kg de semente) +

CoMo (Start Seed L 2 ml/kg de sementes);

T5 2

Metalaxil+Fludioxonil (Maxin XL, 1ml/kg de semente) + Thiametoxan (Cruiser, 3ml/kg de sementes); + CoMo (Start

Seed L 2 ml/kg de sementes).

T6 2 Sementes sem aplicação de produto.

Teste de tetrazólio: Utilizaram-se duas subamostras contendo 100 sementes, as quais foram acondicionadas entre papel de germinação, umedecido e mantido nestas condições por 16 horas (BRASIL, 2009). Após o acondicionamento, as sementes foram submersas na solução de tetrazólio (0,1%), em becker de vidro, durante 3 horas. A avaliação foi realizada de acordo com os padrões de coloração dos tecidos, sendo os resultados expressos em porcentagem. Foram realizadas avaliações de dano mecânico, dano por umidade, vigor (classe 1 a 3) e viabilidade (classe 1 a 5) pelo teste de tetrazólio;

Teste de emergência em solo: Foram utilizadas 100 sementes para cada repetição. A semeadura foi realizada a uma profundidade de aproximadamente 3 cm, em canteiros de terra, com características físicas do solo da região. Foram realizadas irrigações sempre que necessárias. Realizou-se contagem única aos 14 dias, avaliando-se o número de plantas existentes em cada unidade experimental. A primeira semeadura ocorreu aos 14 dias após o tratamento, por

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23 questões climáticas que impediram que este fosse realizado no mesmo momento em que as sementes foram enviadas ao laboratório.

Trata-se de um experimento com parcelas divididas, fatorial 2x6 (Épocas de avaliação x tratamento químico de sementes), totalizando doze tratamentos, dispostos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, perfazendo 60 unidades experimentais.

Os dados expressos em percentagem foram previamente transformados em arc.sen(raiz(x)/100) e posteriormente submetidos a análise de variância. Na sequência as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, sendo realizados os devidos desdobramentos ao ocorrer sigificância. Utilizou-se o software Winstat 1.0 (Machado e Conceição, 2003) para a realização das análises estatísticas.

(25)

24 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na avaliação do teste de germinação, conforme Tabela 2, os tratamentos apresentaram redução de germinação, comparando a segunda época de avaliação em relação à primeira de 3 pp (pontos percentuais) considerando a média dos tratamentos utilizados, inclusive nos casos em que não foi utilizado qualquer produto químico, evidenciando com isso que esta redução ocorreu por processos outros, relacionados, possivelmente a deterioração das sementes. Não houve interação entre os fatores experimentais testados, mostrando-se significativa apenas quando comparada a média geral de todos os tratamentos (fatores principais), apontando para um possível efeito da concentração dos ingredientes ativos no papel. Vieira e Simonetti (2014) registraram uma redução significativa da percentagem de plântulas normais apenas 45 dias após o tratamento de sementes de soja com Tiametoxan e Imidacloprid + Tiodicarbe. Esses dados são similares aos do trabalho de Dan, (2010), onde também não observaram redução significativa no percentual de germinação para os tratamentos com Tiametoxan, porém significativos nos tratamentos com Imidacloprid + Thiodicarb, Carbofuran, Acefato e Fipronil, em função do período de armazenamento das sementes tratadas.

Tabela 2. Resultados percentuais dos testes de germinação de sementes de soja, submetidas

a tratamento químico e avaliadas em duas épocas.

Tratamentos Primeira Época Segunda Época Média

T 1 92 89 91 ab T 2 87 86 87 c T 3 94 93 93 a T 4 89 87 88 bc T 5 88 87 88 bc T 6 94 93 93 a Média 91 A 88 B CV (%) 3,36

Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.

Para os dados de emergência em campo (tabela 3) em única contagem 14 dias após a semeadura, não observaram-se efeito de interações, tampouco significância para os fatores principais de forma isolada, assim como o teste de

(26)

25 emergência em solo realizado por Vieira e Simonetti, (2014). As percentagens de emergência obtidas no presente trabalho são superiores a 88%, considerada adequada para a formação de um bom estande de lavoura. O efeito do uso de tratamento de sementes, provavelmente se manifestaria de forma mais intensa se as condições ambientais durante a condução do teste tivessem sido adversas. Como o agricultor não sabe quais serão as condições ambientais, a recomendação técnica remete a oferecer às sementes o máximo de proteção, e muito provavelmente o tratamento de sementes é um procedimento que confere segurança.

Tabela 3. Resultados percentuais do teste de emergência em campo, obtidos de sementes de

soja submetidos a tratamento químico e avaliados em duas épocas.

Tratamentos Primeira Época Segunda Época Média

T 1 92 92 92 a T 2 93 90 92 a T 3 92 92 92 a T 4 90 94 92 a T 5 94 90 92 a T 6 90 86 88 a Média 92 a 91 a CV (%) 4,43

Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.

As informações dadas para danos por umidade pelo teste de tetrazólio, não apontam para danos significativos na média dos tratamentos. Porém, no tratamento T3, os danos por umidade foram superiores dos demais tratamentos nas duas épocas avaliadas. Goulart, Fialho e Fujino (1999) citam que efeitos fitotóxicos de fungicidas aplicados em sementes bem como deteriorações observadas pelo teste de tetrazólio em sementes armazenadas pós tratamento, se mostraram mais acentuados em lotes de média ou baixa qualidade fisiológica, em comparação a lotes de alta qualidade.

(27)

26 Tabela 4. Danos por umidade determinados no teste de tetrazólio em sementes de soja

submetidas a tratamento químico e avaliadas em duas épocas.

Tratamentos Primeira Época Segunda Época Média

T 1 3 9 6 b T 2 3 8 6 b T 3 11 9 10 a T 4 6 5 6 b T 5 5 3 4 b T 6 9 4 6 b Média 6 A 6 A CV (%) 12,3

Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.

Foi também considerado a avaliação de dano mecânico pelo teste de tetrazólio, para avaliar se a passagem das sementes pela rosca transportadora da máquina de tratamento inferiria algum tipo de dano mecânico às sementes, e observou-se aumento significativo dos danos apenas na segunda época de avaliação em relação à primeira, porém não se pode concluir que tais danos foram ocasionados pela máquina de tratamento, pois esses aparecem inclusive nos tratamentos T3 e T6, que não receberam a aplicação de produto químico (Tabela 5). O incremento do nível de dano mecânico na segunda época em relação à primeira é de aproximadamente 30 %. Evoluções da deterioração por dano mecânico de um lote de sementes, podem ser decorrentes de diversos fatores, desde a colheita, passando por todas as etapas do beneficiamento. Neves (2010) identificou que na colheita e em etapas iniciais do beneficiamento, podem ocorrer danos mecânicos nas sementes que se acentuam com o passar do tempo de armazenamento. Silva et al. (2011) também associaram o aumento do percentual de danos mecânicos em sementes de soja, ocorridos em canecas de elevadores, durante o beneficiamento. Por outro lado, em Pinto et al. (2012) afirmaram que a pressão de impacto e o teor de água nas sementes exercem efeitos diretos na severidade de danos mecânicos, os quais tendem a se intensificar durante o armazenamento.

(28)

27 Tabela 5. Dano mecânico pelo teste de tetrazólio em sementes de soja submetidas a tratamento

químico e avaliadas em duas épocas

Tratamentos Primeira Época Segunda Época Média

T 1 6 7 6 a T 2 7 6 7 a T 3 5 7 6 a T 4 4 7 5a T 5 5 6 6 a T 6 6 8 7 a Média 5,4 b 7,0 a CV (%) 16,5

Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.

Na avaliação do vigor pelo teste de tetrazólio (Tabela 6.), observa-se redução do percentual de vigor em todos os tratamentos, em função do tempo de armazenamento das sementes tratadas. Como a redução ocorreu de forma similar em todos os tratamentos, atribui-se ao processo de deterioração natural das sementes e não aos produtos utilizados. Reduções em vigor de sementes de soja por teste de velocidade de emergência foram observados por Dan et al. (2012) para os tratamentos com Carbofuran, Acefato e Imidacloprid + Tiodicarbe. Avaliando a qualidade fisiológica em função do armazenamento, Dan et al. (2010) também se observaram reduções acentuadas de vigor, relacionado ao número de dias do armazenamento de sementes tratadas com Imidacloprid+Tiodicarbe. Já Bledsoe e Kraus (2008), não observaram reduções de vigor nos tratamentos com os inseticidas Imidacloprid e Tiametoxan, associados aos fungicidas Fludioxonil e Metalaxil, porém, houve redução de vigor das sementes tratadas somente com os fungicidas Metalaxil e Fludioxonil, ambos ingredientes ativos em produtos separados e associados no momento do tratamento das sementes de soja. Contrário a isso, Giebelmeier et al. (2013) e Tavares et al. (2014) não observaram interferências nos atributos qualitativos vigor e germinação de sementes de soja, pela aplicação dos fungicidas Metalaxil + Fludioxonil e Carbendazin + Thiram.

(29)

28 Tabela 6. Vigor pelo teste de tetrazólio em sementes de soja submetidas a tratamento químico

e avaliadas em duas épocas.

Tratamentos Primeira Época Segunda Época Média

T 1 93 85 89 a T 2 92 85 89 a T 3 94 86 90 a T 4 93 85 89 a T 5 94 87 91 a T 6 90 82 86 a Média 93 A 85 B CV (%) 4,12

Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.

A avaliação geral de viabilidade das sementes pelo teste de tetrazólio, aponta para uma redução significativa nos tratamentos da primeira para a segunda época em todos os tratamentos (Tabela 7). O processo de redução da qualidade das sementes foi identificado pelo teste de tetrazólio independente da avaliação ser direcionada para vigor ou para viabilidade, evidenciando a aplicabilidade do teste para a indústria sementeira de soja.

Tabela 7. Viabilidade pelo teste de tetrazólio em semente de soja tratada e armazenada por

vinte e oito dias.

Tratamentos Primeira Época Segunda Época Média

T 1 94 93 94 a T 2 92 92 92 a T 3 97 91 94 a T 4 95 91 93 a T 5 97 92 93 a T 6 93 90 92 a Média 95 A 91 B CV (%) 2,31

Médias seguidas de mesma letra, maiúscula na linha e minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.

Considerando os dados obtidos neste trabalho pode-se inferir que a máquina convencional utilizada para tratamento de sementes “on-farm”, com sistema de rosca transportadora, não ocasiona danos mecânicos nas sementes.

(30)

29 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após análise das variáveis estudadas, pode-se concluir que:

Até 28 dias após realizado o tratamento das sementes, em lotes com elevada qualidade fisiologica, as misturas entre os fungicidas Carbendazin + Tiram; Fludioxonil + Metalaxil, os inseticidas Imidacloprid + Tiodicarb, Tiametoxan, e a adição de produtos com os micronutrientes Cobalto e Molibdênio não interferem negativamente na qualidade fisiológica de sementes de soja.

A incidência de danos mecânicos avaliados pelo teste de tetrazólio em sementes de soja tendem a intensificar-se no armazenamento.

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