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Uso da distribuição de comprimento do pargo, Lutjanus purpureus poey, capturado no norte e nordeste do Brasil, para avaliação de estoques

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USO DA DISTRIBUIÇÃO DE COMPRIMENTO DO PARGO,

LUTJANUS PURPUREUS POEY, CAPTURADO NO NORTE

E NORDESTE DO BRASIL,PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

BERNARDO ADOLFO BENAVIDES DEL RIO

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará como parte das exigências para a obtenção do titulo

de Engenheiro de Pesca

FORTALEZA-CEARÁ SETEMBRO/1996

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Uso da distribuição de comprimento do pargo, Lutjanus purpureus poey, capturado no norte e nordeste do Brasil, para avaliação de estoques / Bernardo Adolfo Benavides Del Rio. – 1996.

36 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1996.

Orientação: Prof. Dr. Carlos Artur Sobreira Rocha. Coorientação: Prof. Dr. Adauto Fonteles Filho.

1. Lutjanus purpureus. 2. Pesca. 3. Pargo (Peixe) - Pesca. I. Título.

(3)

. orientação, amizade e apoio na execução deste trabalho;

Ao professor Antônio Adauto Fonteles Filho por ter aceito a coorientação e pela competência, dedicação e simplicidade demonstradas durante a elaboração deste estudo;

Aos meus irmãos e cunhada, Victor, Herman e Sônia pelo carinho nas horas difíceis e pela confinqa na minha capacidade;

AOS amigos e companheiros, Luciana, Aldeney, Abraão, Hauston e'Tadeu pela sincera amizade durante esta jornada;

Ao meu amigo Carlos Castro que mesmo longe acompanho os meus acertos e desacertos;

Aos funcionariios do LABOMAR pelos serviços prestados;

A todos que aqui me acolheram e que contribuíram para minha formação profissional.

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1 - INTRODUÇÃO

0 pargo, *Lutjanus purpureus Poey, continua sendo um

dos mais importantes recursos pesqueiros do Norte e Nordeste do Brasil, apesar da tendência de decréscimo em sua produção, observada a partir de 1988 ( Paiva, 1996 ).

Além das aguas continentais brasileiras, a espécie pode ser encontrada em quase todo o Mar do Caribe e parte da costa dos Estados Unidos, havendo um grande potencial de captura nas costas de Honduras e Nicaragua, bem como nas areas costeiras do Panama, Colômbia, Venezuela, Trinidade, Guianas, Cuba e Porto Rico (Carpenter & Nelson, 1971 in Ivo & Hanson, 1982 ).

No Brasil, a exploração comercial desta espécie teve inicio em 1961 na costa nordestina (Fonteles-Filho, 1972), crescendo rapidamente e alcançando elevados pregos no mercado interno e externo, podendo-se caracterizar três períodos: de 1967 a 1973, com tendência decrescente de produção, quando o pricipal aparelho-de- pesca era a linha pargueira operada manualmente; de 1974 até 1981, em que houve um aumento muito grande do esforço de pesca e, consequentemente, da produção, destacando-se a introdução de um tipo de roldana, denominada "bicicleta" para recolher a linha pargueira; de 1982 até os dias atuais, caraterizado pelo estagio de sobrepesca do recurso, bem

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como pelo uso de vários métodos de captura, com destaque para o caique e linha pargueira manual.

Além do aumento do esforço de pesca, houve a redução do tamanho do anzol, com a finalidade de aumentar a produção através do decréscimo da seletividade do aparelho, com o consequente aumento da proporção de indivíduos jovens na captura (Ivo & Rocha, 1988.) Salienta-se ainda que os desembarques de pargo têm mostrado consideráveis flutuações, atingindo o máximo em 1977 (7.547 ton.), sendo exportado sobre a forma de filé e peixe congelado, alcançando um pico (72,8% da captura total) em 1979( Ivo & Hanson 1982). Além disso, tem mostrado recentemente evidentes sinais de declínio com reduzidos desembarques e baixos indices de captura por unidade de esforço (Ivo & Souza, 1988), chegando a atingir apenas 1.061 ton. em 1992 ( Francimat, 1994 ).

Segundo Ximenes & Fonteles-Filho (1988), no estudo da dinâmica populacional de especies exploradas, o crescimento é um dos principais parâmetros pelos quais se avalia as variações que ocorrem do tamanho da população, como forma de compensação ao decréscimo da abundância e 6. variação no suprimento alimentar. No entanto, as técnicas tradicionais de avaliação do estoque e o estudo da dinâmica de populações exploradas têm sido desenvolvidos nos países de regiões temperadas do norte do Atlântico e Pacifico. Nessas regiões, ocorre a estacionalidade do

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crescimento devido a fatores climáticos, facilitando a obtenção de uma grande quantidade de informações sobre a idade dos peixes, de modo que a leitura dos anéis etários em otolitos ou escamas é feita rotineiramente para a grande maioria das espécies. Nas aguas tropicais, como as do Norte e Nordeste do Brasil, onde ocorre uma marcante regularidade das condições climáticas ao longo do ano, não há estacionalidade do crescimento, de modo que os anéis etários que se formam nos otólitos ou escamas não são muito distintos, dificultando sua identificação.

0 decréscimo da produção do pargo foi causado, em parte, por uma situação de sobrepesca iniciada em 1985 ( Ivo & Souza, 1988 ), em parte pelo desinteresse do próprio setor pesqueiro por sua captura, devido A queda drástica no prego do filé congelado no mercado americano ( Francimat, 1994 ). Desse modo, deve ter havido uma diminuição sensível na intensidade do esforço de pesca, em comparação com períodos anteriores de elevados níveis de exploração. Por esse motivo, torna-se ainda mais importante obter estimativas sobre suas características biológico-pesqueiras, como meio para se avaliar o estado do estoque em intervalos regulares de tempo, supondo-se que este tenha sido submetido a diferentes intensidades do esforço de pesca.

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2 - MATERIAL E MÉTODOS

0 material utilizado neste trabalho foi obtido através de amostragens biológicas do tamanho dos indivíduos do pargo através da medição do comprimento total, desde a ponta do focinho até o maior lobo da nadadeira caudal. As amostras foram obtidas pela equipe de amostradores do Laboratório de Ciências do Mar/UFC nas empresas de pesca que capturam o pargo nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, e desembarcadas em Fortaleza durante o período de 1967 a 1992. Este material se encontra em arquivos do LABOMAR, tendo sido posto

a

nossa disposição para efetuar o presente estudo.

As amostras de comprimento total foram dispostas em distribuições . de frequência em classes com 1,0 cm de intervalo, em períodos mensais, sem consideração do sexo.

A população do pargo é formada por diferentes classes anuais, cada uma correspondendo teoricamente a uma distribuição normal, com um valor modal que pode ser considerado como o comprimento médio dos respectivos grupos-de-idade. Uma vez que estas sejam aproximadamente coincidentes do ponto de vista temporal, as frequências de comprimento serão separadas a intervalos regulares, de maneira que a idade das diversas coortes pode ser determinada através do aumento progressivo do comprimento, entre grupos-de-idade.

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Para determinar se havia periodicidade na evolução etária utilizamos o seguinte procedimento:

(a) Considerando-se que o pargo é uma espécie de ciclo longo, com grande superposição do comprimento dos indivíduos nas diversas coortes, havia necessidade de, inicialmente, definir-se um período de tempo com maior homogeneidade no processo sequencial da mudança de idade entre grupos. Para isto, foi calculado o comprimento médio mensal no período 1967/92 ( figura 1 ), tendo-se selecionado o terceiro trimestre em função da maior amplitude de comprimento, com a inclusão de indivíduos de pequeno porte, indicativa da provável época principal de recrutamento.

(b) A partir das distribuições de frequência nos terceiros trimestres, foram montados polígonos de frequência relativos a cada ano dos períodos: 1967/73, 1974/81 e 1982/92. Em seguida, foi feita a identificação dos valores modais das diversas distribuições, apresentados na Tabela

(c) Foi montado um gráfico de modas, que consiste na plotagem dos valores modais ( ordenada em função dos respctivos períodos trimestrais, em cada ano ( figura 2 ).

A fim de correlacioner o comprimento (cm) com a idade (ano), foi ajustada aos dados a equação de von Bertalanffy (1938):

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Lt = L., {1 — e-K ( t - to)

onde Lt é o comprimento zoológicb na idade t, Li,, é o comprimento máximo teórico, K é o coeficiente de crescimento e t0 é a idade teórica em que o individuo teria comprimento zero se tivesse crescido sempre de acordo com esta equação. 0 ajustamento foi feito para sexos em conjunto, já a espécie não apresentam dimorfismo sexual quanto 6. taxa de crescimento, segundo Menezes & Gesteira (1974).

A validade do uso de valores modais, em intervalos de tempo de mesma duração, implica na existência de relação linear entre os componentes modais em pares de intervalos de tempo sucessivos, segundo o método de Ford-Walford, representado pela seguinte equação ( considerando-se At = 1 ano):

Lt+1 = (1 - e-K ) + e-K Lt (2)

No ponto em que uma bissetriz intercepta a reta de regressão fornecida pela Equação 2, tem-se que Lt+1 = Lt = L. . Desse modo, a Equação 2 pode ser representada por

= a + bL, Portanto,

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3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas amostragens, o comprimento total teve uma variação de 3.0,5 a 87,5 cm, salientando-se que para os últimos centros de classe (a partir de 80,5) a frequência foi praticamente zero. A representação gráfica das tabelas de frequência de comprimento ( figuras 3, 4 e 5) demonstra a ocorrência de distribuições polimodais, indicativas do longo ciclo vital do pargo e formação de diversas classes etárias anuais. No entanto, deve-se fazer duas ressalvas quanto ao uso da representação gráfica para identificação das modas de comprimento: (a) as distribuições nos anos de 1980, 1981 e 1987 não foram utilizadas devido a sua forma estranha, provavelmente em decorrência de falhas na amostragem; (b) a amplitude de comprimento foi reduzida para a faixa entre 30,5 e 70,5 cm, devido A superposição dos valores nos grupos de idade mais avançada.

A existência de periodicidade na sequência temporal da moda dos comprimentos( fundamento teórico para utilização do método de Petersen ), foi avaliada pelo gráfico de modas ( figura 2 ), tendo-se verificado a ocorrência de valores crescentes, num sentido aproximadamente paralelo. Isto significa que, para uma mesma coorte, os indivíduos apresentam taxa de crescimento mais ou menos constante nos diversos anos,

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dentro de cada período multianul. Menezes & Gesteira (1974) e Ximenes & Fonteles-Filho (1988 ), utilizando o método dos anéis etários em escamas, concluiram que o pargo muda de idade entre o primeiro e segundo trimestres, logo em seguida A principal estação de desova ( entre dezembro e março, segundo Fonteles-Filho, 1970 ).

A identificação das modas das respectivas sub-distribuições .apresentou algumas dificuldades, em função dos seguintes fatores:

(1) 0 pargo se distribui numa área de grande extensão geográfica ( figura 6 ) , de modo que numa mesma viagem podem ser capturados indivíduos de locais separados por grande distancia. Isto significa, que quando se quer acompanhar o crescimento de uma classe anual através dos diversos anos em que a mesma aparece nas capturas, as modas podem referir-se a distribuições correspondentes a grupos-de-idade com diferentes taxas de crescimento. Para contornar esse problema, teríamos que lidar com indivíduos que fossem capturados em locais de pesca bem próximos, de modo que pudessem ser considerados como pertencentes a um mesmo grupo-de-idade em anos sucessivos.

(2) Existe a possibilidade de haver uma estratificação vertical da população do pargo quanto ao comprimento, por faixas de profundidade, os indivíduos de menor tamanho provavelmente habitando as camadas mas próximas da superficie e os de maior tamanho habitando as

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camadas mais profundas. Como não existe o controle da profundidade por ocasião da amostragem do comprimento, se a pesca tiver se concentrado em certas camadas em épocas distintas, as modas serão muito afetadas por essa variação. Uma solução para esse problema seria, possivelmente, tentar conhecer a profundidade em que ocorreu a captura em cada amostra e fazer-se a devida correção do tamanho, através de um fator de ponderação proporcional A espessura da camada na coluna d'água.

(3) As espécies tropicais, apesar de terem uma desova descontinua e periódica, mantêm atividade reprodutiva durante grande parte do ano e/ou épocas não coincidentes nos diversos locais de pesca, dando a impressão de que a desova se estende por um grande período de tempo ( Santos, 1978 ). Tais fatores determinam a existência de indivíduos entrando na captura durante grande parte do ano, causando a superposição dos tamanhos e mascarando a ocorrência das verdadeiras modas das diversas sub-distribuições. Para diminuir o efeito dessa distorção fizemos a separação das amostras por trimestres, tendo-se concluído que o terceiro trimestre representa o período com maior amplitude de comprimento e com suficiente regularidade na sequência das modas, permitindo o ajuste da curva de crescimento através do método de Petersen ( Fonteles-Filho, 1989 ).

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A relação Ford-Walford, entre comprimentos a intervalos constantes At = 1 ano, foi ajustada através das seguintes equações de regressão:

1967/73: Lt+At = 6,51 + 0,932 Lt (r = 0,998;P<0,01) (6) 1974/81: Lt+At = 8,00 + 0,908 (r = 0,997;P<0,01) (7) 1982/92: Lt+At - 7,33 + 0,912 Lt (r = 0,996;P<0,01 ) (8)

Com base nas equações acima, foram determinados os valores do comprimento médio e taxas de crescimento absoluto e relativo ( tabelas II, III e IV ), a partir dos quais as curvas de crescimento estão graficamente representados nas figuras 7, 8, e 9. Estas mostram que o pargo apresenta uma taxa de crescimento bem mais elevada nos grupos-de-idade entre 0 e VI ( fase jovem ), reduzindo-se entre VII e XII ( fase de idade intermediária) e estabilizando-se a partir do grupo-de-idade XIII( fase de grupo-de-idade avançada ), tendendo para uma taxa quase igual a zero, nas proximidades do L.

0 pargo apresenta baixo coeficiente de crescimento (com valor médio de K = 0,088, ao longo do período 1967/92), mas existem diferenças entre as taxas absoluta e relativa de crescimento, nos três períodos considerados: 1967/73: 2,7 cm/ano e 14,5 %/ano; 1974/81: 2,6 cm/ano e

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13,5 %/ano; 1982/92: 2,5 cm/ano e 13,7 %/ano. Esses dados estão relacionados com o longo ciclo vital desta espécie e com sua posição ( carnívoro de 3° grau ) na cadeia trofica ( Furtado-Ogawa & Menezes, 1972 ).

Dentre as características biológico-pesqueiras de uma população, destacam-se aquelas que definem o padrão de crescimento individual, por haver uma relação de dependência com a abundância do estoque ( Fonteles-Filho, 1989 ). As espécies que têm desova total e periódica, como é o caso do pargo, dão origem a classes etárias anuais, que se mantêm ao longo dos anos de vida na captura e podem ser identificadas pelo comprimento modal.

Comparando-se os três períodos considerados nesse trabalho ( tabela V ), podemos fazer os seguintes comentários sobre os diversos parâmetros do crescimento: (1) 0 coeficiente de crescimento é maior no período 1974/81 ( K = 0,096 ) e menor no período 1967/71 ( K 0,071 ); (2) o comprimento máximo assintotico apresenta tendência decrescente ao longo dos três períodos, com valores de 95,4 cm, 87,0 cm e 83,1 cm; (3) os valores da idade to, variando na na faixa de 5,1 - 6,3 anos, foram bastante eleVados e sem nenhum significado biológico por serem dependentes de um valor artificial da idade atribuido à primeira moda do comprimento em cada distribuição; (4) o comprimento médio individual segue a

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tendênca decrescente do Lo„ tendo apresentado valores de 51,6 cm, 46,6 cm e 44,4 cm ( figura 10).

0 teste de significância para avaliar a diferença entre as taxas de crescimento ( por comparação dois a dois, dos valores do coeficiente angular b da Relação Ford-Walford ( Equações 6, 7 e 8) nos diversos períodos, apresentou os seguintes resultados:

(a) diferença estatisticamente significante ( t - 2,382; P < 0,05 ) entre os períodos 1967/73 e 1974/81;

(b) diferença estatisticamente não-significante (t 0,642; P > 0,05 ) entre os períodos 1967/73 e 1982/92; (c)diferença estatisticamente não-significante (t = 0,172;

P > 0,05 ) entre os períodos 1974/81 e 1982/92.

Esses resultados são coerentes quanto as comparações (a) e (c), mas não quanto a (b), como se mostra a seguir, com base na variação anual do esforço de pesca e da produtividade do estoque, proporcional ao valor da CPUE, no período 1967/92 ( figura 11 ):

(1) 0 esforço se apresenta estabilizado, num nível bastante baixo, no período 1967/73, ao mesmo tempo em que a CPUE apresenta tendência de declínio; no período 1974/81, o esforço de pesca aumenta bastante, mas a CPUE apresenta uma tendência para estabilização. Desse modo, é de se esperar que tenha havido um aumento da taxa de crescimento por causa do declínio na abundância da

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população, dando chance a que os indivíduos sobreviventes tenham acesso a uma maior quantidade de alimento.

(2) 0 esforço de pesca continua muito elevado nos anos iniciais do período 1982/92, mas a partir de 1988 desce a um nível bastante baixo, semelhante ao registrado no período 1967/73; a produtividade apresenta uma tendência A estabilização a partir de 1982, inclusive com nítida tendência de aumento a partir de 1988, em função da redução drástica do esforço de pesca, por motivos comerciais. Desse modo, espera-se uma semelhança nas taxas de crescimento entre os períodos 1974/81 e 1982/92, já que a população estaria com níveis de biomassa mais ou menos semelhantes, mas provavelmente num nível inferior durante o segundo período.

(3) Tendo em Vista a grande diferença de produtividade da população entre os períodos 1967/73 e 1982/92, como evidenciado pela curva de tendência da CPUE, seria de se esperar uma diferença significante entre as respectivas taxas de crescimento. Uma das hipóteses, de difícil comprovação por falta de dados comparativos nos dois períodos, seria aquela sugerida por Ivo & Hanson (1982 ), de que a população do pargo está subdividida em dois estoques, ocupando sub-areas delimitadas pela longitude de 47'. Assim, como as pescarias desde o inicio da década de 80 se concentram na Area além dessa marca divisória, possível que a taxa de crescimento no período 1982/92

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4 - CONCLUSÕES

1 - 0 comprimento do pargo apresenta uma distribuição de frequência polimodal, sendo as modas das sub-distribuições correspondentes ao comprimento médio das diversas coortes que compõem o estoque capturAvel.

2 - 0 pargo se distribui na faixa de 30,5 - 87,5 cm de comprimento total, mas apenas a faixa de 30,5 - 70,5 cm foi utilizada para identificação das modas, devido A superposição dos tamanhos nas coortes de idade mais avançada.

3 - 0 baixo coeficiente de crescimento, com valor médio de K = 0,088 independente do período de tempo, está de acordo com a posição do pargo na cadeia tr6fica, caracterizado como espécie de ciclo longo e carnívoro de 3a ordem,.

4 - Os parâmetros da curva de crescimento indicam um decréscimo do comprimento máximo assint6tico (Lc() ) nos diferentes períodos, respectivamente, 95,4 cm, 87,0 cm e 83,1 cm; no entanto, o valor de K apresentou seu menor valor no período 1967/73 ( K = 0,070 ) e maior valor no período 1974/81 ( K = 0,096 ).

5 - As taxas absoluta e relativa de crescimento, nos três períodos considerados, foram as seguintes: 1967/73: 2,7 cm/ano e 14,5 %/ano; 1974/81: 2,6 cm/ano e 13,5 %/ano; 1982/92: 2,5 cm/ano e 13,7 %/ano.

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FABELA I - Valores modais do comprimento total do pargo, Lutjanus purpureus, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, nos períodos 1967/73, 1974/81, 1982/92

PERÍODOS 1967/73 1974/81 1982/92 1_4 (cm) Lt + At (cm) 14 (cm) 14+61 (cm) Lt (cm) Lt ."1 (cm) 36,7 41,2 33,5 38 32 36,1 41,2 44,8 38 42 36,1 40,1 44,8 47,5 42 46,6 40,1 43,6 47,5 50,2 46,6 51 43,6 47,6 50,2 54 51 54,7 47,6 51,4 54 56,9 54,7 57,2 51,4 54,9 • 56,9 60,1 57,2 59,9 54,9 57,1 60,1 63 59,9 63,2 57,1 59,2 63 64,5 63,2 65 59,2 61 61 62,7 65 66,5 61 62,7

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TABELA II - Comprimento médio e taxas de crescimento absoluto e relativo do pargo, Lutjanus

purpureus, por grupo de idade, no período 1967/1973

Grupo de idade (ano) Idade média (cm) Comprimento médio (cm) Taxa de absoluta(cm) crescimento relativa (%) 0 0,5 3,3 - - I 1,5 9,6 6,3 190,9 II 2,5 15,5 5,9 61,5 III 3,5 21 5,5 35,5 IV 4,5 26,1 5,1 24,3 V 5,5 30,8 4,7 18 VI 6,5 35,3 4,5 14,6 VII 7,5 39,4 4,1 11,6 VIII 8,5 43,2 3,8 9,6 IX 9,5 46,8 3,6 8,3 X 10,5 50,1 3,3 7,1 XI 11,5 53,2 3,1 6,2 XII 12,5 56,1 2,9 5,5 XIII 13,5 58,8 2,7 4,8 XIV 14,5 61,3 2,5 4,3 XV 15,5 63,7 2,4 3,9 XVI 16,5 65,8 2,1 3,3 XVII 17,5 67,9 2,1 3,2 XVIII 18,5 69,7 1,8 2,7 XIX 19,5 71,5 1,8 2,6 XX 20,5 73,1 1,6 2,2 XXI 21,5 74,7 1,6 2,2 XXII 22,5 76,1 1,4 1,9 XXIII 23,5 77,4 1,3 1,7 XXIV 24,5 78,6 1,2 1,6 XXV 25,5 79,8 1,2 1,5 XXVI 26,5 80,9 1,1 1,4 XXVII 27,5 81,9 1 1,2 XXVIII 28,5 82,8 0,9 1,1 XXIX 29,5 83,7 0,9 1,1 XXX 30,5 84,5 0,8 1 Média - 2,7 14,5

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TABELA Ill - Comprimento médio e texas de crescimento absoluto e relativo do pargo, Lutjanus

purpureus, por grupo de idade, no período 1974/1981

Grupo de idade (ano) Idade média (cm) Comprimento médio (cm) Taxas de absoluta (cm) crescimento relative (%) 0 0,5 4,1 - - I 1,5 11,7 7,6 185,4 II 2,5 18,6 6,9 59 III 3,5 24,8 6,2 33,3 IV 4,5 30,5 5,7 23 V 5,5 35,7 5,2 17 VI 6,5 40,4 4,7 13,2 VII 7,5 44,7 4,3 10,6 VIII 8,5 48,5 3,8 8,5 IX 9,5 52,1 3,6 7,4 X 10,5 55,2 3,1 6 XI 11,5 58,2 3 5,4 XII 12,5 60,8 2,6 4,5 XIII 13,5 63,2 2,4 3,9 XIV 14,5 65,4 2,2 3,5 XV 15,5 67,4 2 3,1 XVI 16,5 69,2 1,8 2,7 XVII 17,5 70,8 1,6 2,3 XVIII 18,5 72,3 1,5 2,1 XIX 19,5 73,6 1,3 1,8 XX 20,5 74,8 1,2 1,6 XXI 21,5 76 1,2 1,6 XXII 22,5 77 1 1,3 XXIII 23,5 77,9 0,9 1,2 XXIV 24,5 78,7 0,8 1 XXV 25,5 79,5 0,8 1 XXVI 26,5 80,2 0,7 0,9 XXVII 27,5 80,8 0,6 0,7 XXVIII 28,5 81,4 0,6 0,7 XXIX 29,5 81,9 0,5 0,6 XXX 30,5 82,3 0,4 0,5 Média - - 2,6 13,5

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TABELA IV - Comprimento médio e taxas de crescimento absoluto e relativo do pargo,

Lutjanus purpureus, por grupo de idade, no período 1982/1992

Grupo de Idade (ano) Idade média (cm) Comprimento médio (cm) Taxas de absoluta (cm) crescimento relativa (/0) 0 0,5 3,7 - - I 1,5 10,7 7 189,2 II 2,5 17,1 6,4 59,8 III 3,5 22,9 5,8 33,9 IV 4,5 28,2 5,3 23,1 V 5,5 33 4,8 17 VI 6,5 37,4 4,4 13,3 VII 7,5 41,4 4 10,7 VIII 8,5 45,1 3,7 8,9 IX 9,5 48,4 3,3 7,3 X 10,5 51,5 3,1 6,4 XI 11,5 54,3 2,8 5,4 XII 12,5 56,8 2,5 4,6 XIII 13,5 59,1 2,3 4 XIV 14,5 61,2 2,1 3,6 XV 15,5 63,1 1,9 3,1 XVI 16,5 64,9 1,8 2,9 XVII 17,5 66,5 1,6 2,5 XVIII 18,5 67,9 1,4 2,1 XIX 19,5 69,3 1,4 2,1 XX 20,5 70,5 1,2 1,7 XXI 21,5 71,6 1,1 1,6 XXII 22,5 72,6 1 1,4 XXIII 23,5 73,5 0,9 1,2 XXIV 24,5 74,4 0,9 1,2 XXV 25,5 75,1 0,7 0,9 XXVI 26,5 75,8 0,7 0,9 XXVII 27,5 76,8 0,7 0,9 XXVIII 28,5 77,1 0,6 0,8 XXIX 29,5 77,6 0,5 0,6 XXX 30,5 78,1 0,5 0,6 Média - - 2,5 13,7

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TABELA V - Parâmetros de idade e comprimento do pargo Lutjanus purpureus, nos períodos; 1967/73, 1974/81, 1982/92 PERÍODO K 1-00 fun) to (ano) , IT (cm) 1967/73 0,071 95,4 6,8 51,7 1974/81 0,096 87,0 5,1 46,6 1982/92 0,092 83,1 5,3 44,4

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•••••• 30 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 r-- upz 77' • v •

• Z.

/a' • • 35 r_ l' 1967 1968 1969 1970 1971 192 1673 Anos • 65 - 60 55 50 45 40

FIG URA 2. Grifico de modas de comprienmto total do pargo Lutjanus purpureus, nos períodos 1967/73, 1974/81, 1982/92

(24)

Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem Co.) d. CO -4 • -• 0 -0 -0 -0 -0 -0 '0 ta3 ta. CO co -0 .0 t, -0 lo -0 .0 lo C 00 o -0o "o 1,3 CJ LO CO -4 CO 0 41 (.11 0 -.4 CO 1:3 -0 '0 "o -o "0 -0 O "o 30.5 32,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56,5 58.5 60,5 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5 30,5 30,5 32,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5 30,5 32,5 34,5 36.5 32,5 34,5 36,5 (w3 ) assem ep 3. 14 103 38,5 40,5 42.5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56,5 58,5 60,5 62.5 64,5 66,5 68,5 70,5 (w3 ) ess em ep olp seo 38,5 40,5 42,5 44,5 O 46,5 3 48,5 50 ,5 15' co ov a' 52,5 3 54,5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5 ( w3 ) ° seem ep 0Jw. 30

(25)

38.5 38,5 40,5 42,5 44.5 48,5 48,5 50,5 52,5 54.5 56.5 58.5 80.5 82,5 84,5 88,5 N) 68.5 70,5 o0u nup L1. 13 assei o ap aq uao 30,5 38.5 40,5 42.5 44,5 48,5 48,5 50,5 52.5 54,5 58.5 58,5 80,5 82.5 84,5 86,5 68.5 70.5

(26)

44,5 46,5 483 50,5 52,5 54.5 56,5 58,5 603 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56,5 58.5 60,5 625 64,5 66.5 60,5 70,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56,5 58,5 60,5 62.5 64,5 66,5 68,5 70,5 CL CD CD 00 CD o o -o ca. a a o fiL I o z CD CD CD o co co o UI 34,5 35,5 38,5 40,5 42.5 44,5 o 46,5 a 48,5 50,5 52,5 O 54.5 56,5 58,5 60.5 62,5 64,5 65,5 68.5 70,5

(27)

Percentagem -0 -0 b b Ln ( Le o ) assei o ap Cup ia0 oeeriu 9u 03 30,5 32,5 ( wo ) a sso ap cw) u ao 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56,5 555 60,5 62,5 U.5 66,5 68.5 705 (Lao) assel0 ap 0-11 1-1a0 30,5 32,5 34,5 36,5 385 40,5 42,5 44,5 46.5 48.5 50,5 52,5 54,5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5 C La) Su L/7 0) CD 0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 bb 345 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56.5 58,5 60.5 62,5 64,5 66,5 665 70,5 o o 30,5 32,5 Percentagem • 1.3 _C3/ 0 -0 -0 -0 -0 Percentagem C tu CT CD CO 0 b -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 in 30,5 32,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 0 46,5 O 8" 50,5 0 • 52,5 • 54,5 56,5 58,5 60,5 625 64,5 66,5 68,5 70,5

(28)

36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50.5 52,5 54,5 56,5 58,5 605 62,5 64,5 665 60,5 70.5 36,5 365 40,5 42,5 445 46,5 48,5 505 52,5 54,5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 66,5 705 ( wo ) esse OP 0up e3 ( w a ) essum op aw ao ts.) CD C3 36,5 \.0 38.5 40,5 CD 425 44,5 CL. m0 46,5 a 485 (10 o a 50,5 52.5 54,5 56,5 50,5 60,5 2 62,5 64,5 o (7D. 66,5 685 r--1 * 70,5 CD 1--P• CD o 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 545 565 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 60,5 70,5

(29)

Percentagem IV (.) A CO CC ( WO ) e ssem op oit uao 30,5 32,5 34,5 36,5 38,5 40,5 4.2,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54,5 56,5 58,5 60,5 62.5 64,5 66,5 68,5 70,5 ( W3 ) essei o op cm ucto Percentagem - N) A CO CO 03 -0 -0 -0 -0 -0 ou Sent rp uop Percentagem - r•O CJ b. CO CO -0 -0 -0 -0 -0 46,5 3 48,5 C') 50,5 1. 52,5 54,5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 68.5 70,5 Percentagem 0 NJ A CO CO -0 'a km -cp 30,5 32.5 34,5 36,5 38,5 40,5 425 44,5 46,5 48,5 50,5 52,5 54.5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5 o 30,5 32,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 O • 46,5 48,5 O 50,5 er cn a, 52,5 - 54,5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5 -0 Is) "a 30,5 32,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5

(30)

36,5 2 ( wo ) assam op oip ao 36,5 35,5 40,5 42,5 44,5 46,5 48,5 50,5 52.5 54,5 56,5 58,5 60,5 62.5 64,5 66,5 68.5 70,5 34,5 36,5 38,5 40,5 42,5 44,5 O 46,5 a 48,5 =0 „ 50,5 5 52.5 54,5 56,5 58,3 60,5 62,5 64,5 66,5 60,5 70,5 38,5 40,5 42,5 44,5 0 46,5 (73 a 48,5 O w 50,5 VS o1 1. 52.5 54,5 56,5 58,5 60,5 62,5 64,5 66,5 68,5 70,5

(31)

Sub-air- ea MI ( PON) c:3 AMAPA o Sub-a'rea (PONE) <=• 00 00 Braganca PARA -5°N -0° Sub- drea I (BO) r•-••••0 46,40:44,04 41“6..1 FORTALEZA 9 -5°S RECIFE 36 52° 50 450 40° 35°W

FIGURA 6. Distribuição geográfica das areas de pesca do pargo Lutjanus putpureus, nas regiões Norte e

(32)

E _J o C OM PRIM E NT O BO- -a 70- -7 60- -6 50- -5 40- -4 30- -3 20 - -2 I 0- -0

IV VIII XII XVI XX XXIV XXVIII II VI X XIV XVIII XXII XXVI XXX

GRUPO DE IDADE (ano)

I I I TA XA DE C RESCI ME NT O (cm /ano )

(33)

20- 10 - C OM PRIM EN TO 40- 30- 70- 60- < 50-i- o

O IV VIII XII XVI XX XXIV XXVIII II VI X XIV XVIII XXII XXVI XXX

GRUPO DE IDADE (ANO)

-7 6 5 TA XA DE CR E SC IMEN TO (c m /an o) -4 -3 -2

(34)

-7 -6 o IV VIII VI C OMPRI MENT O TOTAL (c m) c.3 -5 o Lii 2 4 cc o -3 o -2 I 0- O

XII XVI XX XXIV XXVIII

XIV XVIII XXII XXVI XXX

GRUPO DE IDADE Cana) 70- 60 - 50 40- 30 20

(35)

R = 44,4 cm

( 1982/92 )

1 1 I -1 1111111111111

1967 1972 1977 1982

Anos

198'7

I I

1962

FIGURA 10. Variação do comprimento médio do pargo Lutjanus purpureus, nos anos de 1967/1992,

(36)

8

4.

CPUE

• •

4

• •

-

10

5000

-

crs

'77

0 4000

C) "r-

3000

cc

cn

2000

cp

-0

• • • • • • •

1000

4

A

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91

Anos

FIGURA 11. Tendência anual de variação do esforço de pesca, e da CPUE do pargo Lutjanus purpureus, no período de 1967/1992

(37)

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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