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Saflufenacil no controle de Cyperus iria e Echinochloa crusgalli

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS

REGINA PASINATTO VISENTIN

SAFLUFENACIL NO CONTROLE DE Cyperus iria E Echinochloa crusgalli

Curitibanos 2019

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REGINA PASINATTO VISENTIN

SAFLUFENACIL NO CONTROLE DE Cyperus iria E Echinochloa crusgalli

Trabalho Conclusão do Curso de Graduação em Agronomia do Centro de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Agronomia.

Orientadora: Profª. Drª. Naiara Guerra

Curitibanos 2019

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter me guiado nesta caminhada.

Aos meus pais, Auri e Simone, pelo amor, incentivo, apoio incondicional e por fazerem o possível e o impossível para me verem bem.

As minhas tias Cibele e Adriana, que sempre estiveram presentes, mesmo com a distância. As minhas avós, Lourdes e Stela, e aos meus avôs, Nelson (in memoriam) e Anselmo (in memoriam).

Aos meus primos Maria Elisa e João Gustavo, pelas inúmeras vezes que me esperaram chegar de viagem pela madrugada.

Aos meus amigos Igor e Lucas, pelo apoio durante esses cinco anos, por me fazerem crescer e pelas inúmeras viagens até Curitibanos. Aos meus amigos e colegas, Erick, Jorge e Liandra, que foram minha família pelos últimos anos.

A minha orientadora Profª. Drª. Naiara Guerra, por ter possibilitado minha entrada no grupo de pesquisa, pela oportunidade de participação em congressos e pelo constante auxílio, paciência e orientação na realização deste trabalho.

Aos meus colegas de pesquisa Gabriel, Helena e Wilian pela constante ajuda nos trabalhos e pela parceria.

A esta universidade e seu corpo docente, por terem me ensinado a ver o mundo com outros olhos.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigada.

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RESUMO

O Brasil é um grande produtor e consumidor de arroz e a produtividade em Santa Catarina é em média 6 a 8 toneladas por hectare. Entretanto, ocorrem quedas na produtividade causadas por condições adversas e a presença de plantas daninhas é uma delas. A produtividade do arroz é reduzida em até 90% com a presença de capim-arroz (Echinochloa crusgalli) e no caso do junquinho (Cyperus iria), pode ser reduzida em até 64%. O uso intensivo de herbicidas tem causado a seleção de biótipos resistentes, dessa forma faz-se necessário a avaliação da eficiência de diferentes mecanismos de ação sobre o controle destas espécies. Como alternativa, existe o herbicida saflufenacil, com o mecanismo de ação a inibição da enzima protoporfirinogênio oxidase. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação, o primeiro com o objetivo de identificar a porcentagem de controle de capim-arroz e junquinho com aplicação do herbicida em pré e em pós-emergência, e o segundo para identificar o período residual do herbicida para o controle de junquinho. Para o primeiro experimento foi utilizado delineamento inteiramente casualizado (DIC) com esquema fatorial 2 x 3, onde o primeiro fator foi a modalidade de aplicação do herbicida e o segundo foi a dose do herbicida. Foram realizadas avaliações de porcentagem visual após a aplicação, e no caso do pré-emergente, o número de plantas emergidas. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Para o segundo experimento, também foi utilizado DIC com esquema fatorial (2 x 6) + 2, onde o primeiro fator foi a umidade do solo e o outro foi a época de semeadura do junquinho em relação a aplicação do saflufenacil. E cada fator de umidade possuía uma testemunha sem a aplicação do herbicida. Para o primeiro experimento o herbicida não foi eficiente no controle de capim-arroz, independente de modalidade de aplicação e dose do herbicida. Já o controle de junquinho foi eficiente na dose de 70 g ha-1 de i.a. em

pré-emergência e nas doses de 49 e 70 g ha-1 de i.a. em pós-emergência. Para o segundo

experimento, o residual de saflufenacil, para o controle de junquinho é maior quando o solo permanece saturado. O controle eficiente é mantido em intervalos de até 5 dias após a aplicação.

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ABSTRACT

Brazil is a major producer and consumer of rice and productivity in Santa Catarina is on average 6 to 8 tons per hectare. However, there are falls in productivity caused by adverse conditions and the presence of weeds is one of them. The rice yield is reduced by up to 90% with the presence of barnyardgrass (Echinochloa crusgalli) and in the case of the rice flatsedge (Cyperus iria), it can be reduced by up to 64%. The intensive use of herbicides has caused the selection of resistant biotypes, so it is necessary to evaluate the efficiency of different mechanisms of action on the control of these species. As an alternative, there is the saflufenacil herbicide, with the mechanism of action inhibiting the enzyme protoporphyrinogen oxidase. Two experiments were carried out under greenhouse conditions, the first aim was to identify the percentage of control of barnyardgrass and rice flatsedge with application of the herbicide in pre and post emergence, and the second to identify the residual period of the herbicide for the control of rice flatsedge. For the first experiment DIC was used with factorial scheme 2 x 3, where the first factor was the mode of application of the herbicide and the second was the dose of the herbicide. Visual evaluations were performed after application, and in the case of the pre-emergent, the number of emerged plants. The data were submitted to analysis of variance and the means were compared by the Tukey test at 5%. For the second experiment, IED was also used with a factorial scheme (2 x 6) + 2, where the first factor was soil moisture and the other was the sowing time of the rice flatsedge in relation to the saflufenacil application. And each moisture factor had a control without application of the herbicide. For the first experiment, the herbicide was not efficient in controlling barnyardgrass, regardless of the application modality and dose. On the other hand, the rice flatsedge control was efficient at the dose of 70 g ha-1 of i.a. in

pre-emergence and at doses of 49 and 70 g ha -1 of i.a. in post-emergence. For the second

experiment, the residual of saflufenacil, for the control of rice flatsedge is higher when the soil remains saturated. Efficient control is maintained at intervals of up to 5 days after application.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Controle de Cyperus iria com diferentes doses em pré e em pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018...26 Figura 2. Controle de Echinochloa crusgalli com diferentes doses em pré e pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018...29 Figura 3. Número de plantas emergidas de Cyperus iria aos 28 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018...30 Figura 4. Número de plantas emergidas de Cyperus iria aos 35 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018...31 Figura 5. Número de plantas emergidas de Cyperus iria aos 42 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018...31 Figura 6. Controle (%) de Cyperus iria aos 28 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018...32 Figura 7. Controle (%) de Cyperus iria aos 35 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018...32 Figura 8. Controle (%) de Cyperus iria aos 42 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018...33

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Caracterização química do solo na camada 0 – 0,20 m, antes da implantação do experimento. Curitibanos, SC, 2018...23 Tabela 2. Classificação dos conceitos de porcentagem visual aplicados a avaliação (SBCPD, 1995) ...24 Tabela 3. Controle de Cyperus iria após aplicação de doses de saflufenacil em pré e pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018...26 Tabela 4. Controle de Echinochloa crusgalli após aplicação de doses de saflufenacil em pré e pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018...28 Tabela 5. Resumo da análise de variância (Valores de probabilidade do teste F) de número de plantas e porcentagem de controle de Cyperus iria após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018...29

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACCase - Acetil-CoA-carboxilase Al 3+ - Alumínio

ALS - Acetolactato sintase Ca2+ - Cálcio

CO2 - Dióxido de Carbono

DAA - Dias após aplicação DAS - Dias após semeadura

DIC - Delineamento inteiramente casualizado K - Potássio

m % - Saturação por alumínio Mg2+ - Magnésio MO - Matéria orgânica N - Nitrogênio P - Fósforo pH - Potencial hidrogeniônico POS - Pós-emergência

PPO - Protoporfirinogênio Oxidase PRE - Pré-emergência

PROTOX - Protoporfirinogênio Oxidase

SBCPD - Sociedade Brasileira da Ciência da Planta Daninha SC - Santa Catarina

UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina V % - Saturação de bases

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LISTA DE SÍMBOLOS

m - Metro

g dm-3 – Grama por decímetro cúbico

mg dm-3 – Miligrama por decímetro cúbico

cmolc dm-3 – Centimol de carga por decímetro cúbico

% - Porcentagem

psi – Libra por polegada quadrada g ha-1 – Grama por hectare

i.a. – Ingrediente Ativo mL - Mililitros

g - Grama

L ha-1 – Litro por hectare

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 13 1.1 JUSTIFICATIVA ... 14 1.2 OBJETIVOS ... 14 1.2.1 Objetivo Geral ... 14 1.2.2 Objetivos Específicos ... 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 15 2.1 CULTURA DO ARROZ ... 15

2.2 SISTEMAS DE CULTIVO IRRIGADOS ... 15

2.3.1 Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) ... 17

2.3.2 Junquinho (Cyperus iria) ... 18

3.4 CONTROLE DE PLANTA DANINHA ... 19

3.5 SAFLUFENACIL ... 21

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 22

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 25

4.1 CONTROLE DE JUNQUINHO E CAPIM-ARROZ COM SAFLUFENACIL EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA ... 25

4.2 ATIVIDADE RESIDUAL DE SAFLUFENACIL NO CONTROLE DE JUNQUINHO ... 29

5 CONCLUSÃO ... 35

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1 INTRODUÇÃO

O arroz (Oryza sativa) é um dos alimentos mais importantes para a nutrição dos humanos e é a base alimentar de muitos países do mundo (FEIJÓ, 2016). O Brasil é um grande produtor e consumidor. A produtividade dessa cultura no estado de Santa Catarina é em média de 6 a 8 toneladas por hectare. Entretanto, assim como em qualquer cultivo agrícola, é comum a ocorrência de quedas na produtividade causadas por condições adversas, tais como, baixo índice de radiação solar, ocorrência de temperaturas extremas, problemas fitossanitários e a presença de plantas daninhas (SOSBAI, 2018).

O arroz irrigado pode ter redução de produtividade em até 90% se o controle de plantas daninhas for ausente. A presença de invasoras compete com a cultura alvo, aumentam o custo de produção e diminuem a eficiência produtiva (ANDRES; MACHADO, 2004 citado por CONCENÇO et al., 2006; SILVA; DURIGAN, 2006). Dentre as espécies que mais causam danos na cultura, encontra-se o capim-arroz (Echinochloa crusgalli) e o junquinho (Cyperus iria) (SOSBAI, 2018).

Altas infestações de capim-arroz podem reduzir em até 90% a produtividade da cultura (MELO et al., 2006 citado por CONCENÇO et al., 2008). Galon et al. (2007) verificaram que uma planta de capim-arroz por metro quadrado pode provocar até 22% de redução na produtividade no arroz irrigado.

Durante o crescimento e o desenvolvimento do arroz, o junquinho pode reduzir a produtividade em até 64% (DHAMMU; SANDHU, 2002). É uma planta C4 e sob condições tropicais possui vantagem sobre o cultivo de arroz (C3), pois apresenta maior aproveitamento da luz e maior potencial de crescimento (CHAUHAN; JOHNSON, 2010).

Embora o advento do uso de herbicidas seja uma ferramenta extremamente eficaz no controle de plantas daninhas, o uso intensivo e indevido do controle químico favorece a seleção de biótipos resistentes. Já existem estudos que indicam que biótipos de capim-arroz apresentam resistência aos mecanismos de ação inibidores da celulose, inibidores da ALS e inibidores da ACCase (SOSBAI, 2018).

Assim, a avaliação da eficiência de diferentes mecanismos de ação sobre o controle destas espécies se faz necessária para garantir a não interferência destas na produtividade do arroz irrigado. Dentre as alternativas têm-se o herbicida saflufenacil, que apresenta como mecanismo de ação a inibição da enzima protoporfirinogênio oxidase (PROTOX).

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1.1 JUSTIFICATIVA

O capim-arroz e o junquinho são umas das principais espécies infestantes do arroz irrigado e podem provocar grandes perdas na produtividade desta cultura.

Espécies do gênero Echinochloa e do gênero Cyperus apresentam casos confirmados de resistência à herbicidas no Brasil, e uma causa provável deste problema é o uso intensivo e indevido de controle químico.

Estas plantas daninhas na cultura do arroz irrigado são problemáticas, desta forma a investigação de novas alternativas de herbicidas para o controle de espécies deste gênero se faz necessária.

Uma possibilidade de controle químico destas plantas daninhas pode ser o herbicida saflufenacil. Este herbicida tem registro para o controle de plantas daninhas na pós-emergência da cultura do arroz. O controle com saflufenacil em pré-emergência ou pós-emergência pode ser uma alternativa de controle, principalmente para os biótipos resistentes, pois este herbicida apresenta um mecanismo de ação que até o momento não há relatos de casos de resistência ao capim arroz e ao junquinho no Brasil.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Avaliar a eficiência e a atividade residual do herbicida saflufenacil no controle de capim-arroz e junquinho, em duas condições de umidade do solo.

1.2.2 Objetivos Específicos

- Avaliar a porcentagem de controle de capim-arroz e junquinho com saflufenacil aplicado em pré-emergência (PRE) e pós-emergência (POS).

- Avaliar a atividade residual do herbicida saflufenacil aplicado em junquinho. - Avaliar o comportamento residual da molécula em ambiente úmido ou saturado.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CULTURA DO ARROZ

O arroz é uma planta que pertence à família Poaceae, gênero Oryza que tem como destaque a espécie Oryza sativa L. sendo um dos alimentos mais importantes para a nutrição humana. É cultivado há aproximadamente 10.000 anos e é a base alimentar para mais de três bilhões de pessoas no mundo (FEIJÓ, 2016).

No Brasil consome-se 45kg/pessoa/ano e, no mundo responde pelo suprimento de 20% das calorias consumidas na alimentação humana (SOSBAI, 2016). Além de ser um grande consumidor de arroz, o Brasil também é um grande produtor, chegando a produzir anualmente 12 milhões de toneladas (IBGE, 2019).

O Brasil é o nono maior produtor de arroz no mundo e participa de 79,3% da produção do Mercosul. O estado do Rio Grande do Sul se destaca como maior produtor nacional e é responsável por 70% do total produzido no país. O estado de Santa Catarina vem em seguida, sendo responsável por cerca de 10% da produção no país (SOSBAI, 2018).

Para a produção do arroz existem dois sistemas de cultivo principais, o sistema irrigado e o de sequeiro. O arroz irrigado ou de várzea, como também é chamado, consiste no cultivo pela presença permanente de uma lâmina de água de irrigação (FINGER; WAQUIL, 2013). O sistema de sequeiro, também chamado de arroz de terras altas, que é assim denominado por ser cultivado sem a presença da lâmina de irrigação, é adaptado as condições diversas de cultivo, e pode proporcionar produtividades elevadas em locais onde a prática da irrigação é limitada (UTUMI, 2008).

O enorme volume produzido por esses dois estados sulinos totaliza 80% da produção do país, e é considerado um estabilizador do mercado brasileiro garantindo a chegada desse alimento às mesas da população brasileira (SOSBAI, 2018). Nesses dois estados o cultivo do arroz se dá predominantemente em sistema irrigado.

2.2 SISTEMAS DE CULTIVO IRRIGADOS

Os sistemas de cultivo usados na cultura do arroz se diferenciam pelos métodos de semeadura e ao manejo inicial da água. Os principais sistemas utilizados são o convencional, o cultivo mínimo, o plantio direto, o pré-germinado e o transplante de mudas (SOSBAI, 2018).

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No sistema convencional é feito o preparo da área usando equipamentos de acordo com o tipo de solo, a profundidade e a cobertura de solo. Ocorre o total revolvimento da camada superficial, e no caso do arroz irrigado, a entrada de água é feita somente de 20 a 40 dias após a semeadura. Visa o aplainamento do solo e o banimento de plantas daninhas no início de seu desenvolvimento. A longo prazo pode provocar atraso no estabelecimento da cultura. (SOSBAI, 2018; BOHNEN et al., 2005; WEBER et al., 2002)

No sistema de cultivo mínimo é feita a semeadura direta em solo antecipadamente preparado, de modo a permitir o crescimento de uma cobertura vegetal. Assim, há um menor revolvimento do solo comparado ao sistema convencional. Pode ser uma alternativa de controle para as plantas daninhas, pois no revolvimento inicial suas sementes são expostas e iniciam o processo de germinação, podendo assim serem suprimidas através do controle químico pré-semeadura. Após 15 a 30 dias, a irrigação é iniciada e, também, se torna um método de controle (SOSBAI, 2018; CRUSCIOL et al., 2002).

No sistema de plantio direto há a mínima movimentação do solo, a intenção é que o sistema mantenha a cobertura do solo e a prática de rotação e sucessão de culturas. Assim, auxilia na supressão das plantas daninhas, no controle da erosão, no melhor balanço nutricional e na manutenção da temperatura e umidade do solo. É de difícil implementação, pois a colheita mecanizada do arroz acontece frequentemente com o solo ainda encharcado ou inundado, entretanto alcança sucesso na semeadura direta sobre a resteva de outra cultura. Assim como no cultivo mínimo, a irrigação é iniciada entre 15 a 30 dias após a emergência do arroz (SOSBAI, 2018; SANTIAGO; BRESEGHELLO; FERREIRA, 2013).

O sistema pré-germinado é caracterizado pela implantação da cultura com as sementes pré-germinadas, distribuídas a lanço em solo antecipadamente inundado com lâmina de água com cerca de 5 cm. O solo é revolvido e a entrada de água acontece simultaneamente ao preparo. Normalmente, esse tipo de preparo de solo compreende três etapas: incorporação da resteva de arroz e plantas daninhas, formação da lama e o renivelamento e alisamento do solo. Esse sistema proporciona um maior controle das plantas daninhas, exceto as aquáticas (SOSBAI, 2018; BOHNEN et al., 2005).

Em Santa Catarina, praticamente utilizava-se somente o sistema pré-germinado, entretanto, com o advento do sistema Clearfield®, o sistema de cultivo mínimo tem aumentado

(SOSBAI, 2018).

A rotação dos sistemas de cultivo pode ser um interessante método para o manejo integrado de plantas daninhas, pois evita que elas atinjam um nível de difícil controle (CONAB, 2015).

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2.3 PLANTAS DANINHAS

As plantas daninhas constituem um dos fatores que mais influenciam o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade da cultura, pois competem por luz, nutrientes e água, e isso está diretamente ligado a redução da produção da cultura, inclusive aumentando custos do processo de beneficiamento dos grãos (SILVA; DURIGAN, 2006). A produtividade do arroz pode ser reduzida em até 90% se não houver controle de plantas daninhas (ANDRES; MACHADO, 2004 citado por CONCENÇO et al., 2006).

Entre as espécies que mais causam danos na cultura do arroz e perdas na produtividade estão o capim-arroz (Echinochloa spp) e o junquinho (Cyperus iria) (SOSBAI, 2018).

2.3.1 Capim-arroz (Echinochloa crusgalli)

Dentre as espécies que mais infestam e causam danos à cultura do arroz irrigado, as do gênero Echinochloa se sobressaem (KISSMANN, 1997 citado por GALON et al., 2007).

Tem como característica geral ser uma planta anual, ereta, herbácea, perfilhada, de 50 a 90 cm de altura e suas sementes podem germinar de uma profundidade de até 10 cm. É uma das plantas daninhas mais frequentes nas áreas de arroz irrigado, sendo uma séria infestante em mais de sessenta países. Também ocorre em solos secos, lavouras anuais e perenes (LORENZI, 2008).

O capim-arroz tem ciclo anual, se reproduz por sementes, é de rápido crescimento inicial e apresenta uma elevada demanda por nitrogênio, o que o torna um invasor com alta capacidade competitiva (KISSMANN, 2007 citado por BASTIANI et al., 2015). É considerado muito problemático, pois além de ser amplamente distribuído e ter crescimento agressivo, apresenta similaridade morfológica com as plantas de arroz, o que dificulta a aplicação de métodos de controle efetivos (ANDRES et al., 2007 citado por CONCENÇO et al., 2008). Além do consumo de N, a competição por luz é um fator que merece destaque, uma vez que em função do crescimento inicial acelerado, a planta promove o sombreamento da cultura do arroz, limitando a máxima expressão da atividade fotossintética (FISCHER, 1985 citado por GALON et al., 2007).

Altas infestações de capim-arroz podem reduzir em até 90% a produtividade da cultura (MELO et al., 2006 citado por CONCENÇO et al., 2008). Galon et al. (2007) identificaram que uma planta de capim-arroz por metro quadrado pode provocar até 22% de redução na produtividade no arroz-irrigado.

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O uso intensivo e único do controle químico tem favorecido a seleção de biótipos resistentes a herbicidas. Nos Estados Unidos da América, existe um biótipo de capim-arroz resistente a herbicidas com quatro mecanismos de ação distintos, abrangendo fenoxaprop-ethyl (inibidor da ACCase), imazamox e imazethapyr (inibidores da ALS), propanil (inibidor do Fotossistema II) e quinclorac (inibidor de celulose) (HEAP, 2015 citado por BASTIANI et al., 2015).

No Brasil há quatro casos de resistência confirmados para o gênero Echinochloa. O primeiro e segundo foi de E. crus-pavonis e E. crus-galli var. crus-galli resistente ao herbicida quinclorac (inibidor da celulose) detectados no ano de 1999. O terceiro trata-se de resistência múltipla de E. crus-galli var. crus-galli aos herbicidas quinclorac (inibidor da celulose) e bispyribac-sodium, imazethapyr e penoxsulan (inibidores da ALS) em 2009. Mais recentemente, em 2015, E. crus-galli var. crus-galli com resistência múltipla a três mecanismos de ação: inibidores de ACCase (cyhalofop-butyl), inibidores de ALS (penoxsulan) e inibidores da celulose (quinclorac) (HEAP, 2019).

Trabalhos feitos por Andres et al. (2007) mostram a ocorrência de resistência do capim-arroz ao quinclorac com maior ou menor velocidade de germinação e crescimento inicial que os biótipos suscetíveis.

Estudos sobre resistência feitos por Eberhardt et al. (2016) confirmam que o biótipo ECH 141 de capim-arroz apresenta resistência múltipla aos herbicidas quinclorac (auxina sintética), penoxsulam (inibidor da ALS) e cyhalofop-butyl (inibidor da ACCase).

Panozzo et al. (2013) afirmam que a Echinochloa crusgalli resistente à ALS e ACCase está ameaçando a sustentabilidade das lavouras de arroz italianas devido à falta de alternativas para controle em pós-emergência.

Segundo Andres et al. (2007) nas áreas em que já foram identificadas resistências de capim-arroz, deve-se adotar estratégias imediatas, e uma delas seria a rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.

2.3.2 Junquinho (Cyperus iria)

A espécie Cyperus iria, pertence à família das Cyperaceae, também conhecida como junquinho. Tem como características morfológicas ser uma planta herbácea, fibrosa, com raízes de coloração amarelo-avermelhada, de colmos triangulares, ereta e com 20 a 60 centímetros de altura. A propagação desta espécie é via semente e é uma planta anual (LORENZI, 2008).

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Plantas da família das Cyperaceas apresentam ocorrência frequente nas áreas de produção de arroz irrigado, pois apresentam preferência por solos muito úmidos ou inundados, principalmente as espécies Cyperus esculentus e Cyperus iria. Além disso, vegeta durante períodos quentes, se tornando assim uma das ciperáceas mais infestantes de lavouras de áreas subtropicais (LORENZI, 2008).

Durante o crescimento e desenvolvimento do arroz, esta espécie infestante pode reduzir a produtividade em até 64% (DHAMMU; SANDHU, 2002). O junquinho é uma planta C4 e sob condições tropicais possui uma vantagem sobre o cultivo de arroz (C3), pois apresenta maior aproveitamento da luz e maior potencial de crescimento (CHAUHAN; JOHNSON, 2010). Estudos comprovam que 200 plantas de Cyperus esculentus por m² durante um período de 35 dias de convivência podem reduzir até 20,11% a produção de arroz, representando 17,4 sacas ha-1 (ERASMO et al., 2003).

No Brasil, há dois casos de resistência confirmados para o gênero Cyperus. O primeiro foi de Cyperus difformis resistente aos ingredientes ativos cyclosulfamurom e pyrazosulfuron-ethyl (inibidores da ALS) em 2000. O segundo foi de Cyperus iria resistente ao bispyribac-sodium, imazapic, imazethapyr, penoxsulam e pyrazosulfuron-ethyl (inibidores da ALS) em 2014 (HEAP, 2019).

A espécie Cyperus difformis também é causadora de prejuízos aos produtores de arroz irrigado e apresenta biótipos com resistência cruzada aos inibidores da ALS pyrazosulfuron-ethyl e byspiribac-sodium (GALON et al., 2008). Chiapinotto et al. (2016) obtiveram resultados de níveis variados e elevados de resistência cruzada de Cyperus iria aos herbicidas inibidores da ALS do grupo das imidazolinonas, sulfoniulreias, pirimiditiobenzoatos e triazolpirimidinas. 2.4 CONTROLE DE PLANTA DANINHA

O manejo das plantas daninhas é imprescindível para a obtenção de altos níveis de produtividade. Para isso, é interessante o uso de métodos preventivos e métodos diretos de controle (FONTES; GONÇALVES, 2009).

O controle preventivo consiste em impedir a entrada de propágulos de espécies daninhas. Esse controle pode ser feito através da limpeza dos implementos utilizados na lavoura, no controle da qualidade das sementes adquiridas e da qualidade dos adubos orgânicos aplicados (FONTES; GONÇALVES, 2009).

O controle cultural é usado aproveitando as características das plantas cultivadas e dos sistemas de cultivo, aumentando assim a capacidade competitiva da cultura. Podem ser

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escolhidos diferentes espaçamentos, cultivares mais competitivas, nutrição mineral adequada, densidade de plantio mais alta, uso de diferentes sistemas de cultivos, rotação de culturas, entre outros (FONTES; GONÇALVES, 2009; CARVALHO, 2013). Segundo Galon et al. (2007) o uso de cultivares de arroz competitivo que se desenvolva mais rápido que a planta daninha, é uma opção promissora para diminuir o uso de herbicidas para o manejo do capim-arroz (Echinochloa spp.).

O controle mecânico pode ser feito desde antes do preparo do solo até a fase produtiva das culturas. Preferencialmente, as plantas daninhas devem estar no início do desenvolvimento, assim exigem menos energia para controle e maior eficácia do mesmo (FONTES; GONÇALVES, 2009). As principais práticas deste tipo de controle são o arranquio, a capina, a roçada e o revolvimento do solo (CARVALHO, 2013). Fontes et al. (2003) advertem que o principal inconveniente destes métodos é a falta de persistência do controle, uma vez que as plantas daninhas germinam e emergem logo em seguida.

O controle físico baseia-se em plantas que fazem a cobertura do solo e a supressão das plantas daninhas, ou o uso de outras técnicas específicas (FONTES; GONÇALVES, 2009). Segundo Carvalho (2013), as práticas que fazem parte deste controle são a inundação, o fogo, a cobertura morta, a solarização e o controle térmico.

O controle biológico se baseia na utilização de inimigos naturais, sejam eles fungos, insetos, bactérias vírus, aves e até mesmo peixes, para a redução das populações de plantas daninhas (CARVALHO, 2013). Na cultura do arroz irrigado, existe uma alternativa com o uso de marrecos-de-pequim e a rizipiscicultura, a qual é empregada na entressafra e as aves e os peixes se alimentam das sementes das espécies de plantas daninhas infestantes, reduzindo-as expressivamente (SOSBAI, 2018).

O controle químico através do uso de herbicidas é uma ação altamente eficaz e de baixo custo devido ao rendimento operacional (FONTES; GONÇALVES, 2009). Carvalho (2013) ressalta que o ideal é que o controle químico fosse utilizado como um método auxiliar aos demais supracitados, fazendo um manejo integrado. Pois quando apenas o controle químico é utilizado alguns problemas são gerados, como por exemplo, a resistência das espécies e resíduos dos produtos no ambiente. A aplicação dos herbicidas pode ser feita em pré-emergência, ou seja, após a semeadura ou plantio e antes da emergência das plantas daninhas, ou em pós-emergência, onde as plantas daninhas já se encontram emergidas, mas a cultura nem sempre (OLIVEIRA JR; CONSTANTIN; INOUE; 2011).

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2.5 SAFLUFENACIL

O herbicida saflufenacil foi introduzido no Brasil em 2013, sendo recomendado para a dessecação de culturas, controle em pré-semeadura e como pré ou pós-emergente para várias plantas daninhas eudicotiledôneas (GROSSMANN et al., 2011).

O saflufenacil é um herbicida de contato e sua aplicação pode ser feita em pré-emergência, pré-plantio incorporado ou em pós-emergência em diversas culturas. No caso do arroz, só há recomendação em pós-emergência (RODRIGUES; ALMEIDA, 2011). O saflufenacil atua sobre espécies de plantas daninhas chamadas de folhas larga e apresenta como mecanismo de ação a inibição da enzima protoporfirinogênio oxidase, também chamada de Protox ou PPO (GROSSMANN et al., 2010).

Os herbicidas com ação de inibição da PPO atuam na rota de biossíntese de clorofila e carotenoides, que ocasionam o acúmulo de protoporfirinogênio IX no cloroplasto, e este é extravasado para o citoplasma e convertido em protoporfirina IX por outras enzimas, havendo a formação de oxigênio reativo. Este processo, potencializa a peroxidação de lipídeos da membrana celular, causando o rompimento e extravasamento de seu conteúdo e, desta forma, levando a morte da planta (DAYAN et al., 1997 citado por BEN, 2016).

O bloqueio dessa rota, inibe a síntese de clorofila e citocromo no cloroplasto (GEIER; STAHLMAN; CHARVAT, 2009). Esse herbicida faz parte da família dos pirimidinedione (GROSSMANN et al., 2011). A absorção ocorre tanto pelas raízes quanto pelas folhas e sua translocação ocorre pelo xilema, pois possui pouca mobilidade no floema (FEIJÓ, 2016).

Os sintomas provocados pela ação de contato do saflufenacil, são manchas verdes escuras nas folhas, seguidas de necrose e de secamento das folhas (PEREIRA et al., 2011).

Estudos mostram que o saflufenacil possui atividade residual no solo, e por isso pode ser usado em pré-emergência das plantas, aplicado ao solo, em milho com doses de até 200 g ha-1 de ingrediente ativo (i.a.) (SOLTANI; SHROPSHIRE; SIKKEMA, 2009). Pode ser

aplicado em pré-emergência, com segurança, em cultivares específicas de soja e ervilha, com a dose de 100 g ha-1 i.a. (SOLTANI; SHROPSHIRE; SIKKEMA, 2010). Resultados obtidos por

Monquero et al. (2012) concluem que mesmo em condições de seca, a eficácia de saflufenacil é mantida em níveis de 80% mesmo depois de 28 dias de seca após a aplicação, porém, após esse período há queda brusca no desempenho do herbicida.

O uso de herbicidas com atividade residual no solo permite que o início da irrigação da cultura do arroz seja retardado, pois a inibição da germinação e emergência de plantas daninhas

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22

que seria exercida pela água, é substituída pela ação do herbicida (ANDRES; MACHADO, 2004 citado por PINTO et al., 2008).

Existem estudos que mostram que a utilização de saflufenacil em mistura com imazethapyr em pós-emergência aumentam o controle de Echinochloa crus-galli, quando comparados a imazethapyr apenas (MONTGOMERY et al., 2015).

A utilização de saflufenacil em pré-emergência também pode ser feita, por mais que a maioria dos inibidores da Protox sejam recomendados para pós-emergência com as plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento (DAYAN; DUKE, 2010 citado por FEIJÓ, 2016). Estudos conduzidos por Camargo et al. (2011) apontam que o arroz tem se mostrado tolerante a aplicações de saflufenacil em pré-emergência.

De acordo com Camargo et al. (2012) o arroz sofre injúrias utilizando saflufenacil com doses aplicadas de até 200 g ha-1 de i.a. em pré-emergência e doses de até 50 g ha-1 de i.a.

aplicadas em pós-emergência, mas não chega a reduzir a produtividade. Ainda, ressaltam que este herbicida pode ser um eficaz candidato a controle de plantas daninhas em arroz.

Neste sentido, buscando complementar a ação dos herbicidas empregados no arroz e diminuir a pressão de seleção de plantas daninhas resistentes nesta cultura, o saflufenacil surge como uma alternativa potencial para ser usado em mistura com herbicidas do grupo químico das imidazolinonas (imazethapyr, imazapic e imazapyr) (FEIJÓ, 2016).

Desta forma, não há na literatura estudos sobre o efeito deste herbicida no controle em pré-emergência de capim-arroz e junquinho, mostrando a importância da condução de trabalhos deste tipo, visto a grande interferência que estas plantas daninhas causam ao arroz irrigado.

3 MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram implantados em setembro de 2018 em casa de vegetação, no Centro de Ciências Rurais, da Universidade Federal de Santa Catarina, Curitibanos – SC, localizada a uma latitude de 27°17’07” S e a uma longitude de 50°32’00” O, com altitude média de 1098 metros.

O solo utilizado como substrato foi proveniente da Área Experimental Agropecuária da UFSC, classificado segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, como um Cambissolo Háplico típico de textura argilosa (53,4 g kg-1) (SANTOS et al., 2013). Antes da

implantação do experimento, foi efetuada uma amostragem com posterior análise de solo, para caracterização das características químicas, descritas na Tabela 1.

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23

Tabela 1. Caracterização química do solo na camada 0 – 0,20 m, antes da implantação do experimento. Curitibanos, SC, 2018.

Profundidade MO(1) pH P(2) K+(2) Ca+2(3) Mg+2(3) Al+3(3) V m

cm g dm-3 CaCl

2 mg dm-3 ---cmolc dm-3--- ---%---

0 - 20 42, 00 4,1 2,5 1,04 2,06 0,83 2,81 12,64 47,07

MO = Matéria orgânica; V = Saturação por bases; m = Saturação por alumínio. (1) Combustão úmida; (2)

Mehlich-1. (3) KCl 1 mol L-1; pH medido em solução de CaCl 2.

Foram efetuados dois experimentos, o primeiro com o objetivo de identificar a porcentagem de controle de capim-arroz e de junquinho com a aplicação do saflufenacil em pré e em pós-emergência, e o segundo para identificar o período residual do saflufenacil para o controle de junquinho.

3.1 CONTROLE DE CAPIM-ARROZ E JUNQUINHO COM SAFLUFENACIL EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA

O delineamento experimental usado para este experimento foi o inteiramente casualizado (DIC), com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 3, onde o primeiro fator foi a modalidade de aplicação do herbicida saflufenacil – pré-emergência (PRE) e pós-emergência (POS) – e o outro foi a dose do herbicida – 0, 49 e 70 g ha-1 de ingrediente ativo (i.a.).

O solo foi peneirado e colocado em copos plásticos com capacidade de 500 mL, sendo que a semeadura foi feita logo após o acondicionamento dos vasos na casa de vegetação.

A semeadura em cada unidade experimental foi feita com 50 sementes do capim-arroz (0,4g) e com 0,01g de sementes de junquinho. As sementes de capim-arroz e junquinho foram adquiridas da empresa Agrocosmos, de Engenheiro Coelho, SP.

A aplicação dos tratamentos foi feita ao ar livre com pulverizador costal pressurizado a CO2, equipado com barra de 2m de comprimento, contendo 4 pontas de pulverização modelo

TT 110015, pressão de trabalho de 25 psi e velocidade de deslocamento de 1,0 m s-1 o que

proporcionou taxa de aplicação de 150 L ha-1. As condições meteorológicas foram monitoradas

durante a aplicação. Para as aplicações os copos foram retirados da casa-de-vegetação e após a realização da mesma, estes retornaram a casa de vegetação, onde permaneceram até o término do experimento.

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24

A aplicação em pré-emergência foi realizada logo após a semeadura do capim-arroz e do junquinho. Já a aplicação em pós-emergência foi feita quando o capim-arroz e o junquinho estavam com quatro folhas.

Foram realizadas avaliações de porcentagem visual de controle de capim-arroz e de junquinho aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA). Na Tabela 2 é apresentada a classificação do controle com base nas porcentagens atribuídas visualmente.

Tabela 2. Classificação dos conceitos de porcentagem visual aplicados a avaliação (SBCPD, 1995).

Porcentagem Visual de Controle

Descrição

90 -100 Controle excelente ou total da espécie em estudo

80 -89 Controle bom, aceitável para infestação da área

70 -79 Controle moderado, insuficiente para infestação da área

50 -69 Controle deficiente ou inexpressivo

< 50 Ausência de controle

Os dados deste experimento foram submetidos a análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. O nível de significância utilizado para as análises foi de 5% e o programa estatístico utilizado foi o Sisvar.

3.2 ATIVIDADE RESIDUAL DE SAFLUFENACIL NO CONTROLE DE JUNQUINHO

O delineamento experimental usado para este experimento foi o inteiramente casualizado (DIC), com doze tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (2 x 6), onde um dos fatores foi a umidade do solo – solo úmido e solo saturado – e o outro a época de semeadura do junquinho em relação a aplicação do saflufenacil – 0, 7, 14, 21, 28, 35 dias após a aplicação (DAA).

O solo foi coletado e colocado em copos plásticos com capacidade de 500 mL e estes foram acondicionados em casa de vegetação, sendo que a semeadura foi feita após a aplicação de todos os tratamentos (25/10/2018). A semeadura foi feita com 0,01g de sementes de junquinho em cada unidade experimental.

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25

Todas as aplicações foram feitas ao ar livre com pulverizador costal pressurizado a CO2

de forma semelhante ao especificado no item 3.1. As aplicações se iniciaram em 21/09/2018 e tiveram término no dia 25/10/2018.

A dose utilizada do saflufenacil foi de 70 g ha-1 de i.a., o que equivale a 100 g ha-1 de

produto comercial Heat®.

Todos os copos com o solo saturado foram irrigados imediatamente após a aplicação do herbicida e mantidos com uma lâmina de água de 2 cm acima do solo até a semeadura. Para as unidades experimentais com solo úmido foi feita uma irrigação semanal com volume equivalente a 10 mm de precipitação.

A primeira avaliação foi feita através de porcentagem visual de controle de junquinho aos 28, 35 e 42 dias após a semeadura (DAS), onde 0 representa ausência de controle e 100 a morte das plantas, segundo a SBCPD (1995). A segunda avaliação foi através da contagem do número de plantas de junquinho emergidas também aos 28, 35 e 42 DAS.

Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F através do programa estatístico Sisvar e foram submetidos a análise de regressão através do programa estatístico SigmaPlot. O nível de significância utilizado para as análises foi de 5%.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 CONTROLE DE JUNQUINHO E CAPIM-ARROZ COM SAFLUFENACIL EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA

Com relação ao controle de Cyperus iria, conforme a Tabela 3, pode-se observar que a aplicação de saflufenacil na maior dose obteve controle satisfatório (≥ 80,0%), tanto em pré quanto em pós-emergência. Com a dose de 49 g ha-1 de i.a., o controle foi satisfatório somente

na aplicação em pós-emergência.

Silva et al. (2017) concluíram que a aplicação de saflufenacil em pós-emergência e com a dose de 210 g ha-1 de i.a., para o controle de Cyperus iria, apresenta controle satisfatório de

90% apenas aos 30 dias após a aplicação do tratamento.

Resultados obtidos por Bonow et al. (2017) mostram que o saflufenacil pode ser aplicado em pós-emergência do arroz, com doses variando de 21 a 147 g ha-1 de i.a., sem afetar

o rendimento de grãos da cultura. Camargo et al. (2011) avaliaram a influência deste herbicida em doses de 25 a 200 g de i.a. ha-1 em pós-emergência e verificaram que, mesmo apresentando

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fitotoxicidade de até 70%, o rendimento de grãos não foi prejudicado. Desta forma a aplicação nesta modalidade é uma boa alternativa para o controle de Cyperus iria e para a seletividade da cultura do arroz.

Tabela 3. Controle (%) de Cyperus iria após aplicação de doses de saflufenacil em pré e pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018.

7 DAA 14 DAA 21 DAA 28 DAA

Dose (g ha-1) Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós 0 0,0 cA 0,0 bA 0,0 cA 0,0 bA 0,0 cA 0,0 bA 0,0 cA 0,0 bA 49 23,8 bB 93,5 aA 25,0 bB 88,5 aA 35,0 bB 92,3 aA 26,8 bB 91,5 aA 70 80,0 aB 96,0 aA 82,5 aB 98,8 aA 78,8 aB 99,0 aA 86,3 aB 99,8 aA CV% 15,50 14,71 20,62 12,48 Fcalc 46,50 41,69 15,34 58,30

Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (comparação entre a modalidade de aplicação) não diferem entre si segundo o teste F a 5% de probabilidade, e médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna (comparação entre as doses) segundo o teste de Tukey a 5 % de probabilidade.

DAA: Dias após a aplicação

Na Figura 1 é possível observar que em pré-emergência há um menor controle se comparado com a aplicações em pós-emergência. Somente em pós-emergência o controle é excelente e ocasiona a morte da maioria das plantas, com as doses de 49 e 70 g ha-1.

Figura 1. Controle de Cyperus iria com diferentes doses em pré e em pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018.

Aspectos relacionados às características do solo podem influenciar significativamente na eficácia da atividade da molécula no solo, e ao menor efeito do saflufenacil na pré-emergência. Monquero et al. (2012) mostram que herbicidas ácidos, como é o caso do saflufenacil, em condições de pH neutro, são repelidos pelas argilas. Porém em caso de pH ácido, como no presente experimento (Tabela 1), as moléculas são sorvidas aos coloides do

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27

solo através de mecanismos de ligação física ou química, desta forma uma menor quantidade do herbicida fica disponível na solução do solo para ser absorvido pelas sementes e raízes da planta daninha.

A textura do solo é um fator que impacta na eficiência do pré-emergente, pois a textura argilosa quando comparada a arenosa, tem um maior potencial de sorção das moléculas, uma vez que apresenta maior Capacidade de Troca de Cátions (CTC). Ben (2016) obteve resultados em casa de vegetação onde o teor de argila influenciou diretamente no poder de dano do herbicida saflufenacil, onde as maiores reduções de matéria seca da parte aérea foram observadas quando as plantas foram conduzidas em solo arenoso. Pois neste solo o potencial de sorção é menor e o herbicida fica mais disponível na solução do solo para ser absorvido pelas sementes ou sistema radicular.

O teor de matéria orgânica também pode influenciar na sorção do herbicida saflufenacil. Resultados encontrados por Barcellos Júnior (2018) mostram que a matéria orgânica aumenta a sorção da molécula e reduz a biodisponibilidade na solução do solo. Nesse sentido, pode-se justificar o ineficiente controle em pré-emergência, principalmente na dose de 49 g ha-1 de i.a.

de saflufenacil, pela alta quantidade de matéria orgânica no solo utilizado no experimento, conforme a Tabela 1.

Para o controle de E. crusgalli, nenhuma dose e nenhuma modalidade de aplicação obtiveram controle satisfatório. As modalidades de aplicação de pré e pós-emergência diferem entre si segundo a análise de variância a 5% de probabilidade. Os maiores potenciais de controle são com a maior dose e em pós-emergência, como pode ser observado na Tabela 4, contudo as porcentagens não ultrapassaram os 50%, sendo considerado como ausência de controle segundo a SBCPD (1995) (Tabela 2).

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Tabela 4. Controle (%) de Echinochloa crusgalli após aplicação de doses de saflufenacil em pré e pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018.

7 DAA 14 DAA 21 DAA 28 DAA

Dose (g ha -1) Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós 0 0,0 aA 0,0 cA 0,0 aA 0,0 cA 0,0 aA 0,0 cA 0,0 aA 0,0 cA 49 0,0 aB 13,8 bA 0,0 aB 12,5 bA 0,0 aB 11,3 bA 0,0 aB 5,5 bA 70 0,0 aB 38,0 aA 0,0 aB 41,3 aA 0,0 aB 33,8 aA 0,0 aB 24,5 aA CV% 62,72 49,14 42,05 36,39 Fcalc 25,30 46,18 59,39 99,82

Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (comparação entre a modalidade de aplicação) não diferem entre si segundo o teste F a 5% de probabilidade, e médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna (comparação entre as doses) segundo o teste de Tukey a 5 % de probabilidade.

DAA: Dias após a aplicação

Esses resultados corroboram com Feijó et al. (2017) que concluíram que o saflufenacil, quando aplicado sozinho, não apresenta controle efetivo sobre o capim-arroz. Trabalhos conduzidos por Feijó (2016) concluem que o saflufenacil pode ser uma importante ferramenta juntamente com os herbicidas do grupo das imidazolinonas, recomendados para o sistema Clearfield® nas lavouras de arroz irrigado, aumentando o espectro de controle de plantas

daninhas de folhas largas, inclusive espécies resistentes aos herbicidas grupo químico das imidazolinonas.

O herbicida saflufenacil é considerado por Bonow et al. (2017) seletivo para as plantas de arroz irrigado entre as doses de 21 a 147 g i.a. ha-1. E segundo Andres et al. (2007), o

capim-arroz é uma espécie altamente problemática pela similaridade morfológica e fisiológica com as plantas da cultura, dificultando a aplicação de métodos de controle. Logo, seu controle pode ter sido influenciado por estes fatores.

Conforme a Figura 2, é possível observar que em pré-emergência não houve nenhum efeito do saflufenacil sobre as plantas de capim-arroz, ao passo que em pós-emergência, há uma pequena supressão desta espécie, contudo não suficiente para ser considerado um controle satisfatório.

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Figura 2. Controle de Echinochloa crusgalli com diferentes doses em pré e pós-emergência. Curitibanos, SC, 2018.

Em função da ausência de efeito do saflufenacil em pré-emergência da E. crusgalli não foi realizado o ensaio para se determinar o período residual deste herbicida sob o capim-arroz.

4.2 ATIVIDADE RESIDUAL DE SAFLUFENACIL NO CONTROLE DE JUNQUINHO O tempo que um herbicida permanece no solo é essencial para a determinação do período de controle das plantas daninhas. Os resultados obtidos nesse experimento mostraram interação significativa entre o fator umidade do solo e os períodos entre a aplicação do saflufenacil e a semeadura do junquinho, conforme apresentado na Tabela 5.

Tabela 5. Resumo da análise de variância ANAVA (Valores de probabilidade do teste F) de número de plantas e porcentagem de controle de Cyperus iria após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018.

Número de Plantas Porcentagem de controle 28 DAS 35 DAS 42 DAS 28 DAS 35 DAS 42 DAS

Solo (S) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Período (P) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

S x P 0,00 0,04 0,03 0,00 0,01 0,00

CV (%) 35,74 47,13 22,67 25,78 42,06 32,49

DAS: Dias após a semeadura

É possível observar que o residual do saflufenacil em solos saturados é mais longo do que em solos úmidos, seja considerando o número de plantas emergidas ou a porcentagem de controle.

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Nas Figuras 3, 4 e 5 é possível observar que o número de plantas emergidas em solo úmido é maior que em solo saturado. Aos 28 DAS, notou-se que os solos com aplicação do saflufenacil 35 dias antes da semeadura das plantas daninhas apresentou 23,7 e 76,5 plantas de junquinho, para o solo saturado e úmido, respectivamente (Figura 3). Esta diferença com menor número de plantas para o solo saturado, se mantêm nas avaliações de 35 e 42 DAS (Figuras 4 e 5).

Figura 3. Número de plantas emergidas de Cyperus iria aos 28 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018.

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31

Figura 4. Número de plantas emergidas de Cyperus iria aos 35 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018.

Figura 5. Número de plantas emergidas de Cyperus iria aos 42 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018.

A porcentagem de controle do junquinho após ser semeado em solo que recebeu a aplicação de saflufenacil encontra-se nas Figuras 6, 7 e 8. Aos 28 DAS, notou-se que os solos com aplicação do saflufenacil 35 dias antes da semeadura das plantas daninhas apresentou 22,7 e 3,5% de controle das plantas de junquinho, para o solo saturado e úmido, respectivamente

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(Figura 6). Esta diferença com menores porcentagens de controle para solos saturados, também se mantêm nas avaliações de 35 e 42 DAS (Figuras 7 e 8).

Figura 6. Controle (%) de Cyperus iria aos 28 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018.

Figura 7. Controle (%) de Cyperus iria aos 35 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018.

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Figura 8. Controle (%) de Cyperus iria aos 42 dias após semeadura em solo com aplicação de saflufenacil. Curitibanos, SC, 2018.

Aos 42 DAS é possível observar maior controle do junquinho no solo que permaneceu com lâmina de água após a aplicação (solo saturado), independentemente da época (Figura 8). Para o solo úmido nem mesmo a aplicação no mesmo dia da semeadura foi suficiente para promover controle satisfatório dessa planta daninha. Enquanto para o solo saturado na época zero o controle foi de 90,1%. Nesta situação o herbicida manteve controlando o junquinho de maneira satisfatória até cinco dias. Estudos conduzidos por Diesel et al. (2014) concluem que a persistência do herbicida saflufenacil em Latossolo Vermelho distroférrico é de cinco a quinze dias após a aplicação. No presente trabalho, o controle da planta daninha foi considerado aceitável e moderado com intervalo de zero a cinco dias em solos saturados, segundo Tabela 2. Camargo et al. (2013) encontraram resultados onde a concentração de saflufenacil diminui mais rapidamente em solos úmidos do que em solos saturados, ou seja, a meia vida deste herbicida é menor em solos úmidos. Para esses autores a atividade microbiana teve total importância na degradação do herbicida e isso foi possível observar através da mineralização do carbono. Sob condições de solo úmido ocorre a respiração aeróbica e sob condições de solo saturado ocorre a degradação anaeróbica. Portanto, ocorre a mudança da população microbiana entre os diferentes níveis de umidade. Por isso, a maior atividade residual no solo saturado, pois a atividade microbiana para degradação do herbicida foi menor.

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A atividade microbiana foi o principal mecanismo de degradação do saflufenacil nos estudos de Camargo et al. (2013) e a persistência de saflufenacil no ambiente foi de 2 a 3 vezes maior em condição de solo saturado.

Segundo Sosbai (2018), em condições de solo inundado a elevação do pH ocorre de forma natural em função do processo de redução do solo, resultando em um fenômeno conhecido como autocalagem, a qual atinge um nível estável após quatro ou seis semanas após a inundação. Desta forma, pode-se observar que em solo inundado ocorreu o processo de autocalagem. Segundo Monquero et al. (2012), um pH mais alto causa a dessorção das moléculas e assim uma maior concentração do herbicida na solução do solo, ficando mais disponível para as plantas e consequentemente aumentando o período residual.

A quantidade de matéria orgânica no solo também pode influenciar na sorção do herbicida saflufenacil. Segundo Barcellos Júnior (2018), a quantidade de matéria orgânica no solo aumenta a sorção da molécula e reduz a biodisponibilidade na solução do solo. Assim, a porcentagem de controle inefetiva pode-se justificar através da alta quantidade de matéria orgânica no solo utilizado no experimento, conforme Tabela 1.

A partir deste resultado, para controle de junquinho, em um sistema de cultivo pré-germinado, o herbicida saflufenacil pode ter um maior tempo de residual no solo quando comparado ao sistema de cultivo convencional, se aplicado em pré-semeadura. No caso do cultivo mínimo, se o saflufenacil for aplicado e logo após ocorrer a inundação, também resulta em um maior residual para o controle de junquinho, no entanto a entrada de água deve ser o mais próximo possível da aplicação.

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5 CONCLUSÃO

O herbicida saflufenacil não foi eficiente no controle de Echinochloa crusgalli, independentemente da modalidade de aplicação e dose do herbicida.

O controle de Cyperus iria com saflufenacil foi eficiente, na dose de 70 g ha-1 de i.a. em

pré-emergência e nas doses de 49 e 70 g ha-1 de i.a. em pós-emergência.

O residual do saflufenacil para controle de Cyperus iria é maior quando após a aplicação o solo permanece saturado. Sendo mantido um controle eficiente em intervalos de até 5 dias após a aplicação.

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REFERÊNCIAS

ANDRES, A. et al. Detecção da resistência de capim-arroz (Echinochloa sp.) ao herbicida quinclorac em regiões orizícolas do sul do brasil. Planta Daninha, Viçosa, v.25, n.1, p.221-226, 2007. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-83582007000100025&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 15 abr. 2018. BARCELLOS JÚNIOR, L. H. Comportamento do saflufenacil em latossolos com

diferentes teores de matéria orgânica. 2018. 66 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2018. Disponível em:

<http://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/22055/texto%20completo.pdf?sequenc e=1&isAllowed=y>. Acesso em: 23 abr. 2019.

BASTIANI, M. O. et al. Germinação de sementes de capim-arroz submetidas a condições de luz e temperatura. Planta Daninha, Viçosa, v.33, n.3, p. 695-404, 2015. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-83582015000300395&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 8 abr. 2018.

BEN, R. Avaliação da seletividade do herbicida saflufenacil em pré-emergência da

cultura da soja. 2016. 89 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Botucatu, 2016. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/aib/v79n1/a17v79n1.pdf >. Acesso em: 12 abr. 2019.

BOHNEN, H. et al. Ácidos orgânicos na solução de um gleissolo sob diferentes sistemas de cultivo com arroz irrigado. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 29, p. 475-480, 2005. Disponível em:

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