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Algumas propriedades da hierarquia AKNS supersimétrica

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IFT

Instituto tio Física Teórica Universidade Estadnal Paulista

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO IFT D.001/03

Algumas Propriedades da Hierarquia AKNS Supersimétrica

Gian Machado de Castro

Orientador Prof.Dr. Abraham Hirsz Zimerman

^^^ooooooBl Fevereiro de 2003

(3)

Eu v('jo a(iu('l(' rio a d(\slizar ü tíuiipo a atrav('ssar iiiou vilarejo E às v('zcs largo

O afaz('r

Mc pego em sonho A navegar

Coin o nome Paciência Vai a minha embarcação Pendulando como o tempo E tendo igual‘destinação Para cpiem anda na barcaça Tudo. tudo passa

Só o tempo não

Passam paisagens furta-cor Passa e repassa o mesmo cais Num mesmo instante eu vejo a flor Que desabrocha e se desfaz

Essa é a tua música E tua respiração

Mas eu tenho só teu lenço Em minha mão

Olhando meu navio O impaciente capataz Grita da ribanceira Que navega para trás No convés eu vou somljrio Cabeleira de rapaz

Pela água do rio Que é sem fim E é nunca mais

(4)

“The world is chaiiged I feel it in tlie watlier I feel it iii tlie eartli I sinelt it in the air

Much that once w^as is lost For none now live...

...who remeinber it”

(5)

Agradecimentos

Aos incus pais, pelo amor incondicional e por acreditarem sempre em mim, por en ser simplesmente eu. À minha irmã, pelo amor, carinho e amizade que sem- pre tivemos .um pelo outro. Sem a existência deles minha vida não teria sentido. A todos amigos, que já passaram e que ainda estão presentes em minha vida. Que nossos caminhos sigam próximos por longos anos. Em particular, gostaria de agrade- cer aos amigos Carlos Rodrigues, Eduardo de Carli, Esdras Santana, Marcello Ta- larico. Márcio de Menezes, Paulo Carvalho, Valkiria, Wanderson Wanzeller e Wiliam Hipólito, por tornarem a distância e a saudade de casa suportável. E pelas longas conversas sobre Física e outros assuntos mais mundanos. De maneira geral, a todas as pessoas que acreditaram em mim e que me ajudaram em todas as etapas de minha vida. Em especial, ao professor (e amigo) Fernando Kokubun por ter me preparado e mostrado o caminho para a longa jornada que terei até tornar-me um pesquisador. Aos mestres, que tanto me ensinaram e com quem ainda tenho tanto a aprender. Ao professor Abraham Hirzs Zimerman, meu orientador, pela oportunidade de tra- balhar com ele, um cientista tão admirável e experiente. Ao professor José Francisco Gomes, o “Prank”, por ter sido um segundo orientador e por ter acrescentado tanto ao meu trabalho e formação . Ao professor Luiz Agostinho Ferreira, pela indicação para trabalhar com o professor Zimerman e por me deixar fazer parte do seu grupo de estudos de modelos integráveis. A todos que não citei, minhas sinceras descul- pas, pois precisaria de dezenas de páginas para citar todos aqueles que de alguma maneira deram contribuições a minha vida.

(6)

11 Resumo

Neste trabalho estudamos a hierarquia de modelos iiitegráveis de AKNS super- simétrico. Abordamos também um modelo da mesma hierarquia, correspondendo a um sistema relativístico. Este modelo foi desenvolvido a partir da mesma es- trutura algébrica e portanto corresponde ao modelo de Lund-Regge supersimétrico. Incluímos estudos de outros aspectos refentes a transformações de simetria e su- persimetria de forma sistemática para o modelo de AKNS supersimétrico não rela- tivístico. Obtemos as soluções tipo sóliton dos modelos integráveis (em 2 dimensões ) sob consideração .

Palavras Chaves; Modelos Integráveis; Supersimetria; Superálgebras; AKNS Su- persimétrico.

Áreas do conhecimento: Teoria de Grupos; Física Matemática; Física Não- Linear.

(7)

III Abstract

In I liis Work we study tlie supersynnnetric AKNS integrable niodel hierarcliy. We discniss also a relativistic inodel of the saiiie hierarchy. This niodel was developed froin tlic saine algebraic structiire and therefore corresponds to the supersymmetric Luiid-Rcgge model. We inclnde a systeinatic stndy on other aspects of the symme- tries and snpersymmetries transformations of the non relativistic supersymmetric AKNS. We obtain soliton Solutions of the integrable models (in two dimensions) under consideration.

«

(8)

índice

'}

1 Método de Dirac para Sistemas Hamiltonianos com Vínculos 1 1.1 Sistemas com Vínculos 1 1.2 Método de Dirac: Caso bosônico 2 1.2.1 Formalismo Hamiltoniano 2 1.2.2, Parênteses de Dirac: Caso bosônico 4 1.3 Método de Dirac: Caso fermiônico 5

1.3.1 Formalismo Canônico de Variáveis Anti-Comutantes 6 1.3.2 Vínculos 8 1.3.3 Parênteses de Dirac: Caso fermiônico 9

2 AKNS e Lund-Regge Supersimétricos 11 2.1 Superálgebra s/(2,1) 12 2.2 A “loop” Álgebra sí(2,1) 14 2.3 Gradação Homogênea 15 2.4 Equação de Curvatura Nula:

AKNS Supersimétrico 16 2.5 Transformações de Supersimetria:

AKNS Supersimétrico 18 2.6 Correntes da Álgebra s/(2,1): Lund-Regge Relativístico Supersimétrico

20

3 Integração dos Modelos 27 3.1 Álgebra de Kac-Moody 27 3.2 Curvatura Nula e Transformações de Dressing 28 3.2.1 Operadores de Vértice 31 3.3 Soluções dos Modelos Via Funções Tau 32 3.3.1 Solução para AKNS Supersimétrico 32 3.3.2 Solução para Lund-Regge Supersimétrico 33 3.4 Correlação entre os modelos de AKNS e Lund-Regge Supersimétricos 36

(9)

IihIu(' r 4 Simetrias do Modelo de SUSY AKNS 37 1.1 Técnica (!('Dr('s.siiio;. Simetrias Contínuas c Leis d('Conservação ... 37 1.1. l Técnica de Dressing 37 1.1.2 Sinu'trias Contínuas 40 1.1.3 Leis de Conservação 41 4.1.4 Fluxos Isospectrais e Leis de Conservação 42 4.2 Fatorização do Problema de Riemann-Hilbert 43 4.2.1 Fatorização para Fluxos Positivos 45 4.2.2 A A,„-Hierarquia Homogênea, Fluxos Isospectrais, Hamiltoni-

anas 46 4.2.3 Fatorização do Problema de Riemann-Hilbert Estendida, Fluxos

Negativos 49 4.2.4 A Função Tau 50

5 Leis de Conservação para SUSY AKNS 52 5.1 Fatorização para fluxos positivos: superálgebra s/(2,1) 52 5.2 Cálculo das Hamiltonianas via Método de Dressing 57

6 Cálculo das Simetrias do Modelo SUSY AKNS 61 6.1 Equações de Movimento para 61 6.2 Simetrias Fermiônicas 64 6.3 Cargas de Nõether 66

7 Modelos de SUSY AKNS como Sistemas Bi-hamiltonianos 68 7.1 Hamiltonianas do Sistema 68 7.2 Método de Dirac para Obtenção da Estrutura de

Poisson 1 69 7.3 Método de Dirac para Obtenção da Estrutura de

Poisson 2 71 7.4 Relação Entre as Estruturas de Poisson 1 e 2 do Sistema Bi-hamiltoniano 73 7.5 O Operador de Recursão no Esquema de AKNS 73 7.6 O Modelo Reduzido de SUSY AKNS 75 7.7 Considerações Finais 78

A Operador de Recursão 79 A.l Álgebra su{2) 79 A.2 Álgebra s/(2,1) 80

(10)

hulicc yj B Construção da Hierarquia de SUSY AKNS Através do Operador de Recnrsão 82

13.1 f-2 [ni = 2) 82

B. 2 Toini)o t:i {ru = 3) 84 C Compatibilidade Entre as Estruturas de Poisson 87

C. l ” Poisson Pencil” 87 Referências 89

I

(11)

Introdução

Nosso traballio vison o estudo da hicrarciuia dc modelos integraveis de AKNS supersimétrico (SUSY AKNS). A generalização do modelo de AKNS (Ablowitz, Kaup, Newell e Segur), para o caso supersimétrico, foi feita por Aratyn e Rasinariii [7], qnando propuseram um sistema de ecpiações de evolução para um dado tempo (t — t2). Abordamos também, nesta dissertação , um modelo da mesma hierarquia, correspondendo a um sistema relativístico. Este modelo foi desenvolvido a partir da mesma estrutura algébrica e portanto corresponde ao modelo de Lund-Regge supersimétrico [14], Estudamos também outros aspectos referentes a transforma- ções de simetria e supersimetria de forma sistemática para o modelo de AKNS supersimétrico não relativístico. De forma a manter esta dissertação auto-explicativa

I

descrevemos a seguir os vários métodos utilizados na construção e na obtenção de soluções tipo sóliton de mod^ps integráveis enf 2 dimensões , bem como o estudo sistemático das suas simetrias.

Tais modelos integráveis estão naturalmente associados a um conjunto consis- tente de vínculos a serem implementados para uma álgebra de Kac-Moody sl{2,1). Estes, por sua vez, induzem uma estrutura de Poisson (pelos Parênteses de Pois- son) através dos Parênteses de Dirac, que juntamente com as Hamiltonianas repro- duzem as equações não relativísticas da hierarquia. Uma outra estrutura de Poisson (parênteses de Poisson) é naturalmente identificada através da construção de uma Lagrangeana.

No primeiro capítulo, apresentamos o método de Dirac para o tratamento destes sistemas vinculados. Desenvolvendo o seu formalismo para os casos; bosõnico e fermiõnico. O capítulo 2 mostra a construção dos modelos de AKNS e Lund-Regge supersimétricos. Inicialmente, fazemos uma introdução à superálgebra s/(2,1), fa- miliarizando o leitor com a notação à ser usada. Logo a seguir, é feita sua extensão para um número infinito de geradores na chamada ”loop” álgebra s/(2,1). A partir daí, escrevemos as equações de movimento para os campos físicos (fermiõnicos e bosõnicos) dos referidos modelos. Também fazemos o estudo da supersimetria do modelo de SUSY AKNS através do conjunto de transformações proposto por Aratyn e Rasinariu [8],que mais tarde (capítulo 6) mostraremos fazer parte de infinitos con- juntos de transformações obtidos pela técnica de dressing*.

*Ti'ata-se de um método utilizado para calcular as simetrias e leis de conservação da hierarquia integrável, baseado na relação destas com a estrutura algébrica dos modelos. Também é usado para obter as soluções do sistema através do mapeamento de soluções de vácuo em soluções não

(12)

Após ('sla ctai)a. passamos para o estudo do inodcdo d(' Luiid-Reggc supcr- simétriío. definindo as correntes D~^OD e ÕDD~K onde D é nin elemento do grnjro SL{2. I) (' as correntes pertencem a álgebra s7(2. 1). Tais cornmtes nos permitem encontrar as ('cpiações de movimento do modelo, através das chamadas Cípiações de Leznov-Sa\'cliev [9].

No (ajíítnlo 3, procedemos no sentido de obter as soluções tipo sóliton dos mo- delos ('in questão . Antes, fazemos nma exposição sobre o método das funções tau estendidas [13], que utilizaremos para encontrar as soluções . A seguir, no capítulo 4, realizamos o estudo das simetrias e leis de conservação da hierarquia de SUSY AKNS. Para tanto, nos valeremos da técnica de dressing para encontrar os gerado- res de simetrias contínuas [16], que nos permitirão encontrar as Hamiltonianas do sistema, dentro do contexto da fatorização do problema de Riemann-Hilbert [15]P

O capítulo 5, trata da aplicação da técnica discutida no capítulo anterior, com o objetivo de calcular explicitamente algumas das infinitas leis de conservação (Hamil- tonianas) da hierarquia de SUSy AKNS. O capíl^ulo 6, visa o estudo das transforma- ções de supersimetria da referidã hierarquia. Começaremos pela obtenção das equa- ções de movimento para o tempo tz e depois construímos algumas das transformações de supersimetria associadas a alguns dos infinitos geradores. Também obtemos as cargas de Nõether associadas as transformações ligadas aos geradores F^\ e a' ■

O sétimo e último capítulo é dedicado ao estudo da hierarquia de SUSY AKNS como um sistema bi-hamiltoniano. Mostramos que o método de Dirac pode ser usado para construir uma nova estrutura do tipo Poisson e, a partir daí, obter toda hierarquia de modelos integráveis em questão , através do operador de recur- são . Também discutimos o problema da redução da hierarquia SUSY AKNS para as equações de tempo Í2> através dos vínculos f2Í,x) = dxfi{x) e b2{x) — bi{x), onde bi e Ò2 são os campos bosônicos e /i e /2 os fermiônicos. Como resultado obtemos que as equações do modelo reduzido não são supersimétricas. Na última seção , fazemos as considerações finais; um resumo do que foi discutido, apontando os principais resultados. No final, são incluídos alguns apêndices por questão de completeza. Algumas refrências básicas sobre modelos integráveis são dadas em [1] e[2j.

triviais.

t A fatorização de Riemann-Hilbert é particularmente útil na descrição de hierarquias integráveis comijostas de um conjunto infinito de equações de evolução associadas a tempos graduados t =

(13)

Capítulo 1

Método de Dirac para Sistemas Hamiltonianos com Vínculos

Dirac desenvolveu este método geral para tratar de sistemas'vinculados. Tais sis- temas apareçam frequentemente em diversos ramos da Física, como por exemplo, na teoria clássica e quântica de campos. Neste capítulo, exporemos tal método, desen- volvendo seu formalismo para os casos onde temos vínculos bosônicos e fermiônicos.

1.1 Sistemas com Vínculos

Dado um sistema que possue uma relação entre os seus momentos e coordenadas generalizadas, a qual chamaremos de vínculo:

O parêntese de Poisson desta quantidade pode ou não ser nulo. Por exemplo, a partícula livre relativística possue o vínculo

T{p,q) = 0 (1.1)

r(p,g) = p''Pu = 0 (1.2)

porém

í^,„p‘'p^} = 2p„ (1.3)

Então, é comum escrever-se que

r(p,g) ~ 0 (1.4)

(14)

Cnpítnio 1. MctcxU) ch' Dirm pari\ Sistcnins Hiunihx)uiiUios coni \'ínciiIos 9 onde se diz fracaDicnie ífjual a zero, signific ando cine !"(/>. cy) = 0 não inij)lica. n('C('ssaiiainent('. ein {T.-d} = 0 (onde /I ^ 0). Os parêntc\s('s de Poisson foram definidos de acordo com a referemeia [3];

U-fj}

0q„ dpr, 0p„ dq„ (1.5)

1.2 Método de Dirac: Caso bosônico

O método (fe Dirac se apresenta como imia maneira correta de proceder no sentido de resolver a inconsistência em (1-3). Consiste basicamente em se desenvolver o formalismo da teoria juntamente com as variáveis independentes e as relações de vínculo.

Dado um sistema descrito pela Lagrangeana:

(1.6) num espaço de configurações N-dimensional, representado pelas coordenadas genera- lizadas qi{i — 1,..., N) e qi são as correspondentes velocidades generalizadas(ver [4]). A passagem para o formalismo Hamiltoniano é feita, primeiramente, pela introdução dos momentos canônicos

Px =

dqi (1.7)

No caso de sistemas não vinculados, as coordenadas e as velocidades generali- zadas, respectivamente, ç, e Çj, são independentes. Quando o sistema é vinculado, elas são dependentes (vínculos).

1.2.1 Formalismo Hamiltoniano

Dada a seguinte transformação de Legendre:

T-Cc{q,p) = Piqi - £{q,q) , (1.8) onde chamaremos Tíc de Hamiltoniana canônica, que é função de q e p. Façamos a variação de T-íp-

8Hc{q,p) = {5pi)q,piòcii -

= Qx^Px - , (1-9) onde usamos (1.7).

Existem duas maneiras de prosseguir, quanto ao tratamento dos vínculos. A primeira é utilizar os vínculos para eliminar as variáveis dependentes. A segunda, a

(15)

3 C'ii})ítulo 1. Mrtodo (!(' IJiiiW píUH Sistcinns Ih\iniItoiiiiUios com \ íiiculos

([nal l)ascia-se o inátodo dc Dirac, consiste ('ui d('s<'m'oh'('r o lonnalisnio tial)alhando coiii as vari<ív('is (lcj)endcntes c com as rola(^õ('s d(' víiuatlos.

A fim d(' termos uma idéia solrre ([ual Hamiltoiiiaiia usar. vamos calcular a ('Cluaqão de movimeuto uo ('spaço de fases:

^Q■Q) = P,q, - ^c[(h V) que vem de (1.8). Continuando...

8S = 5 - Hc)dt = 0 I{Pi8çii + àp^Qi - ÔHc)dt = 0 De (1.9), temos que 5Hc{q,p) = ^dpi + Substituindo (1.11) em (1.10), temos (1.10) (1.11)

Em geral, ÔQí ^ 0 e ôpi ^ 0. Logo,

, d'Hr , ^ , ddic X c- /X (Pi +—)8qi + {-qi + ^—)ôpi = 0 (1.13)

oqi dpi Da relação de vínculos, 4>^n = 4>m{q-,p) , m=l,2, ...,iV , (1.14) temos 0 (1.15) oqi dpi

Multiplicando (1.15) por —X,-n{q,p) (multiplicador de Lagrange) e somando com (1.13), obtemos: -{Pi + dHc dqi + A» d(t)„ ‘ dq^ ■)5q, + (ç, dHc dpi A, d({)„ ‘ dqi ■)5pr = 0 (1.16) Temos , portanto, as seguintes equações de Hamilton:

(16)

Ciipímlo 1. Mctodo (}(' Dinic piUH Sist('iiic}s Iíiuni}toinniu>s coiu Wuculos 1 o (inr (' ('(iuival('nlo a (l('íiiiiiinos a liainiltoiiiaiia.

Tí — (1.18)

onde Ti 6 a Haniiltoniana total.

() pre(,'o (jue i)againos i)elos M vínculos Scão os M inult ii)licadoies de Lagrange. Podemos escrever as equações de movimento em termos dos parênteses de Poisson envol\'endo Ti., como segue

(li = {qz,T-(-} Pi = {Pi^T-i] O que mostra a consistência da expressão (1.18)

«

1.2.2 Parênteses de Dirac: Caso bosônico

Seja a evolução de uma certa quantidade dinâmica A{q,p, t): dA _dA. dA . d A

dt dqi dt usando as equações (1.17), temos

dA dA dHc , d(pa-. dA õHc , depa. d A dt dqi dpi “ dpi dqi dpi ^ dpi ^ dt podemos reescreve-la em termos dos parênteses de Poisson

dA r .. o , 1 ^ r X ,1 9A ~ {A, Tíc} + ^a} + ’ onde a = 1,2,N. Fazendo A ^ (pb, temos (j^b 0 ~ d~Cc\ “1“ (pa\ i (1.19) (1.20) (1.21) (1.22) (1.23) onde 0 = 0 por consistência e lembramos que temos uma soma implícita nos índices repetidos a. Vamos prosseguir definindo a matriz dos vínculos

Cab={<Pa,d>b} , (1-24) continuando...

(17)

Cítpítulo 1. Mctodo (!(' DiiiU- ]);}rci Sistcnins HiuniltoniiUios roín \’{iiculos L) Usando o fato d(' a matriz C„i, ser anti-simétrica (vínculos bosônicos). temos

\o =. (1.2.5) Substituindo (1.25) cm (1.22), obtemos

+ ^ . (1.26) podemos, a j^artir de (1.26), definir a seguinte estrutura:

{.4,K}d = {A^Hc} - , (1.27) que é conhecida como parênteses de Dirac para o caso bosônico.

Agora, vamos analisar de novo o caso da inconsistência que tiníramos em (1.3). Calculemos o parêntese de Dirac das quantidades A e <f)c-

{A, (Pc}d = {A, 0c} - {A, <pa}Cj{4>b, 0c}

= O(forte) , (1.28) o que resolve nosso problema de consistência dada por (1.3). Os parênteses de Dirac para o caso de coordenadas generalizadas contínuas (campos) ficam

{A(x),B(y)]D = {A(x),B(y)} - j jdzdz {A{x),4i^(z)}Cj{z, z'){M^'), B{p)] (1-29) onde

^ ■ (1.30)

1.3 Método de Dirac: Caso fermiônico

Vamos desenvolver, a partir de agora, o método de Dirac para o caso em ejue os vínculos são bosônicos e fermiônicos. Nossa densidade Lagrangeana dependerá das coordenadas bosônicas e fermiônicas, como segue:

C = £{q,q,e,9;t) , (1.31) portanto, precisaremos primeiro desenvolver o formalismo canônico envolvendo variáveis anticomutantes.

(18)

Capítulo 1. Mctodo (!(' Dinic para Sistemas llainiltímianos com \ iuculos (i 1.3.1 Formalismo Canônico de Variáveis Anti-Comntantes

Dada a densidade d(' Lají,rang('.

jC = C{(p íp ti. ti:t) 1.32)

A eciuação de Enllcr-Lagrange para as variáveis bosônicas é a mesma obtida no caso anterior. A equação para as variáveis fenniônicas, pode ser obtida por procedimento analogo, tomando a variação

encontrando* Ô,S = = 0 . dC d d dti^ dt dti. Os momentos'canônicos sao Pi = 7T rv ^q^ dC dti. (1.33) (1.34) (1.35) (1.36) Vamos, agora, fazer a transformação de Legendre para passarmos para o forma- lismo Hamiltoniano:

K = diPi + 0a7Ta - C , (1.37) variando ?íc, temos

ÒUc -dqiPi + SpiCli - 5-KaOa - dtia-kcc , mas como 7íc = TLdq,p, 6, tt), temos também

, , dn, , , ciHe , ,, dn, òHc = Òqi— 1- Ôpi—— + Ò7T„^r h àtia^^

OQi

Igualando (1.38) e (1.39), obtemos as equações de Hamilton: dHc (1.38) (1.39) Pi = qi = tin = dqr dHç dpi dn. (1.40) (1.41) (1.42)

(19)

Ci\])ítuln 1. Mctíxlo do DiiiU- ])éU'fi Sist('inns riouiilloninnos com \ ínculos OTír

= --7

oe..^ (1.43)

Ati,oia. vamos analisar a ([uantidatU' dinâmica A{(i. p. 0. tt: t). Sna evolução tem- l)oral é dada i)or;

(IA . ÕA . OA ■ dA . (14 ÕA — (h 1“ Vi TT 1“ On 1“ 1 ?Vr dt d(p dp, '00,, "õi dt Substituindo (1.40)-(1.43) em (4.44), temos d A , , ,, , d A ^~(.4.W4 + ^ onde M,^c} = d A dHc d A dHc dHc d A dHc d A ;i.44) (1.45) (1.46) dq, dp^ dp, dq^ diVa dO^ dO^ d-K^,

onde a quantidade acima é o parênteses de Poisson entre A e 7í^ envolvendo variáveis de Grassmann. Temos duas possibilidades para A: bosônico ou fermiônico. Logo, vamos escrever o parêtese de Poisson para estes dois casos, como segue

fA n-i t -

dq^ dpi dpi âqi dô^ dn^ dô^ d^a

^ íA dAFdHc dApdUc dUedAp dqi dpi dpi dqi dO^ dn^ dO^ diTa Lembrando do seguinte resultado algébrico:

1. H ^ B(bóson) (1.47) (1.48) 9 QE dq —> F(férmion) 3. —r F(férmion) 4. ^ F(bóson)

Então, das equações (1.47) e (1.48), podemos escrever as seguintes expressões gerais:

, dBi dB2 dB2 dBi ^ dq^ dp^ dpi dq^ ^ dô^ d^a dO^ dua e

íB = _ 9B2 dFi ^ dq,, dpi dpi dq, dô^ d-K^ dô^ dn^ Fazendo B2 = sF2 em (1.49), temos

íB = dBiÕF2 dF2dBi ^ dqi dpi dpi dqi d9a dua dd^ d^a

(1.49)

(1.50)

(20)

Capítulo l. Mrtodo dr Dintr piira Sist('inas Iltuniltoiiianos com Víi]c\ilos S tamhriii ia/('iulo — eF\ em (1.51). obtemos

ir (1-9^ ' " 0(ii Opi Opi dtp OOn 0n„ 00a Orta

l’()itaii1(). os ])arèuteses de Poisson. neste caso. tem a seguinte forma geral (ver [•^]):

0^0^ d A, dA2

d(]i dp, dp^ dq, dO^ diía dn^ dO^ (1.53) onde e.i, é +1 (bóson) on -1 (férmion).

Para obtermos as identidades de Jacobi para o caso em questão, devemos pro- ceder de maneira análoga ao cálculo dos parênteses de Poisson, obtendo:

{Bu{B2, B^}} + {S2, {Bs, B,}} + [Bs, {fíi, B2}} = 0 (1.54) . {F,,{B2,Bs}} + {B2,{Bs,F,}} + {Bs,[FuB2}}=0 (1.55) [Bu {F2, F3}} + {F2, {F3, B,}} - [Fs, {5i, F2}} = 0 (1.56) {Fi, {F2, F3}} + {F2, {F3, Fi}} + {F3, {Fi, F2}} = 0 (1.57) ou, de maneira resumida

{A,, A,}} + (-ir"={'42, {/I3. A,}} + Miunt = 0 (1.58) onde os niimeros ni, ri2 e ns têm que ser 0 (zero) ou 1 (um), de acordo com a condição:

-ÕA = {—l)^^A'd ,"0 F Grassmann . (1.59)

1.3.2 Vínculos

Agora, vamos proceder no tratamento dos vínculos. De maneira geral, escrevemos:

0m(9,P, é>,7r) = 0 , m = l,2,...,V , (1.60)

d(f>rYi c- dcpiyi d(f),n r dcpi, àqi^ b òpi— 1- Ò0a— H àiTc

dqi ' dpi ' (96'a ' " '“ôtTq

Multiplicando (1.61) por Xm{q,p,d,7f) e somando com a igualdade entre (1.38) e (1.39), temos

. dn ^ d(j),^. ^ . du oqpPi + -7, b A^——) -b opi[ — qi -b

uQi ^Pi -pôOc^Tt TVn dn dn + Xm ) + OT^a\0n de, dO^ + A, d(f)rn dpi + A^ d(j)ra d-Ka ) ) (1.62)

(21)

Oip/f u/o I. Mctodo (!c Diiac pcun Sistcnuis IhuniltoniiíUi^s coin \''ínculus 9 Logo. as cxpiaçoos do Hamilton são:

= - <h = - Õa = TTr. = dHr dq, dHc d]h dUc ÕTX^ dHc ' de^ -A, - A, dd,n ' dq, d0,í, I O dp, dó,-,, ' dn,-, dÓm

O que deve ser equivalente a escrever a seguinte hamiltoniana:

(1.63)

(1.64)

(1.65)

(1.66)

n = Hc + X,nÓ.n , (1.67) onde H é a Hamiltoniana total e o índice duplo m significa a soma de todos os vínculos. Pois somos capazes de escrever as equações de movimento das variáveis dinâmicas para a hamiltoniana (1.67) da seguinte forma

qi = {qi,H} (1.68) Pi = {Pi,H} (1.69) Õa = {0c,n} (1.70) ^a = {T^a,H}y^ (1.71) O que confirma a consistência de (1.67).

1.3.3 Parênteses de Dirac: Caso fermiônico

Seja dada a evolução temporal de uma certa quantidade dinâmica A{q,p, 9, tt), pela seguinte equação

d A d A

= {A,Hc} + {A, Xaóa}, (1-72) como já fizemos no caso bosônico, onde a = 1,2, ...,A1. Agora devemos ter um cuidado maior com os cálculos, por causa das variáveis grassmanianas. Fazendo A Ób, temos

0^{ób,H} + {ób,Xcóa} (1.73) onde 0 = 0 por consistência e lembramos que temos uma soma implícita nos índices repetidos a. Mas agora, a matriz dos vínculos

(22)

Cupítulo 1. Mrttnh^ (Ic Din^c ])íuh Sistcnuis HninihoiiiiUios cow \YucuIos IO 1)0(1(' s('r siiiirt rica (no caso do dois \’íiiciilo [('niiiòiiicos) o A„ ])ossuo carat('r icaniiònico. \’aiuos snpor o caso d(' dois \'ínculos foniiiôiiicos. Logo.

{(?,„//,}-A„0,„ . (1.75) e portanto

K = . (1.76) Agora, temos duas i)ossibilidades. Primeiro, (pie a quantidade dinâmica A pode ser boscrnica. Segundo, cpie ela pode ser fermiônica. Analisaremos os dois casos. Se A é bosônico, substituindo (1.76) em (1.72), temos

OA d A

- = {A,n,}-{A,K<í>a}c;,^{cp,,n,} + ^ , (1.77) e substituindo (1.76) em (1.72) para o caso em que A é fermiônico, temos

dA BA

— = {A,nc} - + — . (1.78) Portanto, pelo fato de (1.77) e (178) serem iguais, podemos definir

{A, = {A, H,} - {A, 0a}C„V{06, Hc} , (1.79) que é conhecido como parênteses de Dirac para o caso fermiônico. Note que (1.79) é igual a (1.27). Então, temos a mesma forfna geral para os dois casos.

Agora, vamos analisar mais uma vez o caso da inconsistência que tinhamos em (1.3). Calculemos o parêntese de Dirac das quantidades A e (pp

{A,(Pc}d = {A,(pc} - {A,4>a}Cj{(pb,(pc}

= Q{forte) , (1.80) o que novamente resolve o problema de consistência. Os parênteses de Dirac para o caso de coordenadas generalizadas contínuas (campos) ficam

{.4{i),B(j;)}d = {A(x),B{y)} - j j dzdz {A(x),ij>^(z))Cp(z,z'){4>i(z'),B(y)} (1.81) onde

(23)

Capítulo 2

AKNS e Lund-Regge Supersimétricos

Neste capítulo, desenvolveremos o estudo da hierarquia do modelo AKNS super- simétrico. Para tanto, iniciamos por nos familiarizar com a superálgebra sl{2,1): suas raízes, sçus geradores e relações de (anti-)comutação. Logo asseguir, faremos sua extensão para um número infinito de geradores, na chamada “loop” álgebra sl{2,1). Estudamos seus geradores e suas relações de (anti-)comutação. Logo após, definimos para a mesma, o seu núcleo (kernel) e sua imagem. A partir daí, tomamos o elemento Aq pertencente a imagem, parametrizado pelos campos fermiõnicos e bosônicos, referidos como campos físicos.

Nosso próximo passo, foi o de definir um operador que desse o grau dos gera- dores da álgebra em questão. Dessa forma, tornou-se possível escrever as equações de movimento para os campos físicos, fermiõnicos e bosônicos, que estão na ima- gem de 6‘Z(2, 1), em uma forma conviniente.-^Para obtermos as referidas equações, utilizamos a equação de curvatura nula, que será usada como condição de integra- bilidade. As classes de modelos integráveis são definidas pela escolha de Q,A e B, onde Q é o operador de gradação (ver equação (2.18)), A (ver equação (2.23)) e B (ver equação (2.25)) pertencem a álgebra. Para o conjunto Q,A e B escolhido inicialmente, de acordo com Aratyn e Rasinariu [8], obtivemos o modelo AKNS su- persimétrico (SUSY AKNS). Concluída esta etapa, procedemos com o estudo da su- persimetria do referido modelo. Para tal, utilizamos um conjunto de transformações, de acordo com Aratyn e Rasinariu [8].

Outra maneira de se estudar a supersimetria do modelo de AKNS supersimétrico, é através do formalismo de supercampos. Em resumo, trata-se de estender o espaço de parâmetros, associando a cada variável bosônica, x, uma variável fermiônica, 6.

Após esta etapa, passamos para o estudo do modelo de Lund-Regge super- simétrico. Para tal, foi preciso definir as correntes B'~^dB e dBB~^ pertencentes a álgebra sí(2,1). A partir das correntes, foi possível obter as equações de movimento para o modelo em questão, através das equações de Leznov-Saveliev [9].

(24)

12 Capítulo 2. A1\NS c Lund-neggc Sujycisimctlicos

O (!(' ('studar os dois modelos foi o de estalK'l('C('r uma i('la(,ão entre os mesmos, (jue foi mostrada ('in [14]. No ])róxim() caindulo, vamos i)ro(edcr na resohu^ão das eciuac^ões de mo\'inien1o para os eampos. qu(’ são solm^^ões do tipo .sóliton. do modelo de SUSY AKNS.

2.1 Superálgebra s/(2,1)

A superálgebra .s/(2,1) possui oito geradores, (piatro dos quais são bosônicos e os outros cpiatro fermiônicos. Os quatro geradores bosônicos(£'^'", //i,//2) de- finem a álgebra de Lie s/(2)0r/(l) e os geradores fermiônicos são representados como . Aqui, a e a" são duas raízes simples que dão a dimensão da subálgebra de Cartan, gerada por e H^- Devido a estrutura métrica indefinida, temos

Podemos calcular o número de raízes da álgebra se conhecermos sua dimensão e seu rank. Para tanto, basta subtrair de sua dimensão(dzms/(2,1)) o número de raízes simples{ranA':s/(2,1)). Logo,

Portanto, temos seis raízes. Já conhecemos quatro, que são: oí,—a ,ol' e —a . , / / V í " " \

[a ,a ) = [a ,a ) = 0 (2.1)

e

(a, a") = 1 (2.2)

NumRaizes - dimsl{2,1) — ranksl{2,1) = 8 — 2 = 6 (2.3)

Somando as duas raízes simples, a' e a", temos uma terceira raiz, a"', como segue: / H (2.4) Oí « + a , com (q: , ct j = 2, pois onde / / /. / " " \ [a ,a ) = [a ,a ) = 0 (2.6) e {a,a) = {a', a) = 1 (2.7)

(25)

(IIl< ) 2. AhWS c Liin(l-Í\<'gg(' Sii})crsiinctiii-os 13 Logo.

/// /// . (n .o ) = 2

como íoi dito. A última raiz é —a . Então, as raízes da álgebra são: / // n m

o . —o , a , —o , n , —o (2.9)

Os g('radores, na sna representação matricial 3A'3 (representação fundamental), na base de Weyl-Cartan, são dados por

= / 1/2 0 0 \ 0 -1/2 0 VO 0 0/ ;í^2 = / 1/2 0 0 \ 0 1/20 VO 0 1/ / 0 1 0 \ 0 0 0 V 0 0 0 / / 0 0 0 \ 1 0 0 V 0 0 0 / F > = a / 0 0 1 \ 0 0 0 V 0 0 0 / F / = —o. / 0 0 0 \ 0 J)^ 0 V1 0 0; (2.10) F'< = / 0 0 0 \ 0 0 0 ; F-o." = / 0 0 0 \ 0 0 1 Volo/ \ 0 0 0 J

Podemos definir os elementos de Cartan (somente dois são independentes):

aH = H1FH2 aH = Hi~H2

a"H = 2Hi (2.11) A partir de (2.10) e (2.11) é fácil verificar as seguintes relações de comutação e anti-comutação da álgebra sl{2,1):

- = {a {a"H,E^^..}

(26)

Cí\pítnln 2. AhyS (' Lum}-Hi\n;p,c Supcisiinótricos 14

^Ta"}- = ±^±o' {/%/'• -^_a"}+ = -O = 0

{^"±o'-'^±a"}+ = onde nós adotamos a seguinte notação:

{yl,F}_ =AB-BA para o comntador e (2,12) {A,B}+ =AB+ BA para o anti-comutador. 2.2 A “loop” Álgebra s/(2,1)

Dada a álgebra s/(2,1), nós podemos definir a álgebra afim (“loop” álgebra) sl{2,1). A “loop” álgebra s/(2,1) tem por geradores G"* = X^G, onde G é gerador de sl{2,l) e A é um número complexo. Dessa forma, podemos utilizar as relações de (anti-)comutação dos G para definir as relações para G™ . Então, as relações de (anti-)comutação para sl{2,1) são:

1771-j-n ±a" = ±E2p-,{aH”',F^^.,}-^±F {air\F"^.). = =0 = {E^-,np-=o {ír<.».í’L"}+ = {Fiv.í’i.-}+=o = a"'//’"+";{F'7,F: .}+= a'F"’+" = TFrJ";(Fw».F;„,,}_ = ±F”t" = -Q"//'"+";{ír„..F;„r+ = o 77771+71 — £/,/// ±Q (2.13)

Dado o elemento E = Xa H, o núcleo correspondente será o conjunto de ger- adores de s/(2,1) que comutam com E. Tal conjunto é o seguinte:

(27)

Ciipítulo 2. AhhS (' Sni)('isinictiicos lí)

Eiii contra partida, sna imagem .s<'iá o conjunto dos g('iador('s de sl{2. 1) (jm' não comutam com E. Kste conjunto é ('iitão:

Podemos escrever o elemento .4o 6 Im{ndE) na seguinte forma;

/In = lhE^']l + + /sF^?? n ^ —a ' —a a ou na sua representação matricial

com Aq — / 0 Ò1 62 0 V 0 h o\ /i 0 / {^ii ^2}- — 0 {717/2}+ — 0

onde bi e 62 são campos bosônicos e /i e /2 são campos fermiônicos.

(2.15)

(2.16)

(2.17)

2.3 Gradação Homogênea

Podemos definir um operador de gradação, chamado operador de gradação ho- mogêneo, da seguinte forma:

Q.aA (208) Então, todo o operador G"" de sl{2,1) tem a propriedade:

=mG"* (2.19) Esta propriedade pode ser facilmente demonstrada como o faremos a seguir.

{Q,G^}_f = Q(G™7) - G""(Q7)

= (QG”')/ + G’"(Q/)-G"‘(Q/) /

(28)

Ciipítiüo 2. AKNS e Lund-Bcggc Supcrshuctricos 16 Ai)!kaii(lo /“' à direita da expressão anterior, obtcanos (2.19). A partir desta delinição do gradação, vemos (jue o miiiunx) inteiro lu corresponde ao gran do gerador em (jnestão. Port anto, todos os oit o geradoi('s de sl{2. 1) com ni = 0. têm grau zero. Podemos deíinir outro ti])o de operador de gradação (jue não seja homogêneo. Por exemplo

Q = o"//" + 2A^ aX

Utilizando este operador, podemos calcular o grau dos geradores de s/(2,1) como segue: {Q,«'//”}_ = 2na'i/" = 2na"H" = (2n±l)El^, {Q.E-J. = {2n±l)F-^, = 2nF"^ (2.21)

2.4 Equação de Curvatura Nula: AKNS Supersimétrico

Podemos definir uma classe de modelos integráveis através da condição de integra- bilidade que é a equação de curvatura nula. A referida equação nos dará a dinâmica dos campos físicos. Ela é dada por:

-d^B + dtA + {A,B}_ = 0 (2.22) com

A = Ao + F(^^(F(i) = Xa'H) (2.23) A classe de modelos integráveis é definida pela escolha de B de tal forma à satisfazer (2.22). De maneira geral, B tem a seguinte forma:

N

B^^B, (2.24) i=0

Estamos interessados em obter as equações de movimento para os campos físicos /i) ./2) í>i e Ò2 correspondentes, respectivamente, aos geradores fermiônicos E^\, e

(29)

Ccipílulo 2. AKNS c Lund-Reggc Supcrsiinétricos 17

F*?? (' os «-('ladores Ijosônicos e da classe d(' modelos iiilográv('is definida O ^ 0—0 por

B = Do + Bi + D2 (2.25)

Substituindo (2.23) e (2.25) em (2.22), temos as seguintes equações, grau zero:

—ÕxBq + dtAo + {>lo; -Sq}- = 0 (2.26) grau um:

-dxB, + {E^^\ Bo}- + {^0, 5i}_ = 0 (2.27) grau dois:

—dxB2 + {E''^\ -Si}- + {tIq, B2}- = 0 (2.28) I

grau três: ^

{E^^\B2}- = 0 (2.29) Toda a dinâmica dos campos físicos esta dada pela equação (2.26). Para resolver o sistema de equações, começaremos pela escolha de B2, que pode ser

B2 = (2.30) pois

B2}- = {XaH, AVí7}_ = X^aH, a = 0 (2.31) De maneira similar, utilizando (2.30) e a equação (2.28), podemos fixar Bi de tal forma que esta seja satisfeita. Logo,

B, = 6iEg> + + /,F«„ + /2FJ!> (2.32) Novamente, com os resultados anteriores, podemos fixar Bq. Da equação (2.27), temos que o comutador

(ylo) -Si}_ — 0 Neste caso, (2.27) pode ser reescrita como

-dxB, + {E^^\Bo}- = 0

(2.33)

(2.34) Logo, escolheremos a forma mais geral para Bq:

(30)

Ci\})ítuIo 2. AKNS e Lund-Hcggc Supcrsinictricos 18

(2J5) Sul)stituiii(lo (2.35) e (2.32) em (2.34), encontramos as seguintes relações para Cj, C-2. Qi e C.,;

para 52, S3 e S4 a serem determinados.

Introduzindo as expressões (2.16),(2.35) e (2.36) na equação (2.26), obtemos as equações de movimento para os campos òi, Ò2, /i e /2, anulando os coeficientes de cada gerador. Obtivemos as seguintes equações:

que sao as equações de AKNS supersimétricas de Aratyn e Rasinariu [8].

2.5 Transformações de Supersimetria: AKNS Supersimétrico

Nos modelos supersimétricos, temos associado a cada férmion um bóson e vice-versa. Então, dizemos que cada partícula possui um parceiro supersimétrico. Matematica- mente, representamos esta associação através da variação de um campo fermiônico (bosônico) que será proporcional ao seu bóson (férmion) associado. Estas trans- formações de supersimetria levam as respectivas equações de movimento para os bósons nas equações de movimento para os férmions e vice-versa

De acordo com Aratyn e Rasinariu [8], vamos propor um conjunto de trans- formações que faça este serviço. Tal conjunto de transformações é o seguinte:

(2.36) (2.37) (2.38) (2.39) (2.40) dtfi + dxxfi — 2Ò162/1 — 0 dtÍ2 — dxxÍ2 + 2Ò162/2 = 0 àhi = £1/2 áÒ2 = £2/1 á/l = -£iÒ2 á/2 = £2^1 (2.41) (2.42) (2.43) (2.44)

(31)

Ct}])ítulü 2. AKNS c Luiid-Rcgge Siípcrsiinctricos 19 onde os e, são iiiinicros dc Grassniaiiii iiifiiiitesiinais, (jue aiiti-coniutam ciitrc' si c com os campos ícrmiônicos.

Para mostrar a sui)crsimetria das equações de movimento, devemos tomar a sua variação e então utilizarmos as transformações (2.41) a (2.44). É fácil verificar cpie a eqnação (2.37) se transforma na (2.40) e vice-versa. Também cpie (2.38) se transforma em (2.39) c vice-versa.

Uma outra forma de se verificar se as equações de movimento dos cami)os são supersimétricas, é fazendo uma troca de variáveis. Para tanto, vamos introduzir a seguinte mudança de variáveis, estendendo o espaço de parâmetros(supercampos);

4> = ãi(x,0) = fi{x,8) (2.45) (2.46) onde D0'^{x) = -bi{x) + De^{x) = f2{x) - ap^ix) ap = J

e De é um operador fermiônico. As equações para os campos d' e $ são:

(2.47)

(2.48)

+ 2^{De'^)^ - 2d>4'£>0<í>] (2.49) e

d- 2$4'Z70^] (2.50) E fácil mostrar, utilizando (2.45), (2.46) e (2.47), que as equações (2.49) e (2.50) são, respectivamente, as equações de movimento para bi e fi anteriores:

dtbi — dxxbi + 2Òi(6iÒ2 4- /1/2) = 0 (2-51) e

dtfi + dxxfi — 261Ò162/1 = 0 (2.52) Agora queremos mostrar que usando (2.47), obteremos as equações para Ò2 e /2 após aplicarmos o operador fermiônicoD^ nas equações (2.49) e (2.50). Obtendo-se as referidas equações, estará verificada a supersimetria das equações (2.37), (2.38), (2.39) e (2.40). Queremos obter a seguinte equação:

(32)

L^l) ( 'iipiiuln 2. .\/\.\S (' I Suiu'i'>inu't rir<>>

,1 pm i ir (|(' onde <)ll> y + <h ,l>2 — J \ .12) — ()p\i = (d.r,;n (2.54) l)o^V{.r) = -/>2(.r) + n/.-'I^(.r) f)lí\ = 0,.f^ DfPl^i.r) = /2(.r) - G/.-<I>(,r) (\F = j (í>'I')dy 4> - òi = h

O próximo passo é aplicar Do em (2.54). Logo. obtemos

(2.55)

dtb2 + dx:^b2 — 2b2Íbib2 + fif2) — di{Qpfi) + dxx{o-Ffi) — 2bib2apfi—2bifidxfi (2.56) Devemos mostrar que o segundo membro de (2.56) é nulo. De fato isto é verifi- cado. Obtemos que (2.56) é a referida eciuação

dtb2 + dxxb2 — 2b2(b\b2 + /1/2) — ü (2-57) O mesmo procedimento é tomado para

= [dxx^ + 2d>(D^d')$ - 2$'LDe$] (2.58) e novamente encontramos o resultado desejado

^í/2 ~ dxxÍ2 + 2Ò162/2 = 0 (2.59) Logo, concluímos por outro meio que as equações de movimento para os campos b\^ ^2, /i e /2 são supersimétricas. Na verdade, o que fizemos foi estender o espaço de coordenadas x em mais uma coordenada, que é dada pela variável fermiônica B. Desta maneira, com uma variável fermiônica associada a cada variável bosônica x, é que se torna possível verificar a supersimetria.

2.6 Correntes da Álgebra ,s/(2,1): Lund-Regge Relativístico Supersimétrico

Vamos introfluzir as correntes 5 ^õBedBB ^ pertencentes a álgebra s/(2,1). Acjui, 0 e 0 denotam as derivadas em relação a dois irarâmetros distintos. As correntes

(33)

s.K) (IHiiiidiis ,\ iMilir (Ir H (|ii(' ])('il ('iu(' no ,u,nipo S l.['2. 1) <' t('in n s(';Aiiint(' loniin (ronmila d(' (lauss): /) \l ,/d' ' ./_’/■ '< d t 'Ml II 1/>/■ // tj[I' ’ ih. Ij = ( -.1 (■ M (’ -.1 ( -l- ' ( ■'- (2.(iiM (' tauil)óni I _ Il+Ç2<' (2.(11)

onde \. u, Ç] e ço são os eaiiipos hosôiiicos associados. rcspcctivaiiKmt e. aos gera- dores .E^'", (\ H e q”H e /p f-2, g\ e <72 cauii)os feriniôiiicos associados, respectivamente, aos geradores F_^>, F_^", F^' e F^". Os caini)os Irosônicos comn- tani entre si c com os campos fermiônicos. Já os cani])os fermiônicos anti-comntam entre si.

• -w. A partir de (2.60) e das relações de coimitação i)ara os geradores de ,s/(2. 1), podemos calcnlar as correntes B~^dB e dBB~^ com o auxílio da fórmula:

e‘-Te-‘- = T + \L,T] + i(L, |L. T|| + i|L, [L, [L, r]]] + ... (2.62) onde L e T pertencem a álgebra.

Após extensos cálculos, obtivemos as seguintes expressões para as correntes:

B~^dB = E^"<[dip + + díp2) + '0.92<9/2e^' - ilP{dx +

+ (5,92 + 5+i92 + ipdfie'^^ - iv{dx + 5/i/2),92e^’'^‘""-)9i] +F^'[dgi - 05/26'^' + {dip2 + gidhe'^' - 0(5/i/2 +

+F^"[9g2 + 5+192 - 0(5/i/2 + 5x)92e^'+^2 + wdj^e'^'^] +dH[difi + 5/1916*^2 5/1/2)91926^''^'^'' - w{dx + 5/i/2)e^"'+‘^“] Fa H[dif2 + 925/26^' - 0(5x + 5/i/2)e‘^*+^2] + + (5a + dfih)g\e'^'^'^^] FF_Adhe'^^- - (5x + dfj~2)92e^'^n +F_„..[(ax + 5/i/2)e^'+^^] (2.63) e 5FF‘‘ = F_,,»'[5x + x(5+i + d^p2) + xhõg2(F' - x^(50 - 5,91.92)6^''"^^" +.Ã(5/2 + f2Õ(fi + x5.9i6^" - xMdip + .9259i)e‘'’'+'^'^)] + /+n'[5/i - x5.92e‘^' + /i(5y22 - bOgie"^' - xig^dgx + 50)e^''+'^2)]

(34)

.\/\.\Sc Lun(l-li’(\í^^r,r Siipri^iiiiri lii I >s i!2

-f-n J[[<)^> ^^!l2.l 2^^ ' — !l2^hl\ ^ + j'-'," [0(l2('''' + f\{Õ(. ■ + (I2Õ(I\)( "'■'"■]

+ E,-[(()(.-• + (hõ(j\)<‘"''^''-] (2.G1) Inti()(lu/,ii('nios agora, o conjunto d(' transí'onna(,'õ('s abaixo, coin o objetivo d(' obtennos nü^•as expressões para as correntes (2.G3) e (2.C4). onde possamos fatorar as ex})onenciais nos termos corresjrondcntes a cada gerador. O conjunto de trans- formações é o seguinte*:

_ +^2 _ £2. ' v> > -ipe '2 ; <7i > gic 2

/i — Le-^:x — (2.G5) _£i j j

92 *926 2 ; /2 ^ J2e 2 onde

dii; —> {dijj - ^tpidípi + díp2))e~'^^^ 1 '•P2 d9i —' {d9i - 2^i^V^2)e" 2 ;

dfi —^ {dfi - ^fid!f2)e~^ Ox —^ {dx - ^X{d<fii + dip2))e~^^

Q92 —> {^92 -

a/2 —> (a/2 - ^f2d(fi)e~^ (2.66) As “novas” correntes transformadas são as seguintes:

.1 - B 'ai? - -I-J^c„a -H

- Ja"n(^ ■ (2-67)

.7 = ãFF-' = +J„c,;o'.7i

- + -/a"^-a" + -4'^-a' (2-68) *() iiicsino vale para deriva c).

(35)

( '.ipitulo 2. .\/\.\S (' /.im(/-/w't;”<' Siij>rrsini('i ritos í(,-i < ,-ji ' {<hl2 + -fJyOÇl + <)j [l- — - j\0ç2> ' — ^ •4/ = .1 ■II J. n U = Oçi + (4/l.'/l — -f](J\<)'r2 — (<•' + !l2S\)(’

J-a' = ^ - ]^gidtp2 - iÁ’c)/2 + ^tdip]f2 + í/l^a" //)’

J (^V' + + dip2) + W92df2 - -V-^c>v? 152/2 + 62^^'J^-5i \„2e-è(v^i+v=2)j^,„)^

= 2o[0h-\hd-Pi + 2^''-'+oj_^,„g^Y

(2.69)

J - ^w{dg}i + d^2) + g^dgi - ]^g2g\dip2),

■^-a" = e“5V’i(ã/2 + ^/25(/?i + ã^ix - ]^g\díp2X - J-a'"h)t J-a' = (’^‘^^dgi - ^gidip2 - e“5(‘^i+‘^2)

Ja" H = 9^2 + 552/2 + ~f2g2dipi -

'4' // = 9ípi - 55)/i - ^/i5i5í^2 - (x + /i/2)e“^^'^'+'^"^ •^a' = - Í/i5(^2 - x552 + ^x5(7?i52 + flJa" ll)t

Ja'" = e“5^^'+'^"^5x + ^x(5v?i + 5v92) - x/2552 - ^x5</2102/2 + e5‘^'J_^'^/l

•4" = e5‘^'(552 - Í525(/pi+e“5(‘^i+'^2)j^,„ _ (2.70) As equações de inoviineuto para os campos provenientes das correntes algébricas têm a seguinte forma (equações de Leznov-Saveliev [9]):

Õ{D-^0B) + [e_, B~^s+B] - 0

d{ÕBB-^) + [Be.B-\e+] = 0

(2.71)

(36)

('iipiinln 2. AI\.\S (' /.nnW-/)('",L;c Suj>rrsinn'l ric(>> 21 ()ii(l('

= n'//“' = An'// r2.7;{) ('

f_ - n'//'-'' = A 'n'// (2.71) Pod('nios ol)t('i' a ('xi)i'(’ssã() para os l('rnios d(' int('ra(;ão. ou S('ja. para os coiiiu- tador('s. a partir das ('(luac^õos (2.GO).(2.73) (' (2.71)0

[í_, B~^£+B] = + ÓAÍ/2</i d- ii’f2<j2 + XÍ’~)^

+ £^_a"'(x)e"'^ + ^o"(l + vx)92e~^ + F-a''ih + ,v.9i)e"^ (2.75) e

[Be^B ',£+] = £^_„"'(/i./2 + X + Wxfif2 + x72í/2 + 7x^)e

+ F_^p'[/2(1 + + ^a"(í/2 + ipfi)e^ (2.76) Os geradores F_^', dH e d'H (núcleo de adE) comutam com Xd Logo, as correntes correspondentes a estes geradores podem ser tomadas como sendo nulas. Deste fato, obtemos as seguintes equações:

= ^fidíp2 + giidx - ^x(9‘di + d(p2)]

1 1 - dgi = i’df2 + -g\dip2 - -whdipi

l - - 1

9f\ = x9g2 + -^fi0(p2 - -jX92d^i

dgi = ^gid(f2 + f2[dip - + dip2)\

d^p\ = tp[dx{l + P2/2) + ^X^2<9/2] 1 +7x(i +1.92/2) dif2 = 0c/x(l + §52/2) - gidfi - Hx92dh OgP] = 1 + 7X(1 + Í.92./2) X[70(l + .92/2) + l^^í/2/2] 1 + 7x(l + fr;2,/2) (2.77) (2.78) (2.79) (2.80) (2.81) (2.82) (2.83)

(37)

(."npílnio 2. .\/\.V5 c Lutnl-lu'p,p(' Supi'isiiik''nicns

+ ( '' A I lf2(><h , ,,, ()P'2 = = ^ TT (2.M)

1 f í ' \ ( 1 +

As ('((Uiu;õ('s (!(' iiun iiiiciit() são dadas pelos u;(Tador('s (lue ('iiceni a iniag(’in d(' (7í//d. eoino \diuos aii1('s. A partir dc' (2.71) (' (2.72). utilizando as expr('ssõ(\s

(2.75) e (2.7()). obt(‘iiios as seguintes ('(iua(^õ('s dc' iiundiueiito: para

(i + H>.f2)[d0\ — -d\{0p[ + OÇ2) — + Ódp‘2) + ~^{Q'r\ + 0-^:2)

i^X - + O'r-2))] + 5{(j2f2)[0\ - -\{dip\ + 0^2)] + ,V = 0 (2.85) para I\p)

!•- 1 - 1 _ 1 _

dd(j2 + -dt]2dipx + -(hdd^i - -dgoOifi - ~(hdg>\dg^\ + (1 + wx)Q2 = 0 (2.86) para m ^

(1 + <72/2)- ^50(5<pi + 5(^2) - ]^il2{dd<px + ddip2) + ^(^<^1 + d^2)

{di> - ^ipidipi + d(f2))] + d{g2f2)[di> - + dip2)\ + ip = 0 (2.87) para )

ddf2 + ^df2dipi + ^f2ddípi - ^df2d<fi - ^f2dípidipi + (1 + 'ipx)Í2 = 0 (2.88) Substituindo em (2.85), (2.86), (2.87) e (2.88) as expressões para c><^i, dtpi e díf2 eiii (2-81) a (2.84), obtemos a generalização supersimétrica das equações de Lund-Regge: para E_^">) (1 + í72/2)[ô5x(1 + ^a(1 + ^52/2))^ - ^ ^^2/2)) {2ipdx + ^^dxg2Í2 - .925/2) - ^x5(205x + ^'ipdxg2f2 - .925/2) (1 + 0x(i + ^92/2)) + ^x(2V^5x + ^ip0xg2f2 - .925/2)5(1 + ípx (1 + ^.92/2)) + ^(2x5?/; + ^x5íA92/2 + /25^2)(5x(1 + ?/^a(1 + ^.92/2)) -^X(205x + ^^5x.92/2 - .925/2))] + 5(92/2)(1 + 'ipx{Í + ^.92/2)) (5x - ^a(2í/-^5x + ^^dxg2Í2 - .925/2)) +a(1 + '0a(1 + ^.92/2))" = 0 (2.89)

(38)

( '.ipiliilo 2. ,\/\.VS (' LuiHl-l’t(\ixpr SuiH'!sinh'iri( i>s 2(i p.ir.i I )

[(h')n-2 -f (1 -I r\)//_.](l + r\i 1 -f- -<hh))' + (1 + .'/2/12) + -^\!h<U:]){^ + '.'XÍi + ^!/-2h)) - 1 + !lih) + -+ + ' '\( 1 + -^!i>.í>)) - ^%2\R>'.'(1 + + ' '\(i + -^fhh))

-^(/2r\{õç:{i + (12I2) + ^í.'<R/y2/2)RA(i + <12.12) + ^\yy2<'R/2] = 0 (2.90) paia £■,/-)

(1 + 92f2)[õdy){l + ipxil + ^g2f2)í^ - lõv'{l + í/p\(l + ^(72/2)) {2xdil2 + ^xõy'^92f2 + f2d92) - ^il’d{2xdy.’ + ^xd<j<92f2 - hõg-i)

5_ \ _ 5__

(1 + í/;\(l + -92/2)) + -ipi2xdé + -x9V’92f2 + f2dg2)d{l + í/>X 4 2 2

(1 + Jí/2/2)) + ^(20c>x + ^'<pdx92f2 - 92Of2)0v{l + V^x(l + ^52/2)) -^y’{2xdíjj + ^xd<Pg2h + f2dg2))\ + 5((/2./2)(i + 0x(i + ^52/2)) (Ô2/1 - ^-0(2x50 + ^X00^2/2 + f2dg2)) +0(1+ 0X(1 +^52/2))" = 0 (2.91) para ) [ddf2 + (1 + 0x)/2](l + ^X(l + ^.92/2))^ + ^5(/2x[5'0(1 + 92/2) + 2^’^í^2'^2])(1 + 0x(l + -92/2)) — 2-^2X[^0(1 + 92/2) + 2'*^092/2]5(1 + +'0X(1 + ^92/2)) - ^5/20[ôx(1 + 92/2) + ]^X92df2]{l + 0X(1 + ^92/2)) -^/20x(50(1 + 92/2) + ^0ã92/2)[c>x(l + .92/2) + ^X92Ô/2] = 0 (2.92)

(39)

Capítulo 3

Integração dos Modelos

No capítulo aiitorior ahordanios a hierarquia do modelo AKNS suirersimétrico. Ob- tivemos as equações de movimento dos campos (bosônicos e fermiôiiicos) para o referido modelo e realizamos o estudo de sua supersimetria. Também estudamos o modelo de Lund-Regge supersimétrico, encontrando suas equações de movimento.

Neste capítulo, obteremos as soluções dos modelos de AKNS e Lund-Regge su- persimétricos. Para tanto, utilizamos o método das funções tau estendidas [11], Este método consiste basicamente em, através de transformações de dressing [11] (veja também [10] e [12]), mapear os potenciais no vácuo em soluções não triviais. O estudo das simetrias e leis de conservação dos modelos, será o tópico adotado no próximo capítulo.

A

3.1 Álgebra de Kac-Moody

Nesta seção apresentaremos brevemente a Álgebra de Kac-Moody Ç da qual neces- sitaremos lançar mão para implementar os cálculos com o método das funções tau [11], o qual faremos uso posteriormente. A forma geral das relações de comutação em uma álgebra de Kac-Moody Ç é a. seguinte:

{A’", 5"}± = {A, + má„+„,o.str(AB)c (3.1) onde = mu -f m22 — m33. As relações de comutação para a álgebra de Kac:-Moody são: {a {a“ = ±E2p-, {a - /í”, = ±F"J" = ± -,{o" = = {Et-',FL’]=0 27

(40)

Cnpíluln InírpViipnt} </os .A/ix/c/o.s ■’,s {1^:? {n' • //'".o" • //"}_ n ■ /{"' ^ " + ini\i, + „ {)(' a • + ;//<),„,„.nr ^F';‘V':{E'" n,.r = ±F”'+'' ±11 ^ ;±->i ±<> > ±(i = -n • II ^ f ^ ^\n-^n A)^ u} + n i>±í±:,-í'í„"}+ = E±„ ni6,,iqc (3.2)

A diferença da álgebra de Kac-Moody para a loop álgelrra que estavainos tra- balhando antes, é a inclusão de um terrno central c, equação (3.1), que comuta com todos os geradores da álgebra. Os pesos fundamentais definem estados |q' >, \a" > e jAo >. A afnação dos geradores nos estados é

c|Aj > |Aj > ftS">|A, >= y 4”>|a, >= o, se n > 0 OU se (n = 0 e a > 0), h<”>|A, >= 0, (3.3) (3.4) (3.5) (3.6) se n > 0.

Nas relações acima, |Aj > representa os estados definidos acima e /?." os geradores da subálgebra de Cartan. Relações analogas são contruídas para os estados duais:

se n > 0 ou se n = 0 e a > 0; < Aj|c^ =< Ao| < = 5,, < X^EÍ-p = 0, < ±1/4-' = 0, (3.7) (3.8) (3.9) (3.40) se n > 0.

3.2 Curvatura Nula e Transformações de Dressing

Vamos começar argumentando que as equações de Leznov-Saveliev [9] são e(|ui- valentes a condição de curvatura nula, com a escolha adeciuada dos potendas de

(41)

Inl<\LiiiU^Í\o </()> M(nl('los

( 'npil ulti ■'!. 2n

I )ad()s os s('j;iiiulos potí-iiciais d('.1 ('.l. a ('(|iia(^ão de (ur\'al ui'a nula S('

()Á - ()A + (.1. .1] = 0 (3.11) Faz('iido-.s(' a ('scollia dos pot('iiciais do ji;auj;(' da sc-gniiito loniia;

A = B-.J3' (3.12) e

Á = -£+-ÕBD-K (3.13) pode-se mostrar facilmente (pela substituição de (3.12) c (3.13)) (pie (3.11) torua-se:

• d{dBB-^) + [B£^B-\£+] = 0, (3.14) (pie é a referida eciuação.

A condição de curvatura uula,ecp (3.11), implica em uma conexão de puro gauge para os potenciais : A = -dTT~^ (3.15) e à = -dTT~^ (3.16) No vácuo, nós temos: = -OToT^^ (3.17) c Ã.ac =-^ToTo-' (3.18) onde To = (3.19) Então: A,.„, = c- (3.20) e Ãvac = - f^ZC (3.21) O método de dressing é baseado em assumir a existência de duas trans- formações de gauge geradas por 0^, mapeando o vácuo em soluções não triviais, i.e..

(42)

1 lUríiini^im diís Minlidos

( 'iipit nh) •■)’()

-1 - B M 4 ((-) M ' (3.22)

.i = e*24,,,„.(e±) ' (3.23) Estas tlausloniuu^ões iuiplicain nos s<'”,uhit('s niai>(.'ainentos;

C-)-^ : 7o —. e + To (3.24) ('

0- : 7o —4 e-To. (3.25) (luo iiiduz nma relação do seguinte tii^o:

e+To - 0-To, (3.26) Vamos supor, portanto, (jue:

0+To = Q-Tog, (3.27) onde g é nm elemento constante do grupo. Logo,

(0-)-i0+ = TogT^y (3.28) Vamos supor, também, que 0^ são elementos de grupo que podem ser escritos como combinações lineares de graus positivos e negativos, separadamente, como segue: 0- = (3.29) e 0+ ^ (3.30) Podemos escrever: (0-)-i = (3.31) e 0+ = (3.32) Portanto, se tomarmos o produto escalar de (3.28), usando (3.31) e (3.32), com os estados |A >, nós teremos:

(43)

1 nu 'V.Ii(I (/(IS A /()(/(■/( )s » .».

uiidi'

< A|...( '' -V '' "/i( ,.|A >= o(.r./ ) (A..U)

< A|7o,r/7;r'|A >= (3.35) coni o{.r.i) r('])r('S('iitmKlo os campos dos luodcdos dc AKNS c Luiid-Hcggc supcr- siinct ricos (' suas rcspcvtivas 1uik,õ<'s do cspaço-tcmj)o. (pU' sca ao do tipo sóliton. 1'üstas iciualdados doHiiem as chamadas funções tan.

3.2.1 Operadores de Vértice

Vamos supor que possamos escrever o elemento de grupo constante g da seguinte forma geral

g — gf’l(7l)gí’2(72) gí’.v(7A') com

[£^,7q(7«)] =

onde 7, são parâmetros complexos e Fí(7í) são escolhidas de forma à serem ”auto- funções” de Nós estaremos interessados no caso em que N = 2. Então,

(3.36)

(3.37)

g — gf’l(7l)g.P’2(72) LemTrrando qne

podemos obter que

To = e onde T^gTõ^ — gPl(7l)^l(7l)gP2(72)f’2(72) (3.38) (3.39) (3.40) = (3.41) p.(7,) = (3.42) com z = 1,2. Podemos escrever

(44)

( iipit nin •'). Iiil (/(>> ,\/()(/('/()>■ ■12

('

FA':2) = (:!.in Os iUito-\'iil()i'<'s j)()(l('iii s('!' calculados (' são os S(\i;uint('s:

,/i(ã) = ±ã (;5.45)

./±(7) = ±ã'"- (3.46) Agora, vamos expandir a exi)iessão (3.40) cm uma série de potências, como segue:

’ = (1 + Pi4^i + -- + ...)(1 4- P2F2 + ^21 ^ + •■•) (3.47)

Os geradores em questão são nilpotentes e os produtos eruzados que resultam tamlrém são nulos. Portanto, a expressão (3.47) assume a forma exata

ToqTq ‘ = 1 + Pi(7i)Fi(7i) + ^2(72)7^2(72) + Pi(71)^2(72)7^1 (71 )-?2(72) (3.48) Substituindo (3.48) no lado direito da equação (3.33) nós somos capazes de cal- cular os elementos de matriz que definem as funções tau.

3.3 Soluções dos Modelos Via Funções Tau

Nesta seção nós iiretendenios expor as soluções obtidas para os modelos de AKNS e Lund-Regge supersimétricos através do método apresentado na seção anterior.

3.3.1 Solução para AKNS Supersimétrico

Após extensos cálculos, somos capazes de obter as soluções solitônicas para o modelo de AKNS supersimétrico partindo dos elementos de matriz (funções tau).

Primeiro, precisamos definir o elemento de grupo B da expressão (3.33), cpie será:

f í / /r»\ If iíw 7-*(Õ) r-'(0) / r-iíO)

Q — .W(0)+v>2O ■1P'^^+i'C^92F^„ ^giF^, (3.49)

Utilizando a expressão (3.33), nós podemos escrever as funções tau para AKNS supersimétrico como segue:

(45)

( ,l/)l/ll/lt ■>. 11II I(/()> Mlul('loS ilil

r,„ =< ''' r> = < An|Z^''7;,</7;, '|A„ > (3.51) r,„^ =< '' ''/Zr ""^^An >-< \a\I-^\lro!ir, '|An > (3.52) Tj, =< Ao|/-;;"ZZr' ""'-"-' |An > = < An|/-^V7n,77;r'|A„ > (3.53) Tj.^ =< Ao|F^;lf^-'<-'Vir-^'"'^' |A„ > = < AolF^;\,7o//7)r'|Ao > (3.54) oikU' U'mos ()U('

r-5-i) = 1 + /;,/F-') _ h,E^~\l - /,F^-]} + (3.55)

As soluç(5es para AKNS supersiinétrico oljtidas aj^ós calciilarinos os elementos de matriz dados acima são as seguintes;

To = 1 + Pi(7i)p2(72)(1 + ), .2 (7i — 72) F = Ò2 = - /l = - /2 = 5iPi(7i) To 12P2Í12) To g~ 72^2(72) •^0 g^7iPi(7i) To (3.57) (3.58) (3.59) (3.60) Lembramos que a forma funcional das funções pi(7i) e ^2(72) é dada pela ex- pressão (3.42), onde ff" são os auto-valores da ecpiação (3.41) dados em (3.45) e (3.46). Também salientamos que a+ e a~ pertencem ao corpo grassmaniano.

3.3.2 Solução para Lund-Regge Supersimétrico

Agora, passaremos ao cálculo das soluções solitônicas do modelo de Lund-Regge supersimétrico. Neste caso, os cálculos tornam-se mais ” limpos” se usamos uma base mais adequada para as raízes da álgebra. Com esse objetivo faremos a seguinte transformação: com ()^ = —é^ = 1. Q p + e H O m a (3.61) p-£ ■^2p

(46)

Inl(\í^nit^íii> dos Mod('los

('.ipiiuh) dl

l-'si ii iH i\M 1 )iis(- nos lt'\'a nos S(\miiiil rs rsl ados na i ('])r('S('iil a(;ão dos p('sos iiníxinios: \l> js - |.\o

A pai t ir d('Sta luudaiipa. podrmos proaalrr d(' iiiaiK'ira au;ilo,i;a a do caso antaa ior (' ol)t<'i' os ('haiirnlos dc niatii/.. (|U(' d('liiu'in as íiinpõ('s tau do iiiodtdo ('iii (|U(\stão, Irmos, portanto. (pK' o rhmuMito constante' do ir;ntpo B passa a s('r escrito da s('ji,nint(' lornia:

B AO) h ^„Ã, ). //»<»+S., BB, ^,!n BB, ^,c/A' ((') 2/>

Usando as relações (3.3) a (3.6) e as dos estados duais, as funções tau assumem ;> seguinte forma; < p\Be-"‘‘‘‘E%\p >=< p\ngT„-'E%\p > (3.63) < p\Bo"'‘“‘E>^y,\p >=< p|r„jr,r'£:í:;i_,|p > (3.64) < p\Be~>'‘‘‘‘E‘°l,^,\p >=< p\TogT,;'E<“l^,\p > (3.65) < >=< p\EfjT„gT„-'\p > (3.66) < p\Ej°lDe-"'‘“lp >=< p\E>°lTogT„-'\p > (3.67) < plAttSc-"’-''!/? >=< p\EÍ°l.T„gT„-'\p > (3.68) < >=< pIüsW > (3.69) < >=< e\TogTB'\e > (3.70) Efetuando os cálculos, nós encontramos as seguintes equações;

, 1 Pi(7i) U - õê/192 = 2 To gi = a e 7iPi (71)^2(72) 7-0(71 - 72) a' e .£2. 92 = P\(71) 7-0 2 To ^ q+c~^7i/>i(71)7*2(72) 7-0(71 - 72) - a.-e~ 2 ^2(72) J2 — 7-0 (3.71) (3.72) (3.73) (3.74) (3.75) (3.76)

(47)

( ',i/)Jín/(i •'). I ni > ilns Minlrh>> li l-',st a iK )\'a 1 )asi' nos Un'a aos ('s ('sl ados na n'])r('S('iil arão dos p('sos naíxinios: \l> >. |:' '' o |A|i

A |)arl ir dosta nindaiu^a. pod('inos piocí-dor d(' nianoiin aii;iloj;a a do caso ant('rior c ol)t('r os ('[('iiunitos dc inatii/.. (pU' dcliiunn as ínnpõcs tan do niodído ('in (|n('stão. IVinos. poi lanto. (pU' o ('Icnunito constante do ,e,i nj)o /i passa a s('r c'S{ rito da S(\i!,nint(' íorina:

,,(ia (0)

2p

Usando as relações (3.3) a (3.6) e as dos estados duais, as funções tan assumem a seguinte forma: < p\Be-”“^‘‘E%\p >=< p\T„gT^'E%,\p > < p\Be-"-‘'--E^°l_,\p >=< p\T„gT^'E'-y„_Ap > < p\Be->'‘‘‘‘E^°l^,\p >=< p\T„gT^'E'°l^,\p > < >=< p|B<';'r„sW > < pld«.Se-C«í|p >=< pIBÍttCojTl-V > -1 ctO) < >=< p\E^;iTogT^^\p > < p\Be-^"^^^\p>=< p\TogT^^\p> < >=< e\TogT^^\c >

Efetuando os cálculos, nós encontramos as seguintes equações; (0) , 1 Pi(7i) 0 - 7^9x92 = Z Tq 9x a e ^7iPi(71)^2(72) To(71 - 72) 92 — g+e ^p\li\) To , 1 J P2{l2) X + 0/1/2 = Z To g+e "^7iPi(7i)P2(72) /t = To (71 - 72) -£Z h = a e 2 P2ÍI2) (3.63) (3.64) (3.65) (3.66) (3.67) (3.68) (3.69) (3.70) (3.71) (3.72) (3.73) (3.74) (3.75) To (3.76)

(48)

( '.ipiinlo Iniviiiní^no dos Miuírlos -) ) ■) “

, i ( ,' I ) j ) _ I + I ) M)

^ i(^-, ^-.j) _ 1 + I )/^2(-:'->) Ml

()ii(l(' Ml (' o ui('smo ()l)ti(lo aiil('ii()niK'iito(('q. (3.r)(i)) v

coni 11 <I -A = —1 0 - 72 ^ Olíni + l-2)>> 2 (t,-72)^’ 7i(7i - 3-2)1 ^ (71 - 72)'^ ^ (3.77) (••3.78) (3.79) (3.80) b = a'^a (3.81) ro = 7i72 (3.82) (71 - 72)^

Podemos, após algumas manipulações algébricas, escrever as soluções solitônicas de Luiid-Regge supersimétrico da seguinte forma:

onde ip íh liPÍp2b To 2(71 - 72)(1 + ^PiP2)to X = — - l2P\plb To 2(71 - 72)(1 + ^PiP'2)to Pl = /l = a e 2 71P1P2 (71 - 72)7-0 g+e~^7iPiP2 (71 - 72)7-0 92 = Í2 — + -)£2. a^e 2 pi 7-0 _ V»2 a e 2 p2 t-q Pi(7i) = e-^'^“^ (3.83) (3.84) (3.85) (3.86) (3.87) (3.88) (3.89) P2(72) = (3.90)

Com isso, finalizamos a etapa de integração dos modelos de AKNS e Lund-Regge supersimétricos.

(49)

( \ipil nii > ) dos Mo(h'jos ■ h > 3.4 Correlação entre os modelos de AKNS e Limd-Reggc

SiiiJersimét, ricos

A c()n <'liu^ã() ('iil r<' í)s dois inod('!os loi ob j('t o d(' rst ndo ua diss('i t at^ão d(' ni('sl l ado d(' Marcelo Brasil Silka [11], A(|ui larciuos ainaias uin resumo do ((U(' ('sta demonstrado lá. Con('laeioiiar os modídos significa, basicaimudu'. mostrar ciue é v('rdeira a seguinte igualdadí':

= . (3.91) Substituindo as expressões para as correntes, encontramos:

f,=e-‘^ídà + lf2Õç,] (3.92)

Í2 = e^[dg2 - + /i(l + g2f2)[dv ~ + dg)2)\] (3.93)

X

ò] = e 2 (1 + g2f2)[dw - -p{dcpi + dip2)] (3.94)

62 = + ]pc{dipi + díf2) - xh{dg2 - ^52<9<^i)

-X^(l + '72/2)[d0 - ^0(dv5i + dip2)\ + /i(d/2 + ^Ãdv^i)] (3.95) onde os campos do lado esquerdo das igualdades são os de AKNS e os do lado direito de Lund-Regge. Agora, devemos verificar cada uma destas igualdades acima, substi- tuindo as expressões para os campos de Lund-Regge no lado dii'eito das igualdades. O resultado deve ser a obtenção da expressão para os campos de AKNS, verificando as relações (3.92)-(3.95). Isto de fato é confirmado no capítulo 4 de [14].

(50)

Capítulo 4

Simetrias do Modelo de SUSY AKNS

No capítulo anterior, obtivemos as soluções das ecpiações de movimento dos campos do modelo de AKNS e Lund-Regge supersimétricos. Neste presente capítulo, nós faremos o estudo das simetrias do modelo de SUSY AKNS, obtendo suas leis de con- servação. A partir daí, encontraremos suas hamiltonianas e num capítulo posterior trataremos do formalismo hamiltoniano.

Para obtermos estas simetrias, estamos utilizando a Técnica de Dressing para encontrar os geradores das Simetrias Contínuas [16]. Então, associamos uma sime- tria contínua Sx à um elemento constante X E K = Ker{adE) de grau positivo. A Técnica de Dressing, nos permite obter as leis de conservação envolvidas, dentro do contexto do método de fatorização do problema de Riemann-Hilbert [15] para as simetrias contínuas positivas com gradação homogênea. Este último nos permite encontrar as leis de conservação locais associadas às simetrias contínuas.

4.1 Técnica de Dressing, Simetrias Contínuas e Leis de Con- servação

A técnica de dressing nos permite encontrar as soluções dos modelos, assim como as simetrias e leis de conservação envolvidas. As equações de movimento estão asso- ciadas aos geradores da imagem da álgebra em questão e as últimas, aos geradores do núcleo{kernel). A técnica consiste basicamente em associar uma simetria contínua a cada gerador da álgebra que pertença ao núcleo de Ç, ou seja, o qual comuta com um elemento semi-simples E de Ç.

4.1.1 Técnica de Dressing

Dada uma álgcl)ra de Li(! afim ((jue possue elemento central):

(51)

Ci)}){íuín I. Sini('trii)s do Mo(h'Io d(' SCS)' .\I\.\S ds

idi ■ (-11) onde Z é o coiijunto dos luiineros iiit('ii'os (- eoiii o operador de gradac^ão honiogên('a Qs d('íiiiido (.omo

[Q..Qn] = »ú„ ■ (4.2) () el('meiilo E & Ç\ define nina decoinjiosiçào ('in nina soma direta da álgebra Q, como segue Ç = IC®M (4.3) onde M. = Im{adE) (4.4) « é a imagem e /C = Ker{adE) = {x E Ç\ [.x, £^] = 0} , (4.5) é o centralizador (núcleo) de E.

A partir da identidade de Jacobi, tenros que

[/C,/C]c/C [2W,7W]c/C [K..,M]^M . (4.6) Portanto, JC é uma subálgebra graduada de Q, tal cpie

/C = 0 /C„ (4.7) n^Z

A subálgebra /C não é abeliana e difere (em geral) do seu centro (abeliano) definido como:

C(K.) = {xeK:\ [x,y] = 0,Vy G/C} . (4.8) Em palavras, isto significa; os elementos de K, que comutam entre si.

Vamos agora, definir o operador matricial de Lax:

L = + E + A , (4.9) Cj[ue definirá uma hierarquia integrável associada com o problema espectral linear

Lipo = (dx E -\- A)'tl>Q = 0 . (4.10) O potencial A áe L é escolhido como pertencente a. AAo <Z Go-

Podemos definir uma transformação de dressing da seguinte forma:

(52)

i'npinün l. Siincliiiis ilo A/oí/c/o í/c SCSV .\/\.VS

(Mi(l(' í Ç (>' (i;iui)o) (' L e Ç (i\lL!,('l)ra). C) ('1(Mi1o d(' ,i;iu|)() í . podí' ser ('sriilo como / = ( ". l'oiiiando-S(' ii siiiici<'iitoui('ii1 (' ixhhkmio. lemos

= (1 - u)L{l + u) = L + [L.u] (-1.12)

oiidí'

íí(//^(íí) = [I.//] (d.13) Logo.

Adi{U) = L + adfXu) (d-14) com AdiXU) indicando uma transformação sobre o grupo e ad^iu) sobre a álgebra. O operador de Lax pode ser " gauge-rotated'' para o Ker(adE) por uma trans- formação de'dressing dada por Adi{U):

Lk = U-^LU = D, + E + 1<- (4.15) com oo K~ = ^IC-^ e IC^ (4.16) 1=1 onde — OO >C-= ®ICj (4.17) 1=-1 Tamlrém, OO w = ^ u~^ (4.18) 1=1

tal que u~^ G A4_j.

Agora, faremos a seguinte transformação de dressing

S-^LkS = D^ + E (4.19) onde S = e s = G /C. Então, é possível fazer a seguinte transformação:

0-* (^x + E + A)Q = a, + E (4.20) onde Q = US (i

e = = 1+ + ... (4.21) O operador © é chamado de operador de dressing.

(53)

('npítiilo I. Siin('jiiiis (Io Mo(I('!o (h SI S)' AKXS 10 4.1.2 Simetrias Contínuas

Nosso (-)bj('tivo é associar unia simetria contínua ()\ à (inalqu('r ('hmanito constante' -V G A' = í\cv[(ulE) do grau positivo. Começaremos jror fa/,('r algumas definições (pie s('ião ínndamentais jiara o des('iivolvimento do formalismo.

Definição 1:

Para am elemento constante X,„. com (jra,u m > 0. pertencente a /C,„ nós pode- mos definir:-

= Ad(e)X„, = 0AN„0-1 . (4.22) Definição 2:

Dado A’,,7 G ■ Definimos a transfojmação õx„, associada a X„, por

‘5v„,0 = (0A,„0-')-0^5aç,.0 = (A:®)_0, m>0 . (4.23) Para b„ E Cn(X) de /C„, nós associamos uma simetria contínua ò/, = CLtix

= (0ã„0-i)_0 = 0Ò„ - S„0 , (4.24) dtn e similarmente ^0-' = -ò„0-' + 0-'fí„ , (4.25) Também , 56„0-' = -0-1(0ò„0-1)_ . (4.26) Note que a equação (4.20) é equivalente a d^Q = QE — {E + A)0 e desde que Bi = E + A as definições (4.20) e (4.24) implicam que ^ Note também , que em acordo com (4.24), pode ser escrito como

=0ò„0-*+0(-^0-i) . (4.27) don

A ação da transformação ÔXm sobre o potencial A é descrita pelo seguinte lema. Lema 1:

Dado Xx E Xm, então

ÍA-„>l=[i,(VS)+j . (4.28) Considere, novamente, um elemento constante E C„(/C), tal que n > 0. A partir do lema acima, nós temos

A

^n] , (4.29) que define a hierarquia de equações de tempo-multiplos para o dado par de Lax.

(54)

Cnjiituln I. Siiucliiiis (Io Mo(l('lo (/c S{ S') ,\/\.\S U N('>s i)0(l('iu(is usar o Iímuu 1 |);uu mostrar ([iK' a ('([uar,ão (1.23) para A',„ € K aihilrario ('iii:;('n(lra uma l raiislormarão <1(' siui('tria Ix-m (U-liiiida. oiidi';

• G .Vdo

• as traustdrmac^õos 3v„, comutam com os ílttxos isospcctrais

• as t raiisforimKjõcs íormam tuna álgebra

Em outras palavras, u(3s temos o seguinte lema: Lema 2:

A transformação na definição 2 é uma, transformação de simetria, do modelo definido por L'1'o = 0 e ^ = [L, B^].

Uma conseguêucia direta do lema acima é

<S.v,.^ = le, + .4,(A-ie>)„) (4.30)

Esta equação assegura que Sx„,A pertence a á4q e, portanto, que as transformações são estáveis.

4.1.3 Leis de Conservação

Nós agora associaremos a cada G /C a seguinte classe de objetos. Definião 3:

Definimos os mapas J. K. C como:

j{x„) = rr([Q„e]x„©-')

= -Tr{EX®) = -Tr{EeX„e-^) , (4.31)

onde C é o conjunto dos número complexos e Tr{...) — tr{...)o significando que tomamos o traço usual (ou super-traço) da projeção no grau zero.

Os objetos acima são relacionados por :

d,J{X^) = D{Xn) , (4.32) que esta demonstrado em [16]. A estrutura algébrica fica evidenciada através da seguinte relação ;

- óx„J(X„) = /I J(A,.) onde é constante de estrutura da subálgebra /C.

(55)

C.tpiniíii /. Sini('lriiis do Mo<h'lo i/c ,s7'SV ,\/\.\'S IJ l.l. 1 1'^luxos Isospoctrais c Leis de Conservação

l’aiii o caso ('sjxx ial dc- A„ = h„ G i> dcjiiiiçào 3 lonia-s(':

J„ = 7V([a.(-1.3Í) n„ = 0(/;„) = -Tr{Et)b„ty') = -TriEUhJ-')

Note ([U(' J,, d<'])eiido cxplicitaineiitc d(' S e é . eni geral, miia (luant idade não -local, ao contrário de 7i„- De (1.32). nos obtemos;

O.Jr, - n„ (4.35) Nós temos também a seguinte proposição :

-^Jn = -Tr([Q„ B,„]e6„0-') (4.36)

Porém, a relação acima pode ser reescrita como segue.

-^Jn = -Tr{[Qs, B,„]Ub„U-^) (4.37) Cttjn

que exibe claramente um caracter local de dJn/dtm- A partir da relação (4.33), aplicada ao centro abeliano de /C, seguem os dois seguintes colorários;

Colorário 1: d dtm j = d. j j, xJir dtr, (4.38) d dtjji Tdn = dtn

Estas relações juntas com Tin = dxJn, leva ao resultado:

(4.39) H„ = d-J, dt„ Utilizando as expressões , n-l 0Ò„0-' =bn+Y. k=0 = (06„0)+ = ^ h=0

(onde possue grau {n — k — l)),em (4.36), nós obtemos

(4.40)

(4.41)

(56)

('.i/u/u/o I. Siiiiriri<i> il(i M(>i!i'l(> d(' Sl S) .\/\.VS I (li. J„ -r. n/r( C ' A-0 A--f 1 ;;j ) ^ (U:n = -» ■ lr(b„.t"^) - - A- - ^ ”') (-1,44) ;;■=()

Tomando m = 1 nas ('(iuaç(X's acima c as igualando dc acordo com o colorário 1. nós ('iiconf ramos a r('lac;ão dc rccorrcncia:

tr{Ed:^) = n . + '^{n - k - l)T-(/i(r'-')/3Í''+'-''>) (4.45) k=0

Uma lei He conservação tem a seguinte forma

= 0 (4.46) com o fluxo conservacio Qm,n e densidade Hamiltoniana 7i„ conservada. As rela- ções dxJ^n = En e -^Jn = “7’?'( [Qs,-S,n]Uò„ t/“’) estabclecc a existência, de um luimero infinito de leis de conservação locais para todos modelos integráveis obti- dos pela construção algébrica de dressing. 0 fluxo conservado é dado por Qin,n — 7V([Qs, B,n]UbnU~^). O seguinte colorário segue facilmente.

Colorário 2:

A Hamiltoniana definida por

H^ = ju„dx ;n=l,2,... (4.47) são conservados.

Isto pode ser visto facilmente, lembrando cjue as quantidades são locais, portanto

í , (4.48) Ci í/ J \aj Í/ tX 1/

onde Too significa (pie a integral definida é feita em todo o espaço; nos extremos os campos são nulos.

4.2 Fatorização do Problema de Riemann-Hilbert

O problema de Riemann-Hilbert tem nma longa história de aplicações na teoria dos sólitons. A(iui, nós usaremos uma formulação para eciuações de evolução para

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