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O consumo da cultura cosplay no Facebook: estudo de caso do evento Anime Power, Teresina - Piauí 1

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PPGCOM  ESPM  –  ESPM  –  SÃO  PAULO  –  COMUNICON  2013  (10  e  11  de  outubro  2013).  

O consumo da cultura cosplay no Facebook: estudo de caso do evento Anime

Power, Teresina - Piauí

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Penélope Maria Melo e Lira2

Escola Superior de Propaganda e Marketing Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a rede social Facebook e sua contribuição como ferramenta de divulgação, de memória, e espaço de consumo da cultura cosplay, tendo como base o evento Anime Power, realizado em Teresina, no estado do Piauí, através de uma pesquisa netnográfica, mapeando as postagens dos participantes relacionadas ao consumo expostas na página de divulgação do mesmo, na referida rede social. Foi considerada ainda uma coleta de entrevistas feita com organizadores do evento, os cosplayers e os standistas que expuseram seus produtos no evento. A participação da autora do artigo como jurada do concurso de cosplay também contribuiu para elaboração deste estudo.

Palavras-chaves: facebook; consumo; cosplay; culturas juvenis

Introdução

Eu em minha ignorante ingenuidade, quando ouvir falar pela primeira vez da palavra

cosplay jamais imaginei que um dia pudesse vivenciar essa cena de maneira tão intensa e

enriquecedora como pude sentir no evento Anime Power, em Teresina, capital do Piauí. Fui surpreendida por esse universo banhado em mangás e animês, se apresentando de forma significativa em um dos estados mais pobres do país.

Cosplay segundo Nunes (2012) pode ser entendido como:

                                                                                                                         

1 Trabalho apresentado no Grupo de Trabalho 09: Comunicação, consumo e memória do 3º Encontro de GTs -

Comunicon, realizado nos dias 10 e 11 de outubro de 2013.

2 Mestranda em Comunicação e Práticas do Consumo pela ESPM/SP, possui graduação em Publicidade e Propaganda

(UniCEUB), pós-graduação em Primeira Gerência de Negócios com ênfase em Marketing (ESPM), formada em Design Gráfico pela Miami ad School - ESPM/SP.penelopelira_@hotmail.com

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...junção dos vocábulos, em inglês, cos= costume e play= brincar, jogar, encenar, a palavra diz respeito às práticas de comunicação e de significação culturais vividas por jovens que se vestem e atuam como seus personagens preferidos e amiúde compartilham, com outros fãs, este desejo nas redes sociais, em encontros informais, em parques, em reuniões caseiras ou em grandes eventos.

Neste presente artigo, tenho como objeto principal a análise do evento Anime Power e a utilização do Facebook como ferramenta de divulgação, memória, e manifestação de consumo da cultura cosplay. Considero aqui cosplay como um texto da cultura midiática difundida principalmente entre jovens urbanos, aproveitando-me do conceito de texto cultural de Lotman (1981, p.46) “a cultura pode representar-se como um conjunto de textos; mas do ponto de vista do investigador é mais exato falar da cultura como mecanismo que cria um conjunto de textos e dos textos como realização da cultura”.

Ainda segundo Lotman:

O trabalho fundamental da cultura, como tentaremos demonstrar, consiste em organizar estruturalmente o mundo que rodeia o homem. A cultura é um gerador de estruturalidade: cria à volta do homem uma sociosfera que, da mesma maneira que a biosfera, torna possível a vida, não a orgânica, é óbvio, mas de relação.

(Lotman, 1981, p.39)

Assim, a cultura cosplay pode ser entendida como um espaço de relação e o evento Anime Power é uma das estruturalidades dessa expressão. Neste trabalho serão analisadas essas relações de consumo dentro do ambiente virtual do evento em questão.

Curiosa para entender este universo, perguntei sobre sua existência em outras cidades menores, no caso Teresina. Essa busca por mais informações começou em minha própria página da rede social Facebook. Questionei aos meus amigos virtuais se alguém já teria ouvido falar de

cosplay no Piauí, expliquei de forma bem resumida do que se tratava e que se referia a um estudo

do meu mestrado, acreditando que ninguém haveria de curtir ou responder aquele meu questionamento, que naquela altura me parecia mais um desencargo de consciência. Eu escrevia e minha mente respondia: “ acho que ninguém vai saber, mas pelo menos eu tentei”. Para minha sorte, a tentativa teve êxito e recebi respostas que me levaram ao evento Anime Power.

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O Anime Power que, segunda a própria página de divulgação do evento no Facebook, é definido como “Um evento cultural multitemático, onde é apresentada parte da cultura nipônica aos seus visitantes através de diversas atrações que estão conquistando o publico teresinense, onde eles poderão interagir através da música, jogos e atrações do nosso evento.”

O evento que aconteceria no dia 07 de Julho de 2013 tinha como objetivos definidos pelos organizadores: a divulgação da cultura oriental em Teresina-PI e região, promoção do encontro de fãs, profissionais e estudiosos da área; desenvolvimento de um evento com atividades de entretenimento; promoção do bem estar e a integração das pessoas, através das atividades desenvolvidas; apresentar para o público novidades e atividades ligadas ao tema, além de divulgar bandas e grupos locais. Dentre todas as atividades que faziam parte do evento, a de grande destaque foi o concurso de cosplays.

Ainda segundo dados divulgados na página do Facebook do evento, o público a ser atingido

deveria ser formado por

fãs, profissionais e estudiosos da área de mangá, animês e quadrinhos em geral, e apreciadores da cultura, compreendendo a faixa etária entre oito a trinta anos, mas podendo ser acessível para qualquer idade.

Ao entrar em contato com a organização do evento, fui surpreendida pelo convite de um dos organizadores para ser jurada do concurso de cosplay. Tremendo foi o susto que na hora pensei em não aceitar, por ainda ser virgem nesse mundo recheado de personagens dos mais variados tipos e dos quais eu só conhecia o Pokemon, mas minha a minha curiosidade por desvendar o mistério do universo cosplay falou mais alto e aceitei o convite, receosa de vir a ser injusta com os participantes.

No decorrer deste trabalho, serão relacionadas as manifestações de consumo apresentados na página do Facebook do evento Anime Power, os depoimentos dos entrevistados e os relatos da minha experiência como jurada do concurso de cosplay que aconteceu no evento em questão.

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Quando estacionei o carro próximo a praça Pedro II, em frente ao Centro de Artesanto Mestre Dezinho, onde iria acontecer o evento, logo avistei vários jovens, na maioria vestidos de preto, sentados, conversando, vi ainda um pipoqueiro e uma banquinha vendendo água e refrigerante. Ali pude observar que o consumo já começava a apontar mesmo de fora do evento. Quando entrei, logo identifiquei o cosplay do homem aranha e, mais à frente, encontrei uma menina com dentes afiados e lentes de contato bem estranhas, que mais tarde, ao entrevista-la, descobri ser o cosplay da Kagura. Pude observar que os cosplayers se manifestavam não apenas através de personagens da cultura japonesa, mas também de outros produtos midiáticos como o cinema americano.

Esta prática de significação cultural, realizada no Brasil desde o final dos anos 90, congrega jovens urbanos que se vestem e atuam como seus personagens preferidos, quase sempre habitantes da memória da cultura pop: heróis de mangás, histórias em quadrinhos japonesas - passando por celebridades literárias, como Harry Potter, à Lady Gaga.

(Nunes; Peres-Neto, 2012, p.5)

No Piauí, a primeira impressão que tive em relação à cultura cosplay, com base nos depoimentos, é que ela tem se manifestado principalmente através das redes sociais e dos eventos que acontecem durante o ano, mais de seis, ainda neste último semestre estão programados quatro eventos, sem considerar os que já ocorreram no início deste ano de 2013. São eventos que são organizados praticamente por amantes de animês, mangás e histórias em quadrinhos, e não por uma empresa específica como é o caso do Anime Friends em São Paulo, idealizado pela Yamato.

Utilizando os conceitos sintetizados por Harry Pross sobre a Teoria dos Meios, expostos por Baitello (2010), podemos considerar que na cultura cosplay, o corpo do cosplayer se configura como uma mídia primária, resultante das mídias secundária (mangás) e terciária (filmes, desenhos, animês), e que sempre haverá um corpo no início e no final de todo processo de comunicação, por exemplo, o corpo do cosplayer no início e o corpo do público que está assistindo o evento no final.

O que é importante destacar no pensamento de Pross é a expansão do conceito de mídia: não apenas os meios de massa, mas também os protomeios de massa como a escrita (e seus produtos, suas associações com os diversos suportes, da cerâmica ao papel) e a imagem (e igualmente seus produtos, amálgadas com tantos e tantos números suportes, desde as paredes de cavernas até as paredes e muros das cidades); não apenas os meios de massa e os protomeios de massa, mas também os meios de comunicação interpessoal como a oralidade e a escuta, o gesto e a visibilidade, a comunicação olfativa que move hoje poderosos

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mercados, os vínculos gustativos com o mundo que igualmente são cultivados como estratégia de sociabilidade.

Baitello (2010, 63p.)

O consumo e a página do evento Animer Power no Facebook

A definição de consumo de Baudrillard (1988, p.21) parece ser a que melhor retrata as relações entre a cultura cosplay, o consumo e as mídias: “ O consumo é um modo ativo de relações (não apenas com os objetos, mas com a coletividade e o mundo), um modo sistemático de atividade e uma resposta global sobre a qual se funda todo o sistema cultural”. Ou ainda a apresentada por Silverstone (2005, p.151) “ O consumo implica uma exteriorização. O jogo da fantasia. A exibição da identidade”. Considero aqui a cultura cosplay como uma resposta ao consumo de produtos midiáticos em busca de uma identidade, nem que seja a identidade de um personagem.

Segundo Nunes (2012, p.89):

O consumo como código cultural é mediação sígnica – não só extensão do sensório – permite a criação de textos culturais. Supondo que se consome, nas dimensões de produção e recepção um Japão imaginado e imaginário (...) .Processos realizados na tensão entre o desejo essencialista, ser isto ou aquilo, e a experiência da montagem e desmontagem de possibilidades identitárias.

Ao entrevistar um dos organizadores do evento Edmar Filho, 27 anos, o questionei sobre a divulgação do evento, ele me afirmou que o mesmo tinha sido basicamente feito através das redes sociais, principalmente o Facebook, sem ser necessário imprimir material gráfico. Esse fato me fez relembrar o que“ Paddy Scannel (1988) apud Silverstone (2005) ressaltou:

Como a mídia tornou-se essencial para as nossas percepção e organização do tempo: como ela cria uma ordem no calendário por meio de regularidades de eventos nacionais e globais; como ela marca, de maneira semelhante, os ritmos da semana e do dia pelas consistências de horários, eles mesmos projetados, de algum modo, para reproduzir, além de reforçar, os supostos ritmos da vida cotidiana.

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O evento Anime Power foi criado no Facebook no dia 05 de junho de 2013, por um dos organizadores do evento com quem mantive o primeiro contato, Adriano Hally, tendo 1297 participantes (fig1). Durante todo o período anterior à realização do evento, os participantes trocaram mensagens referentes às bandas que iriam se apresentar (fig 2), ao concurso de cosplay e algumas manifestações de venda de produtos (fig 3 e 4).

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fig2

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fig 4

Na página do facebook do evento, foram publicadas postagens ainda sobre a arrecadação de alimentos para serem doados a instituições carentes (fig 5) e a premiação do concurso (fig 6), como também a divulgação de outros eventos de animês e cosplays (fig 7) e (fig 8). Todas essas manifestações fazem parte do processo de consumo dentro desse contexto.

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fig 5

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fig 7

fig 8

Podemos entender o evento Anime Power como um processo ritual carregado de expressões simbólicas, baseando-se aqui nos conceitos de ritmo e dos ritos sociais nos meios de comunicação defendidos por Pross. Segundo o autor, toda atividade social precisa ser ordenada em um rito de calendário, constituindo o rito básico de toda sociedade. Entendo assim que por ter uma data programada, durante o período em que o evento é criado e publicado no facebook até a sua realização, toda uma simbologia da cultura cosplay, além de outras culturas, vai sendo construída e exposta nessa rede, considerando esse tempo e espaço.

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A ideia de ritual se relaciona com a ideia de pertencimento, de participação, e é exatamente isso que nos parece ser o objetivo desses encontros de cosplay, O depoimento de um dos organizadores do evento e que também faz cosplay , Icaro, ao ser questionado sobre o motivos que o levam a se caracterizar como um personagem, ilustra esse pensamento: “Eu acho legal porque eu me sinto como se eu fosse o personagem no evento que tem muitas pessoas em volta, que tem o mesmo gosto praticamente. Inclusive, quando eu faço cosplay, eu encontro muita gente que curte também o anime do cosplay, e a gente acaba criando novos laços, novas amizades”.    

Os rituais confortam, tentam dar conta das angústias da humanidade, fazendo referência às ideias apresentada por Morin (1973) no texto Sapien-Demes, então, entendo que quando o cosplay diz se sentir bem interpretando um personagem, naquele momento ele está livre de suas frustrações, das cobranças, ele assume agora o poder, a magia e o lúdico desse mundo imaginário. Ele precisa preencher as brechas da vida e talvez a cultura cosplay contribua para o preenchimento dessas lacunas.

Por fim, utilizando os conceitos de Silverstone (2005) e baseados nas postagens dos participantes dos eventos, podemos considerar o Facebook como um facilitador do consumo e da divulgação da cultura cosplay assim como da sua própria memória.

O facebook como memória da cultura cosplay

Ao analisar o evento antes e depois de sua realização, pude observar que o Facebook assume um papel de gerador e mantenedor da cultura cosplay. Nos dias que se seguiram ao evento, os participantes continuavam comentando, numa espécie de feedback, incluindo reclamações e sugestões, além de trocarem fotos e vídeos. Considerei interessante que após dezoito dias da realização do evento, um participante postou uma foto do concurso de cosplay, mesmo tendo se passado um tempo considerável, principalmente nos dias de hoje que tudo pode se tornar descartável rapidamente. As pessoas continuavam tendo interesse em manter aquele evento de certa forma vivo, ou seja, a cultura combatendo o esquecimento, relembrando Lotman, segundo Ferreira (1995). (ver fig 9 e 10)

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fig 9

fig 10

Retomando o conceito de Lotman, considero que o universo cosplay se apresenta como um texto cultural e o Facebook como um dos espaços de realização desta cultura ou ainda como uma

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semiosfera virtual, “que abriga o espaço semiótico e os desenvolvimentos do simbólico e da trama, no espaço geográfico e social”. (Ferreira,1995 p.120)

O Anime Power tornou-se através do Facebook uma memória virtual, podendo ser acessada quando assim for desejado, até o dia em que o criador do evento desejar desativar a página do Facebook ou por qualquer outro motivo que este conteúdo desapareça da rede. Incluo aqui o conceito de Lotman, segundo Ferreira (1995, p.119) considerando que a cultura cosplay se apresenta como uma memória resultante de um contexto histórico e cultural da nossa sociedade atual:

..o texto tem capacidade de acumulação e reserva de memória, conseguindo exemplificar de modo primoroso: hoje, Hamlet, diz ele, não é apenas uma peça de Shakespeare mas é a memória de todas as suas interpretações e, ainda mais, a memória de todos os eventos históricos que ocorreram fora do texto mas cujas associações a peças de Shakespeare pode evocar.

Ainda segundo Ferreira (1995), Lotman considera que “a transformação do mundo dos objetos em mundo dos signos funda-se na pressuposição ontológica de que é possível fazer réplicas: que a imagem refletida de uma coisa recorta-se de suas associações práticas (espaço, contexto, intenção, etc)”. Neste ponto, faço uma associação direta com a prática da cultura cosplay, considerando que o cosplay é uma espécie de replica do personagem de um produto midiático, assim este personagem original assume um novo papel, uma nova função distinta do seu objetivo inicial ao se transformar em um cosplay.

Considerações em processo

Observe a reação do plateia através dos gritos e aplausos, veja se o cosplayer está interpretando bem a cena que se passa na tela, analise a veracidade da fantasia, fique atenta se alguma peça da fantasia cair. Essas foram algumas das recomendações que recebi de um dos organizadores quando sentei à mesa de jurados, na lateral do palco, onde os cosplayers se apresentariam. A pressa para computar todos os pontos de cada concorrente, analisar sem injustiça a interpretação de cosplayers individuais e em grupos, prestar atenção nos nomes dos personagens

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ainda desconhecidos para mim. Confesso que não foi tarefa fácil, mas tentei incluir ali minha experiência como designer gráfica e dei o meu melhor.

O meu papel de jurada no concurso de cosplay foi uma experiência enriquecedora, pois pude sentir de perto a vibração do cosplayer interpretando o seu personagem e a resposta do público sensibilizado pela apresentação. Naquele momento pude sentir a cultura cosplay, viva, se materializando bem ali na minha frente. Considero as redes sociais, em especial o Facebook, uma plataforma de estruturação e divulgação e de memória da cena cosplay, mais ainda, acredito que essa cultura se constrói e reconstrói nesse ambiente de rede e compartilhamento, pelo menos até surgir uma nova rede social. Mesmo depois do encerramento do evento, as pessoas continuavam comentando e mantendo o interesse sobre o assunto, principalmente sobre os próximos eventos de anime e cosplay que iriam ocorrer, considero assim que o Facebook ajuda a criar e perpetuar essas práticas culturais.

A cultura cosplay é uma cultura em expansão, que só tende a ganhar cada vez mais espaço e aceitação na sociedade. No Brasil e no Piauí, minha torcida é que as pessoas encarem essa cultura não como uma cultura infantil-marginalizada, mas como uma prática cultural que merece ser respeitada e deve ter o seu espaço aceito e, principalmente, compreendido na sociedade. Pelas entrevistas, pude sentir que o preconceito é um fantasma que ronda a maioria dos cosplayers. Espero que os estudos a respeito da cultura cosplay contribuam para que esse estranhamento que a sociedade geralmente demonstra seja pelo menos acentuado.

Referências

BAITELLO, Norval. “A maçã e o holograma da maçã: sobre corpos, imagens, escritas, fios e comunicação”. In:__________. A serpente, a maçã e o holograma: esboços para a teoria da mídia. São Paulo: Paulus, 2010.

BAITELLO, Norval; BARRETO, José Renato. “A comunicação e os ritos do calendário – entrevista com Harry Pross. Projekt – Revista de Cultura Brasileira e Alemã. São Paulo, n 7, p.7-10. Jun. 1992.

FERREIRA, Jerusa Pires: “Cultura é Memória” Revista USP; S.Paulo, n 24, p.115-120, 1995.

LOTMAN, Iuri. “Sobre os mecanismos semióticos da cultura”. In:________e USPENSKI, Boris. Ensaios de

Semiótica Soviética. Lisboa: Livros Horizontes, 1981.

MORIN, Edgar. “Sapiens-Demes”. In:__________. O paradigma perdido: a natureza humana. Lisboa: Europa-América, 1973.

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NUNES, Mônica Rebecca Ferrari; PERES-NETO, Luiz. Afetos e Paisagens Sonoras: o encontro da ética

espinosiana com as canções dos praticantes de cosplay .Trabalho apresentado no Intercom – Sociedade

Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Fortaleza, CE – 3 a 7/9/2012

NUNES, Mônica Rebecca Ferrari . Anais da Compós. Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho Comunicação e Sociabilidade do XXI Encontro da Compós, na Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, de 12 a 15 de junho de 2012.

NUNES, Mônica Rebecca Ferrari. Consumo musical nas culturas juvenis: cosplay, mundo pop e memória. In: Revista Contracampo, nº 25, dez. de 2012. Niterói: Contracampo, 2012. Pags:80-96.

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